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REDAÇÃO
O aumento do vegetarianismo no Brasil
Segundo o filósofo Pitágoras, os animais são seres humanos reencarnados, logo, é proibido se alimentar deles. Sob essa visão, é inegável a magnitude da teoria pitagórica para a humanidade, o que fomenta proteção e sensibilidade à causa animal e, dessa maneira, possibilita maior compreensão do vegetarianismo como filosofia e estilo de vida que busca excluir as formas de exploração e crueldade contra os animais por meio da alimentação. Nesse sentido, é válido ressaltar o aumento do vegetarianismo no Brasil, que advém do incômodo individual pelos maus-tratos aos animais e do surgimento recente da mobilização social, sendo assim, cabe-nos debater sobre as aplicações do assunto.
A partir desse cenário, pode-se afirmar que os animais, apesar de serem considerados irracionais, são sencientes. Ainda assim, o Código Civil tratava esses seres vivos como objetos até 2019, desse modo, o comércio encontrava respaldo jurídico, mesmo submetendo esses bichos à dor e às condições de insalubridade. Além disso, as práticas comportamentais de imobilização social perduraram por muito tempo e, por consequência, ocorreu massacre de animais, redução da flora e degradação ambiental. Entretanto, a modernidade impulsiona o alcance de valores diversificados, nos quais a aquisição do vegetarianismo é importante como forma de combater os maus-tratos e a morte dos bichos e reivindicar os direitos dos animais. 
No entanto, é indubitável que os vegetarianos não são capazes de abranger a responsabilidade total de proteção aos animais, requerendo a ajuda do poder público e da iniciativa privada. Nesse contexto, podemos destacar a imprescindível atuação de campanhas e movimentos, como o Santuário dos Elefantes e a Segunda-feira sem Carne, que são organizações comprometidas com o acolhimento e a redução de animais na alimentação. À vista disso, os brasileiros, apesar do especismo, aspiram a uma condição da filosofia vegetariana e, por meio disso, o número de pessoas vegetarianas, preocupadas com as condições ambientais, cresce consideravelmente no país. 
Torna-se evidente, portanto, que o aumento do vegetarianismo é um fator positivo para a população brasileira, porém necessita de maiores engajamentos. Sendo assim, o Governo deve aplicar esforços no apoio a ONGs e iniciativas de movimentos liderados por vegetarianos. Isso pode ocorrer, por exemplo, por meio de subsídios e compra de espaço publicitário em programas midiáticos, com o fito de denunciar o especismo e propagar o bem comum do vegetarianismo. Feito isso, o maior consumo de vegetais, a valorização dos direitos aos animais e a ampliação de informações na área serão exequíveis.

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