Buscar

TCC Vanessa Veloso e Maria Lindinalva Brandão AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

7
CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
Maria Lindinalva Brandão Sousa
Vanessa Pinto Veloso
AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Maracás – Ba / Porto Seguro - Ba
2020
MARIA LINDINALVA BRANDÃO SOUSA
VANESSA PINTO VELOSO
AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Artigo apresentado à Coordenação do Curso de Pedagogia, do Centro Universitário Jorge Amado - Unijorge, como requisito parcial para conclusão do Curso de Licenciatura em Pedagogia.
Orientadora: Prof.ª Dr. ª Joseilda Sampaio de Souza
Maracás – Ba / Porto Seguro - Ba
2020
Maria Lindinalva Brandão Sousa
Vanessa Pinto Veloso
Afetividade na Educação Infantil
Artigo apresentado à Coordenação do Curso de Pedagogia do Centro Universitário Jorge Amado, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Pedagogia, apresentado e aprovado pela banca examinadora constituída pelos professores.
Prof.ª Dr. ª Joseilda Sampaio de Souza – Orientadora
Doutora em Educação pela Universidade Federal da Bahia, Brasil
Professora Centro Universitário Jorge Amado
Prof. xxxxxxxxx 
Título professor
Centro Universitário Jorge Amado
SOUSA, Maria Lindinalva Brandão. Veloso, Vanessa Pinto. AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Trabalho de conclusão de Curso. 2020. 20 laudas. (Licenciatura em Pedagogia), Centro Universitário Jorge Amado, 2020.
RESUMO
O presente artigo teve a temática AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL, com o objetivo de compreender a importância do afeto no ensino aprendizagem, a relação do professor X aluno desde a primeira infância, que é quando o sujeito se desenvolve, descobre e vive experiências que devem ser valorizadas. O desenvolvimento é a construção de conhecimento e a realidade que vive. O professor tem papel fundamental nessa construção de conhecimentos, principalmente com relação ao afeto e através do afeto se constrói a aprendizagem. A metodologia abordada foi a pesquisa qualitativa observando e analisando a visão de cada docente, absorvendo assim a percepção das mesmas com o tema abordado. Nesse artigo abordamos as concepções de afetividade, nos fundamentamos e amparamos na visão dos teóricos que deram ênfase no papel da afetividade no processo educativo, como Jean Piaget, Lev Vygotski, Henri Wallon, dentre outros. Concluímos que a afetividade no âmbito escolar interfere o processo de ensino aprendizagem, gerando consequências positivas e negativas. É muito importante criar vínculos afetuosos tanto de pais para filhos, quanto de professor para aluno, ressaltando a importância de um olhar, a preocupação com estado emocional da criança ressaltando o interesse no que é dito por ela e entendê-lo. 
Palavras chave: Afeto. Relação Professor-Aluno. Afetividade. Aprendizagem.
ABSTRACT
This article had the theme AFFECTIVITY IN CHILDHOOD EDUCATION, with the objective of understanding the importance of affection in teaching and learning, the relationship of teacher X student since early childhood, which is when the subject develops, discovers and lives experiences that should be valued. Development is the construction of knowledge and the reality it lives in. The teacher has a fundamental role in this construction of knowledge, especially in relation to affection and through affection, learning is built. The approached methodology was qualitative research, observing and analyzing the vision of each teacher, thus absorbing their perception of the topic addressed. In this article we approach the conceptions of affectivity, we base ourselves on and support the view of theorists who emphasized the role of affectivity in the educational process, such as Jean Piaget, Lev Vygotski, Henri Wallon, among others. We conclude that affectivity in the school environment interferes with the teaching-learning process, generating positive and negative consequences. It is very important to create affectionate bonds both from parents to children and from teacher to student, emphasizing the importance of a look, the concern with the child's emotional state, emphasizing the interest in what is said by him and understanding him.
Keywords: Affection. Teacher-Student Relationship. Affectivity. Learning.
INTRODUÇÃO
A afetividade e a educação infantil andam lado a lado no processo de sucesso da aprendizagem dos alunos na primeira infância. A afetividade é muito importante na educação para uma escola construída com pilares a partir do respeito, compreensão e autonomia de ideias. O afeto se constitui como um laço entre o professor e o aluno, formando assim um conjunto onde estão relacionadas à autoestima, o amor, os sentimentos e os valores. Essa relação entre educador e educando pode proporcionar uma aprendizagem significativa e agradável. Diante disso, tivemos o seguinte questionamento: Qual a importância da afetividade no processo de aprendizagem na educação infantil?
