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Introdução à formação digital

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Introdução à Educação Digital
GUIA Do 
formADor
Presidência da República
Ministério da Educação
Secretaria de Educação a Distância
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1
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO 
CONTINUADA EM TECNOLOGIA EDUCACIONAL
PROINFO INTEGRADO
INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO DIGITAL
:: Guia do Formador ::
BRASÍLIA, 2008
Primeira edição
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Ministério da Educação
Secretaria de Educação a Distância
Diretoria de Produção de Conteúdos e Formação em Educação a Distância
Coordenação Geral de Formulação e Conteúdos Educacionais
Coordenação Geral da TV Escola
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3
Os textos que compõem o presente curso podem ser reproduzidos em partes ou 
na sua totalidade para fins educacionais sem autorização dos editores.
Ministério da Educação / Secretaria de Educação a Distância 
Telefone/fax: (0XX61)2104 8975 E-mail: proinfointegrado@mec.gov.br
Na Internet: www.mec.gov.br
CURSO DE INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO DIGITAL - GUIA DO FORMADOR
Produção Editorial 
Criação de ícones
André Ramos (Döble Produções)
Editoração eletrônica
Döble Produções
Capa
Döble Produções
Fotolitos e Impressão
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Centro de Informação e Biblioteca em Educação (CIBEC)
Introdução à educação digital : guia do formador. – Brasília : Ministério da 
Educação, 
 Secretaria de Educação à Distância; 2008.
 113 p.
1. Educação a distância. 2. Programa Nacional de Formação Continuada 
em Tecnologia Educacional. I. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de 
Educação à Distância.
CDU 37.018.43
Ficha Catalográfica
ISBN: 978-85-296-0097-0
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Apresentação........................................................................................................................................................................
Mensagem aos formadores ..................................................................................................................................................
Parte I. O curso de Introdução à Educação Digital : orientações aos formadores
Introdução ............................................................................................................................................................................
1. Objetivos deste guia ..........................................................................................................................................................
2. Proposta pedagógica do curso ..........................................................................................................................................
2.1. Os cursistas: perfis .....................................................................................................................................................
2.2. Os formadores: funções ..............................................................................................................................................
2.3. Os formadores: autoria e cooperação em rede ............................................................................................................
2.4.Objetivos do curso Introdução à Educação Digital ........................................................................................................
2.5. Organização do curso e Metodologia .........................................................................................................................
2.5.1. Unidades de Estudo e Prática ...........................................................................................................................
2.5.2. Encontros presenciais e atividades a distância .................................................................................................
2.5.3. Materiais didáticos do curso .............................................................................................................................
2.5.4. Referenciais e estratégias de construção do texto das unidades ......................................................................
2.6. Avaliação e Certificação .............................................................................................................................................
Parte II. Comentários para a realização das atividades das unidades de estudo e prática
01. Conhecimento dos materiais do curso .............................................................................................................................
02. Orientações iniciais aos cursistas ...................................................................................................................................
03. Ícones de comunicação e marcadores de estruturas do texto. ........................................................................................
04. O encontro presencial de abertura do curso ...................................................................................................................
05. Comentários sobre atividades da unidade 1: Tecnologias no cotidiano: desafios à inclusão digital e social ......................
06. Comentários sobre atividades da unidade 2. Navegação, pesquisa na Internet e segurança
07. Comentários sobre atividades da unidade 3. Comunicação mediada pelo computador: correio eletrônico ........................
08. Comentários sobre atividades da unidade 4. Debate na rede: bate-papo, lista e fórum de discussão, netiqueta ...............
09. Comentários sobre atividades da unidade 5: Elaboração e edição de textos ....................................................................
10. Comentários sobre atividades da unidade 6: Apresentações para nossas aulas ...............................................................
11. Comentários sobre atividades da unidade 7: Criação de blogs .........................................................................................
12. Comentários sobre atividades da unidade 8: Cooperação e interação em rede ................................................................
13. Comentários sobre atividades da unidade 9: Solução de problemas com planilhas eletrônica ..........................................
Referências bibliográficas .....................................................................................................................................................
SUMÁRIO
_____ 07
_____ 09
_____ 10
_____ 11
_____ 11
_____ 13
_____ 15
_____ 19
_____ 22
_____ 23
_____ 25
_____ 25
_____ 26
_____ 27
_____ 32
_____ 33
_____ 34
_____ 35
_____ 36
_____ 40
_____ 56
_____ 70
_____ 76
_____ 85
_____ 91
____ 100
____ 104
____ 112
____ 125
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A Secretaria de Educação a Distância, em 2007, no contexto do Plano de Desenvol-
vimento da Educação – PDE, elaborou revisão do Programa Nacional de Informática 
na Educação – Proinfo. 
Essa nova versão do Programa, instituído pelo Decreto nº 6.300, de 12 de dezembro 
de 2007, intitula-se Programa Nacional de Tecnologia Educacional – Proinfo e postula 
a integração e articulação de três componentes: 
a) a instalação de ambientes tecnológicos nas escolas (laboratórios de informáti-
ca com computadores, impressoras e outros equipamentos e acesso à Internet banda 
larga);
b) a formação continuada dos professores e outros agentes educacionais para o 
uso pedagógico das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs); 
c) a disponibilização de conteúdos e recursos educacionais multimídia e digitais, 
soluções e sistemas de informação disponibilizados pela SEED/MEC nos próprios 
computadores, por meio do Portal do Professor, da TV/DVD Escola etc.
Nesse contexto, surge o Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnolo-
gia Educacional – Proinfo Integrado que congrega um conjunto de processos formati-
vos, dentre eleso curso Introdução à Educação Digital (40h) e o curso Tecnologias na 
Educação: Ensinando e Aprendendo com as TICs (100h). 
O objetivo central desse Programa é a inserção de tecnologias da informação e co-
municação (TICs) nas escolas públicas brasileiras, visando principalmente a:
a) promover a inclusão digital dos professores e gestores escolares das escolas 
de educação básica e comunidade escolar em geral; 
b)	 dinamizar	e	qualificar	os	processos	de	ensino	e	de	aprendizagem	com	vistas	à	
melhoria da qualidade da educação básica. 
Esse	Programa	cumprirá	suas	finalidades	e	objetivos	em	regime	de	cooperação	e	
colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
APRESENTAÇÃO
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Caro(a) formador(a),
 
Seja bem-vindo(a) ao Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Edu-
cacional – Proinfo Integrado. 
Esse programa, promovido pela Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), em 
parceria com o Conselho dos Secretários Estaduais de Educação (Consed) e com a União 
Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), é constituído por um conjunto 
de processos formativos que tem como objetivos promover a inclusão digital dos profes-
sores e gestores das escolas públicas e dinamizar os processos de ensino e de aprendiza-
gem com vistas à melhoria da qualidade da educação básica. 
São duas as principais ações desse programa: o curso Introdução à Educação Digital 
(40h) e o curso Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TICs (140h).
O curso Introdução à Educação Digital tem como objetivo contribuir para a inclusão 
digital de profissionais da educação básica dos sistemas públicos de ensino (professores e 
gestores escolares). Tem também a intenção de promover a reflexão sobre o impacto das 
transformações provocadas pela evolução das mídias e da tecnologia na sociedade e, a 
partir do uso de recursos tecnológicos do computador, dinamizar as práticas pessoais e 
pedagógicas.
Desejamos sucesso na sua prática pedagógica e no atendimento aos cursistas.
A coordenação do curso
MENSAGEM AOS FORMADORES
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Introdução
Os temas, princípios e valores que aqui abordamos permeiam as orientações aos cursis-
tas. Esperamos que compreendê-los contribua para que você possa atuar em consonância 
com o referencial teórico e metodológico que norteou a elaboração dos materiais do curso 
Introdução à Educação Digital.
O primeiro ponto é o reconhecimento das características da sociedade atual, que afe-
tam os ambientes de educação e trabalho. Vivemos em um cenário sociocultural que afeta 
e modifica nossos hábitos, nossos modos de trabalhar e de aprender, além de introduzir 
novas necessidades e desafios relacionados à utilização das tecnologias de informação e 
comunicação - TICs. Os computadores começam a se fazer presentes em todos os lugares 
e, junto às novas possibilidades de comunicação, interação e informação advindas com a 
Internet, provocam transformações cada vez mais visíveis em nossas vidas.
Por isso, é importante saber que a equipe elaboradora dos materiais do curso Introdução 
à Educação Digital buscou familiarizar, motivar e preparar os professores e gestores 
escolares da rede pública de educação básica a utilizar computadores e seus aplicativos, 
bem como os recursos tecnológicos disponíveis na Internet.
Como formador, tenha clareza de que não se trata de um curso que se propõe a re-
duzir o uso do computador a processos meramente operativos, embora reconheçamos 
que dominá-los é etapa necessária para a construção de esquemas mentais que facilitem 
seu uso.
No curso, estimulamos professores e/ou gestores escolares a desenvolver atividades 
significativas com os instrumentos tecnológicos do pacote Linux Educacional. Diversos 
temas foram abordados apoiando-se em reflexão sobre o contexto tecnológico da socie-
dade do conhecimento, suas potencialidades e a necessidade de cada um empreender 
um esforço sistemático de clarificar o porquê e para que utilizar essas atividades na vida 
cotidiana e na escola com base em diálogo, criatividade e competência comunicativa.
Parte I. 
O curso Introdução à Educação Digital1: 
orientações aos formadores
1 Este guia do formador foi adaptado de texto de 
colaboração de Leda Fiorentini (2008) e do guia do curso 
TV na Escola e os Desafios de Hoje, 3ª edição, Brasília: 
SEED & UniRede, 2003.
