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LEI DE EXECUÇÃO PENAL 1) Aos condenados pelas Justiças Eleitoral e Militar, as execuções das sentenças competem à justiça estadual quando os presos estiverem recolhidos em estabelecimentos penais estaduais, submetendo-se ao regramento da LEP. 2) Os condenados, em geral, têm seus direitos políticos suspensos, mas não os presos cautelarmente. O TSE já determinou a instalação de Seções Eleitorais em estabelecimentos penais e em unidades de internação de adolescentes. 3) Comissão Técnica de Classificação (CTC): Presidida pelo diretor, será composta por no mínimo, 02 chefes de serviço, 01 psiquiatra, 01 psicólogo e 01 assistente social. 4) O condenado em regime fechado, será obrigatoriamente submetido a exame criminológico e facultado para o semiaberto. 5) O condenado por qualquer crime Hediondo e Doloso com grave ameaça será obrigado à extração do DNA para o perfil genético através de Técnica adequada e sem dor. A recusa é falta grave. 6) A remuneração do preso será destinada para: A assistência à família do preso, gastos pessoais e para indenizar o estado e terceiros lesados. O que sobrar vira pecúlio (poupança). 7) Para trabalhar é necessário a habilitação, condição pessoal, necessidades futuras e oportunidades que o mercado oferecer. O artesanato dever ser limitado e o maior de 60 anos pode requerer trabalho na sua condição (idoso). 8) O preso em regime fechado só pode trabalhar em serviço ou obras públicas e não é obrigado a trabalhar para empresas privadas. Nas obras, o limite é de 10% de presos do total de empregados. 9) A jornada normal de trabalho não será inferior a 6h nem superior a 8h semanais, com descanso aos domingos e feriados. 10) O diretor autoriza o trabalho do preso que tiver Disciplina, Aptidão e responsabilidade e ter cumprido no mínimo 1/6 da pena. 11) A progressão do preso para o regime semiaberto não autoriza, por si só, o trabalho externo. Essa autorização deve ser concedida pelo Juiz da Execução. 12) Deveres do preso: Comportamento, obediência, urbanidade, conduta, submissão, indenização à vítima e o Estado, higiene pessoal e da cela e do alojamento e conservação dos objetos pessoais. 13) Direitos do preso: Remuneração, previdência, pecúlio, atestado de pena (anualmente) é emitido pelo Juiz, caso não o faça, o juiz será responsabilizado. O rol dos direitos acima citados é meramente exemplificativo. 14) Seja qual for o tipo de falta, pune-se a tentativa com a sanção correspondente à falta consumada. 15) Falta Grave: Subverter a ordem, possuir instrumento capaz de ferir, provocar acidente de trabalho, posse de aparelhos eletrônicos, descumprimento do regime aberto, desobediência ao servidor e demais, recusar-se ao perfil genético, retardar a obrigação imposta. 16) O rol de faltas graves é taxativo, não cabendo interpretação extensiva dessas faltas. 17) RDD: Até 2 anos de cumprimento e caso cometa nova falta pode ficar mais 2 anos, a prorrogação é de 1 ano. As visitas serão a cada 15 dias de 2 pessoas, duração 2h, 2h de banho de sol em grupo de 4 sem contato com o grupo criminoso. 18) RDD: A visita deverá ser gravada em sistema de áudio ou de áudio e vídeo, e também pode ser fiscalizada por agente penitenciário (esse último, com autorização judicial). 19) RDD: As entrevistas com seu defensor serão em instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de objetos, salvo expressa autorização judicial em contrário. 20) RDD: O conteúdo da correspondência será verificado sem exceção. 21) RDD: As Audiências judiciais serão preferencialmente por videoconferência, garantindo-se a participação do defensor no mesmo ambiente do preso. 22) RDD: Pode abrigar presos Provisórios, condenados, estrangeiros, nacionais que apresentem alto risco para o estabelecimento e a sociedade. 23) RDD: Fica submetido aos presos com fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer título, em organização criminosa, associação criminosa ou milícia privada, independentemente da prática de falta grave. 24) RDD: O preso que tenha atuação criminosa em 2 ou mais Estados da Federação, o regime disciplinar diferenciado será obrigatoriamente cumprido em estabelecimento prisional federal. 25) RDD: Após os primeiros 6 meses, o preso que não receber visitas poderá, após prévio agendamento, ter contato telefônico que será gravado, com uma pessoa da família, 2 vezes por mês e por 10 minutos. 