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O sacrifício animal é um ato sagrado e ritual em que, primeiro, deve-se reconhecer e aceitar o fato de que somos carnívoros e nos alimentamos de carne animal. A partir do momento em que conscientiza-se de que alguém mata animais para você se alimentar, então deve-se tomar conhecimento do porquê estes animais morrem. Depois, busca-se uma consciência da vida que se vai, para manter sua vida e, neste ínterim, eleva-se o pensamento a Deus para entender este processo e até onde é natural comer carne. Você deve agradecer ao animal que “dá”, ou melhor, perde sua vida, para você manter a sua. Então eleva-se novamente o pensamento a Deus e busca-se uma comunhão com o sagrado neste ato ritual. É uma grande hipocrisia um carnívoro criticar o sacrifício animal. Sacrifício é um sacro ofício, um ofício sagrado, algo milenar que vem de um tempo em que o homem não tinha nada de valor além da sua família, sua comida e sua fé. Com pouquíssimo conhecimento sobre si mesmo e sobre a vida, tudo era creditado na fé com suas crenças e superstições. A única coisa que este homem tinha para ofertar para Deus era a sua comida, ou seja, a carne compartilhada para a família seria também compartilhada com Deus, tornando aquele momento sagrado, para que a morte do animal não fosse em vão e claro para que não faltasse alimento na mesa. prática da Umbanda, feita com fundamentos dos Cultos de Nação Afro ou Candomblé, é chamada de Umbanda Mista, Umbanda Trançada, Umbanda de Angola, Umbanda Omolocô, Umbandomblé e etc. Quanto a oferecer um “bife”, corações de frango ou de boi, é apenas tirar um pouco da comida de seu prato para oferecer a uma entidade que irá manipular aquele elemento em seu favor. Isto é mais comum em algumas oferendas para entidades da esquerda (Exu, Pombagira e Exu Mirim). O sacrifício animal não é, por si só, magia negativa. Quando praticado em seu fundamento deve ser rápido e o mais indolor possível, realizado em ambiente e contexto sagrado, de amor e reverência. Em magia negativa, se explora o sofrimento do animal para projetá-lo em alguém, se tira o sangue para abrir portais negativos. Logo, deve-se sempre conhecer antes de pré-julgar. Aos que são radicalmente contra o sacrifício animal recomendo que tornem-se vegetarianos, visitem um matadouro, conheçam as drogas e hormônios que são injetados nos amimais de carne vermelha e branca. Conheça mais o assunto e lembre-se: tudo o que é alimento pode ser colocado em comunhão com o sagrado, dependendo apenas da tradição, método e contexto em que está. Da mesma forma, quando o homem se torna agricultor, ele vai compartilhar a terra e o fruto da terra com Deus por meio de oferendas com os elementos vegetais colhidos, como uma primeira porção de cada colheita oferecida para a deidade relacionada. Também era comum oferecer algo para a terra, como, por exemplo, oferecer o leite no sentido de agradar à divindade terra, independente de seu nome (Geia, Gaia e etc.) ou de sua cultura. Com o tempo, surgiu a moeda e, então, o homem começou a ofertar para Deus uma parte do seu dinheiro como fruto de seu trabalho. Mas este dinheiro, que faz parte de uma socie- dade mais organizada, acaba sendo entregue para “Deus” na mão de um sacerdote, que deverá empregá-lo na manutenção da propriedade de Deus (Templo), de sua obra, como ações para a comunidade e, claro, para o sustento de seu “zelador”, o sacerdote. O sacrifício animal é feito por judeus, mulçumanos, hindus, candomblecistas e demais adeptos de cultos afros. Na Umbanda não é fundamento e, portanto, não é comum e nem obrigatório o sacrifício animal. Boa parte dos umbandistas nunca fez um sacrifício animal. Apenas os umbandistas que carregam maior influência dos cultos de nação afrobrasileiros é que praticam o sacrifício animal. A http://www.umbandaeucurto.com 5 7 11 SUMÁRIO 10 coisas que você deveria saber sobra a Umbanda INTRODUÇÃO O QUE É SACRIFÍCIO ANIMAL? Por Alexandre Cumino ERVAS E SEUS USOS POR EXUS, POMBAGIRAS E EXUS MIRINS Por Adriano Camargo, o Erveiro IMPORTÂNCIA DA CURIMBA Por Engels de Xangô BULLYING NOS TERREIROS Por Jorge Scritori DESENVOLVER OU NÃO DESENVOLVER A MEDIUNIDADE? Por Marcel Oliveira MORTE E VIDA UMBANDISTA: CRENÇA PÓS-MORTE E FUNERAL NA UMBANDA Por Rodrigo Queiroz 02 20 23 28 17 O sacrifício animal é um ato sagrado e ritual em que, primeiro, deve-se reconhecer e aceitar o fato de que somos carnívoros e nos alimentamos de carne animal. A partir do momento em que conscientiza-se de que alguém mata animais para você se alimentar, então deve-se tomar conhecimento do porquê estes animais morrem. Depois, busca-se uma consciência da vida que se vai, para manter sua vida e, neste ínterim, eleva-se o pensamento a Deus para entender este processo e até onde é natural comer carne. Você deve agradecer ao animal que “dá”, ou melhor, perde sua vida, para você manter a sua. Então eleva-se novamente o pensamento a Deus e busca-se uma comunhão com o sagrado neste ato ritual. É uma grande hipocrisia um carnívoro criticar o sacrifício animal. Sacrifício é um sacro ofício, um ofício sagrado, algo milenar que vem de um tempo em que o homem não tinha nada de valor além da sua família, sua comida e sua fé. Com pouquíssimo conhecimento sobre si mesmo e sobre a vida, tudo era creditado na fé com suas crenças e superstições. A única coisa que este homem tinha para ofertar para Deus era a sua comida, ou seja, a carne compartilhada para a família seria também compartilhada com Deus, tornando aquele momento sagrado, para que a morte do animal não fosse em vão e claro para que não faltasse alimento na mesa. prática da Umbanda, feita com fundamentos dos Cultos de Nação Afro ou Candomblé, é chamada de Umbanda Mista, Umbanda Trançada, Umbanda de Angola, Umbanda Omolocô, Umbandomblé e etc. Quanto a oferecer um “bife”, corações de frango ou de boi, é apenas tirar um pouco da comida de seu prato para oferecer a uma entidade que irá manipular aquele elemento em seu favor. Isto é mais comum em algumas oferendas para entidades da esquerda (Exu, Pombagira e Exu Mirim). O sacrifício animal não é, por si só, magia negativa. Quando praticado em seu fundamento deve ser rápido e o mais indolor possível, realizado em ambiente e contexto sagrado, de amor e reverência. Em magia negativa, se explora o sofrimento do animal para projetá-lo em alguém, se tira o sangue para abrir portais negativos. Logo, deve-se sempre conhecer antes de pré-julgar. Aos que são radicalmente contra o sacrifício animal recomendo que tornem-se vegetarianos, visitem um matadouro, conheçam as drogas e hormônios que são injetados nos amimais de carne vermelha e branca. Conheça mais o assunto e lembre-se: tudo o que é alimento pode ser colocado em comunhão com o sagrado, dependendo apenas da tradição, método e contexto em que está. Da mesma forma, quando o homem se torna agricultor, ele vai compartilhar a terra e o fruto da terra com Deus por meio de oferendas com os elementos vegetais colhidos, como uma primeira porção de cada colheita oferecida para a deidade relacionada. Também era comum oferecer algo para a terra, como, por exemplo, oferecer o leite no sentido de agradar à divindade terra, independente de seu nome (Geia, Gaia e etc.) ou de sua cultura. Com o tempo, surgiu a moeda e, então, o homem começou a ofertar para Deus uma parte do seu dinheiro como fruto de seu trabalho. Mas este dinheiro, que faz parte de uma socie- dade mais organizada, acaba sendo entregue para “Deus” na mão de um sacerdote, que deverá empregá-lo na manutenção da propriedade de Deus (Templo), de sua obra, como ações para a comunidade e, claro, para o sustento de seu “zelador”, o sacerdote. O sacrifício animal é feito por judeus, mulçumanos, hindus, candomblecistas e demais adeptos de cultos afros. Na Umbanda não é fundamento e, portanto, não é comum e nem obrigatório o sacrifício animal. Boa parte dos umbandistas nunca fez um sacrifícioanimal. Apenas os umbandistas que carregam maior influência dos cultos de nação afrobrasileiros é que praticam o sacrifício animal. A SUMÁRIO 03 INTOLERÂNCIA RELIGIOSA Por Rubens Saraceni ESCONDENDO-SE ATRÁS DA MEDIUNIDADE Por Conversa entre Adeptus COMO SE TORNAR UM MÉDIUM EM DESENVOLVIMENTO? Por Umbanda, eu curto! A UMBANDA E O MEIO AMBIENTE Por Umbanda Sustentável 36 40 44 47 O sacrifício animal é um ato sagrado e ritual em que, primeiro, deve-se reconhecer e aceitar o fato de que somos carnívoros e nos alimentamos de carne animal. A partir do momento em que conscientiza-se de que alguém mata animais para você se alimentar, então deve-se tomar conhecimento do porquê estes animais morrem. Depois, busca-se uma consciência da vida que se vai, para manter sua vida e, neste ínterim, eleva-se o pensamento a Deus para entender este processo e até onde é natural comer carne. Você deve agradecer ao animal que “dá”, ou melhor, perde sua vida, para você manter a sua. Então eleva-se novamente o pensamento a Deus e busca-se uma comunhão com o sagrado neste ato ritual. É uma grande hipocrisia um carnívoro criticar o sacrifício animal. Sacrifício é um sacro ofício, um ofício sagrado, algo milenar que vem de um tempo em que o homem não tinha nada de valor além da sua família, sua comida e sua fé. Com pouquíssimo conhecimento sobre si mesmo e sobre a vida, tudo era creditado na fé com suas crenças e superstições. A única coisa que este homem tinha para ofertar para Deus era a sua comida, ou seja, a carne compartilhada para a família seria também compartilhada com Deus, tornando aquele momento sagrado, para que a morte do animal não fosse em vão e claro para que não faltasse alimento na mesa. prática da Umbanda, feita com fundamentos dos Cultos de Nação Afro ou Candomblé, é chamada de Umbanda Mista, Umbanda Trançada, Umbanda de Angola, Umbanda Omolocô, Umbandomblé e etc. Quanto a oferecer um “bife”, corações de