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Mecânica dos Solos I Lista de Exercícios no2 Apresenta-se abaixo resultados dos ensaios de Limite de Liquidez (Tabela I e II), Limite de Plasticidade (Tabela III e IV) e Compactação (Tabela V e VI). Pede-se: a) Complete os dados não presentes nas citadas tabelas; b) Encontre os valores dos Limites de Liquidez, Limites de Plasticidade, Pesos Específicos Aparentes Secos Máximos e Umidades Ótimas, incluindo os gráficos pertinentes a tais determinações; c) Analise individualmente os resultados. 1) Limite de Liquidez Tabela I - Limite de Liquidez no1 Cápsula Nº 1 2 3 4 5 Nº de golpes 36 32 25 20 14 Cápsula + solo úmido (g) 18,81 19,92 20,63 20,71 19,35 Cápsula + solo seco (g) 18,37 19,08 19,49 19,15 17,89 Cápsula (g) 10,29 10,71 11,17 11,47 9,94 Água (g) Solo seco (g) Teor de umidade (%) Tabela II - Limite de Liquidez no2 Cápsula Nº 1 2 3 4 5 Nº de golpes 35 30 26 20 15 Cápsula + solo úmido (g) 20,32 21,95 22,74 22,48 21,41 Cápsula + solo seco (g) 18,34 19,43 19,78 19,35 17,91 Cápsula (g) 10,16 10,68 11,21 11,53 9,84 Água (g) Solo seco (g) Teor de umidade (%) 2) Limite de Plasticidade Tabela III - Limite de Plasticidade no1 Cápsula Nº 83 104 64 31 45 Cápsula + solo úmido (g) 10,4 9,39 10,72 11 10,33 Cápsula + solo seco (g) 9,80 9,00 10,10 10,29 9,78 Cápsula (g) 7,73 7,65 7,95 7,95 7,84 Água (g) Solo seco (g) Teor de umidade (%) Umidades utilizadas Tabela IV - Limite de Plasticidade no2 Cápsula Nº 63 33 98 Cápsula + solo úmido (g) 15,52 12,26 14,3 Cápsula + solo seco (g) 13,4 11,25 12,4 Cápsula (g) 8,11 8,02 7,94 Água (g) Solo seco (g) Teor de umidade (%) Umidades utilizadas 3) Compactação Tabela V - Compactação no1 Cilindro Nº 4 13 4 13 4 Cápsula Nº 110 211 130 193 240 188 189 123 238 106 Cápsula + solo úmido (g) 422,93 491,51 486,1 458,7 451,1 534,4 444,56 431,93 452,65 487,84 Cápsula + solo seco (g) 392,75 455,78 444,86 418,73 405,41 479,7 395,51 384,02 397,3 426,05 Água (g) Cápsula (g) 54,05 53,92 54,13 54,84 52,34 52,27 51,87 53,21 51,65 49,32 Solo seco (g) Umidade (%) Umidade média Cilindro + solo úmido (g) 9166 8877 9592 9096 9536 Cilindro (g) 5207 4688 5027 4688 5207 Solo úmido (g) Volume do cilindro (cm³) 2083,6 2085,2 2083,6 2085,2 2083,6 Peso específico Peso específico aparente seco Tabela VI - Compactação no2 Cilindro Nº Único Único Único Único Único Cápsula Nº 9 75 79 33 13 31 95 13 53 11 55 47 65 68 66 Cápsula (g) 29,37 29,82 29,35 28,63 29,51 28,98 11,62 11,96 12,10 29,51 29,19 28,92 28,59 28,98 29,06 Cápsula + solo úmido (g) 73,34 79,79 73,56 76,30 83,93 72,85 37,43 39,29 40,24 68,37 84,31 79,13 79,24 84,58 80,75 Cápsula + solo seco (g) 69,13 74,75 68,87 70,49 77,16 67,40 33,86 35,47 36,39 62,23 75,46 71,13 70,69 75,15 72,09 Água (g) Solo seco (g) Umidade (%) Umidade média (%) Volume do cilindro (cm³) 915 915 915 915 915 Cilindro (g) 3770 3770 3770 3770 3770 Cilindro + solo úmido (g) 5303 5389 5477 5422 5430 Solo úmido (g) Peso específico Peso específico aparente seco LISTA DE EXERCÍCIOS 2 – MECÂNICA DOS SOLOS Tabela I - Limite de Liquidez n°1 Cápsula N° 1 2 3 4 5 N° de golpes 36 32 25 20 14 Cápsula + solo úmido (g) 18,81 19,92 20,63 20,71 19,35 Cápsula + solo seco (g) 18,37 19,08 19,49 19,15 17,89 Cápsula (g) 10,29 10,71 11,17 11,47 9,94 Água (g) 0,44 0,84 1,14 1,56 1,46 Solo seco (g) 8,08 8,37 8,32 7,68 7,95 Teor de umidade (%) 5,45% 10,04% 13,70% 20,31% 18,36% Limite de Liquidez 1.1 25,00% 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 0,00% 1 10 Número de Golpes 100 Limite de Liquidez 1.2 25,00% 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 0,00% 1 10 Número de Golpes 100 Te o r d e u m id ad e Te o r d e u m id ad e Após a leitura da NBR 6459, que prescreve o método para a determinação do limite de liquidez dos solos, e análise da Tabela I, observa-se que as cápsulas número 1 e 5 apresentam número de golpes superiores e inferiores, respectivamente, ao estabelecido pela norma que determina que as amostras válidas possuam entre 15 e 35 golpes. Sendo assim, essas duas amostras não devem ser utilizadas para composição do gráfico para análise do Limite de Liquidez (LL). Ainda observando as instruções contidas na NBR mencionada, nos itens 4.2.8 e 4.2.9, fica claro que são necessárias pelo menos 5 amostras válidas para a determinação do LL, o que não acontece na Tabela I, portanto, seria necessária a realização de mais ensaios para obtenção das 5 amostras adequadas para análise do parâmetro desejado. Considerando a análise do gráfico 1.1 que envolve apenas as 3 amostras que seguem as determinações da norma, o Limite de Liquidez do solo em estudo seria de 15% ao arredondar para o inteiro mais próximo conforme a NBR também determina. Nesse gráfico, pode-se observar que os pontos obtidos estão bem próximos a linha de tendência ou escoamento, característica que indica que os ensaios das três amostras foram realizados de forma satisfatória. Entretanto, ao considerar o gráfico 1.2 que envolve todos os 5 pontos dados na Tabela I para a determinação do Limite de Liquidez, pode-se observar uma diferença considerável em relação ao caso anterior. Nesse, o LL é de 13% ao arredondar para o inteiro mais próximo conforme a NBR determina. E ao observar esse gráfico é possível notar que três dos cinco pontos obtidos não estão próximos da reta de tendência ou escoamento, além de dois deles não serem válidos, o que significa que o ensaio não foi bem executado. Levando em consideração que o R², o qual é um indicador estatístico do quanto a reta do gráfico está representando os dados analisados, apresenta no gráfico 1.1 o valor de 0,9632 e supondo que com a adição de mais dois pontos válidos a reta de escoamento continuará semelhante, pode-se considerar que para essa amostra o LL é de 15%, apesar da análise dessa forma não ser a ideal. Por fim, Mitchell, 1976; Skempton, 1953 estabelecem uma classificação que relaciona alguns valores de LL com alguns minerais de argila. Se a argila é composta por caulinita, o LL varia de 35 a 100; por ilita, de 60 a 120; por montmorilonita, de 100 a 900; por haloisita (hidratada), de 50 a 70; por haloisita (desidatrada), de 40 a 55; por atapulgita, de 150 a 250; por alofano, de 200 a 250 (todos em porcentagem). E o solo analisado nessa tabela apresenta 15% de LL, não podendo ser enquadrado em nenhuma dessas classificações. Tabela II - Limite de Liquidez n°2 Cápsula N° 1 2 3 4 5 N° de golpes 35 30 26 20 15 Cápsula + solo úmido (g) 20,32 21,95 22,74 