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AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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nome do aluno
PROJETO DE ENSINO
EM pedagogia: Afetividade na educação infantil
Projeto de Ensino apresentado à UNOPAR, como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia
Docente supervisor: Prof. Lilian Amaral de Souza
Cidade
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	5
3	PARTICIPANTES	6
4	OBJETIVOS	7
5	PROBLEMATIZAÇÃO	8
6	REFERENCIAL TEÓRICO	9
7	METODOLOGIA	14
8	CRONOGRAMA	15
9	RECURSOS	16
10	AVALIAÇÃO	17
CONSIDERAÇÕES FINAIS	18
REFERÊNCIAS....................................................................................................	19
@feersimoes
INTRODUÇÃO
	O presente projeto tem como objetivo ampliar as concepções da prática pedagógica na modalidade da Educação Infantil. Nesse sentido, destaca-se a importância da afetividade, de modo que vise uma formação de professores que atendam essa modalidade de ensino de maneira efetiva. No entanto, a afetividade é imprescindível para os alunos, pois, pode transformar o aluno em um ser capaz de enfrentar seus problemas sociais e promover possibilidades de tornar uma pessoa mais solidária, centrada. 
	Nesse sentido, o presente projeto visa refletir a prática do professor, a qual é preciso ser entendido que o professor é uma figura importante da vida do aluno, aquele que deve se encontrar emocionalmente equilibrado para atender os conflitos que surgem na sala de aula. Contudo, um bom professor, é aquele que mante um bom relacionamento com o aluno, pautado no respeito e carinho. Vale ressaltar que essa prática, favorece na mediação, contribuindo ao seu desenvolvimento e aprendizagem. 
	No objetivo de promover estratégias na prática do professor que proporcione aprendizagem dos alunos com o elemento da afetividade, o projeto destinará aos alunos do Maternal, com atividades que envolve sentimentos, emoções, com intenção de mostrar aos alunos a importância do afeto com as pessoas. A expectativa é compreender que todos precisam de pessoas para viver e obter a consciência do respeito e valorização do outro.
	Diante essa perspectiva o professor deve compreender que as crianças são seres em formação, e no espaço da Educação Infantil deve valorizar o cuidar e o educar, a qual está definida na LDB (Lei Diretrizes e Base Nacional 9394/96), a qual regulamenta a educação de maneira geral, e, essa modalidade é a primeira etapa da Educação Básica. Contudo, a modalidade tem como objetivo promover uma formação global na criança.
	Através de dez (10) tópicos: Tema, Justificativa, Participantes, Objetivos, Problematização, Referencial Teórico, Metodologia, Recursos, Cronograma e Avaliação considera-se a afetividade como um elemento importantíssimo na relação entre professor e aluno, no sentido de influenciar decisivamente a percepção do sentimento, autoestima, pensamento, que promovem um ambiente harmonioso.
19
TEMA 
A afetividade é um termo que tem seu papel de influenciar nas relações psicossomáticas, na percepção, memória, pensamento e ações que são essenciais para harmonia e equilíbrio da personalidade humana. Isto é, a afetividade é de suma importância para a formação de pessoas felizes, desenvolver sua capacidade e obter a segurança diante o seu meio. No entanto, é considerado como um importante aliado nas práticas dos professores da Educação Infantil.
	Diante as pesquisas, o afeto quer dizer ternura, amor, carinho e simpatia, além disso, está relacionado aos outros termos, tais como: emoção, humor, motivação, sentimento, paixão, atenção, personalidade, temperamento, entre outros. Quando se trata de afetividade, muitas pessoas refletem com a emoção, a qual apontam na literatura que são confundidos. 
	No entanto, é de muita importância uma relação afetiva entre professor e aluno para o desenvolvimento e aprendizagem da criança, no sentido de atender as necessidades da criança, bem como ao seu rendimento escolar. Aponta-se que o professor é aquele que transmite conhecimentos e estabeleça uma relação afetiva com seus alunos, a qual facilita no processo de aprendizagem.
