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DROGARIA PRIMAVERA
Procedimento Técnico 01/2011
Procedimento Operacional Padrão - Página 1 de 15
 TÉCNICAS PARA APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS
1 . Objetivos:
 Padronizar os procedimentos para a aplicação de medicação injetável de forma a preservar a 
segurança do profissional, do paciente, o uso correto do medicamento e o descarte apropriado e 
seguro, sem riscos à população e meio ambiente.
2 . Alcance:
- Auxiliar técnico com curso teórico/prático de administração parenteral de medicamentos;
- Farmacêutico responsável.
3 . Responsabilidades:
É de responsabilidade de o Farmacêutico dar treinamento e suporte técnico padrão, bem como
supervisionar os Funcionários devidamente habilitados, no procedimento de Aplicação de
Medicamentos Injetáveis.
4 . Definições:
 Assepsia: Processo pelo qual se afastam os germes patogênicos.
 Aplicação parenteral: aplicação de injetáveis.
5 . Precauções:
 1. A sala de aplicação deve ter boa ventilação, ter boa iluminação e possibilitar o manuseio 
adequado de medicamentos, sua aplicação;
 2. É indispensável garantir que as embalagens das seringas e agulhas mantenham-se integras até 
o momento de sua utilização, a fim de evitar contaminações;
 3. Fidelidade a prescrição médica: nome do paciente, medicamento, concentração e dosagem, 
data de prescrição, devidamente carimbada e assinada pelo médico. (nunca administre um 
medicamento que não tenha certeza absoluta que é indicado na receita);
 4. Ao administrar um medicamento cabe ao farmacêutico conhecer a dinâmica do fármaco no 
organismo a fim de alertar o paciente sobre os sintomas que poderão surgir durante a aplicação;
 5. Devem ser observados o aspecto da substância medicamentosa, procurando notar se 
precipitados, turvações ou ainda mudança de coloração;
 6. A utilização de mais de um tipo de fármaco ao mesmo tempo aumenta mais os riscos de 
interações, principalmente as do tipo física e químicas podendo alterar, ou mesmo originar uma 
substância com efeitos imprevisíveis ou mesmo nociva ao paciente;
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Procedimento Técnico 01/2011
Procedimento Operacional Padrão - Página 2 de 15
 TÉCNICAS PARA APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS
 7. Estar sempre atento ao prazo de validade, nome do medicamento e a sua dosagem, no rótulo, 
após a aspiração do medicamento para a seringa, certificar-se da ausência de bolhas, pelo risco 
destas poderem ocasionar uma embolia;
 8. Quando diante de uma movimentação brusca do paciente, soltar rapidamente a mão da 
seringa para que evite que a agulha acabe por lesionar o tecido, evitando cortes internos com o bisel 
da agulha.
6 . Procedimentos:
1. Administração de medicamento pela via intradérmica:
É a introdução do medicamento dentro da derme. Sendo esta via utilizada para observar as 
reações de hipersensibilidade, verificar sensibilidade alérgica, auto vacinas, além de 
imunizações, testes ou provas PPD (tuberculose), de SHICK (difteria), vacinas BCG (bacillus 
Calmett e Guarin – tuberculose). Está padronizado para aplicação na inserção inferior do 
deltóide no braço.
