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Apostila do aluno ENSINO MEDIO 2 (escola e FMU)

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Prévia do material em texto

APOSTILA DO ALUNO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NO CENÁRIO DO COVID-19 PARA 
ALUNOS DO ENSINO MÉDIO 
Identidade Cultural 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
2 
 
 
ROGER HEBER NASCIMENTO DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NO CENÁRIO DO COVID-19 PARA 
ALUNOS DO ENSINO MÉDIO 
Identidade Cultural 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
Proposta de Projeto para 
aplicação em estágio a ser realizado 
na escola: E.E. Maria José Referente 
ao 6º semestre do Curso de Artes 
Visuais Licenciatura da Universidade 
Faculdades Metropolitanas Unidas 
Stamp
Stamp
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Um povo sem conhecimento, saliência de seu passado histórico, origem e 
cultura, é como uma arvore sem raízes.” 
 
Bob Marley - 
4 
 
 
SUMÁRIO 
MODULO I IDENTIDADE CULTURAL ....................................................................... 9 
1.1 Aula 1: Identidade Cultural ............................................................................ 10 
1.2 Aula 2: Identidade, diferença e representatividade. .................................... 11 
1.3 Aula 3: Cultura ancestral influencia e transformações .............................. 13 
1.4 Aula 4: Cultura Afro Brasileira ...................................................................... 14 
1.5 Aula 5: Cultura e Arte Indígena ..................................................................... 15 
MODULO II ARTE NO BRASIL ................................................................................ 16 
2.1 Aula 1: Wiphala .............................................................................................. 17 
2.2 Aula 2: Arte Pré-Cabralina ............................................................................. 19 
2.3 Aula 3: A arte pré-Colombian ........................................................................ 20 
2.4 Aula 4: Maia, Incas e Astecas. ...................................................................... 21 
2.5 Aula 5: A representação da população indígena pelos europeus. ............ 24 
MODULO III ARTE E CULTURA NO BRASIL ......................................................... 26 
3.1 Aula 1: Arte e cultura no Brasil ..................................................................... 27 
3.2 Aula 2: Barroco e Rococó no Brasil ............................................................. 29 
3.3 Aula 3: Neoclassicismo, Romantismo, Realismo no Brasil ....................... 30 
3.4 Aula 4: Modernismo e arte contemporânea no Brasil ................................ 33 
3.5 Aula 5: Artistas representantes .................................................................... 35 
MODULO IIIV ARTE CONTEMPORENA NO BRASIL ............................................. 39 
4.1 Aula 1: Arte conceitual .................................................................................. 40 
4.2 Aula 2: Performances .................................................................................... 40 
4.3 Aula 3: Artes urbana ...................................................................................... 41 
4.4 Aula 4: O grafite no Brasil ............................................................................. 42 
4.5 Aula 5: Artivismo e politica ........................................................................... 43 
REFERENCIAS ......................................................................................................... 46 
 
5 
 
 
ROGER HEBER NASCIMENTO DE SOUZA 
R.A. 7093890 
ARTES VISUAIS LICENCIATURA CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES 
METROPOLITANAS UNIDAS 
 
1. Área: Artes Visuais 
 
2, Título: Intervenção pedagógica no cenário do COVID-19 para alunos do ensino 
médio 
 
3. Faixa Etária: 17 anos. 
 
4. Público-alvo: Alunos do Ensino Médio da EE Maria José CNPJ 
51.216.562.0001/08 
 
5. Carga Horária: 100 horas. 
 
6. Tema e delimitação do tema: Identidade cultural – Compreender e saber 
identificar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas 
especialmente na história brasileira, valorizando o conhecimento sobre nossa 
ancestralidade através da reflexão crítica e experiências sensitivas observando o 
próprio 
 
7. Problema de pesquisa: Com mais de um ano em tempos da pandemia a educação 
a distância tem sido nossa alternativa, com um panorama negativo também soubemos 
inovar nossos potenciais, buscando alternativas das quais os alunos posam interagir 
e explorar cada proposta. Este material tem o objetivo de promover uma experiência 
de aprendizagem dinâmica onde o aluno no seu isolamento pode manipular facilmente 
o conteúdo, interagindo com a reflexarão de textos trabalhando o pensamento crítico, 
mídias trabalhando a aprendizagem ativa e a pratica artística que promoverá 
criatividade e originalidade. 
 
8. Justificativa: A Apostila identidade cultural, será um meio pelo qual o aluno verá 
arte como linguagem e representação de nossa herança cultural, primeiramente tendo 
Stamp
6 
 
 
presente o contexto histórico dos povos originários, já introduzindo a valorização da 
cultura dos povos originários parte fundamental de nossa ancestralidade, logo 
destacando períodos cruciais das artes desenvolvidas no brasil desde antes da 
chegada da colonização europeia passando pelas principais manifestações artísticas 
, como o barroco, o modernismo e o contemporâneo, sempre evidenciando conceitos 
e definições a respeito do que é identidade e diferença, tal como a importância do 
sentimento de representatividade social. 
Através da arte o aluno entrará em contato com outros valores culturais, sabendo 
respeitar e refletir sobre o mesmo, e de forma clara entender como estes valores 
fazem parte da identidade do brasileiro hoje, cuja herança cultural é imensamente 
enriquecida com outras culturas e culturas novas formadas aqui mesmo, autenticas 
por assim dizer. Conhecendo a História, as artes e os valores os alunos também 
estarão formando o seu próprio caráter, 
Sensibilizados e abertos as propostas aqui apresentas poderão relacionar história 
com realidade, passado com presente, encontrar uma referência, um norte e se 
afirmar, preservando nossa identidade e a de si mesmo. 
 
9. Objetivo: Desenvolver um conteúdo reflexivo contemplativo sobre identidade 
cultural, no qual os alunos possam se entender como parte de todo o contexto em que 
está inserido, possibilitando-lhes a elevação de seu potencial criador e, 
principalmente, a promoção do conhecimento individual. 
 
10. Objetivos específicos: 
Conhecer através de técnicas artísticas da cultura brasileira, o valor da identidade 
cultural ancestral e social contemporânea. Estimular e incentivar os alunos, a partir de 
produções artísticas, experimentações e reflexões valorizar a diversidade, reconhecer 
sua identidade social, estimular sua criação artística e seu pensamento crítico. 
Compreender a si mesmo como sujeito histórico e consciente, que tal conhecimento 
permita uma visão mais crítica da realidade não só brasileira, mas global. 
 
 
11.Cronograma de atividades 2/2021: 
 
Elaboração da apostila: 20 horas. 
7 
 
 
 
Conteúdo da apostila: 100 horas. 
 
Atividade 
 
JULHO-AGOSTO 
 
AULA 1 
Aproximada
mente 5 
aulas de 50 
minutos 4 
horas 
AULA 2 
6 aulas de 
50 minutos 
5 horas 
AULA 3 
Aproximad
amente 5 
aulas de 
50 minutos 
4 horas 
 
AULA 4 
Aproxima
damente 
5 aulas 
de 50 
minutos 4 
horas 
I.MÓDULO:IDENTIDAD
E CULTURAL 
 
1.1 Aula 1 Identidade 
cultural 
 
1.2 Aula 2 Identidade 
diferença e representatividade 
 
1.3 Aula 3 Culturas 
ancestral, influencia e 
transformações 
 
1.4 Aula 4 Cultura Afro 
Brasileira 
 
1.5 Aula 5 Cultura e arte 
Indígena 
 
 
II MODULO ARTE E 
CULTURA LATINO 
AMERICANA2.1 Aula 1 Wiphala 
2.2 Aula 2 Arte pré-
cabralina 
 
2.3 Aula 3 A arte pré-
colombiana 
 
8 
 
 
2.4 Aula 4 Maias, Incas 
e Astecas 
 
2.5 Aula 5 A 
representação da população 
indígena pelos europeus 
 
 
III .MODULO ARTE E 
CULTURA NO BRASIL 
 
3.1 Aula 1 Arte e cultura 
no Brasil 
 
3.2 Aula 2 O Barroco e 
Rococó no Brasil 
 
3.3 Aula 3 
Neoclassicismo, Romantismo, 
Realismo no Brasil 
 
3.4 Aula 4 Modernismo 
e arte contemporânea no Brasil 
 
3.5 Aula 5 Artistas 
representantes 
 
 
IIIV.MODU.LO ARTE 
CONTEMPORENA NO 
BRASIL 
 
4.1 Aula 1 Arte 
conceitual 
 
4.2 Aula 2 
Performances 
 
4.3Aula 3 Artes urbana 
4.4 Aula 4 O grafite no 
Brasil 
 
4.5 Aula 5 Artivismo e 
politica 
 
 
9 
 
 
13. Resultados esperados: Que os alunos possam desenvolver a percepção e a 
imaginação, aprender mais sobre sua realidade a partir de conteúdos artísticos 
relacionados a arte brasileira. Que desenvolvam a capacidade crítica, permitindo-os 
analisar a realidade percebida e que com a criatividade possam transformar a 
realidade que foi analisada. 
Que a experiência entre analisar a história sobre a ancestralidade e a 
contemporaneidade estimule a reflexão, a discussão e opiniões sobre as identidades 
culturais como parte de suas origens e constituição pessoal. 
Que os alunos possam continuar reproduzindo trabalhos com as diversas técnicas 
apresentadas e continuar produzindo arte mesmo após o término da apostila. Que 
com a arte eles possam trabalhar o campo da fantasia e dos sonhos, criar e recriar 
mundos que os fortaleçam a cada dia, principalmente com o intuito de transformar a 
realidade a nossa volta, que os educandos compreendam melhor sua identidade e 
que usem isso para o fortalecimento e valorização da arte latino-americana. 
MODULO I IDENTIDADE CULTURAL 
 
