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INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA – IEPO
FACULDADES OBJETIVO
CURSO CIÊNCIAS CONTÁBEIS
JhonatanMoreira Oliveira
Leudilene Cunha De Oliveira 
Thauanna Glória Sales
Quais as diferenças do custeio variável e o custeio ABC
Palmas – TO
Maio/2021
JhonatanMoreira Oliveira
Leudilene Cunha De Oliveira 
Thauanna Glória Sales
Quais as diferenças do custeio variável e o custeio ABC
Trabalho apresentado ao 8º período do curso de Ciências Contábeis, do Instituto de Extensão e Pesquisa Objetivo-Faculdades Objetivo de Palmas - Como parte das exigências da disciplina de Normas Internacionais De Contabilidade.
Professor(a): Karrario Ferreira Da Silva
Palmas – TO
Maio/2021
Quais as diferenças do custeio variável e o custeio ABC
Jhonatan Moreira Oliveira[footnoteRef:1] [1: Acadêmico do 8º período do Curso de Ciências Contábeis Faculdade Objetivo - Palmas-TO.] 
Leudilene Cunha De Oliveira[footnoteRef:2] [2: Acadêmica do 8º período do Curso de Ciências Contábeis Faculdade Objetivo - Palmas-TO.] 
Thauanna Glória Sales[footnoteRef:3] [3: Acadêmica do 8º período do Curso de Ciências Contábeis Faculdade Objetivo - Palmas-TO.] 
Prof° karrario[footnoteRef:4] [4: Profº Orientador do Curso de Ciências Contábeis Faculdade Objetivo - Palmas-TO] 
RESUMO
	
Este artigo tem o objetivo de esclarecer as diferenças do custeio variável e o custeio ABC. O custeio variável, também chamado de custeio direto, é um tipo de cálculo que considera que determinados gastos que nem sempre incorrerão, ao menos não com aquele valor. Já O Custeio ABC é uma metodologia de rastreamento de custos das atividades realizadas por uma empresa e de verificação sobre como essas atividades estão relacionadas para a geração de receitas e o consumo de recursos. Sua principal função é amenizar as distorções provocadas pelo uso do rateio arbitrário.
1. INTRODUÇÃO
A Contabilidade de Custos foi originalmente desenvolvida para solucionar o problema da avaliação dos estoques das empresas. Com o passar do tempo, aquilo que parecia inicialmente satisfatório, já não supria mais as necessidades das empresas. O sistema então, evoluiu e passou a gerar informações para a tomada de decisões gerenciais. As complexidades da atividade econômica, com empresas produzindo em grandes quantidades, um número cada vez mais diversificado de produtos e a automação progressiva dos processos de manufatura, contribuíram para realçar as falhas dos sistemas de custos então adotados. Como base dos sistemas de custos, os métodos de custeio não nasceram prontos, mas evoluiu de acordo com as demandas do mercado, o que leva a entender, que a Contabilidade de Custos e os seus métodos de custeio nunca atingirão uma forma definitiva. Como todo o mecanismo de apoio administrativo, são estruturas dinâmicas e, portanto, em constante evolução.
A gestão de custos de acordo com Martins (2003) poderá contribuir para uma melhor análise, subsidiando o processo decisório, o presente estudo justifica-se pelo propósito de evidenciar a aplicação prática que permita reflexões teóricas sobre o uso da margem de contribuição para fins gerenciais e ao mesmo tempo com abordagem empírica envolvendo a realidade empresarial. O gerenciamento de custos considerando a complexidade do ambiente estratégico, incluindo o variável risco no processo de análise, surge como uma ferramenta aos tomadores de decisão que buscam mensurar as probabilidades de sucesso das ações efetivadas. Desta forma, a inclusão do risco na abordagem do custeio variável, como opção da análise de custos, torna-se um instrumento essencial em ambientes de alta instabilidade como a economia brasileira.