26) Em PAD instaurado para averiguar o cometimento de falta grave pelo preso, o princípio do contraditório deve ser observado amplamente, com a presença de advogado constituído ou defensor público nomeado, impondo ao preso a apresentação da sua defesa que é obrigatória. 27) PAD: Durante o PAD o diretor poderá decretar o isolamento preventivo (Cautelar) do faltoso pelo prazo de até 10 dias (10 dias é o limite). 28) RDD: A inclusão preventiva ao RDD para averiguação do fato, dependerá de despacho do juiz competente, sem a necessidade de oitiva do Ministério Público. 29) São sanções disciplinares: Advertência verbal, repreensão, suspensão ou restrição de direitos, isolamento ou local adequado e inclusão ao RDD. 30) A suspensão, restrição de direitos e o isolamento na própria cela não poderão exceder a 30 dias. 31) A decisão judicial para a inclusão ao RDD será precedida de manifestação do Ministério Público e da defesa e prolatada no prazo máximo de 15 dias. 32) Os estabelecimentos federais são para: Os condenados, provisórios, egressos e para medida de segurança. 33) Os estabelecimentos penais femininos: Serão dotados de berçários, onde as condenadas possam cuidar de seus filhos, inclusive amamentá-los, no mínimo, até 06 meses de idade. 34) Os estabelecimentos penais femininos conterão: Creches para abrigar as crianças maiores de 06 meses e menores de até 07 anos. 35) O liberado definitivo pelo prazo de 01 ano a contar da saída do estabelecimento e o liberado condicional, durante o período de prova. 36) A pena em Regime fechado deve ser cumprida em penitenciária de segurança máxima ou média. 37) Na guia de recolhimento, o escrivão rubricará todas as folhas e a assinará com o Juiz, e será remetida à autoridade administrativa(diretor), incumbida da execução e conterá: Nome, teor, antecedentes, escolaridade, data do fim da pena. 38) Ninguém será recolhido, para cumprimento de pena privativa de liberdade, sem a guia expedida pela autoridade judiciária. A ciência é obrigatória ao MP da guia de recolhimento. 39) Sobrevindo condenação no curso da execução, somar-se-á a pena ao restante da que está sendo cumprida, para determinação do regime. 40) A transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz quando cumprido a pena será de: 16% primário sem violência, 20% reincidente sem violência, 25% primário com violência, 30% reincidente com violência, 40% primário hediondo ou equiparado, 50% primário crime hediondo ou equiparado com morte e vedado a condicional, comando de organização estruturada, milícia, 60% reincidente em crime hediondo ou equiparado, 70% reincidente em crime hediondo ou equiparado com morte e vedado a condicional. 41) Em todos os casos, o apenado só terá direito à progressão de regime se ostentar boa conduta carcerária, comprovada pelo diretor do estabelecimento. 42) A prática de falta grave não interrompe o prazo para contagem (Súmula 441 STJ) do livramento condicional. 43) Falta grave durante a execução da pena interrompe o prazo para a progressão de regime (Súmula 534 STJ). 44) A falta grave não interrompe o indulto e a comutação da pena (Súmula 535 STJ). 45) O Juiz poderá modificar as condições estabelecidas, de ofício, a requerimento do Ministério Público, da autoridade administrativa ou do condenado. 46) Do regime semiaberto para prisão domiciliar: O preso maior de 70 anos, ou com doença grave, ou com filho menor ou doente físico ou mental ou gestante.47) Regressão de regime: Preso que cometa crime doloso ou falta grave, se surgir nova condenação cuja pena ultrapasse as contas para continuar no regime atual, frustrar os fins da execução ou não pagar a multa e (deve ser ouvido). Observação: não precisa de trânsito em julgado. 48) A permissão de saída: São para os presos em regime fechado, semiaberto e provisórios somente com escoltas para visitar C2ADI, com doença grave ou falecido. Ou necessidade médica do preso. 49) A permissão de saída será concedida pelo diretor do estabelecimento e durará o tempo necessário à finalidade. 50) A Saída temporária: Será para o semiaberto e sem escolta para visitar à família, frequência a curso supletivo profissionalizante, 2º grau ou superior, atividades para convívio social. (Na comarca da cidade). 