Considerando a psicologia, a afetividade é a capacidade individual de experimentar o conjunto de fenômenos afetivos. Tais como, tendências, emoções, paixões, sentimentos. Mas a relação de afeto na educação não é apenas carinho, beijo e abraços, na verdade vai muito além disso, dar escuta ao aluno, é permitir dar voz a criança, o que faz toda a diferença em todo esse processo. Todo esse contexto proporciona ao aluno uma construção de elo professor X aluno. Os estudos de Jean Piaget, por exemplo, nos trouxeram uma importante contribuição para a compreensão sobre o desenvolvimento cognitivo das crianças, a pesquisa de modo geral, proporcionou a reflexão sobre a afetividade como aspecto fundamental para a consolidação dos processos de ensinar e aprender. O nosso despertar por esse tema, foi por ser tão rico e fazer parte de nossas realidades, já que trabalhamos com crianças do ensino infantil, fazendo com que esse estudo agregasse ainda mais em nosso trabalho diário. O que se pretende nesse artigo é discutir a importância da afetividade no processo de aprendizagem na educação infantil, mostrar os benefícios que a o afeto traz para a vida educacional do aluno e o quanto é imprescindível para ponto de partida no trabalho do educador. Utilizamos a pesquisa qualitativa como método de análise para desenvolver o presente artigo, coletando dados com um grupo de três professoras da rede pública e uma Neuropsicopedagoga atuante na educação infantil.
Para aprofundarmos na temática, o artigo foi organizado em duas partes: Na primeira parte, abordamos o conceito de afetividade e a importância do afeto no processo de ensino aprendizagem, com perspectiva nos estudos dos teóricos que deram ênfase no papel da afetividade no processo educativo. Na segunda parte, discorremos sobre a concepção da primeira infância e a educação infantil. No terceiro tópico, trouxemos o enfoque para a pesquisa qualitativa, observando, analisando e coletando dados sobre a influência da afetividade em sala de aula no ensino infantil.
1. CONCEITO DE AFETIVIDADE E A IMPORTÂNCIA DO AFETO NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM
O estudo sobre afetividade sugere muita reflexão, a presente pesquisa traz à tona a conscientização dos educadores sobre a utilização da afetividade em suas práticas pedagógicas, quando se fala em afetividade na educação, nota-se que o professor passa a ser responsável por ajudar o aluno a aprender e não apenas passar o conteúdo, mudando assim todo o processo de ensino. Conforme o Mini dicionário Luft (2010, p. 37), afetividade é a “qualidade de afetivo, sentimento, afeição profunda, zelo, cuidado”. O afeto é um componente, um sentimento; a afetividade é a realização constituída através desse sentimento. A relação do afeto na educação não é apenas carinho, beijos, abraços, vai muito além, ações focadas no ensino aprendizagem, a escuta ao aluno, dar voz a criança, faz toda diferença na vida desse ser. 
O tema é muito vasto e discutido por vários autores que trazem para nosso cotidiano uma leitura mais ampla do conceito afetividade. Segundo Wallon (1954, p. 288), educador e médico francês: A afetividade é um domíniofuncional, cujo desenvolvimento dependente da ação de dois fatores: o orgânico e o social. Entre esses dois fatores existe uma relação recíproca que impede qualquer tipo de determinação no desenvolvimento humano, tanto que a constituição biológica da criança ao nascer não será a lei única do seu futuro destino. As ideias de Wallon representa uma flexibilidade de pensamento. A realidade é entendida em uma perspectiva dinâmica, heterogênea e extremamente original.
Segundo a teoria de Lev Semenovitch Vygotsky (2002), o homem e os objetos da cultura não se relacionam de forma direta: sua relação é mediada, sendo os sistemas simbólicos os elementos intermediários. O autor assume que, o sujeito não é passivo, pois ocorre um processo de transformação e de síntese no qual o sujeito desempenha continuamente um papel ativo e interativo. Ao defender o lugar da afetividade no processo de internalização e no desenvolvimento humano, Vygotsky revolucionou o pensamento existente que, até então, priorizava os aspectos cognitivos, denunciando os princípios complementares mente/corpo e cognição/afeto. Para o professor e psicólogo Vygotsky, a emoção é a reflexão de estímulos que são atendidos no meio sociocultural em que o indivíduo está inserido.