	Sendo assim, a temática destaca-se que essa modalidade de educação é de suma importância para a vida das crianças, nesse espaço irá incluir as relações éticas e morais, a qual irá construir a sociedade que está inserido. Isto é, na Educação Infantil que a criança começa a desenvolver seus hábitos, valores, atitudes, personalidades, a qual devem estão relacionadas com a afetividade.
	Nesse sentido, é preciso compreender a modalidade de ensino, a qual era vista como uma forma de cuidar, sendo deixada em segundo plano o aspecto pedagógico. Assim, a modalidade ainda é muito discutida, sendo a primeira etapa da Educação Básica, com objetivo de desenvolver a criança de modo integral conforme dita a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). 
	Contudo, considerando a modalidade da Educação Infantil e a afetividade, percebe-se a necessidade de se encontrar presente na prática educacional, pois, estão relacionados ao aprendizado infantil, sendo que as emoções e sentimentos foram muito estudados por importantes teóricos que refletem o desenvolvimento da criança.
JUSTIFICATIVA
	
	Justifica-se a escolha desse tema, pois é preciso considerar a criança como um ser que precisa ser amado, acolhido, aceito, para mobilizar a curiosidade e da aprendizagem. No entanto, contextualiza-se que o professor de Educação Infantil, organiza o ambiente escolar onde a criança se interessa para aprendizagem. Constata-se que o profissional deve obter uma postura que visa o manifesto da percepção e sensibilidade aos interesses das crianças. 
	Para tanto, a infância é uma etapa onde a criança está em processo de adaptação no seu meio físico e social. Nesse sentido, enfatiza-se Piaget (1985), que para educar a criança é adaptá-la no seu meio social ambiente. Entretanto, vale destacar que a modalidade da Educação Infantil é uma das fases mais complexa do desenvolvimento humano, embora é uma fase onde está em desenvolvimento o intelectual, emocional, social e motor. 
	Assim, justifica-se que a escola deve se organizar de modo que seja estimulante, educativo, seguro e afetivo, com professores capacitados, e qualificados que acompanhe as crianças no processo de descoberta e de aprendizagem, a qual possibilite uma formação com base sólida, desenvolvimento de habilidades e competências de modo que as crianças aprendem a aprender, refletir, pensar, obter autonomia e criar responsabilidade como seres ativos no seu processo de aprendizagem.
 	No entanto, é preciso conscientizar os professores a obter um olhar para as necessidades de infância, principalmente ao seu desenvolvimento integral. Dessa maneira, constata-se em pesquisa que o universo infantil é vinculado com a afetividade, e o termo educar não é repassar informações e conhecimentos, e sim relacionar com o cuidar, com afeto, com amor de modo que o desenvolvimento do indivíduo acontece. Contudo, é relacionar os aspectos cognitivos e afetivo, de modo que a criança consiga se desenvolver e formar para atuar na sociedade. 
	Frente a isso, é preciso entender que as crianças são seres em formação, e no espaço da Educação Infantil deve valorizar o cuidar e o educar, a qual está definida na LDB (Lei Diretrizes e Base Nacional 9394/96), a qual regulamenta a educação de maneira geral, e, essa modalidade é a primeira etapa da Educação Básica. Contudo, a modalidade tem como objetivo promover uma formação global na criança. 
PARTICIPANTES
Alunos da Educação Infantil, especificamente alunos do Maternal, pois, são crianças que estão em processo de desenvolvimento, de sua aprendizagem, formação de opinião, personalidade, hábitos, pensamentos, entre outros.
OBJETIVOS
Objetivo Geral: 
Refletir a importância da afetividade na Educação Infantil.