frango ou de boi, é apenas tirar um pouco da comida de seu prato para oferecer a uma entidade que irá manipular aquele elemento em seu favor. Isto é mais comum em algumas oferendas para entidades da esquerda (Exu, Pombagira e Exu Mirim). O sacrifício animal não é, por si só, magia negativa. Quando praticado em seu fundamento deve ser rápido e o mais indolor possível, realizado em ambiente e contexto sagrado, de amor e reverência. Em magia negativa, se explora o sofrimento do animal para projetá-lo em alguém, se tira o sangue para abrir portais negativos. Logo, deve-se sempre conhecer antes de pré-julgar. Aos que são radicalmente contra o sacrifício animal recomendo que tornem-se vegetarianos, visitem um matadouro, conheçam as drogas e hormônios que são injetados nos amimais de carne vermelha e branca. Conheça mais o assunto e lembre-se: tudo o que é alimento pode ser colocado em comunhão com o sagrado, dependendo apenas da tradição, método e contexto em que está. Da mesma forma, quando o homem se torna agricultor, ele vai compartilhar a terra e o fruto da terra com Deus por meio de oferendas com os elementos vegetais colhidos, como uma primeira porção de cada colheita oferecida para a deidade relacionada. Também era comum oferecer algo para a terra, como, por exemplo, oferecer o leite no sentido de agradar à divindade terra, independente de seu nome (Geia, Gaia e etc.) ou de sua cultura. Com o tempo, surgiu a moeda e, então, o homem começou a ofertar para Deus uma parte do seu dinheiro como fruto de seu trabalho. Mas este dinheiro, que faz parte de uma socie- dade mais organizada, acaba sendo entregue para “Deus” na mão de um sacerdote, que deverá empregá-lo na manutenção da propriedade de Deus (Templo), de sua obra, como ações para a comunidade e, claro, para o sustento de seu “zelador”, o sacerdote. O sacrifício animal é feito por judeus, mulçumanos, hindus, candomblecistas e demais adeptos de cultos afros. Na Umbanda não é fundamento e, portanto, não é comum e nem obrigatório o sacrifício animal. Boa parte dos umbandistas nunca fez um sacrifício animal. Apenas os umbandistas que carregam maior influência dos cultos de nação afrobrasileiros é que praticam o sacrifício animal. A 10 coisas que você deveria saber sobra a Umbanda Introdução O sacrifício animal é um ato sagrado e ritual em que, primeiro, deve-se reconhecer e aceitar o fato de que somos carnívoros e nos alimentamos de carne animal. A partir do momento em que conscientiza-se de que alguém mata animais para você se alimentar, então deve-se tomar conhecimento do porquê estes animais morrem. Depois, busca-se uma consciência da vida que se vai, para manter sua vida e, neste ínterim, eleva-se o pensamento a Deus para entender este processo e até onde é natural comer carne. Você deve agradecer ao animal que “dá”, ou melhor, perde sua vida, para você manter a sua. Então eleva-se novamente o pensamento a Deus e busca-se uma comunhão com o sagrado neste ato ritual. É uma grande hipocrisia um carnívoro criticar o sacrifício animal. Sacrifício é um sacro ofício, um ofício sagrado, algo milenar que vem de um tempo em que o homem não tinha nada de valor além da sua família, sua comida e sua fé. Com pouquíssimo conhecimento sobre si mesmo e sobre a vida, tudo era creditado na fé com suas crenças e superstições. A única coisa que este homem tinha para ofertar para Deus era a sua comida, ou seja, a carne compartilhada para a família seria também compartilhada com Deus, tornando aquele momento sagrado, para que a morte do animal não fosse em vão e claro para que não faltasse alimento na mesa. prática da Umbanda, feita com fundamentos dos Cultos de Nação Afro ou Candomblé, é chamada de Umbanda Mista, Umbanda Trançada, Umbanda de Angola, Umbanda Omolocô, Umbandomblé e etc. Quanto a oferecer um “bife”, corações de frango ou de boi, é apenas tirar um pouco da comida de seu prato para oferecer a uma entidade que irá manipular aquele elemento em seu favor. Isto é mais comum em algumas oferendas para entidades da esquerda (Exu, Pombagira e Exu Mirim). O sacrifício animal não é, por si só, magia negativa. Quando praticado em seu fundamento deve ser rápido e o mais indolor possível, realizado em ambiente e contexto sagrado, de amor e reverência. Em magia negativa, se explora o sofrimento do animal para projetá-lo em alguém, se tira o sangue para abrir portais negativos. Logo, deve-se sempre conhecer antes de pré-julgar. Aos que são radicalmente contra o sacrifício animal recomendo que tornem-se vegetarianos, visitem um matadouro, conheçam as drogas e hormônios que são injetados nos amimais de carne vermelha e branca. Conheça mais o assunto e lembre-se: tudo o que é alimento pode ser colocado em comunhão com o sagrado, dependendo apenas da tradição, método e contexto em que está. Da mesma forma, quando o homem se torna agricultor, ele vai compartilhar a terra e o fruto da terra com Deus por meio de oferendas com os elementos vegetais colhidos, como uma primeira porção de cada colheita oferecida para a deidade relacionada. Também era comum oferecer algo para a terra, como, por exemplo, oferecer o leite no sentido de agradar à divindade terra, independente de seu nome (Geia, Gaia e etc.) ou de sua cultura. Com o tempo, surgiu a moeda e, então, o homem começou a ofertar para Deus uma parte do seu dinheiro como fruto de seu trabalho. Mas este dinheiro, que faz parte de uma socie- dade mais organizada, acaba sendo entregue para “Deus” na mão de um sacerdote, que deverá empregá-lo na manutenção da propriedade de Deus (Templo), de sua obra, como ações para a comunidade e, claro, para o sustento de seu “zelador”, o sacerdote. O sacrifício animal é feito por judeus, mulçumanos, hindus, candomblecistas e demais adeptos de cultos afros. Na Umbanda não é fundamento e, portanto, não é comum e nem obrigatório o sacrifício animal. Boa parte dos umbandistas nunca fez um sacrifício animal. Apenas os umbandistas que carregam maiorinfluência dos cultos de nação afrobrasileiros é que praticam o sacrifício animal. A Umbanda é Religião, Passe Adiante! Compartilhe em suas redes: https://goo.gl/wYr51P https://goo.gl/CkPZJK https://goo.gl/wDbf7Y 05 INTRODUÇÃO O Umbanda, eu curto! foi criado em outubro de 2011 como uma fan page e hoje é o maior portal de informação para umbandistas na internet. Reunimos alguns dos maiores nomes da Umbanda, além de muita notícia, interatividade e conhecimento relacionado à religião. E é justamente este foco no conhecimento que nos levou a explorar uma nova e moderna forma de conhecer a Umbanda: os e-books. Os e-books (ou livros digitais) podem ser lidos em seu computador, tablet ou smartphone, sem complicação. Para nós, que somos totalmente digitais, oferecer e-books com temas variados é quase um dever! Neste primeiro, você encontra textos de nossos colaboradores fixos que tratam de temas que geraram bastante discussão quando publicados pela primeira vez. Sacrifício animal, ervas para Exu, intolerância religiosa e outros, são temas que merecem atenção e discussão. Este primeiro e-book é seu, totalmente gratuito. Leia, divulgue, compartilhe e comente! A Umbanda é feita por todos nós! Boa leitura! Editores Umbanda, eu curto! O sacrifício animal é um ato sagrado e ritual em que, primeiro, deve-se reconhecer e aceitar o fato de que somos carnívoros e nos alimentamos de carne animal. A partir do momento em que conscientiza-se de que alguém mata animais para você se alimentar, então deve-se tomar conhecimento do porquê estes animais morrem. Depois, busca-se uma consciência da vida que se vai, para manter sua vida e, neste ínterim, eleva-se o pensamento a Deus para entender este processo e até onde é natural comer carne. Você deve agradecer ao animal que “dá”, ou melhor, perde sua vida, para você manter a sua. Então eleva-se novamente o pensamento a Deus e busca-se uma comunhão com o sagrado neste ato ritual. É uma grande hipocrisia um carnívoro criticar o sacrifício animal. Sacrifício é um sacro ofício, um ofício sagrado, algo milenar que vem de um tempo em que o homem não tinha nada de valor além da sua família, sua comida e sua fé. Com pouquíssimo conhecimento sobre si mesmo e sobre a vida, tudo era creditado na fé com suas crenças e superstições. A única coisa que este homem tinha para ofertar para Deus era a sua comida, ou seja, a carne compartilhada para a família seria também compartilhada com Deus, tornando aquele momento sagrado, para que a morte do animal não fosse em vão e claro para que não faltasse alimento na mesa. prática da Umbanda, feita com fundamentos dos Cultos de Nação Afro ou Candomblé, é chamada de Umbanda Mista, Umbanda Trançada, Umbanda de Angola, Umbanda Omolocô, Umbandomblé e etc. Quanto a oferecer um “bife”, corações de frango ou de boi, é apenas tirar um pouco da comida de seu prato para oferecer a uma entidade que irá manipular aquele elemento em seu favor. Isto é mais comum em algumas oferendas para entidades da esquerda (Exu, Pombagira e Exu Mirim). O sacrifício animal não é, por si só, magia negativa. Quando praticado em seu fundamento deve ser rápido e o mais indolor possível, realizado em ambiente e contexto sagrado, de amor e reverência. Em magia negativa, se explora o sofrimento do animal para projetá-lo em alguém, se tira o sangue para abrir portais negativos. Logo, deve-se sempre conhecer antes de pré-julgar. Aos que são radicalmente contra o sacrifício animal recomendo que tornem-se vegetarianos, visitem um matadouro, conheçam as drogas e hormônios que são injetados nos amimais de carne vermelha e branca. Conheça mais o assunto e lembre-se: tudo o que é alimento pode ser colocado em comunhão com o sagrado, dependendo apenas da tradição, método e contexto em que está. Da mesma forma, quando o homem se torna agricultor, ele vai compartilhar a terra e o fruto da terra com Deus por meio de oferendas com os elementos