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LEGISLAÇÃO ESPECIAL PENAL

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Legislação Penal 
 
 
1) A ação civil de improbidade administrativa pode ser proposta tanto pelo 
Ministério Público quanto pela pessoa jurídica interessada. 
 
2) O Agente público, em troca de recebimento de vantagem econômica, facilitou a 
alienação de um bem público por preço inferior ao valor de mercado causando 
improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito. 
 
3) O agente que causar Prejuízo ao Erário está sujeito à proibição de contratar com 
o poder público, pelo prazo de 5 anos e os direitos políticos suspensos de 5 ou até 8 
anos. 
 
4) Na punição dos atos de improbidade administrativa, a penalidade será distinta 
(diferente) se o ato implicar enriquecimento ilícito do agente ou se ele apenas causar 
prejuízo ao erário. 
 
5) O condenado por improbidade administrativa estará sujeito a pagar multa de no 
mínimo, três vezes o valor do bem que recebeu de presente. 
 
6) Atos de improbidade administrativa do art. 10 na modalidade prejuízo ao erário 
admitem a modalidade culposa de facilitar o enriquecimento ilícito de terceiro. 
 
7) O rol de condutas tipificadas como atos de improbidade administrativa 
constante na Lei de Improbidade (Lei n.º 8.429/1992) é exemplificativo. 
 
8) Utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou 
material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das 
entidades e trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por 
essas entidades (Enriquecimento ilícito). 
 
9) A Lei de Improbidade Administrativa autoriza o juiz a extinguir o processo sem 
resolução de mérito a qualquer tempo diz respeito apenas ao processo judicial. 
 
10) O afastamento cautelar do agente público, pode ocorrer sem prejuízo da 
remuneração, quando a medida for necessária à instrução processual. 
 
11) O terceiro não servidor só responde por ato de improbidade em conluio com 
agente público, não sendo possível que responda sozinho. (é necessário saber da 
condição de servidor). 
 
12) Os atos que importam enriquecimento ilícito só admitem conduta dolosa e cabe 
perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos, multa civil de 
3 vezes o valor do enriquecimento ilícito e proibição de contratar por 10 anos. 
 
 
13) Lesão aos princípios: Caso um servidor público federal estável, de forma 
deliberada, sem justificativa e reiterada, deixar de praticar ato de ofício, poderá ser-lhe 
aplicada multa civil de até cem vezes o valor da sua remuneração, conforme a gravidade 
do fato. 
 
14) A decretação da indisponibilidade de bens do réu dependerá da presença de 
fortes indícios da prática do ato imputado. 
 
15) Permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do 
patrimônio da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes 
dos Estados, por preço inferior ao de mercado (causa prejuízo ao erário). 
 
16) Conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades 
legais ou regulamentares aplicáveis à espécie (causa prejuízo ao erário). 
 
17) Servidor será demitido sem prejuízo de outras sanções cabíveis, que se recusar a 
prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsamente 
a declaração. 
 
18) Os agentes políticos encontram-se sujeitos ao duplo regime sancionatório, e se 
submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa. 
 
19) O Presidente da República não está sujeito ao duplo regime sancionatório e 
responsabilidade civil pelos atos de improbidade. 
 
20) Os atos que importam enriquecimento ilícito e os que atentam contra os 
princípios da administração pública exigem dolo. 
 
21) Os atos de improbidade que causam prejuízo ao erário podem se consumar por 
meio de culpa. 
 
22) Ocorrendo lesão ao patrimônio público (prejuízo ao erário) por ação ou omissão, 
dolosa ou culposa, do agente ou de terceiros, dar-se-á o integral ressarcimento do dano. 
 
23) Lembre-se de que a sociedade de economia mista sempre terá mais de 50% de 
capital público, e por isso pode ser um sujeito passivo de ato de improbidade. 
 
24) A Improbidade administrativa que importe em prejuízo ao erário, o 
administrador está sujeito à suspensão de seus direitos políticos de 5 a 8 anos. 
 
25) A penalidade de suspensão de direitos políticos quando o agente viola Os 
Princípios da Administração Pública é 3 a 5 anos. 
 
