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Introdução à Educação Digital GUIA Do formADor Presidência da República Ministério da Educação Secretaria de Educação a Distância G ui a do f or m ad or 1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM TECNOLOGIA EDUCACIONAL PROINFO INTEGRADO INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO DIGITAL :: Guia do Formador :: BRASÍLIA, 2008 Primeira edição In tr od uç ão à E du ca çã o D ig ita l 2 Ministério da Educação Secretaria de Educação a Distância Diretoria de Produção de Conteúdos e Formação em Educação a Distância Coordenação Geral de Formulação e Conteúdos Educacionais Coordenação Geral da TV Escola G ui a do f or m ad or 3 Os textos que compõem o presente curso podem ser reproduzidos em partes ou na sua totalidade para fins educacionais sem autorização dos editores. Ministério da Educação / Secretaria de Educação a Distância Telefone/fax: (0XX61)2104 8975 E-mail: proinfointegrado@mec.gov.br Na Internet: www.mec.gov.br CURSO DE INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO DIGITAL - GUIA DO FORMADOR Produção Editorial Criação de ícones André Ramos (Döble Produções) Editoração eletrônica Döble Produções Capa Döble Produções Fotolitos e Impressão Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Centro de Informação e Biblioteca em Educação (CIBEC) Introdução à educação digital : guia do formador. – Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação à Distância; 2008. 113 p. 1. Educação a distância. 2. Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional. I. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação à Distância. CDU 37.018.43 Ficha Catalográfica ISBN: 978-85-296-0097-0 In tr od uç ão à E du ca çã o D ig ita l 4 G ui a do f or m ad or 5 Apresentação........................................................................................................................................................................ Mensagem aos formadores .................................................................................................................................................. Parte I. O curso de Introdução à Educação Digital : orientações aos formadores Introdução ............................................................................................................................................................................ 1. Objetivos deste guia .......................................................................................................................................................... 2. Proposta pedagógica do curso .......................................................................................................................................... 2.1. Os cursistas: perfis ..................................................................................................................................................... 2.2. Os formadores: funções .............................................................................................................................................. 2.3. Os formadores: autoria e cooperação em rede ............................................................................................................ 2.4.Objetivos do curso Introdução à Educação Digital ........................................................................................................ 2.5. Organização do curso e Metodologia ......................................................................................................................... 2.5.1. Unidades de Estudo e Prática ........................................................................................................................... 2.5.2. Encontros presenciais e atividades a distância ................................................................................................. 2.5.3. Materiais didáticos do curso ............................................................................................................................. 2.5.4. Referenciais e estratégias de construção do texto das unidades ...................................................................... 2.6. Avaliação e Certificação ............................................................................................................................................. Parte II. Comentários para a realização das atividades das unidades de estudo e prática 01. Conhecimento dos materiais do curso ............................................................................................................................. 02. Orientações iniciais aos cursistas ................................................................................................................................... 03. Ícones de comunicação e marcadores de estruturas do texto. ........................................................................................ 04. O encontro presencial de abertura do curso ................................................................................................................... 05. Comentários sobre atividades da unidade 1: Tecnologias no cotidiano: desafios à inclusão digital e social ...................... 06. Comentários sobre atividades da unidade 2. Navegação, pesquisa na Internet e segurança 07. Comentários sobre atividades da unidade 3. Comunicação mediada pelo computador: correio eletrônico ........................ 08. Comentários sobre atividades da unidade 4. Debate na rede: bate-papo, lista e fórum de discussão, netiqueta ............... 09. Comentários sobre atividades da unidade 5: Elaboração e edição de textos .................................................................... 10. Comentários sobre atividades da unidade 6: Apresentações para nossas aulas ............................................................... 11. Comentários sobre atividades da unidade 7: Criação de blogs ......................................................................................... 12. Comentários sobre atividades da unidade 8: Cooperação e interação em rede ................................................................ 13. Comentários sobre atividades da unidade 9: Solução de problemas com planilhas eletrônica .......................................... Referências bibliográficas ..................................................................................................................................................... SUMÁRIO _____ 07 _____ 09 _____ 10 _____ 11 _____ 11 _____ 13 _____ 15 _____ 19 _____ 22 _____ 23 _____ 25 _____ 25 _____ 26 _____ 27 _____ 32 _____ 33 _____ 34 _____ 35 _____ 36 _____ 40 _____ 56 _____ 70 _____ 76 _____ 85 _____ 91 ____ 100 ____ 104 ____ 112 ____ 125 In tr od uç ão à E du ca çã o D ig ita l 6 G ui a do f or m ad or 7 A Secretaria de Educação a Distância, em 2007, no contexto do Plano de Desenvol- vimento da Educação – PDE, elaborou revisão do Programa Nacional de Informática na Educação – Proinfo. Essa nova versão do Programa, instituído pelo Decreto nº 6.300, de 12 de dezembro de 2007, intitula-se Programa Nacional de Tecnologia Educacional – Proinfo e postula a integração e articulação de três componentes: a) a instalação de ambientes tecnológicos nas escolas (laboratórios de informáti- ca com computadores, impressoras e outros equipamentos e acesso à Internet banda larga); b) a formação continuada dos professores e outros agentes educacionais para o uso pedagógico das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs); c) a disponibilização de conteúdos e recursos educacionais multimídia e digitais, soluções e sistemas de informação disponibilizados pela SEED/MEC nos próprios computadores, por meio do Portal do Professor, da TV/DVD Escola etc. Nesse contexto, surge o Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnolo- gia Educacional – Proinfo Integrado que congrega um conjunto de processos formati- vos, dentre eleso curso Introdução à Educação Digital (40h) e o curso Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TICs (100h). O objetivo central desse Programa é a inserção de tecnologias da informação e co- municação (TICs) nas escolas públicas brasileiras, visando principalmente a: a) promover a inclusão digital dos professores e gestores escolares das escolas de educação básica e comunidade escolar em geral; b) dinamizar e qualificar os processos de ensino e de aprendizagem com vistas à melhoria da qualidade da educação básica. Esse Programa cumprirá suas finalidades e objetivos em regime de cooperação e colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. APRESENTAÇÃO In tr od uç ão à E du ca çã o D ig ita l 8 G ui a do f or m ad or 9 Caro(a) formador(a), Seja bem-vindo(a) ao Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Edu- cacional – Proinfo Integrado. Esse programa, promovido pela Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), em parceria com o Conselho dos Secretários Estaduais de Educação (Consed) e com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), é constituído por um conjunto de processos formativos que tem como objetivos promover a inclusão digital dos profes- sores e gestores das escolas públicas e dinamizar os processos de ensino e de aprendiza- gem com vistas à melhoria da qualidade da educação básica. São duas as principais ações desse programa: o curso Introdução à Educação Digital (40h) e o curso Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TICs (140h). O curso Introdução à Educação Digital tem como objetivo contribuir para a inclusão digital de profissionais da educação básica dos