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Suporte Básico de vida - BLS/SBV 1 🏫 Suporte Básico de vida - BLS/SBV Suporte básico de vida 1) Conceito: → Suporte básico de vida é um protocolo de atendimento para PCR, em que se estabelece o reconhecimento da PCR e realiza as manobras de RCP com o objetivo de manter a vítima com vida até a chegada do transporte especializado. → Anualmente, no Brasil, há uma estimativa de 200 mil PCRs, sendo 100 mil em ambiente extra-hospitalar (PCREH) e 100 mil em ambiente hospitalar (PCRIH). Possuem considerável mortalidade e, sem a manobra de RCP, a sobrevida da vítima diminui de 7-10% por minuto. 2) Cadeia de sobrevivência Cadeia de sobrevivência → Importante para ordenar e orientar os procedimentos a serem adotados em uma PCR Suporte básico de vida 1) Conceito: 2) Cadeia de sobrevivência 3) Algoritmo de PCR segundo o AHA 4) Sequência do SBV do adulto 4.1) Checar a segurança 4.2) Avaliação e ação 4.3) Compressões torácicas 4.4) Ventilação 4.5) Uso do DEA 5) Cessar as manobras Referências Bibliográficas Suporte Básico de vida - BLS/SBV 2 3) Algoritmo de PCR segundo o AHA Algoritmo PCR Suporte Básico de vida - BLS/SBV 3 4) Sequência do SBV do adulto → O atendimento em SBV segue a ordem do CAB ou CABD, mnemônico utilizado para descrição simplificado do atendimento SBV → C: Checar responsividade, chamar por ajuda, chegar o pulso e a respiração da vítima, iniciar compressões Suporte Básico de vida - BLS/SBV 4 → A: Abertura das vias aéreas → B: Boa ventilação (2:30), caso esteja entubada é a cada 6 segundos → D: desfibrilação, neste caso, com o DEA 4.1) Checar a segurança O primeiro passo é avaliar a segurança do local, devendo estar seguro para o socorrista e para a vítima, a fim de evitar uma próxima vítima 4.2) Avaliação e ação Avaliação da responsividade: checar a consciência da vítima, chamar em voz alta e realizar estímulo tátil tocando-a pelos ombros Chamar ajuda: Designar uma pessoa para realizar contato com o serviço local de emergência e, se um DEA estiver disponível no local, providenciar Checar o pulso e respiração: checar o pulso carotídeo e a respiração da vítima durante 10 segundos, notada a ausência de pulso e de movimentos respiratórios - Pode ser avaliada através da presença de expansibilidade torácica - deve-se iniciar imediatamente os ciclos de compressões e ventilações 4.3) Compressões torácicas Se posicionar de joelhos ao lado da vítima, desnudar o tórax e posicionar a região hipotenar da mão dominante sobre o corpo do osso esterno, na linha intermamilar entre a fúrcula esternal e o apêndice xifoide, e sobrepor a outra mão, entrelaçando-a 100-120 compressões por minuto, deprimindo o tórax em 5 a 6cm, permitindo o retorno completo do tórax após cada compressão, sem retirar o contato das mãos, sendo recomendado o revezamento a cada 2 minutos. Níveis de evidência RCP Suporte Básico de vida - BLS/SBV 5 Como funciona os níveis de evidência 4.4) Ventilação Proporção de 30 compressões para 2 ventilações, com apenas um segundo cada Suporte Básico de vida - BLS/SBV 6 A abertura da via aérea pode ser realizada com a manobra da inclinação da cabeça e elevação do mento e, se houver suspeita de trauma, a manobra de tração do ângulo da mandíbula Evitar a hiperventilação, pode ser uma causa de diminuição do débito cardíaco, ocorrendo também o risco de insuflação gástrica Posicionamento adequado dos dispositivos de ventilação: direcionar os dedos polegar e indicador acima da máscara fazendo uma letra c, pressionando a máscara contra a face da vítima a fim de vedá-la, os outros três dedos devem estar na mandíbula estabilizando e abrindo a via aérea da vítima. Dispositivos para facilitar a realização das ventilações 4.5) Uso do DEA O choque determinará uma assistolia elétrica em todo o miocárdio, permitindo que o sistema de condução elétrica intracardíaco possa reassumir de forma organizada a despolarização miocárdica e o ritmo cardíaco organizado. O DEA aumenta a chance de sucesso da RCP de 2-5% sem o dispositivo à 50- 805 com o dispositivo. O dispositivo reconhece o ritmo de fibrilação ventricular e taquicardia ventricular, indicando ou não o choque, se o ritmo não for FV ou TV o aparelho não indicará Suporte Básico de vida - BLS/SBV 7 o choque, devendo-se retomar imediatamente a massagem cardíaca, chegando os batimentos e o ritmo com o DEA a cada 2 minutos. Caso seja indicado o choque, dar ordem para todos se afastar e apertar o botão que dispara o choque Situações especiais: Homens com excesso de pelo deve-se realizar tricotomia, Pacientes com marca-passo deve-se posicionar o DEA abaixo do dispositivo, Medicamentos adesivos no local do choque devem ser retirados, Pacientes submersos ou molhados devem ser secos antes do choque. Orientação conforme nível de evidência para uso do DEA 5) Cessar as manobras Exaustão da equipe e não há quem assumir o SBV Cena tornou-se de risco Chegada de equipe avançada que assumirá Mudança de prioridade Quando existe um grande número de vítimas graves necessitando de atendimento Quando há o retorno à circulação espontânea → Quando não começar as manobras Suporte Básico de vida - BLS/SBV 8 1. Carbonização 2. Degola 3. Rigor mortis 4. Decomposição 5. Evisceração extensa do cérebro ou coração Referências Bibliográficas Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Intervenção para o SAMU 192 - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. Meaney PA, et al. Improving Cardiac Resuscitation Outcomes Both Inside and Outside the Hospital a Consensus Statement From the American Heart Association. Circulation [se- rial online] 2013. Guideline American Heart Association. Atualização diretrizes RCP/ACE. 2015.
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