Sobre o modulo: 
 
• Conhecer aspectos principais da diversidade cultural 
• Identificar aspectos cruciais próprios da própria identidade cultural 
• Conhecer aspectos árticos próprios da cultura do Brasil 
• Conhecer através da história da arte do Brasil a ancestralidade indígena 
e africana no período pré e pós colonial 
• Trabalhar a percepção crítica e reflexiva dos fatos históricos 
• Analisar e relacionar o conteúdo com a realidade presente 
 
Competências e habilidades BNCC: 
(EM13CHS104) Analisar objetos e vestígios da cultura material e imaterial de modo a 
identificar conhecimentos, valores, crenças e práticas que caracterizam a identidade 
e a diversidade cultural de diferentes sociedades inseridas no tempo e no espaço. 
(EF69AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas 
diversas, em especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e 
10 
 
 
europeias, de diferentes épocas, e favorecendo a construção de vocabulário e 
repertório relativos às diferentes linguagens artísticas. 
(EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, 
cultural, política, histórica, econômica, estética e ética. 
(EM13CHS601) Identificar e analisar as demandas e os protagonismos políticos, 
sociais e culturais dos povos indígenas e das populações afrodescendentes (incluindo 
os quilombolas) no Brasil contemporâneo considerando a história das Américas e o 
contexto de exclusão e inclusão precária desses grupos na ordem social e econômica 
atual, promovendo ações para a redução das desigualdades étnico-raciais no país. 
 
1.1 Aula 1: Identidade Cultural 
 
A identidade cultural caracteriza as pessoas pelo modo de agir, de falar, é como se 
as “rotulasse” a partir dos modos específicos de sua cultura. A cultura é fruto da 
miscigenação de diferentes povos que introduziram seus hábitos e costumes, com o 
contato de uma cultura e outra, pode gerar uma cultura ainda mais diferente. A 
identidade cultural move os sentimentos, os valores, o folclore e uma infinidade de 
itens impregnados nas mais variadas sociedades do mundo, e apresenta o reflexo da 
convivência humana. É um sistema de representação das relações entre indivíduos e 
grupos, que envolve o compartilhamento de patrimônios comuns como a língua, a 
religião, as artes, o trabalho, os esportes, as festas, entre outros. É um processo 
dinâmico, de construção continuada, que se alimenta de várias fontes no tempo e no 
espaço. Como consequência do processo de globalização, as identidades culturais 
não apresentam hoje contornos nítidos e estão inseridas numa dinâmica cultural fluida 
e móvel. 
No Brasil, desde a época dos descobrimentos no século XVI, os principais povos que 
constituíram a cultura brasileira foram os portugueses, os africanos e os índios. 
Portanto, a cultura brasileira é o resultado da miscigenação de diversos grupos 
étnicos, e, além dos três principais, a população brasileira é formada por imigrantes. 
Visto que o Brasil apresenta dimensões continentais, cada região do país desenvolveu 
sua cultura e, de modo geral, a Nação foi se aproximado em diversos aspectos, os 
quais foram primordiais para identificar algo em comum entre nós brasileiros. 
 
Atividade 1. 
https://www.todamateria.com.br/cultura-brasileira/
https://www.todamateria.com.br/miscigenacao/
11 
 
 
 
 
Fonte: https://incrivel.club/inspiracao-gente/20-fotos-comicas-que-
representam-o-brasil-mais-do-que-futebol-e-samba-1058810/ 
 
Qual a ancestralidade de sua família? 
 
Com base na sua resposta crie uma produção artística que represente uma tradição 
de sua família. Por exemplo: um poema, um desenho, uma canção etc. 
 
Atividade 2. 
 
Crie um símbolo com três elementos que represente sua personalidade 
 
1.2 Aula 2: Identidade, diferença e representatividade. 
 
A identidade cultural no mundo globalizado possui diferentes identidades culturais e 
suas representações revelam como a subjetividade está sujeita a influência social e 
cultural. A representatividade vem sendo um pilar estratégico para a inclusão de 
diversidades, lembrando que quando necessitamos falar de inclusão é porque já 
existe uma exclusão. 
Quantas grandes obras de arte da história da humanidade trazem a imagem de 
pessoas negras como centro de suas representações? Quantos escritores, poetas, 
músicos, políticos negros você conhece. 
Neste sentido, resinificarmos nossos olhares diante de padrões históricos euro 
centrados. 
Logo, representatividade, quando se fala em inclusão de diversidades, é algo 
fundamental para espelharmos a demografia de nossa sociedade nos amplos espaços 
de poder que frequentamos. 
12 
 
 
O importante é evidenciar a presença de pessoas negras e enfrentar os obstáculos e 
as barreiras postas pelo racismo e imersas na militância e sua sabedoria saber 
identificar com precisão os obstáculos e desenvolver estratégias que contribuam o 
desenvolvimento social e cultural. 
Atividade 1. 
Passar diante dos alunos uma caixa com um único orifício para que se possa olhar 
dentro com um olho, dentro da caixa haverá um espelho. A caixa passará de mão em 
mão de um aluno a outro, o aluno receberá a caixa ouvindo a seguinte frase: “que 
lindo!”, olhará para dentro da caixa em silencio, e passará para o próximo repetindo 
para o companheiro a mesma frase. 
Após a caixa passar por todos, haverá um momento par ase compartilhar o que se 
sentiu na dinâmica , seja sobre receber a caixa, sobre os olhares recebidos, sobre 
todas as sensações ali percebidas. 
 
 
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/624874517018934329/ 
 
Materiais: 
• Caixa de papelão 
• Espelho 
• Tesoura 
• Fita adesiva 
 
Atividade 2 
Assistir ao vídeo. 
Link: https://www.youtube.com/watch?v=b-2b2JKp-0k 
13 
 
 
 
 
 
Fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br/curta-ser-diferente-especial/ 
 
Após o vídeo abrir um espaço para um debate, para que os alunos possam identificar 
do desenho os momentos que representaram exclusão ,e se (sem mencionar nomes) 
eles se sentiram assim na sala de aula ou na comunidade. 
1.3 Aula 3: Cultura ancestral influencia e transformações 
 
Conceitos como cultura e civilizações se contrapõem às noções indígenas de culturas 
e tradição, hoje tão abaladas com as transformações e mudanças que lidam ao 
resistirem ate os dias de hoje. 
A figura do índio no Brasil e o espaço que ele ocupa na sociedade brasileira têm sido 
concebidos também de modo mutante. Em um primeiro momento, pensa-se o índio 
como parte da formação da sociedade brasileira, tratando-o, como importante, no 
passado, para a constituição da singularidade nacional; o foco está, assim, no índio 
como nosso antepassado, nas heranças que deles recebemos, seja genética, seja 
cultural, seja na importância que ele teve para a adaptação do colonizador europeu 
ao novo meio. 
Até certo ponto foi o no passado significante porem também foi passado desvalorizado 
e destruído, hoje são sobreviventes e infelizmente ainda signo de resistência. 
A Luta deles é de perda territorial, perda cultural e social, precisam encontrar um modo 
de ser nesse mundo tão expansivo e dominante, vivendo uma politica integracionista 
e respeitosa, divulgar sua cultura guardando suas tradições não de forma imutável 
pois as mudanças são inevitáveis mais seguramente de forma a perdurar os valores 
mais significativos. 
 
14 
 
 
 
Atividade 1. 
 
Fonte: https://m.facebook.com/apeoc/posts/4105786362820005 
 
Para algumas pessoas ainda é difícil de acreditar que ainda vivem descendentes dos 
povos originários, para outros muito difícil que deixem de chama-los de índios, para 
outros com muita vergonha que ainda digam que são selvagens ou que são animais, 
ignorâncias atuais que não conhecem as sabedorias que estes povos guardam em 
suas tradições e costumes, diversidades nunca foi sinônimo de inferioridade talvez 
sim de medo. Você conhece alguma luta indígena atual? Conhece algum nome de 
Tribo indígena? 
 
Atividade 2. 
 
Pesquise na internet sobre a arte da ASSEMBLAGE e construa uma produção 
artística em um papel canson A4 com elementos naturais representando algum povo 
originário. 
 