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1. Objetivos deste guia
n Refletir sobre inclusão digital e social e a contribuição do curso Introdução à Educa-
ção Digital nessa direção, como parte de política pública de formação continuada de pro-
fessores e gestores escolares.
n Estimular a superação de representações ingênuas e equivocadas com relação à 
tecnologia e seu papel no contexto da dinâmica social, com seus modismos tecnológicos, 
recursos e materiais didáticos vistosos que seduzem, mas nem sempre têm a adequada 
qualidade pedagógica.
n Oferecer subsídios para a compreensão da proposta pedagógica do curso, como 
referência para o planejamento, oferta, orientação acadêmica e apoio sistemático aos cur-
sistas, em prol da aprendizagem.
n Refletir sobre propostas para dinamizar a prática pedagógica dos formadores e a 
vivência dos cursistas, com o uso de softwares livres utilizados no curso.
n Refletir sobre aspectos e características da aprendizagem a serem levados em conta 
nas atividades e no atendimento aos cursistas.
n Estimular a organização e sistematização de conteúdos em vários tipos de textos, com 
vistas à realização de atividades, experiências comunicativas e cooperativas de aprendiza-
gem, dinâmicas, com e sem conexão à rede mundial de computadores, com cursistas e 
demais formadores. 
n Estimular a busca de soluções aos desafios provocados pelos diferentes perfis dos 
cursistas, múltiplas possibilidades de trajetos de estudo e pesquisa, leitura, navegação, 
elaboração, socialização, produção, publicação de idéias, reflexões.
n Estimular a pesquisa na Internet e a construção de blog do formador e outras formas 
de publicação na rede.
2. Proposta pedagógica do curso 
Sua proposta pedagógica está embasada nos seguintes fundamentos pedagógicos:
Formação	contextualizada	significativa	que	busca	envolver	o	cursista	na	análise	e	•	
solução de problemas/questões que fazem parte de sua vivência.
Promoção da autonomia do sujeito.•	
Interação na aprendizagem e construção do conhecimento.•	
Que transformações provocam os meios de 
comunicação integrados aos computadores?
Quais os novos modos de aprender?
Qual o papel do educador ante as tecnologias?
Como usar o computador nas atividades escolares? E na 
vida cotidiana?
Por que comunicar-se via Internet, criar blogs e publicar 
conteúdos?
Como aprender a fazê-lo? O que muda?
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Tecnologias	como	meio	e	não	como	fim.•	
Relação	ação/reflexão/ação	constante.•	
Ênfase na aplicação prática no trabalho docente.•	
Como projeto político-pedagógico, o curso procura garantir aos professores e gestores 
escolares oportunidades de exercício consciente e ativo de seu papel de protagonistas 
e interlocutores. Espera-se que se tornem aprendizes-autores e que socializem suas 
produções de várias maneiras e recebam contribuição dos demais, conectados ou não à 
Internet, contando com a orientação e apoio dos formadores, seus parceiros no curso e na 
prática profissional.
Entre os cursistas encontram-se professores e gestores de várias áreas curriculares, 
provenientes de lugares diferentes com sexo, idade, tipos e tempos de experiências 
profissionais variados. Tal variedade de perfis dos cursistas deve servir de referência ao 
planejamento, oferta, resultados e avaliação do curso. Como formador, sua experiência 
com a informática, a autoria e a docênciatambém é variada e determinante do sucesso 
deste trabalho. 
( D E S T A Q U E )
Consideramos tarefa essencial de todos valorizar a diversidade e a diferença que 
cada	um	dos	cursistas	e	formadores	traz	em	sua	bagagem	pessoal	e	profissional	e	as	
características e condições do contexto sociocultural e educacional em que atuam. 
Deve-se estimular o compartilhamento, o diálogo e a cooperação.
O curso contém atividades que partem da vivência dos cursistas e propõem um pro-
cesso	constante	de	ação-reflexão-ação.	As	atividades	serão	propostas	e	acompanhadas	
pelo formador, encarregado de proporcionar aos cursistas orientações pedagógicas que 
lhes	permitam	resolver	os	desafios	provocados	pelo	uso	do	computador,	programas,	fer-
ramentas de edição, navegação, apresentação, comunicação, interação, produção coo-
perativa e publicação na Internet.
O esforço de modernização do processo ensino-aprendizagem em que estão envol-
vidos pessoas e instituições, apresenta algumas características essenciais e vantagens, 
entre as quais citamos a possibilidade de atender a diferenças individuais, favorecendo 
um enfoque construtivo e, no caso brasileiro, a superação das distâncias e das barreiras 
geográficas,	das	dificuldades	de	deslocamento	e	acesso,	por	meio	das		TICs.
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ORIENTAÇÃO ACADÊMICA AO LONGO DO CURSO
n planejada, controlada, realizada e 
avaliada pela equipe docente;
n incluída no material escrito - tutorial em 
papel e/ou na tela;
n usando mapas conceituais e mapas 
mentais;
n orientação acadêmica/tutoria mediada:
n presencial;
n a distância;
n por meio de atividades variadas e 
contextualizadas;
p discussões virtuais;
p comunicações virtuais por meio de 
mensagem, e-mail, videoconferência, 
audioconferência, telefone, fax, correio 
postal.
n comentários de atividades no material 
de estudo produzido pela equipe de 
autores: atividades para aprender;
n comentários e orientação pela equipe 
de orientação acadêmica/tutoria: 
atividades para aprender e para 
avaliação de desempenho;
n reordenamento de percursos e 
trajetórias;
n produções e reelaborações individuais, 
coletivas, grupais, cooperativas e 
colaborativas;
n atividades públicas e publicações.
Fonte: Fiorentini, 2007/UnB-DEX- mesa redonda sobre plataforma virtual de aprendizagem <www.aprender.unb.br>
Considerando que deixar de atribuir a devida importância aos recursos tecnológicos e 
ao seu uso em meios escolares corresponde a situar-se fora da realidade presente e futu-
ra. Inúmeras pesquisas avançam nesta direção, reconhecendo que a tecnologia educativa 
tem potencial para dinamizar os processos de ensino e de aprendizagem à medida que 
valoriza a autonomia e os conhecimentos informais do aprendiz, deslocando-se a ênfa-
se do ensinar para o aprender, para a aprendizagem por livre descoberta, colaborativa, 
cooperativa e construtivista, realimentando e redimensionando a prática de professores, 
alunos e gestores, fazendo com que a escola extrapole seus limites físicos interagindo 
efetivamente com o que se passa dentro e fora dela.
2.1. Os cursistas: perfis
Ao	elaborar	os	materiais	do	curso,	trabalhamos	com	uma	possível	variedade	de	perfis	
de experiência de nossos cursistas em relação às tecnologias em geral e ao mundo digital 
em particular.
De um lado, tomamos por base que a maioria dos futuros cursistas tem, pelo menos, 
contato indireto com as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) nas 
atividades da vida cotidiana, por exemplo: realizar compras e pagamentos em bancos ou 
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lotéricas, manter comunicações telefônicas, ouvir músicas, assistir a programas de rádio, 
de televisão, etc. 
Como os prestadores desses serviços utilizam equipamentos informatizados e em rede 
para oferecê-los ou veiculá-los, nossos cursistas, como usuários, utilizam terminais de 
acesso	e	alguns	equipamentos	como	toca-fitas,	rádio,	toca-CDs,	aparelhos	telefônicos,	
telefones celulares, televisores, controles remotos, terminais bancários, caixas registrado-
ras de supermercados, lojas, farmácias, lotéricas, terminais de informação sobre preços 
de produtos, entre outros.
Outros cursistas, em menor número, dispõem de laboratório de informática nas escolas 
em que atuam. Isso, entretanto, não quer dizer, necessariamente, que já os estejam utili-
zando plenamente ou pelo menos em parte. Por outro lado, pelo menos têm acesso aos 
equipamentos caso desejem utilizá-los ou aprender a fazê-lo.
Muitos professores e gestores dispõem de computadores em suas residências e al-
guns já têm conexão à Internet. Infelizmente, segundo estatísticas, muitos ainda utilizam 
a	linha	discada,	quando	o	ideal	seria	a	banda	larga,	o	que	dificulta	e	torna	lento	o	tráfego	
de dados, anexos, imagens, especialmente de vídeos. Isso é particularmente relevante 
quando propomos trabalhar com materiais multimídia no curso e incorporá-los aos textos 
e apresentações de slides.
É comum que a maioria deles esteja no grupo dos imigrantes digitais - pessoas que 
procuram se adaptar a esse novo ambiente tecnológico, incorporando-o cada vez mais a 
sua vida cotidiana.
E há possibilidades concretas de encontrar, nas comunidades escolares em que os pro-
fessores e gestores atuam, os chamados nativos digitais - pessoas jovens, que cresceram 
em ambientes ricos de tecnologia e as usam na vida cotidiana para estudar, relacionar-se, 
comprar, informar-se, divertir-se, trabalhar, compartilhar. A inclusão digital desses gesto-
res e professores torna-se ainda mais necessária para uma convivência enriquecedora e 
cooperativa entre eles (imigrantes digitais) e os estudantes nativos digitais.
Na sociedade do conhecimento e da aprendizagem, 
ninguém sabe tudo. De um lado, sempre se pode 
ensinar algo a alguém e, de outro, a oportunidade de 
poder aprender com outros, próximos ou distantes de 
nós geograficamente falando.
S u g e s t ã o 1 : Levantamento do perfil dos cursistas
Detalhe	o	perfil	dos	cursistas,	por	 turma/turno,	criando	uma	planilha	de	cadastro	
com o Calc, software livre que integra o Linux Educacional. Para isso precisará 
transformar esta planilha num formulário para os cursistas preencherem, caso ainda 
não o tenham feito na inscrição no curso. 
Nas linhas, insira o nome dos cursistas e nas colunas, os campos de cadastro ou 
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vice-versa.
