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09-3-Crimes-contra-a-Liberdade-individual

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@Quebrandoquestões 
 
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Crimes contra a liberdade Individual - Questões s/comentários 
 
(CESPE/PRF/2019) 
01) Abordado determinado veículo em região de fronteira internacional, os policiais rodoviários federais 
suspeitaram da conduta do motorista: ele conduzia duas adolescentes com as quais não tinha nenhum grau 
de parentesco. Ao ser questionado, o condutor do veículo confessou que fora pago para conduzi-las a um 
país vizinho, onde seriam exploradas sexualmente. As adolescentes informaram que estavam sendo 
transportadas sob grave ameaça e que não haviam consentido com a realização da viagem e muito menos 
com seus propósitos finais. 
Considerando a situação hipotética apresentada, julgue o item a seguir. 
A conduta do motorista do veículo se amolda ao tipo penal do tráfico de pessoas, em sua forma consumada, 
incidindo, nesse caso, causa de aumento de pena, em razão de as vítimas serem adolescentes. 
 (VUNESP/MPE-SP/2019) 
02) Mévio, professor de uma renomada escola, é muito ativo no intercâmbio internacional de jovens, de 16 
a 21 anos, sendo proprietário de empresa específica para prestar serviços de assessoria para emissão de 
passaporte, obtenção de vistos, matrículas nos cursos estrangeiros e intermediação de locais para abrigo 
dos jovens. A empresa de Mévio atua tanto levando jovens brasileiros para o exterior quanto trazendo jovens 
estrangeiros para o país. Para a surpresa de todos, Mévio foi acusado de crime de tráfico de pessoas (art. 
149-A, do CP), bem como de integrar organização criminosa. Segundo a denúncia do órgão de acusação, os 
jovens brasileiros por ele recrutados, no exterior, eram submetidos à exploração sexual e à servidão. 
Igualmente, os jovens estrangeiros, no Brasil, eram submetidos a trabalho escravo e exploração sexual. 
Tendo em vista o artigo 149-A, do Código Penal e a Lei n° 13.344/16 – Tratamento jurídico do tráfico de 
pessoas, assinale a alternativa correta. 
A) O artigo 149-A, do CP, só tem incidência quanto aos jovens brasileiros, recrutados para exploração sexual e 
servidão no exterior, não se aplicando aos jovens estrangeiros recrutados e explorados no Brasil. 
B) Para vítimas adolescentes, Mévio será punido de forma aumentada, mas, sendo primário, ainda que integrante 
de organização criminosa, terá a pena reduzida, por expressa previsão legal. 
C) Para as vítimas submetidas à exploração sexual, Mévio será punido de forma aumentada e, ainda que primário, 
não fará jus à redução da pena, por integrar organização criminosa. 
D) O tipo penal previsto do artigo 149-A, do CP, dispensa a ocorrência de resultado naturalístico. 
E) Ainda que os jovens, brasileiros ou estrangeiros, tenham sido explorados no Brasil ou no exterior, não se 
caracteriza o crime previsto no 149-A, do CP, que exige que as condutas nele previstas se deem mediante grave 
ameaça ou violência. 
 (IBFC/TRF - 2ª REGIÃO/2018) 
03) O crime específico de tráfico de pessoas consiste em agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir, 
comprar, alojar ou acolher pessoa, mediante grave ameaça, violência, coação, fraude ou abuso, com a 
finalidade de remover-lhe órgãos, tecidos ou partes do corpo; submetê-la a trabalho em condições análogas 
à de escravo; submetê-la a qualquer tipo de servidão; adoção ilegal ou exploração sexual. 
 (IBFC/TRF - 2ª REGIÃO/2018) 
04) Para a configuração típica do crime de redução a condição análoga a de escravo, o consentimento da 
vítima é elemento essencial a ser aferido, haja vista que não incide a punição em hipótese alguma, quando 
tal consentimento tenha sido dado, expressa ou tacitamente, pelo ofendido. 
 (IBFC/TRF - 2ª REGIÃO/2018) 
05) Para a configuração típica do crime de redução a condição análoga a de escravo basta que a vítima tenha 
sido submetida, eventualmente, a apenas uma jornada exaustiva de trabalho, ou a um episódio degradante 
de trabalho, casos em que há evidente violação da dignidade humana. 
 (VUNESP/PC-SP/2018) 
06) No que concerne ao crime de constrangimento ilegal (CP, art. 146), é correto afirmar que 
A) se tipifica o crime, apenas, pela ação violenta, não havendo previsão legal para punição por mera grave ameaça. 
B) qualifica o tipo a concorrência de 3 (três) ou mais agentes. 
C) tipifica o crime a coação exercida para impedir suicídio, o que se explica pelo fato de o suicídio não ser 
penalmente relevante. 
D) tipifica o crime a intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento do paciente ou de seu representante 
legal, mesmo se justificada por iminente perigo de vida. 
E) se consuma quando a vítima, sem norma legal que a obrigue a tanto, faz ou deixa de fazer, cedendo à 
determinação do agente. 
 (VUNESP/PC-SP/2018) 
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07) Mévio e Caio, demitidos, ao manterem preso, por 10 dias, em uma casa abandonada, por vingança, o 
filho do dono da empresa em que trabalhavam, praticam o crime de extorsão mediante sequestro, previsto 
no artigo 159 do CP. 
 (VUNESP/PC-SP/2018) 
08) Tício, ao submeter seus empregados a trabalho forçado e a condições degradantes, com restrição à 
locomoção, pratica o crime de constrangimento ilegal, previsto no artigo 146 do CP. 
 (VUNESP/PC-SP/2018) 
09) Tício, ao ficar parado em frente ao trabalho de Mévia, sua ex-mulher, fazendo gestos com as mãos que 
simbolizam disparos de arma de fogo, causando-lhe temor, pratica o crime de ameaça. 
 (VUNESP/PC-SP/2018) 
10) Caio, médico, ao realizar transfusão de sangue em Tício, menor, sem o consentimento dos pais, ainda 
que para salvá-lo de risco iminente de morte, pratica o crime de constrangimento ilegal, previsto no artigo 
146 do CP. 
 (CESPE/PRF/2020) 
11) Ainda com relação a aspectos legais que concernem aos procedimentos policiais, julgue o item seguinte. 
Considere que uma pessoa esteja morando, transitoriamente, em um trailer. Nesse caso, se alguém entrar nesse 
espaço de forma clandestina, estará sujeito às penas do crime de violação de domicílio. 
 (TRF - 3ª REGIÃO/TRF - 3ª REGIÃO/2018) 
12) Relativamente ao crime de redução a condição análoga à de escravo, assinale a alternativa INCORRETA: 
A) A competência para processar e julgar quem comete esse crime é da Justiça Federal, caracterizando-se o delito 
por ser do tipo misto alternativo. 
B) Não se restringe à área rural ou a locais longínquos, podendo ocorrer em área urbana, atividade industrial ou 
mesmo no trabalho doméstico. 
C) Caracteriza-se por ser a vítima submetida a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, bem como sujeita a 
condições degradantes de trabalho, restringindo-se, por qualquer meio, sua locomoção, em razão de dívida 
contraída com o empregador. 
D) Se a vítima é criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência ou se o crime é cometido por motivo de 
preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem, a pena é aumentada de 1/3 (um terço). 
 (FUNDEP/MPE-MG/2018) 
13) Configuraram-se os crimes de ameaça, tentativa de invasão de domicílio, porte de arma de fogo e 
desacato. 
 (FUNDEP/MPE-MG/2018) 
14) Se fosse consumado o intuito de matar, o delito de porte de arma poderia ser absorvido pelo homicídio, 
de acordo com a teoria da consunção. 
 (CESPE/TRF - 5ª REGIÃO/2017) 
15) O Brasil vem se empenhando em adotar todas as medidas necessárias ao combate ao tráfico de pessoas, 
tendo tipificado todas as condutas definidas no Protocolo de Palermo desde sua assinatura. 
 (CESPE/TRF - 5ª REGIÃO/2017) 
16) O crime de tráfico de pessoas previsto no CP atende aos compromissos assumidos pelo Brasil no âmbito 
internacional, uma vez que as condutas passíveis de punição são significativamente restritas no código. 
 (CESPE/TRF - 5ª REGIÃO/2017) 
17) O CP prevê que são puníveis as condutas consistentes emagenciar, aliciar, recrutar, transportar, 
transferir, comprar, alojar ou acolher pessoa, mediante grave ameaça, violência, coação, fraude ou abuso, 
com a finalidade de adoção ilegal ou exploração sexual. 
 (CESPE/TRF - 5ª REGIÃO/2017) 
18) O consentimento de pessoa brasileira, maior de idade, para ser levada ao exterior com a finalidade de 
se prostituir basta para excluir o crime de tráfico de pessoas, uma vez que ela tem consciência do trabalho 
e de suas condições. 
 (FGV/TRT - 12ª Região (SC)/2017) 
19) Lucas é empregador dos trabalhadores Manuel, Francisco e Pedro em sua fazenda na zona rural. 
Analise as três situações apresentadas: 
I. Lucas retém a carteira de identidade de Manuel, único documento deste, impedindo que deixe o local de 
trabalho. 
II. Lucas autoriza que Francisco gaste apenas 15 minutos todo dia para horário de almoço, de modo que 
Francisco somente pode comprar uma refeição na pequena cantina de Lucas que funciona dentro da 
fazenda. Em razão dos altos preços dos produtos, Francisco contrai dívida alta e é impedido de deixar a 
fazenda antes do pagamento dos valores devidos. 
III. Lucas instala diversas câmeras e outros mecanismos de vigilância ostensiva na fazenda com o fim de 
reter Pedro em seu local de trabalho. 
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Considerando as situações apresentadas, o comportamento de Lucas em relação a Manuel, Francisco e 
Pedro configura, respectivamente, o(s) crime(s) de: 
A) redução à condição análoga à de escravo, nas três situações; 
B) redução à condição análoga à de escravo, exercício arbitrário das próprias razões e redução à condição análoga 
à de escravo; 
C) apropriação indébita, redução à condição análoga à de escravo e redução à condição análoga à de escravo; 
D) cárcere privado, exercício arbitrário das próprias razões e redução à condição análoga à de escravo; 
E) redução à condição análoga à de escravo, redução à condição análoga à de escravo e constrangimento ilegal. 
 (MPT/MPT/2017) 
20) A pena relativa ao crime de redução a condição análoga à de escravo é aumentada se o crime é cometido 
por motivo de religião. 
 (MPT/MPT/2017) 
21) O delito de sequestro e cárcere privado é considerado crime de natureza permanente, consumando-se 
com a privação da liberdade da vítima, impedida de ir e vir. 
 (MPT/MPT/2017) 
22) O Código Penal prevê, para o delito de sequestro e cárcere privado, como circunstância de aumento de 
pena, a de que o crime tenha sido praticado com fins de remover órgãos, tecidos ou partes do corpo da 
vítima. 
 (IBADE/PC-AC/2017) 
23) O delito de sequestro ou cárcere privado é classificado como crime: 
A) permanente e de perigo. 
B) continuado e de perigo. 
C) permanente e de dano. 
D) habitual e de perigo. 
E) continuada e de dano. 
 (Fundação La Salle/SUSEPE-RS/2017) 
24) Quem constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por 
qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não 
manda estará incorrendo no crime de: 
A) ameaça. 
B) constrangimento ilegal. 
C) extorsão. 
D) estelionato. 
E) extorsão indireta. 
 (IPAD/PC-AC/2012) 
25) Quanto à classificação dos delitos, é correto afirmar-se que o sequestro caracteriza-se como crime: 
A) comum, permanente e unissubsistente. 
B) comum, permanente e plurissubsistente. 
C) comum, instantâneo e unissubsistente. 
D) próprio, instantâneo e plurissubsistente. 
E) próprio, permanente e unissubsistente. 
 (FUNCAB/PC-PA/2016) 
26) O crime de ameaça: 
A) pressupõe a injustiça do mal prometido 
B) é de ação penal privada. 
C) não admite transação penal. 
D) não pode ser praticado por meios simbólicos. 
E) quando usado como meio executório de um roubo, coexiste com este em concurso de crimes. 
 (MPE-SC/MPE-SC/2016) 
27) No crime de constrangimento ilegal, previsto no art. 146 do Código Penal, consta, expressamente, mais 
de um motivo em que o constrangimento é considerado atípico. 
 (FCC/TRT - 1ª REGIÃO (RJ)/2016) 
28) Considera-se “constrangimento ilegal” a prática de qualquer ato que, após haver reduzido a capacidade 
de resistência de alguém, lhe constrange a não fazer o que a lei permite ou a fazer que ela não manda. 
 (FCC/TJ-PI/2015) 
29) A intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento da vítima ou de seu representante legal, não 
exclui, em qualquer situação, o constrangimento ilegal. 
 (FCC/TJ-PI/2015) 
30) O crime de constrangimento ilegal não se reveste de subsidiariedade em relação a outros delitos. 
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 (FCC/TJ-PI/2015) 
31) Constitui figura equiparada à de redução a condição análoga à de escravo o ato de cercear o uso de 
qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho. 
 (FCC/TJ-PI/2015) 
32) O crime de cárcere privado é permanente e formal, não admitindo a tentativa. 
 (CESPE/Câmara dos Deputados/2014) 
33) O sujeito ativo no delito em apreço poderá ser qualquer pessoa, embora, em regra, seja o empregador 
ou seus prepostos, e o sujeito passivo só poderá ser alguém vinculado a determinada relação de trabalho. 
 (CESPE/Câmara dos Deputados/2014) 
34) A conduta do empregador que obriga o empregado a usar mercadorias de determinado estabelecimento 
com o fim de vinculá-lo, pela dívida contraída, a seu posto de trabalho, ainda que não afete a liberdade de 
