curável nos estágios iniciais. Para Ferreira (2010), o preconceito é ainda um dos graves fatores de interferência na detecção da patologia, sendo que esse número se eleva entre aqueles que não têm nível de Educação mais avançado, geralmente, os que têm apenas o Ensino Fundamental e os que não tiveram contato com o ensino resistem ao exame, e é elevado o número de indivíduos com pouca informação e/ou até mesmo totalmente desinformados. Com isso, os modelos de prestação dos serviços de saúde devem ser expandidos para compreender a diversidade sociocultural masculina, por meio da capacitação de pro�ssionais da atenção básica que estão próximos à população. Relevante também é ressaltar que o estereótipo de masculino deve ser desconstruído tanto entre pro�ssionais quanto em Instituições de Saúde, para que os homens procurem e obtenham atenção integral à Saúde. Considerações Finais Assim, compreender todos os processos que estes adoecimento faz com o indivíduo é de extrema importância para a equipe multidisciplinar e seus envolvidos. Além dessa compreensão, é importante que o pro�ssional mantenha o respeito sobre as decisões e os sofrimentos dos envolvidos e dos demais membros da Equipe de saúde. Logo, uma Educação continuada é de grande auxílio nesse processo. Em Síntese Mesmo diante dos avanços que a Medicina vem conquistando, ainda hoje, o câncer é uma doença considerada ameaçadora para a maioria das pessoas, já que está diretamente referenciada ao risco de morte e possibilidade de interrupção da trajetória existencial, e exige do indivíduo acometido força e alternativas para suportar mudanças, muitas vezes drásticas, em seu estilo de vida. Esse diagnóstico traz consigo uma carga de sentimentos confusos e de difícil compreensão, não apenas para o paciente, mas também para os membros da família e para os amigos, que têm di�culdade em lidar com o fato de uma pessoa querida estar acometida por uma doença em que, além de todas as suas especi�cidades, o temor da morte passa a ser vivenciado por todos. Dessa forma, diante de todas as circustâncias, é de extrema relevância que a Equipe de Saúde esteja atenta a todos os sinais diretos e indiretos do paciente para ofertar o melhor atendimento à sua família. Assim, o respeito e a compreensão são praticamente atitudes obrigatórias por parte dos pro�ssionais perante seus pacientes em tratamento. Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Leitura Sexualidade em Oncologia Convido você a ler o artigo Sexualidade em Oncologia de Fleury et al., do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no qual é discutido, de forma simples, o impacto do câncer e de seus tratamentos na função sexual que possa vir a ocorrer. 2 / 3 Material Complementar Page 1 of 5 Medicina sexual Sexualidade em oncologia Heloisa Junqueira FleuryI , Helena Soares de Camargo PantarotoII, Carmita Helena Najjar AbdoIII Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade deMedicina da Universidade de São Paulo INTRODUÇÃO i f tilid d i i t ã t à ibilid d Material da Universidade Aberta do SUS (UMA-SUS) Convido você a conhecer o Material da Universidade Aberta do SUS (UMA-SUS), que fala sobre a atividade da Equipe Multipro�ssional na Estratégia de Saúde da família durante o período de luto. Vale a pena conferir! Vídeos Disfunção Sexual Relacionada ao Câncer de Mama INTRODUÇÃO De acordo com a Organização Mundial da Saúde, sexua- lidade e intimidade são essenciais ao bem-estar e à qualidadede vida.1 O diagnóstico de câncer, bem como suas diferentesabordagens terapêuticas, afetam o bem-estar psicológico e aqualidade de vida do(a) paciente oncológico, de sua famíliae, especialmente, de sua(seu) parceira(o).2 Há evidências bemestabelecidas de que o câncer e os fatores físicos, psíquicos esociais a ele associados podem resultar em prejuízos significa- tivos à função sexual, ao estado emocional e ao relacionamen- to do casal 3 4Fatores físicos como alterações anatômicas infertilidade, inquietação quanto à possibilidade de recidiva,incerteza sobre o futuro e sentimento de inadequação pesso- al são manifestações emocionais comuns em pacientes comcâncer.9-11 A despeito desse quadro, a maioria dos profissionaisde saúde não aborda questões relativas à sexualidade no con- texto clínico, concentrando- se nos resultados do tratamento,no controle de efeitos adversos não sexuais e na sobrevidado(a) paciente.12 Ciclo de resposta sexual e disfunção sexualO modelo tradicional para a compreensão da t l f i i i t f l d Page 1 / 5 No link a seguir, você pode assistir uma abordagem sobre Disfunção Sexual relacionada ao Câncer de Mama, com a Dra. Ana Luísa Baccarin, em parceria com o Instituto Vencer o Câncer. Cuidados Paliativos na Atenção Primária à Saúde (APS) No link a seguir, você pode assistir à WebPalestra sobre Cuidados Paliativos na Atenção Primária à Saúde (APS), pelo Telessaúde/ES, Assistência que vem se consolidado com o crescente aumento nas doenças crônicas degenerativas. Material valioso que vale a pena conferir! Dra. Ana Luísa Baccarin - Disfunção Sexual relacionado ao Câncer… WebPalestra: Cuidados paliativos na APS https://www.youtube.com/watch?v=kTCAlCwMFKA https://www.youtube.com/watch?v=fN0zzdLBifQ ALAMY, S. Ensaios de Psicologia Hospitalar: a ausculta da alma. 3. ed. rev. [s. l.: s. n.], 2013. ALMEIDA, R. A. de; MALAGRIS, L. E. N. A prática da Psicologia da saúde. Rev. SBPH, Rio de Janeiro, v. 14, ed. 2, p. 29-43, dez. 2011. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rsbph/v14n2/v14n2a12.pdf>. Acesso em: 28/08/2021. BELTRÃO, M. R. L. R. et al. 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