A teoria do autor Wallon e Vygotsky tem semelhanças e algumas diferenças, a maior delas é que para Vygotsky, tem como seu principal mediador entre o sujeito e o meio a linguagem, já para Wallon esse mediador é gerado pela afetividade. A teoria da Afetividade de Wallon levantou questão sobre o ensino tradicional com seu autoritarismo e falta de criatividade. Wallon observou que esse método de ensino exigia que o aluno fosse passivo e sem personalidade, observou também que o tradicionalismo não abordava o caráter afetivo, social e político da educação, assim, a escola, como um acontecimento social, deve “considerar a realidade concreta na qual esse sujeito vive, atua e, muitas vezes, procura modificar”. (LAKOMY, 2003 p. 60). 
Sem dúvidas, as contribuições para o desenvolvimento infantil são entendidas em seus aspectos afetivo, cognitivo e motor, buscando compreender o sistema de relações estabelecidas entre crianças e seu ambiente. Destacamos a teoria Walloniana os aspectos emocionais, como apontam Valsiner e Vasconcelos (1995, p.41):
Por meio da emoção a criança adquire sequencias de ações diferenciadas e instrumentos intelectuais capazes de ir construindo sua diferenciação e compreensão de si mesma e dos outros sociais. Dialeticamente, a distinção gradual entre o eu e o outro é adquirida, mais claramente, em momentos de emoção.
Concluindo-se assim que a escola é o ambiente mais propício para aprofundar-se no estudo sobre a personalidade da criança, que é entendida por ser total e ativo. A âmbito escolar interfere no processo de ensino aprendizagem, gerando consequências positivas e negativas. O educador tem papel fundamental nesse processo, principalmente com relação ao vinculo é através do afeto que constroem a aprendizagem, é com a relação mútua de respeito que conseguimos obter resultados na aprendizagem. Quando a criança se sente num ambiente acolhedor, nós temos a possibilidade de acelerar esquemas cognitivos, ou seja, a aprendizagem, por tanto não se pode desassociar o cognitivo do afeto. É importante ressaltar que por mais que o laço afetivo entre professores e alunos seja essencial, ele deve estar focado na aprendizagem. Maria Cristina Mantovanini, doutora em psicologia da Educação pela Universidade de São Paulo relata que a criança precisa compreender que esse vínculo afetivo com o professor não é o mesmo vínculo familiar, há uma diferença entre estar com o professor e estar com sua família. O professor não pode impor disciplina pelo medo e precisa estar atento para levar desafios adequados as faixas de idades das crianças.
Jean Piaget, biólogo e psicólogo, explica perfeitamente em sua teoria que o indivíduo (a criança) aprende construindo e reconstruindo o seu pensamento, através da assimilação e acomodação das suas estruturas. Esta construção do pensamento e desenvolvimento, Piaget chamou de estágios: Estágio sensório – motor, Estágio Simbólico e Estágio Conceptual. A faixa etária que se caracteriza a primeira infância é de 0 a 6 anos, o estágio sensório-motor a pré-operatório. Em meados do século XX, o interesse pelo desenvolvimento infantil começou a crescer. Pesquisas para demonstrar quais impactos os fatos ocorridos na infância tinham na vida adulta surgiram em grande número. Diversas teorias foram publicadas. Entre os pesquisadores que exploraram essa temática, estava o suíço Jean Piaget, que tratou sobre os estágios da vida e o desenvolvimento cognitivo e de adaptação das crianças com o ambiente. Mas se antes os efeitos das experiências nos primeiros anos de vida eram discutidos do ponto de vista comportamental e de formação da personalidade, hoje a tecnologia e a ciência já conseguiram comprovar que os estímulos do ambiente e das interações têm impactos determinantes na formação do cérebro.  As conexões entre os neurônios se estabelecem em menor ou maior velocidade a partir dessas interações. Sabe-se ainda que além de uma maior capacidade cognitiva, crianças bem estimuladas nos primeiros anos de vida tendem a ter um desempenho escolar melhor, além de chances menores de envolvimento com o crime e o uso de drogas.
