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HANSENÍASE EPIDEMIOLOGIA Porque estudar hanseníase: doença infectocontagiosa crônica, transmissível, notificação compulsória e investigação obrigatória (se pensou em hanseníase é obrigatório investigar) em todo o território nacional. Possui cura, com tratamentos e acompanhamento disponíveis no SUS. Em razão da elevada carga da doença no BR, a doença permanece como um importante problema de saúde. Doença com múltiplos tipos de lesões, pode acometer todas as raças e ambos os sexos, mas a virchowiana tem predomínio por homens. (MHV 2H:1M) BR ocupa o 2° lugar em números de casos no mundo. Está entre os 22 países que possuem as mais altas cargas da doença em nível global. Detém cerca de 92% do total de casos das américas. · Endemia não controlada: diagnóstico e tratamento desses pacientes é muito tardio. · Exame de todos os contatos em apenas 60% dos casos. Aproximadamente 40% dos pacientes no momento do diagnóstico já apresentavam sequelas. ETIOLOGIA Causada pelo Mycobacterium leprae · Filo Actinobacteria, Classe Actinobacteria · bacilo ou bastonete · Alta infectividade × baixa patogenicidade e virulência (poucas pessoas desenvolvem a doença) · Tempo de multiplicação lento: 10 a 16 dias (leva de 10 a 15 anos para se manifestar) · Viáveis fora do organismo humano (36h em temperatura ambiente, e 7 a 9H a 36,7 °C com 77,6% de umidade média). · Multiplica-se nas células de schwann dos nervos periféricos (principal → responsável pelo quadro neurológico) e músculos liso e estriado · Pele: Bacilos no músculo eretor do pelo, folículos pilosos, GL sudorípara, camada muscular dos vasos e endotélios de pequenos vasos de pacientes. Em um paciente Virchowiano, todos os locais que fizer biópsia irão vir com o bacilo! · Única bactéria que se dispõe em globias (aglomerado de bacilos que ficam todos unidos) · Gram +, se cora em azul · Álcool ácido resistente - cora-se pela fucsina e não se descora pelo álcool e ácidos · Parede com duas camadas: Externa e Interna. Externa com 2 lípides, um deles o Glicolipídio Fenólico/ PGL-1 responsável pelo neurotropismo do bacilo, que pode ser feito dosagem sanguínea para identificá-lo nos pacientes que têm contato com hansênicos, porém não é um exame disponível no PR, só em SP. TRANSMISSÃO: Contágio indivíduo para indivíduo: contato íntimo e prolongado com bacilíferos não tratados · Quem passou hanseníase para você? · Tem que investigar casa, trabalho · Esse paciente não deve ser isolado dentro da ubs por sua doença Vias de eliminação: VAS (mb) e hansenomas ulcerados · Eliminados pelas secreções nasais soluções de continuidade da pele, urina, fezes, suor, leite materno, secreções vaginais e esperma · Picadas de artrópodes, fômites e transfusões são mais raros. contatos eventuais: 2-5% levam a doença. Risco de desenvolver a doença: · 2-3x maior em comunicantes de PB · 5-10x maior em comunicantes MB A evolução depende do genoma do HLA desse paciente e da quantidade de bacilos recebidos neste período de contato íntimo. PATOGENIA Período de incubação: · 2 a 5 anos nos paucibacilar (pouco bicho) · 5 a 10 anos nos multibacilares (muito bicho) Início do QC: · mais precoce na forma tuberculóide (PB) - manifestações decorrentes da imunidade · mais tardio na forma virchowiana (MB) - manifestações decorrentes da presença do bacilo Resposta Th1 e Th2: os bacilos são fagocitados por macrófagos ou apresentados por células aos linfócitos. · No caso da hanseníase tuberculóide os bacilos fagocitados vão induzir as respostas dos linfócitos Th1, com resposta imune celular. Induzem a liberação de IL-1, IL-12 e TNF dos macrófagos que atuam sobre as células Th1, que liberam IL-2, TNF e IFN-y · Nos bacilos fagocitados Virchowianos vão induzir os linfócitos Th2, imunidade humoral - supressora