26) A declaração de bens do servidor compreenderá imóveis, móveis, semoventes, 
dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, 
localizado no país ou no exterior. 
 
27) A declaração de bens do servidor quando for o caso, abrangerá os bens e valores 
patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob 
a dependência (excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico). 
 
28) A ação principal na improbidade administrativa, terá o rito ordinário, será 
proposta pelo ministério público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de 30 dias 
da efetivação da medida cautelar. 
 
29) É suficiente a demonstração de indícios razoáveis de prática de atos de 
improbidade e autoria, para que se determine o processamento da ação. 
 
30) Os crimes de enriquecimento ilícito apenas admitem conduta dolosa. Já os 
crimes que importam em prejuízo ao erário podem ser culposos ou dolosos. 
 
31) Legitimidade para propor ação: Ministério público ou pessoa jurídica 
interessada. Não confundir com representação, que pode ser feita por qualquer pessoa. 
 
32) A Lei de Improbidade Administrativa é de natureza civil, e não penal e não se 
esgota em seu caráter civil, pois, além das penas pecuniárias há também penas de 
caráter administrativo e de caráter político. 
 
33) Com as mudanças feitas pelo pacote Anticrime, temos a possibilidade de um 
acordo de não Persecução Cível nos crimes de Improbidade Administrativa. 
 
34) A posse e o exercício ficam condicionados à exigência da declaração de bens do 
servidor. 
 
35) Organização criminosa é a associação de 4 ou mais pessoas estruturalmente 
ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com 
objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza. 
 
36) Organização criminosa atua mediante a prática de infrações penais cujas penas 
máximas sejam superiores a 4 anos, ou que sejam de caráter transnacional. 
 
37) Associação criminosa é composta por 3 ou mais pessoas, com o fim específico de 
cometer crimes. 
 
38) A pena é aumentada de 1/6 a 2/3 quando há participação de criança, adolescente 
ou funcionário público. 
 
39) O funcionário público condenado por participar em organização criminosa perde 
o cargo, emprego ou função pública e após cumprir a prisão, fica 8 anos impedido de 
exercer cargo ou função pública. 
 
40) Se houver participação de policial em organização criminosa, a lei determina que 
a Corregedoria de Polícia deve instaurar inquérito e comunicar o fato ao Ministério 
Público. 
41) Líderes de organizações criminosas irão iniciar o cumprimento da pena em 
estabelecimento de segurança máxima. 
 
42) Os termos da proposta de colaboração premiada e de confidencialidade serão 
assinados pelo celebrante, colaborador, advogado ou defensor. 
 
43) A colaboração premiada pode resultar: No perdão judicial, redução da pena em 
até 2/3 ou substituir o regime fechado por restrição de direito. 
 
44) Para colaboração premiada, o partícipe precisa colaborar voluntariamente e 
efetivamente com a investigação, levando a pelo menos um dos resultados 
mencionados pelo dispositivo. 
 
45) Na colaboração premiada o Juiz não participa das negociações, apenas homologa 
o acordo firmado pelo colaborador com o Ministério Público ou com o Delegado 
responsável. 
 
46) Os Direitos do colaborador: Medidas de proteção, audiências sem contato visual 
com os delatados, identidade em sigilo salvo autorizado, e estar estabelecimento penal 
diferente dos delatados. 
 
47) O sigilo sobre o conteúdo de colaboração premiada deve perdurar,no máximo, 
até o recebimento da denúncia ou queixa-crime sendo vedado ao juiz dá publicidade. 
 
48) Ação controlada consiste na autorização legal concedida ao agente policial para 
aguardar o momento mais adequado, de forma a permitir a produção de uma prova 
mais robusta. 
 
49) Se a ação controlada envolver a travessia de fronteiras, somente pode haver o 
retardamento com a cooperação das autoridades dos países. 
 
 
50) Na infiltração o agente de polícia age como se fosse membro da organização 
criminosa, com o objetivo de colher provas dos crimes cometidos. 
 
51) Para a Infiltração é necessária a autorização judicial, decidida mediante 
requerimento do Ministério Público ou representação do Delegado, neste último, 
ouvido o Ministério Público. 
 
