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ABNT NBR 15827 2007 - Válvulas industriais - Requisitos de projeto e ensaio de protótipo

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©ABNT 2007
 NORMA 
BRASILEIRA 
 
ABNT NBR 
15827
 Primeira edição 
24.09.2007 
 
Válida a partir de 
24.10.2007 
 
 
Válvulas industriais para instalações de 
exploração, produção, refino e transporte 
de produtos de petróleo — Requisitos de 
projeto e ensaio de protótipo 
Industrial valves for installations of exploration, production, refining 
and transport of petrol products – Requirements for design and 
prototype test 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Válvula. Projeto. 
Descriptors: Valve. Design. 
 
ICS 23.060.01; 75.200 
 
ISBN 978-85-07-00669-5 
 
 
 
Número de referência 
ABNT NBR 15827:2007
38 páginas
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ii ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados
 
© ABNT 2007 
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida 
ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT. 
 
Sede da ABNT 
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 
20031-901- Rio de Janeiro - RJ 
Tel.: + 55 21 3974-2300 
Fax: + 55 21 2220-1762 
abnt@abnt.org.br 
www.abnt.org.br 
 
Impresso no Brasil 
 
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Sumário Página 
Prefácio........................................................................................................................................................................v 
1 Escopo............................................................................................................................................................1 
2 Referências normativas ................................................................................................................................1 
3 Termos e definições......................................................................................................................................3 
4 Siglas e abreviaturas.....................................................................................................................................3 
5 Requisitos gerais...........................................................................................................................................4 
6 Requisitos específicos..................................................................................................................................7 
6.1 Documentação de projeto ............................................................................................................................7 
6.2 Memórias de cálculo .....................................................................................................................................7 
6.3 Ensaio de protótipo.......................................................................................................................................9 
6.3.1 Fabricação do protótipo................................................................................................................................9 
6.3.2 Seleção de materiais para os protótipos dos ensaios ..............................................................................9 
6.3.3 Procedimento dos ensaios de protótipo.....................................................................................................9 
6.3.4 Registros dos ensaios funcionais ...............................................................................................................9 
6.4 Abrangência dos ensaios de protótipo.......................................................................................................9 
6.4.1 Quanto às características construtivas ......................................................................................................9 
6.4.2 Quanto ao diâmetro nominal......................................................................................................................10 
6.4.3 Quanto à classe de pressão .......................................................................................................................10 
6.4.4 Quanto ao tipo de extremidade..................................................................................................................10 
6.5 Ensaios de desempenho das válvulas ......................................................................................................10 
7 Procedimentos e critérios de aceitação de projeto através de ensaios de protótipo..........................12 
7.1 Procedimentos de verificação da memória de cálculo............................................................................12 
7.1.1 Verificação das tensões..............................................................................................................................12 
7.1.2 Capacidade de alívio interno de cavidade para válvula-esfera ..............................................................12 
7.1.3 Torques de acionamento ............................................................................................................................13 
7.2 Procedimento de ensaios de protótipo.....................................................................................................13 
7.2.1 Análise dos procedimentos de ensaio ......................................................................................................13 
7.2.2 Análise dos procedimentos de montagem da válvula.............................................................................13 
7.2.3 Análise da documentação do projeto........................................................................................................13 
7.2.4 Análise do livro de fabricação do protótipo .............................................................................................13 
7.2.5 Análise da integridade física do corpo......................................................................................................13 
7.2.6 Ensaios de vedação ....................................................................................................................................14 
7.2.7 Avaliação do desempenho de torque de acionamento (Assinatura) .....................................................16 
7.2.8 Ensaios cíclicos à temperatura ambiente.................................................................................................16 
7.2.9 Ensaio em temperaturas extremas ............................................................................................................16 
7.2.10 Capacidade de alívio interno da válvula ...................................................................................................16 
7.2.11 Desmontagem e inspeção ..........................................................................................................................16 
Anexo A (normativo) Requisitos suplementares de projeto para válvula-gaveta..............................................18 
A.1 Corpo, tampa, castelo ou tampa-castelo ..................................................................................................18 
A.2 Sistema de engaxetamento ........................................................................................................................19 
A.3 Preme-gaxetas ou sobreposta ...................................................................................................................20 
A.4 Haste .............................................................................................................................................................20 
A.5 Anel de sede.................................................................................................................................................20A.6 Gaveta...........................................................................................................................................................20 
A.7 Bucha de contravedação ............................................................................................................................21 
A.8 Volante..........................................................................................................................................................21 
A.9 Parafusos .....................................................................................................................................................22 
A.10 Placa de identificação .................................................................................................................................23 
Anexo B (normativo) Requisitos suplementares de projeto para válvula de retenção .....................................24 
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B.1 Corpo ............................................................................................................................................................24 
B.2 Tampa ...........................................................................................................................................................25 
B.3 Anel da sede.................................................................................................................................................25 
B.4 Parafusos e porcas......................................................................................................................................26 
B.5 Portinhola e demais internos .....................................................................................................................26 
B.6 Braço da portinhola e eixo..........................................................................................................................27 
B.7 Mola para válvula tipo wafer.......................................................................................................................27 
B.8 Placa de identificação .................................................................................................................................27 
Anexo C (normativo) Requisitos suplementares de projeto para válvula esfera...............................................28 
C.1 Corpo ............................................................................................................................................................28 
C.2 Sedes ............................................................................................................................................................30 
C.3 Esfera............................................................................................................................................................31 
C.4 Parafusos e porcas......................................................................................................................................31 
C.5 Vedação do corpo ou tampa ......................................................................................................................32 
C.6 Vedação da haste - Sistema de engaxetamento ......................................................................................32 
C.7 Alavanca .......................................................................................................................................................33 
C.8 Dispositivo antiestático ..............................................................................................................................33 
C.9 Placa de identificação .................................................................................................................................33 
Anexo D (normativo) Procedimento e critérios de aceitação para obtenção da assinatura de torque de 
acionamento em válvulas ...........................................................................................................................34 
D.1 Procedimento...............................................................................................................................................34 
D.1.1 Objetivo ........................................................................................................................................................34 
D.1.2 Método de obtenção....................................................................................................................................34 
D.1.3 Seqüência de operações ............................................................................................................................34 
D.1.4 Ensaios de sobrecarga de torque..............................................................................................................35 
D.1.5 Critérios de aceitação .................................................................................................................................35 
D.2 Curva típica de assinatura..........................................................................................................................36 
Anexo E (normativo) Procedimento e critérios de aceitação para a realização de ensaios cíclicos em 
válvulas em temperatura ambiente............................................................................................................37 
E.1 Características do ensaio ...........................................................................................................................37 
E.2 Objetivo ........................................................................................................................................................37 
E.3 Método de execução ...................................................................................................................................37 
E.3.1 Aquisição de dados.....................................................................................................................................37 
E.3.2 Ensaios cíclicos...........................................................................................................................................37 
E.3.3 Critério de aceitação ...................................................................................................................................37 
Anexo F (normativo) Procedimento e critérios de aceitação para a realização de ensaios cíclicos em 
válvulas em temperaturas extremas..........................................................................................................38 
F.1 Características do ensaio ...........................................................................................................................38 
F.2 Objetivo ........................................................................................................................................................38 
F.3 Método de execução ...................................................................................................................................38 
F.4 Critério de aceitação ...................................................................................................................................38 
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Prefácio 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, 
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização 
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissõesde Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por 
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, 
consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). 
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretivas ABNT, Parte 2. 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns 
dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada 
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes. 
A ABNT NBR 15827 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos (ABNT/CB-04), 
pela Comissão de Estudo de Válvulas em geral (CE-04:009.17). O Projeto circulou em Consulta Nacional 
conforme Edital nº 7, de 21.06.2007 a 20.07.2007, com o número de Projeto 04:009.17-010. 
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Válvulas industriais para instalações de exploração, produção, refino e 
transporte de produtos de petróleo — Requisitos de projeto e ensaio de 
protótipo 
 
1 Escopo 
1.1 Esta Norma estabelece os requisitos para projetos e ensaios de protótipos de válvulas industriais tipos 
gaveta, esfera, globo, retenção e borboleta, nas classes de pressão utilizadas nas instalações de exploração, 
produção, refino e transporte de produtos de petróleo. 
1.2 Esta Norma aplica-se às válvulas com ou sem acionamento manual, com ou sem redutor, ou por atuador. 
Os redutores e atuadores devem comprovar o pleno atendimento às premissas de projeto das válvulas, incluindo 
os ensaios cíclicos desta Norma. 
1.3 Esta Norma não se aplica às válvulas com características especiais de funcionamento, tais como válvulas 
macho de sede retrátil duplo bloqueio e dreno incorporado, válvulas-esfera com selagem e condições de torque 
especiais, válvulas-borboleta do tipo triexcêntrica (triple offset) ou válvulas em geral do tipo low emission. 
2 Referências normativas 
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, 
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes 
do referido documento (incluindo emendas). 
ABNT NBR 10285, Válvulas industriais – Terminologia 
ABNT NBR ISO 5208, Válvulas industriais – Ensaio de pressão de válvulas 
ISO 10497, Testing of valves – Fire-test requirements 
ISO 14313, Petroleum and natural gas industries – Pipeline transportation systems – Pipeline valves 
ISO 15761, Steel gate, globe and check valves for sizes DN 100 and smaller for the petroleum and natural 
gas industries 
ISO 10434, Bolted bonnet steel gate valves for petroleum and natural gas industries 
ISO 17292, Metal ball valves for petroleum, petrochemical and allied industry 
API STD 589, Fire test for evaluation of valve stem packing 
API STD 594, Check valves: Wafer, wafer-lug, and double flanged type 
API STD 609, Butterfly valves: Double flanged, lug - and wafer – Type 
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2 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados
 