Campos de cadastro sugeridos: 
a) dados pessoais (nome, endereço, telefone, idade, sexo, e-mail, blog, página 
Web); 
b) dados sobre matrícula no curso (turma, horário, formador);
c)	dados	profissionais:	(escola,	endereço,	telefone,	e-mail,	página	Web,	área	de	atu-
ação, carga horária, séries, turnos); 
d) dados de formação inicial e continuada (cursos realizados, instituição, ano); 
e) dados de experiência de produção de textos (título, assunto, destinatário, mídia 
usada (sonoros, visuais, audiovisuais, multimídia; impressos; CD-ROM, rádio, vídeo); 
site de hospedagem);
f) expectativas em relação ao curso; 
g) familiaridade e manejo do computador; 
h)	proficiência	no	uso	de	softwares	(editores	de	texto,	de	apresentações	de	slides,	de	
correio eletrônico, de navegação na Internet); 
i) acesso ao computador fora do NTE e conexão à Internet;
j) interesses que pretende atender a partir do curso; necessidades de material, de 
acesso, etc; 
k)	dificuldades	(vinculadas	às	unidades	do	curso,	atendimentos	realizados,	encami-
nhamentos de orientação acadêmica); 
l) disponibilidade para colaborar no curso (apoio a outros cursistas; outras 
atividades).
2.2. Os formadores: funções
Como você pode perceber, não é uma tarefa fácil organizar um curso com um leque tão 
heterogêneo	de	perfis	dos	prováveis	cursistas.	Mas	essa	é	a	nossa	realidade	e	autores	e	
formadores têm de atuar a partir dela ao propor materiais e atividades.
É com esses contrastes de vivência, manejo e uso de computadores e demais suportes 
tecnológicos que os formadores terão que lidar nas atividades do curso, o que não pode 
ser tido como problema,pois a experiência variada traz consigo muitas possibilidades de 
enriquecimento e trocas entre os participantes. 
Como formador, não se deixe intimidar pelo desconhecimento desse tipo de trabalho, 
nem pela inexperiência, timidez e medo de errar de muitos cursistas. Ao contrário, essa é 
uma ótima chance de aproveitar e valorizar a experiência de cada um e de todos, de pro-
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mover um ambiente rico para estudar, praticar, buscar apoio e aprender a aprender mais e 
melhor, assim como de compartilhar, negociar, colaborar e cooperar.
O papel ativo de protagonistas e interlocutores dos formadores é referência básica 
da coordenação do curso, que reconhece como fundamental e decisivo a função que 
exercem nesse processo de trabalho, seja para viabilizar a proposta pedagógica em seus 
locais de atuação, seja para assegurar a qualidade da aprendizagem, em conformidade 
com	políticas	públicas	de	formação	de	quadros	de	profissionais	da	educação	e	de	inclu-
são digital e social.
Tendo esse princípio como diretriz de seu trabalho como formador, cabe-lhe organizar 
grades horárias e planos de aulas aproveitando sua própria experiência na área, selecio-
nando e elaborando (autoria e co-autoria) atividades em função das condições de infra-
estrutura,	do	perfil	dos	cursistas	sob	sua	responsabilidade	e	da	viabilidade	de	realizá-las	
no tempo inicialmente previsto. 
REFLEXÃO
Uma	das	maiores	dificuldades	das	propostas	pedagógicas	é	colocá-las	em	prá-
tica entre todos os participantes: autores, formadores, cursistas e coordenado-
res e assegurar qualidade e construção colaborativa da concepção ao término 
do processo.
( D E S T A Q U E )
1. O lócus da formação será a escola e a formação será feita pelo NTE, em todas 
as escolas que têm o Proinfo 5.
2. Pode ser feita em escolas com ou sem conexão à Internet.
3. Nos laboratórios das escolas que não tenham o Linux Educacional instalado, a 
escola pode optar por: dual boot no micro; usar CD de boot do Linux Educacional ou 
CD de instalação do Linux Educacional.
4. As turmas serão compostas por professores e gestores, com um máximo de 20 
cursistas, sendo 2 por microcomputador (prevendo-se uma margem de reserva de mais 
10%).
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Caso seja necessário e viável, cabe-lhe ainda tomar decisões quanto à eventual am-
pliação de carga horária, além de atuar de modo seletivo em relação ao material e ativi-
dades e propositivo ao compor as experiências das turmas em que atuar como formador, 
até mesmo para agregar novos materiais e atividades ao curso sempre que considerar 
que podem contribuir para a aprendizagem. É o reconhecimento do valor da docência 
exercida pelos formadores.
5. Para a formação de turmas, o número mínimo de cursistas deve ser de 15 profes-
sores (75%).
6. Os horários das turmas serão organizados de forma a atender às demandas dos 
professores e gestores das escolas.
Utilize o Calc para organizar planilhas de caracterização 
de perfís da equipe, dos cursistas, das condições dos 
laboratórios, do acervo de material com que poderá 
contar no desenvolvimento do curso, além de outros 
aspectos de controle e acompanhamento das atividades. 
Qual a vantagem?
Dispor de informações objetivas e atualizáveis que 
possam apoiar decisões pedagógicas de planejamento, 
acompanhamento, controle e avaliação.S u g e s t ã o 2 : Plano de trabalho - roteiro para caracterizar condições de atuação
Elabore, em conjunto com seus colegas de NTE, um plano de trabalho para a oferta 
do curso Introdução à Educação Digital nas escolas/turmas sob sua responsabili-
dade, com base em diversos levantamentos propostos a seguir:
A: Diretrizes, equipes, locais de atuação, turmas
1) Diretrizes: conheça as diretrizes nacionais e o esboço inicial da oferta em cada 
NTE realizada nos encontros regionais de formadores, em que se detalhou o núme-
ro de NTE por estado, o número de multiplicadores por NTE, a demanda de cur-
sistas por NTE; as escolas com e sem conexão à Internet; o número de turmas por 
horários e turnos que serão possíveis e em que locais.
2)	Equipe:	detalhe	o	perfil	da	equipe	de	 formadores	do	NTE,	criando	planilha	de	
cadastro com o Calc, software livre que integra o Linux Educacional.
Campos	sugeridos:		similares	aos	sugeridos	para	o	perfil	dos	cursistas	(sugestão	1)
3) Locais de atuação: detalhe as necessidades da equipe para viabilizar o deslo-
camento para outras escolas que participem da oferta do curso e a realização das 
atividades naqueles locais. 
4) Turmas: faça um quadro de turmas por turno, número de cursistas, formador e labo-
ratório/escola (detalhe o horário de trabalho individual e o conjunto da equipe de forma-
dores do NTE tendo em vista a composição de turmas do NTE, horários e turnos).
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 B: Levantamento das condições dos laboratórios
Elabore levantamento detalhado das condições de funcionamento do NTE em que 
atua e crie planilhas eletrônicas com o software Calc:
1)	Especificações	e	condições	de	funcionamento	dos	equipamentos	que	fazem	parte	
dos laboratórios a serem utilizados na oferta do curso.
2) Sistema operacional: no caso de ainda não ter o Linux Educacional instalado, qual 
a melhor opção para a escola: dual boot no micro; usar CD de Boot do Linux Educa-
cional ou CD de instalação do Linux Educacional.
3) Material permanente (câmera, scanner, impressora) e mobiliário (quadro branco, 
cavalete	ou	flipschart,	mural	ou	local	para	afixar	pôsteres	e	trabalhos	dos	cursistas);
4) Materiais de consumo (papel, disquetes, cartolinas, canetas de quadro branco ou 
flipchart,	fitas	adesivas,	pastas).
5)	Verifique	questões	de	acessibilidade	e	atendimento	aos	portadores	de	necessida-
des especiais.
6) Deixe um campo para observações, onde registrará as atualizações e aquisições 
realizadas.
C: Levantamento do acervo disponível
Faça o levantamento dos materiais disponíveis no acervo do NTE, escola e biblioteca 
escolar que possa ser utilizado no curso e crie planilhas eletrônicas com o software 
Calc para o registro dessas informações: 
1) Conjuntos de materiais didáticos (impressos, CD-ROMs, DVDs, vídeos) que eventual-
mente tenham sido preparados pelo NTE e que possam vir a integrar o acervo do curso.
2) Conjuntos de atividades e dinâmicas que a equipe do NTE costuma utilizar e que 
possam ser utilizadas nas aulas presenciais do curso.
3)	Alternativas	de	atuação	em	caso	de	necessidades	e	dificuldades	específicas	dos	
cursistas,	conforme	seu	perfil	(atendimento	especial	e/ou	horários	extras	para	ativida-
des, tutoria online ou por correio eletrônico).
4) Exemplares de materiais que os cursistas possam trazer ao NTE.
5)	Bibliografia	da	área	de	tecnologias	e	educação	(livros,	revistas,	artigos,	jornais).	
6) Tutoriais e/ou passo a passo dos softwares que integram o Linux Educacional.
7) Exemplares de cadernos de práticas de uso de programas de computador.
8) Exemplos de textos formatados com imagens e vídeos inseridos, apresentações de 
slides e textos publicados em blogs que possam servir de referência aos cursistas.
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( S A I B A M A I S )
2.3. Os formadores: autoria e cooperação em rede
Um	importante	desafio	aos	formadores	nesse	curso	é	registrar	sua	experiência	(plano	
de	trabalho,	planos	de	curso	e	de	aulas,	proposições,	modificações,	novas	atividades	e/
ou materiais) e avaliar sua contribuição à aprendizagem, como parte substantiva do pro-
cesso, se quisermos aperfeiçoá-lo e atuar de modo cooperativo, da mesma maneira que 
está sendo proposto aos cursistas.
Isso requer que, como formador, você exercite também a função de autor, consolidan-
do e socializando seus textos, propostas, materiais, atividades e dinâmicas, participando 
de atividades cooperativas de elaboração com os colegas, construindo comunidade de 
trabalho/aprendizagem em rede com os núcleos de tecnologia educacional do país.
Este curso se propõe a fazer com que cada um de nós mude a própriapostura e 
o modo como utiliza o computador, seja como ambiente tecnológico, como ferramenta 
mental, como ambiente social na hora de estudar, produzir, comunicar-se, interagir e tra-
balhar com os colegas e com os alunos na escola, de forma individual, em grupos e entre 
grupos.
