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RESUMO Anatomia Dental Incisivos

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Edilaine Kuster- Odontolaine 
Anatomia Dental 
Anatomia Geral dos Dentes: 
• Coroa 
✓ Esmalte: formada de hidroxiapatita; 
✓ Dentina: Porção interna do dente, (Formada pelos 
Odontoblastos) - Primária, secundária e terciária ( reacional 
e esclerosada). 
✓ Polpa Dentária, câmara pulpar, projeção coronária, onde se 
vai intervir com o canal. 
• Raiz 
✓ Polpa Dentária, tecido mole composto de nervos, artérias 
e veias, sendo o canal radicular onde se faz o tratamento 
de canal. 
✓ Cemento: é o esmalte da raiz, é importante pois tem 
fibras que fazem projeções com o osso alveolar. 
✓ Ligamento periodontal: fibras interpostas entre o osso 
alveolar e o cemento, comprimento mínimo que permite 
a flexibilidade do dente, podendo ser estruído,intruído, 
movimento laterais e movimentos ortodônticos graças à 
esse ligamento. 
✓ Osso Alveolar: da maxilar ou da mandíbula, que vai 
suportar a estrutura do dente. 
Forames apicais: proporcionam a entrada e saída de nervos, 
artérias e veias na raiz do dente, por isso apical. 
Gengiva: tecido epitelial que reveste o osso e serve de sustentação 
dos dentes. 
Coroas: Anatômica X Clínica 
Anatômica: toda porção revestida de esmalte, parcialmente coberta 
pela gengiva. 
Clínica: porção do dente que está exposta na boca. 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem radiográfica das estruturas dentárias. 
Raizes- Polpa dentária, ligamento periodontal, esmalte, cemento, câmara 
pulpar. 
 
 
 
Edilaine Kuster- Odontolaine 
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS DENTES 
Incisivos 
* Lóbulos de desenvolvimento: três segmentos presentes em dentes 
anteriores na face vestibular; 
* Sulcos de desenvolvimento: duas “linhas” que delimitam os lóbulos 
de desenvolvimento; 
* Mamelos Incisais: são formados por meio dos sulcos de 
desenvolvimento, ficam no terço incisal dos dentes; 
 
 
 Sulcos de Desenvolvimento; 
 Lóbulos de Desenvolvimento; 
 Mamelos Incisais; 
 
Os incisivos são essenciais no corte dos alimentos, articulação da 
fala, sustentação da posição labial (estética) e participam na 
oclusão anterior dos dentes. 
ICS 11 e 12 
Formato trapezoidal à quadrilátero; 
Borda incisal retilínea, ângulo mésio-
incisal é mais agudo e o ângulo disto-
incisal é mais obtuso ou 
arredondado, porém o desgaste 
excessivo pode afetar arredondamento 
dos ângulos. 
Na face vestibular, a coroa é menor no terço cérvico e maior no terço 
incisal, de tal forma as bordas mesial e distal convergem para a 
cervical. 
A face lingual é mais estreita devido à convergência das faces mesial 
e distal para a lingual. 
O terço cérvico-palatino possui uma 
saliência arredondada chamada de 
cíngulo. Em seus terços médio e 
incisal possuem uma 
profundidade/depressão, chamada 
de fossa lingual, sua profundidade 
varia, dependendo da elevação das 
cristas marginais ao redor. As cristas 
marginais se iniciam mais espessas 
no terço cervical e vão diminuindo 
conforme se aproximam dos ângulos incisais, assim sendo a fossa é 
mais profunda próxima ao terço cérvico. 
Raiz: Comprimento proporcional ao da coroa e tendência a 
conformação reta e cônica. 
ILS 12 e 22 
É muito semelhante ao incisivo central, porém menor em todos os 
sentidos, exceto no comprimento da raiz; 
Formato trapezoidal tendendo à triangular; 
Diâmetro cérvico-incisal bem maior que mésio distal, as bordas mesial 
e distal são mais convergentes e os ângulos mesio e disto incisal 
mais arredondas, principalmente o ângulo distal. 
A face lingual possui os mesmos elementos anatômicos do incisivo 
central, porém possui cristas marginais mais salientes, 
 
Edilaine Kuster- Odontolaine 
consequentemente a fossa 
lingual mais profunda, entre o 
cíngulo e a fossa lingual possui 
surgir uma profundidade 
chamada de forame cego 
Presença de forame cego bem 
evidente (em caso de crianças 
para evitar possível cárie, pode 
ser realizado a aplicação de 
resina composta para “fechar” 
esta entrada); 
A raiz é mais longa que a do 
central, mais afilada, mais 
achatada no sentido mésio-distal 
e seu terço apical é mais desviado para distal. 
 ICI 31 e 41 
São os menores dentes e mais 
simétricos da dentição permanente, 
e seus elementos anatômicos 
(cristas e sulcos), são menos 
evidentes. 
Possui formato trapezoidal com 
tendencia a se tornar retangular; 
A face incisal é praticamente reta, 
porém o desgaste da borda incisal 
provoca uma inclinação 
minimamente para a mesial, pois há 
o desgaste maior próximo ao ângulo 
mésio incisal, falando de uma 
oclusão normal. 
As bordas mesial e distal convergem para a cervical, porém 
minimamente também; 
O cíngulo é centralizado e a raiz tende a ser retilínea, com dimensão 
maior na vestibular que lingual; 
A face lingual é levemente côncava, menor que a vestibular, o cíngulo 
não é pouco elevado e as cristas marginais pouco perceptíveis, assim 
sendo resulta em uma fossa lingual apenas sendo uma pequena 
depressão. 
ILI 32 e 42 
Semelhante ao incisivo central inferior, porém minimamente maior em 
todas as dimensões da coroa e raiz, inclusive a borda incisal é mais 
larga. 
Formato trapezoidal, borda mesial mais convergente para o cérvico, 
ângulo disto-incisal arredondado, inclinação da borda incisal para 
distal. 
Comparando com o ICI, o ILI possui 
as bordas mesial e distal mais 
inclinadas, ou seja, convergentes, 
gerando um aspecto triangular; 
A borda mesial é mais alta que a 
distal, com o desgaste em uma 
oclusão normal, essa diferença se 
torna mais aparente, provocando 
grande inclinação no sentido cervical 
de mesial para distal. 
A raiz tende a ser reta ou inclinada 
para a distal, possivelmente por conta 
da região da origem nervosa.

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