ASME B1.20.1, Pipe threads, general purpose 
ASME B16.1, Cast iron pipe flanges and flanged fittings 
ASME B16.5, Pipe flanges and flanged fittings 
ASME B16.10, Face-to-face and end-to-end dimensions of valves 
ASME B16.11, Forged fittings, socket-welding and threaded 
ASME B16.20, Metallic gaskets for pipe flanges ring-joint, spiral-wounds and jacketed 
ASME B16.25, Buttwelding ends 
ASME B16.34, Valves – Flanged, threaded and welding end 
ASME B16.47, Large diameter steel flanges NPS 26 through NPS 60 metric/inch standard 
ASME B 31.3, Process piping 
ASME Section II, Part D, Materials, properties 
ASME Section VIII, Division 1 
ASME Section VIII, Division 2, Rules for construction of nuclear power plant components code for concrete reactor 
vessels and containments 
ASTM B584, Standard specification for copper alloy sand castings for general applications 
ASTM B849, Standard specification for pre-treatment of iron or steel for reducing risk of hydrogen embrittlement 
ASTM B850, Standard guide for post-coating treatments of steel for reducing the risk of hydrogen embrittlement 
AWWA C504, Rubber-seated butterfly valves 
BS 1868, Specification for steel check valves (flanged and butt-welding ends) for the petroleum, petrochemical 
and allied industries 
BS 1873, Specification for steel globe and globe stop and check valves (flanged and butt-welding ends) 
for the petroleum, petrochemical and allied industries 
BS 5159, Specification for cast iron and carbon steel ball valves for general purposes 
BS EN 12266, Industrial valves – Testing of valves 
MSS SP-9, Spot facing for bronze, iron and steel flanges 
MSS SP-45, Bypass and drain connections 
MSS SP-91, Guidelines for manual operation of valves 
 
 
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3 Termos e definições 
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 10285 e os seguintes. 
3.1 
alteração substancial 
alteração de projeto que venha a afetar o desempenho do produto na condição de serviço prevista. Isto pode 
incluir alterações nas tolerâncias, forma, função ou material 
3.2 
assinatura da válvula 
curva característica do torque requerido na haste da válvula (sempre medido para dimensionamento do acionador) 
e, quando for o caso, também na caixa de redução, medida ao longo do tempo e ao longo do curso de abertura 
e fechamento da válvula, mantidas as condições controladas de pressão na válvula 
3.3 
válvula de uso geral 
válvulas com anéis resilientes para serviços não críticos ou perigosos, como água, ar e demais fluidos 
enquadrados na categoria “D” do ASME B31.3, cuja aplicação deve ser limitada à temperatura da Tabela 6 
3.4 
sem vazamento visível (SVV) 
volume de vazamento menor que 1 gota (1/16 cm3) ou 1 bolha (1/16 cm3) 
4 Siglas e abreviaturas 
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes siglas e abreviaturas: 
AP - Alta pressão 
BP - Baixa pressão 
DPE - Duplo efeito pistão 
DN - Diâmetro nominal 
FJA - Face junta-anel 
FR - Face com ressalto 
JTO - TNO + aperto - válvula completamente aberta (Jam to open torque) 
JTC - Aperto - TNO Válvula completamente fechada (Jam to close torque) 
MP - Média pressão 
NPS - Tamanho nominal do tubo 
PMT - Pressão máxima de trabalho 
RO - Extremidade com rosca 
SVV - Sem vazamento visível 
TMA - Torque máximo admissível 
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TMO - Torque máximo de operação 
TNO - Torque nominal de operação 
TRAC - Torque real de abertura com diferencial de pressão 
TRAS - Torque real de abertura sem diferencial de pressão 
TRAQ - Torque real de abertura na quebra de movimento 
TRFQ - Torque real de fechamento na quebra de movimento 
TRFC - Torque real do fechamento com diferencial de pressão 
TRFS - Torque real de fechamento sem diferencial de pressão 
TRO - Torque real de operação 
5 Requisitos gerais 
5.1 As válvulas devem ser projetadasutilizando os padrões construtivos dados nas Tabelas 1, 2, 3, 4 e 5. 
Tabela 1 — Padrões construtivos das válvulas industriais – Gaveta 
Material do corpo/Extremidades da válvula 
Aço forjado Aço fundido ou forjado Parâmetros 
Encaixe para solda Flange ou solda de topo 
DNa 
(NPS) 
15 a 40 
(½ a 1 ½) 
50 a 600
(2 a 24) 
50 a 400
(2 a 16) 
50 a 300 
(2 a 12) 
650 a 1 050 
(26 a 42) 
Classe 800 e 1 500 2 500 150 a 900 1 500 2 500 150 a 600 
Padrão 
construtivo 
ISO 15761 
e Anexo A 
desta Norma 
ASME B16.34 
e Anexo A 
desta Norma 
ISO 10434 e Anexo A desta Norma 
ASME B16.34, 
ASME B16.47 
e Anexo A 
desta Norma 
a DN = diâmetro nominal, expresso em milímetros (mm). 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 2 — Padrões construtivos das válvulas industriais – Retenção 
Material do corpo/Extremidades da válvula 
Aço forjado Aço fundido ou forjado Parâmetros 
Encaixe para 
solda Flange ou solda de topo Wafer 
DNa 
(NPS) 
15 a 40 
(½ a 1 ½) 
50 a 600
(2 a 24) 
50 a 400 
(2 a 16) 
50 a 300
(2 a 12) 
50 a 1 050 
(2 a 42) 
Classe 800 e 1 500 150 a 900 1 500 2 500 150 a 2 500 
Padrão 
construtivo 
ISO 15761 
e Anexo B 
desta Norma 
BS 1868 e Anexo B desta Norma API STD 594 e Anexo B desta Norma 
a DN = diâmetro nominal, expresso em milímetros (mm). 
 
Tabela 3 — Padrões construtivos das válvulas industriais – Esfera 
Material do corpo/Extremidades da válvula 
Aço fundido ou forjado Aço forjado Parâmetros 
Flange ou solda de topoa Roscada Encaixe para solda 
DNb 
(NPS) 
50 a 900 
(2 a 36) 
50 a 600 
(2 a 24) 
50 a 400
(2 a 16) 
50 a 300
(2 a 12) 
15 a 40 
(½ a 1 ½) 
Classe 150 a 600 900 1 500 2 500 150 800 1 500 e 2 500 
Padrão 
construtivo ISO 14313 e Anexo C desta Norma BS 5159 - - 
Ensaiada a 
fogo 
ISO 14313, ISO 10497 
e Anexo C desta Norma - 
ISO 17292, 
ISO 10497 
e Anexo C 
desta Norma 
ASME B16.34, 
ISO 10497 
e Anexo C 
desta Norma 
a Para diâmetros maiores do que os padronizados, a dimensão face a face deve ser acordada entre o fabricante 
e o comprador. O projeto deve ser conforme ASME B16.34. 
b DN = diâmetro nominal, expresso em milímetros (mm). 
 