1.4 Aula 4: Cultura Afro Brasileira 
 
As principais características da cultura afro-brasileira estão expressas nos diversos 
aspectos e elementos culturais presentes em todo o território nacional 
Uma das características da arte africana ponto que iremos ressaltar agora, é o fato de 
ser produzida dentro de sociedades tradicionais. 
15 
 
 
Suas formas artísticas mais antigas são as pinturas, gravações em pedra e esculturas 
de argila e bronze, que refletem fielmente histórias, mitos, crenças e costumes desses 
povos. Para produzir os objetos artísticos, eram usados marfim, madeira, ouro e 
bronze, baseadas nas histórias, crenças, lendas e na filosofia africana 
A escultura é a mais importante manifestação artística desses povos, que utilizam, 
para confeccionar suas peças, madeira associada a outras técnicas, como pintura, 
colagem e cestaria. Entre os objetos produzidos, as máscaras são as formas mais 
conhecidas e são usadas em rituais carregados de misticismo e crenças. 
 
Atividade 1. 
 
Pesquise na internet 3 manifestações artísticas de origem africana que estão 
presentes na cultura brasileira até hoje. 
 
1.5 Aula 5: Cultura e Arte Indígena 
Cultura indígena é o conjunto de valores, conhecimentos, crenças e costumes dos 
povos nativos do Brasil. Importante destacar que não existe uma única cultura 
indígena, mas uma enorme diversidade cultural representada por civilizações 
autônomas, com modos de pensar e agir únicos. 
A arte indígena é muito rica, composta por diversos elementos carregados de 
simbologias antigas e sabedorias sagradas recebidas de seus antepassados. 
As produções indígenas mais comuns à maioria das etnias brasileiras são: cerâmica, 
pintura corporal, máscaras, cestaria e arte plumária. Objetos decorativos e utilitários, 
adornos, acessórios, armas e instrumentos musicais também fazem parte da arte 
produzida pelos povos indígenas. 
Atividade 1 
16 
 
 
 
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/287456388702943483/ 
 
Pratique em um papel canson seguimentos de grafismos indígenas como no exemplo 
acima para realizar a atividade 2 
Atividade 2. 
 
Fonte:https://tarcisiobrandao.tumblr.com/post/23510136419/ 
 
Realize um autorretrato com linhas de grafismo indígena 
 
MODULO II ARTE NO BRASIL 
Sobre o modulo: 
Buscar uma identidade própria descende da herança social da era colonial com a 
mistura dos três povos precursores da colonização, o branco português, o índio e o 
africano. 
17 
 
 
Reconhecer que a miscigenação proporcionou a formação da identidade cultural 
através de traços marcantes do jeito brasileiro de cada região e a reafirmação 
Perceber que os movimentos artísticos, antes desprezados pela sociedade, hoje 
mostram-se cada vez mais importantes na inclusão de ritmos e danças à cultura das 
novas gerações. 
As pinturas ganharam mais espaço, principalmente após a Semana de Arte Moderna 
que trouxe ao mundo o Modernismo, o primeiro movimento verdadeiramente 
brasileiro. 
 
Competências e habilidades BNCC: 
(EF69AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas 
diversas, em especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e 
europeias, de diferentes épocas, e favorecendo a construção de vocabulário e 
repertório relativos às diferentes linguagens artísticas. 
 
(EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, 
cultural, política, histórica, econômica, estética e ética. 
(EM13CHS605) Analisar os princípios da declaração dos Direitos Humanos, 
recorrendo às noções de justiça, igualdade e fraternidade, identificar os progressos e 
entraves à concretização desses direitos nas diversas sociedades contemporâneas e 
promover ações concretas diante da desigualdade e das violações desses direitos em 
diferentes espaços de vivência, respeitando a identidade de cada grupo e de cada 
indivíduo 
 
2.1 Aula 1: Wiphala 
 
A bandeira Whipala é quadricular com 49 quadrados ela é utilizada em atividades, 
rituais e cerimonias por algumas etnias das cordilheiras dos Andes (Sul américa). As 
cores do símbolo podem mudar de posição em função do povo andino representado. 
Existem quatro tipos de Whipalas na América do Sul, a Collasuyu, no Chile, Argentina, 
Bolívia, Bolívia e Peru: a Antisuyu, na Bolívia, Peru, Equador e Colômbia: a 
Chinchasuyu, no Peru, Equador e Colômbia e a Cuntisuyu em algumas zonas do Peru. 
Cada uma tem uma cor diferente na diagonal do centro. 
18 
 
 
A origem do desenho é incerta e desconhecida. A palavra Whipala significa, em idioma 
Aymará, objeto flexível, ondulado e quadriculado, não se sabe exatamente a data da 
sua criação porem a data a existência da Whipala é Antiga e pertence a todos os 
povos indígenas do império Inca. Originalmente a bandeira surgiu com um sentido 
pacifico, mais se converteu em símbolo de resistência desde a chegada dos 
espanhóis. Antigamente a bandeira tinha significado agrícola, têxtil, festivo e como 
calendário. A explicação da cor remete a união de dois arco-íris 
Os Brasileiros se uniram a causa que a bandeira representa de forma solidaria para 
denunciar o racismo de quem ordena a repressão do povo irmão, dos povos 
originários, multidões têm saído as ruas para defender a democracia assumindo 
também a representação dos valores da Whipala durante suas manifestações como 
gesto de inclusão reconhecimento perante os povos indígenas historicamente 
marginalizado. 
 
Atividade 1 
 
 
Fonte:https://r.search.yahoo.com/_ylt=AwrJ6tUC72VhySwAgiH.6Qt.;_ylu=c2Vj
A2ZwLWF0dHJpYgRzbGsDcnVybA/RV=2/RE=1634099074/RO=11/RU=https%3a%
2f%2fsalaamarilla2009.blogspot.com%2f2016%2f10%2fwiphala-origen-significado-y-
propuesta.html/RK=2/RS=rtS9xgQE2EXcqP5pDBSyoOfUBeo- 
 
Os mapuches,os povos originários, não tem reconhecimento constitucional de modo 
que, suas terras são usurpadas por hidroelétricas, mineradoras, construtoras de 
estradas, industrias etc. Assim a Wiphala não é só um símbolo de resistência mais 
também um pedido de paz. 
19 
 
 
Com base nas informações construa em dupla 3 letreiros com as cores da Wiphala 
demonstrando solidariedade com a causa e seu significado 
 
2.2 Aula 2: Arte Pré-Cabralina 
 
A Arte Pré- Cabralina é a arte anterior à chegada de Pedro Alvares Cabral ao Brasil. 
A história pré-cabraliana do Brasil se refere a uma etapa da História do Brasil que se 
iniciam com o primeiro povoamento do território atualmente compreendido pelas 
fronteiras do Estado Nacional brasileiro com inicio, acredita-se hoje, há 60 000 anos 
e término no ano de 1500. O Brasil pré-cabraliano recente costuma ser estudado 
através das línguas nativas. Com efeito, o estudo sobre essas línguas permitem 
compreender inúmeros aspectos das culturas pré-cabralianas, além de seus 
parentescos históricos e de suas migrações. Apenas um grupo pré-cabraliano recente 
foi associado aos achados antigos: os grupos da família linguística Tupi-Guarani. 
Estes, na época da chegada dos europeus, dominavam o atual litoral brasileiro, 
conhecido por “Pindorama”. 
Atividade 1 
Pindorama é o local mítico dos povos tupis-guaranis, que seria uma terra livre dos 
males, seria o nome que os nativos chamavam as terras brasileiras, terra dos 
palmares . 
 
 
20 
 
 
Fonte:https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.pintere
st.com%2Fpin%2F372461831669285473%2F&psig=AOvVaw0Ny5oeBdfxIVTw6cQa
ZYhH&ust=1634158921240000&source=images&cd=vfe&ved=0CAkQjhxqFwoTCLiT
-NTixfMCFQAAAAAdAAAAABAE 
Se baseando no alfabeto Tupi- Guarani crie uma paisagem com os elementos 
imaginando o lugar que os dos palmares livre do mal. 
 
2.3 Aula 3: A arte pré-Colombian 
 
Consideram-se arte pré-colombiana as manifestações artísticas dos povos nativos da 
América espanhola antes da chegada de Cristóvão Colombo, em 1492, nesse sentido, 
estamos nos referindo, principalmente, aos povos Maias, Incas e Astecas. Tudo o que 
resta das grandes civilizações do período anterior à colonização do continente 
americano pelos europeus é sua "arte" 
Neste caso "arte" compreende objetos com funções definidas, em geral mágica ou 
religiosa, e também artigos belos, criados para decoração. Fazem parte do universo 
artístico dessas civilizações tanto os templos e casas quanto as esculturas, relevos, 
pinturas, utensílios domésticos, objetos ornamentais, amuletos e tecidos. De autoria 
desconhecida, as obras são realizadas por artífices, cuja tarefa é transpor para os 
materiais (pedra, barro, metal etc.) padrões de representação predeterminados pelas 
crenças ou ciências de cada povo. 
 
