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CIÊNCIA 
Etimologicamente, o termo ciência provém do verbo em latim Scire, que 
significa aprender, conhecer. Essa definição etimológica, entretanto, não é suficiente 
para diferenciar ciência de outras atividades também envolvidas com o aprendizado e o 
conhecimento. Segundo Trujillo Ferrari (1974), ciência é todo um conjunto de atitudes 
e de atividades racionais, dirigida ao sistemático conhecimento com objetivo limitado, 
capaz de ser submetido à verificação. Lakatos e Marconi (2007, p. 80) acrescentam que, 
além der ser “uma sistematização de conhecimentos”, ciência é “um conjunto de 
proposições logicamente correlacionadas sobre o comportamento de certos 
fenômenos que se deseja estudar.” 
 
MÉTODO CIENTÍFICO 
A Metodologia Científica, mais do que uma disciplina, significa introduzir o discente no 
mundo dos procedimentos sistemáticos e racionais, base da formação tanto do 
estudioso quanto do profissional, pois ambos atuam, além da prática, no mundo das 
ideias. Podemos afirmar até: a prática nasce da concepção sobre o que deve ser 
realizado e qualquer tomada de decisão fundamenta-se naquilo que se afigura como o 
mais lógico, racional, eficiente e eficaz. Desse modo, a condensação da trilogia - 
Metodologia cientifica, Técnicas de pesquisa e Metodologia do trabalho científico - nesta 
obra, procura suprir uma necessidade existente em nossa bibliografia, ou seja, um 
trabalho que sintetize, ao mesmo tempo, procedimentos didáticos, fundamentos para 
trabalhos escolares, de final de curso e científicos, relatórios e memorandos, assim 
como sirva de base para a atividade profissional que, por definição, precisa ser 
ordenada, metódica e lógica. 
 
De acordo com Trujillo Ferrari (1974), o método científico é um traço 
característico da ciência, constituindo-se em instrumento básico que ordena, 
inicialmente, o pensamento em sistemas e traça os procedimentos do cientista ao longo 
do caminho até atingir o objetivo científico preestabelecido. Lakatos e Marconi (2007) 
afirmam que a utilização de métodos científicos não é exclusiva da ciência, sendo 
possível usá-los para a resolução de problemas do cotidiano. Destacam que, por outro 
lado, não há ciência sem o emprego de métodos científicos. 
 
 
 
 
 
 
TIPOS DE CONHECIMENTO 
CONHECIMENTO POPULAR 
O conhecimento popular é valorativo por excelência, pois se fundamenta numa seleção 
operada com base em estados de ânimo e emoções: como o conhecimento implica uma 
dualidade de realidades, isto é, de um lado o sujeito cognoscente e, de outro, o objeto 
conhecido, e este é possuído, de certa forma, pelo cognoscente, os valores do sujeito 
impregnam o objeto conhecido. É também reflexivo, mas, estando limitado pela 
familiaridade com o objeto, nã0e-ode ser reduzido a uma formulação geral. 
CONHECIMENTO FILOSÓFICO 
O conhecimento filosófico é valorativo, pois seu ponto de partida consiste em hipóteses, 
que não poderão ser submetidas à observação: "as hipóteses filosóficas baseiam - se na 
experiência, portanto, este conhecimento emerge da experiência e não da 
experimentação" (Trujillo, 1974: 12); por este motivo, o conhecimento filosófico é não 
verificável, já que os enunciados das hipóteses filosóficas, ao contrário do que ocorre no 
campo da ciência, não podem ser confirmados nem refutados. 
CONHECIMENTO RELIGIOSO 
O conhecimento religioso, isto é, teológico, apoia-se em doutrinas que contêm 
proposições sagradas (valorativas), por terem sido reveladas pelo sobrenatural 
(inspiracional) e, por esse motivo, tais verdades são consideradas infalíveis e 
indiscutíveis (exatas); é um conhecimento sistemático do mundo (origem, significado, 
finalidade e destino) como obra de um criador divino; suas evidências não são 
verificadas: está sempre implícita uma atitude de fé perante um conhecimento 
revelado. 
CONHECIMENTO CIENTÍFICO 
Finalmente, o conhecimento científico é real (factual) porque lida com ocorrências 
ou fatos, isto é, com toda "forma de existência que se manifesta de algum modo" 
(frujillo, 1974:14). Constitui um conhecimento contingente, pois suas proposições ou 
hipóteses têm sua veracidade ou falsidade conhecida através da experiência e não 
apenas pela razão, como ocorre no conhecimento filosófico. É sistemático, já que se 
trata de um saber ordenado logicamente, formando um sistema de ideias (teoria) e não 
conhecimentos dispersos e desconexos.

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