52) A infiltração presencial ou virtual poderá ser autorizada pelo prazo de até 6 
meses, sem prejuízo de eventuais renovações, não excedendo 720 dias. 
 
53) A prática de crime pelo agente infiltrado durante a infiltração não é punível 
quando inexigível conduta diversa. 
 
54) São direitos do agente infiltrado: Recusar ou fazer cessar a atuação infiltrada, sua 
identidade será alterada. 
55) O delegado de polícia e o Ministério Público terão acesso aos dados do agente 
investigado no qual informem a qualificação sem autorização judicial. (Justiça eleitoral, 
Telefonia, financeiras e Cartões de créditos). 
 
56) A tentativa de lavagem de dinheiro é punível, ou seja, com a pena do crime 
consumado, reduzida de 1/3 a 2/3. 
 
57) A lavagem de dinheiro é crime permanente, segundo a jurisprudência 
consolidada do STF. 
 
58) O Coaf pode requerer aos órgãos da Administração Pública as informações 
cadastrais bancárias e financeiras de pessoas envolvidas em atividades suspeitas. 
 
59) O Coaf não tem competência para promover a quebra de sigilo bancário, 
devendo requerer dados protegidos somente mediante ordem judicial. 
 
60) O processo de apuração e julgamento do crime de lavagem de dinheiro 
independe do processo relativo ao crime antecedente, sendo facultado ao juiz decidir 
pela união dos processos. 
 
61) A justiça federal irá julgar os crimes de lavagem de dinheiro quando: Contra o 
sistema financeiro nacional e a ordem econômica brasileira. 
 
62) A justiça federal irá julgar os crimes de lavagem de dinheiro quando: Em 
detrimento de bens, serviços ou interesses da união, ou de suas entidades autárquicas 
ou empresas públicas. 
 
63) A justiça federal irá julgar os crimes de lavagem de dinheiro quando: Se o crime 
antecedente era da justiça federal. 
 
64) Não há rito especial a ser observado para o crime de lavagem de dinheiro. 
 
65) Compete ao Ministério da Justiça a autorização do porte de arma para os 
responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil. 
 
66) Compete ao Comando do Exército, nos termos do regulamento desta Lei, o 
registro e a concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, 
atiradores e caçadores. 
 
67) A empresa que comercializa arma de fogo em território nacional é obrigada a 
manter banco de dados com todas as características das armas vendidas. 
 
68) A supressão de sinal identificador equipara a conduta à posse ou porte de arma 
de fogo de uso restrito e constitui crime inafiançável. 
 
69) A omissão de cautela pode ser considerada infração penal de menor potencial 
ofensivo, com a pena cominada de detenção de 1 a 2 anos, e multa. 
70) Porte para Caçador: Deve ser maior de 25 anos e comprovar que depende do 
emprego de arma de fogo para prover a subsistência de sua família. 
 
71) O crime de omissão de cautela realmente é delito omissivo, e o elemento 
subjetivo do tipo é a negligência. 
 
72) Omissão de cautela: Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que 
menor de 18 anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de 
fogo. 
 
73) As armas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando do Exército, na 
forma do regulamento da Lei. 
 
74) O Sinarm expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidos os 
requisitos anteriormente estabelecidos, em nome do requerente e para a arma 
indicada, sendo intransferível esta autorização. 
 
75) O porte de arma de fogo é conferido aos integrantes das guardas municipais dos 
municípios com mais de 50 mil habitantes e menos de 500 mil habitantes, quando em 
serviço e vedado fora do serviço. 
 
76) Montar ou desmontar a arma de fogo são condutas previstas no crime de 
comércio ilegal de arma de fogo. 
 
77) Montar e desmontar arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou 
restrito a pena é aumentada da metade (½). 
 
78) Configura crime o porte de arma de fogo desmuniciada, que se caracteriza como 
delito de perigo abstrato cujo objeto jurídico tutelado é a segurança pública e a paz 
social. 
 
79) A posse e o porte de arma de fogo de uso permitido: O delegado pode liberar o 
agente após pagamento de fiança pois ambos contam com pena não superior a 4 anos. 
 