Atividade 1 
 
21 
 
 
 
Fonte:http://3.bp.blogspot.com/-AzhzYWaKOtE/U 
vldsPVpHI/AAAAAAAADLE/rEYRJfaS5oo/s1600/digitalizar0005.jpg 
 
ZOOMORFISMO: 
A escultura Rainha de Uxmal, representada através de uma figura humana saindo da 
boca de uma serpente, fazia parte da decoração de um templo maia. Foi-lhe atribuída 
a denominação “rainha" por pesquisadores do século XIX. 
Em um papel canson A3 criar um personagem metade humano e metade animal. 
 
Atividade 2 
 
Pesquisar na internet duas culturas que também possuem o zoomorfíssimo presente 
em suas tradições. 
2.4 Aula 4: Maia, Incas e Astecas. 
 
Na região da Mesoamericana (que compreende o México e parte da América Central) 
e na região andina (atual Peru) desenvolveram-se três das maiores culturas pré-
colombianas: os maias, incas e astecas objetos de estudos dessa aula. 
 
Maias: 
Encontravam-se na região das florestas tropicais da atual Guatemala, Honduras, 
Península de Yucatán (México) e Belize. Entre os séculos IV a.C e IX d.C. Conceitos 
matemáticos, astronômicos e no desenvolvimento da escrita. Seus principal deus foi 
ITZAMNA - inventor da escrita, do calendário e o criador dos rituais religiosos. As 
pinturas eram feitas em murais e objetos de cerâmica, usando diversas técnicas. 
Destaque para os murais do Templo de Bonampak,nas esculturas usavam a pedra 
calcária e a massa corrida (estuque) no revestimento de templos com representações 
zoomórficas e simbólicas de deuses. Destaque para as estelas comemorativas e os 
hieróglifos esculpidos em Pedra. Arquitetura Fizeram vias pavimentadas que ligavam 
os centros administrativos. Construíram templos erigidos sobre pirâmides 
escalonadas, palácios e estruturas para jogos de bola. Destaca-se os sítios de 
Palenque e Chichén Itzá. 
 
22 
 
 
Incas: 
Se encontravam na região do atual México Entre os séculos XIV e XVI se destacavam 
por seus Sacrifícios humanos: nas ruínas do Templo Maior, no centro da Cidade do 
México, foram contados mais de 140 mil caveiras esculpidas seu principal deus era 
QUETZALCOATL - representa a vida, a abundância da vegetação, o alimento físico 
e espiritual. Na pintura Destacavam-se os afrescos que decoravam as paredes 
internas dos palácios cuja temática girava em torno da religião e da mitologia com 
representação de divindades e guerreiros e nas esculturas máscaras de pedra 
decoradas com fragmentos de coral ou pedras semipreciosas; Vasos trípodes de 
cerâmica e estuque decorados com afrescos. Na arquitetura fundaram a cidade de 
Tenochtitlán (atual Cidade do México) com vários templos e palácios feitos de pedra, 
madeira, junco, tijolos e até palha. 
 
Astecas: 
Região da Cordilheira dos Andes (América do Sul) nos atuais Peru, Bolívia, Chile e 
Equador 
Século XIII. Se destacavam por sua exuberância dos trabalhos em ouro e a Cidade 
de Macchu Picchu, no Peru. O principal deus era INTI - deus do Sol que exercia a 
soberania no plano divino, por isso são conhecidos como “filhos do Sol”. 
Na pintura predominou as confecções geométricas de grande colorido em tapeçaria e 
bordados. Na escultura Vasos de cerâmicas usados para transportar líquidos e vasos 
cerimoniais feitos de madeira. A ourivesaria e a tecelagem também tiveram 
considerável desenvolvimento. Na arquitetura construíram paredes ligeiramente 
inclinadas para o interior para evitar desabamento. Fizeram calçamentos, templos, 
palácios e observatórios astronômicos. Destaque para a Cidade de Machu Picchu, no 
peru. 
Atividade 1 
A trilogia Inca em Machu Picchu · Os incas representavam sua visão de mundo do 
mundo nesses três animais: a serpente, o puma e o condor 
 
23 
 
 
 
Fonte:https://shop2.onlineshops2021.ru/?c=trilogia%20inca%20puma%20con
dor%20serpente 
 
 
 
 
Fonte: pt.dreamstime.com/ilustração-stock-o-asteca-histórico-símbolos-do-
vetor-do-inca-teste-padrão-maia-do-templo-cultura-de-nativo-americano-assina-
image83794068 
 
24 
 
 
Inspirado nas figuras acima sabendo que cada animal representa um valor, crie uma 
tabela de 12 animais com traços simples designando a eles valores sociais, humanos, 
que você vive ou gostaria de ver mais presente no seu cotidiano. 
 
 
2.5 Aula 5: A representação da população indígena pelos europeus. 
 
A antiga frase: “uma imagem vale mais que mil palavras”, ainda possui efeito. 
A imagem tem a capacidade de transmitir informações através caminhos que um texto 
ou falas não alcançam. Ela foi um dos primeiros sistemas de representação de ideias, 
através de artistas viajantes (principalmente holandeses no século XVII, que 
mantinham ainda em suas obras os padrões da arte Renascentista e os artistas das 
expedições científicas, os da conhecida Missão Francesa e brasileiros ao longo do 
XIX – que trabalhavam com o estilo Neoclássico ou Acadêmico, que nada mais era 
que o retorno, também, ao estilo dos renascentistas, inspirando-se nas obras de 
Rafael Sânzio, foi criando-se ao longo do tempo o imaginário do Brasil. 
Este imaginário difundiu-se ao longo do processo interno de formação da nação com 
seus diferentes grupos étnicos. Padrões iconográficos, determinadospelas escolas 
de artes renascentistas do XV e as academias de artes surgida no período 
Neoclássico no século XIX serviam como base para pinturas de cidades, plantas e 
grupos nativos no Brasil, elaboradas por artistas que aqui passavam. As primeiras 
representações dos povos indígenas no Brasil são conhecidas do século XVI após o 
processo de contato com esses povos. A construção da imagem dos índios precisa 
ser analisada dentro de alguns aspectos como: a visão de paraíso criada desde a 
Idade Média, os imaginários quanto ao novo mundo e os mistérios que o envolviam. 
A chegada de Cabral ao território brasileiro criou o estranhamento. Pode se dizer que 
o medo do desconhecido foi vencido pela curiosidade do novo. Dizemos com isto que 
havia uma construção “Edênica” do que seria este paraíso inocente, reafirmado 
através da nudez indígena (uma das maiores marcas da ausência de malícia e pudor 
na concepção europeia). 
 Sabe-se de uma série de relatos de viajantes que apresentavam o índio brasileiro 
como seres gigantes, temidos e a definição que mais ganhou espaço: selvagem. Esta 
definição alimentou uma série de ideias que se perpetuaram alternando conforme as 
mudanças sociais. Perguntar como este imaginário foi construído é interessante. 
25 
 
 
Alguns escritos sobre o índio brasileiro foram elaborados em alguns momentos por 
homens que nem mesmo passaram no Brasil. Muitos eram feitos com base em 
histórias de marinheiros. Outros, por não conhecerem anteriormente a flora e a fauna 
brasileira, criavam em contato com ela os mais vastos relatos imaginários. 
 
Fonte: 
https://www.ufrb.edu.br/mphistoria/images/Disserta%C3%A7%C3%B5es/Turma_201
4/Agla_Mendes_de_Melo_Lessa.pdf 
 
 
26 
 
 
 
 
Fonte: https://www.itaucultural.org.br/espaco-olavo-setuba 
 
Ocupando dois andares do Itaú Cultural, em São Paulo, SP, em um total de 514 
metros quadrados, o Espaço Olavo Setubal foi inaugurado em dezembro de 2014. A 
exposição permanente reúne obras de duas coleções específicas do maior acervo de 
arte de uma companhia privada da América Latina: Brasiliana Itaú e Itaú 
Numismática, em uma das salas está exposta a pare “Os índios como parte da Fauna 
Brasileira”, ou seja em uma classificação os povos originários são visto como animais, 
classificação admirada, não trabalhada na sociedade e exaltada com vergonha até 
pelo presidente da republica 
 
Atividade 1 
 
Com base nas duas figuras faça uma produção artística que represente com orgulho 
suas origens nos povos originários, respeitando a diversidade como a riqueza 
humanitária. 
MODULO III ARTE E CULTURA NO BRASIL 
https://www.itaucultural.org.br/espaco-olavo-setuba
27 
 
 
Sobre o modulo: 
 
• Reconhecer o pluralismo sociocultural que faz das artes um dos tecidos 
possíveis num emaranhado de retalhos a que podemos chamar de realidade. 
 
• Entender que a estética modernista pôde nos oferecer a grandeza da 
descoberta de um Brasil interiorano 
 
• Reconhecer que cena contemporânea nos mostra que essa alteridade, 
geograficamente longínqua, pode estar localizada nas cidades e nas periferias, 
e, mais do que isso, na subjetividade de cada artista. 
 
• Identificar as vozes indistintas, celebrando a memória em tribos e tipos urbanos 
de heterogênea coletividade e assim denominar a identidade de si em um todo. 
 
