Direitos Humanos

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15/12/21, 08:31 Ilumno 
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Local: Sala 1 - TJ - Prova On-line / Andar / Polo Tijuca / TIJUCA 
Acadêmico: VIRDIH-003 
 
Correto Incorreto Anulada Discursiva Objetiva Total: 7,00/10,00 
 
 
1 Código: 26388 - Enunciado: Bandido com razão "Ele não tem culpa, ele não deve nada. Ele é 
uma planta, tão frágil, malcuidada! Sua cabeça está a prêmio. Anjo do mal, anjo 
pequeno. Bandido com razão... Ele não tem culpa, ele só quer a vida. Ele é a vergonha, da pátria 
esquecida! Tem que roubar, tem que ser homem! Sobreviver, matar a fome... Salvar seu 
coração... Menino de rua, eu te conheço! Dignidade não tem preço! Menino de rua quer ser 
gente. Menino pobre, tão carente, pede uma chance pra viver. Menino de rua, eu te 
conheço! Dignidade não tem preço! Menino manchete de jornal, neste país de carnaval, não tem 
comida pra você." Zezé de Camargo. Álbum Cuida de Mim, 1994. (Texto adaptado). Apesar de 
romantizar a criança que vive nas ruas do Brasil, o texto descreve certa contradição na valoração 
ética dos direitos humanos, observando a preponderância de certos direitos sobre outros, em 
prejuízo das crianças que moram nas ruas. Entre as alternativas a seguir, marque a que 
descreve corretamente a ideia do texto. 
a) A maior importância se dá, conforme o texto, à vergonha em detrimento do direito à 
cultura, este último classificado entre os direitos de segunda dimensão. 
b) O texto admite a dignidade como um valor relativo e menos importante, dada a 
importância de manifestações culturais como o carnaval. 
c) O texto deixa clara a maior importância do direito à alimentação sobre o direito à vida, 
este último classificado entre os direitos de terceira dimensão. 
 d) O texto critica a prevalência de certa liberdade de manifestação cultural em 
prejuízo do direito à alimentação da criança de rua. 
e) A noção de dignidade discutida no texto nega à criança de rua a possibilidade de escolher 
o crime como alternativa de sobrevivência. 
 
Alternativa marcada: 
c) O texto deixa clara a maior importância do direito à alimentação sobre o direito à vida, este 
último classificado entre os direitos de terceira dimensão. 
Justificativa: Resposta correta: O texto critica a prevalência de certa liberdade de manifestação 
cultural em prejuízo do direito à alimentação da criança de rua. Essa ideia infere-se do trecho: 
“neste país de carnaval, não tem comida pra você.” Distratores: O texto deixa clara a maior 
importância do direito à alimentação sobre o direito à vida, este último classificado entre os 
direitos de terceira dimensão. Errada. De acordo com as ideias do texto, a afirmativa está errada, 
mas o maior dos erros é classificar o direito à vida como sendo de terceira dimensão, pois trata- 
se de direito de primeira dimensão. A maior importância se dá, conforme o texto, à vergonha em 
detrimento do direito à cultura, este último classificado entre os direitos de segunda dimensão. 
Errada. O texto não desenvolve qualquer ideia de oposição entre vergonha e cultura. A noção de 
dignidade discutida no texto nega à criança de rua a possibilidade de escolher o crime como 
alternativa de sobrevivência. Errada. O próprio título do texto transmite a ideia de que, dadas as 
condições da realidade da criança de rua, há razões para que ela escolha ser criminosa. O texto 
admite a dignidade como um valor relativo e menos relevante, dada a importância de 
manifestações culturais como o carnaval. Errada. Não existe essa oposição entre dignidade e 
cultura entre as ideias do texto. 
 