Objetivos Específicos: 
· Contextualizar a afetividade e a prática desenvolvida na escola;
· Compreender o papel do professor na modalidade da Educação Infantil;
· Promover estratégias para garantir a aprendizagem e permanência do aluno na instituição escolar
PROBLEMATIZAÇÃO
	
	Deacordo com pesquisa, as crianças da Educação Infantil ou até mesmo de outra modalidade, precisam obter oportunidade de desenvolver sua afetividade, pois, as vezes não possuem em seu lar, falta da mesma a qual leva a consequências no seu processo de desenvolvimento, falta de motivação e ausência de vontade de crescer. 
	Nesse sentido, Tognetta (2004), problematiza que a escola tradicional, em seu trabalho de modo coletivo, não demonstra oportunidade de ocorrer as trocas afetivas devido a dinâmica de trabalho adotado. Destaca-se que as atividades são solitárias, e quando são oferecidos jogos, favorece nas trocas deficitárias, com antipatia. Contudo, é preciso que o professor promova o sentimento de amizade e simpatia, auxilio mutuo entre as crianças. 
	Molon e Santos (2008) também pontuam a escola atual, a qual a emoção e cognição é presente na escola, porém não houve preocupações com os aspectos mais voltados para as áreas das relações interpessoais, afeto e emoções. Constitui que são exigências que podem ser contraditórias na civilização, no sentido de separar o mundo sentimental, racional e intelectual. 
	Nesse sentido, percebe-se a falta de educação da vida afetiva, desconhecimentos de interpretações e respostas adequadas diante atitudes, condutas e manifestações emotivas das pessoas. Muitas vezes deixam os alunos a mercê do ambiente que rodeia e utilizam atitudes de maneira agressiva e descontrolado. 
	As crianças pequenas, nos seus primeiros anos de vida passam por diversas fases, dentro delas etapas mentais, físicas, sociais e emocionais, a qual são fundamentais para o desenvolvimento da personalidade e formação para atuar na sociedade. Destaca-se que o comportamento agressivo surge como desejo de um espaço, brinquedo ou até mesmo atenção de um adulto. A escola por sua vez precisa obter uma relação com a família para atuar diante os conflitos de insegurança, m no sentido de resolver e concretizar o acesso e a permanência da criança na instituição escolar. Contudo, é preciso buscar ações pedagógicas que minimize o sentimento ruim e a agressividade, com métodos efetivos que enfatizam o afeto entre os pares, professores e alunos.
REFERENCIAL TEÓRICO
	Conceitua-se afetividade como um fenômeno psíquicos que se manifesta sob a forma de emoções, sentimentos, paixões, a qual demonstra satisfação e alegria, a qual também da impressão de dor ou prazer, satisfação ou insatisfação, agrado ou desagrado (AURELIO, 1994). Nesse sentido, constata-se que influencia na percepção, memória, pensamento, vontade, ações, a qual é um componente essencial da harmonia e equilíbrio do ser humano. 
	Nessa mesma linha de pensamento Amorim e Navarro (2012) contextualizam que a afetividade:
A afetividade pode ser definida em diferentes perspectivas, entre elas sob a perspectiva da filosofia, da psicologia e da pedagogia. Iremos neste trabalho abordar a afetividade na perspectiva da pedagogia, pois ao falarmos sobre afetividade temos que considerar as emoções, que são expressões da vida afetiva e que são acompanhadas de reações e sentimentos. 
	Os autores relacionam a afetividade com o termo amor, como referência, pois, envolve sentimentos. A afetividade é dinâmica, profunda e complexa de que o ser humano pode exercer. 
	Henry Wallon defende a dimensão afetiva, como ponto central para a construção do conhecimento, em que a emoção é mediadora. Nesse sentido, cita-se que:
A afetividade é um domínio funcional, cujo desenvolvimento dependente da ação de dois fatores: o orgânico e o social. Entre esses dois fatores existe uma relação recíproca que impede qualquer tipo de determinação no desenvolvimento humano, tanto que a constituição biológica da criança ao nascer não será a lei única do seu futuro destino. Os seus efeitos podem ser amplamente transformados pelas circunstâncias sociais da sua existência onde a escolha individual não está ausente (WALLON, 1954, p. 288).