Competências e habilidades BNCC: 
 
(EF69AR01) Pesquisar, apreciar e analisar formas distintas das artes visuais 
tradicionais e contemporâneas, em obras de artistas brasileiros e estrangeiros de 59 
diferentes épocas e em diferentes matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar a 
experiência com diferentes contextos e práticas artístico-visuais e cultivar a 
percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético. 
(EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida 
social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética. 
 
3.1 Aula 1: Arte e cultura no Brasil 
 
A cultura brasileira é riquíssima, graças à miscigenação das culturas indígenas, 
africanas, europeias, latino-americanas e asiáticas da nossa sociedade. Arte brasileira 
é o termo utilizado para designar toda e qualquer forma de expressão artística 
produzida no Brasil, desde a época pré-colonial até os dias de hoje. 
Nas artes cênicas brasileiras destacam-se as danças, o teatro e os espetáculos 
circenses. Segundo os documentos e arquivos históricos, o padre José de Anchieta 
fez uso da arte teatral para atrair a atenção e ganhar a empatia dos índios, e 
28 
 
 
catequizá-los. Nos séculos posteriores o teatro brasileiro se diversificou com peças 
espanholas e portuguesas trazidas pelos colonizadores. 
Já as danças brasileiras receberam e ainda recebem influências vindas dos mais 
diversos países. As danças indígenas se misturaram às africanas, europeias, orientais 
e árabes, dando origem aos mais diversos estilos, como o Samba, o Frevo, o Baião, 
o Maxixe, a Gafieira, o Xaxado, o Forró, o Axé e o Fandango, por exemplo. Muitas 
dessas danças são folclóricas e tradicionais. 
Nas artes visuais brasileiras destacam-se as esculturas, artesanatos e danças das 
mais diversas etnias indígenas. Cada região brasileira possui arquiteturas, 
decorações, modas e artesanatos distintos. Nas regiões Sul e Sudeste, como em 
Minas Gerais e Santa Catarina, por exemplo, destacam-se as vasilhas, as jarras, os 
potes e as panelas feitas de barro, além dos utensílios feitos com folhas de bananeira. 
Também ganham destaque as colchas e tapetes confeccionados em tear manual e os 
artesanatos feitos de minérios, como os talhados em pedra-sabão. Na região Norte o 
bordado é bastante popular, e as cerâmicas de estilo único, com influência indígena, 
ganham destaque, como o estilo marajoara e a tapajônica. No estado do Amazonas, 
por exemplo, as artes confeccionadas com madeira, metais preciosos e sementes são 
bastante características da região 
 
Atividade 1. 
 
Pesquise na internet os gêneros musicais mencionados e identifique a origem de cada 
um. 
 
Fonte: https://cemmh.webnode.com.br/products/estilos-de-musica-do-brasil/ 
 
Atividade 2 
29 
 
 
 
Prepare para a próxima aula o link do vídeo de uma musica com letra de uma musica 
nacional que você mais admira e a letra da musica que seus pais mais admiram. 
 
3.2 Aula 2: Barroco e Rococó no Brasil 
 
O Barroco foi uma tendência artística que se desenvolveu primeiramente nas artes 
plásticas e depois de manifestou na literatura, no teatro e na música. O berço do 
barroco é a Itália do século XVII, porem se espalhou por outros países europeus como, 
por exemplo, a Holanda, a Bélgica, a Franca e a Espanha. O barroco permaneceu 
vivo no mundo das artes até o século XVIII. Na América Latina, o barroco entrou no 
século XVIII. 
Um destes países foi o Brasil, onde se difundiram nos estados da Bahia, Minas Gerais 
e Pernambuco. O movimento brasileiro, influenciado pelos europeus apresentou suas 
próprias características, pois diferente da realidade de luxo e pompa da aristocracia, 
o Brasil vivia uma realidade de violência, perseguição dos povos originários e 
escravidão. 
No Brasil, o rococó e o barroco misturam-se. Portanto existe forte influência religiosa 
nas obras produzidas no país. A palavra Rococó é uma adaptação da palavra francesa 
“rocaille” que significa rocha. Que foi adotada para designar um estilo de marcenaria 
que se inspirava nas pedras naturais e suas formas côncavas 
O arquiteto, entalhador e escultor Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, foi o grande 
representante dessa tendência nas artes plásticas, o estilo rococó predominava em 
suas esculturas de materiais típicos nacionais, como a madeira e pedra-sabão, como 
pintor temos Manoel da Costa Ataíde, mais conhecido como Mestre Ataíde, nas 
pinturas de seus santos, anjos e virgens que por vezes apresentavam traços mestiços, 
que pode ser considerado um dos precursores da artegenuinamente brasileira. 
 
Atividade 1. 
 
30 
 
 
 
Fonte: https://blogdosarteiros.wordpress.com/2016/11/30/esculturas-em-
sabao/ 
O grande destaque do barroco foi utilizar matérias nacionais e começar a explorar a 
própria realidade. 
Pense em uma problemática do seu bairro, como falta de agua, violência policial, 
roubos, descriminação, e com a ajuda de uma espátula ( qualquer objeto com essa 
finalidade) tente esculpir em um sabão ou sabonete uma imagem que represente a 
problemática . 
 
Materiais: 
• Sabão ou sabonete. 
• Espátulas. 
 
3.3 Aula 3: Neoclassicismo, Romantismo, Realismo no Brasil 
 
O Neoclassicismo foi um grande movimento artístico e cultural, que surgiu na Europa 
no início do século XVIII. O seu surgimento ocorreu logo após a Revolução Francesa 
e com o Iluminismo, sendo usado para rebater o Rococó. A arte deveria tornar-se eco 
das novas ideias da época. 
No Brasil, a onda neoclássica chegou no século XIX, derrubou os ideais Barrocos de 
grande influência religiosa e abriu caminhos a perspectivas novas para um país que 
ainda estava sob o domínio de Portugal, altamente explorado e controlado. Grandjean 
de Montigny arquiteto, ao chegar com a Missão francesa artística responsável pela 
criação da Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios- RJ, foi o destaque principal pela 
31 
 
 
reorganização das artes brasileiras, modernizando a metodologia de ensino e 
institucionalizando os padrões neoclássicos. 
Na escritura, a linguagem empregada na literatura é clara, sintética gramaticalmente 
correta e nobre: a principal expressão do movimento na literatura é o Arcadismo. Na 
pintura e escultura, a influência neoclássica está submetida ao romantismo, embora a 
sobriedade e o equilibro estejam lá para representar as ideias clássicos, as cores nos 
remetem a dramaticidade do romantismo. Dito isso, é importante destacar que, por 
aqui, graças as peculiaridades da época, o estilo acabou mesclando referencias do 
Romantismo e do Realismo e, por isso, o Neoclássico Brasileiro foi considerado 
“eclético”, pois não se apresentava em sua forma pura como aconteceu na Europa. 
 
O Romantismo no Brasil surge poucos anos depois da Independência do país, que 
aconteceu em 7 de setembro de 1822. Esse momento representou grandes mudanças 
sociais, culturais e econômicas para o Brasil. Se valorizou a cultura, a história e as 
tradições populares. Os três pontos do movimento são: o Indianismo, onde o índio é 
eleito herói nacional, puro e inocente: Geração Mal do século ou Byroniana, 
caracterizada pelo negativismo, pessimismo, egocentrismo, exaltação da morte e fuga 
da realidade: e geração Condoreira, caracterizada pela poesia libertaria e social. Esse 
período está associado ao condor, águia da cordilheira dos Andes, com o intuito de 
revelar sua mais importante característica: a liberdade. O grande foco dos escritores 
desse momento, foi os problemas sociais e também o abolicionismo 
 
O Realismo foi um movimento artístico do final do século XIX que se contrapôs ao 
estilo anterior, o Romantismo. No Brasil, tal estilo teve como marco inicial a publicação 
do romance Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. 
Uma corrente literária que dialoga com o Realismo é o Naturalismo, que retrata, em 
geral, a vida da população mais pobre. Em Portugal, Antero de Quental e Eça de 
Queiroz foram os principais escritores realistas. Na França, destacou-se Gustave 
Flaubert, que é considerado o pai do Realismo europeu. 
Ao contrário dos românticos, que exaltavam a subjetividade como enfoque ideal para 
a literatura, os realistas buscavam a maior objetividade possível, ou seja, enquanto os 
escritores do romantismo representavam o mundo a partir de pontos de vista ultras 
sentimentais ou muito pessoais, os autores realistas procuravam retratar a realidade 
tal qual ela era, com a menor influência pessoal possível. 
32 
 
 
Crítica social: Uma das marcas do Realismo é a representação das hipocrisias sociais 
de modo escancarado. Aqui também o movimento se difere do Romantismo, que 
procurou exaltar o estilo de vida burguês. O Realismo, em oposição, critica as 
contradições e moralismos da elite burguesa. 
Ironia como marca retórica: Especialmente na obra de Machado de Assis, é possível 
perceber um claro traço de ironia nas descrições e narrativas. Em geral, essa figura 
de retórica expõe críticas diversas ao grupo social representado na narrativa. 
 
Atividade 1. 
 