Você	 tem	nas	mãos	o	desafio	de	descobrir	 novos	caminhos	e	modos	de	atuar	que	
favoreçam um diálogo com a tecnologia ao promover a inclusão digital. O ideal é que, 
na comunicação e interação no curso, predomine uma via de mão dupla entre cursistas, 
cursistas e formadores, cursistas e seus alunos, gestores e professores, ampliando 
O conceito de comunidade de trabalho e aprendizagem em rede (CTAR) foi cunha-
do por professores da área de tecnologias e educação da Faculdade de Educação da 
UnB.	Assim,	reflete-se	no	modo	de	conceituar	a	educação	tecnológica	na	formação	do	
educador, voltada para a democratização das oportunidades educativas e para a evo-
lução continuada dos métodos de ensino em compasso com o desenvolvimento das 
tecnologias comunicativas, concebidas como fenômeno social e cultural que transcen-
de os aparatos e as limitações tecnicistas de seu uso educativo. “Isso implica, como 
premissa,	em	não	colocar	os	meios	acima	dos	fins.”	(fonte:	SOUZA,	Amaralina	M.	et	al.	
Outra educação a distância é possível: comunidade de trabalho/aprendizagem em rede 
(CTAR). Virtual Educa, Espanha, 2005). 
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as possibilidades de interatividade, trocas de saberes, negociação compartilhada e 
cooperação. O resultado enriquecerá a experiência, a produção e a atuação de todos nós, 
conectados à Internet ou não.
Ao iniciarmos o curso Introdução à Educação Digital iniciamos, ao mesmo tempo, a 
segunda etapa de elaboração do material didático. É importante esclarecer, de início, que 
a versão atual, que você utiliza a partir de agora, é por nós considerada um material piloto 
em cuja elaboração pudemos contar com a contribuição de colegas da equipe de elabo-
ração oriundos de NTE do Rio de Janeiro e especialistas do Rio Grande do Sul, do Rio de 
Janeiro e de Brasília. 
Por	uma	série	de	razões	que	dificultaram	a	produção	dos	textos	e	o	início	iminente	das	
atividades previstas no cronograma de oferta dos cursos em âmbito nacional, manteve-se 
a edição do material na versão que você está recebendo agora. Tendo em vista os obje-
tivos da inclusão digital e social que permeiam toda a proposta pedagógica do curso e 
conscientes de lacunas e aspectos que ainda podemos aperfeiçoar, estendemos a ótica 
de produção cooperativa aos formadores de todas as regiões do país. 
Pretendemos elaborar uma nova versão do curso, a partir da revisão do material, para 
nele incorporar sugestões de atividades, dinâmicas, tutoriais, textos de aprofundamento, 
a partir de participação ampliada e de processos de elaboração cooperativa, com forma-
dores de todo o país. Como viabilizar essa segunda etapa? Viabilizando a atual oferta. 
Contamos com sua leitura atenta e anotações durante a execução das atividades, 
fundamentais para o aperfeiçoamento do curso, procedimentos e materiais didáticos. 
Como já havíamos mencionado, os registros da experiência ora iniciada são muito re-
levantes para aperfeiçoarmos este curso, que integra programa de políticas públicas 
de inclusão digital. 
Com essa diretriz em mente, sugerimos que leia os textos das orientações aos cursistas 
das Unidades de Estudo e Prática e o Guia do Formador, fazendo anotações de aspectos 
que requerem revisão da escrita, de procedimentos e sugestões de atividades e materiais 
que, certamente, já utiliza em sua prática pedagógica no NTE em que atua.
Utilize uma cópia do texto-base das unidades e faça anotações à margem dos pará-
grafos a que se referem, para contextualizar a indicação que está fazendo; anexe cópias 
digitais de artigos e referências e, se necessário, inclua cópias impressas de dinâmicas. 
Esperamos realizar atividades em ambiente virtual de trabalho e aprendizagem em 
rede e até em parceria com instituições de ensino superior nesse processo. Com sua 
efetiva colaboração, esperamos construir um banco de experiências com contribuições 
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de formadores, coordenadores e elaboradores e socializá-las em portais, como o Portal 
do Professor, a que brevemente teremos acesso. 
As sugestões a seguir visam auxiliar no registro do desenvolvimento e de suas obser-
vações, mas você pode buscar outras formas, incluindo registros em áudio e em vídeo, 
por exemplo.
S u g e s t ã o 3 : 
S u g e s t ã o 4 : 
Registros de acompanhamento e controle do desenvolvimento das Unidades 
de Estudo e Prática de 1 a 9 e o desenvolvimento do curso (uma planilha por 
unidade)
Analise o texto das unidades, organize os campos referentes às atividades propostas e 
crie planilhas eletrônicas com o software Calc.
n Nas linhas, insira o nome dos cursistas, para controle individualizado; se houver gru-
pos (duplas) trabalhando em um mesmo texto e/ou material.
n Nas colunas, insira o nome/nº de cada atividade prevista, textos elaborados pelo 
formador: atividades extras, materiais alternativos, dinâmicas usadas, orientações, tu-
toriais, mencionando título, assunto, objetivo, mídia usada, site de hospedagem; su-
gestões para aperfeiçoamento (idéias, materiais, atividades, dinâmicas, revisões, tu-
toriais); observações sobre desempenho dos cursistas (participação em atividades e 
dinâmicas,	dados	de	desempenho,	facilidades	observadas,	dificuldades	observadas,	
encaminhamentos de orientação acadêmica).
Visão geral das estratégias e materiais utilizados no desenvolvimento do curso
Reorganize dados dos materiais usados das planilhas referentes ao desenvolvimento 
de cada unidade de estudo e prática das unidades 1 a 9 e construa novas planilhas de 
registro e controle.
Campos sugeridos: título, assunto, mídia, hospedagem, destinatários, observações de 
qualidade, observações quanto ao uso, necessidades, sugestões. 
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Temas sugeridos:
- Atividades utilizadas no curso.
- Materiais utilizados no curso.
- Dinâmicas utilizadas no curso. 
- Tempo utilizado no desenvolvimento do curso (tempo utilizado em de cada atividade). 
- Textos elaborados pelos cursistas (título, assunto, mídia, hospedagem, destinatários, 
etapas de edição e produção em que se encontrar).
- Atividades de prática pedagógica com tecnologias (título, assunto, materiais e mídias 
usadas, site de hospedagem, destinatários, informações sobre utilização na escola, 
efeitos desencadeados resultados observados).
- Atividades de orientação acadêmica: presenciais e a distância.
- Atividades de elaboração cooperativa: presencial e virtual.
- Relatórios diversos.
- Registros da experiência realizados pelos formadores em diversas mídias.
2.4.Objetivos do curso Introdução à Educação Digital
Este	curso	visa	a	contribuir	para	a	inclusão	digital	de	profissionais	da	educação,	bus-
cando	familiarizá-los,	motivá-los	e	prepará-los	para	a	utilização	significativa	de	recursos	
de computadores (sistema operacional Linux Educacional e softwares livres) e recursos da 
Internet,	refletindo	sobre	o	impacto	dessas	tecnologias	nos	diversos	aspectos	da	vida,	da	
sociedade e de sua prática pedagógica.
Objetivos específicos
n	Refletir	sobre	o	impacto	da	tecnologia	e	suas	contribuições	na	vida	cotidiana	e	na	
atuação	profissional.
n Conhecer e utilizar o sistema operacional Linux Educacional e outros softwares livres, 
distribuídos em conjuntos com os computadores do Proinfo, que possam contribuir para 
a solução de necessidades, problemas e propostas pedagógicas mediadas por tecnolo-
gias.
n Desenvolver habilidades necessárias ao manejo do computador e de programas que 
possibilitam a elaboração e edição de textos e de apresentações multimídia, a comunica-
ção interpessoal, interatividade, navegação e pesquisa de informações, produção, coope-
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ração e publicação de textos na Internet.n Organizar e sistematizar conteúdos em vários tipos de textos, com apoio do compu-
tador e, se possível, de pesquisas na Internet.
n	Refletir	sobre	propostas	para	dinamizar	sua	prática	pedagógica	e	a	vivência	de	seus	
alunos, com o uso de softwares livres utilizados no curso. 
n Participar de atividades, de experiências comunicativas e cooperativas de aprendiza-
gem, de dinâmicas, com ou sem conexão à rede mundial de computadores. 
n	Buscar	soluções	aos	desafios	provocados	pelas	múltiplas	possibilidades	de	trajetos	
de estudo e pesquisa, leitura, navegação, elaboração, socialização, produção, publicação 
de	idéias,	reflexões.
2.5. Organização do curso e metodologia 
Para organização deste curso elaboramos um mapa conceitual sobre a temática pro-
posta, com a intenção de obter uma visão global deste processo formativo. Por ser uma 
ferramenta	cognitiva	de	natureza	gráfica,	é	útil	para	sistematizar	conceitos,	suas	relações	
e interfaces, além de possibilitar uma visão sintética e ao mesmo tempo global do conte-
údo e suas várias facetas de tratamento.
O que é um mapa conceitual? 
E para que serve? 
Qual a vantagem em utilizá-lo?
( D E S T A Q U E )
Os mapas conceituais são diagramas que ajudam a ver como as palavras-chave 
se relacionam entre si. Sua construção parte de uma tempestade de idéias sobre uma 
temática que, numa segunda fase, são estruturadas em torno a palavras-chave, suas 
ramificações	e	relações	entre	elas.
Ter uma visão global de início contribui positivamente para a aprendizagem ao funcio-
nar como referência para o desenvolvimento das atividades e para a compreensão, para 
acompanhamento e avaliação do desempenho, pois permite evocar, organizar e represen-
tar	graficamente	o	que	se	vai	aprendendo.
Utilizamos este mapa como um organizador prévio das idéias principais, secundárias 
e alguns aspectos complementares das relações entre elas, que serão abordadas neste 
curso. 