locomoção do trabalhador, configura o crime de redução a condição análoga à de escravo. 
 (CESPE/Câmara dos Deputados/2014) 
35) A respeito do delito de redução a condição análoga à de escravo, julgue o item subsecutivo. 
O consentimento da vítima constitui causa excludente incondicional de antijuridicidade relativamente ao 
referido delito. 
 (CESPE/Câmara dos Deputados/2014) 
36) O tipo penal do crime de redução a condição análoga à de escravo precisa ser integrado por meio de 
interpretação analógica, haja vista que o conceito de escravo não é definido pela legislação penal. 
 (IBADE/PC-AC/2017) 
37) Assinale a alternativa que contempla uma hipótese de violação de domicílio. 
A) Pafúncio e Marocas, casados, em virtude de um desentendimento, resolvem se separar, após o que, conforme 
acordado entre ambos, Pafúncio deixa o lar conjugal para morar em outra casa. Semanas depois, embora já 
proposta a ação de divórcio, Pafúncio retorna ao imóvel e ali se instala sem a ciência de Marocas, que naquele 
momento viajava com o novo namorado. 
B) Clarabela. ao passear pelas ruas internas de um condomínio de casas, no qual entrou regularmente, percebe um 
canteiro de rosas no jardim de um dos imóveis. Como o jardim não é murado, delimitado por cercas ou possui 
qualquer outro obstáculo ao livre acesso de pessoas, Clarabela nele ingressa, de lá colhendo uma muda de flor para 
levar consigo. 
C) Jeremias, após o trabalho, por volta das 18h, notando que não chegará a tempo para ver o jogo televisionado de 
seu time de coração, entra no saguão de um hotel, misturando-se a hóspedes e funcionários, pois ali há um telão 
transmitindo a partida. 
D) Ferdinando. fotógrafo, é contratado para trabalhar em um evento privado. No dia agendado, erra o endereço e 
ingressa - de forma não autorizada - no aniversário de Violeta. Instado pelos seguranças a deixar o local, ainda 
desconhecendo seu equívoco, Ferdinando se recusa a sair, o que só acontece com a chegada da polícia militar. 
E) Acácio, andarilho, entra em um apartamento de propriedade de Nestor, o qual se encontra vazio e destinado à 
locação. Embora sua intenção inicial fosse apenas pernoitar no imóvel, Acácio decide fazer do local sua nova 
moradia. 
 (MPE-SC/MPE-SC/2016) 
38) No crime de violação de domicílio, previsto no art. 150 do Código Penal, existe uma circunstância de 
especial aumento de penasegundo a qual aumenta-se a pena de um terço, se o fato é cometido por 
funcionário público, fora dos casos legais, ou com inobservância das formalidades estabelecidas em lei, ou 
com abuso de poder. 
 (CESPE/DPE-DF/2006) 
39) A violação de domicílio é crime de mera conduta, não se exigindo resultado determinado. 
 (CESPE/PC-ES/2011) 
40) O crime de entrar ou permanecer em casa alheia contra a vontade expressa ou tácita do morador é 
infração penal que consta no rol dos delitos contra a pessoa. 
 (CESPE/DETRAN-ES/2010) 
41) Uma barraca de camping que seja habitada por uma família por alguns dias não se equipara à sua casa 
para fins da prática do delito de violação de domicílio, visto que seus habitantes não a ocupam em caráter 
permanente. 
 (CESPE/ABIN/2018) 
42) Situação hipotética: Um hacker invadiu os computadores do SERPRO e transferiu valores do Ministério 
do Planejamento para o seu próprio nome. 
Assertiva: Nessa situação, o IP para apurar a autoria e a materialidade do crime de invasão de dispositivo 
informático só poderá ser instaurado após representação formalizada pelo Ministério do Planejamento ou pelo 
SERPRO. 
 (FUNDATEC/PC-RS/2018) 
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43) A conduta incriminada pelo artigo 154-A do Código Penal somente permite seu processamento, através 
de ação penal pública condicionada à representação, em toda e qualquer hipótese, por expressa disposição 
legal. 
 (FUNDATEC/PC-RS/2018) 
44) Aquele que aproveita a ausência momentânea de um colega de trabalho em sua mesa para acessar o 
computador dele, que ficou ligado e sem nenhum tipo de dispositivo de segurança, tendo acesso a fotos 
íntimas de tal colega, pratica o crime de invasão de dispositivo informático. 
 (FUNDATEC/PC-RS/2018) 
45) O crime é considerado pela doutrina como um crime formal, portanto a simples invasão de computador 
alheio, desde que o objetivo seja obter, adulterar ou destruir dados ou informações ou instalar 
vulnerabilidades, para obter vantagem ilícita, já configura o tipo penal, sem a necessidade de que algum 
prejuízo econômico efetivamente ocorra. 
 (FUNDATEC/PC-RS/2018) 
46) Isolda, namorada de Juca, desconfiada de uma suposta traição, instalou um código malicioso no 
computador dele, para ter controle remoto da máquina. Com isso, passou a monitorar a navegação de Juca 
na internet. Ela praticou o crime de invasão de dispositivo informático qualificado. 
 (FUNDATEC/IGP-RS/2017) 
47) A Lei nº 12.737/2012, também conhecida como Lei dos Crimes Cibernéticos, dispõe sobre a tipificação 
criminal de delitos informáticos. O artigo 154-A dessa lei diz: “Invadir dispositivo informático alheio, 
conectado ou não à rede de computadores, mediante violação indevida de mecanismo de segurança e com 
o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização expressa ou tácita do titular do 
dispositivo ou instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita. Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 
(um) ano, e multa”. A redação desse artigo mostra a intenção do legislador de tutelar valores protegidos 
constitucionalmente. Qual o bem jurídico protegido pelo artigo 154-A da Lei de Crimes Cibernéticos? 
A) Segurança dos dados. 
B) Dispositivos informáticos. 
C) Rede de computadores. 
D) Privacidade. 
E) Livre acesso à informação. 
 (Quadrix/CRO-PR/2016) 
48) Carla trabalha como recepcionista em uma empresa e, após algum tempo, começa a atender ligações 
com conteúdo sigiloso, relativo a grandes contratos que serão fechados pela diretoria. Ao ter conhecimento 
de tais informações, ela as transmite a outro grupo que se beneficiará do conteúdo. 
Ao fazer isso, Carla violou o segredo profissional, um crime previsto no art. 154 do Código Penal Brasileiro, 
que diz: 
A) É permitida a divulgação de informações obtidas através de terceiros, desde que beneficiem um grupo específico. 
B) Divulgar segredos de que tenha ciência em razão de sua função e em benefício próprio não é crime. 
C) Divulgar segredo de que tenha ciência em razão de sua função é crime. 
D) Divulgar informações obtidas graças à sua função não é crime. 
E) Não divulgar informações sigilosas de que tenha ciência em razão de sua função é crime. 
 (IBFC/POLÍCIA CIENTÍFICA-PR/2017) 
49) Assinale a alternativa correta, considerando o disposto expressamente na Lei n° 12.737, de 30/11/2012 
(Lei dos crimes cibernéticos), sobre a AÇÃO PENAL nos casos do crime praticado por quem invadir 
dispositivo informático alheio, conectado ou não à rede de computadores, mediante violação indevida de 
mecanismo de segurança e com o fim de obter informações sem autorização expressa ou tácita do titular 
do dispositivo: 
A) Nesses casos, somente se procede mediante representação, mesmo que o crime seja cometido contra a 
administração pública direta ou indireta de qualquer dos Poderes da União, Estados, Distrito Federal ou Municípios 
ou contra empresas concessionárias de serviços públicos 
B) Nesses casos, procede-se independentemente de representação, salvo se o crime é cometido contra a 
administração pública direta ou indireta de qualquer dos Poderes da União, Estados, Distrito Federal ou Municípios 
C) Nesses casos, procede-se independentemente de representação, salvo se o crime é cometido contra empresas 
concessionárias de serviços públicos 
D) Nesses casos, somente se procede mediante representação, salvo se o crime é cometido contra a administração 
pública direta ou indireta de qualquer dos Poderes da União, Estados, Distrito Federal ou Municípios ou contra 
empresas concessionárias de serviços públicos 
E) Nesses casos, a ação penal é sempre pública e incondicionada 
 (IBFC/POLÍCIA CIENTÍFICA-PR/2017) 
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50) Assinale a alternativa correta, considerando o disposto expressamente na Lei n° 12.737, de 30/11/2012 
(Lei dos crimes cibernéticos), sobre a pena aplicável a quem invadir dispositivo informático alheio, 
conectado ou não à rede de computadores, mediante violação indevida de mecanismo de segurança e com 
o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização expressa ou tácita do titular do 
dispositivo ou instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita: 
A) Detenção de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa, aumentando-se a pena de um terço à metade se da invasão resultar 
prejuízo moral. 
B) Detenção de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa, aumentando-se a pena de um sexto a um terço se da invasão 
resultar prejuízo econômico. 
C) Detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa, aumentando-se a pena de um sexto a um terço se da invasão 
resultar prejuízo econômico. 
D) Reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, aumentando-se a pena de um terço a dois terços se da invasão 
resulta prejuízo econômico. 
E) Detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa, aumentando-se a pena de um sexto a um terço se da 
invasão resulta prejuízo moral. 
 (UFMT/UF-MT/2015) 
51) Sobre a tipificação dos delitos informáticos segundo a Lei nº 12.737/2012, assinale a afirmativa correta. 
A) Pratica crime de invasão de dispositivo informático aquele que, com autorização expressa do titular do dispositivo, 
instala vulnerabilidades para obter vantagem ilícita. 
B) Pratica o crime de perturbação de serviço telemático, telefônico ou informático aquele que interrompe o serviço 
telemático, telefônico ou informático, salvo se cometido por ocasião de calamidade pública. 
C) Pratica crime de invasão de dispositivo informático aquele que adultera ou destrói dados ou informações sem 
autorização expressa ou tácita do titular do dispositivo. 
D) Pratica o crime de falsificação de documento público aquele que falsifica, no todo ou em parte, cartão de crédito 
ou de débito, obtendo ou não vantagem ilícita. 
 (Quadrix/CRP- MG/2015) 
52) As informações sigilosas representam um delito para a pessoa que as detém, caso essas informações 
sejam obtidas através da função, do cargo ou do ofício que ela possua. O art. 154 do Código Penal prevê, 
se forem reveladas as informações sigilosas: 
A) detenção de três meses a um ano, ou multa. 
B) detenção de três meses a dois anos e multa. 
C) detenção de três meses a um ano e multa. 
D) detenção de seis meses a um ano ou multa. 
E) detenção de seis meses a um ano e multa. 
 (MS CONCURSOS/DOCAS-RJ/2010) 
53) O dicionário Aurélio registra que “ sigilo” é sinônimo de segredo e refere­se ao “ sigilo profissional” 
como sendo o “ dever ético que impede a revelação de assuntos confidenciais ligados à profissão” . 
Podemos ir mais além, dizer que sigilo profissional trata do mantimento de segredo para informação valiosa, 
cujo domínio de divulgação deva ser fechado, ou seja, restrito a um cliente, a uma organização ou a um 
grupo, sobre a qual o profissional responsável possui inteira responsabilidade, uma vez que a ele é confiada 
a manipulação da informação. A Seção IV dos crimes contra a inviolabilidade dos segredos, Art. 154 do 
Código Penal prevê que “ violação do segredo profissional…” . Assinale a alternativa que completa 
corretamente a sentença anterior. 
A) É subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois 
de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência. 
B) É abusar da condição de sócio ou empregado de estabelecimento comercial ou industrial para, no todo ou em 
parte, desviar, sonegar, subtrair ou suprimir correspondência, ou revelar a estranho seu conteúdo. 
C) É revelar a alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de função, ministério, ofício ou 
profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem. 
D) É quem indevidamente divulga, transmite a outrem ou utiliza abusivamente comunicação telegráfica ou 
radioelétrica dirigida à terceiro, ou conversação telefônica entre outras pessoas. 
 (CESPE/ABIN/2008) 
54) Acerca dos crimes contra a inviolabilidade dos segredos, contra a segurança dos meios de comunicação 
e transporte e outros serviços públicos e sobre a inserção de dados falsos em sistema de informação, julgue 
os seguintes itens. 
Em regra, o crime de divulgação de segredo se sujeita à ação penal pública condicionada. Todavia, quando resultar 
prejuízo para a administração pública, a ação penal será pública incondicionada. 
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Gabarito 
1 C 41 E 
2 D 42 E 
3 C 43 E 
4 E 44 E 
5 E 45 C 
6 E 46 C 
7 E 47 B 
8 E 48 C 
9 C 49 D 
10 E 50 C 
11 C 51 C 
12 D 52 A 
13 C 53 C 
14 C 54 C 
15 E 55 
16 E 56 
17 C 57 
18 E 58 
19 A 59 
20 C 60 
21 C 61 
22 E 62 
23 C 63 
24 B 64 
25 B 65 
26 A 66 
27 C 67 
28 C 68 C 
29 E 69 
30 E 70 
31 C 71 
32 E 72 
33 C 73 
34 E 74 
35 E 75 
36 E 76 
37 A 77 
38 C 78 
39 C 79 
40 C 80 
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Crimes contra a liberdade Individual - Questões c/comentários. 
 