80) O crime de porte de arma de fogo se consuma independentemente de a arma 
estar municiada ou apresentando regular funcionamento. 
 
81) O STJ entende que a arma quebrada levaria à atipicidade da conduta na forma 
de crime impossível. 
 
82) O crime de tráfico internacional de armas de fogo prevê também a conduta de 
“facilitar a entrada ou saída” das armas de fogo do território nacional sem autorização. 
 
83) Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas 
adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha 
como finalidade a prática de outro crime prevê pena de reclusão de 2 a 4 anos. 
84) Disparo de arma de fogo: Se trata de crime comum, de perigo abstrato e que não 
admite a suspensão condicional do processo. 
 
85) Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF): Quando vencido se torna o 
crime de posse irregular de arma de fogo de uso permitido. 
 
86) Porte de Arma de Fogo (PAF): Autoriza o porte de arma. 
 
87) O Ministério da Justiça disciplinará a forma e as condições do credenciamento 
de profissionais pela Polícia Federal para comprovação da aptidão psicológica e da 
capacidade técnica para o manuseio de arma de fogo. 
 
88) Comércio ilegal de arma de fogo, se a arma for de uso proibido ou restrito, o 
aumento de pena será de metade (½). 
 
89) O crime de disparo de arma fogo não prevê responsabilidade quando for de 
forma culposa, não é punível o disparo acidental (não existe a modalidade culposa). 
 
90) O Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado que mantém sob sua guarda 
munição de arma de uso restrito não comete o crime. 
 
91) Arma de fogo que não contém mecanismo de acionamento, terá sua conduta 
considerada como atípica em razão do instituto Crime impossível. 
 
92) São vedadas: A fabricação, a venda, a comercialização e a importação de 
brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo, que com estas se possam confundir. 
 
93) A classificação legal, técnica e geral bem como a definição das armas de fogo 
serão disciplinadas em ato pelo presidente da república, mediante proposta do 
Comando do Exército. 
 
94) Caberá ao Comando do Exército autorizar, excepcionalmente, a aquisição de 
armas de fogo de uso restrito. 
 
95) Após a elaboração do laudo pericial e sua juntada aos autos, as armas, serão 
encaminhadas pelo juiz competente ao Comando do Exército no prazo máximo de 48 
horas, para destruição ou doação aos órgãos. 
 
96) A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido em todo o território 
nacional, é de competência da Polícia Federal, e somente será concedida após 
autorização do Sinarm. 
 
97) É possível substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos 
aos condenados por crime de tráfico de entorpecentes. 
 
98) A tortura, o tráfico e o terrorismo são insuscetíveis de graça, anistia e indulto. 
99) Os crimes de extorsão mediante sequestro e sequestro são crimes hediondos. 
 
100) Oferecer droga, eventualmente e sem objetivode lucro, a pessoa de seu 
relacionamento, para juntos a consumirem e privação de liberdade são crimes de menor 
potencial ofensivo (pena de até 2 anos). 
 
101) É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, 
proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, inteiramente incapaz de 
entender o caráter ilícito. 
 
102) Ocorrendo prisão em flagrante, a destruição das drogas será executada pelo 
delegado de polícia competente no prazo de 15 dias na presença do Ministério Público 
e da autoridade sanitária. 
 
103) A destruição de drogas apreendidas sem a ocorrência de prisão em flagrante será 
feita por incineração, no prazo máximo de 30 dias contado da data da apreensão. 
 
104) O porte de drogas para consumo pessoal foi despenalizado, contudo continua 
sendo crime. Em outras palavras, o STF entende que não existe mais pena, mas ainda 
existe crime. 
 
105) Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite o 
paciente, ou fazê-lo em doses excessivas ou em desacordo com determinação legal ou 
regulamentar, é crime punido com detenção. 
 
106) O chamado tráfico privilegiado, previsto no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343/2006 
(Lei de Drogas) não deve ser considerado crime de natureza hedionda. 
 
107) Exige-se estabilidade e permanência para configuração do crime de associação 
para o tráfico. 
 
108) As penas poderão ser reduzidas de 1/6 a 2/3, desde que o agente seja primário, 
de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização 
criminosa. 
 