São todos os gastos necessários para, por exemplo, fabricar um produto, executar um serviço ou até mesmo comprar algo para revender. Os custos podem ser separados em quatro subconjuntos: custos diretos e indiretos, custos fixos e variáveis. Os custos diretos interferem diretamente na fabricação de produtos ou prestação de serviços. Estes devem fornecer a quantidade de cada elemento consumido. Já os custos indiretos interferem indiretamente na fabricação. Por esse motivo, eles não são tão facilmente identificados. Os custos fixos independem da quantidade produzida, ou seja, eles permanecem iguais, como o aluguel do estabelecimento, por exemplo. Em contra partida, os custos variáveis dependem dessa quantidade, podendo aumentar ou diminuir conforme o nível produzido.
O método ABC é considerado por muitos uma evolução de todos os outros sistemas de medição de custos, e ele surgiu exatamente para suprir as necessidades das empresas por informações mais detalhadas quando duas variáveis básicas da produção começaram a mudar: o acréscimo da participação dos custos indiretos na composição dos custos totais e o aumento da diversificação dos produtos e ações.
Dessa forma, calcular os custos da maneira mais tradicional, como vimos acima, já não satisfazia, e questões ligadas à gestão estratégica do negócio, que buscava a melhoria contínua dos processos, da qualidade e do desempenho da empresa como um todo, não encontravam respostas.
Isso não quer dizer, porém, que os outros métodos são tenham suas aplicações. Tanto é verdade que os cálculos feitos pelo método de custeio ABC não são aceitos pela legislação societária e fiscal. Portanto, ele deve ser usado apenas para a gestão e o controle interno da empresa, não como uma forma oficial de cálculo. Ele vai ajudar, obviamente, mas não substituíra outras metodologias já existentes.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. Custeio variável
Custos variáveis: são os custos que variam conforme o volume de produção e vendas da empresa, aumentando ou diminuindo proporcionalmente de acordo com os resultados do período. Assim, os custos variáveis representam todos os custos diretamente ligados à atividade-fim da empresa, que pode ser a fabricação de produtos ou prestação de serviços. Por exemplo, em uma empresa que fabrica roupas, um determinado tipo de botão. representa um custo variável, pois o gasto com esses itens varia conforme a demanda dos modelos nos quais são aplicados no período. Da mesma forma, uma empresa de prestação de serviços de TI tem como gastos variáveis determinadas peças de manutenção, que também oscilam conforme a demanda dos serviços.
2.1.1. Custeio variável x outros tipos de custeio
Além do custeio variável, existem outros métodos para gerenciar custos em empresas, como o custeio por absorção e o custeio ABC. No custeio por absorção, também chamado de custeio integral, os custos fixos são concentrados no custo final de cada produto ou serviço comercializado. Ou seja: todos os custos de fabricação e operação são embutidos no custo de vendas, fazendo com que cada produto ou serviço absorva uma parte dos custos diretos e indiretos. No caso, existem três tipos de custos de vendas variáveis, de acordo com a área de atuação da empresa:
· Custo dos Produtos Vendidos (CPV): se aplica à indústria, pois considera os custos com matérias-primas para fabricar um produto
· Custo das Mercadorias Vendidas (CMV): se aplica ao comércio, considerando o custo da compra do produto dos fornecedores para revenda
· Custo dos Serviços Vendidos (CSV): é aplicado aos serviços, considerando todos os custos de um serviço prestado.
Logo, no custeio por absorção, todos os outros custos fixos que mantêm a empresa funcionando são debitados desse custo de vendas, procurando equilibrar gastos e receitas. Já o custeio ABC se baseia no rastreamento dos custos de cada atividade da empresa, verificando como essas atividades estão relacionadas ao consumo de recursos e geração de receitas. Assim, é possível determinar o quanto cada processo gera custos e contribui para a receita da empresa, otimizando o rateio de gastos entre produtos e serviços. Porém, vale lembrar que o método ABC ainda não é aceito pela legislação societária e fiscal, sendo utilizado apenas para controle interno da empresa.
2.1.2. Como analisar o custeio variável
Uma das grandes vantagens do custeio variável é sua simplicidade e objetividade,que facilitam a análise do investidor. Isso porque os custos relacionados às vendas ficam mais claros e os custos fixos são tratados como despesas permanentes. Isso permite avaliar com mais precisão como anda o equilíbrio entre gastos e ganhos na empresa.