* Técnica de aplicação intradérmica:
1) O paciente deve estar, de preferência, sentado com o antebraço descoberto e apoiado 
sobre uma superfície;
2) Preparar todo o material necessário;
3) Lavar as mãos;
4) Preparar a injeção;
5) Colocar o paciente na posição correta;
6) Segurar a seringa com os dedos polegar e indicador, observando se o bisel está para 
cima;
7) Introduzir a agulha, paralelamente a pele num ângulo entre 10° e 15°, não penetrando 
mais que 1/3 desta, ou seja, em torno de 2 mm, ficando assim a aplicação de modo 
superficial;
8) Segurar a seringa mantendo o polegar da mão esquerda sobre o cilindro e puxar o 
êmbolo para certificar de que não atingiu nenhum vaso;
DROGARIA PRIMAVERA
Procedimento Técnico 01/2011
Procedimento Operacional Padrão - Página 3 de 15
 TÉCNICAS PARA APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS
 9) Injetar o líquido lentamente até a formação da pápula;
10) Retirar a agulha;
11) Jogar a seringa no coletor apropriado para perfuro cortantes, sem reencapar a agulha;
12) Caso ocorra sangramento comprimir o local com uma bola de algodão;
13) Observar o paciente durante alguns minutos principalmente se a intenção é a evidência 
ou não de uma hipersensibilidade;
14) Lavar as mãos.
 2. Admistração de medicamento pela via subcutânea ou hipodérmica:
Esta administração tem por objetivo colocar o medicamento na hipoderme ou tela subcutânea. A 
utilização desta via é desejável quando o medicamento ou substância necessita de uma absorção 
lenta e contínua, assegurando uma dosagem eficiente e segura.
As substâncias aplicadas deverão ser isotônicas, sendo que esta via não tolera substâncias 
irritantes, de difícil absorção ou em suspensão. Autores não recomendam mais do que 1,5ml 
para serem aplicados por esta via.
* Técnica de aplicação subcutânea ou hipodérmica:
1) Preparar todo o material necessário;
2) Lavar as mãos;
3) Preparar a injeção;
4) Selecionar o local de aplicação;
5) Realizar a anti-sepsia da região com uma bola de algodão embebida em uma solução 
anti-séptica, não esquecendo de virar a bola a cada movimento, e sempre no sentido 
de cima pra baixo;
6) Fazer a prega cutânea com o auxílio do dedo indicador e polegar da mão esquerda, 
mantendo-o firme a fim de promover uma melhor fixação deste e diminuir o risco de 
ultrapassar o tecido subcutâneo, evitando assim acidentes no tecido muscular;
7) Introduzir a agulha com o bisel para cima, num ângulo de 30° a 90° (face externa do 
braço: 45° a 60°, ou deltóide: 90°), o qual dependerá do calibre da agulha, que estará 
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Procedimento Técnico 01/2011
Procedimento Operacional Padrão - Página 4 de 15
 TÉCNICAS PARA APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS
condicionada a constituição do paciente;
8) Soltar a prega, mantendo toda a agulha no tecido e segurando o cilindro da agulha, que 
estará condicionada a constituição do paciente; 
9) Introduzir o medicamento de forma lenta;
10) Retirar a seringa com um movimento rápido e firme;
11) Jogar a seringa no coletor apropriado para perfuro cortantes, sem reencapar a agulha;
12) Comprimir a região com uma bola de algodão;
13) Solicitar ao paciente que aguarde alguns minutos, observando o desenvolvimento ou 
não de reações indesejáveis;
14) Lavar as mãos.
 3. Administração de medicamento pela via endovenosa:
A administração por esta via é realizada quando se introduz o medicamento diretamente dentro 
da veia. Esta via é utilizada quando se deseja o efeito imediato de um medicamento e 
administrações de grandes volumes. Também pode ser feita a administração de medicamentos 
irritantes que causariam lesões se administrado por outras vias. É contra-indicada a 
administração de medicamentos oleosos por esta via, assim como a presença de bolhas de ar por 
poderem causar embolia.