22,48 21,41 Cápsula + solo seco (g) 18,34 19,43 19,78 19,35 17,91 Cápsula (g) 10,16 10,68 11,21 11,53 9,84 Água (g) 1,98 2,52 2,96 3,13 3,5 Solo seco (g) 8,18 8,75 8,57 7,82 8,07 Teor de umidade (%) 24,21% 28,80% 34,54% 40,03% 43,37% A Tabela II possui 5 amostras e todas são válidas pois estão com o número de golpes compreendidos entre 15 e 35, sendo assim, as especificações feitas na NBR 6459 são cumpridas e permite a obtenção correta do Limite de Liquidez. A partir da análise do gráfico, no ponto que marca 25 golpes, o LL equivale a 33% ao arredondar para o inteiro mais próximo conforme determinação da norma anteriormente citada. Limite de Liquidez 2 50,00% 45,00% 40,00% 35,00% 30,00% 25,00% 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 0,00% 1 10 Número de Golpes 100 Te o r d e u m id ad e Além disso, todos os pontos encontram-se próximos a reta de tendência ou escoamento, o que caracteriza um ensaio bem executado. Mais uma vez, esse solo não pode ser enquadrado em nenhuma das classificaçõesde Mitchell, 1976; Skempton, 1953 citadas na análise da Tabela I pois o LL resultante é de 33% enquanto que a primeira classificação estabelecida por eles inicia em 35%. Tabela III - Limite de Plasticidade n°1 Cápsula N° 83 104 64 31 45 Cápsula + solo úmido (g) 10,4 9,39 10,72 11 10,33 Cápsula + solo seco (g) 9,8 9 10,1 10,29 9,78 Cápsula (g) 7,73 7,65 7,95 7,95 7,84 Água (g) 0,6 0,39 0,62 0,71 0,55 Solo seco (g) 2,07 1,35 2,15 2,34 1,94 Teor de umidade (%) 28,99% 28,89% 28,84% 30,34% 28,35% Umidades Utilizadas 28,99% 28,89% 28,84% 30,34% 28,35% Resultado 29,08% Para calcular o Limite de Plasticidade (LP) é necessário seguir as diretrizes apresentadas na NBR 7180, a qual prescreve o método para a determinação do limite de plasticidade e para o cálculo do índice de plasticidade dos solos. A norma exige que seja feita a análise de pelo menos 3 amostras válidas e que para serem válidas elas precisam ter umidade que não difere da média mais que 5% dessa média. No caso acima, a média das umidades é de 29,08% e 5% dessa média equivale a 1,454%. Portanto, as umidades utilizadas das amostras podem variar de 27,626% até 30,534%. Analisando os dados acima, confirma-se que o número de amostras e as umidades utilizadas estão de acordo com a NBR e, portanto, é possível obter corretamente um LP para esse solo, o qual nesse caso corresponde a 29%. Para o Limite de Plasticidade, Mitchell, 1976; Skempton, 1953 também definiram classificações para alguns minerais de argila. Se a argila é composta por caulinita, o LP varia de 20 a 40; por ilita, de 35 a 60; por montmorilonita, de 50 a 100; por haloisita (hidratada), de 40 a 60; por haloisita (desidratada), de 30 a 45; por atapulgita, de 100 a 125 e por alofano, de 120 a 150. Todos em porcentagem. Portanto, como o LP para a amostra resultou em 29%, pode-se concluir que o solo é composto por caulinita, argilomineral que impossibilita o solo a expandir muito e ser plástico, o que são características positivas para a engenharia e mais vantajosas se comparadas às características de montomorilonitas e ilitas. Tabela IV - Limite de Plasticidade n°2 Cápsula N° 63 33 98 Cápsula + solo úmido (g) 15,52 12,26 14,3 Cápsula + solo seco (g) 13,4 11,25 