Ao conhecer os custos variáveis, você pode calcular a margem de contribuição: o indicador que representa quanto o lucro da venda de cada produto contribuirá para a empresa cobrir todos os seus custos fixos e ainda gerar lucro.
O custeio variável é apenas um dos critérios para a tomada de decisão de investidores, que vem acompanhado de vários outros conceitos contábeis e financeiros. Logo, se você pretende investir nas ações mais rentáveis da bolsa e colher os frutos da gestão estratégica, precisa aprofundar seus conhecimentos nessa área.
Ao entender os métodos de custeio, por exemplo, você percebe que o aumento das vendas não significa, necessariamente, mais lucro para os acionistas. Afinal, o que importa é como a empresa gerencia seus custos e direciona a precificação para garantir a lucratividade do negócio
De maneira bem resumida, são considerados Custos, todo e qualquer desembolsam relativo à aquisição ou produção de mercadorias. Alguns exemplos de custos são: matérias-primas, insumos e embalagens. Também compõem Custos os chamados Gastos Gerais de Fabricação (GGF), como depreciação de máquinas e equipamentos, energia elétrica, manutenção, materiais de conservação e limpeza para fábrica, viagens de pessoas ligadas à fábrica, etc.
Método de Custeio Variável (Método de Custeio Direto)
O Método de Custeio Variável (também conhecido por Método de Custeio Direto, como o soco do Rocky Balboa) é um dos Métodos de Custeio mais conhecidos e utilizados entre as empresas, principalmente aquelas que trabalham no modelo industrial ou comércio. E um dos principais motivos para isto é sua simplicidade e objetividade.
Os Custos Variáveis (ou Custos Diretos), como o próprio nome sugere, são aqueles que variam de acordo com o volume de produção e vendas da empresa. Ou seja, seus valores dependem diretamente do volume produzido, que por sua vez vai variar conforme volume de vendas efetivadas em um determinado período de tempo. 
Custo direto pode ser denominado, de forma mais abrangente, como todo o custo que pode ser alocado diretamente ao produto, sem rateios, sendo que os principais exemplos são os materiais diretos e a mão de obra direta.
 Para Padoveze (2003, p. 41).
 Custos diretos são aqueles que podem ser fisicamente identificados para um seguimento particular em consideração. Assim, se o que esta em consideração é uma linha de produtos, então os materiais e a mão de obra envolvidos na sua manufatura seriam custos diretos. Dessa forma, relacionando-os com os produtos finais, os custos diretos são os gastos industriais que podem ser alocados direta ou objetivamente aos produtos.
Alguns exemplos de itens classificados custos variáveis:
· Matérias-primas;
· Insumos produtivos;
· Embalagens;
De acordo com as atividades realizadas pela empresa, podemos classificar os custos de vendas de três formas: CPV, CMV e CSV. Neste artigo, vamos detalhar um pouco mais o CPV (por ser o mais complexo), mas antes vamos ver um pouco sobre cada um deles:
· CPV (Custo dos Produtos Vendidos) - Este tipo de classificação do custo de vendas geralmente está associado às indústrias, que fabricam os produtos que vendem. Neste caso, o custo dos produtos será composto de matérias-primas e insumos utilizados na fabricação;
· CMV (Custo das Mercadorias Vendidas) - Já o CMV é utilizado no calculo dos custos de vendas de empresas de comércio ou que apenas revendem mercadorias. Para as mercadorias vendidas, o custo será o próprio preço de compra do item que será revendido;
· CSV (Custo dos Serviços Vendidos) - Por fim, temos o CSV, que como o próprio nome ajuda a explicar, é o custo dos serviços prestados. Também conhecido como CSP (Custo dos Serviços Prestados), geralmente este tipo de custeio é utilizado em empresas onde não existe a venda de um produto ou mercadoria, e sim a prestação de um serviço, que pode ser desde horas de uma pessoa (como o caso de uma consultoria, escritórios de advocacia, agências de marketing, etc.), como um aluguel de uma máquina, equipamento ou até mesmo recurso computacional pago mensalmente (exemplo de softwares online, como o Treasy). O CSV é um pouco mais complexo de ser calculado e geralmente é feito utilizando o Método de Custeio por Absorção, que vamos ver mais a frente.