(CESPE/PRF/2019) 
01) Abordado determinado veículo em região de fronteira internacional, os policiais rodoviários federais 
suspeitaram da conduta do motorista: ele conduzia duas adolescentes com as quais não tinha nenhum grau 
de parentesco. Ao ser questionado, o condutor do veículo confessou que fora pago para conduzi-las a um 
país vizinho, onde seriam exploradas sexualmente. As adolescentes informaram que estavam sendo 
transportadas sob grave ameaça e que não haviam consentido com a realização da viagem e muito menos 
com seus propósitos finais. 
Considerando a situação hipotética apresentada, julgue o item a seguir. 
A conduta do motorista do veículo se amolda ao tipo penal do tráfico de pessoas, em sua forma consumada, 
incidindo, nesse caso, causa de aumento de pena, em razão de as vítimas serem adolescentes. 
Comentário: 
 
Tráfico de Pessoas - CP/40. Art. 149-A. 
CP/40. Art. 149-A. Agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir, comprar, alojar ou acolher pessoa 
(Conduta), mediante grave ameaça, violência, coação, fraude ou abuso (Meio adotado ou Modus 
Operandi), com a finalidade (Elemento Subjetivo: Dolo Específico) de: 
 
I - remover-lhe órgãos, tecidos ou partes do corpo; 
 
II - submetê-la a trabalho em condições análogas à de escravo; 
 
III - submetê-la a qualquer tipo de servidão; 
 
IV - adoção ilegal; ou 
 
V - exploração sexual. 
 