2. CONCEPÇÃO DA PRIMEIRA INFÂNCIA E A EDUCAÇÃO INFANTIL 
Na primeira infância é quando o sujeito vai se desenvolver, descobrir. Podemos caracterizar a primeira infância como o período entre o nascimento a 6 anos, onde o sujeito terá as primeiras percepções da vida, começa a se movimentar, engatinhar, andar, falar, esse momento é de grandes descobertas e precisa ser valorizado. A definição de infância está relacionada ao tempo e ao espaço em que cada um vive e a um contexto social. É nesse período que o indivíduo constrói suas bases cognitiva, emocional, motora, social e ética. Quando ainda não sabem utilizar a linguagem oral, as crianças fazem uso principalmente da emoção para se comunicar com o mundo, através do choro e sorriso, por exemplo.
Quando as crianças adquirem a fala, ganha assim mais um meio de expressão, então elas começam a se relacionar com o mundo de outra forma. Segundo Jean Piaget, o desenvolvimento intelectual em dois componentes: O cognitivo e o afetivo, que caminham juntos. Para ele, toda ação e pensamento são ações cognitivas, representadas pelas estruturas mentais. Cognitivo refere-se uma expressão que está associada com o processo de aquisição do conhecimento (cognição). A cognição envolve fatores diversos como o pensamento, a linguagem, a percepção, a memória, o raciocínio etc. Esses fatores fazem parte do desenvolvimento intelectual. A psicologia cognitiva está ligada ao estudo dos processos mentais que influenciam o comportamento de cada indivíduo e o desenvolvimento cognitivo (intelectual). Segundo Jean Piaget, a atividade intelectual está ligada ao funcionamento do próprio organismo, ao desenvolvimento biológico de cada pessoa.
· Concepção da Educação Infantil
A importância de compreender o que é a educação infantil, traz a pesquisa uma grande reflexão sobre a concepção da infância, como é necessária ser desenvolvida para que a criança seja um ser ativo em seu meio. Para aprofundarmos os questionamentos, conceitua-se a educação infantil como a primeira fase e a mais complexa do desenvolvimento humano em vários aspectos, tais como intelectual, emocional, social e motor. A educação infantil segundo a lei (13.306/2016) é formada pela creche até a pré-escola. Segundo o parecer do MEC (Ministério da Educação), a faixa etária para ingresso na educação infantil é: Creche: 0 a 3 anos e 11 meses; Pré-escola: 4 a 5 anos e 11 meses.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) estabelece em seu art. 11, inciso V, que os municípios incumbir-se-ão de:
Oferecer a Educação Infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o Ensino Fundamental, sendo permitida a atuação em outros níveis de ensino apenas quandoestiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e ao desenvolvimento do ensino.
Sendo assim, a educação é dever do Estado e direito de todos, sem nenhuma distinção. Por muitos anos a educação infantil era vista apenas como um espaço onde os pais deixavam seus filhos, enquanto trabalhavam, como cita Oliveira (2002, p. 58).
Ao longo de muitos séculos, o cuidado e a educação das crianças pequenas foram entendidos como tarefas de responsabilidade familiar, particularmente da mãe e de outras mulheres. O recorte em favor da família como a matriz educativa preferencial aparece também nas denominações das instituições de guarda e educação da primeira infância. O termo francês creche equivale à manjedoura, presépio. O termo italiano asilo indica um ninho que abriga. Escola materna foi outra designação usada para referir-se ao atendimento de guarda e educação fora da família a crianças pequenas. Até a criação de rodas – cilindros ocos de madeira, giratórios, construídos em muros de igrejas ou hospitais de caridade que permitiam que bebês fossem neles deixados sem que a identidade de quem os trazia precisasse ser identificada para recolhimento dos expostos ou a deposição de crianças abandonadas em lares substitutos, já na Idade Média e Moderna.
Com passar dos anos a educação infantil se tornou um ambiente de aprendizagem, um local onde as crianças constroem conhecimentos, afetividade e desenvolvem sua autonomia, esse primeiro contato da criança com a sociedade faz com que a mesma se torne um ser total e ativo. Tanto no período da creche quanto na pré-escola, é preciso salientar a importância que se faz em ter um profissional capacitado para educar, para isso é preciso ter em mente uma base sólida de práticas pedagógicas e formação continuada, que devem superar a concepção de que a função da educação infantil é simplesmente ato de cuidar.