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Código: 24516 - Enunciado: Até a entrada em vigor do Estatuto de Roma, que instituiu o Tribunal 
Penal Internacional – TPI, vários órgãos foram criados para julgar crimes contra o direito 
internacional, entre os quais estão os tribunais de Nuremberg e de Tóquio, além dos tribunais ad 
hoc da Bósnia e de Ruanda, constituídos por resolução do Conselho de Segurança da 
Organização das Nações Unidas – ONU, em 1993 e 1994, respectivamente. Comparados os 
tribunais que antecederam o TPI com o próprio TPI, há uma diferença histórica e, ao mesmo 
tempo, jurídica. Descreva corretamente essa diferença. 
a) Enquanto o TPI é órgão que julga apenas Estados, os demais tribunais que o antecederam 
julgavam indivíduos. 
b) O TPI julga Estados acusados de crimes de guerra, contra a humanidade e genocídio, 
enquanto os tribunais que o antecederam somente julgavam crimes de guerra. 
c) Enquanto o atual TPI impõe e aplica pena de morte, os tribunais que o antecederam 
somente aplicavam penas pecuniárias e prisão perpétua. 
d) Os tribunais precursores do TPI asseguravam a ampla defesa, o que não ocorre no atual 
TPI. 
 e) O TPI preexiste aos fatos que julga, enquanto os seus precursores foram excepcionais. 
 
Alternativa marcada: 
e) O TPI preexiste aos fatos que julga, enquanto os seus precursores foram excepcionais. 
Justificativa: Resposta correta: O TPI preexiste aos fatos que julga, enquanto os seus precursores 
foram excepcionais. Os precursores do TPI foram tribunais criados para julgar fatos já ocorridos e 
se dissolveram posteriormente, ao contrário do TPI, que possui funcionamento e jurisdição 
permanentes. Distratores: Enquanto o TPI é órgão que julga apenas Estados, os demais tribunais 
que o antecederam julgavam indivíduos. Errada. O TPI somente julga indivíduos, conforme prevê 
o Estatuto de Roma. O TPI julga Estados acusados de crimes de guerra, contra a humanidade e 
genocídio, enquanto os tribunais que o antecederam somente julgavam crimes de 
guerra. Errada. O TPI julga indivíduos, e não Estados. Os tribunais precursores do TPI 
asseguravam a ampla defesa, o que não ocorre no atual TPI. Errada. O direito à ampla defesa é 
plenamente assegurado pelo Estatuto de Roma. Enquanto o atual TPI impõe e aplica pena de 
morte, os tribunais que o antecederam somente aplicavam penas pecuniárias e prisão perpétua. 
Errada. O TPI não pode impor nem aplicar a pena de morte, por falta de previsão convencional. 
3 Código: 26387 - Enunciado: Fortemente ligada aos direitos humanos, está a ideia de que existem 0,00/ 0,50 
direitos inerentes a todas as pessoas humanas, em todos os tempos e em todos os lugares, 
sendo, portanto, absolutos, imutáveis, anespaciais e atemporais. Esses constructos axiológicos 
são, portanto, anteriores ao homem e encontram-se em posição de superioridade tanto em 
relação ao Estado quanto em relação à própria sociedade. Havendo dificuldade de aplicação das 
normas positivas de direitos humanos, ainda é bastante comum recorrer a essa perspectiva, a 
qual convencionou-se chamar direito natural. Relativamente ao direito natural, é correto afirmar 
que: 
a) Pode ser entendido como concepção filosófica idêntica ao universalismo. 
b) Depende, necessariamente, do Estado para existir, uma vez que é imposto 
coercitivamente. 
 c) É um conjunto de princípios, e não de regras, válido em todos os lugares, 
tempos e pessoas, e aproxima-se mais da moral que do direito. 
d) É completamente dissociado da moral, dada a obrigatória cisão entre moral e direito. 
e) Os direitos humanos são inteiramente dependentes do direito natural. 
 
