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Geologia, Formação do Relevo, Geomorfologia, Recursos do Subsolo, Hidrografia, Climatologia

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● Geologia
○ estrutura cristalina: rochas magmáticas e metamórficas, que são mais
resistentes por apresentarem pequena porosidade e serem mais
compactas, por isso sofrem menos intemperismo. As rochas
metamórficas, quando originárias das sedimentares, apresentam mais
porosidade, porém menos que as sedimentares.
○ estrutura sedimentar: rochas sedimentares, que são menos resistentes
por apresentarem grande porosidade, por isso sofrem muito
intemperismo.
■ rochas magmáticas/ígneas: rochas que se originam da solidificação
do magma, tanto na superfície terrestre (extrusivas - ex.: basalto)
quanto no interior da crosta terrestre (intrusivas - ex.: granito).
■ rochas metamórficas: rochas originárias de magmáticas ou
sedimentares que foram submetidas a determinadas condições de
temperatura e pressão e adquiriram novas características, se
tornando metamórficas.
■ rochas sedimentares: resultado do acúmulo de sedimentos, ou seja,
de detritos de outras rochas, chamado de sedimentação.
● Processos de formação do relevo
■ Processos endógenos: orogênese (movimentos tectônicos no
sentido horizontal), epirogênese (movimentos tectônicos no
sentido vertical), tectonismo, vulcanismo, movimentos tectônicos
etc. são processos que ocorrem no interior da terra, abaixo da
crosta terrestre, que podem ser formadores do relevo que temos
hoje
■ Processos exógenos: erosão, intemperismo, diagênese,
sedimentação etc. são os processos que ocorrem no exterior da
terra, na superfície terrestre, que permitem a modificação do solo.
● Geomorfologia e Recursos do Subsolo:
○ Dobramentos modernos: resultado de movimentos convergentes mais
recentes que formaram estruturas como o Himalaia e a Cordilheira do
Andes. São relevos novos, portanto sofreram pouca erosão e apresentam
uma estrutura pontiaguda. NÃO HÁ NO BRASIL. Eles contêm minerais
metálicos e não metálicos
○ Dobramentos antigos: resultado de movimentos convergentes muito
antigos que formam estruturas como a Serra do Mar e da Mantiqueira;
por serem mais antigos, esses dobramentos apresentam uma forma mais
arredondada porque já sofreram e ainda sofrem muito intemperismo. HÁ
NO BRASIL.
○ Embasamento/escudo cristalino: estrutura geológica de rocha
magmática intrusiva ou rochas metamórficas de magmáticas, encontrados
nas áreas de consolidação da crosta terrestre, ricas em minerais metálicos
(ferro e ouro, por exemplo) ou não metálicos (granito, argilas, etc).
Constituem 36% do território brasileiro (principalmente em Minas Gerais
e no Pará) - livro p. 91
○ Crátons: forma mais antiga de embasamento cristalino, datado do
período Pré-Cambriano.
○ Bacias sedimentares: áreas de depressões, preenchidas por fragmentos
minerais de rochas erodidas, que ao longo do tempo podem se
transformar em combustíveis fósseis. Lá são encontradas rochas
sedimentares ou rochas metamórficas de origem sedimentar, onde há
minerais não metálicos (esmeraldas, por exemplo) e combustíveis fósseis
(ex.: petróleo). Fazem parte de 64% do território brasileiro principalmente
na região da Amazônia, Maranhão e também Paraná.
○ Planaltos: áreas em que o processo erosivo é predominante.
○ Planícies: áreas em que o processo de sedimentação é predominante
○ Montanhas: formadas pela orogênese (movimentos convergentes de
placas que causam o dobramento e o soerguimento)
○ Depressões: (em ambas o processo erosivo é predominante)
■ Absolutas: áreas de altitude menor que o nível do mar, sendo assim
sua medida é negativa.
■ Relativas: áreas acima do nível do mar de altitude menor que o seu
entorno.
● Hidrografia:
○ Alto curso de um rio: nascentes
○ Médio curso de um rio: leito
○ Baixo curso de um rio: sua foz
○ Divisor de águas/interflúvio: delimita as bacias hidrográficas
○ Foz: o ponto mais baixo da bacia hidrográfica, onde o rio termina.