sistemas públicos de ensino (professores e gestores escolares). Tem também a intenção de promover a reflexão sobre o impacto das transformações provocadas pela evolução das mídias e da tecnologia na sociedade e, a partir do uso de recursos tecnológicos do computador, dinamizar as práticas pessoais e pedagógicas. Desejamos sucesso na sua prática pedagógica e no atendimento aos cursistas. A coordenação do curso MENSAGEM AOS FORMADORES In tr od uç ão à e du ca çã o di g ita l 9 In tr od uç ão à E du ca çã o D ig ita l 10 Introdução Os temas, princípios e valores que aqui abordamos permeiam as orientações aos cursis- tas. Esperamos que compreendê-los contribua para que você possa atuar em consonância com o referencial teórico e metodológico que norteou a elaboração dos materiais do curso Introdução à Educação Digital. O primeiro ponto é o reconhecimento das características da sociedade atual, que afe- tam os ambientes de educação e trabalho. Vivemos em um cenário sociocultural que afeta e modifica nossos hábitos, nossos modos de trabalhar e de aprender, além de introduzir novas necessidades e desafios relacionados à utilização das tecnologias de informação e comunicação - TICs. Os computadores começam a se fazer presentes em todos os lugares e, junto às novas possibilidades de comunicação, interação e informação advindas com a Internet, provocam transformações cada vez mais visíveis em nossas vidas. Por isso, é importante saber que a equipe elaboradora dos materiais do curso Introdução à Educação Digital buscou familiarizar, motivar e preparar os professores e gestores escolares da rede pública de educação básica a utilizar computadores e seus aplicativos, bem como os recursos tecnológicos disponíveis na Internet. Como formador, tenha clareza de que não se trata de um curso que se propõe a re- duzir o uso do computador a processos meramente operativos, embora reconheçamos que dominá-los é etapa necessária para a construção de esquemas mentais que facilitem seu uso. No curso, estimulamos professores e/ou gestores escolares a desenvolver atividades significativas com os instrumentos tecnológicos do pacote Linux Educacional. Diversos temas foram abordados apoiando-se em reflexão sobre o contexto tecnológico da socie- dade do conhecimento, suas potencialidades e a necessidade de cada um empreender um esforço sistemático de clarificar o porquê e para que utilizar essas atividades na vida cotidiana e na escola com base em diálogo, criatividade e competência comunicativa. Parte I. O curso Introdução à Educação Digital1: orientações aos formadores 1 Este guia do formador foi adaptado de texto de colaboração de Leda Fiorentini (2008) e do guia do curso TV na Escola e os Desafios de Hoje, 3ª edição, Brasília: SEED & UniRede, 2003. G ui a do f or m ad or 11 In tr od uç ão à e du ca çã o di g ita l 11 1. Objetivos deste guia n Refletir sobre inclusão digital e social e a contribuição do curso Introdução à Educa- ção Digital nessa direção, como parte de política pública de formação continuada de pro- fessores e gestores escolares. n Estimular a superação de representações ingênuas e equivocadas com relação à tecnologia e seu papel no contexto da dinâmica social, com seus modismos tecnológicos, recursos e materiais didáticos vistosos que seduzem, mas nem sempre têm a adequada qualidade pedagógica. n Oferecer subsídios para a compreensão da proposta pedagógica do curso, como referência para o planejamento, oferta, orientação acadêmica e apoio sistemático aos cur- sistas, em prol da aprendizagem. n Refletir sobre propostas para dinamizar a prática pedagógica dos formadores e a vivência dos cursistas, com o uso de softwares livres utilizados no curso. n Refletir sobre aspectos e características da aprendizagem a serem levados em conta nas atividades e no atendimento aos cursistas. n Estimular a organização e sistematização de conteúdos em vários tipos de textos, com vistas à realização de atividades, experiências comunicativas e cooperativas de aprendiza- gem, dinâmicas, com e sem conexão à rede mundial de computadores, com cursistas e demais formadores. n Estimular a busca de soluções aos desafios provocados pelos diferentes perfis dos cursistas, múltiplas possibilidades de trajetos de estudo e pesquisa, leitura, navegação, elaboração, socialização, produção, publicação de idéias, reflexões. n Estimular a pesquisa na Internet e a construção de blog do formador e outras formas de publicação na rede. 2. Proposta pedagógica do curso Sua proposta pedagógica está embasada nos seguintes fundamentos pedagógicos: Formação contextualizada significativa que busca envolver o cursista na análise e • solução de problemas/questões que fazem parte de sua vivência. Promoção da autonomia do sujeito.• Interação na aprendizagem e construção do conhecimento.• Que transformações provocam os meios de comunicação integrados aos computadores? Quais os novos modos de aprender? Qual o papel do educador ante as tecnologias? Como usar o computador nas atividades escolares? E na vida cotidiana? Por que comunicar-se via Internet, criar blogs e publicar conteúdos? Como aprender a fazê-lo? O que muda? In tr od uç ão à E du ca çã o D ig ita l 12 Tecnologias como meio e não como fim.• Relação ação/reflexão/ação constante.• Ênfase na aplicação prática no trabalho docente.• Como projeto político-pedagógico, o curso procura garantir aos professores e gestores escolares oportunidades de exercício consciente e ativo de seu papel de protagonistas e interlocutores. Espera-se que se tornem aprendizes-autores e que socializem suas produções de várias maneiras e recebam contribuição dos demais, conectados ou não à Internet, contando com a orientação e apoio dos formadores, seus parceiros no curso e na prática profissional. Entre os cursistas encontram-se professores e gestores de várias áreas curriculares, provenientes de lugares diferentes com sexo, idade, tipos e tempos de experiências profissionais variados. Tal variedade de perfis dos cursistas deve servir de referência ao planejamento, oferta, resultados e avaliação do curso. Como formador, sua experiência com a informática, a autoria e a docênciatambém é variada e determinante do sucesso deste trabalho. ( D E S T A Q U E ) Consideramos tarefa essencial de todos valorizar a diversidade e a diferença que cada um dos cursistas e formadores traz em sua bagagem pessoal e profissional e as características e condições do contexto sociocultural e educacional em que atuam. Deve-se estimular o compartilhamento, o diálogo e a cooperação. O curso contém atividades que partem da vivência dos cursistas e propõem um pro- cesso constante de ação-reflexão-ação. As atividades serão propostas e acompanhadas pelo formador, encarregado de proporcionar aos cursistas orientações pedagógicas que lhes permitam resolver os desafios provocados pelo uso do computador, programas, fer- ramentas de edição, navegação, apresentação, comunicação, interação, produção coo- perativa e publicação na Internet. O esforço de modernização do processo ensino-aprendizagem em que estão envol- vidos pessoas e instituições, apresenta algumas características essenciais e vantagens, entre as quais citamos a possibilidade de atender a diferenças individuais, favorecendo um enfoque construtivo e, no caso brasileiro, a superação das distâncias e das barreiras geográficas, das dificuldades de deslocamento e acesso, por meio das TICs. G ui a do f or m ad or 13 ORIENTAÇÃO ACADÊMICA AO LONGO DO CURSO n planejada, controlada, realizada e avaliada pela equipe docente; n incluída no material escrito - tutorial em papel e/ou na tela; n usando mapas conceituais e mapas mentais; n orientação acadêmica/tutoria mediada: n presencial; n a distância; n por meio de atividades variadas e contextualizadas; p discussões virtuais; p comunicações virtuais por meio de mensagem, e-mail, videoconferência, audioconferência, telefone, fax, correio postal. n comentários de atividades no material de estudo produzido pela equipe de autores: atividades para aprender; n comentários e orientação pela equipe de orientação acadêmica/tutoria: atividades para aprender e para avaliação de desempenho; n reordenamento de percursos e trajetórias; n produções e reelaborações individuais, coletivas, grupais, cooperativas e colaborativas; n atividades públicas e publicações. Fonte: Fiorentini, 2007/UnB-DEX- mesa redonda sobre plataforma virtual de aprendizagem <www.aprender.unb.br> Considerando que deixar de atribuir a devida importância aos recursos tecnológicos e ao seu uso em meios escolares corresponde a situar-se fora da realidade presente e futu- ra. Inúmeras pesquisas avançam nesta direção, reconhecendo que a tecnologia educativa tem potencial para dinamizar os processos de ensino e de aprendizagem à medida que valoriza a autonomia e os conhecimentos informais do aprendiz, deslocando-se a ênfa- se do ensinar para o aprender, para a aprendizagem por livre descoberta, colaborativa, cooperativa e construtivista, realimentando e redimensionando a prática de professores, alunos e gestores, fazendo com que a escola extrapole seus limites físicos interagindo efetivamente com o que se passa dentro e fora dela. 2.1. Os cursistas: perfis Ao elaborar os materiais do curso, trabalhamos com uma possível variedade de perfis de experiência de nossos cursistas em relação às tecnologias em geral e ao mundo digital em particular. De um lado, tomamos por base que a maioria dos futuros cursistas tem, pelo menos, contato indireto com as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) nas atividades da vida cotidiana, por