OBS: vale lembrar que os custos (sejam eles CPV, CMV ou CSV) só acontecem quando ocorre a venda dos produtos ou serviços, do contrário deverão ser considerados como Estoques.
MÉTODOS DE CUSTEIO VARIÁVEL COMO FORMA DE FLEXIBILIZAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
 Um dos grandes desafios dos gestores na atualidade é a correta distribuição e controle dos custos indiretos por meio de rateios. Nesse contexto o método de custeio variável apresenta-se como método alternativo para gestão de custos, que propõe a geração de informações sem a necessidade de realização de rateios dos custos indiretos. Embora não aceito pelas normas contábeis brasileiras, o método do custeio variável é um dos mais intrigantes métodos de custos gerenciais existente, com sua estrutura organizada em custos fixos e variáveis, sua lógica apresenta várias informações interessantes para a efetiva gestão da empresa em seus produtos, serviços e estrutura. A operacionalização da separação entre os gastos fixos e variáveis pode ser auxiliada pela identificação dos gastos que permanecem constantes mesmo que a empresa mantenha sua atividade nula, ou seja, os gastos que ocorrem mesmo que a empresa não fabrique ou preste um único bem ou serviço, sendo estes considerados fixos dentro de determinada capacidade instalada. A receita do período, assim como nos demais métodos, pode ser auferida pela multiplicação do preço de venda pela quantidade vendida. Embora a receita seja considerada a simples resultante multiplicação descrita, a elaboração do preço de venda é um dos principais desafios dos gestores, que devem apresentar uma solução mediadora entre o custo do produto ou serviço, a concorrência no mercado e etc. A perspectiva de custos do estabelecimento do preço de venda é determinada pela contribuição positiva do produto, devendo este cumprir com, pelo menos, seus custos variáveis.
3. Custeio ABC
Custeio ABC é uma abreviação de Activity Based Costing, em português “Custeio Baseado em Atividades”, e faz parte das atividades contábeis de uma empresa.
O Custeio ABC é uma metodologia de rastreamento de custos das atividades realizadas por uma empresa e de verificação sobre como essas atividades estão relacionadas para a geração de receitas e o consumo de recursos. Sua principal função é amenizar as distorções provocadas pelo uso do rateio arbitrário.
Ele consiste em observar separadamente as várias atividades de uma empresa, para identificar individualmente os custos envolvidos em cada processo. Assim, no método de Custeio ABC são identificados os custos mais altos envolvidos em cada ação ou medida que a empresa toma. A partir disso, as informações obtidas permitem que seja feito um aprimoramento onde existem ineficiências.
O Custeio ABC se estabeleceu com o desenvolvimento da automatização industrial, o que elevou custos indiretos, por exemplo, os ligados à eletricidade.
3.1. Objetivos do custeio ABC
Devido a sua análise individual, o Custeio Baseado em Atividades possibilita:
1. Rateamento e divisão dos custos;
2. Descobrir os produtos que envolvem os maiores custos de produção;
3. Considerar não apenas serviços e produtos como consumidores de recursos, mas atividades que levam à obtenção do produto ou serviço final.
 Logo, o método de Custeio ABC acaba servindo, em uma empresa, como uma forma de aumentar a competitividade ao proporcionar a diminuição dos preços aplicados aos produtos. Essa diminuição se dá a partir de custos reduzidos previamente nas atividades operacionais.
3.2. Como apurar o custo no Custeio ABC?
O sistema do CusteioABC identifica custos indiretos, levando em conta todas as atividades, porém considerando cada uma delas de forma específica.
Assim, o sistema de Custeio ABC ordena as atividades que “sugam” mais recursos da empresa. Essa ordenação não ocorre em outros sistemas de custeio.
Tal ordenamento é realizado ao avaliar os custos de cada atividade, levando em conta:
· Produto;
· Linha de produção;
· Serviços;
· Outros aspectos que se mostrem apropriados.
3.3. Custos de recursos e custos de atividades
Para entender a aplicação do Custeio ABC, é necessário saber que o sistema considera dois grupos de custos: os custos de recursos e os custos de atividades.