Você já pensou em uma situação triste ou de desespero que o mundo não tem mais 
solução? Acredite, você não é o único, e claro pensar assim todos os dias não é 
saudável, mais expressar o que se sente sim é saudável e necessário, para isso as 
expressões artísticas estão presentes para ajudar, hoje o convite é SAURAU 
 
 
Fonte: https://noticias.ufsc.br/2020/07/quarentenaarteufsc-apresenta-sarau-
virtual-experimentextos/ 
 
O que é um Sarau? 
 
Sarau é um evento cultural em que as pessoas se encontram para se manifestar 
artisticamente. Em geral, o evento envolve dança, poesia, leitura de poemas, histórias, 
música, teatro e artes plásticas 
Cada aluno escreverá um poema com um tema aleatório, seja sobre sentimentos de 
amor, politica ou sobre o coelho rosa, depois se escolherá um representante que criara 
uma pagina de Instagram para que sejam publicados todos os textos, para que seja 
aberto ao publico como forma de dar voz ao que foi calado. 
33 
 
 
3.4 Aula 4: Modernismo e arte contemporânea no Brasil 
 
O movimento modernista foi uma tendência artística do século XX que contava com 
obras mais críticas em um momento em que o mundo passava por transformações 
tecnológicas e as desigualdades sociais eram mais evidentes e criticadas. 
O modernismo surge no Brasil com a realização da Semana de Arte Moderna de 1922. 
Esse momento reuniu músicos, poetas, arquitetos, pintores e artistas em geral que 
começaram, a partir desse ponto, a refletir sobre a realidade social e política do país. 
Aqui existiram três fases do movimento. A primeira vai até 1930 e foi o período de 
mais rupturas, a segunda segue até 1945 e tem ênfase nas temáticas regionalistas e 
a última já vai para a finalização do modernismo brasileiro. 
A Arte Contemporânea ou Arte Pós-Moderna é uma tendência artística que surgiu na 
segunda metade do século XX. Sua origem costuma ser relacionada à década de 60 
e ao movimento pop art. A Arte Contemporânea se prolonga até aos dias atuais, 
período esse denominado de pós-modernismo, propondo expressões artísticas 
originais a partir de técnicas inovadoras. 
Nesse panorama, a arte oferece experiências inovadoras pautadas principalmente 
nos processos artísticos, em detrimento do objeto, ou seja, na ideia em detrimento da 
imagem. Nesse sentido, a arte contemporânea prioriza a ideia, o conceito, a atitude, 
acima do objeto artístico final. O objetivo aqui é produzir arte, ao mesmo tempo que 
reflete sobre ela. 
Foi dessa maneira que a Arte Contemporânea rompeu com alguns aspectos da Arte 
Moderna. Ela abandonou diversos paradigmas e trouxe valores para a constituição de 
uma nova mentalidade 
As principais características da arte contemporânea são: 
Sociedade da informação, tecnologia e novas mídias; Subjetividade e liberdade 
artística; Efemeridade da arte; Abandono dos suportes tradicionais; mescla de estilos 
artísticos; Utilização de diferentes materiais; Fusão entre a arte e a vida; Aproximação 
com a cultura popular; Questionamento sobre a definição de arte; Interação do 
espectador com a obra. 
 
Arte moderna: 
 
 
34 
 
 
Tropical, Anita Malfatti - 1917 
 
Fonte : https://www.revistaprosaversoearte.com/exposicao-anita-malfatti-100-
anos-de-arte-moderna/ 
 
 
Arte contemporânea: 
 
Lixo Extraordinário, Vik Muniz 
 
Fonte: https://www.fashionbubbles.com/arte-e-cultura/tres-artistas-plasticos-
brasileiros-que-voce-precisa-conhecar-beatriz-milhazes-vik-muniz-e-romero-brito/Dos modernismos até hoje se buscou uma identidade, uma autenticidade, uma 
alteridade na arte brasileira e na arte de si mesmo. Nessa proposta através dos meios 
de comunicação, de aplicativos de celulares, recursos de programas do seu 
computador ou tabletes você deve montar um auto retrato com colagem de vários 
35 
 
 
elementos que te represente, seja por exemplo: letra de musica, fotos de comidas, 
cores, objetos, frases de livros etc. 
 
Materiais: 
 
• Celular. 
• Tabletes. 
• Revistas. 
• Tesouras. 
• Cola. 
 
3.5 Aula 5: Artistas representantes 
 
Temos uma tendência a valorizar o estrangeiro, especialmente o europeu, como se 
nossos conterrâneos também não fossem capazes de tais feitos. Há, sim, pintores 
brasileiros que se tornaram destaque em nosso país e no mundo, pela emoção e 
paixão transmitidas pela sua arte 
 
Cândido Portinari: 
Artista plástico carioca, autor de mais de 5 mil obras. Algumas consistiram apenas em 
simples esboços, enquanto outras se tornaram famosas nacional e 
internacionalmente. Aliás, ele foi o artista brasileiro que alcançou maior repercussão 
mundial. "Guerra e Paz", por exemplo, foi dada como presente à sede da ONU 
(Organização das Nações Unidas) na década de 50 e retornou ao Brasil mais tarde, 
como parte do acervo do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Descendente de 
italianos, Portinari começou a ter seu talento reconhecido ainda quando era estudante. 
Na Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro, constantemente chamava a atenção de 
professores e diretores. Viveu 2 anos em Paris, e foi então que, inspirado em outros 
artistas franceses, desenvolveu seu próprio estilo. Apesar de tais influências, o artista 
gostava de pintar fatos sociais, históricos e religiosos do nosso país. Com uma 
vertente que pendia para o Neo-Realismo, se tornou um de seus principais 
representantes, tendo inspirado outros artistas do Brasil e do mundo. 
 
Di Cavalcanti: 
36 
 
 
Um dos grandes representantes do modernismo brasileiro. Quando jovem, seu 
primeiro emprego foi na revista Fon-Fon, desenhando caricaturas com ênfase política 
e social. Mais tarde, embarcou para São Paulo, onde ingressou no Ensino Superior. 
Sua obra se destacou também pela crítica ao abstracionismo, e ele expôs ainda em 
outros países da América, como Argentina e Uruguai. A repercussão do artista no 
Brasil e no mundo foi grande, tanto que ele teve direito a uma sala exclusiva na Bienal 
do México e um de seus quadros, "Cinco moças de Guaratinguetá" tornou-se imagem 
de selo postal. 
 
Vicente do Rego Monteiro: 
Além de pintor, Vicente também foi escritor e poeta. Com alma de artista, estudou no 
Rio de Janeiro e em Paris, tendo desenvolvido uma vertente mais modernista ao longo 
de sua trajetória. Tornou-se influente, tendo sido peça fundamental para que a 
exposição da escola de Paris, com quadros de diversos artistas, dentre eles, Pablo 
Picasso, fosse trazida ao Recife. Suas obras exaltavam a sensualidade e eram 
sinuosas, pintadas com cores fortes e temas religiosos recorrentes. Aliás, tamanho o 
destaque das figuras envolvidas, chega até mesmo a se aproximar da escultura. 
Durante sua vida, Vicente expôs suas obras em diversas salas, individuais e coletivas, 
e cidades brasileira e de outros países. Escreveu poemas e chegou a ser professor 
na Universidade Federal de Pernambuco e na Universidade de Brasília. Ganhou ainda 
dois prêmios e ilustrou um livro. 
 
Alfredo Volpi: 
Considerado um dos artistas mais importantes do pós-modernismo brasileiro. Sua 
obra modernista foi marcada pelas bandeirinhas, representação do abstracionismo 
geométrico. Tal vertente começou em 1970, e foi uma das mais importantes da 
trajetória do artista. Ele pintou por diversas vezes bandeiras e mastros, como motivos 
juninos, variando apenas as cores e combinações. Era um autodidata em artes, tendo 
trabalhado como designer de interiores antes de descobrir seu grande talento. 
Seu trabalho teve influência de Ernesto de Fiori e lhe rendeu uma exposição própria 
na cidade de São Paulo, quando o artista tinha 47 anos. Durante sua vida recebeu 
homenagens e também se tornou inspiração para outros artistas. Suas tintas eram 
feitas por ele próprio, de uma mistura de verniz e pigmentos naturais, e ele se envolvia 
37 
 
 
tanto em suas obras que chegava até a estender o linho de suas telas, para que elas 
ganhassem o seu toque, do início ao fim. 
 
Romero Britto: 
Se tornou o queridinho das celebridades americanas, ao produzir quadros para 
grandes personalidades, como Madonna e Michael Jackson. Também pintou para 
Dilma Rousseff e o príncipe Willian. Seu interesse pela arte veio logo aos 8 anos e 
suas primeiras pinturas foram feitas aos 18. Sua ideia era transmitir esperança através 
da arte, tanto que muitos admiradores chamam seu trabalho até hoje de "arte da cura". 
Foi nomeado embaixador do Estado da Flórida e participou de exposições 
internacionais, como a de Florença. Hoje, sua obra pode ser vista em alguns selos 
postais da ONU, foi homenageada em enredo de escola de samba, rendeu parceria 
com fabricantes de móveis e o levou a uma campanha publicitária da vodca Absolut, 
de origem sueca. 
 