* Técnica de aplicação pela via endovenosa:
1) Separar todo o material necessário;
2) Lavar as mãos;
3) Preparar a injeção;
4) Posicionar o paciente sentado, e colocar o braço sobre o suporte, caso o paciente tenha 
preferência por deitar-se na maca, estender o braço sobre a maca;
5) Colocar o garrote logo acima da região a puncionar, aproximadamente a 10 cm ou cinco 
dedos;
6) Procurar visualizar a veia ou então senti-la por palpação;
7) Caso a dificuldade persista, tentar o outro membro, se ainda tiver dificuldade de 
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Procedimento Técnico 01/2011
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localização da veia, retire o garrote e fazer movimentos de abrir e fechar a mão, com força, 
para aumentar o fluxo sanguíneo no local, e proceder à aplicação;
8) Localizada a veia, fazer a anti-sepsia de baixo para cima, virando a bola de algodão a 
cada movimento;
9) Posicionar o biselpara cima;
10) Colocar o dedo indicador da mão direita próxima ao início do cilindro da seringa (caso 
destro);
11) Com o polegar da mão esquerda, distender a pele próxima do local de aplicação;
12) Puncionar o local obliquamente a pele num ângulo em torno de 15°, introduzindo a 
metade da agulha (25X7) ou quando utilizar agulhas menores (20X5,5) introduzir a agulha 
por inteiro;
13) Colocar o polegar esquerdo sobre o cilindro da seringa, e o indicador sob o antebraço, 
a fim de manter a seringa fixa;
14) Tracionar o êmbolo para traz a fim de certificar se agulha está na veia;
15) Soltar o garrote com a mão direita e se o paciente estiver com a mão fechada, solicitar 
para abrí-la;
16) Introduzir o medicamento lentamente e observar a reação do paciente e perguntar 
sobre a sensação de dor ou ardência no local da aplicação, denotando que a agulha acaba 
de sair da luz do vaso;
17) Terminada a introdução do medicamento, voltar a mão direita sobre a seringa, da 
mesmas maneira como foi feita a punção;
18) Com a mão esquerda, colocar a bola de algodão sobre o local de punção sem 
pressiona-la;
19) Retirar a seringa com um movimento único e firme;
20) jogar a seringa no coletor para perfuro cortante, sem reencapar a agulha;
21) Pressionar a bola de algodão sobre o local de aplicação com o membro do paciente 
distendido por cerca de três minutos;
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22) Lavar as mãos;
23) Observar o paciente durante alguns minutos, para descartar a possibilidade de reações 
decorrentes do medicamento.
* Técnica para aplicação pela via endovenosa com escalpe:
1) Separar todo o material necessário;
2) Lavar as mãos;
3) Preparar a injeção;
4) Colocar o escalpe na seringa;
5) Retirar todo ar contido no escalpe, com o auxílio do medicamento na seringa;
6) Posicionar o paciente sentado, e colocar o braço sobre o suporte, caso o paciente tenha 
preferência por deitar-se na maca, estender o braço sobre a maca;
7) Colocar o garrote logo acima da região a puncionar, aproximadamente a 10 cm ou cinco 
dedos;
8) Procurar visualizar a veia ou então senti-la por palpação;
9) Caso a dificuldade persista, tentar o outro membro, se ainda tiver dificuldade de 
localização da veia, retire o garrote e fazer movimentos de abrir e fechar a mão, com força, 
para aumentar o fluxo sanguíneo no local, e proceder à aplicação;
10) Localizada a veia, fazer a anti-sepsia de baixo para cima, virando a bola de algodão a 
cada movimento;
11) Posicionar o bisel para cima;
12) Fechar as abas do escalpe com o polegar e o indicador;
13) Com o polegar da mão esquerda, distender a pele próxima do local de aplicação;
14) Puncionar o local obliquamente a pele num ângulo em torno de 15°, introduzindo a 
agulha por inteiro;
15) Colocar o dedo indicador e médio da mão esquerda sobre as abas abertas do escalpe 
mantendo-o firme contra a pele;
16) Tracionar o êmbolo para traz a fim de certificar se agulha está na veia;
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17) Soltar o garrote com a mão direita e se o paciente estiver com a mão fechada, solicitar 
para abrí-la;
18) Introduzir o medicamento lentamente e observar a reação do paciente e perguntar 
sobre a sensação de dor ou ardência no local da aplicação, denotando que a agulha acaba 
de sair da luz do vaso;
19) Terminada a introdução do medicamento, deixar a seringa na bancada e retirar o 
escalpe da mesma maneira como foi feita a punção;
20) Colocar o dedo indicador da mão direita sobre o centro do escalpe e fechar as abas 
com os dedos polegar e médio, retirando-o com um movimento firme;
21) Com a mão esquerda, colocar a bola de algodão sobre o local de punção sem 
pressiona-la;
22) Jogar o conjunto seringa e escalpe no coletor para perfuro cortante, sem reencapar a 
agulha;
23) Pressionar a bola de algodão sobre o local de aplicação com o membro do paciente 
distendido por cerca de três minutos;
24) Lavar as mãos;
25) Observar o paciente durante alguns minutos, para descartar a possibilidade de reações 
decorrentes do medicamento.