3.3.1. Custos de recursos
Essa etapa, a análise se dá no sentido de verificar o consumo de recursos. Essa verificação de custos se baseia em um direcionamento.
Tal direcionamento determina o aspecto que se deseja averiguar. Por exemplo: o gasto com eletricidade em determinada etapa produtiva;
3.3.2. Custos de atividades
É a segunda etapa do método ABC. Averígua o quanto é consumido por serviços ou produtos nas atividades, até o fim do processo de produção.
É baseado nos custos dos recursos, mas, aqui, o foco é o quanto as atividades consomem. Por exemplo: quanto se gastou para contratar funcionários, em cada setor, a fim de criar determinado produto.
3.4. Aplicação do método de Custeio ABC
A aplicação do Custeio ABC considera os recursos que são direcionados para uma atividade ou mais. Na prática, temos o exemplo de um maquinário que pode ter mais de uma função nas atividades de produção.
Tais atividades do maquinário podem ter em comum alguns recursos, como a área administrativa e os funcionários, até finalizar o produto para comercialização. Assim, cada produto tem seu custo considerado objeto de custo.
Portanto, este método tem como meta diminuir as diferenças no rateio dos custos indiretos, que é realizado de forma arbitrária. Entretanto, também é utilizado para gerenciar custos diretos, em especial os relacionados a mão de obra.
O Custeio ABC pode ser utilizado por empresas e analistas para determinar a qualidade de uma operação.
DIFERENÇAS ENTRE CUSTEIO VARIAVEL E CUSTEIO ABC
 Custeio variável significa a apropriação de todos os custos variáveis. Nesse método de custeio os custos fixos têm o mesmo tratamento das despesas, pois são consideradas despesas do período independentemente se os produtos foram vendidos ou não. É o método de custeio indicado para tomada de decisões, porém um método que fere os princípios contábeis da realização, competência e confrontação, porque como já citado os custos fixos são reconhecidos como despesas. As despesas e os custos considerados fixos deverão ser debitados contra o lucro do período.
O método de custeio variável é recomendado como ferramenta de apoio à decisão, o que ratifica sua essência gerencial. Segundo Bornia (2002) trata-se de um modelo que ampara decisões de curto prazo em que os custos variáveis são mais relevantes que os custos fixos. O mesmo autor ressalta ainda que tais decisões estejam relacionadas com a quantidade a ser produzida de cada artigo com a finalidade de obter maior rentabilidade. A margem de contribuição é informação gerada pelo custeio variável, que representa o ponto de partida para a tomada de muitas decisões.
Custeio Baseado em Atividades (ABC) 
Este método é bastante distinto dos citados anteriormente. Rocha e Martins (2015) apontam que o ABC não pertence ao gênero do custeio variável, pois leva em conta os custos fixos em relação ao volume de produção e também não pertence ao gênero do custeio por absorção, pois não considera, nos produtos, todos os custos de produção nem todas as despesas. 
O princípio básico do ABC é que os recursos das empresas são consumidos pelas atividades que elas executam para a fabricação de seus produtos. Assim, o controle do consumo dos recursos da empresa implica, necessariamente, controle das atividades por ela executadas. Conhecendo- 29 se as atividades que uma empresa executa, o custo dos produtos por ela fabricados será igual ao custo das atividades necessárias à produção. (SOUZA e CLEMENTE, 2011, p. 228).
Fontoura (2013) analisa que esse método visa alocar os custos indiretos através de direcionadores de custos, que como o nome diz, direcionam os custos às atividades de processos produtivos ou auxiliares a produção, sendo então destinados diretamente aos produtos, ou serviços. Conforme Souza e Clemente (2011), o custeio ABC entende o negócio como um conjunto de processos, cada processo envolvendo uma série de atividades. Neste método o objeto passa a ser a atividade, pois são estas que consomem recursos, separando a informação de custos por atividades e não mais produtos.
O foco do controle de custos está nas atividades, com o objetivo de reduzir ou eliminar as que não agregam valor aos produtos. Assim, pode-se dizer que o Custeio ABC é um método de análise e gerenciamento de custos que busca rastrear os gastos de uma empresa pelo monitoramento, em termos de consumo de recursos, das múltiplas atividades executadas. (SOUZA e CLEMENTE, 2011, p.229).