51) A autorização de saída será concedida pelo Juiz da execução, ouvidos o MP e o Diretor. Não superior a 7 dias, podendo ser renovada por mais 04 vezes durante o ano com 45 dias de interstícios. 52) A LEP proíbe a concessão da saída temporária ao condenado que cumpre pena por praticar crime hediondo com resultado morte. 53) Saída temporária: Para curso profissionalizante, de instrução de ensino médio ou superior, o tempo de saída será o necessário. 54) Para ter direito a saída temporária o preso deve ter cumprido 1/6 da pena se primário e 1/4 se reincidente. 55) A Saída temporária será automaticamente revogada: Caso o preso cometa crime doloso, falta grave e revelar baixo grau de aproveitamento do curso. 56) Caso o preso seja absolvido ou cancelado a punição e merecer, retoma o benefício da saída temporária. 57) Remição por trabalho e estudo: 3 dias de trabalho para 1 dia de remição e 12 horas de estudo divido em 3 dias para 1 dia de remição. 58) Conclusão do ensino fundamental, médio ou superior durante o cumprimento da pena acrescenta 1/3 de remição nas horas. 59) O STJ tem reafirmado o entendimento de que a remição da pena pelo trabalho será somente aos apenados que se encontram nos regimes fechado ou semiaberto. 60) É permitido de forma excepcional, a remição também no regime aberto somente pela frequência a curso de ensino regular ou de educação profissional. 61) O juiz poderá revogar até 1/3 do tempo remido caso o preso venha cometer falta grave, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar. 62) A revogação do livramento condicional não acarreta a perda dos dias remidos. 63) Monitoração eletrônica: Para prisão domiciliar, saída temporária no semiaberto, se cometer falta grave, perde, mas ouvidos o Ministério Público e a defesa. 64) Penas restritivas de direito: Serviço à comunidade, interdição temporária de direitos, limitação fim de semana. 65) Serviço à comunidade (sem remuneração): 08 horas semanais sábados, domingos e feriados, ou em dias úteis, de modo a não prejudicar a jornada normal de trabalho, nos horários estabelecidos pelo Juiz. 66) Limitação de fim de semana: Permanecer, aos sábados e domingos, por 05 horas diárias, em casa de albergado ou outro estabelecimento adequado. 67) O juiz poderá determinar o comparecimento obrigatório do agressor a programas de recuperação e reeducação no caso de violência doméstica. 68) A Suspensão Condicional da Pena (ou Sursis): O Juiz poderá suspender, pelo período de 02 a 04 anos, a execução da pena privativa de liberdade, não superior a 02 anos. 69) Incidentes de execução: Conversão de penas, Excesso ou o Desvio, anistia e o indulto. 70) A Execução das Medidas de Segurança: Hospital de custódia e tratamento psiquiátrico, Sujeição a tratamento ambulatorial. 71) Órgãos da Execução Penal: CNPCP, JUIZ, MP, Conselho Penitenciário, Departamentos penitenciários, Patronatos, Defensoria Pública e Conselho da Comunidade. 72) O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP): Inspecionar e fiscalizar os estabelecimentos penais, bem assim informar-se, mediante relatórios do Conselho Penitenciário. 73) O Juiz da execução: Interditar, no todo ou em parte, estabelecimento penal que estiver funcionando em condições inadequadas e compor e instalar o Conselho da Comunidade. 74) O Ministério Público: A aplicação de medida de segurança, bem como requerer a substituição da pena por medida de segurança e fiscalizará a execução da pena e da medida de segurança. 75) O Conselho Penitenciário: Apresentar, no 1º trimestre de cada ano, ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, relatório dos trabalhos efetuados no exercício do ano anterior. 76) O DEPEN: Órgão executivo da Política Penitenciária Nacional, apoio administrativo e financeiro do CNPCP. 77) Conselho da Comunidade: Visitar, pelo menos mensalmente, e apresentar relatórios mensais ao Juiz da execução e ao Conselho Penitenciário. 78) A Defensoria Pública: Visitará periodicamente os estabelecimentos penais, registrando a sua presença em livro próprio. 79) A Defensoria Pública: Pode requerer a conversão de penas, a progressão nos regimes, a suspensão condicional da pena, o livramento condicional, a comutação de pena e o indulto. 