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. 
Tal crime foi incluído no CP pela Lei 13.344/06. Cabe destacar que o Art. 149-A revogou os Arts. 231 e 232 
do CP/40. que tratavam do Tráfico de Pessoa para fins de exploração sexual, aplicando tal crime em seu 
dispositivo (CP/40. Art. 149-A.) ocorrendo assim uma continuidade típico-normativa, pois os Tipos penais 
(Art. 231 e 232) foram revogados, no entanto o Tráfico de Pessoa para fins de exploração sexual continuou 
sendo crime no Art. 149-A. 
Crime Formal, sendo dispensado o resultado naturalístico, ou seja, o crime é consumado 
independentemente do efetivo exercício da finalidade do agente. 
A pena será majorada de 1/3 até 1/2 se: 
* O crime for cometido por funcionário público no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las; 
* O crime for cometido contra criança, adolescente ou pessoa idosa ou com deficiência; 
* O agente se prevalecer de relações de parentesco, domésticas, de coabitação, de hospitalidade, de 
dependência econômica, de autoridade ou de superioridade hierárquica inerente ao exercício de 
emprego, cargo ou função; 
* A vítima do tráfico de pessoas for retirada do território nacional. 
A pena é reduzida de um a dois terços se o agente for primário e não integrar organização criminosa 
(ambos os requisitos são necessários para a redução). 
O Brasil adota as regras do Protocolo de Palermo, que estabelece a atuação dos países ao combate do 
tráfico de pessoas de modo geral. 
 
Gabarito: Correto. 
(VUNESP/MPE-SP/2019) 
02) Mévio, professor de uma renomada escola, é muito ativo no intercâmbio internacional de jovens, de 16 
a 21 anos, sendo proprietário de empresa específica para prestar serviços de assessoria para emissão de 
passaporte, obtenção de vistos, matrículas nos cursos estrangeiros e intermediação de locais para abrigo 
dos jovens. A empresa de Mévio atua tanto levando jovens brasileiros para o exterior quanto trazendo jovens 
estrangeiros para o país. Para a surpresa de todos, Mévio foi acusado de crime de tráfico de pessoas (art. 
149-A, do CP), bem como de integrar organização criminosa. Segundo a denúncia do órgão de acusação, os 
jovens brasileiros por ele recrutados, no exterior, eram submetidos à exploração sexual e à servidão. 
Igualmente, os jovens estrangeiros, no Brasil, eram submetidos a trabalho escravo e exploração sexual. 
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Tendo em vista o artigo 149-A, do Código Penal e a Lei n° 13.344/16 – Tratamento jurídico do tráfico de 
pessoas, assinale a alternativa correta. 
A) O artigo 149-A, do CP, só tem incidência quanto aos jovens brasileiros, recrutados para exploração sexual e 
servidão no exterior, não se aplicando aos jovens estrangeiros recrutados e explorados no Brasil. 
B) Para vítimas adolescentes, Mévio será punido de forma aumentada, mas, sendo primário, ainda que integrante 
de organização criminosa, terá a pena reduzida, por expressaprevisão legal. 
C) Para as vítimas submetidas à exploração sexual, Mévio será punido de forma aumentada e, ainda que primário, 
não fará jus à redução da pena, por integrar organização criminosa. 
D) O tipo penal previsto do artigo 149-A, do CP, dispensa a ocorrência de resultado naturalístico. 
E) Ainda que os jovens, brasileiros ou estrangeiros, tenham sido explorados no Brasil ou no exterior, não se 
caracteriza o crime previsto no 149-A, do CP, que exige que as condutas nele previstas se deem mediante grave 
ameaça ou violência. 
Comentário: 
 
Letra A: Errada. 
 
O Brasil adota as regras do Protocolo de Palermo, que estabelece a atuação dos países ao combate do tráfico 
de pessoas de modo geral. 
 
Letra B: Errada. 
 
Letra C: Errada. Não é possível afirmar que Mévio será punido de forma aumentada, pois as vítimas são entre 16 a 
21 anos. E o ECA estabelece que se considera adolescente quem tem entre 12 e 18 anos. 
 
Letra D: Correta. 
 
Tráfico de Pessoas - CP/40. Art. 149-A. 
CP/40. Art. 149-A. Agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir, comprar, alojar ou acolher pessoa 
(Conduta), mediante grave ameaça, violência, coação, fraude ou abuso (Meio adotado ou Modus 
Operandi), com a finalidade (Elemento Subjetivo: Dolo Específico) de: 
 
I - remover-lhe órgãos, tecidos ou partes do corpo; 
 
II - submetê-la a trabalho em condições análogas à de escravo; 
 
III - submetê-la a qualquer tipo de servidão; 
 
IV - adoção ilegal; ou 
 
V - exploração sexual. 
 
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. 
Tal crime foi incluído no CP pela Lei 13.344/06. Cabe destacar que o Art. 149-A revogou os Arts. 231 e 232 
do CP/40. que tratavam do Tráfico de Pessoa para fins de exploração sexual, aplicando tal crime em seu 
dispositivo (CP/40. Art. 149-A.) ocorrendo assim uma continuidade típico-normativa, pois os Tipos penais 
(Art. 231 e 232) foram revogados, no entanto o Tráfico de Pessoa para fins de exploração sexual continuou 
sendo crime no Art. 149-A. 
Crime Formal, sendo dispensado o resultado naturalístico, ou seja, o crime é consumado 
independentemente do efetivo exercício da finalidade do agente. 
A pena será majorada de 1/3 até 1/2 se: 
* O crime for cometido por funcionário público no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las; 
* O crime for cometido contra criança, adolescente ou pessoa idosa ou com deficiência; 
* O agente se prevalecer de relações de parentesco, domésticas, de coabitação, de hospitalidade, de 
dependência econômica, de autoridade ou de superioridade hierárquica inerente ao exercício de 
emprego, cargo ou função; 
* A vítima do tráfico de pessoas for retirada do território nacional. 
A pena é reduzida de um a dois terços se o agente for primário e não integrar organização criminosa 
(ambos os requisitos são necessários para a redução). 
O Brasil adota as regras do Protocolo de Palermo, que estabelece a atuação dos países ao combate do 
tráfico de pessoas de modo geral. 
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Gabarito: Letra D. 
(IBFC/TRF - 2ª REGIÃO/2018) 
03) O crime específico de tráfico de pessoas consiste em agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir, 
comprar, alojar ou acolher pessoa, mediante grave ameaça, violência, coação, fraude ou abuso, com a 
finalidade de remover-lhe órgãos, tecidos ou partes do corpo; submetê-la a trabalho em condições análogas 
à de escravo; submetê-la a qualquer tipo de servidão; adoção ilegal ou exploração sexual. 
Comentário: 
 
CP/40. Art. 149-A. Agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir, comprar, alojar ou acolher pessoa 
(Conduta), mediante grave ameaça, violência, coação, fraude ou abuso (Meio adotado ou Modus Operandi), 
com a finalidade (Elemento Subjetivo: Dolo Específico) de: 
 
I - remover-lhe órgãos, tecidos ou partes do corpo; 
 
II - submetê-la a trabalho em condições análogas à de escravo; 
 
III - submetê-la a qualquer tipo de servidão; 
 
IV - adoção ilegal; ou 
 
V - exploração sexual. 
 
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. 
 
Gabarito: Correto. 
(IBFC/TRF - 2ª REGIÃO/2018) 
04) Para a configuração típica do crime de redução a condição análoga a de escravo, o consentimento da 
vítima é elemento essencial a ser aferido, haja vista que não incide a punição em hipótese alguma, quando 
tal consentimento tenha sido dado, expressa ou tacitamente, pelo ofendido. 
Comentário: 
 
Redução à condição análoga à de escravo ou Plágio – CP/40. Art. 149. 
CP/40. Art. 149. Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos 
forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer 
restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou 
preposto: 
 
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa, além da pena correspondente à violência. 
Ocorre quando o agente reduz alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos 
forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer 
restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou 
preposto. 
É considerada uma modalidade especial de privação de liberdade. 
Sujeito Ativo: Poderá ser qualquer pessoa, embora, em regra, seja o empregador ou seus prepostos. 
Sujeito Passivo: Só poderá ser alguém vinculado a determinada relação de trabalho. 
É um crime permanente. 
Elemento Subjetivo: Dolo. Não é possível a modalidade culposa. É possível a tentativa. 
Consumação: Ocorre com a redução da pessoa à condição análoga à de escravo. O crime é consumado 
independentemente do consentimento da vítima. 
Enquadram-se na mesma pena quem: 
* Cerceia o uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de 
trabalho; 
* Mantém vigilância ostensiva no local de trabalho ou se apodera de documentos ou objetos pessoais 
do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho. 
A pena será majorada em 1/2 quando o crime for cometido: 
* Contra criança ou adolescente; 
* Por motivo de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem. 
 