3. PERCURSO METODOLÓGICO 
· METODOLOGIA
A presente pesquisa é de cunho qualitativa com o objetivo de analisar de forma clara e objetiva a visão dos docentes de uma instituição de ensino infantil na cidade de Maracás-Ba e apresentados os problemas que a direcionaram, sua justificativa, relevância e objetivos, apresentando assim, conhecimento e experiência com crianças na primeira infância. A pesquisa é extrema relevância para o processo de aprendizagem e construção do conhecimento, a entrevista representa uma técnica de coleta de dados na qual o pesquisador tem um contato mais direto com a pessoa, no sentido de se inteirar de suas opiniões acerca do assunto em pauta. 
· ETAPAS DA CONSTRUÇÃO DA PESQUISA 
Diante dos objetivos que foram expostos na introdução, a nossa pesquisa procura responder de forma clara e objetiva os questionamentos que surgiram em volta do tema do artigo, trazendo para o enfoque, como a afetividade tem papel fundamental no processo de ensino aprendizagem do aluno da educação infantil.
A pesquisa foi dívida em 2 partes, a primeira realizada na Creche Elvira de Sá, da rede pública com um grupo de 3 professoras todas com formação superior em pedagogia, a segunda foi realizada com uma Neuropsicopedagoga especializada em educação infantil. As perguntas foram formuladas diretamente para analisar de forma geral e clara o ponto de vista de nossas entrevistadas sobre o assunto abordado, o questionário aberto permite que cada uma delas exponha sua opinião e propriedade do assunto. Utilizou –se como instrumento de pesquisa dois questionários, o primeiro contendo 4 perguntas para o grupo de professoras, no qual iremos identificá-las com P1, P2, P3. Já o segundo questionário contendo 3 perguntas, foi elaborado com questões mais especificas para a Neuropsicopedagoga identificada com as iniciais P. S. N. 
· ANÁLISE DE DADOS
A partir de dados coletados através da pesquisa, observamos o ponto de vista das professoras da Creche Elvira e Sá em relação a afetividade na educação infantil.
	 Questionário 1
I. O que representa a afetividade na fase da educação infantil?
P1: A educação infantil por si só, já é um momento encantador para qualquer professor, a afetividade vem naturalmente com o convívio entre os alunos e professores. Por serem crianças pequenas, temos que estar atentos a cada sinal que a crianças emana, pois é nessa fase que se forma o sentimento afeto. 
P2: Nesse período a afetividade tem o caráter de se preocupar com o aluno como ser socioafetivo que ele é, reconhecendo sua autonomia e seu direito em ter desejos e preferências individuais.
P3: Representa a principal ferramenta para estimular o aluno na construção do seu conhecimento. A falta do afeto dificultaria a comunicação entre professor e aluno.
Ao analisar todas as respostas das questões I, observamos que os três professores mantem a mesma linha de pensamento sobre o que representa a afetividade na educação infantil, chamando atenção para a resposta da P1, onde diz que temos que observar o que a criança externa, vai de encontro com os estudos de Wallon (1954, P. 42), “a afetividade é a primeira etapa de integração com o meio ambiente e a motivação primeira do movimento”. Podemos observar que a afetividade gera sentimentos e pensamentos pelo outro.
II. O que é ser um professor afetuoso?
P1: É ser carinhoso, respeitar o espaço de fala do aluno, dar atenção ao que é dito e demonstrado em gestos e atitudes. 
P2: Ser um professor afetivo é estimular o aluno a aprender, bem como criar meios para facilitar seu aprendizado; é entender que caso o aluno não aprenda, o professor não tem resultado positivo em seu trabalho.
P3: Um professor afetivo é aquele que não se conforma em apenas aplicar o conteúdo, mas que se preocupa em conferir se seus alunos absorveram o que foi aplicado.
Dentro deste questionamento, podemos observar que para os professores entrevistados, ser profissional afetuoso vai muito além do carinho, é dar atenção para o que os alunos falam e demonstram, isso simboliza o quanto o professor é afetuoso. A importância desse vínculo na educação infantil principalmente, é grande pois é por meio da construção de uma relação afetiva acolhedora que a criança se sente segura e disponível para as atividades entre pares e o consequente desenvolvimento de suas possibilidades.
III. O que entende sobre a relação entre afetividade X prática pedagógica?
P1: Acredito que a afetividade já é uma prática pedagógica muito importante, como disse anteriormente temos que sentir e passar o sentimento, desenvolver e trabalhar essa habilidade, já que a escola é um ambiente em que as crianças passam a maioria do tempo. As aulas devem ser mais dinâmicas, devemos planejar muito bem as aulas, seguindo o que cada turma “pede”, no âmbito afetivo, social e cultural.