exemplo: realizar compras e pagamentos em bancos ou In tr od uç ão à E du ca çã o D ig ita l 14 lotéricas, manter comunicações telefônicas, ouvir músicas, assistir a programas de rádio, de televisão, etc. Como os prestadores desses serviços utilizam equipamentos informatizados e em rede para oferecê-los ou veiculá-los, nossos cursistas, como usuários, utilizam terminais de acesso e alguns equipamentos como toca-fitas, rádio, toca-CDs, aparelhos telefônicos, telefones celulares, televisores, controles remotos, terminais bancários, caixas registrado- ras de supermercados, lojas, farmácias, lotéricas, terminais de informação sobre preços de produtos, entre outros. Outros cursistas, em menor número, dispõem de laboratório de informática nas escolas em que atuam. Isso, entretanto, não quer dizer, necessariamente, que já os estejam utili- zando plenamente ou pelo menos em parte. Por outro lado, pelo menos têm acesso aos equipamentos caso desejem utilizá-los ou aprender a fazê-lo. Muitos professores e gestores dispõem de computadores em suas residências e al- guns já têm conexão à Internet. Infelizmente, segundo estatísticas, muitos ainda utilizam a linha discada, quando o ideal seria a banda larga, o que dificulta e torna lento o tráfego de dados, anexos, imagens, especialmente de vídeos. Isso é particularmente relevante quando propomos trabalhar com materiais multimídia no curso e incorporá-los aos textos e apresentações de slides. É comum que a maioria deles esteja no grupo dos imigrantes digitais - pessoas que procuram se adaptar a esse novo ambiente tecnológico, incorporando-o cada vez mais a sua vida cotidiana. E há possibilidades concretas de encontrar, nas comunidades escolares em que os pro- fessores e gestores atuam, os chamados nativos digitais - pessoas jovens, que cresceram em ambientes ricos de tecnologia e as usam na vida cotidiana para estudar, relacionar-se, comprar, informar-se, divertir-se, trabalhar, compartilhar. A inclusão digital desses gesto- res e professores torna-se ainda mais necessária para uma convivência enriquecedora e cooperativa entre eles (imigrantes digitais) e os estudantes nativos digitais. Na sociedade do conhecimento e da aprendizagem, ninguém sabe tudo. De um lado, sempre se pode ensinar algo a alguém e, de outro, a oportunidade de poder aprender com outros, próximos ou distantes de nós geograficamente falando. S u g e s t ã o 1 : Levantamento do perfil dos cursistas Detalhe o perfil dos cursistas, por turma/turno, criando uma planilha de cadastro com o Calc, software livre que integra o Linux Educacional. Para isso precisará transformar esta planilha num formulário para os cursistas preencherem, caso ainda não o tenham feito na inscrição no curso. Nas linhas, insira o nome dos cursistas e nas colunas, os campos de cadastro ou G ui a do f or m ad or 15 vice-versa. Campos de cadastro sugeridos: a) dados pessoais (nome, endereço, telefone, idade, sexo, e-mail, blog, página Web); b) dados sobre matrícula no curso (turma, horário, formador); c) dados profissionais: (escola, endereço, telefone, e-mail, página Web, área de atu- ação, carga horária, séries, turnos); d) dados de formação inicial e continuada (cursos realizados, instituição, ano); e) dados de experiência de produção de textos (título, assunto, destinatário, mídia usada (sonoros, visuais, audiovisuais, multimídia; impressos; CD-ROM, rádio, vídeo); site de hospedagem); f) expectativas em relação ao curso; g) familiaridade e manejo do computador; h) proficiência no uso de softwares (editores de texto, de apresentações de slides, de correio eletrônico, de navegação na Internet); i) acesso ao computador fora do NTE e conexão à Internet; j) interesses que pretende atender a partir do curso; necessidades de material, de acesso, etc; k) dificuldades (vinculadas às unidades do curso, atendimentos realizados, encami- nhamentos de orientação acadêmica); l) disponibilidade para colaborar no curso (apoio a outros cursistas; outras atividades). 2.2. Os formadores: funções Como você pode perceber, não é uma tarefa fácil organizar um curso com um leque tão heterogêneo de perfis dos prováveis cursistas. Mas essa é a nossa realidade e autores e formadores têm de atuar a partir dela ao propor materiais e atividades. É com esses contrastes de vivência, manejo e uso de computadores e demais suportes tecnológicos que os formadores terão que lidar nas atividades do curso, o que não pode ser tido como problema,pois a experiência variada traz consigo muitas possibilidades de enriquecimento e trocas entre os participantes. Como formador, não se deixe intimidar pelo desconhecimento desse tipo de trabalho, nem pela inexperiência, timidez e medo de errar de muitos cursistas. Ao contrário, essa é uma ótima chance de aproveitar e valorizar a experiência de cada um e de todos, de pro- In tr od uç ão à E du ca çã o D ig ita l 16 mover um ambiente rico para estudar, praticar, buscar apoio e aprender a aprender mais e melhor, assim como de compartilhar, negociar, colaborar e cooperar. O papel ativo de protagonistas e interlocutores dos formadores é referência básica da coordenação do curso, que reconhece como fundamental e decisivo a função que exercem nesse processo de trabalho, seja para viabilizar a proposta pedagógica em seus locais de atuação, seja para assegurar a qualidade da aprendizagem, em conformidade com políticas públicas de formação de quadros de profissionais da educação e de inclu- são digital e social. Tendo esse princípio como diretriz de seu trabalho como formador, cabe-lhe organizar grades horárias e planos de aulas aproveitando sua própria experiência na área, selecio- nando e elaborando (autoria e co-autoria) atividades em função das condições de infra- estrutura, do perfil dos cursistas sob sua responsabilidade e da viabilidade de realizá-las no tempo inicialmente previsto. REFLEXÃO Uma das maiores dificuldades das propostas pedagógicas é colocá-las em prá- tica entre todos os participantes: autores, formadores, cursistas e coordenado- res e assegurar qualidade e construção colaborativa da concepção ao término do processo. ( D E S T A Q U E ) 1. O lócus da formação será a escola e a formação será feita pelo NTE, em todas as escolas que têm o Proinfo 5. 2. Pode ser feita em escolas com ou sem conexão à Internet. 3. Nos laboratórios das escolas que não tenham o Linux Educacional instalado, a escola pode optar por: dual boot no micro; usar CD de boot do Linux Educacional ou CD de instalação do Linux Educacional. 4. As turmas serão compostas por professores e gestores, com um máximo de 20 cursistas, sendo 2 por microcomputador (prevendo-se uma margem de reserva de mais 10%). G ui a do f or m ad or 17 Caso seja necessário e viável, cabe-lhe ainda tomar decisões quanto à eventual am- pliação de carga horária, além de atuar de modo seletivo em relação ao material e ativi- dades e propositivo ao compor as experiências das turmas em que atuar como formador, até mesmo para agregar novos materiais e atividades ao curso sempre que considerar que podem contribuir para a aprendizagem. É o reconhecimento do valor da docência exercida pelos formadores. 5. Para a formação de turmas, o número mínimo de cursistas deve ser de 15 profes- sores (75%). 6. Os horários das turmas serão organizados de forma a atender às demandas dos professores e gestores das escolas. Utilize o Calc para organizar planilhas de caracterização de perfís da equipe, dos cursistas, das condições dos laboratórios, do acervo de material com que poderá contar no desenvolvimento do curso, além de outros aspectos de controle e acompanhamento das atividades. Qual a vantagem? Dispor de informações objetivas e atualizáveis que possam apoiar decisões pedagógicas de planejamento, acompanhamento, controle e avaliação.S u g e s t ã o 2 : Plano de trabalho - roteiro para caracterizar condições de atuação Elabore, em conjunto com seus colegas de NTE, um plano de trabalho para a oferta do curso Introdução à Educação Digital nas escolas/turmas sob sua responsabili- dade, com base em diversos levantamentos propostos a seguir: A: Diretrizes, equipes, locais de atuação, turmas 1) Diretrizes: conheça as diretrizes nacionais e o esboço inicial da oferta em cada NTE realizada nos encontros regionais de formadores, em que se detalhou o núme- ro de NTE por estado, o número de multiplicadores por NTE, a demanda de cur- sistas por NTE; as escolas com e sem conexão à Internet; o número de turmas por horários e turnos que serão possíveis e em que locais. 2) Equipe: detalhe o perfil da equipe de formadores do NTE, criando planilha de cadastro com o Calc, software livre que integra o Linux Educacional. Campos sugeridos: similares aos sugeridos para o perfil dos cursistas (sugestão 1) 3) Locais de atuação: detalhe as necessidades da equipe para viabilizar o deslo- camento para outras escolas que participem da oferta do curso e a realização das atividades naqueles locais. 4) Turmas: faça um quadro de turmas por turno, número de cursistas, formador e labo- ratório/escola (detalhe o horário de trabalho individual e o conjunto da equipe de forma- dores do NTE tendo em vista a composição de turmas do NTE, horários e turnos). In tr od uç ão à E du ca çã o D ig ita l 18 B: Levantamento das condições dos laboratórios Elabore levantamento detalhado das condições de funcionamento do NTE em que atua e crie planilhas eletrônicas com o software Calc: 1) Especificações e condições de funcionamento dos equipamentos que fazem parte dos laboratórios a serem utilizados na oferta do curso. 