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Redação-Amamentação

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Amamentação no Brasil
 A amamentação é um assunto de grande importância, pois ela tem uma contribuição enorme em relação a saúde do bebê. Ela reduz em 13% a mortalidade até os cinco anos, evita a diarreia e infecções respiratórias, diminui o risco de alergias, diabetes, colesterol alto e hipertensão. Porém, no Brasil, há quem veja isso com maus olhos, algo que evidencia isso são as altas taxas de preconceitos à quem amamenta em público e o fato das mães desistirem de amamentar o filho por medo de ser julgada.
 Em primeiro lugar, destaca-se um elevado percentual de preconceito com as mães que amamentam publicamente, nos quais essas mulheres são submetidas a um enorme constrangimento. Uma pesquisa recente com mil mulheres e homens, conduzida pela marca de sutiã de amamentação e de bombear leite Milx, descobriu que uma em cada três pessoas pesquisadas foram julgadas (ou tiveram uma parceira que tenha sido constrangida) por amamentar em público. 
 Da mesma forma, essa discriminação contribui para que as mães desistam de amamentar a criança, pois ficam com medo de passarem por algum constrangimento. Um estudo de 2014 conduzido pela Universidade de Atenas, por sua vez, descobriu que, enquanto amamentar em público é socialmente aceito na Noruega, Suécia e Finlândia, é muito mais raro na França e no País de Gales “onde as mulheres ainda têm sentimentos mistos devido a possível constrangimento ou julgamento a que possam ser submetidas”. Isso acarreta prejuízos ao desenvolvimento do bebê, pois, por conta do medo de suas mães, eles não vão ser alimentados quando quiserem.
 Logo, o Governo Federal, com o apoio do Ministério Público, deve desenvolver leis mais rígidas e penas severas para o indivíduo que fizer algum tipo de preconceito às mulheres que amamentar o filho em público. É necessário também, que o governo crie mais salas de amamentação, para aquelas mães que não se sentirem confortáveis amamentando em público por ter motivos pessoais.

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