Buscar

MONTAGEM DA MESA CIRÚRGICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MONTAGEM DA MESA CIRÚRGICA (INSTRUMENTAÇÃO) 
→ A padronização da montagem da mesa cirúrgica tem como objetivo racionalizar o 
ato cirúrgico, de modo a facilitar a ação do cirurgião. 
→ Inicialmente, acomoda-se uma fronha asséptica envolvendo a superfície da mesa. 
→ Em seguida, deve-se colocar o campo cirúrgico oleado e só depois se posiciona um 
campo operatório sobre o oleado. 
→ De modo geral, os instrumentos são colocados na ordem, mas alguns procedimentos 
utilizam tempos cirúrgicos diferentes ou não exigem alguns instrumentos especiais. 
→ Os instrumentos secundários à cirurgia devem estar posicionados na mesa auxiliar e 
instrumentos de hemostasia devem permanecer sempre na mesa Mayo, permitindo fácil 
acesso para o controle de eventuais hemorragias. 
→ Usualmente a mesa é dividida em 6 quadrantes: diérese, hemostasia, exposição, 
preensão, especiais e síntese 
 
 
DIÉRESE 
→ São instrumentos utilizados na secção e divulsão de tecidos (atitudes que visam à 
abertura, ao corte). 
→ Os instrumentos mais utilizados para a execução da diérese é o bisturi e tesouras 
 
Bisturi 
• É um instrumento de diérese que realiza secção, divulsão e incisão de múltiplos tecidos. 
• É constituído por um cabo reto com encaixe em uma das extremidades para lâmina 
desmontável e descartável 
• O instrumentador oferece o bisturi com o cabo voltado para o cirurgião, estando a 
lâmina voltada para baixo e oposta ao médico 
• O bisturi varia em tamanho e tipos de lâminas. Os cabos 3, 4 e 7 são os mais utilizados 
 
Tesouras 
• Apresenta propriedade de corte e divulsão de tecidos 
• O formato varia em tamanho (pequena, média ou grande), tipo de ponta (romba ou 
pontiaguda) e curvatura (reta ou curva). 
• Deve ser entregue segurando-se em sua ponta e com as argolas voltadas para a mão 
do cirurgião. 
Metzenbaum 
- Tesoura que se apresenta nas versões reta e curva, sendo considerada menos 
traumática. 
- A reta geralmente é utilizada para cortar fios e a curva tem corte mais delicado, 
utilizado para tecidos. 
- De tamanhos variáveis, esse é o tipo mais comum para dissecção, sendo a 
Metzenbaum longa mais utilizada para dissecções profundas ou pélvicas 
 
Mayo 
- A tesoura de Mayo apresenta-se em versão reta e curva, sendo considerada mais 
traumática do que a tesoura de Metzenbaum. 
- Dissecação de tecidos mais grosseiros, principalmente fáscias.
 
HEMOSTASIA 
→ Utilizados na prevenção e tamponamento de sangramentos (visa interromper o 
sangramento ocasionado pela diérese)
 
Kelly 
• As retas (reparo) são mais usadas para pinçamento de material cirúrgico como drenos 
e fios, enquanto as curvas aplicam-se à preensão e pinçamento de vasos e tecidos 
• Também podem ser usadas para a divulsão dos tecidos, pinças com cremalheira. 
• As pinças Kelly possuem ranhuras (chanfraduras) de 2/3 da garra. 
 
Halsted (mosquito) 
• É uma pinça hemostática pequena parecida com a Kelly, podendo ser reta ou curva. 
• É utilizada para pinçamento de vasos de menor calibre, pela sua precisão. 
• No entanto, apresenta a sua parte prensora totalmente ranhurada, seu tamanho é 
consideravelmente menor 
 
Crile 
• Podem ser retas ou curvas, sendo diferenciadas que nem as pinças de Kelly 
• Úteis na divulsão de tecidos, mas diferente das pinças de Kelly não se destinam ao uso 
em vasos ou tecidos delicados. 
• O grande diferencial é que a Crile apresenta ranhuras em toda a sua extensão. 
 
EXPOSIÇÃO 
→ Viabilizam a melhor visualização das estruturas e da cavidade
 
Afastador de Farabeuf 
• É um afastador dinâmico de parede, destinado a facilitar a exposição do campo 
cirúrgico, através do afastamento das bordas da ferida operatória, sendo utilizado no 
afastamento da pele, tecido celular subcutâneo e músculos superficiais. 
 