vegetais colhidos, como uma primeira porção de cada colheita oferecida para a deidade relacionada. Também era comum oferecer algo para a terra, como, por exemplo, oferecer o leite no sentido de agradar à divindade terra, independente de seu nome (Geia, Gaia e etc.) ou de sua cultura. Com o tempo, surgiu a moeda e, então, o homem começou a ofertar para Deus uma parte do seu dinheiro como fruto de seu trabalho. Mas este dinheiro, que faz parte de uma socie- dade mais organizada, acaba sendo entregue para “Deus” na mão de um sacerdote, que deverá empregá-lo na manutenção da propriedade de Deus (Templo), de sua obra, como ações para a comunidade e, claro, para o sustento de seu “zelador”, o sacerdote. O sacrifício animal é feito por judeus, mulçumanos, hindus, candomblecistas e demais adeptos de cultos afros. Na Umbanda não é fundamento e, portanto, não é comum e nem obrigatório o sacrifício animal. Boa parte dos umbandistas nunca fez um sacrifício animal. Apenas os umbandistas que carregam maior influência dos cultos de nação afrobrasileiros é que praticam o sacrifício animal. A 10 coisas que você deveria saber sobra a Umbanda O que é sacrifício animal? Por Alexandre Cumino O sacrifício animal é um ato sagrado e ritual em que, primeiro, deve-se reconhecer e aceitar o fato de que somos carnívoros e nos alimentamos de carne animal. A partir do momento em que conscientiza-se de que alguém mata animais para você se alimentar, então deve-se tomar conhecimento do porquê estes animais morrem. Depois, busca-se uma consciência da vida que se vai, para manter sua vida e, neste ínterim, eleva-se o pensamento a Deus para entender este processo e até onde é natural comer carne. Você deve agradecer ao animal que “dá”, ou melhor, perde sua vida, para você manter a sua. Então eleva-se novamente o pensamento a Deus e busca-se uma comunhão com o sagrado neste ato ritual. É uma grande hipocrisia um carnívoro criticar o sacrifício animal. Sacrifício é um sacro ofício, um ofício sagrado, algo milenar que vem de um tempo em que o homem não tinha nada de valor além da sua família, sua comida e sua fé. Com pouquíssimo conhecimento sobre si mesmo e sobre a vida, tudo era creditado na fé com suas crenças e superstições. A única coisa que este homem tinha para ofertar para Deus era a sua comida, ou seja, a carne compartilhada para a família seria também compartilhada com Deus, tornando aquele momento sagrado, para que a morte do animal não fosse em vão e claro para que não faltasse alimento na mesa. prática da Umbanda, feita com fundamentos dos Cultos de Nação Afro ou Candomblé, é chamada de Umbanda Mista, Umbanda Trançada, Umbanda de Angola, Umbanda Omolocô, Umbandomblé e etc. Quanto a oferecer um “bife”, corações de frango ou de boi, é apenas tirar um pouco da comida de seu prato para oferecer a uma entidade que irá manipular aquele elemento em seu favor. Isto é mais comum em algumas oferendas para entidades da esquerda (Exu, Pombagira e Exu Mirim). O sacrifício animal não é, por si só, magia negativa. Quando praticado em seu fundamento deve ser rápido e o mais indolor possível, realizado em ambiente e contexto sagrado, de amor e reverência. Em magia negativa, se explora o sofrimento do animal para projetá-lo em alguém, se tira o sangue para abrir portais negativos. Logo, deve-se sempre conhecer antes de pré-julgar. Aos que são radicalmente contra o sacrifício animal recomendo que tornem-se vegetarianos, visitem um matadouro, conheçam as drogas e hormônios que são injetados nos amimais de carne vermelha e branca. Conheça mais o assunto e lembre-se: tudo o que é alimento pode ser colocado em comunhão com o sagrado, dependendo apenas da tradição, método e contexto em que está. Da mesma forma, quando o homem se torna agricultor, ele vai compartilhar a terra e o fruto da terra com Deus por meio de oferendas com os elementos vegetais colhidos, como uma primeira porção de cada colheita oferecida para a deidade relacionada.Também era comum oferecer algo para a terra, como, por exemplo, oferecer o leite no sentido de agradar à divindade terra, independente de seu nome (Geia, Gaia e etc.) ou de sua cultura. Com o tempo, surgiu a moeda e, então, o homem começou a ofertar para Deus uma parte do seu dinheiro como fruto de seu trabalho. Mas este dinheiro, que faz parte de uma socie- dade mais organizada, acaba sendo entregue para “Deus” na mão de um sacerdote, que deverá empregá-lo na manutenção da propriedade de Deus (Templo), de sua obra, como ações para a comunidade e, claro, para o sustento de seu “zelador”, o sacerdote. O sacrifício animal é feito por judeus, mulçumanos, hindus, candomblecistas e demais adeptos de cultos afros. Na Umbanda não é fundamento e, portanto, não é comum e nem obrigatório o sacrifício animal. Boa parte dos umbandistas nunca fez um sacrifício animal. Apenas os umbandistas que carregam maior influência dos cultos de nação afrobrasileiros é que praticam o sacrifício animal. A Umbanda é Religião, Passe Adiante! Compartilhe em suas redes: https://goo.gl/wYr51P https://goo.gl/CkPZJK https://goo.gl/wDbf7Y 07 O QUE É SACRIFÍCIO ANIMAL? Por Alexandre Cumino O sacrifício animal é um ato sagrado e ritual em que, primeiro, deve-se reconhecer e aceitar o fato de que somos carnívoros e nos alimentamos de carne animal. A partir do momento em que conscientiza-se de que alguém mata animais para você se alimentar, então deve-se tomar conhecimento do porquê estes animais morrem. Depois, busca-se uma consciência da vida que se vai, para manter sua vida e, neste ínterim, eleva-se o pensamento a Deus para entender este processo e até onde é natural comer carne. Você deve agradecer ao animal que “dá”, ou melhor, perde sua vida, para você manter a sua. Então eleva-se novamente o pensamento a Deus e busca-se uma comunhão com o sagrado neste ato ritual. É uma grande hipocrisia um carnívoro criticar o sacrifício animal. Sacrifício é um sacro ofício, um ofício sagrado, algo milenar que vem de um tempo em que o homem não tinha nada de valor além da sua família, sua comida e sua fé. Com pouquíssimo conhecimento sobre si mesmo e sobre a vida, tudo era creditado na fé com suas crenças e superstições. A única coisa que este homem tinha para ofertar para Deus era a sua comida, ou seja, a carne compartilhada para a família seria também compartilhada com Deus, tornando aquele momento sagrado, para que a morte do animal não fosse em vão e claro para que não faltasse alimento na mesa. prática da Umbanda, feita com fundamentos dos Cultos de Nação Afro ou Candomblé, é chamada de Umbanda Mista, Umbanda Trançada, Umbanda de Angola, Umbanda Omolocô, Umbandomblé e etc. Quanto a oferecer um “bife”, corações de frango ou de boi, é apenas tirar um pouco da comida de seu prato para oferecer a uma entidade que irá manipular aquele elemento em seu favor. Isto é mais comum em algumas oferendas para entidades da esquerda (Exu, Pombagira e Exu Mirim). O sacrifício animal não é, por si só, magia negativa. Quando praticado em seu fundamento deve ser rápido e o mais indolor possível, realizado em ambiente e contexto sagrado, de amor e reverência. Em magia negativa, se explora o sofrimento do animal para projetá-lo em alguém, se tira o sangue para abrir portais negativos. Logo, deve-se sempre conhecer antes de pré-julgar. Aos que são radicalmente contra o sacrifício animal recomendo que tornem-se vegetarianos, visitem um matadouro, conheçam as drogas e hormônios que são injetados nos amimais de carne vermelha e branca. Conheça mais o assunto e lembre-se: tudo o que é alimento pode ser colocado em comunhão com o sagrado, dependendo apenas da tradição, método e contexto em que está. Da mesma forma, quando o homem se torna agricultor, ele vai compartilhar a terra e o fruto da terra com Deus por meio de oferendas com os elementos vegetais colhidos, como uma primeira porção de cada colheita oferecida para a deidade relacionada. Também era comum oferecer algo para a terra, como, por exemplo, oferecer o leite no sentido de agradar à divindade terra, independente de seu nome (Geia, Gaia e etc.) ou de sua cultura. Com o tempo, surgiu a moeda e, então, o homem começou a ofertar para Deus uma parte do seu dinheiro como fruto de seu trabalho. Mas este dinheiro, que faz parte de uma socie- dade mais organizada, acaba sendo entregue para “Deus” na mão de um sacerdote, que deverá empregá-lo na manutenção da propriedade de Deus (Templo), de sua obra, como ações para a comunidade e, claro, para o sustento de seu “zelador”, o sacerdote. O sacrifício animal é feito por judeus, mulçumanos, hindus, candomblecistas e demais adeptos de cultos afros. Na Umbanda não é fundamento e, portanto, não é comum e nem obrigatório o sacrifício animal. Boa parte dos umbandistas nunca fez um sacrifício animal. Apenas os umbandistas que carregam maior influência dos cultos de nação afrobrasileiros é que praticam o sacrifício animal. A 10 coisas que você deveria saber sobra a Umbanda O sacrifício animal é um ato sagrado e ritual em que, primeiro, deve-se reconhecer e aceitar o fato de que somos carnívoros e nos alimentamos de carne animal. A partir do momento em que conscientiza-se de que alguém mata animais para você se alimentar, então deve-se tomar conhecimento do porquê estes animais morrem. Depois, busca-se uma consciência da vida que se vai, para manter sua vida e, neste ínterim, eleva-se o pensamento a Deus para entender este processo e até onde é natural comer carne. Você deve agradecer ao animal que “dá”, ou melhor, perde sua vida, para você manter a sua. Então eleva-se novamente o pensamento a Deus e busca-se uma comunhão com o sagrado neste ato ritual. É uma grande hipocrisia um carnívoro criticar o sacrifício animal. Sacrifício é um sacro ofício, um ofício sagrado, algo milenar que vem de um tempo em que o homem não tinha nada de valor além da sua família, sua comida e