2) Sistema operacional: no caso de ainda não ter o Linux Educacional instalado, qual a melhor opção para a escola: dual boot no micro; usar CD de Boot do Linux Educa- cional ou CD de instalação do Linux Educacional. 3) Material permanente (câmera, scanner, impressora) e mobiliário (quadro branco, cavalete ou flipschart, mural ou local para afixar pôsteres e trabalhos dos cursistas); 4) Materiais de consumo (papel, disquetes, cartolinas, canetas de quadro branco ou flipchart, fitas adesivas, pastas). 5) Verifique questões de acessibilidade e atendimento aos portadores de necessida- des especiais. 6) Deixe um campo para observações, onde registrará as atualizações e aquisições realizadas. C: Levantamento do acervo disponível Faça o levantamento dos materiais disponíveis no acervo do NTE, escola e biblioteca escolar que possa ser utilizado no curso e crie planilhas eletrônicas com o software Calc para o registro dessas informações: 1) Conjuntos de materiais didáticos (impressos, CD-ROMs, DVDs, vídeos) que eventual- mente tenham sido preparados pelo NTE e que possam vir a integrar o acervo do curso. 2) Conjuntos de atividades e dinâmicas que a equipe do NTE costuma utilizar e que possam ser utilizadas nas aulas presenciais do curso. 3) Alternativas de atuação em caso de necessidades e dificuldades específicas dos cursistas, conforme seu perfil (atendimento especial e/ou horários extras para ativida- des, tutoria online ou por correio eletrônico). 4) Exemplares de materiais que os cursistas possam trazer ao NTE. 5) Bibliografia da área de tecnologias e educação (livros, revistas, artigos, jornais). 6) Tutoriais e/ou passo a passo dos softwares que integram o Linux Educacional. 7) Exemplares de cadernos de práticas de uso de programas de computador. 8) Exemplos de textos formatados com imagens e vídeos inseridos, apresentações de slides e textos publicados em blogs que possam servir de referência aos cursistas. G ui a do f or m ad or 19 ( S A I B A M A I S ) 2.3. Os formadores: autoria e cooperação em rede Um importante desafio aos formadores nesse curso é registrar sua experiência (plano de trabalho, planos de curso e de aulas, proposições, modificações, novas atividades e/ ou materiais) e avaliar sua contribuição à aprendizagem, como parte substantiva do pro- cesso, se quisermos aperfeiçoá-lo e atuar de modo cooperativo, da mesma maneira que está sendo proposto aos cursistas. Isso requer que, como formador, você exercite também a função de autor, consolidan- do e socializando seus textos, propostas, materiais, atividades e dinâmicas, participando de atividades cooperativas de elaboração com os colegas, construindo comunidade de trabalho/aprendizagem em rede com os núcleos de tecnologia educacional do país. Este curso se propõe a fazer com que cada um de nós mude a própriapostura e o modo como utiliza o computador, seja como ambiente tecnológico, como ferramenta mental, como ambiente social na hora de estudar, produzir, comunicar-se, interagir e tra- balhar com os colegas e com os alunos na escola, de forma individual, em grupos e entre grupos. Você tem nas mãos o desafio de descobrir novos caminhos e modos de atuar que favoreçam um diálogo com a tecnologia ao promover a inclusão digital. O ideal é que, na comunicação e interação no curso, predomine uma via de mão dupla entre cursistas, cursistas e formadores, cursistas e seus alunos, gestores e professores, ampliando O conceito de comunidade de trabalho e aprendizagem em rede (CTAR) foi cunha- do por professores da área de tecnologias e educação da Faculdade de Educação da UnB. Assim, reflete-se no modo de conceituar a educação tecnológica na formação do educador, voltada para a democratização das oportunidades educativas e para a evo- lução continuada dos métodos de ensino em compasso com o desenvolvimento das tecnologias comunicativas, concebidas como fenômeno social e cultural que transcen- de os aparatos e as limitações tecnicistas de seu uso educativo. “Isso implica, como premissa, em não colocar os meios acima dos fins.” (fonte: SOUZA, Amaralina M. et al. Outra educação a distância é possível: comunidade de trabalho/aprendizagem em rede (CTAR). Virtual Educa, Espanha, 2005). In tr od uç ão à E du ca çã o D ig ita l 20 as possibilidades de interatividade, trocas de saberes, negociação compartilhada e cooperação. O resultado enriquecerá a experiência, a produção e a atuação de todos nós, conectados à Internet ou não. Ao iniciarmos o curso Introdução à Educação Digital iniciamos, ao mesmo tempo, a segunda etapa de elaboração do material didático. É importante esclarecer, de início, que a versão atual, que você utiliza a partir de agora, é por nós considerada um material piloto em cuja elaboração pudemos contar com a contribuição de colegas da equipe de elabo- ração oriundos de NTE do Rio de Janeiro e especialistas do Rio Grande do Sul, do Rio de Janeiro e de Brasília. Por uma série de razões que dificultaram a produção dos textos e o início iminente das atividades previstas no cronograma de oferta dos cursos em âmbito nacional, manteve-se a edição do material na versão que você está recebendo agora. Tendo em vista os obje- tivos da inclusão digital e social que permeiam toda a proposta pedagógica do curso e conscientes de lacunas e aspectos que ainda podemos aperfeiçoar, estendemos a ótica de produção cooperativa aos formadores de todas as regiões do país. Pretendemos elaborar uma nova versão do curso, a partir da revisão do material, para nele incorporar sugestões de atividades, dinâmicas, tutoriais, textos de aprofundamento, a partir de participação ampliada e de processos de elaboração cooperativa, com forma- dores de todo o país. Como viabilizar essa segunda etapa? Viabilizando a atual oferta. Contamos com sua leitura atenta e anotações durante a execução das atividades, fundamentais para o aperfeiçoamento do curso, procedimentos e materiais didáticos. Como já havíamos mencionado, os registros da experiência ora iniciada são muito re- levantes para aperfeiçoarmos este curso, que integra programa de políticas públicas de inclusão digital. Com essa diretriz em mente, sugerimos que leia os textos das orientações aos cursistas das Unidades de Estudo e Prática e o Guia do Formador, fazendo anotações de aspectos que requerem revisão da escrita, de procedimentos e sugestões de atividades e materiais que, certamente, já utiliza em sua prática pedagógica no NTE em que atua. Utilize uma cópia do texto-base das unidades e faça anotações à margem dos pará- grafos a que se referem, para contextualizar a indicação que está fazendo; anexe cópias digitais de artigos e referências e, se necessário, inclua cópias impressas de dinâmicas. Esperamos realizar atividades em ambiente virtual de trabalho e aprendizagem em rede e até em parceria com instituições de ensino superior nesse processo. Com sua efetiva colaboração, esperamos construir um banco de experiências com contribuições G ui a do f or m ad or 21 de formadores, coordenadores e elaboradores e socializá-las em portais, como o Portal do Professor, a que brevemente teremos acesso. As sugestões a seguir visam auxiliar no registro do desenvolvimento e de suas obser- vações, mas você pode buscar outras formas, incluindo registros em áudio e em vídeo, por exemplo. S u g e s t ã o 3 : S u g e s t ã o 4 : Registros de acompanhamento e controle do desenvolvimento das Unidades de Estudo e Prática de 1 a 9 e o desenvolvimento do curso (uma planilha por unidade) Analise o texto das unidades, organize os campos referentes às atividades propostas e crie planilhas eletrônicas com o software Calc. n Nas linhas, insira o nome dos cursistas, para controle individualizado; se houver gru- pos (duplas) trabalhando em um mesmo texto e/ou material. n Nas colunas, insira o nome/nº de cada atividade prevista, textos elaborados pelo formador: atividades extras, materiais alternativos, dinâmicas usadas, orientações, tu- toriais, mencionando título, assunto, objetivo, mídia usada, site de hospedagem; su- gestões para aperfeiçoamento (idéias, materiais, atividades, dinâmicas, revisões, tu- toriais); observações sobre desempenho dos cursistas (participação em atividades e dinâmicas, dados de desempenho, facilidades observadas, dificuldades observadas, encaminhamentos de orientação acadêmica). Visão geral das estratégias e materiais utilizados no desenvolvimento do curso Reorganize dados dos materiais usados das planilhas referentes ao desenvolvimento de cada unidade de estudo e prática das unidades 1 a 9 e construa novas planilhas de registro e controle. Campos sugeridos: título, assunto, mídia, hospedagem, destinatários, observações de qualidade, observações quanto ao uso, necessidades, sugestões. In tr od uç ão à E du ca çã o D ig ita l 22 Temas sugeridos: - Atividades utilizadas no curso. - Materiais utilizados no curso. - Dinâmicas utilizadas no curso. - Tempo utilizado no desenvolvimento do curso (tempo utilizado em de cada atividade). - Textos elaborados pelos cursistas (título, assunto, mídia, hospedagem, destinatários, etapas de edição e produção em que se encontrar). - Atividades de prática pedagógica com tecnologias (título, assunto, materiais e mídias usadas, site de hospedagem, destinatários, informações sobre utilização na escola, efeitos desencadeados resultados observados). - Atividades de orientação acadêmica: presenciais e a distância. - Atividades de elaboração cooperativa: presencial e virtual. - Relatórios diversos. - Registros da experiência realizados pelos formadores em diversas mídias. 