 
 
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Tabela 4 — Padrões construtivos das válvulas industriais – Globo 
Material do corpo/Extremidades da válvula 
Aço forjado Aço fundido ou forjado Parâmetros 
Encaixe para 
solda Solda de topo Flange Solda de topo 
DNa 
(NPS) 
15 a 40 
(½ a 1 ½) 
25 a 40 
(1 a 1 ½) 
50 a 300 
(2 a 12) 
50 a 400 
(2 a 16) 
Classe 800 e 1 500 2 500 150 a 2 500 1 500 
Padrão 
construtivo ISO 15761 BS 1873 
Desde que não especificado em contrário, o uso de redutores deve ser conforme a Tabela A.2. 
a DN = diâmetro nominal, expresso em milímetros (mm). 
Tabela 5 — Padrões construtivos das válvulas industriais – Borboleta 
Material do corpo/Extremidades da válvula 
Wafer ou Lug Parâmetros 
Ferro fundido nodular Aço fundido 
DN 
(NPS) 
50 a 1 200 
(2 a 48) 
50 a 1 200 
(2 a 48) 
Classe 
Pressão máxima de trabalho 
(PMT) 
150 
Padrão construtivo API STD 609 API STD 609 
a DN = diâmetro nominal, expresso em milímetros (mm). 
5.2 Exceto se indicado em contrário às exigências de documentação de projeto, memórias de cálculo e ensaios 
de protótipo aplicam-se a todos os tipos de válvulas. 
5.3 O fabricante deve definir como premissas de projeto os aspectos descritos em 5.3.1 a 5.3.5. 
5.3.1 A confiabilidade definida para a vida útil projetada, com base no número de ciclos esperados 
em operação real e no número máximo de ciclos que um protótipo pode ser submetido. 
5.3.2 O número mínimo de ciclos, nas condições de ensaio, a partir do qual é constatado o primeiro vazamento 
pela vedação da haste, para os projetos de válvulas que utilizem vedação por engaxetamento. 
5.3.3 A periodicidade de reaperto da vedação da haste, para as válvulas que utilizem vedação 
por engaxetamento, observando as taxas de vazamento (líquido e gás) através da vedação da haste, que após 
o reaperto deve ser sem vazamento visível (SVV). 
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5.3.4 Critérios de aceitação para vedação em função dos requisitos normativos, definidos nesta Norma. 
5.3.5 Critérios de aceitação de desempenho, em função dos requisitos normativos, definidos nesta Norma. 
NOTA 1 Considerar como falha, na validação do projeto, qualquer não-conformidade de desempenho do protótipo em 
relação aos requisitos estabelecidos nesta Norma. 
NOTA 2 Em válvulas de acionamento manual que utilizem caixa de redução, esta é considerada parte integrante do projeto 
da válvula e deve ter suas características identificadas e controladas conforme esta Norma. Caso exista mudança no redutor, 
este pode ser qualificado em separado para garantir sua adequação ao projeto original, efetuando-se ensaios de torque 
e ciclagem previstos para a válvula. 
NOTA 3 Para aplicações específicas, podem ser solicitadas pelo comprador premissas complementares de projeto 
que atendam a critérios de aceitação para vedação e de desempenho. Neste caso, devem ser estabelecidos procedimentos 
de ensaio de protótipo específicos com foco nessas necessidades. 
5.4 O fabricante deve registrar explicitamente na documentação de projeto as restrições de projeto ou 
de operação (por exemplo, posição de instalação, sentido de fluxo, regime de fluxo, pressão, temperatura etc.). 
6 Requisitos específicos 
6.1 Documentação de projeto 
6.1.1 Apresentar os desenhos dimensionais de conjunto, em corte, com lista de todos os componentes 
e especificações dos materiais. 
6.1.2 Apresentar lista de desenhos de fabricação de todos os componentes com respectivas revisões 
e procedimentos de montagem, incluindo tabela de torques de aperto dos parafusos. 
6.1.3 Apresentar as memórias de cálculo, conforme detalhado nesta Norma. 
NOTA A fim de preservar a propriedade intelectual do fabricante, os documentos citados em 6.1.1 a 6.1.3 não 
são anexados à documentação de projeto, porém devem estar disponíveis em fábrica para eventuais avaliações por parte 
do comprador. 
6.2 Memórias de cálculo 
6.2.1 O fabricante deve apresentar memória de cálculo da válvula ou do conjunto válvula-atuador 
(quando aplicável), comprovando o atendimento à ASME B16.34 e respectivos padrões construtivos. A memória 
de cálculo da válvula deve incluir análise das tensões e deformações resultantes, por modelos de elementos finitos 
que deve abranger o cálculo dos componentes críticos, tais como: corpo, tampa, haste, parafusos de união, assim 
como o cálculo das pressões das sedes sobre o obturador. 
6.2.1.1 Considerar como parâmetros de entrada: as temperaturas ambientes, máxima e mínima, conforme 
Tabela 6 e na correspondente pressão máxima de trabalho, conforme ASME B16.34, para os materiais definidos 
para o protótipo conforme 6.3.2 desta Norma. 
 
 
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Tabela 6 — Limites de temperatura 
Tipo de válvula Tipo de vedação Material do corpo 
Temperatura 
mínima 
Temperatura 
máxima 
Aço-carbono - 29 °C 400 °C 
Aço-liga LCB - 45 °C 300 °C 
Aço-liga LC3 
(3 ½ %Ni) - 60 °C 180 °C 
Aço-liga 
(5%Cr ½ %Mo) 0 °C 540 °C 
Esfera, gaveta,globo, 
retenção e borboleta Metal x metal 
Aço inoxidável 
austenítico 
tipo 347 
0 °C 600 °C 
Aço-liga/inox - 45 °C 
Esfera Sede resiliente 
Aço-carbono - 29 °C 
150 °C 
Aço-carbono 0 °C 80 °C 
Borboleta e retenção Sede resiliente Ferro fundido 
nodular 0 °C 80 °C 
NOTA A temperatura mínima para ensaio de protótipo é zero grau Celsius. 
6.2.1.2 O cálculo de elementos finitos aplica-se somente à válvula, não sendo necessária a análise para 
o atuador. 
6.2.1.3 Os critérios de análise de tensões e tensões admissíveis devem ser conforme código ASME Section VIII 
Division 2, exceto para o sistema de acionamento, cujas tensões devem ser limitadas a 67 % das tensões 
de escoamento do código ASME Section II, Part D e as tensões de cisalhamento, torção e compressão não devem 
exceder ao limite especificado no Código ASME Section VIII, Division 2, Parte AD132. 
6.2.2 O fabricante deve demonstrar a validação do seu modelo de análise por elementos finitos. 
6.2.3 O fabricante deve disponibilizar estudo completo de folgas e tolerâncias, abrangendo condições 
de carregamento interno e externo do atuador e influência da temperatura conforme faixa de aplicação 
da Tabela 6. 
6.2.4 O fabricante deve disponibilizar estudo completo com critério de seleção dos materiais resilientes 
das sedes, em função das classes de pressão e de temperatura da válvula, apresentando relatório com os critérios 
que influenciaram na definição da seleção dos materiais. 
6.2.5 Para válvulas-esfera, o fabricante deve apresentar definição da tolerância de esfericidade e o grau 
de acabamento superficial da esfera e área de vedação da haste, indicando a rugosidade µm RA ou µinch RMS. 
No caso de as válvulas-esfera possuírem a vedação entre sede x esfera do tipo metal x metal, apresentar também 
o diferencial de dureza entre sedes e esfera. 
6.2.6 Para as demais válvulas, o fabricante deve apresentar o grau de acabamento das sedes, obturadores 
e área de vedação das hastes µm RA ou µinch RMS, bem como durezas e diferenciais de dureza, onde aplicáveis. 
6.2.7 Apresentar os torques requeridos no eixo da válvula, contendo os seguintes torques: torque nominal 
de operação (TNO), torque máximo de operação (TMO) e torque máximo admissível (TMA), levando-se em conta 
as classes de pressão e de temperatura da válvula. Para válvulas-gaveta e válvulas-globo acionadas 
manualmente, o TNO deve atender à MSS SP-91; para as válvulas-esfera, o TNO deve atender à ISO 14313; 
e para as válvulas-borboleta o TNO deve atender à AWWA C504. A memória de cálculo do sistema 
de acionamento da válvula deve considerar como premissa de projeto o TMO, conforme 7.1.3.1. 
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6.2.8 O projeto de válvulas tipo retenção, globo e borboleta deve considerar estudo de mecânica dos fluidos, 
para líquidos e gases, que inclua a apresentação da curva de perdas de carga e do coeficiente de vazão, 
assim como evidências do comportamento estável dentro da faixa de vazão para válvula de retenção. 
A análise fluido-dinâmica pode ser realizada através de simulação computacional (CFD) ou comprovação 
experimental, onde esta última pode ser realizada durante os ensaios de qualificação com protótipo. 
6.2.9 A fim de preservar a propriedade intelectual do fabricante, os documentos citados em 6.2.1 a 6.2.8 
não são anexados à documentação de projeto, porém devem estar disponíveis em fábrica para eventuais 
avaliações por parte do comprador. 
6.2.10 No caso de válvulas-esfera, o fabricante deve verificar a capacidade de aliviar a sobrepressão retida 
na cavidade do corpo, dentro dos valores previstos no padrão construtivo correspondente indicado na Tabela 3. 
6.3 Ensaio de protótipo 
6.3.1 Fabricação do protótipo 
O protótipo deve ser fabricado de acordo com a documentação de projeto definida em 6.1, sem apresentar 
qualquer desvio de fabricação com relação ao projeto. 
6.3.1.1 O protótipo da válvula a ser ensaiado deve estar sem pintura. 
6.3.1.2 Antes de iniciar quaisquer ensaios de protótipo, o projeto da válvula deve estar totalmente documentado 
e não pode ser alterado (projeto congelado). 
6.3.1.3 O projeto congelado que venha a ser aprovado nos ensaios de protótipo deve ser utilizado para 
a fabricação dos produtos subseqüentes. 
6.3.2 Seleção de materiais para os protótipos dos ensaios 
O corpo deve ser em aço-carbono, com internos em aço com 13 % de cromo, na forma de fabricação proposta nos 
respectivos padrões construtivos, com exceção da válvula-borboleta de ferro nodular. 
6.3.3 Procedimento dos ensaios de protótipo 
O procedimento dos ensaios de protótipo deve confirmar experimentalmente todas as premissas e requisitos 
de projeto. Este procedimento deve englobar ensaios de vedação, de desempenho, de temperatura, bem como 
de desgaste, para avaliar a vida útil projetada. 
6.3.4 Registros dos ensaios funcionais 
Através dos registros dos ensaios funcionais, obter a assinatura operacional do protótipo, à temperatura ambiente, 
tanto de pressão como de torque no atuador, onde aplicável. Estes registros são utilizados como referência para 
futuros fornecimentos de válvulas análogas, confirmando a repetibilidade do seu processo de fabricação. 
6.4 Abrangência dos ensaios de protótipo 
6.4.1 Quanto às características construtivas 
Os protótipos usados para qualificar projetos utilizando estes procedimentos de verificação de desempenho 
são representativos dos modelos do produto em termos de desenho, dimensões e materiais, conforme definido 
nesta Norma. Um projeto com alteração substancial requer novo estudo de projeto ou ensaio de protótipo. 
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6.4.2 Quanto ao diâmetro nominal 
Os ensaios de um determinado diâmetro nominal de um modelo de válvula qualificam projetos de um diâmetro 
nominal maior e um diâmetro nominal menor do que o diâmetro nominal ensaiado. Os ensaios de qualificação 
de mais de um diâmetro nominal, com projeto de mesmo aspecto construtivo e mesma classe de pressão, 
qualificam dois diâmetros nominais maiores do que o menor protótipo ensaiado e dois diâmetros nominais 
menores do que o maior protótipo ensaiado. 
Recomenda-se para referência deste item a utilização dos diâmetros nominais ½, ¾, 1, 1 ½ , 2, 3, 4, 6, 8, 10, 12, 
14, 16, 18, 20, 24, 26, 28, 30, 32, 34, 36, 38, 40, 42 e 48. Outros diâmetros não referenciados são considerados 
excluídos da abrangência da qualificação. 
Para os diâmetros cujo projeto foi aceito por extensão, ou seja, o projeto neste diâmetro foi aceito, mas não 
passou diretamente por ensaios de qualificação, uma válvula do primeiro lote em conformidade com o projeto deve 
ser utilizada para a obtenção das assinaturas de referência, conforme Anexo D, sem ciclagem e na temperatura 
ambiente. 
6.4.3 Quanto à classe de pressão 
Os ensaios de protótipo para qualificação do projeto podem ser usados para qualificar projetos de classes 
de pressão igual ou uma classe abaixo, respeitando-se as restrições de abrangência quanto às características 
construtivas e diâmetro nominal. 
6.4.4 Quanto ao tipo de extremidade 
Os ensaios devem ser executados em protótipos com as extremidades flangeadas e tamponadas por flanges 
cegos e são considerados extensivos para os outros tipos de extremidades. Para válvulas com extremidade 
de encaixe, soldar niple com flange ou tampão nas extremidades. 
6.5 Ensaios de desempenho das válvulas 
Devem ser realizados ensaios de desempenho das válvulas através da realização de ciclos de abertura 
e fechamento no protótipo da válvula na quantidade de ciclos apresentadosna Tabela 7. 
6.5.1 Os valores estabelecidos para a ciclagem são mínimos, podendo o fabricante efetuar um número maior 
de ciclos para comprovar uma maior confiabilidade da sua válvula. 
6.5.2 Os ciclos de abertura e fechamento devem ser monitorados por sensores de torque, garantindo que 
os valores fiquem dentro dos valores estabelecidos nesta Norma. 
6.5.3 A cada intervalo de ciclos definidos na Tabela 7, devem ser efetuados ensaios de vedação das sedes 
e, quando aplicável, na contravedação. A monitoração da contravedação deve ser realizada por meio de tomadas 
de pressão (pórticos) individuais, previstas exclusivamente nos protótipos. 
6.5.4 Para válvulas de retenção, além dos ensaios de vedação da sede, deve ser efetuado, a cada intervalo 
de ciclos definidos na Tabela 7, um ensaio de fechamento brusco (slam test). 
6.5.5 O ensaio de protótipo em válvulas de retenção deve ser feito em bancada fluxo-dinâmica específica, que 
permita a execução do ensaio de fechamento brusco (slam test). 
 