80) A Força é a intervenção coercitiva imposta à pessoa ou grupo de pessoas por parte do agente de segurança pública com a finalidade de preservar a ordem pública e a lei. 81) O Uso da força pelos agentes de segurança pública deverá se pautar nos documentos internacionais de proteção aos direitos humanos. 82) O Uso da força deverá obedecer aos princípios: Legalidade, Necessidade, Proporcionalidade, Conveniência e Moderação. (LENEPROCOMO). 83) Princípio da Legalidade: Utilizar a força com um objetivo legal e nos estritos limites da lei. 84) Princípio da Necessidade: Só pode ser empregado quando níveis de menor intensidade não forem suficientes. 85) Princípio da Proporcionalidade: Deve sempre ser compatível com a gravidade da ameaça representada pela ação do opositor. 86) Princípio da Conveniência: Não poderá ser empregada quando, em função do contexto, possa ocasionar danos de maior relevância do que os objetivos legais pretendidos. 87) Princípio da Moderação: Deve sempre que possível, além de proporcional, e ser moderado, visando sempre reduzir o emprego da força. 88) Armas de menor potencial ofensivo: Taser (pistola de choque) por exemplo para conter, debilitar ou incapacitar temporariamente pessoas, preservando vidas e minimizando danos à integridade física. 89) Equipamentos de menor potencial ofensivo: São artefatos bomba de efeito moral, gás pimenta por exemplo, excluindo armas e munições, desenvolvidos e empregados com a finalidade de conter, debilitar ou incapacitar temporariamente e minimizando danos à integridade física. 90) Técnicas de menor potencial ofensivo: é o conjunto de procedimentos que demandem o uso da força como a imobilização, Jiu-jitsu por exemplo. 91) Munições de menor potencial ofensivo: Munições projetadas e empregadas, as famosas balas de borrachas com a finalidade de conter, debilitar ou incapacitar temporariamente e minimizando danos à integridade física. 92) Instrumentos de menor potencial ofensivo: São todos os conjuntos citados acima armas, munições e equipamentos. 93) Todo agente de segurança pública: Deverá portar no mínimo 2 instrumentos de menor potencial ofensivo independentemente de portar ou não arma de fogo. 94) O uso de técnicas e instrumentos de menor potencial ofensivo pelos agentes deverá ser estimulado e priorizado, sempre que possível. 95) As armas de menor potencial ofensivo deverão ser separadas e identificadas de forma diferenciada, conforme a necessidade operacional. 96) A renovação da habilitação para uso de armas de fogo em serviço deve ser feita com periodicidade mínima de 01 ano. 97) Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) e Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS), tem a finalidade da preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas edo patrimônio. 98) O SUSP E PNSPDS: Atuam de forma conjunta, coordenada, sistêmica e integrada dos órgãos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 99) Os princípios da PNSPDS: Respeito, proteção, valorização, proteger os direitos humanos, promover a cidadania e a dignidade, a eficiência na prevenção de desastres, patrimônio e meio ambiente. 100) As diretrizes da PNSPDS: Participação social, atendimento prioritário, qualificado e humanizado para vulneráveis, planejamento estratégico e sistêmico. 101) Os objetivos da PNSPDS: Fomentar ações estratégicas e operacionais, gerenciar crises e incidentes, prevenção à violência e à criminalidade dos jovens negros, mulheres e vulneráveis, racionalizar e humanizar o sistema penitenciário. 102) Instrumentos e Meios da PNSPDS: Acompanhamento e avaliação (SINAPED), rastreamento de armas, munições, genética, digital e drogas (SINESP), educação e valorização profissional (SIEVAP), Rede Nacional de Altos Estudos (RENAESP), qualidade de vida para profissionais de segurança pública (PRÓ-VIDA). 103) O Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS) terá duração de 10 anos a contar de sua publicação. 104) Os Estados, Distrito Federal e os Municípios com base no (PNSPDS) deverão elaborar e implantar seus planos em até 02 anos partir da publicação, sob pena de não receber os recursos da União. 105) Sistema Único de Segurança Pública (SUSP): Tem como órgão central o Ministério Extraordinário da Segurança Pública e os órgãos do art. 144 da CF e os Agentes prisionais e Guardas municipais. 106) Integrantes estratégico do SUSP: União, Estados, Distrito Federal e os Municípios, por intermédio dos Poderes Executivos (governadores). 