2.4.Objetivos do curso Introdução à Educação Digital Este curso visa a contribuir para a inclusão digital de profissionais da educação, bus- cando familiarizá-los, motivá-los e prepará-los para a utilização significativa de recursos de computadores (sistema operacional Linux Educacional e softwares livres) e recursos da Internet, refletindo sobre o impacto dessas tecnologias nos diversos aspectos da vida, da sociedade e de sua prática pedagógica. Objetivos específicos n Refletir sobre o impacto da tecnologia e suas contribuições na vida cotidiana e na atuação profissional. n Conhecer e utilizar o sistema operacional Linux Educacional e outros softwares livres, distribuídos em conjuntos com os computadores do Proinfo, que possam contribuir para a solução de necessidades, problemas e propostas pedagógicas mediadas por tecnolo- gias. n Desenvolver habilidades necessárias ao manejo do computador e de programas que possibilitam a elaboração e edição de textos e de apresentações multimídia, a comunica- ção interpessoal, interatividade, navegação e pesquisa de informações, produção, coope- G ui a do f or m ad or 23 ração e publicação de textos na Internet.n Organizar e sistematizar conteúdos em vários tipos de textos, com apoio do compu- tador e, se possível, de pesquisas na Internet. n Refletir sobre propostas para dinamizar sua prática pedagógica e a vivência de seus alunos, com o uso de softwares livres utilizados no curso. n Participar de atividades, de experiências comunicativas e cooperativas de aprendiza- gem, de dinâmicas, com ou sem conexão à rede mundial de computadores. n Buscar soluções aos desafios provocados pelas múltiplas possibilidades de trajetos de estudo e pesquisa, leitura, navegação, elaboração, socialização, produção, publicação de idéias, reflexões. 2.5. Organização do curso e metodologia Para organização deste curso elaboramos um mapa conceitual sobre a temática pro- posta, com a intenção de obter uma visão global deste processo formativo. Por ser uma ferramenta cognitiva de natureza gráfica, é útil para sistematizar conceitos, suas relações e interfaces, além de possibilitar uma visão sintética e ao mesmo tempo global do conte- údo e suas várias facetas de tratamento. O que é um mapa conceitual? E para que serve? Qual a vantagem em utilizá-lo? ( D E S T A Q U E ) Os mapas conceituais são diagramas que ajudam a ver como as palavras-chave se relacionam entre si. Sua construção parte de uma tempestade de idéias sobre uma temática que, numa segunda fase, são estruturadas em torno a palavras-chave, suas ramificações e relações entre elas. Ter uma visão global de início contribui positivamente para a aprendizagem ao funcio- nar como referência para o desenvolvimento das atividades e para a compreensão, para acompanhamento e avaliação do desempenho, pois permite evocar, organizar e represen- tar graficamente o que se vai aprendendo. Utilizamos este mapa como um organizador prévio das idéias principais, secundárias e alguns aspectos complementares das relações entre elas, que serão abordadas neste curso. In tr od uç ão à E du ca çã o D ig ita l 24 por meio de entre Apoiadas em procedimentos, posturas e valores que permitem: elaborar, redigir, editar, formatar, armazenar, imprimir, publicar, distribuir, discutir, animar, inserir, elaborar, animar, usar linguagens visual, sonora, multimidiática, criar em txt, html, pdf, flash, ppt, wav, mp3, jpg, gif. com a finalidade de realizar e suas manifestações na Sociedade tecnologias TICs, Computadores, Redes: Intranet - Internet Geradora de processos de: informação, comunicação, interação, atividade, interatividade, educação, educação digital. Hardwares: monitor, teclado, drives, memórias, placas, estabilizador, impressora, escaner, câmara. Softwares: Navegador, correio eletrônico, editor de texto escrito, wiki, editor de imagem fixa, sonora e audiovisual, editor de apresentações, editor de páginas web, planilhas, blog. portais, sites, blogs pessoais, institucionais, cooperativos, temáticos, de enciclopédias e dicionários, de jornalismo, científicos, de busca. homem e máquina, indivíduos e grupos, comunidades, comunidades de discurso países, governos e instituições. cultura, vida cotidiana, profissões, comunicação, linguagem, interação social, academia, ciência, ... . ações e reflexões entre indivíduos, grupos, instituições . discussões e proposições . definição de políticas . produções formais e informais, públicas e privadas . desenvolvimento . inovações . investimentos econômicos, sociais, tecnológicos, educacionais, comunicacionais. busca, aprendizagem, formação, produção, pesquisa, ciência, construção, divulgação, armazenamento, socialização, competência comunicativa, gênero mediacional, solução de problemas. 10 Esperamos que você, como formador, consulte-o ao longo das Unidades de Estudo e Prática e organize outros mapas conceituais relativos ao que for estudado em cada uma delas, como estratégia de aprendizagem e de ensino. Mapa conceitual sobre tecnologias no cotidiano e desafios da inclusão digital e social Autora: Leda Fiorentini – UnB, 2008 G ui a do f or m ad or 25 2.5.1. Unidades de Estudo e Prática Com essa sistematização, foi possível distribuir a temática do curso Introdução à edu- cação digital em nove Unidades de Estudo e Prática, quais sejam: Unidade 1: Tecnologias no cotidiano: desafios à inclusão digital• Unidade 2: Navegação, pesquisa na Internet e segurança na rede• Unidade 3: Comunicação mediada pelo computador: correio eletrônico• Unidade 4: Debate na rede: bate-papo, lista e fórum de discussão, netiqueta• Unidade 5: Elaboração e edição de textos • Unidade 6: Apresentações para nossas aulas• Unidade 7: Criação de blogs• Unidade 8: Cooperação e interação em rede• Unidade 9: Solução de problemas com planilhas eletrônicas• 2.5.2. Encontros presenciais e atividades a distância Cada unidade prevê atividades de aprendizagem, envolvendo conceitos, procedimen- tos, reflexões e práticas para 4 horas semanais. Foram previstas 4 horas semanais para cada unidade de estudo e prática, num total de 40 horas, que podem ser totalmente pre- senciais ou ser distribuídas em: n encontros presenciais semanais de, no mínimo, 2h; e n estudo a distância, guiado pelas Unidades de Estudo e Prática de, no máximo, 2h por semana. unidades 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Carga horária da unidade 4h 4h 4h 4h 8h 4h 4h 4h 4h Or ga ni za çã o Opção 1: 4h presenciais Opção 2: 2h presenciais e 2h a distância Total de horas do curso Introdução à educação digital: 40 horas In tr od uç ão à E du ca çã o D ig ita l 26 Cabe aos formadores dos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTEs) planejar e re- alizar os encontros de formação com os professores e gestores nas escolas, utilizando os laboratórios de informática, de acordo com as condições específicas de cada escola, disponibilidade de seu(s) laboratório(s), demandas dos cursistas, etc. Além disso, realizar as adaptações necessárias ao plano de trabalho específico a cada turma, promover dinâ- micas e práticas, elaborar formas de acompanhamento e orientação acadêmica. Embora a duração máxima do curso seja de dez semanas, poderá ser flexibilizada e ampliada, caso a equipe do NTE considere mais adequado ao perfil dos cursistas das tur- mas que atendem. Dependendo da disponibilidade dos cursistas e dos laboratórios nas escolas, é possível realizar-se mais de um encontro semanal, diminuindo, assim, o tempo de duração do curso e vice-versa. 2.5.3. Materiais didáticos do curso Os materiais do curso visam a ampliar sua aprendizagem sobre mídias e tecnologias, manejo do computador e de alguns programas no ambiente Linux Educacional e ainda a busca de possibilidades de aproveitá-la no cotidiano e na prática pedagógica. Apresen- tam-se em dois suportes que se complementam: n dois volumes de material impresso, de fácil consulta e manuseio em qualquer ho- rário e local em que o cursista esteja. O material impresso é constituído pelo texto-base, intitulado Introdução à Educação Digital, organizado em nove unidades de estudo e prática, contendo objetivos e diretrizes de cada uma delas, textos, atividades, orientações de trabalho, práticas, tutoriais, referências bibliográficas e pelo Guia do Formador, que oferece uma visão geral do curso, a concepção norteadora, objetivos e unidades de estudo e prática, dinâmica da formação, orientações de estudo, acompanhamento e avaliação de desempenho e do curso; n um volume de material digital apresentado em CD-ROM, (um cuidado especial para os que ainda não dispõem de conexão à Internet) constituído por textos em outros meios (sons, imagens, vídeos) e estruturas (hipertextos), como base para experimentar navega- ção e interações com os temas tratados nas unidades de estudo e prática. É fundamental que você conheça os materiais do curso e se familiarize com a proposta de trabalho or- ganizada pelos autores. Elabore sínteses e resumos para organizar a informação estudada e elabore mapas conceituais para auxiliar na visualização dos conceitosaprendidos. Tenha em mente que o material didático do curso foi organizado como um material orientador para os formadores e de referência para os cursistas, que, a partir dele, pode- MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO DIGITAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Introdução à Educação Digital MANUAL DO FORMADOR G ui a do f or m ad or 27 rão realizar as atividades propostas e consultá-las, sempre que o desejarem, nos locais e horários que lhes forem convenientes. 