Beatriz Milhazes: 
Nasceu no Rio de Janeiro, em 1961. Formada em artes e comunicação social, atuou 
também como professora na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Também 
estudou gravura em metal e participou da composição do livro "As mil e uma noites à 
luz do dia". O que faria você pensar que o seu curso de desenho não o levará à lugar 
algum? Para Beatriz, os cursos relacionados à arte eram uma forma de desenvolver 
novos talentos. 
Tanto que sua obra não se resume somente à pintura. Ela também realiza trabalhos 
de cenografia, gravura e colagem. Podemos dizer que a vertente seguida pela artista 
está ligada ao feminino, com influências da pop art e do artesanato brasileiro. 
 
Oswaldo Goeldi: 
Filho de um grande cientista, Goeldi muda-se para a Suíça com a família, ainda 
criança e conclui seus estudos por lá, ingressando posteriormente em uma faculdade 
de engenharia. Porém, ao perceber que seu talento era outro, nem chega a concluir o 
curso, tendo se matriculado na Escola de Artes e Ofícios da cidade em que vivia. 
Daí em diante, seguem-se pequenos cursos em outros ateliês e exposições que 
passam a tornar a sua obra conhecida. De volta ao Brasil, passa a viver no Rio de 
Janeiro, onde conhece também a xilogravura e torna-se professor de artes. Em vida, 
38 
 
 
expôs em bienais internacionais e museus. Mas isso não acabou com a morte do 
artista, que recebeu homenagens póstumas em diversos países. 
 
Tarsila do Amaral: 
Inauguradora do movimento antropofágico nas artes plásticas, Tarsila do Amaral foi 
artista, desenhista e tradutora. Nascida no interior do Estado de São Paulo, se tornou 
um dos ícones do movimento modernista em nosso país. 
Após conhecer diversas tendências internacionais, descobriu-se modernista no Brasil, 
e uniu-se a outros pintores que seguiam a mesma vertente. 
Tarsila foi um grande marco do seu tempo, tendo recebido homenagens póstumas e 
sendo lembrada até mesmo em filmes. 
O contexto da artista à época mostra bem a imersão nesse período, já que ela utiliza 
cores fortes e uma realidade alterada. Tarsila conheceu o socialismo na União 
Soviética e tornou-se militante. Estima-se que Abaporu seja a obra de Tarsila de maior 
valor no mundo e ela é considerada, por alguns historiadores da arte, como o quadro 
mais importante pintado no Brasil, chegando até a influenciar outros pintores, como 
Romero Brito. 
 
Ismael Nery: 
Conhecido por seu importante obra "Autorretrato", Nery foi um influente representante 
do surrealismo no Brasil. Nascido em Belém do Pará, era descendente de holandeses, 
africanos e indígenas. Mudou-se para o Rio de Janeiro com a família, onde começou 
a estudar artes. À essa época, dedicava-se à arte expressionista. Mais tarde, em umaviagem à Europa, entrou em contato com o cubismo e o surrealismo, tendo feito dessa 
última, a sua principal vertente. Sua obra remetia constantemente à figura humana. 
Faleceu aos 33 anos, vítima de uma tuberculose e sua obra permaneceu ignorada 
pelos anos subsequentes, até que, em 1965, ela foi exposta em algumas bienais e 
sua importância passou a ser, finalmente, reconhecida. 
 
Hélio Oiticica: 
Considerado um dos principais ícones da história da arte brasileira, Hélio Oiticica, já 
que buscou uma nova definição para "objeto de arte" à sua época. 
Sua primeira educação foi obtida em casa, pelos próprios pais. Viveu por um tempo 
em Washington com a família e só passou a estudar artes quando voltou ao Brasil. 
39 
 
 
Sua arte remetia a temas ambientais, com cores naturais e o espectador era 
constantemente convidado a fazer parte de suas criações. Em sua obra, Oiticica 
exaltava a natureza e a participação do público. Influenciado pelas ideias de 
Nietzsche, adotou valores contraditórios em suas obras, tornando-se polêmico. Após 
percorrer várias cidades do mundo, faleceu no Rio de Janeiro, vitimado por um AVC, 
em consequência da hipertensão. 
 
Anita Malfatti: 
Foi uma importante pintora, desenhista, gravadora e ilustradora. Nasceu na cidade de 
São Paulo, no dia 2 de dezembro de 1889 e faleceu na mesma cidade, em 6 de 
novembro de 1964. Anita Malfatti era filha de Bety Malfatti (norte-americana de origem 
alemã) e pai italiano. Há telas de Anita Malfatti nos principais museus brasileiros. O 
quadro "A Estudante" encontra-se no “Museu de Arte de São Paulo”; "A Boba", no 
“Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo”; e "Uma Rua", no 
“Museu Nacional de Belas-Artes”, no Rio de Janeiro. Além do Brasil, Anita Malfatti 
realizou exposições individuais em Berlim, Paris e Nova York. Anita representou um 
ícone de renovação num momento em que o academicismo imperava com toda a sua 
postura intimidadora. Ela foi o início de uma revolução que se solidificaria futuramente 
com novas propostas artísticas que envolviam outras áreas culturais, uma 
mentalidade moderna, vinculada à criatividade e ao fluxo alucinante do período 
seguinte à Belle Époque, depois dos anos loucos assim conhecidos que se desfizeram 
com a I Guerra Mundial (1914 – 1918) 
 
Atividade 1. 
 
Com base nos artistas citados no texto pesquise sobres suas obras e faça uma 
releitura de cada uma sendo livre o uso de recursos artísticos 
 
MODULO IIIV ARTE CONTEMPORENA NO BRASIL 
 
Sobre o modulo: 
 
40 
 
 
• Destacar, que apesar dessa influência, a arte contemporânea brasileira 
apresenta propostas e elementos únicos. 
• O fazer artístico características nacionais repletas de criatividade, o Brasil, 
muitas vezes, se fez valer de conceitos do movimento antropofágico. 
• Assimilar propostas de outros países e transforma-la em particularidades 
brasileiras e conceitos de seus artistas nacionais. 
• Identificar nas obras brasileiras o eu sou de cada autor 
• Reconhecer no brasil as identidades múltiplas nos objetos de arte 
 
Competências e habilidades BNCC: 
 
(EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, 
cultural, política, histórica, econômica, estética e ética. 
 
4.1 Aula 1: Arte conceitual 
 
A arte conceitual é uma manifestação artística muito utilizada hoje em dia. Ela prima 
por uma arte fortemente ligada ao discurso do artista e à interpretação de quem a 
aprecia. Em outras palavras, nesse tipo de arte o conceito por trás da obra pode ser 
mais importante e interessante do que a obra em si muitas vezes a arte conceitual é 
produzida a partir de metáforas que, apenas olhando, o espectador não irá ser capaz 
de decodificar. A obra convoca então o público a acionar outros dispositivos 
levantando a necessidade da interatividade, da experiência tátil, da reflexão, 
instigando a um olhar prolongado. 
Nesse sentido a aura da obra de arte perde o seu valor, dando lugar a um espaço de 
ponderação, demandando uma postura ativa daquele que se coloca diante da criação. 
Vários elementos da arte conceitual chegaram ao Brasil nas décadas de 1970 e 1980. 
Neste contexto, podemos observar estes elementos, principalmente, nas instalações 
artísticas e obras de arte de Lygia Clark, Cildo Meireles, Iole de Freias, Amilcar de 
Castro, Paulo Bruscky e Hélio Oiticica. 
 
4.2 Aula 2: Performances 
 
https://laart.art.br/blog/o-que-e-antropofagia/
https://www.suapesquisa.com/artistas_obras/lygia_clark.htm
41 
 
 
A performance é uma modalidade artística híbrida, isto é, que pode mesclar diversas 
linguagens como teatro, música e artes visuais. Etimologicamente, a palavra 
performance deriva do francês antigo performance, e significa "dar forma", "fazer". 
As principais características da arte performática são: Linguagem híbrida: mistura 
elementos do teatro, artes visuais, instalação, música, entre outros; 
Não tem lugar "apropriado" para acontecer: pode ocorrer tanto em museus, galerias e 
instituições, quanto em ambiente urbano e/ou público; 
Registros da ação podem ocorrer por meio de fotografias e vídeos, mas o caráter da 
obra é efêmero, passageiro; Corpo como instrumento de ação artística. 
No Brasil, já na década de 50 a arte da performance dava sinais. Isso por conta 
de Flávio de Carvalho (1899-1973), precursor do movimento e integrante do 
modernismo brasileiro. 
 
4.3 Aula 3: Artes urbana 
 
A arte urbana também é uma linguagem artística das cidades. Tem a intenção de ir 
onde o povo está. Por exemplo: -Quem matou Herzog, de Cildo 
Meirelles (ou Inserções em circuitos ideológicos: projeto cédula). Intervenção 
realizada em cédulas de dinheiro com a pergunta “Quem matou Herzog?”, jornalista 
morto durante a Ditadura Militar em 1975. Essas cédulas percorreram as ruas até 
chegarem nas mãos das pessoas. 
 