 4. Administração por via intramuscular:
 Ao utilizarmos esta via, administramos o medicamento no tecido muscular esquelético, e este 
não deverá possuir grandes vasos e nem inervações de grandes calibres, havendo, desta forma, um 
número restrito de músculos adequados à técnica.
 Sendo uma via de ação extremamente rápida, perdendo somente para a endovenosa, é muito 
utilizada.
 Esta é a via de eleição para administrar até 5 ml respeitando a anatomia do local, a forma 
farmacêutica, a concentração da substância medicamentosa, etc.
 Para que não ocorram problemas durante a aplicação, os locais são criteriosamente escolhidos 
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levando em consideração itens como a idade do paciente, espessura do tecido adiposo, presença de 
vasos e nervos de grande espessura, tamanho da musculatura onde será administrado o fármaco e 
constituição do fármaco.
 Para uma aplicação adequada devemos também observar as características da agulha para a 
administração intramuscular, quer irão variar conforme a espessura da tela subcutânea, a 
solubilidade do fármaco e faixa etária do paciente como segue a tabela.
 Os locais mais indicados para administração de medicamentos pela via intramuscular são:
• Região deltoideana;
• Região dorsoglútea;
• Região ventroglútea;
• Região anterolateral da coxa.
* Técnicas de aplicação na região deltoideana:
1) O paciente poderá estar em pé ou sentado, o braço deverá estar semi flexionado sobre o 
abdômen ou mantido em posição vertical, paralelo ao corpo, com a exposição até o ombro;
2) traçar um retângulo na região externa do braço iniciando com a extremidade mais 
inferior do acrômio respeitando a distância de 3 a 5 cm abaixo do acrômio, e terminando 
no ponto oposto à axila, a 3-5 cm acima da margem inferior do deltóide. Realizar a punção 
neste ângulo;
FAIXA ETÁRIA ESPESSURA DA 
TELA 
SUBCUTÂNEA
SOLUÇÃO 
AQUOSA
SOLUÇÃO 
OLEOSA OU 
SUSPENSÃO
ADULTO
MAGRO 25 X 6/7 25 X 8/9
NORMAL 30 X 6/7 30 X 8/9
OBESO 40 X 6/7 40 X 8/9
CRIANÇA
MAGRA 20 X 6/7 20 X 8
NORMAL 25 X 6/7 25 X 8
OBESA 30 X 6/7 30 X 8
DROGARIA PRIMAVERA
Procedimento Técnico 01/2011
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 TÉCNICAS PARA APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS
3) Lavar as mãos adequadamente. Preparar o material que será utilizado e orientar o 
paciente quanto a técnica que será efetuada, colocando-o no decúbito aconselhado;
4) Fazer a anti-sepsia de cima para baixo, em uma área ampla, virando a bola de algodão a 
cada movimento;
5) Segurando a bola de algodão entre os dedos da mão esquerda, retirar o protetor da 
agulha; 
6) Com o polegar e o indicador da mão esquerda, fazer a prega muscular, aprisionando a 
maior parte possível do músculo a quatro dedos da articulação escapulo umeral ou do 
início do ombro;
7) Com um ângulo de 90° puncionar toda a agulha na parte central do músculo;
8) Soltar a prega e, com a mão esquerda, segurar o corpo da seringa puxando o êmbolo em 
seguida;
9) Caso haja sangue, retirar a seringa, fazer a compressão no local, trocar todo o material e 
puncionar o outro lado;
10) Caso não haja sangue, injetar o fármaco lentamente;
11) Retirar a seringa, fixando a região com a bola de algodão, em caso de sangramento 
comprimir fortemente por 3 a 4 minutos;
12) Observar o paciente durante alguns minutos, a fim de constatar a presença ou não de 
manifestações decorrentes do fármaco no paciente;
13) Esta via deverá ser a última alternativapara a administração e é somente aconselhável 
em adultos;
14) Não usar agulha maior que 25X7;
15) Evitar aplicações consecutivas no mesmo lugar, não aplicar em cicatrizes, tatuagens, 
nódulos ou outras modificações.