2.5.4. Referenciais e estratégias de construção do texto das unidades Trabalhamos com a intenção de criar oportunidades de aprendizagem de edição, nave- gação, pesquisa, comunicação e produção que pudessem ser gratificantes aos cursistas, articulando-as à experiência prévia, oriunda da trajetória social, tecnológica e educacio- nal de cada um, como base para o conhecimento, incorporação e uso consistente das tecnologias digitais na vida cotidiana e profissional. É muito importante compreender que materiais educativos não são suficientes para esse desenvolvimento autônomo e criativo dos cursistas. Não basta criar materiais multi- mídia, disponibilizá-los e achar que são suficientes para aprender. Como formador, é preciso que se organize para orientar, monitorar, participar e contribuir para o progresso dos cursistas enquanto eles utilizam o material indicado nas atividades propostas. É preciso também que recepcione os cursistas, promova o desenvolvimento das atividades propostas, a contextualização, a orientação acadêmica, o acompanhamen- to, controle, registro e avaliação da experiência, além de cooperar no aperfeiçoamento da proposta pedagógica, dos materiais e procedimentos utilizados no curso. Da parte dos cursistas, é preciso que se organizem para estudar, que reconheçam suas próprias necessidades e dificuldades de aprendizagem e realizem ações adequadas para solucioná-las de modo efetivo, exercendo controle e imprimindo ritmo que lhes assegure aprender o que foi proposto no tempo acordado. Escrita e gêneros textuais digitais emergentes. Na elaboração dos textos das unida- des de estudo e prática também assumimos a experiência da escrita que o adulto apren- diz já tem ao entrar em contato com as tecnologias. Ela é potencializadora do letramento digital, já que a escrita está amplamente presente nos ambientes virtuais, o que amplia o leque de possibilidades para escrever, ler, reconfigurar conceitos e práticas, nas novas formas de interação, novos formatos de comunicação interpessoal, produzindo novos gêneros textuais (Coscarelli & Ribeiro, 2005). Procuramos recuperar padrões de comunicação interpessoal e de escrita como base para a introdução da escrita eletrônica e gêneros digitais emergentes (Marcuschi & Antô- nio Carlos, 2004) ao utilizar programas de edição de texto, comunicação via e-mail, nave- gação, produção de apresentações, construção de blogs e planilhas eletrônicas. Gênero textual mediacional. Aproveitamos a contribuição de Sousa (2001 e 2006) In tr od uç ão à E du ca çã o D ig ita l 28 sobre gênero textual mediacional, ao estudar textos para ensino a distância ou mediado por tecnologias, ao decidir por uma forma dialogada no desenvolvimento dos temas e reflexões para realizar a mediação pedagógica entre temas e manejo do computador, pe- riféricos, programas, ambientes virtuais. Estruturas de tratamento do tema. Nos textos das unidades, propomos situações de estudo permeadas por atividades práticas e de passo a passo na utilização do computa- dor, periféricos, aplicativos, ao mesmo tempo em que buscamos aguçar a atenção dos cursistas para detalhes, procedimentos, efeitos, implicações nas vida cotidiana e nas pro- postas de atuação profissional. Procure identificar as estruturas correspondentes no texto e os marcadores que as acompanham, assim ficará mais fácil diferenciá-las, a saber: n Objetivos de aprendizagem – norteadores do trabalho e da atividade dos participan- tes. n Introdução – texto curto introduzindo a unidade de estudo e sua importância; n Destaque – informação ressaltada. n Questionamento, reflexão, discussão – aspectos destacados para levantar efeitos, ( S A I B A M A I S ) G ê n e r o t e x t u a l m e d i a c i o n a l Para um texto apresentar características interativas e envolventes como gênero mediacional, os autores utilizam algumas estratégias lingüísticas e conceituais para simbolizar um contexto de interação, como uma sala de aula virtual. Usam estratégias lingüísticas como vocativo, o termo você, contextualização, paráfrase, estilo sintático (frases que formam seqüências veiculadoras de sentidos), expressões que marcam o fluxo de informação, expressões destacadas, discurso direto, repetição, intertextualidade. Entre as estratégias contextuais, uso de notas de rodapé, atividades teóricas e práticas. (Sousa, 2001 e 2006, Gênero textual “mediacional”: um texto narrativo e envolvente na perspectiva de um contexto específico. (Dissertação de mestrado e tese de doutorado). Brasília: Universidade de Brasília/ Instituto de Letras, 2001). G ui a do f or m ad or 29 manifestações, necessidades do que se estuda e do contexto de atuação dos cursistas. n Leituras propostas – textos selecionados para aprofundamento como base para ati- vidades das unidades. n Vídeo – selecionados para variar a abordagem da temática para estimular a reflexão. n Para saber mais – trazer mais informações ou experiência consideradas interessan- tes para os cursistas. n Indicações de sites, blogs, links – para aprofundar a experiência e facilitar a pesquisa. n Atividades de elaboração, redação de texto, de plano, de proposta, de pesquisa, de navegação, de execução, de produção. n Atividades de prática pedagógica – estimular o desenvolvimento de atividades na escola em que os cursistas atuam. n Atividades a distância – relacionadas ao contexto dos cursistas, demandam tempo para sua elaboração e realização; buscam aplicaçação e transferência de idéias, ha- bilidades, produção contextualizada na escola. n Concluindo – sistematização final e indicações para as próximas unidades. n Referências bibliográficas da unidade. n Glossário - ao lado do texto em que a palavra aparece (na margem) e ao final do texto impresso. Projeto gráfico. As estruturas se expressam no projeto gráfico quanto ao tratamento das relações entre forma e conteúdo dos textos das unidades. Utilizamos recomendações da área de educação a distância, de modo que o texto foi organizado em uma coluna prin- cipal com uso da margem para informação complementar, posicionamento de ícones para indicar atividades solicitadas no texto, questionamentos, glossário, comentários. Veja alguns exemplos: In tr od uç ão à E du ca çã o D ig ita l 18 In tr od uç ão à E du ca çã o D ig ita l 19 Apresentação Estamos iniciando o curso Introdução à Educação Digital. Esse curso integra um con- junto de políticas públicas voltadas à inclusão digital. Esperamos que você participe da construção deste processo formativo, aprendendo sobre mídias e tecnologias, no contexto do Linux Educacional, e que maneje ferramentas de produção e outros programas de com- putador. É importante que você também refl ita sobre a tecnologia digital e as possibilidades de mudanças que elas podem provocar em sua trajetória pessoal e profi ssional. A chegada das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na escola traz de- safi os e problemas, cujas soluções vão depender das potencialidades de cada escola, do trabalho pedagógico que nela se realiza, de seu corpo docente e discente, de sua co- munidade interna e externa, dos propósitos educacionais e das estratégias que propiciam aprendizagem. Precisamos compreender a realidade em que atuamos e planejar a construção de no- vos cenários, de novos saberes, com as novas tecnologias e aprender a lidar com a diver- sidade, a abrangênciae a rapidez de acesso às informações, com novas possibilidades de comunicação e interação, novas formas de aprender, ensinar e produzir conhecimento. Não há um só caminho, nem uma só solução. Ao contrário, há uma gama de possibili- dades por meio das quais poderemos encontrar novas respostas para velhas perguntas. TECNOLOGIAS NO COTIDIANO: DESAFIOS À INCLUSÃO DIGITAL 1. [ G L O S S Á R I O ] Educação digital: oportunidade para utilizar os meios digitais com autonomia e participação, individual e cooperativa; promoção do letramento digital na prática social, como capacidade de ler e intervir no mundo, de modo que cada um decida quando, como e para que utilizar a tecnologia, como produtor, criador, compositor, montador, apresentador e difusor de seus próprios produtos, o que requer domínio de técnicas específi cas de interação e formação de saberes, promovendo a inclusão social. Inclusão digital: garantia de acesso à informação, domínio das linguagens básicas e de programas para, com autonomia, criar conhecimentos, elaborar conteúdos, comunicar-se e expressar idéias; utilizá-los como ferramenta de desenvolvimento, inovação, participação ativa na sociedade e emancipação. Linux: é um sistema operacional, software livre, que nasceu de um projeto de Linus Benedict Torvald. O nome Linux surgiu da mistura de Linus + Unix. Para saber mais sobre a história do Linux acesse a Wikipedia <http://pt.wikipedia.org/wiki/Linux>. In tr od uç ão à E du ca çã o D ig ita l 20 In tr od uç ão à E du ca çã o D ig ita l 21 Objetivos de aprendizagem desta unidade de estudo e prática: n Conceituar o que são mídias e tecnologias e a evolução desses conceitos. n Refl etir sobre a utilização e a importância dos computadores e da Internet na sua vida e na educação. n Conhecer alguns recursos básicos do computador. n Elaborar um texto contendo refl exões sobre o papel da tecnologia na sua vida e na formação de professores e gestores escolares. Introdução O homem vem evoluindo socialmente e utilizando recursos da natureza em benefício pró- prio, transformando-os em ferramentas. Elas ajudam a criar “conjuntos de conhecimentos, formas e técnicas de fazer as coisas, costumes e hábitos sociais, sistemas de comunicação e crenças, transmitidas de geração em geração” (Kenski apud Fiorentini e Carneiro, 2000, p.14). Olhe a sua volta. Muitos dos objetos presentes em nossa vida cotidiana