Alternativa marcada: 
e) Os direitos humanos são inteiramente dependentes do direito natural. 
Justificativa: Resposta correta: É um conjunto de princípios, e não de regras, válido em todos os 
lugares, tempos e pessoas, e aproxima-se mais da moral que do direito. As próprias concepções 
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de direito natural devem ser levadas em conta paraa elaboração das constituições, já que são 
anteriores ao Estado e à própria sociedade. O direito natural é uma espécie de moral universal 
anterior ao próprio Estado. Distratores: É completamente dissociado da moral, dada a 
obrigatória cisão entre moral e direito. Errada. Não há consenso entre os teóricos sobre existir ou 
não separação entre moral e direito. Depende, necessariamente, do Estado para existir, uma vez 
que é imposto coercitivamente. Errada. O direito natural, conforme explicado no próprio texto de 
contextualização, é anterior ao próprio Estado. Pode ser entendido como concepção filosófica 
idêntica ao universalismo. Errada. O universalismo até pressupõe a existência de direitos válidos 
em todos os lugares ao mesmo tempo, mas não reconhece a atemporalidade e a imutabilidade. 
Os direitos humanos são inteiramente dependentes do direito natural. Errada. O mais correto é 
dizer que os direitos humanos podem ser conceituados sob uma perspectiva jusnaturalista. Na 
aplicação dos direitos humanos, pode-se recorrer ao direito natural. 
 
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Código: 24517 - Enunciado: Até o advento do Estatuto de Roma, os crimes de guerra e os crimes 
contra a humanidade eram, em muitos casos, reparados apenas com indenizações. Em outros 
casos, os responsáveis sequer eram processados e julgados no âmbito de seus Estados de 
origem, permanecendo livres e sem qualquer julgamento ou punição por práticas contra os 
direitos humanos. Alguns tribunais excepcionais foram exceções a essa cultura de impunidade, 
sendo o Tribunal de Nuremberg o mais conhecido. O Tribunal Penal Internacional – TPI, de certa 
forma, rompeu com essa cultura de impunidade. Demonstre corretamente quem o TPI, no 
direito internacional, tem competência para julgar. 
a) Estados acusados de crimes de guerra, contra a humanidade, genocídio e terrorismo. 
 b) Indivíduos acusados de crimes de guerra, contra a humanidade e genocídio, 
ocorridos a partir do Estatuto de Roma, em 2002. 
c) Indivíduos acusados de crimes de guerra, genocídio e terrorismo, ocorridos a partir do 
Estatuto de Roma, em 1998. 
d) Indivíduos acusados de crimes de guerra, contra a humanidade, genocídio e terrorismo. 
e) Estados acusados de crimes de guerra, contra a humanidade e genocídio. 
 
Alternativa marcada: 
b) Indivíduos acusados de crimes de guerra, contra a humanidade e genocídio, ocorridos a partir 
do Estatuto de Roma, em 2002. 
Justificativa: Resposta correta: Indivíduos acusados de crimes de guerra, contra a humanidade e 
genocídio, ocorridos a partir do Estatuto de Roma, em 2002. A alternativa descreve corretamente 
os indivíduos que o TPI tem competência para julgar: quando acusados de crimes de guerra, 
contra a humanidade e genocídio, ocorridos a partir da entrada em vigor do Estatuto de Roma, 
em 1º de julho de 2002, conforme se verifica na leitura do próprio Estatuto. Distratores: As 
demais alternativas estão erradas, porque não descrevem os casos e crimes conforme está 
detalhado no Estatuto de Roma, em vigor desde 1º de julho de 2002. 
 