sua fé. Com pouquíssimo conhecimento sobre si mesmo e sobre a vida, tudo era creditado na fé com suas crenças e superstições. A única coisa que este homem tinha para ofertar para Deus era a sua comida, ou seja, a carne compartilhada para a família seria também compartilhada com Deus, tornando aquele momento sagrado, para que a morte do animal não fosse em vão e claro para que não faltasse alimento na mesa. prática da Umbanda, feita com fundamentos dos Cultos de Nação Afro ou Candomblé, é chamada de Umbanda Mista, Umbanda Trançada, Umbanda de Angola, Umbanda Omolocô, Umbandomblé e etc. Quanto a oferecer um “bife”, corações de frango ou de boi, é apenas tirar um pouco da comida de seu prato para oferecer a uma entidade que irá manipular aquele elemento em seu favor. Isto é mais comum em algumas oferendas para entidades da esquerda (Exu, Pombagira e Exu Mirim). O sacrifício animal não é, por si só, magia negativa. Quando praticado em seu fundamento deve ser rápido e o mais indolor possível, realizado em ambiente e contexto sagrado, de amor e reverência. Em magia negativa, se explora o sofrimento do animal para projetá-lo em alguém, se tira o sangue para abrir portais negativos. Logo, deve-se sempre conhecer antes de pré-julgar. Aos que são radicalmente contra o sacrifício animal recomendo que tornem-se vegetarianos, visitem um matadouro, conheçam as drogas e hormônios que são injetados nos amimais de carne vermelha e branca. Conheça mais o assunto e lembre-se: tudo o que é alimento pode ser colocado em comunhão com o sagrado, dependendo apenas da tradição, método e contexto em que está. 08 O QUE É SACRIFÍCIO ANIMAL? Por Alexandre Cumino Da mesma forma, quando o homem se torna agricultor, ele vai compartilhar a terra e o fruto da terra com Deus por meio de oferendas com os elementos vegetais colhidos, como uma primeira porção de cada colheita oferecida para a deidade relacionada. Também era comum oferecer algo para a terra, como, por exemplo, oferecer o leiteno sentido de agradar à divindade terra, independente de seu nome (Geia, Gaia e etc.) ou de sua cultura. Com o tempo, surgiu a moeda e, então, o homem começou a ofertar para Deus uma parte do seu dinheiro como fruto de seu trabalho. Mas este dinheiro, que faz parte de uma socie- dade mais organizada, acaba sendo entregue para “Deus” na mão de um sacerdote, que deverá empregá-lo na manutenção da propriedade de Deus (Templo), de sua obra, como ações para a comunidade e, claro, para o sustento de seu “zelador”, o sacerdote. O sacrifício animal é feito por judeus, mulçumanos, hindus, candomblecistas e demais adeptos de cultos afros. Na Umbanda não é fundamento e, portanto, não é comum e nem obrigatório o sacrifício animal. Boa parte dos umbandistas nunca fez um sacrifício animal. Apenas os umbandistas que carregam maior influência dos cultos de nação afrobrasileiros é que praticam o sacrifício animal. A 10 coisas que você deveria saber sobra a Umbanda O sacrifício animal é um ato sagrado e ritual em que, primeiro, deve-se reconhecer e aceitar o fato de que somos carnívoros e nos alimentamos de carne animal. A partir do momento em que conscientiza-se de que alguém mata animais para você se alimentar, então deve-se tomar conhecimento do porquê estes animais morrem. Depois, busca-se uma consciência da vida que se vai, para manter sua vida e, neste ínterim, eleva-se o pensamento a Deus para entender este processo e até onde é natural comer carne. Você deve agradecer ao animal que “dá”, ou melhor, perde sua vida, para você manter a sua. Então eleva-se novamente o pensamento a Deus e busca-se uma comunhão com o sagrado neste ato ritual. É uma grande hipocrisia um carnívoro criticar o sacrifício animal. Sacrifício é um sacro ofício, um ofício sagrado, algo milenar que vem de um tempo em que o homem não tinha nada de valor além da sua família, sua comida e sua fé. Com pouquíssimo conhecimento sobre si mesmo e sobre a vida, tudo era creditado na fé com suas crenças e superstições. A única coisa que este homem tinha para ofertar para Deus era a sua comida, ou seja, a carne compartilhada para a família seria também compartilhada com Deus, tornando aquele momento sagrado, para que a morte do animal não fosse em vão e claro para que não faltasse alimento na mesa. 09 O QUE É SACRIFÍCIO ANIMAL? Por Alexandre Cumino prática da Umbanda, feita com fundamentos dos Cultos de Nação Afro ou Candomblé, é chamada de Umbanda Mista, Umbanda Trançada, Umbanda de Angola, Umbanda Omolocô, Umbandomblé e etc. Quanto a oferecer um “bife”, corações de frango ou de boi, é apenas tirar um pouco da comida de seu prato para oferecer a uma entidade que irá manipular aquele elemento em seu favor. Isto é mais comum em algumas oferendas para entidades da esquerda (Exu, Pombagira e Exu Mirim). O sacrifício animal não é, por si só, magia negativa. Quando praticado em seu fundamento deve ser rápido e o mais indolor possível, realizado em ambiente e contexto sagrado, de amor e reverência. Em magia negativa, se explora o sofrimento do animal para projetá-lo em alguém, se tira o sangue para abrir portais negativos. Logo, deve-se sempre conhecer antes de pré-julgar. Aos que são radicalmente contra o sacrifício animal recomendo que tornem-se vegetarianos, visitem um matadouro, conheçam as drogas e hormônios que são injetados nos amimais de carne vermelha e branca. Conheça mais o assunto e lembre-se: tudo o que é alimento pode ser colocado em comunhão com o sagrado, dependendo apenas da tradição, método e contexto em que está. Da mesma forma, quando o homem se torna agricultor, ele vai compartilhar a terra e o fruto da terra com Deus por meio de oferendas com os elementos vegetais colhidos, como uma primeira porção de cada colheita oferecida para a deidade relacionada. Também era comum oferecer algo para a terra, como, por exemplo, oferecer o leite no sentido de agradar à divindade terra, independente de seu nome (Geia, Gaia e etc.) ou de sua cultura. Com o tempo, surgiu a moeda e, então, o homem começou a ofertar para Deus uma parte do seu dinheiro como fruto de seu trabalho. Mas este dinheiro, que faz parte de uma socie- dade mais organizada, acaba sendo entregue para “Deus” na mão de um sacerdote, que deverá empregá-lo na manutenção da propriedade de Deus (Templo), de sua obra, como ações para a comunidade e, claro, para o sustento de seu “zelador”, o sacerdote. O sacrifício animal é feito por judeus, mulçumanos, hindus, candomblecistas e demais adeptos de cultos afros. Na Umbanda não é fundamento e, portanto, não é comum e nem obrigatório o sacrifício animal. Boa parte dos umbandistas nunca fez um sacrifício animal. Apenas os umbandistas que carregam maior influência dos cultos de nação afrobrasileiros é que praticam o sacrifício animal. A 10 coisas que você deveria saber sobra a Umbanda O sacrifício animal é um ato sagrado e ritual em que, primeiro, deve-se reconhecer e aceitar o fato de que somos carnívoros e nos alimentamos de carne animal. A partir do momento em que conscientiza-se de que alguém mata animais para você se alimentar, então deve-se tomar conhecimento do porquê estes animais morrem. Depois, busca-se uma consciência da vida que se vai, para manter sua vida e, neste ínterim, eleva-se o pensamento a Deus para entender este processo e até onde é natural comer carne. Você deve agradecer ao animal que “dá”, ou melhor, perde sua vida, para você manter a sua. Então eleva-se novamente o pensamento a Deus e busca-se uma comunhão com o sagrado neste ato ritual. É uma grande hipocrisia um carnívoro criticar o sacrifício animal. Sacrifício é um sacro ofício, um ofício sagrado, algo milenar que vem de um tempo em que o homem não tinha nada de valor além da sua família, sua comida e sua fé. Com pouquíssimo conhecimento sobre si mesmo e sobre a vida, tudo era creditado na fé com suas crenças e superstições. A única coisa que este homem tinha para ofertar para Deus era a sua comida, ou seja, a carne compartilhada para a família seria também compartilhada com Deus, tornando aquele momento sagrado, para que a morte do animal não fosse em vão e claro para que não faltasse alimento na mesa. prática da Umbanda, feita com fundamentos dos Cultos de Nação Afro ou Candomblé, é chamada de Umbanda Mista, Umbanda Trançada, Umbanda de Angola, Umbanda Omolocô, Umbandomblé e etc. Quanto a oferecer um “bife”, corações de frango ou de boi, é apenas tirar um pouco da comida de seu prato para oferecer a uma entidade que irá manipular aquele elemento em seu favor. Isto é mais comum em algumas oferendas para entidades da esquerda (Exu, Pombagira e Exu Mirim). O sacrifício animal não é, por si só, magia negativa. Quando praticado em seu fundamento deve ser rápido e o mais indolor possível, realizado em ambiente e contexto sagrado, de amor e reverência. Em magia negativa, se explora o sofrimento do animal para projetá-lo em alguém, se tira o sangue para abrir portais negativos. Logo, deve-se sempre conhecer antes de pré-julgar. Aos que são radicalmente contra o sacrifício animal recomendo que tornem-se vegetarianos, visitem um matadouro, conheçam as drogas e hormônios que são injetados nos amimais de carne vermelha e branca. Conheça mais o assunto e lembre-se: tudo o que é alimento pode ser colocado em comunhão com o sagrado, dependendo apenas da tradição, método e contexto em que está. Da mesma forma, quando o homem se torna agricultor, ele vai compartilhar a terra e o fruto da terra com Deus por meio de oferendas com os elementos vegetais colhidos, como uma primeira porção de cada colheita oferecida para a deidade relacionada. Também era comum oferecer algo para a terra, como, por exemplo, oferecer o leite no sentido de agradar à divindade terra, independente de seu nome (Geia, Gaia e etc.) ou de sua cultura. Com o tempo, surgiu a moeda e, então, o homem começou a ofertar para Deus uma parte do seu