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Gabarito: Errado. 
(IBFC/TRF - 2ª REGIÃO/2018) 
05) Para a configuração típica do crime de redução a condição análoga a de escravo basta que a vítima tenha 
sido submetida, eventualmente, a apenas uma jornada exaustiva de trabalho, ou a um episódio degradante 
de trabalho, casos em que há evidente violação da dignidade humana. 
Comentário: 
 
Eventual Jornada Exaustiva 
Uma eventual jornada exaustiva ou uma esporádica condição degradante de trabalho pode configurar 
violação à lei trabalhista, mas por si só não é suficiente à consumação do crime se o trabalhador puder 
reagir e não estiver efetivamente reduzido a condições análogas a de escravo. 
Fonte: DELMANTO, Celso. DELMANTO, Roberto. DELMANTO JÚNIOR, Roberto. DELMANTO, Fábio M. de Almeida. Ibid. p. 534 
 
Gabarito: Errado. 
(VUNESP/PC-SP/2018) 
06) No que concerne ao crime de constrangimento ilegal (CP, art. 146), é correto afirmar que 
A) se tipifica o crime, apenas, pela ação violenta, não havendo previsão legal para punição por mera grave ameaça. 
B) qualifica o tipo a concorrência de 3 (três) ou mais agentes. 
C) tipifica o crime a coação exercida para impedir suicídio, o que se explica pelo fato de o suicídio não ser 
penalmente relevante. 
D) tipifica o crime a intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento do paciente ou de seu representante 
legal, mesmo se justificada por iminente perigo de vida. 
E) se consuma quando a vítima, sem norma legal que a obrigue a tanto, faz ou deixa de fazer, cedendo à 
determinação do agente. 
Comentário:Letra A: Errada. 
 
Constrangimento ilegal 
 
CP/40. Art. 146 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, 
por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não 
manda: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
 
Letra B: Errada. 
 
Aumento de pena 
 
CP/40. Art. 146. § 1º - As penas aplicam-se cumulativamente e em dobro, quando, para a execução do crime, se 
reúnem mais de três pessoas, ou há emprego de armas. 
 
Letra C: Errada. 
 
CP/40. Art. 146. § 3º - Não se compreendem na disposição deste artigo: 
 
I - a intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento do paciente ou de seu representante legal, se 
justificada por iminente perigo de vida; 
 
II - a coação exercida para impedir suicídio. 
 
Letra D: Errada. 
 
CP/40. Art. 146. § 3º - Não se compreendem na disposição deste artigo: 
 
I - a intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento do paciente ou de seu representante legal, se 
justificada por iminente perigo de vida; 
 
II - a coação exercida para impedir suicídio. 
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Letra E: Correta. 
 
Crimes Contra a Liberdade Pessoal 
Constrangimento Ilegal – CP/40. Art. 146. 
Constrangimento ilegal 
 
CP/40. Art. 146 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver 
reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer 
o que ela não manda: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
 
Aumento de pena 
 
§ 1º - As penas aplicam-se cumulativamente e em dobro, quando, para a execução do crime, se reúnem 
mais de três pessoas, ou há emprego de armas. 
 
§ 2º - Além das penas cominadas, aplicam-se as correspondentes à violência. 
 
§ 3º - Não se compreendem na disposição deste artigo: 
 
I - a intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento do paciente ou de seu representante legal, 
se justificada por iminente perigo de vida; 
 
II - a coação exercida para impedir suicídio. 
Ocorre quando uma pessoa constrange alguém, mediante violência ou grave ameaça; 
Sujeito Ativo: Qualquer pessoa. 
Sujeito Passivo: Qualquer pessoa com discernimento. 
OBS: Se o sujeito ativo for funcionário público pode responder por crime de abuso de autoridade, desde 
que esteja no exercício da função. 
Elemento Subjetivo: Dolo. Não é possível a modalidade culposa. 
Crime Comum realizado tanto na forma comissiva, quanto omissiva; É um crime material e 
plurissubsistente. É possível tentativa. 
O crime de Constrangimento Ilegal passa a ser subsidiário, caso o sujeito ativo cometa um crime mais grave. 
Consumação do Crime: Ocorre quando a vítima deixa o infrator praticar o ato que não aceitava, ou seja, 
a vítima faz ou deixa de fazer algo contrário à sua vontade, obedecendo ao que o agente impõe. 
Existindo a utilização de armas ou se o crime for executado por concurso de mais de três pessoas, a pena 
é dobrada. 
Se o sujeito ativo causar lesão à vítima e ao mesmo tempo Constrangimento Ilegal, responderá 
cumulativamente; (Concurso Material). 
Não ocorrerá punição (Constrangimento é atípico), caso o constrangimento seja utilizado para: 
* Intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento do paciente ou de seu representante legal, se 
justificada por iminente perigo de vida; 
* Coação exercida para impedir suicídio. 
 
Gabarito: Letra E. 
(VUNESP/PC-SP/2018) 
07) Mévio e Caio, demitidos, ao manterem preso, por 10 dias, em uma casa abandonada, por vingança, o 
filho do dono da empresa em que trabalhavam, praticam o crime de extorsão mediante sequestro, previsto 
no artigo 159 do CP. 
Comentário: 
 
Sequestro e Cárcere Privado – CP/40. Art. 148. 
CP/40. Art. 148 - Privar alguém de sua liberdade, mediante sequestro ou cárcere privado: 
 
Pena - reclusão, de um a três anos. 
Ocorre quando o agente priva alguém de sua liberdade de locomoção, mediante sequestro ou cárcere 
privado. 
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Sujeito Ativo: Qualquer Pessoa. 
Sujeito Passivo: Qualquer pessoa. 
Crime comum praticado de várias formas como: 
* Ação; 
* Omissão; 
* Fraude. 
Sequestro (gênero): Privação da liberdade. 
Cárcere Privado (Espécie): O sujeito ativo deve confinar a vítima em um local fechado. 
Elemento Subjetivo: Dolo. Não é possível a modalidade culposa. 
Consumação: Ocorre no momento da privação de liberdade da vítima e se prolonga (crime permanente) 
durante o tempo, acabando apenas com o fim da privação. 
Caso no crime de sequestro venha uma lei mais grave, esta será aplicada, pois o crime é permanente e 
não foi consumado. 
STF/Súmula 711 
A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior 
à cessação da continuidade ou da permanência. 
Sequestro e Cárcere Privado – Qualificadoras - CP/40. Art. 148. § 1º e § 2º 
CP/40. Art. 148. § 1º - A pena é de reclusão, de dois a cinco anos: 
 
I – se a vítima é ascendente, descendente, cônjuge ou companheiro do agente ou maior de 60 (sessenta) 
anos; 
 
II - se o crime é praticado mediante internação da vítima em casa de saúde ou hospital; 
 
III - se a privação da liberdade dura mais de quinze dias. 
 
IV – se o crime é praticado contra menor de 18 (dezoito) anos; 
 
V – se o crime é praticado com fins libidinosos. 
CP/40. Art. 148. § 2º - Se resulta à vítima, em razão de maus-tratos ou da natureza da detenção, grave 
sofrimento físico ou moral: 
 
Pena - reclusão, de dois a oito anos. 
 
Gabarito: Errado. 
(VUNESP/PC-SP/2018) 
08) Tício, ao submeter seus empregados a trabalho forçado e a condições degradantes, com restrição à 
locomoção, pratica o crime de constrangimento ilegal, previsto no artigo 146 do CP. 
Comentário: 
 
Redução à condição análoga à de escravo ou Plágio – CP/40. Art. 149. 
CP/40. Art. 149. Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos 
forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer 
restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou 
preposto: 
 
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa, além da pena correspondente à violência. 
Ocorre quando o agente reduz alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos 
forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer 
restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou 
preposto. 
É considerada uma modalidade especial de privação de liberdade. 
Sujeito Ativo: Poderá ser qualquer pessoa, embora, em regra, seja o empregador ou seus prepostos. 
Sujeito Passivo: Só poderá ser alguém vinculado a determinada relação de trabalho. 
É um crime permanente. 
Elemento Subjetivo: Dolo. Não é possível a modalidade culposa. É possível a tentativa. 
Consumação: Ocorre com a redução da pessoa à condição análoga à de escravo. O crime é consumado 
independentemente do consentimento da vítima. 
Enquadram-se na mesma pena quem: 
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* Cerceia o uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de 
trabalho; 
* Mantém vigilância ostensiva no local de trabalho ou se apodera de documentos ou objetos pessoais 
do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho. 
A pena será majorada em 1/2 quando o crime for cometido: 
* Contra criança ou adolescente; 
* Por motivo de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem. 
 
Gabarito: Errado. 
(VUNESP/PC-SP/2018)09) Tício, ao ficar parado em frente ao trabalho de Mévia, sua ex-mulher, fazendo gestos com as mãos que 
simbolizam disparos de arma de fogo, causando-lhe temor, pratica o crime de ameaça. 
Comentário: 
 
Ameaça – CP/40. Art. 147. 
CP/40. Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de 
causar-lhe mal injusto e grave: 
 
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 
 
Parágrafo único - Somente se procede mediante representação. 
Ocorre quando o sujeito ativo ameaça alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio 
simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave. 
Sujeito Ativo: Qualquer Pessoa. 
Sujeito Passivo: Qualquer pessoa com discernimento de entender o que é ameaça. 
Crime comum praticado de várias formas como: 
* Explícita; 
* Implícita; 
* Direta (A ameaça B.); 
* Indireta (A diz à B que vai matar o parente deste.); 
* Incondicionada (O sujeito ativo faz ameaça simplesmente por fazer.); 
* Condicionada (O sujeito ativo estabelece certa condição para o delito ocorrer.); 
Elemento Subjetivo: Dolo. Não é possível a modalidade culposa. A tentativa é uma exceção, sendo aceita 
apenas por ameaça escrita. 
Consumação: Ocorre quando a vítima toma conhecimento da ameaça, independente da ameaça ser 
cumprida ou não. 
OBS: A tentativa de invasão de domicílio, porte de arma de fogo e desacato são elementos que tipificam 
um crime de ameaça. 
Ação Penal Pública Condicionada à representação. 
 