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Código: 24111 - Enunciado: Os direitos humanos podem ser conceituados segundo várias 
perspectivas. Por muitos, são vistos como um todo indivisível, cujos princípios precedem a 
própria existência humana, isto é, seriam atemporais, universais, absolutos e imutáveis. Outras 
concepções situam os direitos humanos a partir de critérios como lugar e tempo. É sob essas 
visões que os direitos humanos são caracterizados e conceituados. Diz-se que os direitos 
humanos são direitos de todas as pessoas humanas, em todos os tempos e em todos os lugares, 
sendo, portanto, absolutos, imutáveis, anespaciais e atemporais. Com base nessa afirmativa, 
analise a resposta correta. 
 a) Rejeita-se a concepção histórica ao considerar que os direitos humanos são inatos. 
b) Consagra-se, exclusivamente, uma concepção universalista dos direitos humanos. 
c) Consagra-se, exclusivamente, uma concepção universalista dos direitos humanos, uma 
vez que os defensores dessa concepção realmente pensam que os ditos direitos são anespaciais. 
 
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d) Consagra-se uma concepção histórica e jusnaturalista dos direitos humanos, deixando-se 
de contemplar um viés positivista. 
e) Rejeita-se, por completo, a concepção universalista, uma vez que as percepções 
jusnaturalista e universalista são incompatíveis entre si. 
 
Alternativa marcada: 
c) Consagra-se, exclusivamente, uma concepção universalista dos direitos humanos, uma vez 
que os defensores dessa concepção realmente pensam que os ditos direitos são anespaciais. 
Justificativa: Resposta correta: Rejeita-se a concepção histórica ao considerar que os direitos 
humanos são inatos. Ao afirmar a existência de direitos atemporais, o comando assinala a 
negação da construção histórica dos direitos humanos. Distratores: Consagra-se uma concepção 
histórica e jusnaturalista dos direitos humanos, deixando-se de contemplar um viés positivista. 
Errada. O enunciado não conduz a uma concepção histórica, uma vez que se refere à ideia de 
direitos que sempre existiram, independentemente da ação humana, o que torna errada a 
afirmativa. Consagra-se, exclusivamente, uma concepção universalista dos direitos humanos, 
uma vez que os defensores dessa concepção realmente pensam que os ditos direitos são 
anespaciais. Errada. A afirmativa emprega a palavra “exclusivamente”, entretanto o enunciado 
conduz às noções de universalismo e jusnaturalismo, já que atemporalidade e imutabilidade são 
características do direito natural. Rejeita-se, por completo, a concepção universalista, uma 
vez que as percepções jusnaturalista e universalista são incompatíveis entre si. Errada. A visão 
universalista não deixa de estar presente, já que o comando se refere a direitos válidos em todos 
os lugares. Ademais, essas visões não são incompatíveis: o jusnaturalismo será necessariamente 
universalista, entretanto o universalista não será necessariamente jusnaturalista. Consagra-se, 
exclusivamente, uma concepção universalista dos direitos humanos. Errada. O comando se 
refere a várias características do direito natural, entre as quais a atemporalidade e a 
imutabilidade. 
6 Código: 24515 - Enunciado: Ao finalizar o julgamento dos oficiais nazistas pelas atrocidades 1,50/ 1,50 
praticadas durante a Segunda Guerra Mundial, o Tribunal de Nuremberg reconheceu que a 
Alemanha Nazista cometeu crimes contra prisioneiros de guerra, os quais chegaram a ser 
minuciosamente planejados e “fixados pormenorizadamente, muito tempo antes do ataque 
propriamente dito”. Entre os crimes dos quais os oficiais foram acusados, estão assassinato, 
trabalho forçado, crueldade e maus-tratos contra prisioneiros de guerra de toda natureza. Contra 
a população civil também foram verificados vários crimes, dentre os quais a sentença do Tribunal 
de Nuremberg destacou as experiências executadas em prisioneiros de guerra russos, como um 
meio de propagar rapidamente epidemias na população civil da Rússia ocupada. Nos campos de 
concentração funcionaram câmaras de gás e incineração de vítimas e outros meios terríveis e 
modernos de extermínio. A sentença destaca, ainda, que os seres humanos mortos ou 
atormentados nesses campos atingiram vários milhões. Em um só setor da Rússia Meridional, 
pereceram por esses processos 90.000 pessoas. Apesar de todas as atrocidades demonstradas 
por meio de vasta prova documental e testemunhal, alguns oficiais nazistas foram dispensados 
do julgamento, e outros foram condenados a penas por muitos consideradas brandas. Foi 
assegurado, mesmo aos responsáveis pelo maior genocídio da história humana (os oficiais 
nazistas), um julgamento por tribunal militar internacional independente, limitando-se à 
condenação dos acusados apenas ao que restouprovado no processo. Avalie o que Tribunal de 
Nuremberg consagrou. 
 a) Os princípios da ampla defesa, da imparcialidade do órgão julgador e da 
vinculação à prova dos autos. 
b) Os princípios da personalidade, do juiz natural e da igualdade. 
c) Os princípios da personalidade, da publicidade e do juiz natural. 
d) Os princípios do juiz natural, da imparcialidade do órgão julgador e da ampla defesa. 
e) Os princípios da personalidade, da presunção de inocência e do juiz natural. 
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Alternativa marcada: 
a) Os princípios da ampla defesa, da imparcialidade do órgão julgador e da vinculação à prova 
dos autos. 
Justificativa: Resposta correta: Os princípios da ampla defesa, da imparcialidade do órgão 
julgador e da vinculação à prova dos autos. Ao assegurar um julgamento por tribunal militar 
internacional independente, mesmo aos responsáveis pelo maior genocídio da história 
humana (os oficiais nazistas), limitando-se à condenação dos acusados apenas ao que restou 
provado no processo, o Tribunal de Nuremberg consagrou, respectivamente, os princípios da 
ampla defesa, da imparcialidade do órgão julgador e da vinculação à prova dos autos. 
Distratores: As demais alternativas estão erradas, porque os princípios mencionados não podem 
ser inferidos da leitura do texto. 
 