dinheiro comofruto de seu trabalho. Mas este dinheiro, que faz parte de uma socie- dade mais organizada, acaba sendo entregue para “Deus” na mão de um sacerdote, que deverá empregá-lo na manutenção da propriedade de Deus (Templo), de sua obra, como ações para a comunidade e, claro, para o sustento de seu “zelador”, o sacerdote. O sacrifício animal é feito por judeus, mulçumanos, hindus, candomblecistas e demais adeptos de cultos afros. Na Umbanda não é fundamento e, portanto, não é comum e nem obrigatório o sacrifício animal. Boa parte dos umbandistas nunca fez um sacrifício animal. Apenas os umbandistas que carregam maior influência dos cultos de nação afrobrasileiros é que praticam o sacrifício animal. A Ervas e seus usos por Exus, Pombagiras e Exu Mirins Por Adriano Camargo, o Erveiro Umbanda é Religião, Passe Adiante! Compartilhe em suas redes: https://goo.gl/wYr51P https://goo.gl/CkPZJK https://goo.gl/wDbf7Y O sacrifício animal é um ato sagrado e ritual em que, primeiro, deve-se reconhecer e aceitar o fato de que somos carnívoros e nos alimentamos de carne animal. A partir do momento em que conscientiza-se de que alguém mata animais para você se alimentar, então deve-se tomar conhecimento do porquê estes animais morrem. Depois, busca-se uma consciência da vida que se vai, para manter sua vida e, neste ínterim, eleva-se o pensamento a Deus para entender este processo e até onde é natural comer carne. Você deve agradecer ao animal que “dá”, ou melhor, perde sua vida, para você manter a sua. Então eleva-se novamente o pensamento a Deus e busca-se uma comunhão com o sagrado neste ato ritual. É uma grande hipocrisia um carnívoro criticar o sacrifício animal. Sacrifício é um sacro ofício, um ofício sagrado, algo milenar que vem de um tempo em que o homem não tinha nada de valor além da sua família, sua comida e sua fé. Com pouquíssimo conhecimento sobre si mesmo e sobre a vida, tudo era creditado na fé com suas crenças e superstições. A única coisa que este homem tinha para ofertar para Deus era a sua comida, ou seja, a carne compartilhada para a família seria também compartilhada com Deus, tornando aquele momento sagrado, para que a morte do animal não fosse em vão e claro para que não faltasse alimento na mesa. prática da Umbanda, feita com fundamentos dos Cultos de Nação Afro ou Candomblé, é chamada de Umbanda Mista, Umbanda Trançada, Umbanda de Angola, Umbanda Omolocô, Umbandomblé e etc. Quanto a oferecer um “bife”, corações de frango ou de boi, é apenas tirar um pouco da comida de seu prato para oferecer a uma entidade que irá manipular aquele elemento em seu favor. Isto é mais comum em algumas oferendas para entidades da esquerda (Exu, Pombagira e Exu Mirim). O sacrifício animal não é, por si só, magia negativa. Quando praticado em seu fundamento deve ser rápido e o mais indolor possível, realizado em ambiente e contexto sagrado, de amor e reverência. Em magia negativa, se explora o sofrimento do animal para projetá-lo em alguém, se tira o sangue para abrir portais negativos. Logo, deve-se sempre conhecer antes de pré-julgar. Aos que são radicalmente contra o sacrifício animal recomendo que tornem-se vegetarianos, visitem um matadouro, conheçam as drogas e hormônios que são injetados nos amimais de carne vermelha e branca. Conheça mais o assunto e lembre-se: tudo o que é alimento pode ser colocado em comunhão com o sagrado, dependendo apenas da tradição, método e contexto em que está. Da mesma forma, quando o homem se torna agricultor, ele vai compartilhar a terra e o fruto da terra com Deus por meio de oferendas com os elementos vegetais colhidos, como uma primeira porção de cada colheita oferecida para a deidade relacionada. Também era comum oferecer algo para a terra, como, por exemplo, oferecer o leite no sentido de agradar à divindade terra, independente de seu nome (Geia, Gaia e etc.) ou de sua cultura. Com o tempo, surgiu a moeda e, então, o homem começou a ofertar para Deus uma parte do seu dinheiro como fruto de seu trabalho. Mas este dinheiro, que faz parte de uma socie- dade mais organizada, acaba sendo entregue para “Deus” na mão de um sacerdote, que deverá empregá-lo na manutenção da propriedade de Deus (Templo), de sua obra, como ações para a comunidade e, claro, para o sustento de seu “zelador”, o sacerdote. O sacrifício animal é feito por judeus, mulçumanos, hindus, candomblecistas e demais adeptos de cultos afros. Na Umbanda não é fundamento e, portanto, não é comum e nem obrigatório o sacrifício animal. Boa parte dos umbandistas nunca fez um sacrifício animal. Apenas os umbandistas que carregam maior influência dos cultos de nação afrobrasileiros é que praticam o sacrifício animal. A 11 ERVAS E SEUS USOS POR EXUS, POMBAGIRAS E EXUS MIRINS Por Adriano Camargo, o Erveiro Salve sagrados irmãozinhos e irmãzinhas nas ervas. Que a benção de Mamãe Natureza seja em vós todos como é em mim. O maior desafio de escrever sobre as ervas é passar para o papel, transformar em palavras, o sentimento que aflora ao manipulá-las. Sabemos que no contexto religioso há regras para essa manipulação. O preparo dos banhos e defumações requer ligação a esse contexto e respeito a essas regras. No entanto, as ervas estão à disposição dos que se conduzem pelo amor e bom senso. Respondem ao propósito do seu manipulador e colocam-se como poder realizador na vida humana. Chás e preparos terapêuticos tem encantado a humanidade desde que o mundo é mundo. Dos egípcios aos gregos e dos orientais aos africanos, temos herdado o conhecimento de forma empírica, no boca a boca, e temos usado as ervas muitas vezes respeitando dogmas que não são da religião que praticamos. Identificar a relação Erva x Orixá é uma arte e os grandes artistas tem contribuído significativamente para nossa cultura. É importante lembrarmos que o que vale nessa identificação é o ponto de vista. A partir do ponto de vista é que se estabelece essa relação. Se o manipulador, em seu contexto religioso, não cultua nossa amada mãe Orixá Egunitá, como poderia identificar uma erva ligada a Ela? Muito da identificação das ervas passou pelo crivo do bom senso, cultura, ponto de vista, conhecimentos, habilidade e atitudes dos seus identificadores. Uma erva que foi usada em seu aspecto negativo para paralisar a evolução de alguém, naturalmente pode ser associada erroneamente a Exu, pois a Ele se atribuem todos os aspectos negativos dos seus evoca- dores humanos. No entanto, essa erva pode pertencer a um Orixá positivo, a Oxalá por exemplo, e ser manipulada por Exu apenas em seu aspecto negativo. Isso é mais comum do que imaginamos. Associar, atribuir e definir uma erva como sendo de Exu, Pombagira ou Exu Mirim é no mínimo passível de análise mais profunda, pois esses Mistérios Divinos respondem pelos aspectos negativos de toda Criação. Podemos sim associar ervas a essas entidades e defini-las como “preferenciais”. Essa preferência se dá principalmente pela velocidade que responde em sua ativação. Existem ervas que respondem mais ou menos rápido, dependendo do Orixá, Linha de trabalho, ou melhor, a energia de propósito a qual é submetida. Vou dar um exemplo: a rosa branca é atribuída a Oxalá, tradicionalmente certo? Todas as rosas são de Oxum. O que define seu melhor (ou mais rápido) envolvimento vibratório é o pigmento contido em suas pétalas, que indicam seu campo energético de ação. Resumindo, seu Orixá. Então, temos que rosa branca é de Oxum e de Oxalá. Por definição, oferendamos também Mãe Iemanjá com rosas brancas. Mas nós não podemos dizer categoricamente que as rosas brancas são de Iemanjá, mas ela “aceita” essa oferenda, assim como Caboclos, Pretos Velhos e Crianças aceitam rosas brancas em seus fundamentos e oferendas. Podemos então concluir, a partir do nosso ponto de vista e bom senso que, as rosas brancas são de Oxalá quando oferendadas a Oxalá; de Iemanjá quando oferendadas a Oxalá, e a Oxum eOxalá por definição energética. Assim funciona uma erva de Exu. Sendo o manipulador dos aspectos energo-magnéticos negativos dos elementos, poderia até manipular uma rosa branca. Mas a velocidade que essa rosa responderia iria contra os propósitos de Exu. Já a rosa vermelha é exatamente igual. Pertence a Oxum por definição, manipulada por Pombagira em seu aspecto “estimu- lador”, mas pode ser associada também às vibrações ígneas. As Pombagira tiram das rosas vermelhas em velocidade incrível aquilo que precisam para seus trabalhos no plano material. Sendo assim, a associação natural de rosa vermelha com Pombagira está corretíssima. Mas podemos oferendar Mãe Oxum e outras mães Orixás com rosas vermelhas, ok? Vamos dar algumas ervas prefer- enciais dessas vibrações à esquerda: Orixá Exu Ervas preferenciais: Casca de alho, casca de cebola, açoita cavalo, dandá, pinhão roxo, entre muitas outras. Verbos atuantes: Vitalizar, desvitalizar, escurecer, sufocar, extin- guir, arrastar, atrofiar, separar, dividir, cair, cobrar, convencer, obstruir, tapar, entre muitos outros. Orixá Pombagira Ervas preferenciais: Patchouly, malva rosa, rosa vermelha, canela, amora, hibisco, pitanga, entre muitas outras. Verbos atuantes: Estimular, desestimular, desenvolver, alegrar, esterilizar, excitar, entre muitos outros. Orixá Exu Mirim Ervas preferenciais: Casca de alho, casca de cebola, carapiá, laranja seca, limão, açoita cavalo, dandá, pinhão roxo, entre muitas outras. Verbos atuantes: Ganhar, ocultar, complicar, descomplicar, desenrolar, entre muitos outros. Não vamos aqui limitar a atuação desses Mistérios Divinos, apenas pontuar alguns elementos que são adequados à sua vibração, em velocidade e tempo de resposta. É isso, leiam e releiam esse texto e compreendam nas linhas e entrelinhas o uso das ervas para nossos amados Exus, Pombagiras e Exus Mirins. Que Eles, em nome de Nosso Pai Criador, possam nos abençoar em vitalidade, estímulo e ganho verdadeiro. Sucesso, saúde e muita alegria a todos! 