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Tabela 7 — Ciclagem para válvulas-esfera, gaveta, globo, borboleta e de retenção 
Estimativa 
de uso para 
20 anos 
Ciclagem nos ensaios de protótipo 
Número de 
ciclos 
Quantidade de protótipos e 
número de ciclos 
Diâmetro 
nominal 
DN 
(NPS) 
M
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M
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an
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vi
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til
) 
Ensaio 
de 
vedação 
Desempenho 
(Assinatura) 
Número 
de ciclos 
aplicados 
com TMO
15 a 40 
(½ a 1 ½) 500 5 000 5 1 000 10 000 98 % 50 
50 a 150 
(2 a 6) 100 200 2 500 2 000 98 % 50 
200 a 300 
 (8 a 12) 50 100 1 250 1 000 98 % 30 
350 a 600 
 (14 a 24) 50 100 1 250 500 95 % 20 
> 600 
(>24) 50 100 1 250 500 95 % 
Ver 
Tabela 8 
Realizar em cada 
parada 
da ciclagem 
seis “assinaturas” 
em baixa pressão 
e 
seis “assinaturas”
em alta pressão. 
No início e 
no final da 
ciclagem, colher 
seis “assinaturas” 
também em média 
pressão 10 
Paradas durante ensaios cíclicos: ciclos onde ocorrem os ensaios de vedação e de assinatura são: 0, 50, 100, 200, 
500, 1 000, 1 500, 2 000, 2 500, 3 000, 4 000 e 5 000. 
As assinaturas realizadas em alta pressão podem ser deduzidas do número de ciclos previstos. 
Para válvulas de retenção não se aplica o levantamento de assinaturas de torque. 
Para válvulas-globo, os valores desta Tabela e do primeiro parágrafo acima devem ser reduzidos à metade e os valores 
da Tabela 8 devem permanecer inalterados. 
Para válvulas-esfera os ensaios de torque sob TMO devem ser realizados no início e no final da ciclagem, utilizando 
dispositivo capaz de prover o travamento ao giro da esfera sem danificar as áreas de vedação; este dispositivo deve 
ser instalado através da passagem da válvula, ou seja, atravessando o furo da esfera e proporcionando torque de 
reação na esfera sem tocar nas sedes, de forma a não comprometer sua funcionalidade. 
A quantidade de protótipos para o ensaio de qualificação pode ser executado em mais de um protótipo. 
Ao término da ciclagem de cada protótipo, o protótipo deve ser submetido à inspeção, conforme 7.2.10. 
O mesmo protótipo pode ser reutilizado, desde que seus componentes não apresentem deformações permanentes 
(dimensional e visual) e atendam 100 % às condições originais do projeto (estado = novo). 
Devem ser utilizados os seguintes critérios de reaproveitamento de componentes nos protótipos: 
a) para os protótipos de válvulas de DN 15 a 40 (NPS ½ a 1 ½), não é aceitável o reaproveitamento total ou parcial 
de componentes ou internos, as válvulas-protótipo devem ser integralmente substituídas; 
b) para os demais diâmetros, é aceitável o reaproveitamento parcial de componentes, tais como: corpo, haste etc., 
desde que não tenham sofrido desgaste, não apresentem riscos e estejam em conformidade com o projeto original; 
c) componentes que devem necessariamente ser substituídos: vedações estáticas e dinâmicas, engaxetamentos, 
buchas/guias, mancais e quaisquer outros componentes sujeitos a desgastes. 
 