Gabarito: Correto. 
(VUNESP/PC-SP/2018) 
10) Caio, médico, ao realizar transfusão de sangue em Tício, menor, sem o consentimento dos pais, ainda 
que para salvá-lo de risco iminente de morte, pratica o crime de constrangimento ilegal, previsto no artigo 
146 do CP. 
Comentário: 
 
Crimes Contra a Liberdade Pessoal 
Constrangimento Ilegal – CP/40. Art. 146. 
Constrangimento ilegal 
 
CP/40. Art. 146 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver 
reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer 
o que ela não manda: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
 
Aumento de pena 
 
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§ 1º - As penas aplicam-se cumulativamente e em dobro, quando, para a execução do crime, se reúnem 
mais de três pessoas, ou há emprego de armas. 
 
§ 2º - Além das penas cominadas, aplicam-se as correspondentes à violência. 
 
§ 3º - Não se compreendem na disposição deste artigo: 
 
I - a intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento do paciente ou de seu representante legal, 
se justificada por iminente perigo de vida; 
 
II - a coação exercida para impedir suicídio. 
Ocorre quando uma pessoa constrange alguém, mediante violência ou grave ameaça; 
Sujeito Ativo: Qualquer pessoa. 
Sujeito Passivo: Qualquer pessoa com discernimento. 
OBS: Se o sujeito ativo for funcionário público pode responder por crime de abuso de autoridade, desde 
que esteja no exercício da função. 
Elemento Subjetivo: Dolo. Não é possível a modalidade culposa. 
Crime Comum realizado tanto na forma comissiva, quanto omissiva; É um crime material e 
plurissubsistente. É possível tentativa. 
O crime de Constrangimento Ilegal passa a ser subsidiário, caso o sujeito ativo cometa um crime mais grave. 
Consumação do Crime: Ocorre quando a vítima deixa o infrator praticar o ato que não aceitava, ou seja, 
a vítima faz ou deixa de fazer algo contrário à sua vontade, obedecendo ao que o agente impõe. 
Existindo a utilização de armas ou se o crime for executado por concurso de mais de três pessoas, a pena 
é dobrada. 
Se o sujeito ativo causar lesão à vítima e ao mesmo tempo Constrangimento Ilegal, responderá 
cumulativamente; (Concurso Material). 
Não ocorrerá punição (Constrangimento é atípico), caso o constrangimento seja utilizado para: 
* Intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento do paciente ou de seu representante legal, se 
justificada por iminente perigo de vida; 
* Coação exercida para impedir suicídio. 
 
Gabarito: Errado. 
(CESPE/PRF/2020) 
11) Ainda com relação a aspectos legais que concernem aos procedimentos policiais, julgue o item seguinte. 
Considere que uma pessoa esteja morando, transitoriamente, em um trailer. Nesse caso, se alguém entrar nesse 
espaço de forma clandestina, estará sujeito às penas do crime de violação de domicílio. 
Comentário: 
 
CP/40. Art. 150. § 4º - A expressão "casa" compreende: 
 
I - qualquer compartimento habitado; 
 
II - aposento ocupado de habitação coletiva; 
 
III - compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade. 
 
Violação de domicílio 
 
Art. 150 - Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade expressa ou tácita de 
quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências: 
 
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. 
 
Gabarito: Correto. 
(TRF - 3ª REGIÃO/TRF - 3ª REGIÃO/2018) 
12) Relativamente ao crime de redução a condição análoga à de escravo, assinale a alternativa INCORRETA: 
A) A competência para processar e julgar quem comete esse crime é da Justiça Federal, caracterizando-se o delito 
por ser do tipo misto alternativo. 
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B) Não se restringe à área rural ou a locais longínquos, podendo ocorrer em área urbana, atividade industrial ou 
mesmo no trabalho doméstico. 
C) Caracteriza-se por ser a vítima submetida a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, bem como sujeita a 
condições degradantes de trabalho, restringindo-se, por qualquer meio, sua locomoção, em razão de dívida 
contraída com o empregador. 
D) Se a vítima é criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência ou se o crime é cometido por motivo de 
preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem, a pena é aumentada de 1/3 (um terço). 
Comentário: 
 
Letra A: Correta. 
 
Art. 109, VI, da CF/88, compete aos juízes federais processar e julgar: 
 
VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e 
a ordem econômico-financeira; 
 
STF/Info 809. 
Compete à justiça federal processar e julgar o crime de redução à condição análoga à de escravo (art. 
149 do CP). O tipo previsto no art. 149 do CP caracteriza-se como crime contra a organização do trabalho 
e, portanto, atrai a competência da justiça federal (art. 109, VI, da CF/88). 
Fonte: https://daniellixavierfreitas.jusbrasil.com.br/noticias/340662378/competencia-reducao-a-condicao-analoga-a-de-escravo 
 
Letra B: Correta. 
 
Letra C: Correta. 
 
Letra D: Errada. 
 
Redução à condição análoga à de escravo ou Plágio – CP/40. Art. 149. 
CP/40. Art. 149. Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos 
forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer 
restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou 
preposto: 
 
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa, além da pena correspondente à violência. 
Ocorre quando o agente reduz alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos 
forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer 
restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou 
preposto. 
É considerada uma modalidade especial de privação de liberdade. 
Sujeito Ativo: Poderá ser qualquer pessoa, embora, em regra, seja o empregador ou seus prepostos. 
Sujeito Passivo: Só poderá ser alguém vinculado a determinada relação de trabalho. 
É um crime permanente. 
Elemento Subjetivo: Dolo. Não é possível a modalidade culposa. É possível a tentativa. 
Consumação: Ocorre com a redução dapessoa à condição análoga à de escravo. O crime é consumado 
independentemente do consentimento da vítima. 
Enquadram-se na mesma pena quem: 
* Cerceia o uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de 
trabalho; 
* Mantém vigilância ostensiva no local de trabalho ou se apodera de documentos ou objetos pessoais 
do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho. 
A pena será majorada em 1/2 quando o crime for cometido: 
* Contra criança ou adolescente; 
* Por motivo de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem. 
 
Gabarito: Letra D. 
(FUNDEP/MPE-MG/2018) 
13) Configuraram-se os crimes de ameaça, tentativa de invasão de domicílio, porte de arma de fogo e 
desacato. 
Comentário: 
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Ameaça – CP/40. Art. 147. 
CP/40. Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de 
causar-lhe mal injusto e grave: 
 
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 
 
Parágrafo único - Somente se procede mediante representação. 
Ocorre quando o sujeito ativo ameaça alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio 
simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave. 
Sujeito Ativo: Qualquer Pessoa. 
Sujeito Passivo: Qualquer pessoa com discernimento de entender o que é ameaça. 
Crime comum praticado de várias formas como: 
* Explícita; 
* Implícita; 
* Direta (A ameaça B.); 
* Indireta (A diz à B que vai matar o parente deste.); 
* Incondicionada (O sujeito ativo faz ameaça simplesmente por fazer.); 
* Condicionada (O sujeito ativo estabelece certa condição para o delito ocorrer.); 
Elemento Subjetivo: Dolo. Não é possível a modalidade culposa. A tentativa é uma exceção, sendo aceita 
apenas por ameaça escrita. 
Consumação: Ocorre quando a vítima toma conhecimento da ameaça, independente da ameaça ser 
cumprida ou não. 
OBS: A tentativa de invasão de domicílio, porte de arma de fogo e desacato são elementos que tipificam 
um crime de ameaça. 
Ação Penal Pública Condicionada à representação. 
 
Gabarito: Correto. 
(FUNDEP/MPE-MG/2018) 
14) Se fosse consumado o intuito de matar, o delito de porte de arma poderia ser absorvido pelo homicídio, 
de acordo com a teoria da consunção. 
Comentário: 
 
Princípio da Consunção 
O princípio da consunção incidirá quando entre duas normas houver uma que se constitui em ato 
preparatório, meio necessário, fase da execução ou mero exaurimento de outro fato descrito por norma 
mais ampla. Foi exatamente este o princípio utilizado pelo Ministro Og Fernandes (HC 104.455-ES) para fixar 
o entendimento de que, a tomar as peculiaridades de cada caso concreto, é possível que o porte ilegal de 
arma de fogo seja considerado o meio para a prática do homicídio e, portanto, por este absorvido. 
Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2467436/data-venia-homicidio-e-porte-ilegal-de-arma-de-fogo-principio-da-consuncao 
 
Gabarito: Correto. 
(CESPE/TRF - 5ª REGIÃO/2017) 
15) O Brasil vem se empenhando em adotar todas as medidas necessárias ao combate ao tráfico de pessoas, 
tendo tipificado todas as condutas definidas no Protocolo de Palermo desde sua assinatura. 
Comentário: 
 
Nem todas as medidas apresentadas pelo Protocolo de Palermo foram aceitas. 
 