10 coisas que você deveria saber sobra a Umbanda O sacrifício animal é um ato sagrado e ritual em que, primeiro, deve-se reconhecer e aceitar o fato de que somos carnívoros e nos alimentamos de carne animal. A partir do momento em que conscientiza-se de que alguém mata animais para você se alimentar, então deve-se tomar conhecimento do porquê estes animais morrem. Depois, busca-se uma consciência da vida que se vai, para manter sua vida e, neste ínterim, eleva-se o pensamento a Deus para entender este processo e até onde é natural comer carne. Você deve agradecer ao animal que “dá”, ou melhor, perde sua vida, para você manter a sua. Então eleva-se novamente o pensamento a Deus e busca-se uma comunhão com o sagrado neste ato ritual. É uma grande hipocrisia um carnívoro criticar o sacrifício animal. Sacrifício é um sacro ofício, um ofício sagrado, algo milenar que vem de um tempo em que o homem não tinha nada de valor além da sua família, sua comida e sua fé. Com pouquíssimo conhecimento sobre si mesmo e sobre a vida, tudo era creditado na fé com suas crenças e superstições. A única coisa que este homem tinha para ofertar para Deus era a sua comida, ou seja, a carne compartilhada para a família seria também compartilhada com Deus, tornando aquele momento sagrado, para que a morte do animal não fosse em vão e claro para que não faltasse alimento na mesa. prática da Umbanda, feita com fundamentos dos Cultos de Nação Afro ou Candomblé, é chamada de Umbanda Mista, Umbanda Trançada, Umbanda de Angola, Umbanda Omolocô, Umbandomblé e etc. Quanto a oferecer um “bife”, corações de frango ou de boi, é apenas tirar um pouco da comida de seu prato para oferecer a uma entidade que irá manipular aquele elemento em seu favor. Isto é mais comum em algumas oferendas para entidades da esquerda (Exu, Pombagira e Exu Mirim). O sacrifício animal não é, por si só, magia negativa. Quando praticado em seu fundamento deve ser rápido e o mais indolor possível, realizado em ambiente e contexto sagrado, de amor e reverência. Em magia negativa, se explora o sofrimento do animal para projetá-lo em alguém, se tira o sangue para abrir portais negativos. Logo, deve-se sempre conhecer antes de pré-julgar. Aos que são radicalmente contra o sacrifício animal recomendo que tornem-se vegetarianos, visitem um matadouro, conheçam as drogas e hormônios que são injetados nos amimais de carne vermelha e branca. Conheça mais o assunto e lembre-se: tudo o que é alimento pode ser colocado em comunhão com o sagrado, dependendo apenas da tradição, método e contexto em que está. Da mesma forma, quando o homem se torna agricultor, ele vai compartilhar a terra e o fruto da terra com Deus por meio de oferendas com os elementos vegetais colhidos, como uma primeira porção de cada colheita oferecida para a deidade relacionada. Também era comum oferecer algo para a terra, como, por exemplo, oferecer o leite no sentido de agradar à divindade terra, independente de seu nome (Geia, Gaia e etc.) ou de sua cultura. Com o tempo, surgiu a moeda e, então, o homem começou a ofertar para Deus uma parte do seu dinheiro como fruto de seu trabalho. Mas este dinheiro, que faz parte de uma socie- dade mais organizada, acaba sendo entregue para “Deus” na mão de um sacerdote, que deverá empregá-lo na manutenção da propriedade de Deus (Templo), de sua obra, como ações para a comunidade e, claro, para o sustento de seu “zelador”, o sacerdote. O sacrifício animal é feito por judeus, mulçumanos, hindus, candomblecistas e demais adeptos de cultos afros. Na Umbanda não é fundamento e, portanto, não é comum e nem obrigatório o sacrifício animal. Boa parte dos umbandistas nunca fez um sacrifício animal. Apenas os umbandistas que carregam maior influência dos cultos de nação afrobrasileiros é que praticam o sacrifício animal. A Salve sagrados irmãozinhos e irmãzinhas nas ervas. Que a benção de Mamãe Natureza seja em vós todos como é em mim. O maior desafio de escrever sobre as ervas é passar para o papel, transformar em palavras, o sentimento que aflora ao manipulá-las. Sabemos que no contexto religioso há regras para essa manipulação. O preparo dos banhos e defumações requer ligação a esse contexto e respeito a essas regras. No entanto, as ervas estão à disposição dos que se conduzem pelo amor e bom senso. Respondem ao propósito do seu manipulador e colocam-se como poder realizador na vida humana. Chás e preparos terapêuticos tem encantado a humanidade desde que o mundo é mundo. Dos egípcios aos gregos e dos orientais aos africanos, temos herdado o conhecimento de forma empírica, no boca a boca, e temos usado as ervas muitas vezes respeitando dogmas que não são da religião que praticamos. Identificar a relação Erva x Orixá é uma arte e os grandes artistas tem contribuído significativamente para nossa cultura. É importante lembrarmos que o que vale nessa identificação é o ponto de vista. A partir do ponto de vista é que se estabelece essa relação. Se o manipulador, em seu contexto religioso, não cultua nossa amada mãe Orixá Egunitá, como poderia identificar uma erva ligada a Ela? 12 ERVAS E SEUS USOS POR EXUS, POMBAGIRAS E EXUS MIRINS Por Adriano Camargo, o Erveiro Muito da identificação das ervas passou pelo crivo do bom senso, cultura, ponto de vista, conhecimentos, habilidade e atitudes dos seus identificadores. Uma erva que foi usada em seu aspecto negativo para paralisar a evolução de alguém, naturalmente pode ser associada erroneamente a Exu, pois a Ele se atribuem todos os aspectos negativos dos seus evoca- dores humanos. No entanto, essa erva pode pertencer a um Orixá positivo, a Oxalá por exemplo, e ser manipulada por Exu apenas em seu aspecto negativo. Isso é mais comum do que imaginamos. Associar, atribuir e definir uma erva como sendo de Exu, Pombagira ou Exu Mirim é no mínimo passível de análise mais profunda, pois esses Mistérios Divinos respondempelos aspectos negativos de toda Criação. Podemos sim associar ervas a essas entidades e defini-las como “preferenciais”. Essa preferência se dá principalmente pela velocidade que responde em sua ativação. Existem ervas que respondem mais ou menos rápido, dependendo do Orixá, Linha de trabalho, ou melhor, a energia de propósito a qual é submetida. Vou dar um exemplo: a rosa branca é atribuída a Oxalá, tradicionalmente certo? Todas as rosas são de Oxum. O que define seu melhor (ou mais rápido) envolvimento vibratório é o pigmento contido em suas pétalas, que indicam seu campo energético de ação. Resumindo, seu Orixá. Então, temos que rosa branca é de Oxum e de Oxalá. Por definição, oferendamos também Mãe Iemanjá com rosas brancas. Mas nós não podemos dizer categoricamente que as rosas brancas são de Iemanjá, mas ela “aceita” essa oferenda, assim como Caboclos, Pretos Velhos e Crianças aceitam rosas brancas em seus fundamentos e oferendas. Podemos então concluir, a partir do nosso ponto de vista e bom senso que, as rosas brancas são de Oxalá quando oferendadas a Oxalá; de Iemanjá quando oferendadas a Oxalá, e a Oxum e Oxalá por definição energética. Assim funciona uma erva de Exu. Sendo o manipulador dos aspectos energo-magnéticos negativos dos elementos, poderia até manipular uma rosa branca. Mas a velocidade que essa rosa responderia iria contra os propósitos de Exu. Já a rosa vermelha é exatamente igual. Pertence a Oxum por definição, manipulada por Pombagira em seu aspecto “estimu- lador”, mas pode ser associada também às vibrações ígneas. As Pombagira tiram das rosas vermelhas em velocidade incrível aquilo que precisam para seus trabalhos no plano material. Sendo assim, a associação natural de rosa vermelha com Pombagira está corretíssima. Mas podemos oferendar Mãe Oxum e outras mães Orixás com rosas vermelhas, ok? Vamos dar algumas ervas prefer- enciais dessas vibrações à esquerda: Orixá Exu Ervas preferenciais: Casca de alho, casca de cebola, açoita cavalo, dandá, pinhão roxo, entre muitas outras. Verbos atuantes: Vitalizar, desvitalizar, escurecer, sufocar, extin- guir, arrastar, atrofiar, separar, dividir, cair, cobrar, convencer, obstruir, tapar, entre muitos outros. Orixá Pombagira Ervas preferenciais: Patchouly, malva rosa, rosa vermelha, canela, amora, hibisco, pitanga, entre muitas outras. Verbos atuantes: Estimular, desestimular, desenvolver, alegrar, esterilizar, excitar, entre muitos outros. Orixá Exu Mirim Ervas preferenciais: Casca de alho, casca de cebola, carapiá, laranja seca, limão, açoita cavalo, dandá, pinhão roxo, entre muitas outras. Verbos atuantes: Ganhar, ocultar, complicar, descomplicar, desenrolar, entre muitos outros. Não vamos aqui limitar a atuação desses Mistérios Divinos, apenas pontuar alguns elementos que são adequados à sua vibração, em velocidade e tempo de resposta. É isso, leiam e releiam esse texto e compreendam nas linhas e entrelinhas o uso das ervas para nossos amados Exus, Pombagiras e Exus Mirins. Que Eles, em nome de Nosso Pai Criador, possam nos abençoar em vitalidade, estímulo e ganho verdadeiro. Sucesso, saúde e muita alegria a todos! 