	Por meio dessa conceptualização, entende-se que a afetividade é muito importante para a vida social e emocional de um ser humano, pois a relação direciona ao cuidado e intimidade, permitindo que o indivíduo demonstre seus sentimentos e emoções, criar laços e representar uma amizade profunda. No entanto, de acordo com o pensador, a afetividade é expressada por meio da emoção, sentimento e paixão durante a sua vida, e no desenvolvimento infantil apresenta uma evolução. 
	Vale ressaltar que o processo de desenvolvimento infantil acontece por meio de interações, a qual tem como objetivo satisfazer as necessidades básicas, construir novas relações sociais, predomínio da emoção e outras atividades. De acordo com Wallon (1954), a afetividade é a primeira maneira de interagir com o meio ambiente, bem como aquilo que motiva o movimento. Destaca-se que as emoções são a base do desenvolvimento. 
As interações emocionais devem se pautar pela qualidade, a fim de ampliar o horizonte da criança e levá-la a transcender sua subjetividade e inserir-se no social. Na concepção walloniana, tanto a emoção quanto a inteligência são importantes no processo de desenvolvimento da criança, de forma que o professor deve aprender a lidar com o estado emotivo da criança para melhor poder estimular seu crescimento individual (KRUEGER, 2005).
	Desse modo, entende-se que a afetividade é de muita importância para o desenvolvimento humano. Isto é, é como fonte de energia para criança, ou combustível que sua cognição utiliza para o funcionamento do desenvolvimento infantil. 
	Diante o contexto escolar, Krueger (2005) afirma que a escola é o primeiro agente socializador da criança, um local onde é a base de aprendizagem e onde oferece as condições necessárias para sua segurança e proteção. O professor, o elemento principal desse processo, a qual é preciso obter uma consciência que é um reprodutor da realidade e agente transformador, desenvolver a visão crítica da realidade. Contudo, caracteriza-se que o contato da criança com a escola deve ser de acolhimento, pois está no processo de rompimento de sua vida familiar para uma nova experiência, em que deve ser agradável. 
Assim, quando a criança nota que a professora gosta dela, e que a professora apresenta certas qualidades como paciência, dedicação, vontade de ajudar e atitude democrática, a aprendizagem torna-se mais facilitada; ao perceber os gostos da criança, o professor deve aproveitar ao máximo suas aptidões e estimulá-la para o ensino. Ao contrário, o autoritarismo, inimizade e desinteresse podem levar o aluno a perder a motivação e o interesse por aprender, já que estes sentimentos são consequentes da antipatia por parte dos alunos, que por fim associarão o professor à disciplina, e reagirão negativamente a ambos (KRUEGER, 2005). 
	Nesse contexto, a compreensão é que a escola deve ser organizada e o professor capacitado para compreender as necessidades da criança, agir de modo afetivo para que a mesma se sinta acolhida e protegida, bem como uma maneira de auxiliar o desenvolvimento de sua aprendizagem. Contudo, a criança precisa se sentir que faz parte do ambiente. 
	Nesse sentido, vale ressaltar o entendimento de Saltini (1997, p.90):
[...] encorajar a criança a descobrir e inventar, sem ensinar ou dar conceitos prontos. A resposta pronta só deve ser dada quando a pergunta da criança focalum ato social arbitrário (funções do objeto cotidiano). Manter-se atento à série de descobertas que as crianças vão fazendo, dando-lhes o máximo de possibilidades para isso. Dar atenção a cada uma delas, encorajando-as a construir e a se conhecer. Dar maior incentivo à pergunta que à resposta. Sempre buscando no grupo a resposta o professor procurará sistematizar e coordenar as ideias emergentes. A relação que se estabelece com o grupo como um todo e a pessoal com cada criança é diferenciada em todos os seus aspectos quantitativos e cognitivos respeitando-se a maturidade de seu pensamento e a individualidade. [...] 