12,4 Cápsula (g) 8,11 8,02 7,94 Água (g) 2,12 1,01 1,9 Solo seco (g) 5,29 3,23 4,46 Teor de umidade (%) 40,08% 31,27% 42,60% Umidades Utilizadas X X X Resultado 37,98% Como já explicado anteriormente, a NBR 7180 exige que a análise do Limite de Plasticidade seja realizada com pelo menos 3 amostras. Nesta tabela, possuímos exatamente essa condição. Entretanto, a média das umidades é de 37,98% e 5% dessa média equivale a 1,899%. Portanto, as umidades utilizadas das amostras poderiam variar apenas de 36,081% até 39,879%, o que não acontece, tornando todas as amostras não-válidas e inviabilizando a análise. Por esse motivo também a linha “Umidades Utilizadas” da tabela não está preenchida. Então, o Limite de Plasticidade obtido é insatisfatório e o ensaio precisa ser refeito. O resultado obtido a partir das médias dos dados foi de 37,98% e caso as amostras fossem válidas, o valor de LP para essa tabela seria de 38%. Caso esse limite estivesse satisfatório, baseado nessa porcentagem, poderíamos classificar essa amostra de acordo com Mitchell, 1976; Skempton, 1953 como argila composta por caulinita, ilita e haloisita desidratada. Compactação 1 2,00 1,95 1,90 1,85 1,80 1,75 1,70 0, 14,00% 16,00% 18,00% Umidade Tabela V - Compactação n°1 Cilindro N° 4 13 4 13 4 Cápsula N° 110 211 130 193 240 188 189 123 238 106 Cápsula + solo úmido (g) 422,93 491,51 486,10 458,70 451,10 534,40 444,56 431,93 452,65 487,84 Cápsula + solo seco (g) 392,75 455,78 444,86 418,73 405,41 479,70 395,51 384,02 397,30 426,05 Água (g) 30,18 35,73 41,24 39,97 45,69 54,70 49,05 47,91 55,35 61,79 Cápsula (g) 54,05 53,92 54,13 54,84 52,34 52,27 51,87 53,21 51,65 49,32 Solo seco (g) 338,70 401,86 390,73 363,89 353,07 427,43 343,64 330,81 345,65 376,73 Umidade (%) 8,91% 8,89% 10,55% 10,98% 12,94% 12,80% 14,27% 14,48% 16,01% 16,40% Umidades média (%) 8,90% 10,77% 12,87% 14,38% 16,21% Cilindro + solo úmido (g) 9166 8877 9592 9096 9536 Cilindro (g) 5207 4688 5027 4688 5207 Solo úmido (g) 3959 4189 4565 4408 4329 Volme do cilindro (cm3) 2083,6 2085,2 2083,6 2085,2 2083,6 Peso específico (g/cm³) 1,90 2,01 2,19 2,11 2,08 Peso esp. aparente seco (g/cm³) 1,74 1,81 1,94 1,85 1,79 R² = 0,8113 0% 2,00% 4,00% 6,00% 8,00% 10,00% 12,00% O método da compactação estabelece uma forma de relacionar o teor de umidade e peso específico aparente seco de um solo. Para as análises da Tabela V foram utilizadas as informações da NBR 7182 de 2016, a qual já foi atualizada em 2020 mas não foi encontrada gratuitamente na internet. Fazendo a análise do gráfico (olha-se o X e Y correspondentes ao ponto mais alto da parábola), observou-se que a umidade ótima é de aproximadamente 12,8% e o peso específico aparente seco é de aproximadamente 1,89 g/cm³. De acordo com Pinto, existem valores típicos para os solos de umidades ótimas e pesos específicos aparentes secos. De maneira geral, solos argilosos P es o E sp e cí fi co A p ar en te S ec o apresentam densidades secas baixas e úmidas ótimas elevadas. Valores como umidade ótima de 25 a 30% e densidades secas máximas de 1,5 a 1,4 kg/m³ são comuns em argilas e solos siltosos também apresentam valores baixos de densidade. Densidades secas máximas elevadas, da ordem de 2,0 a 2,1 kg/dm³, e umidades