 
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7 Procedimentos e critérios de aceitação de projeto através de ensaios de protótipo 
7.1 Procedimentos de verificação da memória de cálculo 
As etapas descritas em 7.1.1 a 7.1.3 devem ser executadas antes do início dos ensaios de protótipo. 
7.1.1 Verificação das tensões 
Verificar se as tensões aplicadas no material do corpo estão abaixo do seu limite admissível e as deformações 
resultantes dos esforços estão de acordo com as tolerâncias dimensionais previstas em projeto. 
7.1.1.1 As verificações de tensões se aplicam ao conjunto da válvula, incluindo uniões do corpo. 
7.1.1.2 Devem ser atendidos os critérios de aceitação constantes na ASME B 16.34 e padrão construtivo 
da válvula. 
7.1.1.3 Devem ser atendidas as tolerâncias dimensionais de projeto. 
7.1.1.4 Deve também ser atendido o prescrito em 6.2.1 e 6.2.3. 
7.1.2 Capacidade de alívio interno de cavidade para válvula-esfera 
Comprovar a capacidade de aliviar sobrepressão na cavidade do corpo, dentro dos valores previstos no padrão 
construtivo e de acordo com a forma construtiva da válvula. 
7.1.2.1 Critério de aceitação para válvulas tipo Trunnion 
Conforme padrão construtivo aplicável, sendo que as extremidades devem estar a 100 % da pressão máxima 
de trabalho (PMT). 
7.1.2.2 Critério de aceitação para válvulas com esfera flutuante 
Utilizar um método de ensaio conforme ao descrito a seguir, de forma que se comprove que a pressão retida 
não ultrapasse um diferencial de pressão de 5 % da PMT ou 0,5 MPa (5 bar), o que for maior, mesmo que 
as extremidades estejam a 100 % da PMT. 
a) instalar flange com medidor de pressão (manômetro ou transmissor de pressão) no lado jusante 
e outro medidor de pressão no lado da alimentação (montante); 
b) com a válvula semi-aberta, aplicar pelo lado montante 133 % da PMT; 
c) fechar a válvula com esta pressão, de forma que ela fique retida na cavidade, a montante e jusante; 
d) em seguida, aliviar a pressão lentamente do lado montante e do lado jusante, até que ambas atinjam 
a pressão de 100 % da PMT; 
e) monitorar a evolução das pressões; se as pressões não se estabilizarem após 10 min, aliviar novamente 
a pressão para 100 % da PMT em ambas as extremidades; 
f) após as etapas de a) a e), abrir a válvula e observar se ocorre alteração nos medidores de pressão; 
g) para que a válvula seja aprovada, não deve ser registrada elevação da pressão, além da tolerância 
previamente especificada, no momento em que a válvula foi aberta – conforme f); 
h) caso a elevação da pressão, no momento da abertura, ultrapasse o especificado, fica evidenciado que 
a válvula não atende ao requisito do alívio de pressão na cavidade. 
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7.1.2.3 Critério de aceitação para válvulas duplo efeito pistão (DPE) 
Para as válvulas-esfera com duas sedes de duplo efeito pistão (DPE), isto é, que necessitem de uma válvula 
de alívio externa para aliviar a pressão interna da cavidade, a pressão de abertura dessa válvula de alívio deve ser 
compatível com seu sistema de interligação para drenagem do fluido (dreno aberto ou para o processo) e com seu 
aspecto construtivo (por valor absoluto ou por diferencial de pressão).7.1.3 Torques de acionamento 
Verificar se os torques de acionamento estão de acordo com os previstos no padrão construtivo correspondente. 
7.1.3.1 Critério de aceitação geral 
a) o TRO deve ser menor que 90 % do TNO; 
b) o TMO deve ser de no mínimo 2 vezes o TNO; 
c) o TMA deve ser no mínimo 20 % acima do TMO. 
7.2 Procedimento de ensaios de protótipo 
As condições prescritas em 7.2.1 a 7.2.3 devem ser cumpridas antes do inicio dos ensaios de protótipo. 
7.2.1 Análise dos procedimentos de ensaio 
7.2.1.1 Verificar a coerência entre o procedimento e os ensaios a serem efetuados. 
7.2.1.2 Esta análise utiliza como parâmetros os padrões construtivos, as normas de ensaio e esta Norma. 
7.2.2 Análise dos procedimentos de montagem da válvula 
Certificar-se de que o procedimento utilizado para a montagem do protótipo seja o mesmo utilizado na linha de 
produção. 
7.2.3 Análise da documentação do projeto 
Documentos de engenharia citados em 6.1.2. 
7.2.4 Análise do livro de fabricação do protótipo 
Comprovar que o protótipo da válvula foi fabricado e montado conforme projeto baseado nas premissas 
constantes em 6.3.3 e 6.3.4. 
7.2.5 Análise da integridade física do corpo 
7.2.5.1 Deve ser verificada a existência de não-conformidades no corpo, tais como trincas e porosidades, 
detectáveis por vazamentos. 
7.2.5.2 Ensaios de integridade somente devem ser executados após análise dos relatórios de fabricação, 
conforme indicado em 5.3.1 a 5.3.4. 
 
 
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7.2.5.3 O procedimento deve estar de acordo com os respectivos padrões construtivos e de ensaios, acrescido 
das seguintes recomendações: 
a) tamponar as extremidades da válvula com flanges cegos fixados com todos os parafusos, não se admitindo 
o uso de qualquer outro dispositivo de ensaio para a fixação da válvula; 
b) manter o corpo pressurizado com a pressão definida na norma de ensaio; o tempo de ensaio deve ser 
no mínimo 15 min ou o tempo indicado pela norma de ensaio correspondente multiplicado por três, o que 
for maior. 
7.2.5.4 Como critério de aceitação, a válvula não deve apresentar vazamento em nenhuma das operações 
citadas em 7.2.5. 
7.2.6 Ensaios de vedação 
7.2.6.1 Estes ensaios são para: 
a) detectar possíveis vazamentos, de passagem, assim como através dos demais elementos de vedação; 
b) detectar vazamentos nas sedes e contravedação (quando aplicável) em baixas, médias e altas pressões; 
c) verificar se carregamentos quase estáticos alteram o resultado dos ensaios; 
d) verificar a estabilidade e repetibilidade da estanqueidade ao longo de diferentes carregamentos, tanto 
no obturador principal da válvula como no sistema de contravedação, quando aplicável; 
e) identificar e quantificar as taxas de vazamento, de forma diferenciada, para líquido e para gás, para baixa, 
média e alta pressão. 
7.2.6.2 O procedimento de ensaio deve estar de acordo com os respectivos padrões construtivos e de ensaios, 
acrescido das seguintes recomendações: 
a) observar o vazamento, diretamente através da remoção do flange/bujão ou remota; 
b) pressurizar a válvula “fechada” com água limpa, sem ou com inibidor de corrosão com viscosidade 
não superior à da água, injetando fluido de forma controlada, gradativa e crescente, iniciando a pressurização 
a partir da pressão zero até atingir a pressão de ensaio, segundo a sua norma de fabricação; 
c) realizar ensaios de vedação a baixa, média e alta pressão, nesta ordem, conforme definido a seguir: 
⎯ sedes com vedação resiliente (100 % resiliente ou com inserto resiliente em porta-sede metálico); 
⎯ BP: de 0,517MPa a 0,689 MPa (75 psi a 100 psi); 
⎯ AP: 110 % da PMT; 
⎯ MP: raiz quadrada da (baixa pressão x alta pressão), APxBPMP = , arredondando para o valor inteiro; 
⎯ sedes com vedação metal-metal; 
⎯ BP: 0,413 MPa a 0,689 MPa (60 psi a 100 psi); 
⎯ AP: 110 % da PMT; 
⎯ MP: 50 % da PMT; 
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d) o tempo de ensaio deve ser no mínimo 15 min ou o tempo indicado pela norma de ensaio correspondente 
multiplicado por três, o que for maior; 
e) para cada patamar de pressão crescente, a válvula deve ser despressurizada; 
f) em válvulas com vedação resiliente na interface sede-obturador, logo após o ensaio de alta pressão, 
a válvula deve ser acionada sem pressão e deve ser repetido o ensaio em baixa pressão; 
g) em válvulas bidirecionais, os ensaios de vedação devem ser executados nas duas sedes e na contravedação, 
onde aplicável; 
h) o fabricante tem que demonstrar que o método de identificação de vazamentos é capaz de quantificar 
o eventual vazamento de acordo com a resolução requerida para o critério de aceitação adotado para cada 
caso; 
i) os ensaios de média e alta pressão devem ser repetidos com o uso do gás nitrogênio ou ar comprimido; 
j) os ensaios com gás em baixa pressão podem ser realizados com ar comprimido seco, isento de óleo 
e filtrado; 
k) sistema de contravedação: onde aplicável, as taxas de vazamento do sistema de contravedação devem ser 
monitoradas sem influência do engaxetamento. 
7.2.6.3 Como critério de aceitação, a válvula não deve apresentar vazamento acima do estabelecido na Tabela 8, 
para os ensaios de vedação com gás e líquido. As taxas de vazamento estão definidas na Tabela 9. 
Tabela 8 — Vazamentos permitidos 
Tipos de sedes e válvulas 
Metal x metal 
Resiliente ou 
com inserto 
resiliente 
Gaveta 
Número de ciclos 
(n) 
Esfera 
Vedação Contravedaçãoa 
Globo, retenção 
Esfera, 
borboleta, 
retenção 
0 < n ≤ 50 1/2 x Taxa C Taxa B 1/2 x Taxa C 1/2 x Taxa C Taxa A 
50 < n ≤ 200 2 x Taxa C 1/2 x Taxa C Taxa C 2 x Taxa C Taxa A 
200 < n ≤ 500 Taxa D Taxa C Taxa C Taxa D Taxa A 
500 < n ≤ 1 000 2 x Taxa D 2 x Taxa D Taxa D 2 x Taxa D Taxa B 
1 000 < n ≤ 2 000 4 x Taxa D Taxa D Taxa E 4 x Taxa D 2 x Taxa B 
2 000 < n ≤ 5 000 Taxa E Taxa E Taxa F Taxa E Taxa C 
Ensaio de 
temperatura 5 x Taxa D Taxa C Taxa C Taxa D Taxa A 
Quando for realizado ensaio simultâneo em duas sedes, tal como o duplo bloqueio e dreno (double block and bleed - 
DBB) em uma válvula-esfera, a taxa de vazamento aceitável deve ser o dobro da indicada nesta Tabela. 
a Onde existir contravedação ou sistema metálico de vedação da haste, a taxa de vazamento aceitável, neste 
sistema de contravedação, é calculada com base no diâmetro nominal da haste, medido na região do engaxetamento 
principal. 
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Tabela 9 — Definição das taxas de vazamento 
Classificação das taxas 
(mm3/s) Taxa A Taxa B Taxa C Taxa D Taxa E Taxa F 
Em ensaio com N2 SVV 0,3 x DN 3,0 x DN 30 x DN 300 x DN 3 000 x DN
Em ensaio com água SVV 0,01 x DN 0,03 x DN 0,1 x DN 0,3 x DN 1,0 x DN 
Equivalência na 
ABNT NBR ISO 5208 Taxa A Taxa B Taxa C Taxa D - - 
Equivalência na 
BS EN 12266 Rate A Rate B Rate C Rate D Rate E Rate F 
DN = diâmetro nominal, expresso em milímetros (mm). 
7.2.7 Avaliação do desempenho de torque de acionamento (Assinatura) 
Sempre que forem realizados ensaios de vedação (7.2.6), necessariamente também devem ser realizados ensaios 
de desempenho do torque de acionamento (assinatura). A metodologia a ser seguida está descrita no Anexo D. 
7.2.8 Ensaios cíclicos à temperatura ambiente 
O projeto da válvula deve ser ciclado, conforme a Tabela 7, realizando-se interrupções da ciclagem quando, 
em cada protótipo, o númerode ciclos atingir os valores listados na Tabela 7. A cada paralisação, devem ser 
realizados ensaios de vedação e de assinatura de torque. A metodologia a ser seguida está descrita no Anexo E. 
7.2.9 Ensaio em temperaturas extremas 
Deve ser executado integralmente no primeiro protótipo, após os 200 ciclos do ensaio cíclico na temperatura 
ambiente, conforme definido na Tabela 7. A metodologia a ser seguida está descrita no Anexo F. Após o ensaio 
em temperaturas extremas, o ensaio cíclico à temperatura ambiente deve ser retomado. 
7.2.10 Capacidade de alívio interno da válvula 
Quando aplicável, deve ser verificada a capacidade de alívio de sobrepressão na cavidade do corpo, dentro dos 
valores previstos no padrão construtivo e de acordo com a forma construtiva da válvula. O critério de aceitação 
deve ser conforme padrão construtivo aplicável, sendo que as extremidades devem estar na pressão máxima 
de trabalho. 
7.2.11 Desmontagem e inspeção 
Após a conclusão de todos os ensaios de validação de protótipo, a válvula deve ser totalmente desmontada 
somente na presença do responsável pela homologação, realizando-se: 
a) documentação fotográfica completa da desmontagem, com fotos de conjunto e de detalhes; todas as áreas 
de vedação e seus elementos de vedação devem ser 100 % fotografados; 
b) verificação metrológica final (dimensional, rugosidade etc.) dos principais componentes, incluindo todas 
as regiões de vedação e/ou sujeitas a desgaste; 
c) ensaios não destrutivos aplicáveis, para verificar sanidade das superfícies de vedação, quanto aos defeitos 
citados em 7.2.11.2. 
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7.2.11.1 Como critério de aceitação, a válvula não deve apresentar sinais de comportamento anormal 
ou indesejado nos seus componentes internos. 
7.2.11.2 São exemplos de falhas de projeto inaceitáveis: 
a) marcas de roçadura (galling) entre superfícies metálicas; 
b) dano por extrusão de vedações; 
c) descompressão explosiva de vedações; 
d) desplacamento de revestimentos metálicos (carbureto de tungstênio, níquel químico, cromo duro etc.); 
e) perda da rugosidade original através da corrosão no obturador, nas sedes ou nos alojamentos de vedações; 
f) trincas, cisalhamentos, rupturas, empenamentos, torções e outras deformações plásticas não previstas no 
projeto. 
7.2.11.3 Exemplos de desgastes ou deteriorações aceitáveis: 
a) desgaste ou eliminação do revestimento anti-atrito (por exemplo, PTFE) em roscas; 
b) desgaste uniforme nas superfícies de transmissão de potência (roscas), sem impedir a funcionalidade; 
c) desgaste uniforme das vedações dinâmicas; 
d) desgaste uniforme das sedes e/ou obturador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo A 
(normativo) 
 