	Nesse sentido, compreende-se que é preciso considerar a criança como um ser socialque está em processo de desenvolvimento, a qual deve ser estimulada, por meias ações pedagógicas que visa uma relação afetiva entre todos. Destaca-se o diálogo, o carinho, abraço, compartilhamento de sentimentos, a qual deve ser relacionado com um trabalho quase terapêutico, como define os autores;
		Ao falar sobre Educação Infantil no contexto atual, constata-se a necessidade de considerar o significado da infância, estrutura do pensamento da criança, a leis do desenvolvimento e o mecanismo da vida social infantil (KRUEGER, 2005). Referente a preocupação do desenvolvimento da criança, cita-se teoria de Piaget, a qual 
[...] a pedagogia moderna não saiu de forma alguma da psicologia da criança, da mesma maneira que os progressos da técnica industrial surgiram, passo a passo, das descobertas das ciências exatas. Foram muito mais o espírito geral das pesquisas psicológicas e, muitas vezes também, os próprios métodos de observação que, passando do campo da ciência pura ao da experimentação, vivificaram a pedagogia (PIAGET, 1985, p. 148). 
	No entanto, destaca-se que Piaget em seus estudos sobre o desenvolvimento infantil, apresenta os estágios de desenvolvimento, um estudo a qual se dedicou e concluiu os quatros estágios de desenvolvimento da inteligência: sensório motor, pré-operatório, operatório concreto e operacional formal. Nesse sentido, Piaget afirma que o afeto acelera ou retarda o desenvolvimento da estrutura, acelera no caso de interesse e necessidade, e retarda no momento que a situação afetiva é obstáculos. 
	Vygotsky por sua vez, propôs um percurso histórico, referente o tema afetividade afirmando que: 
O desenvolvimento pessoal seria operado em dois níveis: o do desenvolvimento real ou efetivo e o afetivo referente às conquistas realizadas e o desenvolvimento potencial ou proximal relacionado às capacidades a serem construídas [...] os processos pelos qual o afeto e o intelecto se desenvolvem e estão inteiramente enraizados em suas inter-relações e influências mútuas (VYGOTSKY,1934, p. 120).
	De acordo com os autores, o pensador explica a transição das emoções e experiências emocionais, principalmente no que diz a respeito dos adultos obter uma vida emocional mais refinada que as crianças. As emoções sempre estão presentes e se transformai construindo como fenômeno histórico cultural. 
	Nesse sentido, cabe o professor de Educação Infantil entender que a aprendizagem está ligada a vida afetiva e não deve ser diminuída, e sim fortalecida, promovendo um ambiente saudável para as crianças. Diante esse contexto é preciso se compromete para o desenvolvimento da criança, integrar nas funções cuidar e educar, de modo que faz com que a criança seja completa, capaz de aprender e conviver consiga mesma. 
	Wallon (1979), argumenta que essa modalidade precisa prepara a criança para sua emancipação, bem como reduzir influência da família e promover relação com outras crianças que possuem a mesma faixa etária. O pensador caracteriza que a função da escola é ampliar e promover um ambiente sócio afetivo e saudável para os pequenos, favorecendo no desenvolvimento da socialização e interação com outras crianças. 
	Nessa mesma linha de pensamento vale destacar que:
A Educação Infantil pode refletir de forma favorável no desenvolvimento da criança visando à qualidade de interações que serão representadas de forma positiva para o resto da vida, através da escola, família e sociedade, que irá visar o desenvolvimento da criança em todas as suas dimensões: física, social e intelectual e afetiva (AMORIM; NAVARRO, 2012)
	Diante esse contexto, entende-se essa modalidade muito importante para o desenvolvimento da criança. Conforme os autores, o professor precisa fundamentar em quatro questões básicas: sensibilidade, flexibilidade, conhecimento e afeto. No entanto, é responsabilidade da família cuidar e educar a criança, e a escola precisa impor experiências diversas para ampliar esse desenvolvimento, e, em bases da literatura, o professor é grande responsável ao processo educacional. 