são ferramentas como livros, giz, apagador, papel, canetas, sabonetes, talheres, televisor, telefone, câmara fotográfi ca, aparelhos de som, vídeos, computador. Vivemos em um cenário de constantes e aceleradas mudanças, provocadas pelos avan- ços científi cos e tecnológicos e por transformações sociais e econômicas. Essas mudanças revolucionam nossos modos de comunicação, de relacionamento com as pessoas, com os objetos e com o mundo ao nosso redor, encurtando distâncias, expandindo fronteiras, num intenso intercâmbio de produtos e práticas socioculturais. Nesse contexto globalizado, as novas mídias e tecnologias invadem nosso cotidiano e aceleram e aprofundam essas transformações. Na sociedade contemporânea, pós-moderna, a tecnologia e, principalmente, a informá- tica estão presentes em toda parte. Na hora de votar, por exemplo, a urna eletrônica é um computador. Para sacar dinheiro, muitas vezes usamos um caixa automático. Nos dois casos, apertamos botões, dando instruções que precisam ser cumpridas para que as má- quinas executem as ações desejadas. Que tal conhecer alguns recursos básicos do com- putador? [ G L O S S Á R I O ] Mídia (do inglês media): designa os meios ou o conjunto dos meios de comunicação: jornais, revistas, TV, rádio, cinema, etc. Tecnologia: termo que envolve o conhecimento técnico e científi co e as ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. Dependendo do contexto, a tecnologia pode ser: n ferramentas e máquinas que ajudam a resolver problemas; n técnicas, conhecimentos, métodos, materiais, ferramentas, e processos usados para resolver problemas ou ao menos facilitar a solução dos mesmos; n método ou processo de construção e trabalho (tal como a tecnologia de manufatura, a tecnologia de infra-estrutura ou a tecnologia espacial). Autor da foto: Vaughan Willis Fig. 1.1: Na década de 1980, apareceram no Brasil os primeiros terminais bancários, iniciando assim a evolução da automação bancária. <http://www.sxc.hu/photo/794351 1. Computador, que máquina é essa? Vamos usá-la? Agora vamos conhecer mais de perto o computador. É uma máquina capaz de variados tipos de tratamento automático de informações ou processamento de dados que precisa receber instruções claras para que execute as operações. Muitas vezes fi camos em frente aos computadores sem entender direito o que acontecem nessas máquinas. Olhe para o microcomputador. Ao ser ligado o computador, o sistema operacional (software básico) entra em funciona- mento, permitindo a operacionalização da máquina por parte do usuário. É o principal pro- grama do computador, responsável pelo controle do equipamento em si, gerenciando o uso dos dispositivos de entrada e saída de informações (memória, drivers, impressora, scanner) e demais programas (processadores de texto, planilhas de cálculo). Pode-se dizer que o sistema operacional é o elo entre o homem e a máquina, criando uma interface amigável para o trabalho a ser realizado. Esse sistema permite o funcio- namento do hardware (parte física do computador e que corresponde ao conjunto dos componentes eletrônicos e mecânicos que dele fazem parte, como monitor, caixas de som, teclado, placa-mãe, placa de vídeos, memórias, entre outros) e a sua comunicação com os demais softwares do computador. Fig. 1.2. Computador com os principais periféricos monitorcaixa de som teclado mouse gabinete unidade acionadora de CD e DVD unidade acionadora de disquete Au to r: Ed ua rd o Le m on < ht tp :// w w w .s xc .h u/ ph ot o/ 70 07 68 Que coisas você vê? Imagine quais são as suas funções. Que coisas podem ser feitas num computador? O que você gostaria de aprender a fazer num computador? O computador pode contribuir para melhorar os processos de ensino e aprendizagem? Como utilizá-lo para estes fi ns? [ G L O S S Á R I O ] Placa-mãe: uma placa de circuito impresso eletrônico. É considerado o elemento mais importante de um computador, pois tem como função permitir que o processador – a CPU - comunique-se com todos os periféricos instalados. Na placa-mãe encontramos também a memória, os circuitos de apoio, as placas controladoras, etc. In tr od uç ão à E du ca çã o D ig ita l 30 Para agilizar a visualização de detalhes dos comandos e ferramentas dos softwares usados, utilizamos a captura de telas e janelas dos softwares com setas para facilitar a localização de informações destacadas e esclarecer detalhes nelas contidos. Algumas imagens foram inseridas no corpo do texto imediatamente vinculado a elas. Outras, à margem, próximo ao parágrafo que as menciona. Veja alguns exemplos: In tr od uç ão à E du ca çã o D ig ita l 30 In tr od uç ão à E du ca çã o D ig ita l 31 ATIVIDADE DE EXECUÇÃO 5 Vamos usar o teclado? Para digitar e introduzir informações no sistema que gerencia o programa editor de texto que vamos usar, você precisará utilizar o teclado, que possui teclas com letras, números e outras funções especiais. Figura 1.4: Teclado alfanumérico Autor da foto: Petr Kovar. Acessível em <http://www.sxc.hu/photo/875821> Figura 1.5: As teclas ENTER e SHIFT Teclas SHIFT, ENTER e CTRL. No teclado, ao digitar, essas teclas se destacam pelas funções que executam: a tecla SHIFT por inserir a letra maiúscula e outros sinais gráfi cos e a tecla ENTER por enviar a informação ao sistema que controla o programa, respectivamente, e ainda temos a tecla CTRL que acionadoem conjunto com outras teclas pode ter uma função especial. Por exemplo, no editor de texto a tecla <CTRL> + a tecla <N>, ativa a função negrito, ou seja, tudo digitado após este comando sairá em negrito (para desabilitar esta função pressione novamente <CTRL>+<N>). Alguns teclados mais recentes trazem uma seta para cima ou a palavra CAPS LOCK, ao invés da palavra ShIFT. E a tecla ENTER aparece em duas posições no te- clado, para facilitar a digitação de letras e de números. Localize-os. Essas teclas são muito usadas na digitação de textos. Veja o porquê nas dicas ao lado. Antes de começar, experimente livremente as dicas para digitar um texto. DICAS: 1. Enquanto estiver escrevendo, você não precisa se preocupar em mudar de linha, porque o editor de texto faz isso automaticamente. 2. Quando terminar de digitar um parágrafo ou título, você pode apertar a tecla ENTER (que indica fi m de parágrafo), ou ainda se preferir mudar de linha ou para dar um espaço a mais entre as linhas, pressione <SHIFT> + <ENTER>. 3. Se você quiser escrever uma letra maiúscula, mantenha apertada a tecla SHIFT e aperte a tecla da letra escolhida. 4. Para escrever uma palavra ou frase toda em letra maiúscula, aperte a tecla CAPS LOCK ou FIXA (em alguns teclados) e depois digite normalmente. Para voltar a escrever com letras minúsculas, basta apertar CAPS LOCK ou FIXA de novo. 5. Não se usa separar sílabas das palavras, o computador faz isso para você nos editores de texto. 6. Para digitar um caractere localizado na parte de cima da tecla (!, $, %, ?, @ , &, ^ etc.), é só apertar ao mesmo tempo SHIFT e a tecla do símbolo que você quer escrever (estes caracteres são chamados de caracteres especiais). 7. Se você quiser acentuar uma letra, basta digitar primeiro o acento e depois a letra. Ele irá aparecer depois que a letra for digitada, o mesmo vale para o Ç, em alguns computadores existe a tecla Ç, mas caso o seu computador não tenha esta tecla, basta digitar o acento <´> + <C> e terá um Ç. [ D E S T A Q U E ] [ S A I B A M A I S ] Que tal aprender a posicionar os dedos no teclado? Você encontrará a posição dos dedos no teclado, para digitar corretamente, no link: <http://www.rc.unesp.br/ics/digitacao.html> Você também pode exercitar o uso do teclado para aumentar a velocidade da digita- ção e memorizar a posição das letras e teclas mais importantes. Visite o site indicado. Vamos digitar? Figura 1.5: A tecla CAPS LOCK, quando ativa, transforma todas as letras em maiúsculas. Autor da foto: Stephanie Bretherton. Disponível em <http://www.sxc.hu/ photo/706127> ATIVIDADE DE ELABORAÇÃO 2 Vamos por etapas: n Recupere o texto manuscrito que preparou – servirá como base para a digi- tação. n Planeje o tipo de texto que vai usar: pode ser uma carta a alguém que não está no laboratório, mensagem de abertura do jornal da escola em que trabalha (mesmo que ainda vá criá-lo), folheto de divulgação dos conceitos estudados, resenha, relatório do que aprendeu, ou outro que preferir. A escolha é sua. n Reorganize o texto para atender às características do tipo de texto escolhi- do: faça os ajustes que forem necessários, introduzindo elementos que faltam, mexendo na estrutura de apresentação das idéias, no modo de concluir e assim por diante. n Essa etapa é fundamental daqui para a frente, pois seu texto começa a ter caráter de publicação. n Uma vez aberto o programa BrOffi ce.org Writer, iniciaremos a digitação do texto de síntese que você elaborou a partir do vídeo, dos textos recomendados, das refl exões realizadas e do tipo de texto que escolheu digitar. Já percebeu que as publicações impressas podem tornar-se excelentes projetos, pois permitem que os alunos conduzam a pesquisa e compartilhem seus pensamentos? Que tal planejar uma publicação sobre temas de interesse da comunidade escolar? Anime-se! In tr od uç ão à E du ca çã o D ig ita l 30 In tr od uç ão à E du ca çã o D ig ita l 31 ATIVIDADE DE EXECUÇÃO 5 Vamos usar o teclado? Para digitar e introduzir informações no sistema que gerencia o programa editor de texto que vamos usar, você precisará utilizar o teclado, que possui teclas com letras, números e outras funções especiais. Figura 1.4: Teclado alfanumérico Autor da foto: Petr Kovar. Acessível em <http://www.sxc.hu/photo/875821> Figura 1.5: As teclas ENTER e SHIFT Teclas SHIFT, ENTER e CTRL. No teclado, ao digitar, essas teclas se destacam pelas funções que executam: a tecla SHIFT por inserir a letra maiúscula e outros sinais gráfi cos e a tecla ENTER por enviar a informação ao sistema que controla o programa, respectivamente, e ainda temos a tecla CTRL que acionado em conjunto com outras teclas pode ter uma função especial. Por exemplo, no editor de texto a tecla <CTRL> + a tecla <N>, ativa a função negrito, ou seja, tudo digitado após este comando sairá em negrito (para desabilitar esta função pressione novamente <CTRL>+<N>). Alguns teclados mais recentes trazem uma seta para cima ou a palavra CAPS LOCK, ao invés da palavra ShIFT. E a tecla ENTER aparece em duas posições no te- clado, para facilitar a digitação de letras e de números. Localize-os. Essas teclas são muito usadas na digitação de textos. Veja o porquê nas dicas ao lado. Antes de começar, experimente livremente as dicas para digitar um texto. DICAS: 1. Enquanto estiver escrevendo, você não precisa se preocupar em mudar de linha, porque o editor de texto faz isso automaticamente. 