Afastador de Roux 
• Suas extremidades são rombas e assimétricas, sendo um dos lados maior 
 
Afastador de Gosset (laparostato) 
• É um afastado estático de parede abdominal, classificado como instrumento auxiliar 
dos procedimentos cirúrgicos. 
• Afasta e segura tecidos, órgãos, músculos e ossos sem necessidade de tração contínua 
• É utilizado principalmente em cirurgia geral e ortopédica
 
Afastador de Finochietto 
• É um afastador estático que facilita a abertura do campo visual sem a necessidade de 
tração contínua e apresenta pontos de apoio que sustentam os tecidos. 
• Utilizado em cirurgia torácica e a sua solicitação é verbal 
 
PREENSÃO 
→ São instrumentos aplicados na sustentação de tecidos/órgãos 
→ As pinças são seguradas com a sua mão dominante, de maneira de segurar o lápis. 
 
Pinça Anatômica• As pinças elásticas ou pinças de dissecção apresentam-se lisas ou denteadas. 
• A pinça anatômica é utilizada na mão esquerda, para apresentar tecidos e utilizar 
outro instrumento na direita. 
• A pinça lisa pode ser chamada de anatômica ou apenas pinça de dissecção. É um 
instrumento de preensão, útil na manipulação de tecidos delicados (vasos, nervos e 
paredes viscerais), não devendo ser utilizada para preensão da pele (risco de isquemia) 
• A pinça dente de rato, igual à anatômica, é também um instrumento de preensão, 
mas denteada em sua extremidade (mais traumática). É indicada para aproximação de 
tecidos mais grosseiros, como planos musculares e aponeuroses, pois se o tecido for 
muito delicado pode perfurar a víscera 
 
Pinça de Adson 
• É um instrumento auxiliar de preensão e apresenta-se com dentes e sem dentes. 
• A versão sem dentes (“barrigudinha”) apresenta uma extremidade distal estreita e 
dessa forma menor superfície de contato é menos traumática, sendo utilizadas em 
tecidos mais frágeis, por exemplo, em cirurgias pediátricas. 
• Já a versão com dentes (“dente de rato pequena”) é utilizada na preensão de tecidos 
mais grosseiros, como planos musculares e aponeuroses. 
 
ESPECIAIS 
→ Utilizados em ressecções e ligaduras, em cirurgias específicas
 
Pinça de Foerster 
• Originalmente concebida para obstetrícia humana, é largamente empregada na 
antissepsia do campo operatório, pois as longas hastes mantêm as mãos enluvadas do 
operador afastadas dos pelos das áreas não tricotomizadas, evitando a contaminação. 
 
Pinça de Allis 
• É considerada uma pinça de preensão pouco traumática e com maior poder de 
pressão pelo denteamento de sua superfície. Esses dentes auxiliam no manuseio de 
vísceras ocas e tecidos rígidos, mas segura vários tecidos. 
• Sua porção preensora possui hastes que não se tocam, com exceção das 
extremidades curvadas 
 
Pinça Cheron 
• Utilizada para montar o campo operatório, conduz a gaze para pintar o campo 
(principalmente em cirurgias ginecológicas), apresenta versões descartáveis. 
 
 
Pinça Pean 
• Também utilizada para montar o campo operatório, conduz a gaze para pintar o 
campo, tem versões descartáveis 
 
Pinça Backhaus 
• É utilizada também para montagem do campo cirúrgico 
• É responsável pela fixação dos campos, roupas, tecidos. 
 
Clamp intestinal 
• Utilizado para evitar o extravasamento de fezes. Visto que o intestino é um órgão muito 
grande, sua estrutura é consideravelmente maior, pode ser curvo ou reto 
 
SÍNTESE 
→ Usados para unir os bordos dos tecidos incisados e/ou expostos, recompor e restituir a 
integridade das estruturas, órgãos e tecidos que foram explorados. 
→ Os instrumentos utilizados para a síntese são os porta-agulhas, as pinças anatômicas e 
dente de rato, as agulhas e fios cirúrgicos. 
 
PORTA AGULHAS 
• Tem função de unir tecidos seccionados/ressecados a fim de favorecer a cicatrização 
dos tecidos, minimizar riscos de infecções pós-operatórias e evitar herniações. 
• Tem vários tamanhos, estilos e curvaturas (reto ou levemente angulado) 
• São instrumentos com ranhaduras em sua face interna que evitam deslizamento da 
agulha de maneira que fique fixa ao porta agulha enquanto realiza uma passagem 
única pelos tecidos 
Crile-Wood 
- É um instrumento reto de 15 cm e uma reentrância que proporciona um encaixe 
melhor da agulha, além da cremalheria que confere firmeza à agulha. 
 
Mathieu 
- Tem hastes curvas, com formato semelhante à um alicate. É pequeno e com 
cremalheira e empunhadura ampla 
- É muito utilizado para suturas em tecidos delicados e superficiais, como na pele em 
cirurgias plásticas ou até odontológicas. 
 
Mayo-Hegar 
- É o porta agulhas mais utilizado pelos cirurgiões, para suturas em cavidades. 
- Possui cremalheira, auxiliando na fixação e firmeza da agulha no instrumento.

Continue navegando