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Código: 26882 - Enunciado: A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi proclamada como 
o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada 
indivíduo e cada órgão da sociedade venham a se esforçar, por meio do ensino e da educação, 
pela promoção do respeito a esses direitos e liberdades, bem como objetivando a adoção de 
medidas progressivas, de caráter nacional e internacional, capazes de assegurar seu 
reconhecimento e observância universais e efetivos, tanto entre os povos dos próprios Estados- 
membros quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição. A universalidade, juntamente 
com a unidade, a inter-relação e a interdependência, é vista como característica dos direitos 
humanos. A partir dos fins descritos nesse texto, analise o sentido da universalidade enquanto 
característica dos direitos humanos. 
Resposta: 
Com a adoção e a aceitação da Carta das Nações Unidas, da Declaração Universal dos Direitos do 
Homem e de cada instrumentos internacionais posteriores no domínio dos direitos humanos, 
reconheceu-se o princípio de que cada um tem direito à dignidade e ao respeito, a ser 
reconhecido em qualquer lugar com pessoa diante da lei, assim como ninguém pode ser excluído 
das vantagens do direito e da justiça. A história da humanidade está repleta de desumanidade do 
homem para com o homem e de injustiças das nações para com outras nações. Considerando 
tais fatos e, em particular, reagindo em face dos Direitos do Homem verificava que o 
"desconhecimento e o resprezo por direitos humanos conduziriam a atos de barbárie que 
revoltam a consciência da humanidade e que o advento de um mundo no qual os seres humanos 
serão livres para falar e crer, libertadores do terror e da misperia, foi proclamado como a mais 
alta aspiração do homem". Tal universalidade dos direitos humanos fundamenta-se nas 
premissas da igualdade em dignidade e valores de todos os seres humanos, sem discriminação. 
Justificativa: Expectativa de resposta:Sendo a declaração um ideal comum a ser atingido por 
todos os povos e todas as nações, percebe-se que nem mesmo para a própria Declaração 
Universal dos Direitos Humanos a universalidade se constitui em um dado, pronto, acabado e em 
condições de aplicabilidade em todos os lugares ao mesmo tempo. Em vez disso, a 
universalidade é percebida como uma meta a ser alcançada progressivamente por todos os 
povos, por todas as nações, mediante esforços de cada indivíduo em particular e da sociedade 
como um todo. Em síntese, a universalidade é uma característica dos direitos humanos cujo 
sentido só se percebe quando compreendemos que ela é uma meta, e não um dado. 
 