107) Funcionamento do SUSP: Operações integradas, estratégias comuns, aceitação mútua, compartilhamento de informações, intercâmbio de conhecimentos, integração de informações e dados. 108) As operações combinadas, planejadas de desencadeamento em equipe poderão ser ostensivas, investigativa, de inteligência ou mistas e com participação dos órgãos do SUSP. 109) O Ministério Extraordinário da Segurança Pública fixará, anualmente, metas de excelência visando à prevenção e à repressão das infrações penais e administrativas e à prevenção dos desastres. 110) Os órgãos integrantes do SUSP poderão atuar em vias urbanas, rodovias, terminais rodoviários, ferrovias e hidrovias federais, estaduais, distrital ou municipais, portos e aeroportos. 111) O SINAPED: Assegurará a auto avaliação dos gestores e das corporações, com avaliação institucional externa, análise global dos diagnósticos, estruturas, compromissos, finalidades e resultados do (PNSPDS). 112) Avaliação dos objetivos e das metas do (PNSPDS) será coordenada por comissão permanente e realizada por comissões temporárias, composta por no mínimo, 03 membros. 113) A Rede EaD-Senasp é escola virtual destinada aos profissionais de segurança pública e defesa social e tem como objetivo viabilizar o acesso aos processos de aprendizagem. 114) Pró-Vida tem por objetivo elaborar, implementar, apoiar, monitorar e avaliar, entre outros, os projetos de programas de atenção psicossocial e de saúde no trabalho. 115) Deverão ser realizadas conferências a cada 05 anos para debater as diretrizes dos planos nacional, estaduais e municipais de segurança pública e defesa social. 116) Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP), no âmbito do DEPEN, em apoio aos Governos de Estado, em caráter episódico e planejado. 117) A FTIP é composta por policiais penais federais, estaduais e distritais na forma dos Acordos ou Convênios de Cooperação Federativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública celebrados com os Estados e com o Distrito Federal. 118) As visitas sociais nos estabelecimentos penais federais de segurança máxima serão restritas ao parlatório e por videoconferência. 119) Aos presos com perfil de réu colaborador ou delator premiado será permitida a visita social em pátio de visitação. 120) O preso que no período de 360 dias ininterruptos apresentar ótimo comportamento carcerário terá 1 vez ao mês visita social em pátio de visitação autorizada pelo diretor e fundamentada. 121) O modelo de coordenação adotado no SIC4 é o da liderança situacional, observando-se o escopo da missão a ser desempenhada. 122) Em nível municipal, o SIC4 será operacionalizado pelos Centros Integrados de Comando e Controle Municipal (CICCM). 123) O objetivo GERAL do SIC4 é promover e coordenar a integração dos órgãos de segurança pública, nas três esferas de governo, para a implementação de políticas e realização de operações integradas de segurança pública, utilizando-se a DNAISP. 124) É uma diretriz da DNAISP: A articulação política para fortalecer a doutrina de atuação integrada, visando a implantação e operacionalização do SIC4. 125) DNAISP - O princípio da oportunidade é representado por uma atuação de maneira eficaz e pontual com informações preventivas, possibilitando o melhor emprego das forças. 126) A operacionalização do SIC4 deve comtemplar quatro níveis de responsabilidade: O Político, O Estratégico, O Tático e O Operacional. (Mnemônico- POETA) 127) O PAI é a metodologia de gestão aplicada à segurança pública e defesa social que promove atuação integrada, a sinergia de esforços das multiagências e a interoperabilidade de sistemas. 128) O Procedimento Administrativo Padrão (PAP) é o documento que normatiza o funcionamento dos CICC’S/similares e a participação dos órgãos durante as rotinas diárias para situações ordinárias e em operações integradas. 129) As operações Extraordinárias se caracterizam por ser a mobilização do Estado para resposta a eventos críticos ou demandas especiais ou extraordinárias. 130) Os eventos críticos são eventos previstos ou imprevisíveis que ensejam resposta imediata e ações compartilhadas de diversos órgãos e instituições. FIM OBS: LER BASTANTE PARA FINS DE REDAÇÃO CESPE A AULA 8 DA 4° SEMANA.
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