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por meio de
entre
Apoiadas em procedimentos, posturas e valores que permitem:
elaborar, redigir, editar, formatar, armazenar, imprimir, publicar, distribuir, discutir, animar, inserir, elaborar,
animar, usar linguagens visual, sonora, multimidiática, criar em txt, html, pdf, flash, ppt, wav, mp3, jpg, gif.
com a finalidade de realizar
e suas
manifestações
na
Sociedade
tecnologias
TICs,
Computadores,
Redes:
Intranet - Internet
Geradora de 
processos de:
informação,
comunicação, 
interação, atividade, 
interatividade, 
educação, 
educação digital.
Hardwares:
monitor, teclado, 
drives, memórias, 
placas, estabilizador, 
impressora, escaner, 
câmara.
Softwares:
Navegador, correio 
eletrônico, editor de 
texto escrito, wiki, 
editor de imagem 
fixa, sonora e 
audiovisual, editor 
de apresentações, 
editor de páginas 
web, planilhas, blog.
portais, sites, 
blogs pessoais, 
institucionais, 
cooperativos, 
temáticos, de 
enciclopédias e 
dicionários, de 
jornalismo, 
científicos, de 
busca.
homem e 
máquina, 
indivíduos e 
grupos, 
comunidades, 
comunidades 
de discurso 
países, 
governos e 
instituições.
cultura, 
vida cotidiana, 
profissões, 
comunicação, 
linguagem, 
interação social, 
academia, 
ciência, ...
. ações e reflexões 
entre indivíduos, 
grupos, instituições
. discussões e proposições
. definição de políticas
. produções formais e 
informais, públicas e 
privadas
. desenvolvimento
. inovações
. investimentos 
econômicos, sociais, 
tecnológicos, 
educacionais, 
comunicacionais.
busca, aprendizagem,
formação, produção,
pesquisa, ciência,
construção,
divulgação,
armazenamento,
socialização,
competência 
comunicativa, gênero 
mediacional, solução 
de problemas.
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Esperamos que você, como formador, consulte-o ao longo das Unidades de Estudo e 
Prática e organize outros mapas conceituais relativos ao que for estudado em cada uma 
delas, como estratégia de aprendizagem e de ensino.
Mapa conceitual sobre tecnologias no cotidiano e desafios da inclusão digital e social
Autora: Leda Fiorentini – UnB, 2008
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2.5.1. Unidades de Estudo e Prática
Com essa sistematização, foi possível distribuir a temática do curso Introdução à edu-
cação digital em nove Unidades de Estudo e Prática, quais sejam: 
Unidade	1:		Tecnologias	no	cotidiano:	desafios	à	inclusão	digital•	
Unidade 2: Navegação, pesquisa na Internet e segurança na rede•	
Unidade 3: Comunicação mediada pelo computador: correio eletrônico•	
Unidade 4: Debate na rede: bate-papo, lista e fórum de discussão, netiqueta•	
Unidade 5: Elaboração e edição de textos •	
Unidade 6: Apresentações para nossas aulas•	
Unidade 7: Criação de blogs•	
Unidade 8: Cooperação e interação em rede•	
Unidade 9: Solução de problemas com planilhas eletrônicas•	
2.5.2. Encontros presenciais e atividades a distância
Cada unidade prevê atividades de aprendizagem, envolvendo conceitos, procedimen-
tos,	reflexões	e	práticas	para	4	horas	semanais.	Foram	previstas	4	horas	semanais	para	
cada unidade de estudo e prática, num total de 40 horas, que podem ser totalmente pre-
senciais ou ser distribuídas em:
n encontros presenciais semanais de, no mínimo, 2h; e 
n estudo a distância, guiado pelas Unidades de Estudo e Prática de, no máximo, 2h 
por semana.
unidades
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Carga horária 
da unidade 4h 4h 4h 4h 8h 4h 4h 4h 4h
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ni
za
çã
o Opção 1: 
4h presenciais
Opção 2: 
2h presenciais e 2h a distância
Total de horas do curso Introdução à educação digital: 40 horas
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Cabe aos formadores dos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTEs) planejar e re-
alizar os encontros de formação com os professores e gestores nas escolas, utilizando 
os	laboratórios	de	informática,	de	acordo	com	as	condições	específicas	de	cada	escola,	
disponibilidade de seu(s) laboratório(s), demandas dos cursistas, etc. Além disso, realizar 
as	adaptações	necessárias	ao	plano	de	trabalho	específico	a	cada	turma,	promover	dinâ-
micas e práticas, elaborar formas de acompanhamento e orientação acadêmica.
Embora	a	duração	máxima	do	curso	seja	de	dez	semanas,	poderá	ser	flexibilizada	e	
ampliada,	caso	a	equipe	do	NTE	considere	mais	adequado	ao	perfil	dos	cursistas	das	tur-
mas que atendem. Dependendo da disponibilidade dos cursistas e dos laboratórios nas 
escolas, é possível realizar-se mais de um encontro semanal, diminuindo, assim, o tempo 
de duração do curso e vice-versa.
2.5.3. Materiais didáticos do curso
Os materiais do curso visam a ampliar sua aprendizagem sobre mídias e tecnologias, 
manejo do computador e de alguns programas no ambiente Linux Educacional e ainda a 
busca de possibilidades de aproveitá-la no cotidiano e na prática pedagógica. Apresen-
tam-se em dois suportes que se complementam: 
n dois volumes de material impresso, de fácil consulta e manuseio em qualquer ho-
rário e local em que o cursista esteja. O material impresso é constituído pelo texto-base, 
intitulado Introdução à Educação Digital, organizado em nove unidades de estudo e 
prática, contendo objetivos e diretrizes de cada uma delas, textos, atividades, orientações 
de trabalho, práticas, tutoriais, referências bibliográficas e pelo Guia do Formador, que 
oferece uma visão geral do curso, a concepção norteadora, objetivos e unidades de estudo 
e prática, dinâmica da formação, orientações de estudo, acompanhamento e avaliação de 
desempenho e do curso;
n um volume de material digital apresentado em CD-ROM, (um cuidado especial para 
os que ainda não dispõem de conexão à Internet) constituído por textos em outros meios 
(sons, imagens, vídeos) e estruturas (hipertextos), como base para experimentar navega-
ção e interações com os temas tratados nas unidades de estudo e prática. É fundamental 
que você conheça os materiais do curso e se familiarize com a proposta de trabalho or-
ganizada pelos autores. Elabore sínteses e resumos para organizar a informação estudada 
e elabore mapas conceituais para auxiliar na visualização dos conceitosaprendidos. 
Tenha em mente que o material didático do curso foi organizado como um material 
orientador para os formadores e de referência para os cursistas, que, a partir dele, pode-
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO À 
EDUCAÇÃO DIGITAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Introdução à Educação Digital
MANUAL DO 
FORMADOR
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rão realizar as atividades propostas e consultá-las, sempre que o desejarem, nos locais e 
horários que lhes forem convenientes.
2.5.4. Referenciais e estratégias de construção do texto das unidades 
Trabalhamos com a intenção de criar oportunidades de aprendizagem de edição, nave-
gação,	pesquisa,	comunicação	e	produção	que	pudessem	ser	gratificantes	aos	cursistas,	
articulando-as à experiência prévia, oriunda da trajetória social, tecnológica e educacio-
nal de cada um, como base para o conhecimento, incorporação e uso consistente das 
tecnologias	digitais	na	vida	cotidiana	e	profissional.		
É muito importante compreender que materiais educativos não	são	suficientes	para	
esse desenvolvimento autônomo e criativo dos cursistas. Não basta criar materiais multi-
mídia,	disponibilizá-los	e	achar	que	são	suficientes	para	aprender.
Como formador, é preciso que se organize para orientar, monitorar, participar e contribuir 
para o progresso dos cursistas enquanto eles utilizam o material indicado nas atividades 
propostas. É preciso também que recepcione os cursistas, promova o desenvolvimento 
das atividades propostas, a contextualização, a orientação acadêmica, o acompanhamen-
to, controle, registro e avaliação da experiência, além de cooperar no aperfeiçoamento da 
proposta pedagógica, dos materiais e procedimentos utilizados no curso.
Da parte dos cursistas, é preciso que se organizem para estudar, que reconheçam suas 
próprias	necessidades	e	dificuldades	de	aprendizagem	e	realizem	ações	adequadas	para	
solucioná-las de modo efetivo, exercendo controle e imprimindo ritmo que lhes assegure 
aprender o que foi proposto no tempo acordado. 
Escrita e gêneros textuais digitais emergentes. Na elaboração dos textos das unida-
des de estudo e prática também assumimos a experiência da escrita que o adulto apren-
diz já tem ao entrar em contato com as tecnologias. Ela é potencializadora do letramento 
digital, já que a escrita está amplamente presente nos ambientes virtuais, o que amplia 
o	leque	de	possibilidades	para	escrever,	ler,	reconfigurar	conceitos	e	práticas,	nas	novas	
formas de interação, novos formatos de comunicação interpessoal, produzindo novos 
gêneros textuais (Coscarelli & Ribeiro, 2005). 
Procuramos recuperar padrões de comunicação interpessoal e de escrita como base 
para a introdução da escrita eletrônica e gêneros digitais emergentes (Marcuschi & Antô-
nio Carlos, 2004) ao utilizar programas de edição de texto, comunicação via e-mail, nave-
gação, produção de apresentações, construção de blogs e planilhas eletrônicas. 
Gênero textual mediacional. Aproveitamos a contribuição de Sousa (2001 e 2006) 
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sobre gênero textual mediacional, ao estudar textos para ensino a distância ou mediado 
por tecnologias, ao decidir por uma forma dialogada no desenvolvimento dos temas e 
reflexões	para	realizar	a	mediação	pedagógica	entre	temas	e	manejo	do	computador,	pe-
riféricos, programas, ambientes virtuais.