 
 
Fonte 
:http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=422&evento=5 
42 
 
 
 
É um modo de a intervenção urbana que estabelece uma relação direta com o 
espectador porque o espectador não escolhe ver ou ouvir, ele é capturado pela obra 
de arte e estabelece um contato com o discurso do artista. Dessa forma o artista expõe 
o modo como o ensino é passado geração após geração sem ser questionado. Essas 
manifestações organizadas por grupos de artistas tem o propósito de transmitir 
mensagens com o objetivo de questionar e transformar a vida cotidiana. 
No início, foi um movimento não reconhecido que ganhou forma com o decorrer dos 
tempos e se estruturou. Mais do que marcos espaciais, a intervenção urbana 
estabelece marcas, particulariza lugares, recria paisagens. Existem intervenções 
urbanas de vários portes, indo desde pequenas inserções através de adesivos 
(stickers) até grandes instalações artísticas. Essas Intervenções lançam no espaço 
público questões que provocam discussões em toda a população. De uma maneira 
ou de outra, ela faz com que as pessoas parem sua rotina por alguns minutos, seja 
para questionar, criticar ou simplesmente contemplar a arte. Sua finalidade é provocar 
o público para questões políticas, sociais, ideológicas e estéticas. 
 
Atividade 1 
 
Pesquise na internet imagens de arte conceituais e escolha 3 explicando o que 
aparentemente elas representam para você e o real significado de uma delas. 
 
4.4 Aula 4: O grafite no Brasil 
 
Grafite é um tipo de manifestação artística surgida em Nova York, nos Estados Unidos, 
na década de 1970. Consiste em um movimento organizado nas artes plásticas, em 
que o artista cria uma linguagem intencional para interferir na cidade, aproveitando os 
espaços públicos da mesma para a crítica social 
O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os 
brasileiros não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a 
incrementar a arte com um toque brasileiro. O estilo do grafite brasileiro é reconhecido 
entre osmelhores de todo o mundo 
Até 2011, o grafite em edifícios públicos era considerado crime ambiental e 
vandalismo em São Paulo. A partir daquele ano, somente a pichação continuou sendo 
43 
 
 
crime, a pichação - que costuma trazer frases de protesto ou insulto, assinaturas 
pessoais ou de gangues - é considerada uma intervenção agressiva e que degrada a 
paisagem da cidade. O grafite, por sua vez, é considerado arte urbana. 
 
Atividade 1. 
 
Para que fique clara a diferença entre grafite e pichação faça uma produção artística 
nomeando qual é qual 
 
Atividade 2. 
 
Cada Grafiteiro tem sua marca, seu estilo, seja ao escrever seu nome seja no estilo 
de desenho, não se copia o desenho e o estilo do outro, não se faz um desenho 
encima da arte do outro existem pequenas leis básicas de respeitos entres eles pois 
cada arte é uma voz, é um grito, é uma marca, algo tem a dizer 
 
Nessa atividade sua produção artística deve ser desenvolver um personagem, que se 
fosse desenhado repetitivamente pela cidade todos entenderiam o que ele representa, 
todos saberiam quem você é. Sua arte é também luta. Boa sorte 
 
4.5 Aula 5: Artivismo e politica 
 
Artivismo é o nome dado a ações sociais e políticas, produzidas por pessoas ou 
coletivos, que se valem de estratégias artísticas, estéticas ou simbólicas para 
amplificar, sensibilizar e problematizar, para a sociedade, causas e reivindicações 
sociais 
Por meio de proposições artísticas, os coletivos de arte lutam por uma causa política 
e muitas vezes por uma mudança de âmbito social e transformação urbana. 
O artista moderno já representava a luta de sua época e participava ativamente dela 
também a arte moderna representa o estopim para pensamentos que pregam a 
negação ou a contestação da obra de arte e a necessidade de buscar uma 
comunicação entre o artista e a ordem social, relacionando a produção estética à 
política. 
44 
 
 
Aliar o exercício artístico à luta pelo direito se relaciona a uma busca por reinventar a 
cidade com esse objetivo “surgiram coletivos que questionam o modus operandi do 
sistema político atual”, propondo novas formas de política que, embora não sejam de 
interesse do Estado, são fundamentais para a população. 
 
Segue abaixo dois exemplos de ativistas: 
 
Shamsia Hassani e Malina Suliman são duas mulheres afegãs marcadas pelos 
problemas que há anos afetam o seu país: conservadorismo, extremismo religioso, 
guerras e constantes atentados à liberdade das mulheres. Ambas encontraram na arte 
e no grafitti a forma de simbolizar as vozes oprimidas pelo regime 
 
 
 
 
Fonte:https://www.ppgav.eba.ufrj.br/wpcontent/uploads/2012/01/ae15_Marcel
o_Campos.pdf 
 
45 
 
 
Fonte: https://www.instagram.com/shamsiahassani/ 
Mundano, brasileiro, paulista é um Artivista reconhecido internacionalmente por seu 
graffiti “paporreto”, seja no espaço público, ou em mais de 320 carroças dos catadores 
de materiais recicláveis. O grafiteiro e ativista procura questionar conceitos e 
comportamentos dos cidadãos e das autoridades através de intervenções que 
carregam em sua maioria frases de impacto inspiradas no contexto local. A 
preservação do meio ambiente e os direitos humanos universais são a base de seu 
ativismo que transcende as tintas. 
 
Fonte: https://www.instagram.com/mundano_sp/?hl=pt-br 
 
 
 
46 
 
 
Fonte: https://www.instagram.com/mundano_sp/?hl=pt-br 
 
Inspirado no histórico “Operários” (1933), de Tarsila do Amaral, o mural é mais que 
uma homenagem: “’Operários de Brumadinho’ A tinta utilizada no trabalho adiciona 
mais uma camada à denúncia que o artista faz: foi criada a partir da lama tóxica 
recolhida pelo artista em visita a Brumadinho. 
 
Atividade 1. 
Já viemos falando sobre de onde viemos, sobre quem somos, sobre o que nos 
representa, agora falamos sobre o que queremos ser perseverar no presente e 
alcançar um futuro prospero, sem repetir os erros da história, sem repetir a 
desumanidade, a desigualdade, buscando viver equidade e liberdade. 
Nossa atual sociedade ainda vive muitas lutas sociais, as vezes somos induzidos 
seduzidos a não ver com clareza o que acontece seja ficando na ignorância ou 
atraídos por atrações fúteis, sejamos racionais, humanos e solidários porque a luta 
está do nosso lado 
A proposta é produzir 5 artes com os recursos disponíveis denunciando algum abuso 
social no brasil, do qual você tenha conhecimento e saiba conversar naturalmente 
sobre ele. 
Você pode utilizar canetinhas, lápis de colorir, aplicativos de celular, programas de 
comutador etc. Ao finalizar o convite é (com a permissão dos pais) publicar nas suas 
redes sociais. 
Seu lugar no mundo pode fazer a diferença para muitos. 
 
REFERENCIAS 
ESCALADON,Palayo.“Site”.ElPais.Disponível:https://elpais.com/ccaa/2016/10/12/m
adrid/1476265918_284325.html.Acesso em:15 de set. 2021 
 
MONTEIRO TEREZA, Maria. “Artigo”: A arte e a construção da identidade nacional 
Disponível no 
site:https://www20.opovo.com.br/app/opovo/jornaldoleitor/2012/11/13/noticiasjornaljo
rnaldoleitor,2953051/a-arte-e-a-construcao-da-identidade-nacional.shtml. acesso: 15 
de set 2021 
47 
 
 
Construção simbólica da nação: a pintura e a escultura nas Exposições Gerais da 
Academia Imperial de Belas Artes. 185 Anos da Escola de Belas Artes. Rio de 
Janeiro: Programa de pós-graduação em Artes Visuais/EBA/UFRJ, 2001/2002. p. 179-
194 
Arte no Brasil no século XIX”. In: História da arte no Brasil: textos de síntese. Rio 
de Janeiro: Programa de pós-graduação da Escola de Belas Artes/UFRJ, 1999. p. 43- 
75. 
SANTOS PEIXOTO, M. E. Pintores alemães no Brasil durante o século XIX. Rio 
de Janeiro: Pinakotheke, 1989. 
MARTÍNEZ ET AL. Políticas e práticas de educação intercultural. In: Educação 
Intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas. Candau, Vera 
Maria (Org.). Rio de Janeiro: 7 Letras, 2009. p. 44-72. 
UIJANO, Aníbal. Colonialidade do Poder, Eurocentrismo e América Latina. In: 
Colonialidade do Saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-
americanas. Edgardo Lander (org). ColecíonSurSur, CLACSO, Ciudad autônoma de 
Buenos Aires, Argentina. 2005. 
THEODORO, Helena. Buscando caminhos nas tradições. MUNANGA, 
Kabenguele (org). Superando o racismo na escola. Brasilia: SECAD, 2005, p. 83-
ESTRELLA, Charbelly.A poética do grafite e a visualidade do ambiente urbano. 
LOGOS 18: Comunicação e Artes, v. 1, p.128-149, 2003.

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