10 coisas que você deveria saber sobra a Umbanda O sacrifício animal é um ato sagrado e ritual em que, primeiro, deve-se reconhecer e aceitar o fato de que somos carnívoros e nos alimentamos de carne animal. A partir do momento em que conscientiza-se de que alguém mata animais para você se alimentar, então deve-se tomar conhecimento do porquê estes animais morrem. Depois, busca-se uma consciência da vida que se vai, para manter sua vida e, neste ínterim, eleva-se o pensamento a Deus para entender este processo e até onde é natural comer carne. Você deve agradecer ao animal que “dá”, ou melhor, perde sua vida, para você manter a sua. Então eleva-se novamente o pensamento a Deus e busca-se uma comunhão com o sagrado neste ato ritual. É uma grande hipocrisia um carnívoro criticar o sacrifício animal. Sacrifício é um sacro ofício, um ofício sagrado, algo milenar que vem de um tempo em que o homem não tinha nada de valor além da sua família, sua comida e sua fé. Com pouquíssimo conhecimento sobre si mesmo e sobre a vida, tudo era creditado na fé com suas crenças e superstições. A única coisa que este homem tinha para ofertar para Deus era a sua comida, ou seja, a carne compartilhada para a família seria também compartilhada com Deus, tornando aquele momento sagrado, para que a morte do animal não fosse em vão e claro para que não faltasse alimento na mesa. prática da Umbanda, feita com fundamentos dos Cultos de Nação Afro ou Candomblé, é chamada de Umbanda Mista, Umbanda Trançada, Umbanda de Angola, Umbanda Omolocô, Umbandomblé e etc. Quanto a oferecer um “bife”, corações de frango ou de boi, é apenas tirar um pouco da comida de seu prato para oferecer a uma entidade que irá manipular aquele elemento em seu favor. Isto é mais comum em algumas oferendas para entidades da esquerda (Exu, Pombagira e Exu Mirim). O sacrifício animal não é, por si só, magia negativa. Quando praticado em seu fundamento deve ser rápido e o mais indolor possível, realizado em ambiente e contexto sagrado, de amor e reverência. Em magia negativa, se explora o sofrimento do animal para projetá-lo em alguém, se tira o sangue para abrir portais negativos. Logo, deve-se sempre conhecer antes de pré-julgar. Aos que são radicalmente contra o sacrifício animal recomendo que tornem-se vegetarianos, visitem um matadouro, conheçam as drogas e hormônios que são injetados nos amimais de carne vermelha e branca. Conheça mais o assunto e lembre-se: tudo o que é alimento pode ser colocado em comunhão com o sagrado, dependendo apenas da tradição, método e contexto em que está. Da mesma forma, quando o homem se torna agricultor, ele vai compartilhar a terra e o fruto da terra com Deus por meio de oferendas com os elementos vegetais colhidos, como uma primeira porção de cada colheita oferecida para a deidade relacionada. Também era comum oferecer algo para a terra, como, por exemplo, oferecer o leite no sentido de agradar à divindade terra, independente de seu nome (Geia, Gaia e etc.) ou de sua cultura. Com o tempo, surgiu a moeda e, então, o homem começou a ofertar para Deus uma parte do seu dinheiro como fruto de seu trabalho. Mas este dinheiro, que faz parte de uma socie- dade mais organizada, acaba sendo entregue para “Deus” na mão de um sacerdote, que deverá empregá-lo na manutenção da propriedade de Deus (Templo), de sua obra, como ações para a comunidade e, claro, para o sustento de seu “zelador”, o sacerdote. O sacrifício animal é feito por judeus, mulçumanos, hindus, candomblecistas e demais adeptos de cultos afros. Na Umbanda não é fundamento e, portanto, não é comum e nem obrigatório o sacrifício animal. Boa parte dos umbandistas nunca fez um sacrifício animal. Apenas os umbandistas que carregam maior influência dos cultos de nação afrobrasileiros é que praticam o sacrifício animal. A Salve sagrados irmãozinhos e irmãzinhas nas ervas. Que a benção de Mamãe Natureza seja em vós todos como é em mim. O maior desafio de escrever sobre as ervas é passar para o papel, transformar em palavras, o sentimento que aflora ao manipulá-las. Sabemos que no contexto religioso há regras para essa manipulação. O preparo dos banhos e defumações requer ligação a esse contexto e respeito a essas regras. No entanto, as ervas estão à disposição dos que se conduzem pelo amor e bom senso. Respondem ao propósito do seu manipulador e colocam-se como poder realizador na vida humana. Chás e preparos terapêuticos tem encantado a humanidade desde que o mundo é mundo. Dos egípcios aos gregos e dos orientais aos africanos, temos herdado o conhecimento de forma empírica, no boca a boca, e temos usado as ervas muitas vezes respeitando dogmas que não são da religião que praticamos. Identificar a relação Erva x Orixá é uma arte e os grandesartistas tem contribuído significativamente para nossa cultura. É importante lembrarmos que o que vale nessa identificação é o ponto de vista. A partir do ponto de vista é que se estabelece essa relação. Se o manipulador, em seu contexto religioso, não cultua nossa amada mãe Orixá Egunitá, como poderia identificar uma erva ligada a Ela? Muito da identificação das ervas passou pelo crivo do bom senso, cultura, ponto de vista, conhecimentos, habilidade e atitudes dos seus identificadores. Uma erva que foi usada em seu aspecto negativo para paralisar a evolução de alguém, naturalmente pode ser associada erroneamente a Exu, pois a Ele se atribuem todos os aspectos negativos dos seus evoca- dores humanos. No entanto, essa erva pode pertencer a um Orixá positivo, a Oxalá por exemplo, e ser manipulada por Exu apenas em seu aspecto negativo. Isso é mais comum do que imaginamos. Associar, atribuir e definir uma erva como sendo de Exu, Pombagira ou Exu Mirim é no mínimo passível de análise mais profunda, pois esses Mistérios Divinos respondem pelos aspectos negativos de toda Criação. Podemos sim associar ervas a essas entidades e defini-las como “preferenciais”. Essa preferência se dá principalmente pela velocidade que responde em sua ativação. Existem ervas que respondem mais ou menos rápido, dependendo do Orixá, Linha de trabalho, ou melhor, a energia de propósito a qual é submetida. Vou dar um exemplo: a rosa branca é atribuída a Oxalá, tradicionalmente certo? Todas as rosas são de Oxum. O que define seu melhor (ou mais rápido) envolvimento vibratório é o pigmento contido em suas pétalas, que indicam seu campo 13 ERVAS E SEUS USOS POR EXUS, POMBAGIRAS E EXUS MIRINS Por Adriano Camargo, o Erveiro energético de ação. Resumindo, seu Orixá. Então, temos que rosa branca é de Oxum e de Oxalá. Por definição, oferendamos também Mãe Iemanjá com rosas brancas. Mas nós não podemos dizer categoricamente que as rosas brancas são de Iemanjá, mas ela “aceita” essa oferenda, assim como Caboclos, Pretos Velhos e Crianças aceitam rosas brancas em seus fundamentos e oferendas. Podemos então concluir, a partir do nosso ponto de vista e bom senso que, as rosas brancas são de Oxalá quando oferendadas a Oxalá; de Iemanjá quando oferendadas a Oxalá, e a Oxum e Oxalá por definição energética. Assim funciona uma erva de Exu. Sendo o manipulador dos aspectos energo-magnéticos negativos dos elementos, poderia até manipular uma rosa branca. Mas a velocidade que essa rosa responderia iria contra os propósitos de Exu. Já a rosa vermelha é exatamente igual. Pertence a Oxum por definição, manipulada por Pombagira em seu aspecto “estimu- lador”, mas pode ser associada também às vibrações ígneas. As Pombagira tiram das rosas vermelhas em velocidade incrível aquilo que precisam para seus trabalhos no plano material. Sendo assim, a associação natural de rosa vermelha com Pombagira está corretíssima. Mas podemos oferendar Mãe Oxum e outras mães Orixás com rosas vermelhas, ok? Vamos dar algumas ervas prefer- enciais dessas vibrações à esquerda: Orixá Exu Ervas preferenciais: Casca de alho, casca de cebola, açoita cavalo, dandá, pinhão roxo, entre muitas outras. Verbos atuantes: Vitalizar, desvitalizar, escurecer, sufocar, extin- guir, arrastar, atrofiar, separar, dividir, cair, cobrar, convencer, obstruir, tapar, entre muitos outros. Orixá Pombagira Ervas preferenciais: Patchouly, malva rosa, rosa vermelha, canela, amora, hibisco, pitanga, entre muitas outras. Verbos atuantes: Estimular, desestimular, desenvolver, alegrar, esterilizar, excitar, entre muitos outros. Orixá Exu Mirim Ervas preferenciais: Casca de alho, casca de cebola, carapiá, laranja seca, limão, açoita cavalo, dandá, pinhão roxo, entre muitas outras. Verbos atuantes: Ganhar, ocultar, complicar, descomplicar, desenrolar, entre muitos outros. Não vamos aqui limitar a atuação desses Mistérios Divinos, apenas pontuar alguns elementos que são adequados à sua vibração, em velocidade e tempo de resposta. É isso, leiam e releiam esse texto e compreendam nas linhas e entrelinhas o uso das ervas para nossos amados Exus, Pombagiras e Exus Mirins. Que Eles, em nome de Nosso Pai Criador, possam nos abençoar em vitalidade, estímulo e ganho verdadeiro. Sucesso, saúde e muita alegria a todos! 10 coisas que você deveria saber sobra a Umbanda O sacrifício animal é um ato sagrado e ritual em que, primeiro, deve-se reconhecer e aceitar o fato de que somos carnívoros e nos alimentamos de carne animal. A partir do momento em que conscientiza-se de que alguém mata animais para você se alimentar, então deve-se tomar conhecimento do porquê estes animais morrem. Depois, busca-se uma consciência da vida que se vai, para manter sua vida e, neste ínterim, eleva-se o pensamento a Deus para entender este processo e até onde é natural comer carne. Você deve agradecer ao animal que “dá”, ou melhor, perde sua vida, para você manter a sua. Então eleva-se novamente o pensamento a Deus e busca-se uma comunhão com o sagrado neste ato ritual. É uma grande hipocrisia um carnívoro criticar o sacrifício animal. Sacrifício é um sacro ofício, um ofício sagrado, algo milenar que vem de um tempo em que o homem não tinha nada de valor além da sua família, sua comida e sua fé. Com pouquíssimo conhecimento sobre si mesmo e sobre a vida, tudo era creditado na fé com suas crenças e superstições. A única coisa que este homem tinha para ofertar para Deus era a sua comida, ou seja, a carne compartilhada para a família seria também compartilhada com Deus, tornando aquele momento sagrado, para que a morte do animal não fosse em vão e claro para que não faltasse alimento na mesa. prática da Umbanda, feita com fundamentos dos Cultos de Nação Afro ou Candomblé, é chamada de Umbanda Mista, Umbanda Trançada, Umbanda de Angola, Umbanda Omolocô, Umbandomblé e etc. Quanto a oferecer um “bife”, corações de frango ou de boi, é apenas tirar um pouco da