Gabarito: Errado. 
(CESPE/TRF - 5ª REGIÃO/2017) 
16) O crime de tráfico de pessoas previsto no CP atende aos compromissos assumidos pelo Brasil no âmbito 
internacional, uma vez que as condutas passíveis de punição são significativamente restritas no código. 
Comentário: 
 
Não são significativamente restritas, mas sim abrangentes. 
 
Gabarito: Errado. 
(CESPE/TRF - 5ª REGIÃO/2017) 
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17) O CP prevê que são puníveis as condutas consistentes em agenciar, aliciar, recrutar, transportar, 
transferir, comprar, alojar ou acolher pessoa, mediante grave ameaça, violência, coação, fraude ou abuso, 
com a finalidade de adoção ilegal ou exploração sexual. 
Comentário: 
 
Não são significativamente restritas, mas sim abrangentes. 
 
CP/40. Art. 149-A. Agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir, comprar, alojar ou acolher pessoa 
(Conduta), mediante grave ameaça, violência, coação, fraude ou abuso (Meio adotado ou Modus Operandi), 
com a finalidade (Elemento Subjetivo: Dolo Específico) de: 
 
IV - adoção ilegal; ou 
 
V - exploração sexual. 
 
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. 
 
Gabarito: Correto. 
(CESPE/TRF - 5ª REGIÃO/2017) 
18) O consentimento de pessoa brasileira, maior de idade, para ser levada ao exterior com a finalidade de 
se prostituir basta para excluir o crime de tráfico de pessoas, uma vez que ela tem consciência do trabalho 
e de suas condições. 
Comentário: 
 
Protocolo de Palermo – Art. 3º. 
Para efeitos do presente Protocolo: 
 
a) A expressão "tráfico de pessoas" significa o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o 
acolhimento de pessoas, recorrendo à ameaça ou uso da força ou a outras formas de coação, ao rapto, à 
fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou à situação de vulnerabilidade ou à entrega ou aceitação de 
pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para 
fins de exploração. A exploração incluirá, no mínimo, a exploração da prostituição de outrem ou outras formas 
de exploração sexual, o trabalho ou serviços forçados, escravatura ou práticas similares à escravatura, a 
servidão ou a remoção de órgãos; 
 
b) O consentimento dado pela vítima de tráfico de pessoas tendo em vista qualquer tipo de exploração 
descrito na alínea a) do presente Artigo será considerado irrelevante se tiver sido utilizado qualquer um 
dos meios referidos na alínea a); 
 
Gabarito: Errado. 
(FGV/TRT - 12ª Região (SC)/2017) 
19) Lucas é empregador dos trabalhadores Manuel, Francisco e Pedro em sua fazenda na zona rural. 
Analise as três situações apresentadas: 
I. Lucas retém a carteira de identidade de Manuel, único documento deste, impedindo que deixe o local de 
trabalho. 
II. Lucas autoriza que Francisco gaste apenas 15 minutos todo dia para horário de almoço, de modo que 
Francisco somente pode comprar uma refeição na pequena cantina de Lucas que funciona dentro da 
fazenda. Em razão dos altos preços dos produtos, Francisco contrai dívida alta e é impedido de deixar a 
fazenda antes do pagamento dos valores devidos. 
III. Lucas instala diversas câmeras e outros mecanismos de vigilância ostensiva na fazenda com o fim de 
reter Pedro em seu local de trabalho. 
Considerando as situações apresentadas, o comportamento de Lucas em relação a Manuel, Francisco e 
Pedro configura, respectivamente, o(s) crime(s) de: 
A) redução à condição análoga à de escravo, nas três situações; 
B) redução à condição análoga à de escravo, exercício arbitrário das próprias razões e redução à condição análoga 
à de escravo; 
C) apropriação indébita, redução à condição análoga à de escravo e redução à condição análoga à de escravo; 
D) cárcere privado, exercício arbitrário das próprias razões e redução à condição análoga à de escravo; 
E) redução à condição análoga à de escravo, redução à condição análoga à de escravo e constrangimento ilegal. 
Comentário: 
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Redução à condição análoga à de escravo ou Plágio – CP/40. Art. 149. 
CP/40. Art. 149. Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos 
forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-oa condições degradantes de trabalho, quer 
restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou 
preposto: 
 
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa, além da pena correspondente à violência. 
Ocorre quando o agente reduz alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos 
forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer 
restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou 
preposto. 
É considerada uma modalidade especial de privação de liberdade. 
Sujeito Ativo: Poderá ser qualquer pessoa, embora, em regra, seja o empregador ou seus prepostos. 
Sujeito Passivo: Só poderá ser alguém vinculado a determinada relação de trabalho. 
É um crime permanente. 
Elemento Subjetivo: Dolo. Não é possível a modalidade culposa. É possível a tentativa. 
Consumação: Ocorre com a redução da pessoa à condição análoga à de escravo. O crime é consumado 
independentemente do consentimento da vítima. 
Enquadram-se na mesma pena quem: 
* Cerceia o uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de 
trabalho; 
* Mantém vigilância ostensiva no local de trabalho ou se apodera de documentos ou objetos pessoais 
do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho. 
A pena será majorada em 1/2 quando o crime for cometido: 
* Contra criança ou adolescente; 
* Por motivo de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem. 
 
Gabarito: Letra A. 
(MPT/MPT/2017) 
20) A pena relativa ao crime de redução a condição análoga à de escravo é aumentada se o crime é cometido 
por motivo de religião. 
Comentário: 
 
Redução à condição análoga à de escravo ou Plágio – CP/40. Art. 149. 
CP/40. Art. 149. Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos 
forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer 
restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou 
preposto: 
 
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa, além da pena correspondente à violência. 
Ocorre quando o agente reduz alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos 
forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer 
restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou 
preposto. 
É considerada uma modalidade especial de privação de liberdade. 
Sujeito Ativo: Poderá ser qualquer pessoa, embora, em regra, seja o empregador ou seus prepostos. 
Sujeito Passivo: Só poderá ser alguém vinculado a determinada relação de trabalho. 
É um crime permanente. 
Elemento Subjetivo: Dolo. Não é possível a modalidade culposa. É possível a tentativa. 
Consumação: Ocorre com a redução da pessoa à condição análoga à de escravo. O crime é consumado 
independentemente do consentimento da vítima. 
Enquadram-se na mesma pena quem: 
* Cerceia o uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de 
trabalho; 
* Mantém vigilância ostensiva no local de trabalho ou se apodera de documentos ou objetos pessoais 
do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho. 
A pena será majorada em 1/2 quando o crime for cometido: 
* Contra criança ou adolescente; 
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* Por motivo de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem. 
 
Gabarito: Correto. 
(MPT/MPT/2017) 
21) O delito de sequestro e cárcere privado é considerado crime de natureza permanente, consumando-se 
com a privação da liberdade da vítima, impedida de ir e vir. 
Comentário: 
 
Sequestro e Cárcere Privado – CP/40. Art. 148. 
CP/40. Art. 148 - Privar alguém de sua liberdade, mediante sequestro ou cárcere privado: 
 
Pena - reclusão, de um a três anos. 
Ocorre quando o agente priva alguém de sua liberdade de locomoção, mediante sequestro ou cárcere 
privado. 
Sujeito Ativo: Qualquer Pessoa. 
Sujeito Passivo: Qualquer pessoa. 
Crime comum praticado de várias formas como: 
* Ação; 
* Omissão; 
* Fraude. 
Sequestro (gênero): Privação da liberdade. 
Cárcere Privado (Espécie): O sujeito ativo deve confinar a vítima em um local fechado. 
Elemento Subjetivo: Dolo. Não é possível a modalidade culposa. 
Consumação: Ocorre no momento da privação de liberdade da vítima e se prolonga (crime permanente) 
durante o tempo, acabando apenas com o fim da privação. 
Caso no crime de sequestro venha uma lei mais grave, esta será aplicada, pois o crime é permanente e 
não foi consumado. 
STF/Súmula 711 
A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior 
à cessação da continuidade ou da permanência. 
Sequestro e Cárcere Privado – Qualificadoras - CP/40. Art. 148. § 1º e § 2º 
CP/40. Art. 148. § 1º - A pena é de reclusão, de dois a cinco anos: 
 
I – se a vítima é ascendente, descendente, cônjuge ou companheiro do agente ou maior de 60 (sessenta) 
anos; 
 
II - se o crime é praticado mediante internação da vítima em casa de saúde ou hospital; 
 
III - se a privação da liberdade dura mais de quinze dias. 
 
IV – se o crime é praticado contra menor de 18 (dezoito) anos; 
 
V – se o crime é praticado com fins libidinosos. 
CP/40. Art. 148. § 2º - Se resulta à vítima, em razão de maus-tratos ou da natureza da detenção, grave 
sofrimento físico ou moral: 
 
Pena - reclusão, de dois a oito anos. 
 