○ Afluentes: rios que desembocam em um outro principal.
○ À montante: em direção da nascente
○ À jusante: em direção da foz
○ Bacia hidrográfica: toda a área de captação de água de um rio que
envolve seus afluentes, subafluentes e vertentes, que irão direcionar a
água pluvial por um determinado caminho.
○ Água pluvial: proveniente da chuva
○ Água fluvial: proveniente do rio
○ Formação de uma nascente: a água da chuva infiltra no solo e, ao
encontrar a rocha impermeável, forma o lençol freático. Ao se aproximar
do solo o lençol freático aflora e forma uma nascente.
○ Impactos humanos que comprometem a qualidade e quantidade dos
recursos hídricos:
■ Retirada da vegetação natural: desmatamento da mata ciliar afeta a
capacidade de suporte ambiental do local
■ Impermeabilização do solo: causa as enchentes pois no ciclo natural
dos rios ocorrem cheias, e com o solo impermeável, essa água não
tem onde se infiltrar.
■ Assoreamento: processo natural de retirada de sedimentos das
margens dos rios. É intensificado por atividades humanas como a
retirada das matas ciliares e despejo de lixo e outros resíduos não
naturais
● mata ciliar: vegetação das margens dos rios que serve como
proteção (assim como os cílios para os nossos olhos), já que
suas raízes inibem a entrada de muitas sedimentos nos rios.
O aumento da entrada de sedimentos nos recursos hídricos
causa um aumento na distância entre suas margens e uma
diminuição na profundidade dos rios, deixando as águas
mais lentas.
■ Contaminação das águas com despejo de esgoto doméstico, industrial
e mineral: poluição e diminuição da velocidade da água de um rio
pelo assoreamento que pode afetar tanto a vida aquática,
podendo dizimar algumas espécies, quanto o cotidiano de
comunidades ribeirinhas, que dependem da pesca para manter sua
cultura.
● Climatologia:
○ Fatores climáticos:
■ Latitude: a posição da Terra em relação ao sol delimita zonas
climáticas; o planeta é dividido em latitude de 0° a 90°, sendo 0° a
linha do Equador e 90° os polos. Quanto menor a latitude, mais
quente. As latitudes pelo mundo podem ser divididas em três
zonas principais: Zona Tropical (próxima ao equador e mais
quente); Zona Polar (mais distante do equador, portanto a mais
fria); Zona Subtropical (entre as duas zonas, com temperatura
intermediária em relação a elas).
■ Altitude: os gases atmosféricos retêm calor, então quanto maior a
altitude, menos gases há, portanto há menores temperaturas.
Enquanto isso, quanto menor a altitude, mais gases há, tendo
maiores temperaturas. Concluindo, quanto menor a altitude mais
quente e quanto maior a altitude mais frio.
■ Massas de ar: grande quantidade de ar que migra de um local para o
outro, porém se relaciona (em relação a umidade e temperatura) com
o lugar em que foi formada. Normalmente as referências de latitude
dessas massas de ar indicam a temperatura, e as referências de
continental ou oceânica indicam a umidade, porém há algumas
exceções: a massa de ar continental equatorial da Amazônia é
muito úmida pelos cursos d’água, enquanto a do pacífico é mais
seca pela temperatura da água do mar, que é baixa, e por isso não
ocorre muita evaporação, não deixando sua massa de ar úmida.
São utilizadas siglas para identificar a origem de cada massa de ar:
M (de massa); P ou T ou E (zonas - polar, tropical ou equatorial); C
ou A ou P (continental ou oceanos - atlântico ou pacífico). Ex.: MPC
é uma massa de ar vinda da zona polar e do continente.
■ Continentalidade e maritimidade: a amplitude térmica é diferente em
locais litorâneos e continentais: a maritimidade garante uma menor
variação de temperatura enquanto a continentalidade garante uma
alta variação de temperatura. Isso se deve a distância do mar, que
demora mais para perder calor.
■ Relevo: Barreiras naturais que impedem massas de ar de se
deslocarem

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