comida de seu prato para oferecer a uma entidade que irá manipular aquele elemento em seu favor. Isto é mais comum em algumas oferendas para entidades da esquerda (Exu, Pombagira e Exu Mirim). O sacrifício animal não é, por si só, magia negativa. Quando praticado em seu fundamento deve ser rápido e o mais indolor possível, realizado em ambiente e contexto sagrado, de amor e reverência. Em magia negativa, se explora o sofrimento do animal para projetá-lo em alguém, se tira o sangue para abrir portais negativos. Logo, deve-se sempre conhecer antes de pré-julgar. Aos que são radicalmente contra o sacrifício animal recomendo que tornem-se vegetarianos, visitem um matadouro, conheçam as drogas e hormônios que são injetados nos amimais de carne vermelha e branca. Conheça mais o assunto e lembre-se: tudo o que é alimento pode ser colocado em comunhão com o sagrado, dependendo apenas da tradição, método e contexto em que está. Da mesma forma, quando o homem se torna agricultor, ele vai compartilhar a terra e o fruto da terra com Deus por meio de oferendas com os elementos vegetais colhidos, como uma primeira porção de cada colheita oferecida para a deidade relacionada. Também era comum oferecer algo para a terra, como, por exemplo, oferecer o leite no sentido de agradar à divindade terra, independente de seu nome (Geia, Gaia e etc.) ou de sua cultura. Com o tempo, surgiu a moeda e, então, o homem começou a ofertar para Deus uma parte do seu dinheiro como fruto de seu trabalho. Mas este dinheiro, que faz parte de uma socie- dade mais organizada, acaba sendo entregue para “Deus” na mão de um sacerdote, que deverá empregá-lo na manutenção da propriedade de Deus (Templo), de sua obra, como ações para a comunidade e, claro, para o sustento de seu “zelador”, o sacerdote. O sacrifício animal é feito por judeus, mulçumanos, hindus, candomblecistas e demais adeptos de cultos afros. Na Umbanda não é fundamento e, portanto, não é comum e nem obrigatório o sacrifícioanimal. Boa parte dos umbandistas nunca fez um sacrifício animal. Apenas os umbandistas que carregam maior influência dos cultos de nação afrobrasileiros é que praticam o sacrifício animal. A Salve sagrados irmãozinhos e irmãzinhas nas ervas. Que a benção de Mamãe Natureza seja em vós todos como é em mim. O maior desafio de escrever sobre as ervas é passar para o papel, transformar em palavras, o sentimento que aflora ao manipulá-las. Sabemos que no contexto religioso há regras para essa manipulação. O preparo dos banhos e defumações requer ligação a esse contexto e respeito a essas regras. No entanto, as ervas estão à disposição dos que se conduzem pelo amor e bom senso. Respondem ao propósito do seu manipulador e colocam-se como poder realizador na vida humana. Chás e preparos terapêuticos tem encantado a humanidade desde que o mundo é mundo. Dos egípcios aos gregos e dos orientais aos africanos, temos herdado o conhecimento de forma empírica, no boca a boca, e temos usado as ervas muitas vezes respeitando dogmas que não são da religião que praticamos. Identificar a relação Erva x Orixá é uma arte e os grandes artistas tem contribuído significativamente para nossa cultura. É importante lembrarmos que o que vale nessa identificação é o ponto de vista. A partir do ponto de vista é que se estabelece essa relação. Se o manipulador, em seu contexto religioso, não cultua nossa amada mãe Orixá Egunitá, como poderia identificar uma erva ligada a Ela? Muito da identificação das ervas passou pelo crivo do bom senso, cultura, ponto de vista, conhecimentos, habilidade e atitudes dos seus identificadores. Uma erva que foi usada em seu aspecto negativo para paralisar a evolução de alguém, naturalmente pode ser associada erroneamente a Exu, pois a Ele se atribuem todos os aspectos negativos dos seus evoca- dores humanos. No entanto, essa erva pode pertencer a um Orixá positivo, a Oxalá por exemplo, e ser manipulada por Exu apenas em seu aspecto negativo. Isso é mais comum do que imaginamos. Associar, atribuir e definir uma erva como sendo de Exu, Pombagira ou Exu Mirim é no mínimo passível de análise mais profunda, pois esses Mistérios Divinos respondem pelos aspectos negativos de toda Criação. Podemos sim associar ervas a essas entidades e defini-las como “preferenciais”. Essa preferência se dá principalmente pela velocidade que responde em sua ativação. Existem ervas que respondem mais ou menos rápido, dependendo do Orixá, Linha de trabalho, ou melhor, a energia de propósito a qual é submetida. Vou dar um exemplo: a rosa branca é atribuída a Oxalá, tradicionalmente certo? Todas as rosas são de Oxum. O que define seu melhor (ou mais rápido) envolvimento vibratório é o pigmento contido em suas pétalas, que indicam seu campo energético de ação. Resumindo, seu Orixá. Então, temos que rosa branca é de Oxum e de Oxalá. Por definição, oferendamos também Mãe Iemanjá com rosas brancas. Mas nós não podemos dizer categoricamente que as rosas brancas são de Iemanjá, mas ela “aceita” essa oferenda, assim como Caboclos, Pretos Velhos e Crianças aceitam rosas brancas em seus fundamentos e oferendas. Podemos então concluir, a partir do nosso ponto de vista e bom senso que, as rosas brancas são de Oxalá quando oferendadas a Oxalá; de Iemanjá quando oferendadas a Oxalá, e a Oxum e Oxalá por definição energética. Assim funciona uma erva de Exu. Sendo o manipulador dos aspectos energo-magnéticos negativos dos elementos, poderia até manipular uma rosa branca. Mas a velocidade que essa rosa responderia iria contra os propósitos de Exu. Já a rosa vermelha é exatamente igual. Pertence a Oxum por definição, manipulada por Pombagira em seu aspecto “estimu- lador”, mas pode ser associada também às vibrações ígneas. As Pombagira tiram das rosas vermelhas em velocidade incrível aquilo que precisam para seus trabalhos no plano material. Sendo assim, a associação natural de rosa vermelha com Pombagira está corretíssima. 14 ERVAS E SEUS USOS POR EXUS, POMBAGIRAS E EXUS MIRINS Por Adriano Camargo, o Erveiro Mas podemos oferendar Mãe Oxum e outras mães Orixás com rosas vermelhas, ok? Vamos dar algumas ervas prefer- enciais dessas vibrações à esquerda: Orixá Exu Ervas preferenciais: Casca de alho, casca de cebola, açoita cavalo, dandá, pinhão roxo, entre muitas outras. Verbos atuantes: Vitalizar, desvitalizar, escurecer, sufocar, extin- guir, arrastar, atrofiar, separar, dividir, cair, cobrar, convencer, obstruir, tapar, entre muitos outros. Orixá Pombagira Ervas preferenciais: Patchouly, malva rosa, rosa vermelha, canela, amora, hibisco, pitanga, entre muitas outras. Verbos atuantes: Estimular, desestimular, desenvolver, alegrar, esterilizar, excitar, entre muitos outros. Orixá Exu Mirim Ervas preferenciais: Casca de alho, casca de cebola, carapiá, laranja seca, limão, açoita cavalo, dandá, pinhão roxo, entre muitas outras. Verbos atuantes: Ganhar, ocultar, complicar, descomplicar, desenrolar, entre muitos outros. Não vamos aqui limitar a atuação desses Mistérios Divinos, apenas pontuar alguns elementos que são adequados à sua vibração, em velocidade e tempo de resposta. É isso, leiam e releiam esse texto e compreendam nas linhas e entrelinhas o uso das ervas para nossos amados Exus, Pombagiras e Exus Mirins. Que Eles, em nome de Nosso Pai Criador, possam nos abençoar em vitalidade, estímulo e ganho verdadeiro. Sucesso, saúde e muita alegria a todos! 10 coisas que você deveria saber sobra a Umbanda O sacrifício animal é um ato sagrado e ritual em que, primeiro, deve-se reconhecer e aceitar o fato de que somos carnívoros e nos alimentamos de carne animal. A partir do momento em que conscientiza-se de que alguém mata animais para você se alimentar, então deve-se tomar conhecimento do porquê estes animais morrem. Depois, busca-se uma consciência da vida que se vai, para manter sua vida e, neste ínterim, eleva-se o pensamento a Deus para entender este processo e até onde é natural comer carne. Você deve agradecer ao animal que “dá”, ou melhor, perde sua vida, para você manter a sua. Então eleva-se novamente o pensamento a Deus e busca-se uma comunhão com o sagrado neste ato ritual. É uma grande hipocrisia um carnívoro criticar o sacrifício animal. Sacrifício é um sacro ofício, um ofício sagrado, algo milenar que vem de um tempo em que o homem não tinha nada de valor além da sua família, sua comida e sua fé. Com pouquíssimo conhecimento sobre si mesmo e sobre a vida, tudo era creditado na fé com suas crenças e superstições. A única coisa que este homem tinha para ofertar para Deus era a sua comida, ou seja, a carne compartilhada para a família seria também compartilhada com Deus, tornando aquele momento sagrado, para que a morte do animal não fosse em vão e claro para que não faltasse alimento na mesa. prática da Umbanda, feita com fundamentos dos Cultos de Nação Afro ou Candomblé, é chamada de Umbanda Mista, Umbanda Trançada, Umbanda de Angola, Umbanda Omolocô, Umbandomblé e etc. Quanto a oferecer um “bife”, corações de frango ou de boi, é apenas tirar um pouco da comida de seu prato para oferecer a uma entidade que irá manipular aquele elemento em seu favor. Isto é mais comum em algumas oferendas para entidades da esquerda (Exu, Pombagira e Exu Mirim). O sacrifício animal não é, por si só, magia negativa. Quando praticado em seu fundamento deve ser rápido e o mais indolor possível, realizado em ambiente e contexto sagrado, de amor e reverência. Em magia negativa, se explora o sofrimento do animal para projetá-lo em alguém, se tira o sangue para abrir portais negativos. Logo, deve-se sempre conhecer antes de pré-julgar. Aos que são radicalmente contra o sacrifício animal recomendo que tornem-se vegetarianos, visitem um matadouro, conheçam as drogas e hormônios que são injetados nos amimais de carne vermelha e branca. Conheça mais o assunto e lembre-se: tudo o que é alimento pode ser colocado