* Técnica de aplicação dorsoglútea:
1) O paciente deverá estar em pé para a realização da técnica;
2) O local indicado para aplicação é o quadrante superior lateral;
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Procedimento Técnico 01/2011
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3) Lavar as mãos adequadamente;
4) Fazer a anti-sepsia do local de cima para baixo, virando a bola de algodão embebida em 
solução anti-séptica a cada movimento;
5) Segurando a bola de algodão entre os dedos da mão esquerda, retirar o protetor da 
agulha;
6) Com o polegar e o indicador da mão esquerda, fazer a prega muscular aprisionando a 
maior parte possível do músculo;
7) Com um ângulo de 90° puncionar toda a agulha na parte central do músculo;
8) Soltar a prega e, com a mão esquerda, segurar o corpo da seringa, puxando o êmbolo em 
seguida;
9) Caso haja sangue, retirar a seringa, fazer a compressão no local, trocar todo o material e 
puncionar a outra nádega;
10) Caso não haja sangue, injetar o fármaco lentamente;
11) Retirar a seringa, fixando a região com a bola de algodão, em caso de sangramento 
comprimir fortemente por 3 a 4 minutos;
12) Observar o paciente durante alguns minutos, a fim de constatar a presença ou não de 
manifestações decorrentes do fármaco no paciente.
* Técnica intramuscular dorsoglúteo em trilha em Z:
1) Com uma bola de algodão embebida em solução anti-séptica, fazer a anti-sepsia do 
local de cima para baixo, virando a bola de algodão a cada movimento;
2) Com os dedos mínimo, anelar e médio da mão esquerda, puxar para baixo o tecido do 
local onde será injetada a solução;
3) Com a mão direita, introduzir a agulha perpendicularmente, num ângulo de 90°, 
mantendo o tecido tracionado até o término da aplicação;
4) Abrir os dedos indicador e médio da mão esquerda, segurar a seringa, mantendo o 
tecido tracionado e aspirar o êmbolo com os dedos da mão direita;
5) Caso surja sangue na seringa, retira-la, comprimir o local, trocar todo o material e fazer 
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Procedimento Técnico 01/2011
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 TÉCNICAS PARA APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS
nova punção no outro lado;
6) Retirar a agulha e afastar imediatamente a mão esquerda.
* Técnicas de aplicação na região antero lateral da coxa:
1) Separar o material;
2) Lavar as mãos;
3) Preparar o material;
4) Colocar o paciente no decúbito mais confortável;
5) Delimitar o local da aplicação (5 dedos abaixo da zona de flexão da coxa e 5 dedos 
acima do joelho, aplicar no centro da região delimitada);
6) Fazer a anti-sepsia da área escolhida, com uma bola de algodão de cima pra baixo, não 
se esquecendo de vira-lá a cada movimento;
7) Com os dedos polegar e indicador esquerdo fazer a prega muscular, fixando a maior 
parte possível do músculo, puncionando em ângulo de 45° a 60°, dependendo da 
constituição do tecido;
8) Soltar a prega, e com os dedos polegar e anelar esquerdo, segurar o corpo da seringa, 
puxando o êmbolo com os dedos da mão direita, para certificar-se de não ter atingido 
algum vaso;
9) Caso tenha atingido um vaso, retirar a agulha e fazer uma compressão no local, trocar 
todo o material e proceder à punção em outro local;
10) Não constatando a presença de sangue administrar o líquido lentamente;
11) Retirar a seringa, com a mesma mão da punção, e pressionar com a bola de algodão;
12) Observar o paciente por alguns minutos após a aplicação, para verificar o 
aparecimento ou não de reações devido ao medicamento.