P2: Andam lado a lado, a prática pedagógica é desenvolvida dia a dia em sala de aula, através de atividades e brincadeiras educativas para que seja desenvolvida o sentimento afeto que será bagagem para toda a vida dessa criança. As aulas bem planejadas e desenvolvidas para o contexto social de cada turma.
P3: A afetividade deve ser usada como ferramenta facilitadora para praticar a pedagogia. Já a prática pedagógica exige planejamento e deve ser vista como prioridade no período em que o aluno permanece na escola.
No contexto, as três professoras têm opiniões que levam para o mesmo caminho, o planejamento de aulas. É preciso pensar na qualidade da educação oferecida uma aula bem planejada pensada e adaptada para o cenário de cada turma é imprescindível. Wallon, acentua o papel da emoção, do movimento, da linguagem e do pensamento como relevante para o desenvolvimento do ser humano e deve ser atendido pela ação pedagógica. 
IV. Como o professor pode demonstrar e trabalhar a afetividade no processo de ensino aprendizagem?
P1: Demonstrando atenção, carinho, respeito. Porque nós professores passando isso para eles estamos formando vínculos afetivos. Brincadeiras e jogos educativos tem a intenção de trabalhar o afeto e interagircom todos do seu meio, proporcionando também a autonomia da criança. 
P2: Acredito que praticando a afetividade com êxito, estimulando o aluno a ir mais longe, a vencer os desafios que a primeira infância impõe, como a vergonha, medo.... Observo o resultado desses estímulos no rendimento da aprendizagem dos meus alunos e na minha relação com os pais dos mesmos. Posso notar a confiança que emana dos pais dos alunos em relação ao meu trabalho na educação dos seus filhos.
P3: Trabalhando dia a dia com atividades e brincadeiras educativas. Sinto a reciprocidade do afeto que passo para meus alunos. Vejo o desenvolvimento de cada um individual e coletivamente. Acredito que a melhor forma de despertar o desenvolvimento na aprendizagem é estimulando os alunos, ainda mais alunos pequenos, eles precisam ser estimulados dia a dia.
Diante das respostas dos professores, percebe-se que para P2 e P3 a palavra-chave é estimulo, indo por essa linha de pensamento, podemos perceber que para elas o desenvolvimento cognitivo e afeto depende do quanto essa criança é estimulada a vencer desafios. Sendo base do desenvolvimento o raciocínio, inteligência emocional, autoestima, essa base tem que ser bem solida, já que a primeira infância determina o cidadão que essa criança será no futuro. Dessa forma, como afirma Galvão (2000, p.40): “A determinação recíproca que se estabelece entre as condutas da criança e os recursos de seu meio imprime um caráter de extrema relatividade ao processo de desenvolvimento.”
	 Questionário 2
· Quais os benefícios observados ao utilizar a afetividade no processo de ensino e aprendizagem? 
P. S. N.: Acredito que a afetividade é de extrema importância no processo de ensino aprendizagem, pois ela impulsiona e motiva o aluno ao ato de aprender, desta forma entendo a importância do afeto em sala de aula como um sucesso escolar.
· Qual o seu papel como professora em relação a afetividade escolar?
P. S. N.: Como afirmou Dr. Gabriel Chalita, a solução da educação está no afeto. Professor precisa conhecer seu aluno, dialogar, ouvir. Eu, professora entendo que é de suma importância para o desenvolvimento e construção do conhecimento que se trabalhe a afetividade.
· Como orientar um pedagogo a trabalhar o afeto na educação infantil?
P. S. N.: Acredito que para um pedagogo fazer um ótimo trabalho na educação infantil, ele precisa ser parceiro da família e conquistar seu aluno de forma afetiva demostrando carinho e atenção a todo instante de maneira lúdica sendo que criança só aprendem com repetições. Sendo assim o lúdico e afetividade precisam andar juntas.
Em todas as respostas a neuropsicopedagoga P. S. N. salienta a importância do afeto na vida escolar do aluno e na prática pedagógica dos docentes, em destaque, a resposta dela reforça o pensamento das professoras entrevistadas acima, afirma que o professor precisa conhecer seus alunos, o que diz a teoria walloniana, segundo Almeida (2004, p.126),
Como tudo que ocorre com a pessoa tem um lastro afetivo, e a afetividade tem em sua base a emoção que é corpórea, concreta, visível, contagiosa, o professor pode ler o seu aluno: o olhar, a tonicidade, o cansaço, a atenção, o interesse, são indicadores do andamento do processo de ensino que está oferecendo.
