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FUNDAMENTOS PARA A PRÁTICA ODONTOLÓGICA RAFAELLY ALVES @ODONTO_RAFA A QUESTÃO AMBIENTAL A tecnologia fez com que ocorressem mudanças importantes nas organizações humanas. 1. Melhoria da qualidade de vida; 2. Aumento do numero de materiais e de substancias conhecidas; 3. Avanços na área da saúde aumentando a expectativa de vida do ser humano; 4. Automação e industrialização. PROBLEMAS Novos problemas econômicos, sociais, políticos, ambientais e novas demandas de recursos naturais disponíveis. A sociedade começa a exigir maior controle da poluição e uma mudança na concepção de produto de consumo, de modo que sua produção e uso não afete sensivelmente o meio ambiente. MUDANÇAS DE PARADIGMA CARACTERÍSTICA COMPULSÓRIA ATITUDE VOLUNTÁRIA DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL É aquele que atende as necessidades atuais sem comprometer a possibilidade de que as gerações futuras satisfaçam as suas próprias necessidades. GESTÃO AMBIENTAL É a administração das atividades a fim de utilizar da melhor maneira os recursos naturais, preservando a biodiversidade e amenizando os impactos ambientais. • Ter conhecimento do impacto ambiental que as atividades do setor podem ocasionar ao meio ambiente. PRÁTICA ODONTOLÓGICA Atividades e interfaces que interagem não somente com o processo saúde-doença bucal, como também com os aspectos e impactos ambientais. SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL Estruturas que seguem padrões para gerenciar as atividades referentes ao meio ambiente, de forma sistematizada e possibilitando gerar informações. EDUCAÇÃO AMBIENTAL Conjunto de processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial a sadia qualidade de ivda e sua sustentabilidade= sensibilização Resíduos sólidos de saúde (RSS) odontológicos- incluindo metais pesados e lixo biomédico- podem ser reaproveitados ou tratados antes de sua eliminação para o meio ambiente. FUNDAMENTOS PARA A PRÁTICA ODONTOLÓGICA RAFAELLY ALVES @ODONTO_RAFA CONSCIENTIZAÇÃO SENSIBILIZAÇÃO É o processo de percepção individual da realidade ambiental que impele a um julgamento de valor sobre os atos de cada um. O processo associado ao de conscientização que leva a experimentar sentimentos com relação a necessidade da proteção ambiental. O QUE SÃO RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS) São produtos residuais, não utilizáveis, resultante das atividades estabelecidas por estabelecimentos prestadores de serviços de saúde, que, por suas características, necessita de processos diferenciados em seu manejo, exigindo ou não tratamento prévio a sua disposição final. ASPECTOS LEGAIS ACERCA DE RESÍDUOS SÓLIDOSDE SAÚDE (RSS)- LEI 12.305\10 RSS sejam separados, acondicionados e coletados de acordo com sua classificação (A- potencialmente infectantes, B- químicos, C- radioativo, D- comuns, E- perfurocortante). o tratamento e a disposição final dos RSS e, portanto, aplica-se a todos os serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal. a responsabilidade do gerenciamento de RSS ao estabelecimento de saúde, desde a geração até a disposição final. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE • Geração • Segregação • Acondicionamento • Coleta • Armanezamento • Transporte • Tratamento • Disposição final CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS TIPO A Resíduos com a possível presença de agentes biológicos, que por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. Resíduos A1 Culturas e estoque de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética. Resíduos A2 carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismo de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que FUNDAMENTOS PARA A PRÁTICA ODONTOLÓGICA RAFAELLY ALVES @ODONTO_RAFA foram submetidos ou não a estudo anátomo- patológico ou confirmação diagnostica. SACO BRANCO LEITOSO-PEÇAS ANATÔMICAS DE ANIMAIS Resíduos A3 Peças anatomicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centimentros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor cientifico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou familiar. SACO VERMELHO-PEÇAS ANATÔMICAS Resíduos A4 • Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados. • Filtros de ar e gases de área contaminada; membrana filtrante de equipamentos médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares. • Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreçoes, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes de classe de risco 4, e nem apresentem relevancia epidemiologica e risco de disseminação impotante. • Residuos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração . Resíduos A5 Orgão, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes da atenção a saude de individuos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com príons. SACO VERMELHO ACONDICIONAMENTO E DESTINO FINAL DOS RESÍDUOS TIPO A • São embalados em sacos plásticos de cor branca • Com representação gráfica do sí´mbolo internacional de risco biológico. • Não deve se ultrapassar 2\3 da capacidade máxima do saco CONTETORES DE RESÍDUOS GRUPO A • Possuir tampas • Bordas arredondadas • Acionamento sem contato com as mãos • Lavados pelo menos uma vez por semana TIPO B São resíduos contendo susbtâncias químicas, que podem apresentar risco a saúde pública ou ao meio ambiente, depedendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. FUNDAMENTOS PARA A PRÁTICA ODONTOLÓGICA RAFAELLY ALVES @ODONTO_RAFA ACONDICIONAMENTO E DESTINO FINAL DOS RESÍDUOS TIPO B • Dispor de recipiente de tipos e tamanhos adequados. • Os recipientes coletores devem ser de material estável e resistente, com tampas que permitam boa vedação. • Mantidos em ambiente seguro, com rótulos que favoreçam a caracterização detalhada de seu conteúdo. TIPO C Constituidos por produtos resultantes de atividades humanas que contenham radioatividades. TIPO D Resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radioativo a saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. ACONDICIONAMENTO E DESTINO FINAL DOS RESÍDUOS TIPO D TIPO E Formado por materiais perfurocortantes ou escarificantes. ACONDICIONAMENTO E DESTINO FINAL DOS RESÍDUOS TIPO E • Devem ser descartados separadamente, no local de sua geração, imediatamente após o uso ou necessidade de descarte. • Em recipiente rigidos, resistentes a punctura, ruptura e vazamento, providos de tampa e identidade com símbolo internacional de risco biologico, acrescido da inscrição de “perfurocortante”. ODONTOLOGIA SUSTENTÁVEL Resíduos comoamálgama, chumbo, revelador, fizador, lixo contaminado e comum e outras atividades com reciclagem, consumo de água e de energia, se não gerenciados adequadamente, representam riscos eminentes ao meio ambiente. FUNDAMENTOS PARA A PRÁTICA ODONTOLÓGICA RAFAELLY ALVES @ODONTO_RAFA COMO DEVE SER FEITO O MANEJO DOS RSS