Estruturas de tratamento do tema. Nos textos das unidades, propomos situações de 
estudo permeadas por atividades práticas e de passo a passo na utilização do computa-
dor, periféricos, aplicativos, ao mesmo tempo em que buscamos aguçar a atenção dos 
cursistas para detalhes, procedimentos, efeitos, implicações nas vida cotidiana e nas pro-
postas	de	atuação	profissional.	Procure	identificar	as	estruturas	correspondentes	no	texto	
e	os	marcadores	que	as	acompanham,	assim	ficará	mais	fácil	diferenciá-las,	a	saber:	
n Objetivos de aprendizagem – norteadores do trabalho e da atividade dos participan-
tes. 
n Introdução – texto curto introduzindo a unidade de estudo e sua importância; 
n Destaque – informação ressaltada. 
n	 Questionamento,	 reflexão,	 discussão	 –	 aspectos	 destacados	 para	 levantar	 efeitos,	
( S A I B A M A I S ) G ê n e r o t e x t u a l m e d i a c i o n a l
Para um texto apresentar características interativas e envolventes como gênero 
mediacional, os autores utilizam algumas estratégias lingüísticas e conceituais 
para simbolizar um contexto de interação, como uma sala de aula virtual. Usam 
estratégias lingüísticas como vocativo, o termo você, contextualização, paráfrase, 
estilo sintático (frases que formam seqüências veiculadoras de sentidos), expressões 
que	marcam	o	fluxo	de	informação,	expressões	destacadas,	discurso	direto,	repetição,	
intertextualidade. Entre as estratégias contextuais, uso de notas de rodapé, atividades 
teóricas e práticas. 
(Sousa, 2001 e 2006, Gênero textual “mediacional”: um texto narrativo e envolvente na perspectiva de um contexto específico. 
(Dissertação de mestrado e tese de doutorado). Brasília: Universidade de Brasília/ Instituto de Letras, 2001).
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manifestações, necessidades do que se estuda e do contexto de atuação dos 
cursistas.
n Leituras propostas – textos selecionados para aprofundamento como base para ati-
vidades das unidades.
n	Vídeo	–	selecionados	para	variar	a	abordagem	da	temática	para	estimular	a	reflexão.
n Para saber mais – trazer mais informações ou experiência consideradas interessan-
tes para os cursistas. 
n Indicações de sites, blogs, links – para aprofundar a experiência e facilitar a pesquisa. 
n Atividades de elaboração, redação de texto, de plano, de proposta, de pesquisa, de 
navegação, de execução, de produção. 
n Atividades de prática pedagógica – estimular o desenvolvimento de atividades na 
escola em que os cursistas atuam. 
n Atividades a distância – relacionadas ao contexto dos cursistas, demandam tempo 
para sua elaboração e realização; buscam aplicaçação e transferência de idéias, ha-
bilidades, produção contextualizada na escola.
n	Concluindo	–	sistematização	final	e	indicações	para	as	próximas	unidades.	
n	Referências	bibliográficas	da	unidade.	
n	Glossário	-	ao	lado	do	texto	em	que	a	palavra	aparece	(na	margem)	e	ao	final	do	texto	
impresso.
Projeto gráfico.	As	estruturas	se	expressam	no	projeto	gráfico	quanto	ao	tratamento	
das relações entre forma e conteúdo dos textos das unidades. Utilizamos recomendações 
da área de educação a distância, de modo que o texto foi organizado em uma coluna prin-
cipal com uso da margem para informação complementar, posicionamento de ícones para 
indicar atividades solicitadas no texto, questionamentos, glossário, comentários. Veja 
alguns exemplos:
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Apresentação
 
Estamos iniciando o curso Introdução à Educação Digital. Esse curso integra um con-
junto de políticas públicas voltadas à inclusão digital. Esperamos que você participe da 
construção deste processo formativo, aprendendo sobre mídias e tecnologias, no contexto 
do Linux Educacional, e que maneje ferramentas de produção e outros programas de com-
putador. 
É importante que você também refl ita sobre a tecnologia digital e as possibilidades de 
mudanças que elas podem provocar em sua trajetória pessoal e profi ssional.
A chegada das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na escola traz de-
safi os e problemas, cujas soluções vão depender das potencialidades de cada escola, 
do trabalho pedagógico que nela se realiza, de seu corpo docente e discente, de sua co-
munidade interna e externa, dos propósitos educacionais e das estratégias que propiciam 
aprendizagem. 
Precisamos compreender a realidade em que atuamos e planejar a construção de no-
vos cenários, de novos saberes, com as novas tecnologias e aprender a lidar com a diver-
sidade, a abrangênciae a rapidez de acesso às informações, com novas possibilidades de 
comunicação e interação, novas formas de aprender, ensinar e produzir conhecimento. 
Não há um só caminho, nem uma só solução. Ao contrário, há uma gama de possibili-
dades por meio das quais poderemos encontrar novas respostas para velhas perguntas. 
TECNOLOGIAS NO COTIDIANO: 
DESAFIOS À INCLUSÃO DIGITAL
1. [ G L O S S Á R I O ]
Educação digital: oportunidade 
para utilizar os meios digitais com 
autonomia e participação, individual e 
cooperativa; promoção do letramento 
digital na prática social, como 
capacidade de ler e intervir no mundo, 
de modo que cada um decida quando, 
como e para que utilizar a tecnologia, 
como produtor, criador, compositor, 
montador, apresentador e difusor de 
seus próprios produtos, o que requer 
domínio de técnicas específi cas de 
interação e formação de saberes, 
promovendo a inclusão social.
Inclusão digital: garantia de acesso 
à informação, domínio das linguagens 
básicas e de programas para, com 
autonomia, criar conhecimentos, 
elaborar conteúdos, comunicar-se 
e expressar idéias; utilizá-los como 
ferramenta de desenvolvimento, 
inovação, participação ativa na 
sociedade e emancipação.
Linux: é um sistema operacional, 
software livre, que nasceu de um 
projeto de Linus Benedict Torvald. 
O nome Linux surgiu da mistura de 
Linus + Unix. Para saber mais sobre a 
história do Linux acesse a Wikipedia 
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Linux>.
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Objetivos de aprendizagem desta unidade de estudo e prática:
n Conceituar o que são mídias e tecnologias e a evolução desses conceitos.
n Refl etir sobre a utilização e a importância dos computadores e da Internet na sua vida 
e na educação.
n Conhecer alguns recursos básicos do computador. 
n Elaborar um texto contendo refl exões sobre o papel da tecnologia na sua vida e na 
formação de professores e gestores escolares.
Introdução
O homem vem evoluindo socialmente e utilizando recursos da natureza em benefício pró-
prio, transformando-os em ferramentas. Elas ajudam a criar “conjuntos de conhecimentos, 
formas e técnicas de fazer as coisas, costumes e hábitos sociais, sistemas de comunicação 
e	crenças,	transmitidas	de	geração	em	geração”	(Kenski	apud	Fiorentini	e	Carneiro,	2000,	
p.14).
Olhe a sua volta. Muitos dos objetos presentes em nossa vida cotidiana são ferramentas 
como livros, giz, apagador, papel, canetas, sabonetes, talheres, televisor, telefone, câmara 
fotográfi	ca,	aparelhos	de	som,	vídeos,	computador.
Vivemos em um cenário de constantes e aceleradas mudanças, provocadas pelos avan-
ços	científi	cos	e	tecnológicos	e	por	transformações	sociais	e	econômicas.	Essas	mudanças	
revolucionam nossos modos de comunicação, de relacionamento com as pessoas, com 
os objetos e com o mundo ao nosso redor, encurtando distâncias, expandindo fronteiras, 
num intenso intercâmbio de produtos e práticas socioculturais. Nesse contexto globalizado, 
as novas mídias e tecnologias invadem nosso cotidiano e aceleram e aprofundam essas 
transformações. 
Na sociedade contemporânea, pós-moderna, a tecnologia e, principalmente, a informá-
tica estão presentes em toda parte. Na hora de votar, por exemplo, a urna eletrônica é 
um computador. Para sacar dinheiro, muitas vezes usamos um caixa automático. Nos dois 
casos, apertamos botões, dando instruções que precisam ser cumpridas para que as má-
quinas executem as ações desejadas. Que tal conhecer alguns recursos básicos do com-
putador?
[ G L O S S Á R I O ]
Mídia (do inglês media): designa os meios 
ou o conjunto dos meios de comunicação: 
jornais, revistas, TV, rádio, cinema, etc. 
Tecnologia: termo que envolve o 
conhecimento técnico e científi co e as 
ferramentas, processos e materiais criados 
e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. 
Dependendo do contexto, a tecnologia pode 
ser:
n ferramentas e máquinas que ajudam a 
resolver problemas;
n técnicas, conhecimentos, métodos, 
materiais, ferramentas, e processos usados 
para resolver problemas ou ao menos 
facilitar a solução dos mesmos;
n método ou processo de construção 
e trabalho (tal como a tecnologia de 
manufatura, a tecnologia de infra-estrutura 
ou a tecnologia espacial).
Autor da foto: Vaughan Willis 
Fig. 1.1: Na década de 1980, 
apareceram no Brasil os primeiros 
terminais bancários, iniciando assim a 
evolução da automação bancária. 
<http://www.sxc.hu/photo/794351
1. Computador, que máquina é essa? Vamos usá-la?
Agora vamos conhecer mais de perto o computador. É uma máquina capaz de variados 
tipos de tratamento automático de informações ou processamento de dados que precisa 
receber	instruções	claras	para	que	execute	as	operações.	Muitas	vezes	fi	camos	em	frente	
aos computadores sem entender direito o que acontecem nessas máquinas. 
Olhe para o microcomputador.
 Ao ser ligado o computador, o sistema operacional (software básico) entra em funciona-
mento, permitindo a operacionalização da máquina por parte do usuário. É o principal pro-
grama do computador, responsável pelo controle do equipamento em si, gerenciando o uso 
dos dispositivos de entrada e saída de informações (memória, drivers, impressora, scanner) 
e demais programas (processadores de texto, planilhas de cálculo). 