Essa teoria prioriza o papel do professor em todas as etapas da vida escolar do aluno, o olhar do professor para o aluno integralmente na realidade na qual a criança pertence, fortalece o vínculo afetuoso, o que gera muito mais confiança e facilita as práticas pedagógicas a serem desenvolvidas, lembrando sempre que cada criança tem seu tempo, desenvolvendo-se em etapas que podem ser diferentes aos demais, nenhum ser é igual. Ela cita também a forma com que a educação infantil deve ser trabalhada, não trazendo só o romantismo que essa etapa trás naturalmente, mas visando as práticas adequadas para o desenvolvimento dos alunos.
CONCLUSÃO
Sendo a afetividade a energia que dá direção e motivação ao aluno no ato de aprender, focamos nossa pesquisa na importância dessa ferramenta, na maneira de utilização da mesma e nos resultados positivo da sua aplicação. Ressaltando que o afeto deve ser aplicado de maneira correta, pois deve ficar claro que a função do professor é de mediador entre a criança e o conhecimento, o afeto é para que a criança se sinta acolhida.
A fundamentação teórica argumentada nesse artigo possibilitou compreender o conceito e a importância da afetividade no processo de ensino aprendizagem na educação infantil. Trouxemos a concepção de autores como Wallon, Piaget, Lev Vygotsky dentre outros, que são referência e que deram enfoque a prática da afetividade na vida escolar partindo da primeira infância, efetivando assim, o conhecimento em práticas pedagógicas que estimulam o desenvolvimento da criança. Conforme a teoria de Wallon, em todos os estágios do desenvolvimento humano o afeto está presente, na interação social e cultural do indivíduo. Vygotsky (1993), propõe uma visão de homem como sujeito social e em interação constante com o meio. Segundo Vygotsky, a afetividade é um domínio funcional, cujo desenvolvimento depende da ação de dois fatores: O orgânico e o social. Para Piaget, as noções de equilíbrio e desequilíbrio tem uma importância essencial no ponto afetivo e cognitivo, levando o mesmo a refletir sobre os processos de assimilação e acomodação afetivas.
Concluímos que tanto Wallon, Piaget, Vygotsky, entre outros, argumentaram a necessidade da afetividade, os resultados mostram que além de mediar o aprendizado, torna-se possível facilitar as relações interpessoais, fortalecendo os vínculos de generosidade, confiança, respeito, amizade e solidariedade. É imprescindível lembrar que é de total importância no processo do ensino aprendizagem.
O questionário aplicado a docentes foi uma excelente ferramenta para analisar a forma de pensamento de cada uma, sobre afetividade na vida escolar dos alunos, tornando assim nossa pesquisa mais objetiva. Compreendendo que atualmente o conceito de educar, não funciona mais tendo o professor como único detentor do conhecimento, mas como mediador que ajuda o aluno a aprender e que também aprende com ele. Trouxemos também para embasar a importância da afetividade na educação infantil a fala da neuropsicopedagoga P. S. N., reproduzida em três perguntas sobre a prática do afeto na vida do professor e aluno. Em suas respostas, a neuropsicopegadoga entrevistada trouxe o enfoque para a importância da afetividade, deixando claro que seu trabalho é sustentado por essa ferramenta. E defendeu sua crença de que para um pedagogo efetuar um trabalho de excelência ele precisa ser parceiro do aluno e da família.
A pesquisa realizada foi essencial para obter dados, visando o ponto de vista de cada docente entrevistada, os objetivos principais e específicos foram atingidos e as descobertas feitas através dessa pesquisa ampliou a certeza de que o afeto demonstrado de maneira correta é uma ferramenta indispensável na educação infantil. Pois a família e a escola são os principais responsáveis pelo papel de socialização da criança, por isso é necessário haver harmonia entre a família e a escola no processo de socialização da criança.