ótimas baixas, da ordem de 9 a 10%, são representativas de areias com pedregulhos, bem graduadas e pouco argilosas. Areias finas argilosas lateríticas, ainda que a fração areia seja mal graduada, podem apresentar umidades ótimas de 12 a 14% com densidades secas máximas de 1,9 kg/dm³. Sendo assim, a umidade ótima (12,8%) e o peso aparente específico seco (1,89 g/cm³) encontrados com os dados da Tabela V correspondem a um solo classificado como areia fina argilosa laterítica. Por fim, o R², o qual é um indicador estatístico do quanto a parábola está representando os dados analisados, apresenta no gráfico de compactação 1 o valor de 0,8113, que está consideravelmente distante de 1, que seria o ideal. Portanto, para tentar aproximar mais esse valor seria interessante refazer o ensaio. Tabela VI - Compactação n°2 Cilindro N° Único Único Único Único Único Cápsula N° 9 75 79 33 13 31 95 13 53 11 55 47 65 68 66 Cápsula (g) 29,37 29,82 29,35 28,63 29,51 28,98 11,62 11,96 12,10 29,51 29,19 28,92 28,59 28,98 29,06 Cápsula + solo úmido (g) 73,34 79,79 73,56 76,30 83,93 72,85 37,43 39,29 40,24 68,37 84,31 79,13 79,24 84,58 80,75 Cápsula + solo seco (g) 69,13 74,75 68,87 70,49 77,16 67,40 33,86 35,47 36,39 62,23 75,46 71,13 70,69 75,15 72,09 Água (g) 4,21 5,04 4,69 5,81 6,77 5,45 3,57 3,82 3,85 6,14 8,85 8,00 8,55 9,43 8,66 Solo seco (g) 39,76 44,93 39,52 41,86 47,65 38,42 22,24 23,51 24,29 32,72 46,27 42,21 42,10 46,17 43,03 Umidade (%) 10,59% 11,22% 11,87% 13,88% 14,21% 14,19% 16,05% 16,25% 15,85% 18,77% 19,13% 18,95% 20,31% 20,42% 20,13% Umidades média (%) 11,22% 14,09% 16,05% 18,95% 20,29% Volume do cilindro (cm³) 915 915 915 915 915 Cilindro (g) 3770 3770 3770 3770 3770 Cilindro + solo úmido (g) 5303 5389 5477 5422 5430 Solo úmido (g) 1533,0 1619,0 1707,0 1652,0 1660,0 Peso específico (g/cm³) 1,68 1,77 1,87 1,81 1,81 Peso esp. aparente seco (g/cm³) 1,51 1,55 1,61 1,52 1,51 Compactação 2 1,62 1,60 1,58 1,56 1,54 1,52 1,50 1,48 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% R² = 0,7653 Como já dito anteriormente, o método da compactação estabelece uma forma de relacionar o teor deumidade e peso específico aparente seco de um solo e para as análises da Tabela VI também foram utilizadas as informações da NBR 7182 de 2016. Fazendo a análise do gráfico (olha-se o X e Y correspondentes ao ponto mais alto da parábola), observou-se que a umidade ótima é de aproximadamente 15,7% e o peso específico aparente seco é de aproximadamente 1,58 g/cm³. De acordo com Pinto, conforme explicado nas páginas 5 e 6 deste documento existem valores típicos para os solos de umidades ótimas e pesos específicos aparentes secos. Para a umidade ótima e o peso aparente específico seco encontrados com os dados da Tabela V o solo estudado pode ser classificado como siltoso, pois possui valores baixos de densidade. Por fim, o R², o qual é um indicador estatístico do quanto a parábola está representando os dados analisados, apresenta no gráfico de compactação 2 o valor de 0,7653, que está ainda mais distante 1 (que seria o ideal) em relação a análise feita na Tabela V. Portanto, para tentar aproximar mais esse valor seria interessante refazer o ensaio.
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