Pode-se dizer que o sistema operacional é o elo entre o homem e a máquina, criando 
uma interface amigável para o trabalho a ser realizado. Esse sistema permite o funcio-
namento do hardware (parte física do computador e que corresponde ao conjunto dos 
componentes eletrônicos e mecânicos que dele fazem parte, como monitor, caixas de 
som, teclado, placa-mãe, placa de vídeos, memórias, entre outros) e a sua comunicação 
com os demais softwares do computador. 
Fig. 1.2. Computador com os principais periféricos
monitorcaixa de som
teclado
mouse
gabinete
unidade acionadora 
de CD e DVD
unidade acionadora 
de disquete
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Que coisas você vê? Imagine quais são as suas funções. Que coisas podem ser feitas num 
computador? O que você gostaria de aprender a fazer num computador? O computador pode 
contribuir para melhorar os processos de ensino e aprendizagem? Como utilizá-lo para estes fi ns?
[ G L O S S Á R I O ]
Placa-mãe: uma placa de circuito 
impresso eletrônico. 
É considerado o elemento mais 
importante
de um computador, pois tem como 
função permitir que o processador – a 
CPU - comunique-se com todos os 
periféricos instalados. Na placa-mãe 
encontramos também a memória, 
os circuitos de apoio, as placas 
controladoras, etc.
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Para agilizar a visualização de detalhes dos comandos e ferramentas dos softwares 
usados, utilizamos a captura de telas e janelas dos softwares com setas para facilitar a 
localização de informações destacadas e esclarecer detalhes nelas contidos. Algumas 
imagens foram inseridas no corpo do texto imediatamente vinculado a elas. Outras, à 
margem, próximo ao parágrafo que as menciona. Veja alguns exemplos:
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ATIVIDADE DE EXECUÇÃO 5
Vamos usar o teclado?
Para digitar e introduzir informações no sistema que gerencia o programa editor 
de texto que vamos usar, você precisará utilizar o teclado, que possui teclas 
com letras, números e outras funções especiais. 
Figura 1.4: Teclado alfanumérico
Autor da foto: Petr Kovar. 
Acessível em <http://www.sxc.hu/photo/875821> Figura 1.5: As teclas ENTER e SHIFT
Teclas SHIFT, ENTER e CTRL. No teclado, ao digitar, essas teclas se destacam 
pelas funções que executam: a tecla SHIFT por inserir a letra maiúscula e outros sinais 
gráfi	cos	e	a	tecla	ENTER	por	enviar	a	informação	ao	sistema	que	controla	o	programa,	
respectivamente, e ainda temos a tecla CTRL que acionadoem conjunto com outras 
teclas pode ter uma função especial. Por exemplo, no editor de texto a tecla <CTRL> 
+ a tecla <N>, ativa a função negrito, ou seja, tudo digitado após este comando sairá 
em negrito (para desabilitar esta função pressione novamente <CTRL>+<N>).
Alguns teclados mais recentes trazem uma seta para cima ou a palavra CAPS 
LOCK,	ao	invés	da	palavra	ShIFT.	E	a	tecla	ENTER	aparece	em	duas	posições	no	te-
clado, para facilitar a digitação de letras e de números. Localize-os.
Essas teclas são muito usadas na digitação de textos. Veja o porquê nas dicas ao lado. 
Antes de começar, experimente livremente as dicas para digitar um texto.
DICAS:
1. Enquanto estiver escrevendo, você 
não precisa se preocupar em mudar de 
linha, porque o editor de texto faz isso 
automaticamente. 
2. Quando terminar de digitar um 
parágrafo ou título, você pode apertar 
a tecla ENTER (que indica fi m de 
parágrafo), ou ainda se preferir mudar 
de linha ou para dar um espaço a mais 
entre as linhas, pressione <SHIFT> + 
<ENTER>. 
3. Se você quiser escrever uma letra 
maiúscula, mantenha apertada a tecla 
SHIFT e aperte a tecla da letra escolhida.
4. Para escrever uma palavra ou frase 
toda em letra maiúscula, aperte a 
tecla CAPS LOCK ou FIXA (em alguns 
teclados) e depois digite normalmente. 
Para voltar a escrever com letras 
minúsculas, basta apertar CAPS LOCK 
ou FIXA de novo. 
5. Não se usa separar sílabas das 
palavras, o computador faz isso para 
você nos editores de texto. 
6. Para digitar um caractere localizado 
na parte de cima da tecla (!, $, %, ?, @ , 
&, ^ etc.), é só apertar ao mesmo tempo 
SHIFT e a tecla do símbolo que você 
quer escrever (estes caracteres são 
chamados de caracteres especiais). 
7. Se você quiser acentuar uma letra, 
basta digitar primeiro o acento e depois 
a letra. Ele irá aparecer depois que a 
letra for digitada, o mesmo vale para 
o Ç, em alguns computadores existe a 
tecla Ç, mas caso o seu computador não 
tenha esta tecla, basta digitar o acento 
<´> + <C> e terá um Ç.
[ D E S T A Q U E ]
[ S A I B A M A I S ]
Que tal aprender a posicionar os dedos no teclado?
Você encontrará a posição dos dedos no teclado, para digitar corretamente, no link: 
<http://www.rc.unesp.br/ics/digitacao.html>
Você também pode exercitar o uso do teclado para aumentar a velocidade da digita-
ção e memorizar a posição das letras e teclas mais importantes. 
Visite o site indicado.
Vamos digitar? Figura 1.5: A tecla CAPS LOCK, 
quando ativa, transforma todas 
as letras em maiúsculas. 
Autor da foto: Stephanie Bretherton. 
Disponível em <http://www.sxc.hu/
photo/706127>
ATIVIDADE DE ELABORAÇÃO 2
Vamos por etapas:
n Recupere o texto manuscrito que preparou – servirá como base para a digi-
tação.
n Planeje o tipo de texto que vai usar: pode ser uma carta a alguém que não 
está no laboratório, mensagem de abertura do jornal da escola em que trabalha 
(mesmo que ainda vá criá-lo), folheto de divulgação dos conceitos estudados, 
resenha, relatório do que aprendeu, ou outro que preferir. A escolha é sua. 
n Reorganize o texto para atender às características do tipo de texto escolhi-
do: faça os ajustes que forem necessários, introduzindo elementos que faltam, 
mexendo na estrutura de apresentação das idéias, no modo de concluir e assim 
por diante.
n Essa etapa é fundamental daqui para a frente, pois seu texto começa a ter 
caráter de publicação. 
n	Uma	vez	aberto	o	programa	BrOffi	ce.org	Writer,	 iniciaremos	a	digitação	do		
texto de síntese que você elaborou a partir do vídeo, dos textos recomendados, 
das	refl	exões	realizadas	e	do	tipo	de	texto	que	escolheu	digitar.
Já percebeu que as publicações 
impressas podem tornar-se excelentes 
projetos, pois permitem que os alunos 
conduzam a pesquisa e compartilhem 
seus pensamentos?
Que tal planejar uma publicação sobre 
temas de interesse da comunidade 
escolar?
Anime-se!
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ATIVIDADE DE EXECUÇÃO 5
Vamos usar o teclado?
Para digitar e introduzir informações no sistema que gerencia o programa editor 
de texto que vamos usar, você precisará utilizar o teclado, que possui teclas 
com letras, números e outras funções especiais. 
Figura 1.4: Teclado alfanumérico
Autor da foto: Petr Kovar. 
Acessível em <http://www.sxc.hu/photo/875821> Figura 1.5: As teclas ENTER e SHIFT
Teclas SHIFT, ENTER e CTRL. No teclado, ao digitar, essas teclas se destacam 
pelas funções que executam: a tecla SHIFT por inserir a letra maiúscula e outros sinais 
gráfi	cos	e	a	tecla	ENTER	por	enviar	a	informação	ao	sistema	que	controla	o	programa,	
respectivamente, e ainda temos a tecla CTRL que acionado em conjunto com outras 
teclas pode ter uma função especial. Por exemplo, no editor de texto a tecla <CTRL> 
+ a tecla <N>, ativa a função negrito, ou seja, tudo digitado após este comando sairá 
em negrito (para desabilitar esta função pressione novamente <CTRL>+<N>).
Alguns teclados mais recentes trazem uma seta para cima ou a palavra CAPS 
LOCK,	ao	invés	da	palavra	ShIFT.	E	a	tecla	ENTER	aparece	em	duas	posições	no	te-
clado, para facilitar a digitação de letras e de números. Localize-os.
Essas teclas são muito usadas na digitação de textos. Veja o porquê nas dicas ao lado. 
Antes de começar, experimente livremente as dicas para digitar um texto.
DICAS:
1. Enquanto estiver escrevendo, você 
não precisa se preocupar em mudar de 
linha, porque o editor de texto faz isso 
automaticamente. 
2. Quando terminar de digitar um 
parágrafo ou título, você pode apertar 
a tecla ENTER (que indica fi m de 
parágrafo), ou ainda se preferir mudar 
de linha ou para dar um espaço a mais 
entre as linhas, pressione <SHIFT> + 
<ENTER>. 
3. Se você quiser escrever uma letra 
maiúscula, mantenha apertada a tecla 
SHIFT e aperte a tecla da letra escolhida.
4. Para escrever uma palavra ou frase 
toda em letra maiúscula, aperte a 
tecla CAPS LOCK ou FIXA (em alguns 
teclados) e depois digite normalmente. 
Para voltar a escrever com letras 
minúsculas, basta apertar CAPS LOCK 
ou FIXA de novo. 
5. Não se usa separar sílabas das 
palavras, o computador faz isso para 
você nos editores de texto. 
6. Para digitar um caractere localizado 
na parte de cima da tecla (!, $, %, ?, @ , 
&, ^ etc.), é só apertar ao mesmo tempo 
SHIFT e a tecla do símbolo que você 
quer escrever (estes caracteres são 
chamados de caracteres especiais). 
7. Se você quiser acentuar uma letra, 
basta digitar primeiro o acento e depois 
a letra. Ele irá aparecer depois que a 
letra for digitada, o mesmo vale para 
o Ç, em alguns computadores existe a 
tecla Ç, mas caso o seu computador não 
tenha esta tecla, basta digitar o acento 
<´> + <C> e terá um Ç.