	A compreensão é preciso garantir o acesso e permanência da criança na instituição escolar, criar estratégias, promover um ambiente harmônico, onde as crianças se sintam à vontade. Pois, na Educação Infantil, é preciso se preocupar como lidar com as crianças no cotidiano escolar, pois, eles estão em um processo inicial de convívio coletivo e escolar, propícios para diversas situações a qual os professores devem estar preparados para atender. 
	Para tanto, a escola, o professor e suas relações que acontece no ambiente escolar, irão influenciar os estimulo, nos aspectos cognitivos e sociais, como o do afeto nas fases iniciais de educação, a qual o psiquismo está no processo de formação. Contudo, destaca-se que o ambiente escolar influência de modo positivo ou negativo, um processo de autovalorização dependendo da relação que a criança está vivenciando.
	No entanto, é preciso de tomadas de consciência a qual Tognetta (2004) argumenta que:
Essa tomada de consciência precisa pressupor, também, outro lado do ser humano, que é a afetividade. Nenhum homem pode ter ausentado essa dimensão afetiva. Não é só necessidade de o professor de educação infantil trabalhar com os aspectos afetivos, mas sim de todo e qualquer professor, porque a afetividade não está só presente no aluno da pré-escola, está presente no ser humano. E o ser humano é aluno de maternal ao terceiro ano do ensino médio, da faculdade, ou de quaisquer instituições ou programas de ensino.
	Compreende-se que é preciso levar em consideração em as etapas da educação a afetividade. Isto é, a afetividade na sala de aula vai além da sala da Educação Infantil, pois, as pessoas precisam de uma relação intima, onde sente liberdade de se expressar, facilitando o seu processo de aprendizagem. 
METODOLOGIA
	Por meio de um referencial teórico onde compreende-se a importância da afetividade, os professores irão se aprofundar nas teorias sobre o desenvolvimento humano por meio das teorias de Vygotsky, Piaget e Wallon. Levará a pauta afetividade para um projeto onde desenvolverá nas crianças do maternal utilizar a linguagem oral ampliar seu vocabulário, expressar suas experiências, obter equilíbrio das relações, desenvolver atitudes de cooperação, respeito, afeto e aceitação com os colegas, realizar diversas atividades que desenvolva suas habilidades e competências, aprenderem a lidar com suas emoções, vivenciar situações socializadoras e desenvolver seu raciocínio, lateralidade, sequencias, seriações, situar cronologicamente, sua imaginação e criatividade. 
	Será proposto atividades para expressarem seus sentimentos, mmento diários para estabelecer relação com os amigos, confeccionar cartazes, jogos e brincadeiras diversas, trabalho sobre identidade, pesquisas sobre pessoas de diferenças características, comemoração do aniversariante do mês, falar sobre amizade, leitura e contação de história, desenho, colagem, recorte e pinturas. Além disso, será proposto brincadeiras, canções de roda, contato lúdico com alimentos, festas escolares, conversa com os pais para conscientizar a afetividade, estabelecer combinado com as crianças, caixas surpresa, entre outros. 
	Contudo, a prática pedagógica corresponderá os seis direitos de aprendizagem conforme estabelece-se a Base Nacional Comum Curricular (BNCC): conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se. 
.
CRONOGRAMA
	Planejamento
	Pesquisa referencial teórico, sobre a compreensão do desenvolvimento da criança por meio das teorias de Vygotsky, Piaget e Wallon. Organização das atividades. 
	Execução
	Será executado durante um ano letivo com a turma do Maternal, enfatizando a afetividade aos alunos para auxiliar no desenvolvimento e aprendizagem das crianças. 
	Avaliação
	Avaliação será realizada de maneira contínua, cada etapa realizada o professor irá registrar como os alunos desenvolveram as atividades propostas, bem como a resposta diante a práticaafetiva do professor.
RECURSOS 
Recursos humanos: professores formados no curso de Licenciatura em Pedagogia.