Por fim, o presente artigo tem como papel principal enriquecer a formação de professores, ampliando os métodos utilizados para ajudar os educandos a absorver conhecimento. O primeiro passo para melhorar a aprendizagem é encorajar os alunos a mudarem a visão em relação ao professor, isso pode ser feito através do afeto. O professor parceiro cria no aluno uma ligação de confiança, tornando mais fácil o diálogo entre ambos. Vale lembrar que, incluir, estimular e elaborar atividades extracurriculares, além de ser demonstrado de afeto é também uma forma de melhor o aprendizado do aluno.
 
REFERÊNCIAS
BRASIL ESCOLA. A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO. Disponível em: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/a-importancia-afetividade-na-relacao-professor-aluno.htm. Acessoem: 25 abr. 2020.
INSTAGRAM. Clinica sintonia _ afetividade. Disponível em: https://ingram.ws/profile/clinica_sintonia/4471971709. Acesso em: 1 abr. 2020.
PASSEI DIRETO. TCC afetividade na educação infantil. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/72104211/2016-amanda-de-oliveira-mariano-tcc/2. Acesso em: 2 abr. 2020.
SANTOS, K. C. D. C. S. EDUCAÇÃO INCLUSIVA AFETIVA E SUAS ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS: educação inclusiva. EDUCAÇÃO INCLUSIVA AFETIVA E SUAS ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 1-41, dez. /2018. Disponível em: <https://www.avm.edu.br/docpdf/monografias publicadas/K237474.pdf>. Acesso em: 22 abr. 2020.
ALMEIDA, A. R. S. (1997) A emoção e o professor: um estudo à luz da teoria de 
HENRI WALLON. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 13, n º 2, p. 239 - 249, maio/ago. 
SIGNIFICADOS. Desenvolvimento infantil. Disponível em: https://www.significados.com.br/desenvolvimento-infantil/. Acesso em: 26 abr. 2020.
PORTAL DA EDUCAÇÃO. Jean Piaget e as Fases do Desenvolvimento Infantil. Disponível em: http://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/psicologia/jean-piaget-e-as-fases-do-desenvolvimento-infantil/55035. Acesso em: 25 abr. 2020.
MINISTÉRIO DA CIDADANIA. A primeira infância. Disponível em: http://mds.gov.br/assuntos/crianca-feliz/crianca-feliz/a-primeira-infancia. Acesso em: 27 abr. 2020
JUSBRASIL. Lei 13.306/2016 altera o ECA e prevê que a educação infantil vai de 0 a 5 anos. Disponível em: https://draflaviaortega.jusbrasil.com.br/noticias/358071918/lei-13306-2016-altera-o-eca-e-preve-que-a-educacao-infantil-vai-de-0-a-5-anos. Acesso em: 3 mai. 2020.
PRENMIS. Sistemas dinâmicos ciência cognitiva. Disponível em: http://prenmis.weimoe.net/sistemas-din-micos-ciencia-cognitiva. Acesso em: 4 mai. 2020.
SIGNIFICADOS. Significado de Cognitivo. Disponível em: https://www.significados.com.br/cognitivo/. Acesso em: 4 mai. 2020.
OLIVEIRA, Z. D. R. D; Educação infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002. 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 9.394. Brasília, 20 de dezembro 1996.
BRASIL ESCOLA. Entrevista. Disponível em: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/regras-abnt/entrevista.htm. Acesso em: 5 mai. 2020.
EDUCAÇÃO. A força e a importância do vínculo entre professor e criança. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2017/09/19/forca-e-importancia-do-vinculo-entre-professor-e-crianca/. Acesso em: 13 mai. 2020.
WALLON, H. A evolução psicológica da criança. 2 ed. Lisboa: Edições 70, 1995.
REVISTA GESTÃO UNIVERSITÁRIA. A Importância da Afetividade Na Educação Infantil. Disponível em: http://www.gestaouniversitaria.com.br/artigos/a-importancia-da-afetividade-na-educacao-infantil. Acesso em: 14 mai. 2020.
PSICOLOGADO. O Desenvolvimento Humano ao Longo do Ciclo Vital. Disponível em: https://psicologado.com.br/psicologia-geral/desenvolvimento-humano/o-desenvolvimento-humano-ao-longo-do-ciclo-vital. Acesso em: 14 mai. 2020.
GALVÃO, I. Henri Wallon: Uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Petrópolis: vozes, 2000.
ALMEIDA, Laurinda Ramalho de; MAHONEY, Abigail Alvarenga. Henri Wallon: Psicologia e Educação.7ª ed. São Paulo: Loyola, 2004.

Outros materiais