[ D E S T A Q U E ]
[ S A I B A M A I S ]
Que tal aprender a posicionar os dedos no teclado?
Você encontrará a posição dos dedos no teclado, para digitar corretamente, no link: 
<http://www.rc.unesp.br/ics/digitacao.html>
Você também pode exercitar o uso do teclado para aumentar a velocidade da digita-
ção e memorizar a posição das letras e teclas mais importantes. 
Visite o site indicado.
Vamos digitar? Figura 1.5: A tecla CAPS LOCK, 
quando ativa, transforma todas 
as letras em maiúsculas. 
Autor da foto: Stephanie Bretherton. 
Disponível em <http://www.sxc.hu/
photo/706127>
ATIVIDADE DE ELABORAÇÃO 2
Vamos por etapas:
n Recupere o texto manuscrito que preparou – servirá como base para a digi-
tação.
n Planeje o tipo de texto que vai usar: pode ser uma carta a alguém que não 
está no laboratório, mensagem de abertura do jornal da escola em que trabalha 
(mesmo que ainda vá criá-lo), folheto de divulgação dos conceitos estudados, 
resenha, relatório do que aprendeu, ou outro que preferir. A escolha é sua. 
n Reorganize o texto para atender às características do tipo de texto escolhi-
do: faça os ajustes que forem necessários, introduzindoelementos que faltam, 
mexendo na estrutura de apresentação das idéias, no modo de concluir e assim 
por diante.
n Essa etapa é fundamental daqui para a frente, pois seu texto começa a ter 
caráter de publicação. 
n	Uma	vez	aberto	o	programa	BrOffi	ce.org	Writer,	 iniciaremos	a	digitação	do		
texto de síntese que você elaborou a partir do vídeo, dos textos recomendados, 
das	refl	exões	realizadas	e	do	tipo	de	texto	que	escolheu	digitar.
Já percebeu que as publicações 
impressas podem tornar-se excelentes 
projetos, pois permitem que os alunos 
conduzam a pesquisa e compartilhem 
seus pensamentos?
Que tal planejar uma publicação sobre 
temas de interesse da comunidade 
escolar?
Anime-se!
( S A I B A M A I S )
Variar estratégias de composição do texto e do percurso da aprendizagem
Uma estratégia mais segura dessa forma de organizar atividades de aprendizagem 
é usar perguntas que convidam a pensar (Scardamalia e Bereiter,1987, p. 241). Utilizar 
estratégias variadas que possibilitem mobilizar recursos cognitivos variados por parte 
dos estudantes explorando suas habilidades, conceitos, teorias, princípios, valores, 
comportamentos, a partir de situações concretas de aprendizagem, de problemas 
reais, contextualizados, promovendo a conscientização dos sujeitos aprendizes de seus 
processos mentais, assegurando mais oportunidades de participação ativa a partir de 
estratégias metacognitivas (Fiorentini, 2006, Mídias na Educação, Produção de textos 
didáticos).
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Veja alguns exemplos dessas estruturas e estratégias nos textos: 
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Vamos navegar?
Neste curso vamos utilizar o software Iceweasel para navegar pela Internet. 
Para tanto selecione o ícone na barra de atalhos quando for necessária a utiliza-
ção da Internet. Mas, por enquanto, vamos ver os demais ícones da barra de atalhos.
Observe a tela do seu computador. Como dissemos na unidade anterior, você pode 
notar que há uma imagem de fundo (área de trabalho), e sobre ela estão ícones, que são 
atalhos para vários programas disponíveis.
[ S A I B A M A I S ]
Iceweasel é um navegador para a Internet, exclusivamente destinado às distribuições Li-
nux baseadas no Debian (base do Linux Educacional). Ele traz as mesmas funcionalidades 
do	Internet	Explorer	e	do	Mozilla	Firefox.	O	nome	foi	proposto	por	oposição	ao	signifi	cado	
da	palavra		em	inglês	Firefox	(literalmente,	“raposa	de	fogo”):	“Iceweasel”	signifi	ca	literal-
mente	“doninha	de	gelo”.
Na parte inferior da tela, há a barra 
de atalho com os seguintes ícones:
 INICIAR: Ao clicar sobre este íco-
ne, um grupo de opções se abre. Os 
itens desta lista são categorias de 
programas (softwares aplicativos), 
de arquivos, entre outros. 
Onde:
Navegar na Internet é como andar por uma cidade. Os nomes das ruas e os números 
das residências das cidades são organizados para facilitar a localização dos endereços. 
Cada página (site) também tem seu endereço. Veja um exemplo: http://www.mec.gov.br 
http	–	é	o	protocolo	de	identifi	cação	e	transferência	de	documentos	na	Internet;	
www	–	signifi	ca	que	o	endereço	está	na	World	Wide	Web;
mec – é o domínio (nome registrado) do site;
gov — é o código para sites de instituições governamentais;
br – é o código para sites registrados no Brasil. 
OBS.: Os Estados Unidos organizaram a Internet. Por isso é o único país que não usa 
sigla	identifi	cadora	em	seus	sites	e	endereços	eletrônicos.
Percorrendo com o cursor a lista do menu, podemos abrir submenus.
PASTA DO USUÁRIO: Como vimos na unidade anterior, é o local onde criamos 
nossas pastas pessoais ou acessamos algum arquivo.
WIRELESS:	Rede	sem	fi	o,	que	proporciona	acesso	à	Internet	sem	a	necessidade	
de conexão física.
SOFTWARE ICEWEASEL: Programa para acesso à Internet.
LIXEIRA: Local para preparar os arquivos selecionados para serem deletados (apa-
gados).	O	fato	de	um	arquivo	estar	na	lixeira	não	signifi	ca	que	já	foi	apagado.	O	
arquivo para ser apagado deve ser excluído da lixeira.
DICAS:
Uma habilidade fundamental para 
trabalhar com o computador é a 
de ler a tela com atenção - prestar 
atenção nas mensagens que nela 
aparecem quando se clica alguma 
coisa; estar atento aos menus e 
submenus; verifi car o endereço 
digitado antes de pressionar o botão 
IR ou ATUALIZAR ou a tecla ENTER, 
pois um erro de digitação pode levá-
lo a um site diferente do desejado.
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ATIVIDADE DE EXECUÇÃO 3
Vamos usar o mouse?
Movimente-o para a direita, esquerda, para cima e para baixo. 
Observou que a setinha se moveu de acordo com seus movimentos no mouse?
Fig. 1.3 – O mouse funciona como um apontador sobre a tela do computador e disponibiliza normalmente quatro 
tipos operações: movimento, clique, duplo clique e arrastar e largar.
Au
to
r d
a 
fo
to
: V
an
ge
lis
 T
ho
m
ai
di
s
Existem diversos modelos de mouse com um, dois, três ou mais botões, cuja funcio-
nalidade depende do ambiente de trabalho e do programa que se utiliza. Claramente, o 
botão esquerdo é o mais utilizado. O modelo mais comum tem dois botões.
Veja na tabela os diversos tipos de cliques que você poderá utilizar:
TIPO DE CLIQUE DESCRIÇÃO
Apertar e soltar o botão esquerdo do mouse uma vez.
Clicar
Clicar duas vezes 
(duplo clique)
Apertar e soltar duas vezes, rapidamente, o botão esquerdo do mouse.
Apertar e soltar uma vez o botão direito do mouse.
Clicar com o 
botão direito
Posicionar o ponteiro do mouse em algum objeto da tela, pressionar e manter 
pressionado o botão esquerdo enquanto move-se o mouse, arrastando o objeto 
selecionado até o local desejado.
Arrastar e Largar
DICA:
Quando dizemos “clicar” estamos nos 
referindo à ação de apertar um dos 
botões do mouse. Diferentes tipos de 
cliques nos permitem fazer diferentes 
coisas. 
Exercite o uso do mouse para 
acostumar-se a usá-lo com mais 
facilidade e agilidade.
ATIVIDADE DE EXECUÇÃO 4
Vamos assistir ao vídeo “Do sonho aos ares” (Santos 
Dumont)? 
Agora que já está logado(a), vamos prosseguir nossos 
estudos sobre o tema desta unidade. Você vai utilizar 
alguns arquivos que estão no CD-ROM do curso – basta 
inseri-lo no drive do computador. Ele está programado 
para iniciar automaticamente. Vamos assistir ao vídeo? 
Nesta atividade, conte com a ajuda do formador para 
localizar o arquivo do vídeo sugerido. 
 “Do sonho aos ares” 
(Santos Dumont)
Fonte do ícone: Curso TV 
na escola e os desafi os 
de hoje, v.2, p. 45
No vídeo, conta-se uma história que faz parte da evolução da tecnologia humana, a 
partir do esforço de Santos Dumont em construir um aparelho que permitisse ao homem 
voar, o que mudou a vida de todos nós. 
Depois de assistir ao videoclipe de 3 minutos, que faz parte do acervo virtual do portal 
Domínio Público, procure relacionar os pontos mais importantes que surgiram, a partir 
das questões que se seguem: 
Como a história abordada no vídeo pode relacionar-se com a evolução tecnológica em 
geral e com a informática em particular? Essa evolução afeta nossas vidas?
Como a informática pode modifi car a sua vida profi ssional e pessoal?
Alguma vez você sentiu necessidade de acessar a Internet?
Para qual motivo?
[ G L O S S Á R I O ]
Portal Domínio Público: biblioteca 
virtual à disposição de todos os 
usuários da rede mundial de 
computadores (Internet). Você pode 
acessá-lo em: 
http://www.dominiopublico.gov.br
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Como achar qualquer informação nessa montanha de dados? 
A Internet permite que qualquer pessoa com um pouco conhecimento técnico publique 
informações na rede. Esta facilidade é muito boa, pois democratiza a divulgação de idéias. 
Porém cabe ao internauta a tarefa de selecionar a informação de qualidade e separar o 
que merece

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