109) Apena será aumentada de 1/6 a 2/3 se o agente pratica o crime prevalecendo-
se de função pública ou no desempenho de missão de educação, poder familiar, guarda 
ou vigilância. 
 
110) O reincidente específico no crime de tráfico de drogas não poderá ser 
beneficiado com livramento condicional. 
 
111) O Código Penal é aplicável de forma subsidiária. Há crimes tipificados pela Lei de 
Drogas cuja pena cominada é maior que 360 dias-multa. 
 
 
112) O tráfico interestadual pode e deve ser investigado pela Polícia Federal, pois 
exige repressão uniforme, mas isso não significa que falte competências às polícias civis 
para investigar. 
 
113) Súmula 522 do STF: A competência para julgamento dos crimes de tráfico de 
drogas e entorpecentes interestadual continua sendo da Justiça Comum estadual. 
 
114) Lei de Drogas: O juiz deve levar em consideração a natureza e a quantidade da 
substância ou produto, bem como a personalidade e a conduta social do agente. 
 
115) Não há necessidade de autorização judicial para que o Delegado de Polícia 
promova a destruição das plantações ilícitas, que deverá ocorrer imediatamente. 
 
116) Há uma exceção expressa no que se refere às plantas psicotrópicas utilizadas em 
rituais religiosos, mencionando inclusive a Convenção de Viena. 
 
117) É desnecessária a efetiva transposição de drogas por fronteiras entre estados da 
federação para incidência da majorante. 
 
118) É necessária a efetiva comercialização da droga, no interior do transporte 
público, para incidência do aumento de pena. 
 
119) De acordo com o posicionamento do STF, a quantidade de drogas encontrada 
não constitui, isoladamente, fundamento idôneo para negar o benefício da redução da 
pena. 
 
120) A natureza e a quantidade da droga apreendida não podem ser utilizadas, 
concomitantemente, na primeira e na terceira fase da dosimetria da pena, sob pena de 
bis in idem. 
 
121) A comercialização de drogas nas imediações de estabelecimentos prisionais, 
sendo irrelevante se o agente infrator visa ou não os frequentadores daquele local, 
mesmo assim a pena é aumentada. 
 
122) A Súmula 444 do STJ, segundo a qual é vedada a utilização de inquéritos policiais 
e ações penais em curso para agravar a pena-base. 
 
123) Constitui causa de aumento de pena no crime de tráfico de drogas o emprego de 
arma de fogo. 
 
124) O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação 
policial e o processo criminal na identificação dos demais coautores ou partícipes do 
crime e na recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, 
terá pena reduzida de 1/3 a 2/3. 
 
125) Segundo entendimento do STF, a natureza e a quantidade da droga não podem 
ser utilizadas para aumentar a pena-base do réu e nem para afastar o tráfico privilegiado 
ou para, reconhecendo-se o direito ao benefício, conceder ao réu uma menor redução 
de pena. 
 
126) A natureza da pena do crime de posse de drogas para uso pessoal não dispensa 
a realização de laudo de constatação da substância para aferir a tipicidade da conduta. 
 
127) A importação de semente de maconha é um delito de tráfico de drogas, por ser 
matéria-prima para a produção de substância entorpecente. 
 
128) A Lei n. 11.343/2006 (Lei de Drogas) institui o Sistema Nacional de Políticas 
Públicas sobre Drogas – Sisnad. 
 
129) Os crimes da Lei de Drogas são crimes comuns, portanto admitem coautoria e 
participação, com exceção do art. 38 (prescrição culposa), que é crime próprio de 
médicos e dentistas (prescrever ou ministrar), farmacêutico e enfermeiro (só ministrar). 
 
130) O conceito de drogas é norma penal em branco, e essa lacuna é preenchida 
atualmente pela Portaria SVS/MS (Secretaria de Vigilância sanitária/ Min. Saúde) no 
344/1998. 
 
131) O STF entende que é inviável a fixação do regime inicial fechado unicamente em 
razão da hediondez do crime, mesmo que a pena não permita a substituição por 
restritiva de direitos. 
 
FIM

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