da atividade macrofágica e estimuladora de linf. B e mastócitos -, por isso a diferença em relação a apresentação clínica. As cels Th2 liberam IL-4, IL-5, IL-6, IL-8 e IL-10. · Invasão dos linfonodos → êmbolos microbacterianos → pele e nervos. BACILOSCOPIA posso confiar 100% no resultado? Não, Coleta difícil (Operador dependente). Resultado negativo não exclui o diagnóstico. · Deve ser utilizada como exame complementar para classificação dos casos como PB ou MB sempre que disponível. · Se positivo: MB - independente do número de lesões · acompanhamento do tratamento → diminui número: 1 + por ano · Índice baciloscópico (Ridley): · Coleta do material: pontos índices- lóbulos de orelha, cotovelos e joelhos · quantitativo: material das 6 lesões mais ativas → contar as lesões e fazer média · morfológico: qualitativo (bacilo vivo,morto, fragmentado, em globias) → média de % de bacilos uniformemente corados (íntegros) Não esperar o resultado para iniciar tto. TESTE DE MITSUDA · Avalia a resistência - representa o desenvolvimento de imunidade celular específica · Tem valor prognóstico · Auxilia na classificação · Serve como diagnóstico de exclusão em situação que o paciente tem eritema nodoso sem outros sinais de hanseníase: se Mitsuda positivo exclui hanseníase. · O teste de Mitsuda é a resposta imunológica: se o paciente tiver boa resposta ao teste, provavelmente, não irá desenvolver a hanseníase. · Maioria da população é resistente a infecção com imunidade celular específica – 80% · 20% da população é anérgica com teste sempre negativo. Mesmo que esse paciente seja negativo não significa que ele tem hanseníase, pois o teste não diz se a pessoa tem ou não a doença, e sim qual a possibilidade de resposta dele frente a infecção pelo M. leprae · Comunicantes de doentes com o teste de Mitsuda positivo não ficarão doentes, ou terão a forma tuberculóide (forma mais leve). · Indivíduos que vivem com doentes bacilíferos, não adquirem a doença e apresentam teste de mitsuda negativo (fator de resistência natural). · O antígeno mitsuda é pego de nódulos virchowianos, os quais são triturados, filtrados e os bacilos mortos por autoclave. são inoculados em injeção de 0,1mL, depois de 48-72H terá uma reação localizada (reação de Fernandez), e depois de 28-30 dias, reação tardia ou de Mitsuda, que será feito uma leitura final: · reação > 10 = maior resistência, e caso venha desenvolver doença será a forma PB · Mitsuda NEGATIVO: · Anergia · Forma MB · Muito contagiante PROVAS CLÍNICAS DIAGNÓSTICAS E COMPLEMENTARES 1. Prova da histamina: ocorre reação histamina - incompleta quando há comprometimento nervoso · não forma o eritema reflexo secundário · Assim como a prova da pilocarpina, podem detectar hanseníase antes mesmo de acontecer a diminuição da sensibilidade térmica. · Ficar atento a manchas hipocrômicas, que apresentam alterações no exame de sensibilidade térmica, pois isso não descarta a doença, pode ser um quadro mais inicial que pode ser detectado com esses testes. 2. Prova da Pilocarpina · Pincelar tintura de iodo → Injeção intradérmica de cloridrato de pilocarpina a 0,5-1% → pulverizar com amido: no geral, o paciente que tem hanseníase não apresenta sudorese no local. 3. Pesquisa de sensibilidade: · Tátil: mais importante para prevenir incapacidade, detectando precocemente a diminuição ou ausência de sensibilidade protetora da pele. · Monofilamentos de Semmes-Weinstein (ou ponta da caneta, algodão): Filamentos de Nylon com calibres diferentes, como se fosse uma caneta fina e uma grossa → paciente diz qual filamento está sentindo. (Se o paciente sentir a caneta grossa, mas não sentir a fina, ele tem uma perda da sensibilidade intermediária, se ele não sentir nenhuma a perda é maior). · É feito no ambulatório de hanseníase para todos os