Gabarito: Correto. 
(MPT/MPT/2017) 
22) O Código Penal prevê, para o delito de sequestro e cárcere privado, como circunstância de aumento de 
pena, a de que o crime tenha sido praticado com fins de remover órgãos, tecidos ou partes do corpo da 
vítima. 
Comentário: 
 
Tráfico de Pessoas - CP/40. Art. 149-A. 
CP/40. Art. 149-A. Agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir, comprar, alojar ou acolher pessoa 
(Conduta), mediante grave ameaça, violência, coação, fraude ou abuso (Meio adotado ou Modus 
Operandi), com a finalidade (Elemento Subjetivo: Dolo Específico) de: 
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I - remover-lhe órgãos, tecidos ou partes do corpo; 
 
II - submetê-la a trabalho em condições análogas à de escravo; 
 
III - submetê-la a qualquer tipo de servidão; 
 
IV - adoção ilegal; ou 
 
V - exploração sexual. 
 
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. 
 
Gabarito: Errado. 
(IBADE/PC-AC/2017) 
23) O delito de sequestro ou cárcere privado é classificado como crime: 
A) permanente e de perigo. 
B) continuado e de perigo. 
C) permanente e de dano. 
D) habitual e de perigo. 
E) continuada e de dano. 
Comentário: 
 
Sequestro e Cárcere Privado – CP/40. Art. 148. 
CP/40. Art. 148 - Privar alguém de sua liberdade, mediante sequestro ou cárcere privado: 
 
Pena - reclusão, de um a três anos. 
Ocorre quando o agente priva alguém de sua liberdade de locomoção, mediante sequestro ou cárcere 
privado. 
Sujeito Ativo: Qualquer Pessoa. 
Sujeito Passivo: Qualquer pessoa. 
Crime comum (material) praticado de várias formas como: 
* Ação; 
* Omissão; 
* Fraude. 
Sequestro (gênero): Privação da liberdade. 
Cárcere Privado (Espécie): O sujeito ativo deve confinar a vítima em um local fechado. 
Elemento Subjetivo: Dolo. Não é possível a modalidade culposa. É possível a tentativa. 
Consumação: Ocorre no momento da privação de liberdade da vítima e se prolonga (crime permanente) 
durante o tempo, acabando apenas com o fim da privação. 
Caso no crime de sequestro venha uma lei mais grave, esta será aplicada, pois o crime é permanente e 
não foi consumado. 
STF/Súmula 711 
A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigênciaé anterior 
à cessação da continuidade ou da permanência. 
Sequestro e Cárcere Privado – Qualificadoras - CP/40. Art. 148. § 1º e § 2º 
CP/40. Art. 148. § 1º - A pena é de reclusão, de dois a cinco anos: 
 
I – se a vítima é ascendente, descendente, cônjuge ou companheiro do agente ou maior de 60 (sessenta) 
anos; 
 
II - se o crime é praticado mediante internação da vítima em casa de saúde ou hospital; 
 
III - se a privação da liberdade dura mais de quinze dias. 
 
IV – se o crime é praticado contra menor de 18 (dezoito) anos; 
 
V – se o crime é praticado com fins libidinosos. 
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CP/40. Art. 148. § 2º - Se resulta à vítima, em razão de maus-tratos ou da natureza da detenção, grave 
sofrimento físico ou moral: 
 
Pena - reclusão, de dois a oito anos. 
 
Gabarito: Letra C. 
(Fundação La Salle/SUSEPE-RS/2017) 
24) Quem constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por 
qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não 
manda estará incorrendo no crime de: 
A) ameaça. 
B) constrangimento ilegal. 
C) extorsão. 
D) estelionato. 
E) extorsão indireta. 
Comentário: 
 
Constrangimento Ilegal – CP/40. Art. 146. 
Constrangimento ilegal 
 
CP/40. Art. 146 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver 
reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer 
o que ela não manda: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
 
Aumento de pena 
 
§ 1º - As penas aplicam-se cumulativamente e em dobro, quando, para a execução do crime, se reúnem 
mais de três pessoas, ou há emprego de armas. 
 
§ 2º - Além das penas cominadas, aplicam-se as correspondentes à violência. 
 
§ 3º - Não se compreendem na disposição deste artigo: 
 
I - a intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento do paciente ou de seu representante legal, 
se justificada por iminente perigo de vida; 
 
II - a coação exercida para impedir suicídio. 
Ocorre quando uma pessoa constrange alguém, mediante violência ou grave ameaça; 
Sujeito Ativo: Qualquer pessoa. 
Sujeito Passivo: Qualquer pessoa com discernimento. 
OBS: Se o sujeito ativo for funcionário público pode responder por crime de abuso de autoridade, desde 
que esteja no exercício da função. 
Elemento Subjetivo: Dolo. Não é possível a modalidade culposa. 
Crime Comum realizado tanto na forma comissiva, quanto omissiva; É um crime material e 
plurissubsistente. É possível tentativa. 
O crime de Constrangimento Ilegal passa a ser subsidiário, caso o sujeito ativo cometa um crime mais grave. 
Consumação do Crime: Ocorre quando a vítima deixa o infrator praticar o ato que não aceitava, ou seja, 
a vítima faz ou deixa de fazer algo contrário à sua vontade, obedecendo ao que o agente impõe. 
Existindo a utilização de armas ou se o crime for executado por concurso de mais de três pessoas, a pena 
é dobrada. 
Se o sujeito ativo causar lesão à vítima e ao mesmo tempo Constrangimento Ilegal, responderá 
cumulativamente; (Concurso Material). 
Não ocorrerá punição (Constrangimento é atípico), caso o constrangimento seja utilizado para: 
* Intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento do paciente ou de seu representante legal, se 
justificada por iminente perigo de vida; 
* Coação exercida para impedir suicídio. 
 
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Gabarito: Letra B. 
(IPAD/PC-AC/2012) 
25) Quanto à classificação dos delitos, é correto afirmar-se que o sequestro caracteriza-se como crime: 
A) comum, permanente e unissubsistente. 
B) comum, permanente e plurissubsistente. 
C) comum, instantâneo e unissubsistente. 
D) próprio, instantâneo e plurissubsistente. 
E) próprio, permanente e unissubsistente. 
Comentário: 
 
O sequestro é um crime comum (qualquer pessoa pode ser ativa ou passiva), permanente (o crime se prolonga 
durante o tempo que vítima fica com os infratores) e plurissubsistente (Ocorre mais de uma conduta no tipo penal). 
 
Gabarito: Letra B. 
(FUNCAB/PC-PA/2016) 
26) O crime de ameaça: 
A) pressupõe a injustiça do mal prometido 
B) é de ação penal privada. 
C) não admite transação penal. 
D) não pode ser praticado por meios simbólicos. 
E) quando usado como meio executório de um roubo, coexiste com este em concurso de crimes. 
Comentário: 
 
Ameaça – CP/40. Art. 147. 
CP/40. Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de 
causar-lhe mal injusto e grave: 
 
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 
 
Parágrafo único - Somente se procede mediante representação. 
 
Gabarito: Letra A. 
(MPE-SC/MPE-SC/2016) 
27) No crime de constrangimento ilegal, previsto no art. 146 do Código Penal, consta, expressamente, mais 
de um motivo em que o constrangimento é considerado atípico. 
Comentário: 
 
Constrangimento Ilegal – CP/40. Art. 146. 
Constrangimento ilegal 
 
CP/40. Art. 146 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver 
reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer 
o que ela não manda: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
 
Aumento de pena 
 
§ 1º - As penas aplicam-se cumulativamente e em dobro, quando, para a execução do crime, se reúnem 
mais de três pessoas, ou há emprego de armas. 
 
§ 2º - Além das penas cominadas, aplicam-se as correspondentes à violência. 
 
§ 3º - Não se compreendem na disposição deste artigo: 
 
I - a intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento do paciente ou de seu representante legal, 
se justificada por iminente perigo de vida; 
 
II - a coação exercida para impedir suicídio. 
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Ocorre quando uma pessoa constrange alguém, mediante violência ou grave ameaça; 
Sujeito Ativo: Qualquer pessoa. 
Sujeito Passivo: Qualquer pessoa com discernimento. 
OBS: Se o sujeito ativo for funcionário público pode responder por crime de abuso de autoridade, desde 
que esteja no exercício da função. 
Elemento Subjetivo: Dolo. Não é possível a modalidade culposa. 
Crime Comum realizado tanto na forma comissiva, quanto omissiva; É um crime material e 
plurissubsistente. É possível tentativa. 
O crime de Constrangimento Ilegal passa a ser subsidiário, caso o sujeito ativo cometa um crime mais grave. 
Consumação do Crime: Ocorre quando a vítima deixa o infrator praticar o ato que não aceitava, ou seja, 
a vítima faz ou deixa de fazer algo contrário à sua vontade, obedecendo ao que o agente impõe. 
Existindo a utilização de armas ou se o crime for executado por concurso de mais de três pessoas, a pena 
é dobrada. 
Se o sujeito ativo causar lesão à vítima e ao mesmo tempo Constrangimento Ilegal, responderá 
cumulativamente; (Concurso Material). 
Não ocorrerá punição (Constrangimento é atípico), caso o constrangimento seja utilizado para: 
* Intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento do paciente ou de seu representante legal, se 
justificada por iminente perigo de vida; 
* Coação exercida para impedir suicídio. 
 
Gabarito: Correto. 
(FCC/TRT - 1ª REGIÃO (RJ)/2016) 
28) Considera-se “constrangimento ilegal” a prática de qualquer ato que, após haver reduzido a capacidade 
de resistência de alguém, lhe constrange a não fazer o que a lei permite ou a fazer que ela não manda. 
Comentário: 
 
Constrangimento ilegal 
 
CP/40. Art. 146 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, 
por qualquer outro meio, a capacidade de resistência,

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