* Técnica de aplicação na região ventroglútea
Técnica de Hochstetter
1) Separar o material;
2) Lavar as mãos;
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Procedimento Técnico 01/2011
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3) Preparar o material;
4) Posicionar o paciente no decúbito;
5) Delimitar a região de aplicação colocando a mão sobre o quadril direito (ou esquerdo), 
espalmando toda a mão sobre o grande trocânter;
6) Localizar com o indicador, a espinha ilíaca antero-superior;
7) Com os dedos médio e indicador formar um triângulo, que será o local de aplicação, 
mantendo o dedo médio sobre a crista ilíaca, caso a mão do profissional seja muito 
pequena colocar o punho sobre o grande trocânter e seguir demais passos. Em criança, 
colocar o espaço interdigital formado pelos dedos médio e indicador sobre o grande 
trocânter;
8) Com uma bola de algodão devidamente embebida em álcool 70%, fazer uma ampla 
anti-sepsia no local de aplicação, de cima para baixo, não se esquecendo de virá-la a cada 
movimento;
9) Segurar a bola de algodão entre os dedos mínimo e anelar da mão esquerda e retirar o 
protetor com os dedos indicador e polegar da mão esquerda;
10) Fazer a punção em um ângulo de 90°, posicionando a agulha na direção da crista 
ilíaca;
11) Com a mão esquerda segurar a seringa, e com a mão direita puxar o êmbolo;
12) Caso haja sangue, retirar a seringa, fazer uma compressão com a bola de algodão 
embebida em álcool 70°, e desprezar todo o material e preparar outro e proceder à punção 
em outro local;
13) Não constatando a presença de sangue administrar o líquido lentamente;
14) Retirar a seringa, com a mesma mão da punção, e pressionar com a bola de algodão;
15) Observar o paciente por alguns minutos após a aplicação, para verificar o 
aparecimento ou não de reações devido ao medicamento. 
7 . Fluxograma:
DROGARIA PRIMAVERA
Procedimento Técnico 01/2011
Procedimento Operacional Padrão - Página 13 de 15
 TÉCNICAS PARA APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS
 
 
8 . Anexos:
Atenção Farmacêutica Direcionamento da sala 
de aplicação
Separação do material a 
ser utilizado
Lavagem das mãos
Preparação da medicação
Atenção Farmacêutica
Escolha da técnica e local de aplicação adequado
Assepsia do local
Aplicação
Lavagem das mãos
Descarte de materiais 
utilizados
Observação ao 
paciente
DROGARIA PRIMAVERA
Procedimento Técnico 01/2011
Procedimento Operacional Padrão - Página 14 de 15
 TÉCNICAS PARA APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS
Registro de aplicação de injetáveis
Data Nome do 
paciente
Nome do 
medico
Medicamento Dose 
Aplicada
Assinatura
9 . Referências:
Amadio, José Ricardo Arnault; Tamashiro, Paulo Filho. Boas práticas na dispensação de 
medicamentos. Conselho Federal de Farmácia, 2008.
 10 . Histórico:
Emitido por:
 JULIANA DAMBROWSKI
Data: 
28/07/2011
DROGARIA PRIMAVERA
Procedimento Técnico 01/2011
Procedimento Operacional Padrão - Página 15 de 15
 TÉCNICAS PARA APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS

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