pacientes, principalmente, aqueles que tiveram o tipo de reação tipo 1. Pois esse paciente pode ter perda de sensibilidade persistente, principalmente se não tratada e ficar com sequelas, alguns virchowianos quando chegam já apresentam perda completa e irreversível de sensibilidade. · Térmica: É a primeira que se perde. Não sente o quente. · Dolorosa: alfinete/ agulha. Pergunta se o paciente está sentindo a ponta ou a bunda da agulha. Quando coloca em uma região que não temhanseníase, ele consegue diferenciar as áreas da agulha, já quando tem a doença, ele não consegue. 4. Força motora: perda de força motora principalmente nos casos mais avançados, os virchowianos. Acompanha essa evolução através da fisioterapia DEFINIÇÃO DE CASO: 1 dos seguintes: · lesao e/ou área de pele com alteração de sensibilidade; · acometimento do nervo periférico, com ou sem espessamento neural, associado a alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas; · Baciloscopia positiva de esfregaço intradérmico independente da numeração. LESÕES NEURAIS · precedem as manifestações cutâneas, Tropismo para nervos periféricos (Schwam) · Espessamento de troncos neurais ocorrem em todas as formas e grupos da doença · Perda da sensibilidade em olhos, mãos e pés (erroneamente tratado como neuropatia diabética, por ser comum essa comorbidade) · Perda de força nas pálpebras, MMSS e MMII · Ordem de acometimento: Ramúsculos nervosos → Ramos secundários → Troncos neurais periféricos. · Neurite silenciosa ou paralisia neural silenciosa: Comprometimento neurológico insidioso, indolor e sem manifestações agudas (inflamação silenciosa, existem quadros de hanseníase neural pura, que o paciente não tem nenhuma manifestação cutânea, se chega a esse diagnóstico fazendo biópsia do nervo). · Nervo mais acometido: nervo ulnar → garra ulnar (virchowiana → extensão das falanges proximais e flexão das distais do quarto e quinto dedo) e amiotrofia dos interósseos. · Outros: ciático, poplíteo externo, radial, mediano, tibial posterior, auricular · Mediano → Lateralização do polegar e Flexão das falanges do 2 e 3 dedo · Radial → Mão caída · Ramúsculos nervosos: alterações essencialmente sensitivas (Térmica, dolorosa e tátil) · Troncos neurais: Espessados e dolorosos a palpação e/ou percussão. · Alterações sensitivas, motoras e autonômicas. · Lesões motoras → paresias ou paralisias com correspondente fraqueza muscular, atrofia. · Alterações simpáticas → distúrbios vasculares, sudorese (hipohidrose) · Distúrbios sensitivos → irreversibilidade das agressões nas mãos e pés. · Segmento cefálico → Lagoftalmo QUADRO CLÍNICO · Hanseníase indeterminada: · Primeira manifestação da doença · mancha hipocrômica ou eritemato-hipocrômica · Mitsuda + ou - · Baciloscopia - · Maioria: única sensibilidade alterada: térmica · Hipoidrose, alopécia. Não há espessamento nervoso · 30% evolui para as outras formas, 70% evolui para cura espontânea. · Tuberculóide · Paucibacilar → baciloscopia - · Mitsuda +++ → boa resposta imune celular · Tendência à cura espontânea · Máculas ou placas eritemato-acastanhadas ou hipocrômicas bem delimitadas, contornos regulares ou irregulares, formando lesões anulares, circulares, borda vermelha e centro atrófico. · assimétricas (geralmente em 1 área do corpo) com poucas lesões, · lesão neural precoce e intensa → Distúrbios sensitivos acentuados, hipoidrose, alopécia · Troncos nervosos acometidos em pequenos números → mononeural, assimétrico, incapacidades · Hanseníase tuberculóide nodular da infância: · Crianças de 2-4 anos, filhos de pais com Virchowiana · Baciloscopia – · Mitsuda + · Pápulas ou nódulos castanhos ou eritemato-acastanhados · Lesões únicas ou em pequena quantidade (“espinha que nunca cura”) · acomete mais face, ombro e braço · Cicatrização com área de atrofia · evolui com cura espontânea · Virchowiana: · multibacilar, · Baciloscopia +++ · Mitsuda - · lesões polimórficas: · Máculas hipocrômicas discretas com limites imprecisos → placas infiltradas eritematosas, eritemato-pigmentadas, vinhosas, ferruginosas, mal delimitadas · Lesões sólidas → papulosas, pápulo-nodulares, nodulares, placas · distribuição simétrica, · madarose distal ← Infiltração perianexial · obs.: causas de madarose distal: hipotireoidismo, hanseníase, dermatite atopica, sífilis, alopecia frontal fibrosante. · infiltração de lóbulo de orelha → Pavilhão auricular espessado · faces leonina com cabelos preservados · nervos: acometimento extenso, mas pouco intenso e simétrico. anestesia tardia em luva e bota · Dimorfa ou borderline: · maioria dos casos. Forma intermediária. · Resistência imune celular intermediária. · Mitsuda + ou - · estados reacionais (tipo 1 e 2) são mais frequentes · QC: dimorfo-dimorfo, dimorfo-tuberculóide e dimorfo-virchowiano · Dimorfo-dimorfo: forma mais instável imunologicamente da doença. · Mitsuda -. · Baciloscopia +. · Lesões bizarras em grande quantidade semelhantes a “queijo suiço ou mapa geográfico”, centro hipocrômico ou aparentemente normal, borda eritemato-acastanhada de limites nítidos na parte interna e limites imprecisos na parte externa - como se tivesse uma lesão tuberculóide em que a borda externa está inespecífica. · Acometimento neural importante · Evolui em aproximadamente 6 meses em DT ou DV · Frequente reação tipo 1 · dimorfo-tuberculóide: · Mitsuda + (fraco). · Baciloscopia -. · Lesão tuberculóide em maior número (lesões delimitadas, centro hipocrômico e maiores do que o pólo tuberculóide) · Acometimento de vários troncos nervosos → Incapacidade · dimorfo-virchowiano: · Mitsuda -. · Baciloscopia sempre +. · Lesões menos polimorfas com predomínio de numerosas placas e nódulos acastanhados ou ferruginosos, com limites imprecisos (foveolares) · incapacidades graves durante reações tipo I. · Hanseníase neural pura: somente câimbra (dor neuropática). CLASSIFICAÇÃO · OMS: · Paucibacilar: indeterminado e tuberculóide. · Multibacilar: virchowiano. · Ridley e Jopling: de acordo com índice baciloscópico, histologia do granuloma e no espectro imunológico do hospedeiro: - É a mais utilizada. · Indeterminada (inicial) · Tuberculóide- tuberculóide (altamente resistente) · Virchowiana- virchowiana (altamente susceptivel) · Dimorfa tuberculóide · Dimorfa- dimorfa · Dimorfa- virchowiana TRATAMENTO: · no início do tto o multibacilar deixa de transmitir (2 a 3 semanas após o início) · Atualizada para todos os pctes: Rifampicin, clofazimina e dapsone. · MB: 12 meses (até 18 meses para terminar tto), · PB: 6 meses (até 9 meses para terminar tto) · obs.: Se não completar tem que reiniciar o tto. · Rifampicina: · inibição de síntese proteica, bactericida, · sd. pseudogripal* - após a 2 ou 4 dose supervisionada ← Formação de Ac anti rifampicina. · Febre, calafrios, astenia, mialgia, dores ósseas, eosinofilia, nefrite intersticial, necrose tubular aguda, trombocitopenia, anemia hemolítica e choque · Suspender medicamento · Clofazimina: · adm com alimentos. · Ação bacteriostática e anti inflamatória. · Colaterais: xerose, ictiose, alteração na coloração da pele (cinza azulado) e do suor, · Além de: dores abdominais, náuseas, diarréia ← deposição de cristais na mucosa intestinal → infecção intestinal e obstrução · Suspender medicamento · Dapsona*. · Sulfona. · Impede a conversão do ácido paraminobenzóico em ácido diidrofólico · Ação bacteriostática, bactericida, anti-inflamatória. · Colaterais: febre, icterícia, náuseas, vômitos, sd. de Stevens Johnson, NET (necrolise epidermica toxica), anemia hemolítica*, psicoses, metemoglobinemia. · Hb < 9 e Ht< 32-34% → Suspender medicamento · Síndrome da sulfona (Sd