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CDP 3 -Ambiente e Hereditariedade Estresse: Objetivo 1: Descrever as fases do estresse, destacando as substâncias envolvidas, local de produção e funções: -> Fase de luta e fuga: -Inicia quando o hipotálamo transforma o agente estressor em impulsos nervosos, os quais seguem até a parte simpática do SNA, a fim de uma resposta imediata; -Leva quantidades enormes de glicose e oxigênio para partes específicas do corpo que irão auxiliar contra esse agente estressor: encéfalo, coração, pulmão e músculos esqueléticos; -Além disso, inibem algumas funções não essenciais do nosso organismo nessas situações, logo, leva menos glicose e oxigênio para a formação de urina, atividade digestória e atividade reprodutiva. Estimula o SRAA, pois não quero eliminar, quero sangue, portanto, retenção líquida, a qual gera aumento da PA; -Adrenalina é o neuro hormônio mais presente, o qual surge a partir do hipotálamo -> impulso nervoso -> centro simpático da medula espinhal -> nervo simpático -> medula da glândula supra renal -> libera epinefrina e norepinefrina! -A adrenalina estimula ações contra o agente estressor, como aumento da frequência e batimentos cardíacos, constrição dos vasos sanguíneos, dilatação dos vasos sanguíneos do coração, pulmão, encéfalo, músculo esquelético, retenção de água, aumento da PA… -> Fase de resistência: -Começa pela ação dos hormônios hipotalâmicos de liberação e tem duração mais longa; -Essa fase ajuda o corpo a continuar resistindo ao agente estressor. Às vezes não consegue combater, logo, segue para uma fase de exaustão; -Hormônio mais presente nessa fase é o cortisol, o qual surge a partir dessa sequência de produção: CRH produzido no hipotálamo estimula a adeno hipófise a produzir ACTH, a qual age no córtex da glândula supra renal, liberando o cortisol; -O cortisol estimula ações contra o agente estressor, como gliconeogênese, lipólise, proteólise, redução da inflamação… -> Fase de exaustão: -Exposição prolongada a elevados níveis de cortisol e outros hormônios, causando perda muscular, supressão do sistema imunológico, ulceração no sistema digestivo e falência das células beta pancreáticas. Além disso, alterações patológicas surgem porque reações de resistência persistem mesmo depois da remoção do agente estressor. -> Hormônios: → Adrenalina: -Surge a partir do hipotálamo -> impulso nervoso -> centro simpático da medula espinhal -> nervo simpático -> medula da glândula supra renal -> libera epinefrina e norepinefrina; → Cortisol: -CTH -hormônio liberador da corticotrofina (hipotálamo) -> ACTH -hormônio adenocorticotrófico (hipófise) -> córtex da glândula supra renal -> cortisol; → Melatonina: -Triptofano -> serotonina -> melatonina; -Função de dar prazer durante o sono, retardar o envelhecimento e etc; -É afetada, pois altos níveis de cortisol e adrenalina atrapalham a reação que forma a melatonina através do triptofano; → T3 e T4: -TRH -hormônio liberador da tireotrofina (hipotálamo) -> TSH -hormônio tireoestimulante (hipófise) -> tireóide -> T3 e T4; -Uso maior de glicose para produção de ATP. → IGF: -GNRH -hormônio liberador do hormônio do crescimento (hipotálamo) -> GH -hormônio do crescimento (hipófise) -> fígado -> IGF; -Lipólise e glicogenólise. Objetivo 2: Diferencie as principais características do estresse agudo e crônico, destacando causas e sintomas associados nos diferentes sistemas do corpo: cardiovascular, respiratório, músculo esquelético, tecido adiposo e metabolismo hepático: -> Agudo: → Coração acelerado: -A adrenalina está interligada com esse sintoma, pois é devido a sua ação de vasodilatação dos vasos do coração que os batimentos e frequência cardíaca aumentam; -Afeta o sistema cardiovascular. → Respiração ofegante: -A adrenalina também está envolvida com a broncodilatação, por isso a respiração ofegante; -Afeta sistema respiratório. → Dores musculares: -O cortisol estimula a proteólise, o que causa fadiga muscular, por isso as dores; -Afeta sistema muscular esquelético. -> Crônico: → Obesidade: -O cortisol induz a ingestão de carboidratos, pois dá uma sensação de prazer semelhante a melatonina, hormônio esse que foi inibido pelo cortisol; -Gliconeogênese e lipólise; -Afeta tecido adiposo. → Hipertensão: -O cortisol induz o SRAA, a qual retém líquido e, por consequência, aumenta a PA. → Diabetes: -O GH induz a destruição de células beta pancreáticas; -O cortisol estimula a glicogenólise, logo, mais glicose no sangue, causando hiperglicemia; -O cortisol altera o receptor da insulina, causando diabete tipo 2; -Afeta o metabolismo hepático. Objetivo 3: Explicar os efeitos dos hormônios do estresse (cortisol, adrenalina e melatonina): -> Adrenalina (está na tabela acima); -> Cortisol (está na tabela acima); -> Melatonina: -Não é um hormônio do estresse, mas sim um hormônio que é afetado por outros hormônios do estresse; -Sendo assim, a reação de formação da melatonina é: triptofano -> serotonina -> (no escuro) -> melatonina; -Contudo, essa formação é afetada pela adrenalina e cortisol, pois ambos produzem uma enzima denominada de triptofano pirolase que degrada o triptofano e impede a formação da melatonina; -A melatonina tem a função de dar prazer durante o sono, retardar o envelhecimento das células… -Quando sua produção é inibida, não se tem o prazer esperado, portanto, descontamos na alimentação, principalmente rica em carboidratos, para nos dar uma sensação de prazer semelhante, dessa forma, vem o efeito colateral da obesidade… Objetivo 4: Explicar as consequências do estresse sobre a resposta imune: -Cortisol tem um feedback negativo com a IL-1, pois atua inibindo-a; -Além disso, a adrenalina contrai a medula óssea, o que provoca no aumento das células de defesa na corrente sanguínea; -O cortisol atua o inibindo a produção de células de defesa; -Dessa forma, mais células de defesa na corrente sanguínea, em seguida menos produção das mesmas; -Observa-se que de início tem uma imunidade aumentada, depois uma queda brusca, gerando imunossupressão.
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