Requisitos suplementares de projeto para válvula-gaveta 
Este Anexo estabelece os requisitos suplementares de projeto para válvulas industriais tipo gaveta. 
A.1 Corpo, tampa, castelo ou tampa-castelo 
A.1.1 Para dimensão face a face, utilizar as seguintes normas: 
a) válvulas flangeadas e para solda de topo, utilizar a ASME B16.10; 
b) para dimensões face a face acima dos diâmetros padronizados pela Tabela 5, é necessário acordo entre 
comprador e fabricante; 
c) as dimensões face a face de válvulas roscadas e encaixe para solda devem estar de acordo com os padrões 
do fabricante. 
A.1.2 As extremidades devem atender às seguintes normas: 
a) extremidades flangeadas em aço ASME B16.5 para diâmetros até DN 600 (NPS 24), ASME B16.47 série A 
para diâmetros de DN 650 até 900 (NPS 26 até 36), ASME B16.47 série B para diâmetros de DN 950 
até 1500 (NPS 38 e maiores); para flanges classes 600 e 900 as dimensões dos flanges de DN 950 
até 1500 (NPS 38 e maiores) devem ser iguais às da ASME B16.47 série A; 
b) extremidades roscadas: conforme ASME B1.20.1 NPT; 
c) extremidades para solda de topo: conforme ASME B16.25; 
d) extremidades com encaixe para solda: conforme ASME B16.11. 
A.1.3 As válvulas forjadas de DN 15 a 40 (NPS ½ a 1 ½) podem ter o flange de ligação corpo/tampa quadrado, 
com junta de vedação circular. 
A.1.4 As guias do corpo e da gaveta devem ser projetadas para minimizar o desgaste da sede de vedação 
e manter o alinhamento entre a gaveta e a haste, em qualquer orientação em que a válvula for instalada. A folga 
total entre as guias deve ser no máximo de: 
a) válvulas de diâmetros até DN 40 (NPS 1 1/2) - 1 mm; 
b) válvulas de diâmetros de DN 50 a 65 (NPS 2 a 2 1/2) - 2 mm; 
c) válvulas de diâmetros de DN 80 a 200 (NPS 3 a 8) - 4 mm; 
d) válvulas de diâmetros de DN 250 a 400 (NPS 10 a 16) - 6 mm; 
e) válvulas de diâmetros acima de DN 400 (NPS 16) - 8 mm. 
 
 
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A.1.5 Devem ser previstos ressaltos sem furo no corpo e na tampa (castelo ou tampa-castelo) das válvulas 
fundidas nas posições A, B, E, F, G e H, conforme a Figura 3 da ISO 10434:2004. 
A.1.6 A junta de vedação da ligação corpo/castelo ou tampa deve ser conforme a Tabela A.1 
Tabela A.1 — Junta de vedação da ligação corpo com o castelo 
Classe Espiraladaa FJA 
Grafite flexível com 
inserção metálica para 
juntas não circulares 
150 X - X 
300 X - - 
600 X X - 
800 X - - 
900 X X - 
1 500 X X - 
2 500 - X - 
a Quando utilizada junta espiralada, esta deve ser com espirais de aço inoxidável tipo 304 
ou 316 (quando o material do corpo da válvula é mais nobre que o aço inoxidável tipo 304) 
com enchimento de grafite flexível, padrão da ASME B16.20. A sede deve manter a junta 
confinada e a altura do ressalto deve ser equivalente ao anel centralizador 
da ASME B16.20. 
A.1.7 Requer-se o aperto controlado dos flanges do castelo, devendo o fabricante informar os valores dos 
respectivos torques na documentação do projeto. 
A.1.8 Acabamento da face dos flanges conforme as ASME B16.5 ou ASME B16.47. 
A.1.9 Exceto se especificado em contrário, válvulas flangeadas devem ter os flanges integrais ao corpo. 
Quando forem admitidas construções soldadas, estas somente podem ser utilizadas na válvula forjada com solda 
com penetração total e inspeção por radiografia total (100 %). 
A.2 Sistema de engaxetamento 
A.2.1 As gaxetas devem ser de grafite flexível reforçadas com fios de INCONEL®1) , com no mínimo cinco anéis, 
não sendo preciso o uso de buchas de carbono nas extremidades. 
A.2.2 Especificação padronizada para as gaxetas: 
a) confeccionadas com anéis pré-moldados ou de material trançado; 
b) de grafite flexível expandido, 99 % mínimo de pureza, com reforço de fio de INCONEL®, de alta resistência; 
c) de seção quadrada; 
 