Recursos Materiais:
Livros
Revistas
Jornais
Caixa de som portátil
Filmes
Material de largo alcance
Papéis diversos
Lapís colorido
Giz de certa
Tinta guache
Cola
Tesoura
Livro de literatura infantil
Fichas
Figuras;
TNT
Flores
Entre outros conforme a necessidade. 
 
	
AVALIAÇÃO
	
	Os alunos serão avaliados de maneira contínua, globalmente durante a execução do projeto por meio de observação em seu desenvolvimento, hábitos, relações a sie ao próximo. Por meio de relatório diário, o professor irá descrever as atitudes positivas e negativas dos alunos, bem como suas atitudes perante os momentos com alunos. Desse modo, também será avaliado a atitude do professor, concretizar a maneira certa de agir e buscar soluções para os conflitos que surgirão ao longo dos momentos com as crianças. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Conclui-se que para que a criança tenha um desenvolvimento saudável dentro do ambiente escolar, é preciso obter relações interpessoais positivas, ter aceitação e apoio diante os sucessos educativos. Constata-se que os professores precisam obter um olhar atento diante a afetividade professor-aluno, e buscar trabalhar de maneira real, o seu conhecimento, constituir como um sujeito de valores, caráter, isto é, ao seu desenvolvimento e formação integral. 
	A respeito da modalidade da Educação Infantil, destaca-se que é preciso propor um processo de ensino e aprendizagem, onde há afetividade e cognição que influencia a socialização dos alunos, melhore sua relação com a escola, família e comunidade, em busca de uma formação de pessoas felizes, éticas, seguras e capazes de conviver com o mundo que está em sua volta. 
	Vale ressaltar que a afetividade possui um papel importante nas relações que influenciar o sentimento, memória, auto estima, vontade, ações dos indivíduos, onde propõe um ambiente harmonioso no campo escolar. Desse modo, a escola, professores e profissionais da educação deve organizar um espaço escolar onde há dinamicidade, e um local onde as crianças desenvolvem suas capacidades, potencialidades, aspectos cognitivos, sociais, afetivos, emocionais, éticas, relações interpessoais, entre outros. O campo escolar deve promover um ambiente de qualidade, saudável, onde visa a formação de crianças saudáveis, inteligentes e felizes. 
REFERÊNCIAS
AMORIM, M. C. S.; NAVARRO, E. C. Afetividade na Educação Infantil. Interdisciplinar: Revista Eletrônica da Univar, n. 7, p. 1-7, 2012.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm Acesso em: 25 de ago. 2021
DICIONÁRIO AURÉLIO. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Editora Nova Fronteira. 1 cd-rom. 1994.
KRUEGER, M.F. A relevância da afetividade na educação infantil. Associação Educacional Leonardo Da Vinci (ASSELVI). Curso de Pós-Graduação em Psicopedagogi.: 2005.
MELO, T.; RUBIO, J.A.S. A Importância da Afetividade na Relação Professor/Aluno no processo de Ensino/Aprendizagem na Educação Infantil. Revista Eletrônica Saberes da Educação – Volume 4 – nº 1 - 2013 
MOLON, K. S ; SANTOS, B.S. O papel do professor para o desenvolvimento afetivo-emocional do aluno. 2008.
PIAGET, J. Psicologia e Pedagogia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1985. 
SALTINI, Cláudio J. P. Afetividade & inteligência. Rio de Janeiro: DPA, 1997
TOGNETTA, L. R. P. A construção da solidariedade e a educação do sentimento na escola: uma proposta de trabalho com as virtudes numa visão construtivista. FAPESP. Campinas: Mercado das Letras, 2004.
WALLON, H. Psicologia e Educação da Infância. Lisboa: Editorial Estampa, 1975.
WALLON, H. Les mileux, les groupes et la psychogenèse de L’enfant. Enfance, Paris, v. 4, nº 3, p.287-296, mai/oct. 1954.

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