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Código: 24484 - Enunciado: Corte Interamericana analisará morte de Vladimir Herzog A Corte 
Interamericana de Direitos Humanos informou hoje (6) que analisará durante seu próximo período 
de sessões, entre os dias 15 e 26 deste mês, maio, o caso sobre a morte do jornalista Vladimir 
Herzog pela ditadura brasileira. A audiência para avaliar a "situação de impunidade em que se 
encontram a detenção arbitrária, tortura e morte" de Herzog, ocorridas em 25 de outubro de 1975, 
está marcada para o dia 24, informou a Corte Interamericana em comunicado. Diretor de 
jornalismo da TV Cultura de São Paulo na época, Herzog compareceu espontaneamente, no dia 24 
 
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de outubro de 1975, ao Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de 
Defesa Interna (DOI-Codi) para interrogatório sobre uma suposta ligação com o Partido Comunista 
Brasileiro. Acabou torturado e assassinado, mas o inquérito militar realizado concluiu que Herzog 
tinha cometido suicídio dentro de sua cela. Fonte: 
<http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2017-05/corte-interamericana-analisara- 
morte-de-vladimir-herzog>. Quais são os pressupostos convencionais para que uma demanda 
possa ser levada à Corte Interamericana de Direitos Humanos? O texto deixa clara a ocorrência 
desses pressupostos? Avalie os pressupostos convencionais para que uma demanda possa ser 
levada à Corte Interamericana de Direitos Humanos. 
Resposta: 
Qualquer pessoa ou grupo de pessoas, ou entidade não governamental legalmente reconhecida 
em um ou mais Estados membros da Organização pode apresentar à Comissão petição em seu 
próprio nome ou no de terceiras pessoas, sobre supostas violações dos direitos humanos 
reconhecidos, conforme o caso, na Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem, na 
Convenção Americana sobre Direitos Humanos "Pacto de San José da Costa Rica", no Protocolo 
adicional à Convenção Americana sobre Direitos Humanos em Matéria de Direitos econômicos, 
sociais e Culturais "Protocolo de San Salvador", no Protocolo à Convenção Americana sobre 
Direitos Humanos referente à Abolição da Pena de Morte, na Convenção Interamericana para 
Prevenir e Punir a Tortura, na Convenção Interamericana sobre o Desaparecimento Forçado de 
pessoas, e na convenção interamericana para prevenir, punir e Erradicar a violência contra a 
mulher, em conformidade com as respectivas disposições e com as do Estatuto da Comissão e do 
presente regulamento. o Petiicionário poderá designar, na própria petição ou em outro 
instrumento por escrito, um advogado ou outra pessoa para representá-lo perante a Comissão. 
Esses pressupostos diminuem a acessibilidade de pessoas carentes à fazer uma reclamação 
perante a Corte. 
Justificativa: Expectativa de resposta: Inicialmente, a questão deve ter sido submetida ao direito 
interno do Estado responsável por evitar a violação ou reparar o direito violado. Caso os recursos 
internos tenham se esgotado, ou não tenham sido dadas ao interessado as condições para 
esgotá-los, ou, ainda, se houver violação do devido processo legal, o caso pode ser levado à 
Comissão Interamericana de Direitos Humanos – CIDH, que, após realização do procedimento de 
controle, poderá submeter o caso à corte. Da mesma forma, o Estado denunciado também 
poderá submeter o caso à corte, caso não concorde com o relatório emitido pela comissão e cuja 
previsão está no artigo 51 da Convenção Americana. Ressalta-se, ainda, que somente os Estados- 
partes e a comissão podem submeter demandas à corte. 
 
http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2017-05/corte-interamericana-analisara-