1) INCONEL® é o nome comercial do tipo adequado à fabricação de liga metálica de boa resistência à corrosão, tensão de 
ruptura e estabilidade térmica. Esta informação é dada para facilitar aos usuários na utilização desta Norma e não constitui um 
endosso por parte da ABNT ao produto citado. É possível ser utilizado produto equivalente, desde que conduza a resultado 
comprovadamente igual. 
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d) isenta de qualquer ligante ou aglomerante ou aditivo; 
e) com certificadode ensaiada a fogo (fire test), conforme a ISO 10497. 
A.2.3 Os anéis de gaxeta devem ser montados observando-se o material, dimensões e emendas defasadas 
de 90 °. 
A.2.4 A cada dois anéis colocados, deve-se dar um pré-aperto. 
A.3 Preme-gaxetas ou sobreposta 
A.3.1 A sobreposta deve ser sempre com parafusos, não se aceitando a opção roscada. 
A.3.2 O flange da sobreposta e a sobreposta devem ser uma única peça do mesmo material do corpo, podendo 
ser flange e sobreposta unidos por solda ou fabricadas a partir de uma única peça. O diâmetro da parte superior 
do furo passante deve ser maior, de modo a não permitir que um aperto desigual venha prender ou danificar 
a haste. 
A.4 Haste 
A.4.1 Para válvulas forjadas conforme a ISO 15761 e fundidas conforme a ISO 14313 (acima de DN 600/ 
NPS 24), o comprimento da haste deve atender também aos requisitos da ISO 10434. 
A.4.2 Para as válvulas fundidas, o material da bucha da haste deve ser em bronze ASTM B584 Gr C86400, 
no mínimo, quanto à resistência mecânica. Para as válvulas forjadas, adicionalmente, pode ser aceito material 
da bucha em aço inoxidável 13 % Cr. 
A.5 Anel de sede 
A.5.1 Os anéis da sede de vedação devem ser roscados ou soldados no corpo. No caso de anel roscado, 
é obrigatório o uso de solda de selagem integral. Permitem-se anéis da sede de vedação fabricados do mesmo 
material do corpo, desde que haja revestimento por depósito de solda no material especificado para os internos, 
na superfície de vedação com espessura mínima de 1,6 mm após usinagem. Para válvulas de diâmetros DN 40 
(NPS 1 ½) e menores, os anéis da sede devem ser roscados, prensados ou soldados no corpo da válvula. 
A.5.2 A superfície de vedação deve ser retificada (32 RMS), de modo que permita a vedação com desgaste 
normal da superfície de contato. 
A.5.3 Para o roscamento dos anéis pode ser utilizado um óleo lubrificante leve, não sendo permitido o uso 
de compostos selantes. 
A.6 Gaveta 
A.6.1 A gaveta deve ser do material especificado para os internos (trim), admitindo-se o uso de material 
de qualidade não inferior ao do corpo, desde que revestido com depósito de solda no material especificado para 
os internos, na superfície de vedação (depósito com espessura mínima de 1,6 mm após usinagem). 
A.6.2 A superfície de vedação deve ser retificada (32 RMS), de modo que permita vedação com desgaste 
normal das superfícies de contato. 
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A.7 Bucha de contravedação 
Para válvulas de DN 50 (NPS 2) e maiores, no roscamento da bucha pode ser utilizado um óleo lubrificante leve, 
não sendo permitido o uso de compostos selantes. 
A.8 Volante 
A.8.1 Os volantes devem ser raiados, com ressaltos externos para facilitar o encaixe da chave de válvula, 
e devem permitir a utilização de chave confeccionada a partir de barra redonda de 10 mm 3/8” de diâmetro, 
nas válvulas menores que DN 25 (NPS 1). 
A.8.2 Desde que não especificado em contrário, o sistema de acionamento das válvulas deve seguir 
a padronização indicada na Tabela A.2. 
Tabela A.2 — Uso de redutores e engrenagens 
Tipo Classe Usar redutores para DN (NPS) das válvulas ≥ 
150 300 (12) 
300 250 (10) 
600 150 (6) 
900 100 (4) 
Gaveta 
1 500 e 2 500 80 (3) 
150 e 300 200 (8) 
600 e 900 100 (4) Globo 
1 500 e 2 500 80 (3) 
150 e 300 150 (6) 
600 e 900 100 (4) Esfera 
1 500 e 2 500 50 (2) 
A.8.3 Quando a válvula for acionada manualmente por volante, este deve ser dimensionado de tal forma que 
estando a válvula submetida à máxima pressão diferencial da classe, atenda aos requisitos estabelecidos 
da MSS SP-91. 
 
 
 
 
 
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A.9 Parafusos 
A.9.1 Os parafusos da união corpo/castelo devem ser no mínimo conforme as especificações listadas 
na Tabela A.3. 
Tabela A.3 — Material dos estojos/parafusos e porcas da união corpo-castelo 
Material do corpo Material dos estojos/parafusos Material das porcas Revestimento 
ASTM A 105 
ASTM A 216 Gr WCB 
ASTM A 193 Gr B7 ASTM A 194 Gr 2H 
ASTM A 350 Gr LF2 CL 1 
ASTM A 352 Gr LCB 
ASTM A 350 Gr LF3 CL 1 
ASTM A 352 Gr LC3 
ASTM A 320 Gr L7 ou 
ASTM A 193 Gr B8M ou 
ASTM A 193 Gr B8M CL2
ASTM A 194 Gr 4L ou 
ASTM A 194 Gr 8M ou 
ASTM A 194 Gr B8M CL2 
ASTM A 182 Gr F11 CL 2 
ASTM A 217 Gr WC6 
ASTM A 182 Gr F5 
ASTM A 193 Gr B16 ASTM A 194 Gr 2H 
Zinco níquel (Zn-Ni) 
ASTM B 841, Classe 1, 
Tipo B/E, Grau 5 a 8, 
com alívio de tensões 
e de hidrogênio, 
conforme ASTM B 849
e ASTM B 850. 
ASTM A 182 Gr F304 
ASTM A 351 Gr CF8 
ASTM A 182 Gr F316 
ASTM A 351 Gr CF8M 
ASTM A 182 Gr F317 
ASTM A 351 Gr CG8M 
ASTM A 182 Gr F347 
ASTM A 351 Gr CF8C 
ASTM A 193 Gr B8M ou 
ASTM A 193 Gr B8M CL2
ASTM A 194 Gr B 8M ou 
ASTM A 194 Gr B8M CL2 Não aplicável 
A.9.2 Os estojos/parafusos e porcas devem ser revestidos com zinco níquel (Zn-Ni) ASTM B 841, Classe 1, 
Tipo B/E, Grau 5 a 8, com alívio de tensões e de hidrogênio, conforme ASTM B 849 e ASTM B 850. 
A.9.3 Para materiais de estojos em ASTM A 320 Gr L7, quando o material do corpo da válvula 
for ASTM A 350 Gr LF2 CL 1 ou ASTM A 352 Gr LCB, é aceitável o ensaio de impacto a - 45 °C, e para o material 
da válvula em ASTM A 350 Gr LF3 ou ASTM A 352 Gr LC3, é aceitável o ensaio de impacto a - 60 °C. 
A.9.4 Os parafusos de união do corpo à tampa, no mínimo quatro, devem ser do tipo estojo-padrão 
ASME B18.2.1, UNC-2A até 25,40 mm (1”) e UN-2A a partir de 28,57 mm (1 1/8”), com porcas sextavadas padrão 
ASME B18.2.2. O comprimento dos parafusos deve ter no mínimo um e no máximo três fios de rosca além 
da porca. 
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A.10 Placa de identificação 
A.10.1 As válvulas devem conter placa de identificação conforme indicado no padrão construtivo e atender 
às marcações e requisitos adicionais de A.10.2 e A.10.3. 
A.10.2 A placa de identificação deve ser fabricada em aço inoxidável, fixada como segue: 
a) identificação desta Norma (ABNT NBR 15827); 
b) para as válvulas fundidas, deve ser fixada à superfície externa da aba do flange de ligação do corpo 
ou da tampa/castelo; 
c) para as válvulas forjadas, deve ser fixada ao volante, alavanca ou tampa por meio de suas porcas; 
d) para as válvulas tipo wafer, deve ser fixada no corpo; 
e) o elemento de fixação da placa deve ser em aço inoxidável austenítico. 
A.10.3 As válvulas ensaiadas a fogo devem ser identificadas com a sigla ISO - FT e a especificação do material 
dos internos (haste, obturador e sede) e das vedações (gaxetas e juntas). 
A.10.4 Além do exigido pelo padrão construtivo, a placa de identificação deve conter as seguintes informações: 
a) especificação do material das gaxetas e junta de vedação; 
b) temperatura máxima de utilização contínua (para válvulas em condições especiais); 
c) número de série. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo B 
(normativo) 
 