 Ainda estes autores resumem o que seria os quatro estágios do sistema ABC. Sendo primeiramente feito um rateio dos Custos Indiretos de Fabricação (CIF) da estrutura aos processos; em seguida feito um rateio dos CIFs dos processos às atividades que o compõem; depois atribuindo, segundo taxa de incidência, dos custos das atividades aos produtos; e por fim, é adicionado os custos diretos aos custos das atividades e cálculo do custo total e custo unitário de cada produto
CONSIDERAÇOES FINAIS
 Ao concluir este trabalho e analisando, os métodos de custeio por absorção e variável observa-se que suas posições são opostas, porém complementares, em relação às necessidades empresariais, pois, enquanto o método de custeio por absorção atende aos Princípios Contábeis (PC) e à legislação fiscal, além de apurar o valor dos custos dos bens ou serviços para posterior formação de preço de venda, o custeio variável fornece informações para a tomada de decisão. É evidente que a adoção dos métodos de custeio vai depender dos objetivos seguidos pela empresa. Se, por exemplo, a empresa só tiver como objetivo respeitar os princípios contábeis e a legislação fiscal e não tem maiores problemas em relação a preços dos produtos ou os pratica em um mercado não tão concorrido sem precisar considerar as informações prestadas pela contabilidade de custos para a tomada de decisões, adotará o custeio por absorção. Entretanto, se a empresa utiliza as informações prestadas pela contabilidade de custos para a tomada de decisões, poderá adotar de forma complementar, o custeio variável. Toda empresa precisa, não só, obter informações gerenciais necessárias para os aspectos decisórios, mas, também, mensurar seus estoques e resultados, de acordo com os princípios contábeis e a legislação fiscal. Para atender a esses dois objetivos, a empresa tende a adotar métodos de custeio opostos, cada um para atender diferentes finalidades. Na verdade, observa-se que, apesar de os métodos serem distintos, não são mutuamente excludentes, podendo a empresa utilizar os dois métodos de forma complementar para a satisfação completa dos objetivos. Mediante a avaliação dos métodos de custeio por absorção e variável, percebe-se que não existe o melhor método de custeio, pois cada um satisfaz necessidades empresariais diferentes e importantes. As informações geradas por eles seriam complementares para satisfação dessas necessidades. Pelo custeio por absorção, a empresa estaria de acordo com os princípios contábeis e a legislação fiscal, podendo utilizá-lo na formação de preço de venda com vistas à determinação da margem de lucro e elaboração dos demonstrativos contábeis externos. Pelo custeio variável, a empresa teria informações importantes para tomadas de decisão, com a utilização da margem de contribuição, pois ao determinar com quanto cada produto esta contribuindo para o lucro de uma forma geral, facilita a elaboração de relatórios gerenciais internos,contribuindo no processo de decisão por parte da gestão. Com a utilização dos métodos de custeio por absorção e variável de uma forma que os mesmos se complementem, pretende-se promover uma maior eficácia na apuração e controle dos custos por parte dos envolvidos neste processo e ao mesmo tempo atingir o objetivo principal que é a maximização dos lucros, mas de uma forma que todo esse processo possa ser gerenciado e analisado para fins de tomada de decisão. 
Referencias:
PADOVEZE, Clóvis Luís. Curso básico gerencial de custos. São Paulo, Pioneira Thomson Learning, 2003.
BORNIA, Antonio Cezar. Análise gerencial de custos: aplicação em empresas modernas. Porto Alegre: Boockman, 2002.
www.blbbrasil.com.br
www.dinamicaej.com.br
www.sebrae.com.br
www.e-publicacoes.uerj.br
carlosalexandresa.com.br
peritocontador.com.br
pensarcontabilidade.com.br
www.treasy.com.br
https://wk.com.br/blog/metodos-de-custeio-por-absorcao-variavel-abc-e-uep/
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/metodosdecusteio.htm
https://www.dicionariofinanceiro.com/custeio-abc/
https://www.suno.com.br/artigos/custeio-abc/
https://www.suno.com.br/artigos/custeio-variavel/

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