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Lenina Mariana de Moraes Castellari - LII 
 
Secreção Celular 
 
Matéria: Biologia Celular 
Professor: Thais 
Data: 24/mai 
 
 
Introdução 
 
Secreção é toda liberação de 
substância útil para a célula e/ou para a matriz 
extracelular, por meio de grânulos de 
secreção. Ela difere da ​excreção​, pois esta 
refere-se à liberação de substâncias não mais 
úteis ao organismo. 
Toda célula que realiza secreção 
possui grande quantidade de ​retículo 
endoplasmático​, aparelho de ​Golgi (na região 
mais apical) e núcleo com ​eucromatina 
(descondensado, pois há grande atividade) e 
nucléolo​ evidente. 
 
Tipos de Secreção  
 
Composição Química 
 
● Secreção de enzimas digestivas e 
muco:​ células glandulares 
(por exemplo: célula acinar 
pancreática e célula caliciforme). 
 
● Secreção de hormônios:​ células 
endócrinas 
 
● Secreção de neurotransmissores: 
neurônios 
 
Tipos de Sinalização 
 
A sinalização para que cada um 
desses tipos de secreção ocorra pode ser 
parácrina (curtas distâncias, via difusão); 
autócrina (molécula sinalizadora é produzida 
pela célula alvo); ​endócrina (via hormônios); 
sináptica​ (via neurotransmissores). 
 
 
De acordo com os  
mecanismos de secreção: 
 
1. Secreção Constitutiva 
 
Esse tipo de secreção pode ocorrer 
em todos os tipos celulares e independe de 
sinalizadores, pois seus produtos são 
liberados da célula de modo contínuo. 
Por meio desse tipo de secreção são 
produzidos lipídeos e proteínas de membrana, 
além de proteínas extracelulares. 
Esses produtos não formam 
agregados nem concentram seu conteúdo no 
meio intracelular, são produzidos e colocados 
em vesículas sem cobertura (sem clatrina) na 
face trans do Golgi, de onde seguem para sua 
liberação. 
É importante lembrar que este 
processo independe da ação do Ca​2+ e não 
exige atuação do citoesqueleto. 
Exemplos: plasmócitos produzindo 
imunoglobulinas; fibroblastos produzindo 
colágeno e elastina. 
 
2. Secreção Regulada 
 
Esse tipo de secreção requer 
sinalização para que sejam produzidas as 
moléculas de secreção, que são estocadas 
em grânulos de secreção e liberadas a partir 
de sinais. 
Por meio desse tipo de secreção são 
produzidos hormônios, muco, enzimas 
digestivas e neurotransmissores. 
O estoque dessas moléculas é feito 
em vesículas secretórias revestidas por 
clatrina. Essas vesículas são produzidas por 
meio da endocitose da membrana plasmática, 
cujos componentes são transportados aos 
lisossomos ou ao Golgi para serem 
constituintes das tais vesículas. 
Após a armazenagem nas 
vesículas/grânulos, eles podem se agregar: 
evitando a perda de água e fazendo com que 
a cada liberação um volume maior de 
produtos seja liberado. Porém, a associação 
dessas vesículas depende de Ca​2+ e do 
citoesqueleto. 
Por exemplo: célula caliciforme 
produzindo muco a partir da sinalização 
Lenina Mariana de Moraes Castellari - LII 
 
estomacal; células acinares pancreáticas 
produzindo enzimas digestivas. 
 
Organelas Envolvidas 
 
A síntese de proteínas no ​REG é 
destinada ao ​Golgi​, onde ocorre o 
processamento proteico e brotamento de 
vesículas (face trans), que serão destinadas 
ao meio ​extracelular​. 
 
● Lipídeos são produzidos no REL, que 
não é visível na ML; 
● O REG é uma região basófila, 
também chamada ergastoplasma; 
● Golgi apresenta coloração negativa na 
ML e na MET é visto como pilhas 
achatadas; 
● As vesículas secretoras são grandes 
grânulos que se acumulam. 
 
Etapas da Secreção 
 
1. Captação 
2. Síntese proteica 
3. Transporte ao Golgi 
4. Processamento 
5. Endereçamento na face trans 
6. Concentração em vesículas (perda de 
água = maturação dos grânulos) 
7. Estocagem 
8. Liberação (exocitose) 
 
Síntese de Proteínas  
 
Citosólicas 
 
Esse tipo de síntese ocorre nos 
polissomos ou poliribossomos (ribossomos 
conjugados com RNAm) livres no citosol ou 
aderidos à superfície do reticulo 
endoplasmático. 
Essas proteínas são destinadas à 
diversas organelas: núcleo, mitocôndrias, 
peroxissomos, RER (menor quantidade). 
 
 
 
Não Citosólicas 
 
Essa produção ocorre nos polissomos 
aderidos ao REG e tem como destinos os 
lisossomos, a MP ou a secreção. 
O início da produção se dá nos 
polissomos livres do citosol. Neles há um 
peptídeo na região N-terminal da proteína 
(sequência sinal) que será reconhecido por 
uma partícula do citosol que paralisa a 
síntese. A síntese só tem continuidade 
quando esses polissomos encontram a 
superfície do REG, onde receptores 
reconhecem essa partícula e iniciam 
novamente a síntese proteica. 
A proteína final é liberada no lúmen do 
RE quando pronta, pela ação de uma 
peptidase, ou pode se tornar uma proteína 
transmembrana (aderida à MP do retículo). 
É importante lembrar que uma 
partícula de reconhecimento do citosol 
paralisa a síntese proteica no citosol e depois 
a reinicia no RE. 
 
Síntese (e Processamento)  
de Oligossacarídeos 
 
A glicosilação inicial da proteína a 
transforma em uma glicoproteína ou um 
proteoglicano. Esse processo começa no REG 
com a adição de açúcares à proteína. 
Posteriormente, no Golgi, ocorre a adição ou 
remoção de açúcares. 
Nesse processo atuam chaperonas, a 
fim de evitar dobramentos prematuros ou 
incorretos das proteínas no REG. 
 
Síntese de Fosfolipídeos 
 
Na face citosólica da membrana do 
REL, a lipase transfere os fosfolipídeos 
recém-sintetizados para a face luminal do RE. 
Já as proteínas carreadoras 
transferem-nos para as membranas de toda a 
célula. 
 
 
 
Lenina Mariana de Moraes Castellari - LII 
 
Transporte e Processamento 
no Aparelho de Golgi 
 
● COP-I: vesículas que brotam do Golgi; 
relacionam-se à secreção constitutiva. 
● COP-II: vesículas que brotam do 
retículo 
● COP (coatômeros): que brotam do RE 
e seguem para o Golgi II. Eles fazem 
transporte entre cisternas do Golgi I e 
produzem vesículas de reciclagem 
(proteína não foi sintetizada 
corretamente) COP I. 
 
O processamento de moléculas no 
Golgi ocorre em regiões específicas: 
 
● Glicosilação: trans 
● Sulfatação: cisternas medianas 
● Fosforilação: cis 
 
Clatrinas 
 
Brotam do Golgi (secreção regulada de 
lisossomos) e da membrana plasmática (via 
endossômica). 
 
Vantagem das vesículas revestidas: 
moldam e protegem os produtos de 
secreção. Além disso, são destinadas a um 
local específico.

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