Requisitos suplementares de projeto para válvula de retenção 
Este Anexo estabelece os requisitos suplementares de projeto para válvulas industriais tipo retenção. 
B.1 Corpo 
B.1.1 Para dimensão face a face, utilizar as seguintes normas: 
a)válvulas flangeadas e para solda de topo, utilizar a ASME B16.10; 
b) para válvulas acima de DN 600 (NPS 24), conforme o padrão construtivo; 
c) válvulas tipo wafer, conforme o padrão construtivo. 
B.1.2 Quanto ao tipo de extremidades, as válvulas classificam-se em: 
a) extremidades flangeadas em aço ASME B16.5 para diâmetros até DN 600 (NPS 24), ASME B16.47 série A 
para diâmetros de DN 650 até 900 (NPS 26 até 36), ASME B16.47 série B para diâmetros de DN 950 
até 1500 (NPS 38 e maiores); para flanges classes 600 e 900 as dimensões dos flanges de DN 950 
até 1500 (NPS 38 e maiores) devem ser iguais às da ASME B16.47 série A; 
b) extremidades flangeadas em ferro fundido conforme ASME B16.1; 
c) extremidades roscadas conforme ASME B1.20.1 NPT; 
d) extremidades para solda de topo conforme ASME B16.25; 
e) extremidades com encaixe para solda conforme ASME B16.11. 
B.1.3 Devem ser previstos ressaltos no corpo das válvulas, conforme MSS SP-45, exceto para válvulas tipo 
wafer, que devem atender à API 594. 
B.1.4 Deve ser instalado olhal de içamento em válvula tipo wafer com peso superior a 20 kg em um ressalto 
no corpo da válvula. 
B.1.5 A rosca do bujão de tamponamento do eixo deve ser paralela e selada com junta metálica até classe 300. 
Para classe 600 e acima, o bujão deve ser selado com solda. 
B.1.6 O bujão deve ser maciço e de mesma composição química do corpo. 
B.1.7 A região de assentamento das porcas e do bujão deve atender à MSS SP-9. 
B.1.8 Exceto se especificado em contrário, válvulas flangeadas devem ter os flanges integrais ao corpo. 
Quando forem admitidas construções soldadas, estas somente podem ser utilizadas na válvula forjada com solda 
com penetração total e inspeção por radiografia total (100 %). E
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B.2 Tampa 
B.2.1 O tipo de ligação corpo/tampa deve ser conforme Tabela B.1. 
Tabela B.1 — Junta da ligação corpo com a tampa 
Classe Espiraladaa FJAb Junta não-metálica plana com fibra de aramida 
150 X - - 
300 X - - 
600 X X - 
800 X - - 
900 X X - 
1500 X X - 
2500 - X - 
a Quando utilizada junta espiralada, esta deve ser com espirais de aço inoxidável tipo 304 ou 316 
(quando o material do corpo da válvula é mais nobre que o aço inoxidável tipo 304), com enchimento 
de grafite flexível, padrão da ASME B16.20. A sede deve manter a junta confinada e a altura do 
ressalto deve ser equivalente ao anel centralizador da norma ASME B16.20. 
b Quando for utilizada junta de anel, o material da junta deve ser de mesma composição química 
do corpo. 
B.2.2 O fabricante deve informar os valores dos respectivos torques nos parafusos da ligação corpo/castelo 
(ou tampa) nos documentos de projeto. 
B.2.3 O eixo da portinhola não pode ser fixado na tampa. 
B.3 Anel da sede 
B.3.1 Os anéis da sede de vedação devem ser roscados ou soldados no corpo. No caso de anel roscado, 
é obrigatório o uso de solda de selagem integral. Permitem-se anéis da sede de vedação fabricados do mesmo 
material do corpo, desde que haja revestimento por depósito de solda no material especificado para os internos, 
na superfície de vedação com espessura mínima de 1,6 mm após usinagem. 
B.3.2 A superfície de vedação deve ser no mínimo retificada (32 RMS), de modo que permita a vedação com 
desgaste normal da superfície de contato. 
B.3.3 Para o roscamento dos anéis pode ser utilizado um óleo lubrificante leve, não sendo permitido o uso de 
compostos selantes. 
B.3.4 Os anéis devem ter as bordas chanfradas, para evitar que danifiquem a superfície. 
 
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B.4 Parafusos e porcas 
B.4.1 Os parafusos da união corpo/tampa devem ser conforme Tabela B.2. 
Tabela B.2 — Materiais dos estojos/parafusos e porcas 
Material do corpo Material dos estojos/parafusos Material das porcas Revestimento 
ASTM A 105 
ASTM A 216 Gr WCB 
ASTM A 193 Gr B7 ASTM A 194 Gr 2H 
ASTM A 350 Gr LF2 CL 1 
ASTM A 352 Gr LCB 
ASTM A 350 Gr LF3 CL 1 
ASTM A 352 Gr LC3 
ASTM A 320 Gr L7 ou 
ASTM A 193 Gr B8M ou 
ASTM A 193 Gr B8M CL2
ASTM A 194 Gr 4L ou 
ASTM A 194 Gr 8M ou 
ASTM A 194 Gr B8M CL2 
ASTM A 182 Gr F11 CL 2 
ASTM A 217 Gr WC6 
ASTM A 182 Gr F5 
ASTM A 217 Gr C5 
ASTM A 193 Gr B16 ASTM A 194 Gr 2H 
Zinco níquel (Zn-Ni) 
ASTM B 841, Classe 1, 
Tipo B/E, Grau 5 a 8, 
com alívio de tensões e 
de hidrogênio, conforme 
ASTM B 849 e ASTM B 
850. 
ASTM A 182 Gr F304 
ASTM A 351 Gr CF8 
ASTM A 182 Gr F316 
ASTM A 351 Gr CF8M 
ASTM A 182 Gr F317 
ASTM A 351 Gr CG8M 
ASTM A 182 Gr F347 
ASTM A 351 Gr CF8C 
ASTM A 193 Gr B8M ou 
ASTM A 193 Gr B8M CL2
ASTM A 194 Gr B 8M ou 
ASTM A 194 Gr B8M CL2 Não aplicável 
B.4.2 Para materiais de estojos em ASTM A 320 Gr L7, quando o material do corpo da válvula for 
ASTM A 350 Gr LF2 CL 1 ou ASTM A 352 Gr LCB, é aceitável o ensaio de impacto a – 45 °C, e para o material da 
válvula em ASTM A 350 Gr LF3 ou ASTM A 352 Gr LC3, é aceitável o ensaio de impacto a - 60 °C. 
B.4.3 Os parafusos de união do corpo à tampa, no mínimo quatro, devem ser do tipo estojo-padrão 
ASME B18.2.1, UNC-2A até 25,40 mm 1” e UN-2A a partir de 28,57 mm 1 1/8”, com porcas sextavadas padrão 
ASME B18.2.2. O comprimento dos parafusos deve ter no mínimo um fio de rosca além da porca e no máximo 
três fios. 
B.5 Portinhola e demais internos 
B.5.1 A portinhola deve ser do material especificado para os internos (trim), admitindo-se o uso de material 
de qualidade não inferior ao do corpo, desde que revestido com depósito de solda no material especificado para 
os internos, na superfície de vedação (depósito com espessura mínima de 1,6 mm após usinagem). 
B.5.2 Para os demais componentes internos, braço, eixo da portinhola, parafusos, porcas, arruelas e pinos de 
travamento, seus materiais devem possuir resistência à corrosão igual ou superior ao material especificado para 
os internos. 
B.5.3 A superfície de vedação deve ser no mínimo retificada (32 RMS). 
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B.6 Braço da portinhola e eixo 
B.6.1 O braço da portinhola e o eixo devem ser projetados e montados no corpo, de modo a permitir 
o movimento livre da portinhola sem interferências. 
B.6.2 Com a portinhola totalmente aberta, o batente deve ser o braço, conforme Figura B.1. 
 
Figura B.1 — Desenho esquemático do contato braço da portinhola x batente 
B.6.3 Para válvula de retenção tipo portinhola, conforme BS 1868, a folga dos internos deve ser no máximo 
0,3 mm até DN 150 (NPS 6) e 0,5 mm para diâmetros superiores. 
B.7 Mola para válvula tipo wafer 
A mola deve ser de aço inoxidável austenítico ou de material com resistência à corrosão superior. 
B.8 Placa de identificação 
As válvulas devem conter placa de identificação conforme A.10. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo C 
(normativo) 
 
Requisitos suplementares de projeto para válvula esfera 
Este Anexo estabelece os requisitos suplementares de projeto para válvulas industriais tipo esfera. 
C.1 Corpo 
C.1.1 O corpo das válvulas deve ser conforme indicado em C.1.1 a C.1.7. 
C.1.1.1 Válvulas até DN 40 (NPS 1 1/2), da classe 800, construídas conforme ISO 17292, devem ser 
de passagem plena,

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