Dress) → Acontece no 1 mês de tto → Mal estar, febre, linfadenomegalia, eritrodermia, anemia hemolítica*, hepatoesplenomegalia, icterícia, eosinofilia. · Acompanhar com hemograma após 30/40 dias para comparar a Hb, se teve queda e suspender o medicamento Trato como PB ou MB? na dúvida, trata como MB. PROFILAXIA · vigilância dos contatos → exame dermatoneurológico dos contatos intradomiciliares - reside ou tenha residido nos últimos 10 anos. · BCG: Não evita, mas estimula a imunidade celular e reduz a incidência dos casos multibacilares. · indicada para todos os contatos intradomiciliares, mesmo que sem sinais ou sintomas. · Contato sem cicatriz de BCG faz 2 doses com intervalo de 6 meses; com cicatriz: 1 dose; com 2 cicatrizes: Nenhuma dose; menores de 1 ano já vacinados: Não precisa. · Não fazer em pessoas que não foram examinadas ESTADOS REACIONAIS fenômenos agudosou subagudos que interrompem a evolução crônica e a estabilidade clínica dos pacientes. depende de mecanismos imunológicos frente ao M. leprae, não ocorrem na forma indeterminada e ocorrem durante ou depois do tratamento com PQT (poliquimioterapia); Pode resultar em uma perda permanente da função nervosa → tto rápido e agressivo. Diagnóstico é realizado por EF e dermatoneurológico · Reação tipo 1: a maioria ocorre durante o tto. · Liberação de grande quantidade de antígenos de M. leprae → depósito de imunocomplexos nas paredes dos vasos sanguíneos e aumento súbito na imunidade celular · recorrência frequente → Dano nervoso · Padrão de citocinas Th1, reação de hipersensibilidade tardia · neurite + dor intensa, piora da lesão cutânea prévia, pode ocorrer reação hipocromiante · tratamento com corticoide em dose alta · Reação tipo 2: · eritema nodoso hansênico: · eritema-polimorfo símile, nos MB (virchowianos*) · + Prevalente em quem tem baciloscopia alta IB >4, Ac Anti – PGL1 +, e mais de 5 troncos nervosos espessados, infiltração difusa e lesões múltiplas de ENH · desencadeada por infecção, terapêutica da hanseníase, stress · Depósitos de imunocomplexos na parede dos vasos · reação humoral excessiva com padrão de citocinas Th2 · associada com sintomas sistêmicos (febre, mal-estar, astenia, mialgia, linfadenite) · tto: talidomida. mulheres em idade fértil: + métodos contraceptivos eficazes (DIU e uso de camisinha). · Evitar usar prednisona, pois a resposta é muito baixa e os danos do corticoide são altos. · fenômeno de Lúcio (quadro trombótico oclusivo) · em virchowianos (3 a 4 anos após a instalação) não tratados ou em tratamento inadequado · Quadros: discretos a óbito · desencadeada pelo excesso de bacilos íntegros no endotélio vascular · Polimórfico com lesões isquêmicas iniciais, máculas eritematosas que evoluem com ulceração ou formação de bolhas, úlceras com formato angulado, poligonal ou triangular irregulares, com bastante necrose. · Manifestações sistêmicas são raras e graves SEQUELAS · Cegueira, amputação, lagoftalmo, madarose, ginecomastia, mãos em garras · Lembrar que hanseníase pode simular tudo. Cuidado com diagnósticos diferenciais, Déficit neuromotor, alergia, diabetes, tratamentos errados podem causar danos irreversíveis ao longo do tempo 10 mandamentos: · Transmissão: Contato íntimo e prolongado · Baciloscopia: resultado negativo não exclui diagnóstico · Mitsuda: quanto maior, melhor! · Sensibilidade: térmica → dolorosa → tátil · Hanseníase indeterminada: branca/indefinida · Tuberculóide: tubérculos (1 ou poucas lesões) · Virchowiana: Show (mais completa - tem de tudo) · Tratamento: iniciar imediatamente, 3 drogas para tudo · Rifampicina: piscina - sd pseudogripal após 2 a 4 doses supervisionada · Dapsona: danada - anemia - Atenção · Clofazimina - deixa a pessoa colorida e faz cListais (causa diarreia)
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