2. Quando terminar de digitar um parágrafo ou título, você pode apertar a tecla ENTER (que indica fi m de parágrafo), ou ainda se preferir mudar de linha ou para dar um espaço a mais entre as linhas, pressione <SHIFT> + <ENTER>. 3. Se você quiser escrever uma letra maiúscula, mantenha apertada a tecla SHIFT e aperte a tecla da letra escolhida. 4. Para escrever uma palavra ou frase toda em letra maiúscula, aperte a tecla CAPS LOCK ou FIXA (em alguns teclados) e depois digite normalmente. Para voltar a escrever com letras minúsculas, basta apertar CAPS LOCK ou FIXA de novo. 5. Não se usa separar sílabas das palavras, o computador faz isso para você nos editores de texto. 6. Para digitar um caractere localizado na parte de cima da tecla (!, $, %, ?, @ , &, ^ etc.), é só apertar ao mesmo tempo SHIFT e a tecla do símbolo que você quer escrever (estes caracteres são chamados de caracteres especiais). 7. Se você quiser acentuar uma letra, basta digitar primeiro o acento e depois a letra. Ele irá aparecer depois que a letra for digitada, o mesmo vale para o Ç, em alguns computadores existe a tecla Ç, mas caso o seu computador não tenha esta tecla, basta digitar o acento <´> + <C> e terá um Ç. [ D E S T A Q U E ] [ S A I B A M A I S ] Que tal aprender a posicionar os dedos no teclado? Você encontrará a posição dos dedos no teclado, para digitar corretamente, no link: <http://www.rc.unesp.br/ics/digitacao.html> Você também pode exercitar o uso do teclado para aumentar a velocidade da digita- ção e memorizar a posição das letras e teclas mais importantes. Visite o site indicado. Vamos digitar? Figura 1.5: A tecla CAPS LOCK, quando ativa, transforma todas as letras em maiúsculas. Autor da foto: Stephanie Bretherton. Disponível em <http://www.sxc.hu/ photo/706127> ATIVIDADE DE ELABORAÇÃO 2 Vamos por etapas: n Recupere o texto manuscrito que preparou – servirá como base para a digi- tação. n Planeje o tipo de texto que vai usar: pode ser uma carta a alguém que não está no laboratório, mensagem de abertura do jornal da escola em que trabalha (mesmo que ainda vá criá-lo), folheto de divulgação dos conceitos estudados, resenha, relatório do que aprendeu, ou outro que preferir. A escolha é sua. n Reorganize o texto para atender às características do tipo de texto escolhi- do: faça os ajustes que forem necessários, introduzindoelementos que faltam, mexendo na estrutura de apresentação das idéias, no modo de concluir e assim por diante. n Essa etapa é fundamental daqui para a frente, pois seu texto começa a ter caráter de publicação. n Uma vez aberto o programa BrOffi ce.org Writer, iniciaremos a digitação do texto de síntese que você elaborou a partir do vídeo, dos textos recomendados, das refl exões realizadas e do tipo de texto que escolheu digitar. Já percebeu que as publicações impressas podem tornar-se excelentes projetos, pois permitem que os alunos conduzam a pesquisa e compartilhem seus pensamentos? Que tal planejar uma publicação sobre temas de interesse da comunidade escolar? Anime-se! ( S A I B A M A I S ) Variar estratégias de composição do texto e do percurso da aprendizagem Uma estratégia mais segura dessa forma de organizar atividades de aprendizagem é usar perguntas que convidam a pensar (Scardamalia e Bereiter,1987, p. 241). Utilizar estratégias variadas que possibilitem mobilizar recursos cognitivos variados por parte dos estudantes explorando suas habilidades, conceitos, teorias, princípios, valores, comportamentos, a partir de situações concretas de aprendizagem, de problemas reais, contextualizados, promovendo a conscientização dos sujeitos aprendizes de seus processos mentais, assegurando mais oportunidades de participação ativa a partir de estratégias metacognitivas (Fiorentini, 2006, Mídias na Educação, Produção de textos didáticos). G ui a do f or m ad or 31 Veja alguns exemplos dessas estruturas e estratégias nos textos: In tr od uç ão à E du ca çã o D ig ita l 54 In tr od uç ão à E du ca çã o D ig ita l 55 Vamos navegar? Neste curso vamos utilizar o software Iceweasel para navegar pela Internet. Para tanto selecione o ícone na barra de atalhos quando for necessária a utiliza- ção da Internet. Mas, por enquanto, vamos ver os demais ícones da barra de atalhos. Observe a tela do seu computador. Como dissemos na unidade anterior, você pode notar que há uma imagem de fundo (área de trabalho), e sobre ela estão ícones, que são atalhos para vários programas disponíveis. [ S A I B A M A I S ] Iceweasel é um navegador para a Internet, exclusivamente destinado às distribuições Li- nux baseadas no Debian (base do Linux Educacional). Ele traz as mesmas funcionalidades do Internet Explorer e do Mozilla Firefox. O nome foi proposto por oposição ao signifi cado da palavra em inglês Firefox (literalmente, “raposa de fogo”): “Iceweasel” signifi ca literal- mente “doninha de gelo”. Na parte inferior da tela, há a barra de atalho com os seguintes ícones: INICIAR: Ao clicar sobre este íco- ne, um grupo de opções se abre. Os itens desta lista são categorias de programas (softwares aplicativos), de arquivos, entre outros. Onde: Navegar na Internet é como andar por uma cidade. Os nomes das ruas e os números das residências das cidades são organizados para facilitar a localização dos endereços. Cada página (site) também tem seu endereço. Veja um exemplo: http://www.mec.gov.br http – é o protocolo de identifi cação e transferência de documentos na Internet; www – signifi ca que o endereço está na World Wide Web; mec – é o domínio (nome registrado) do site; gov — é o código para sites de instituições governamentais; br – é o código para sites registrados no Brasil. OBS.: Os Estados Unidos organizaram a Internet. Por isso é o único país que não usa sigla identifi cadora em seus sites e endereços eletrônicos. Percorrendo com o cursor a lista do menu, podemos abrir submenus. PASTA DO USUÁRIO: Como vimos na unidade anterior, é o local onde criamos nossas pastas pessoais ou acessamos algum arquivo. WIRELESS: Rede sem fi o, que proporciona acesso à Internet sem a necessidade de conexão física. SOFTWARE ICEWEASEL: Programa para acesso à Internet. LIXEIRA: Local para preparar os arquivos selecionados para serem deletados (apa- gados). O fato de um arquivo estar na lixeira não signifi ca que já foi apagado. O arquivo para ser apagado deve ser excluído da lixeira. DICAS: Uma habilidade fundamental para trabalhar com o computador é a de ler a tela com atenção - prestar atenção nas mensagens que nela aparecem quando se clica alguma coisa; estar atento aos menus e submenus; verifi car o endereço digitado antes de pressionar o botão IR ou ATUALIZAR ou a tecla ENTER, pois um erro de digitação pode levá- lo a um site diferente do desejado. In tr od uç ão à E du ca çã o D ig ita l 26 In tr od uç ão à E du ca çã o D ig ita l 27 ATIVIDADE DE EXECUÇÃO 3 Vamos usar o mouse? Movimente-o para a direita, esquerda, para cima e para baixo. Observou que a setinha se moveu de acordo com seus movimentos no mouse? Fig. 1.3 – O mouse funciona como um apontador sobre a tela do computador e disponibiliza normalmente quatro tipos operações: movimento, clique, duplo clique e arrastar e largar. Au to r d a fo to : V an ge lis T ho m ai di s Existem diversos modelos de mouse com um, dois, três ou mais botões, cuja funcio- nalidade depende do ambiente de trabalho e do programa que se utiliza. Claramente, o botão esquerdo é o mais utilizado. O modelo mais comum tem dois botões. Veja na tabela os diversos tipos de cliques que você poderá utilizar: TIPO DE CLIQUE DESCRIÇÃO Apertar e soltar o botão esquerdo do mouse uma vez. Clicar Clicar duas vezes (duplo clique) Apertar e soltar duas vezes, rapidamente, o botão esquerdo do mouse. Apertar e soltar uma vez o botão direito do mouse. Clicar com o botão direito Posicionar o ponteiro do mouse em algum objeto da tela, pressionar e manter pressionado o botão esquerdo enquanto move-se o mouse, arrastando o objeto selecionado até o local desejado. Arrastar e Largar DICA: Quando dizemos “clicar” estamos nos referindo à ação de apertar um dos botões do mouse. Diferentes tipos de cliques nos permitem fazer diferentes coisas. Exercite o uso do mouse para acostumar-se a usá-lo com mais facilidade e agilidade. ATIVIDADE DE EXECUÇÃO 4 Vamos assistir ao vídeo “Do sonho aos ares” (Santos Dumont)? Agora que já está logado(a), vamos prosseguir nossos estudos sobre o tema desta unidade. Você vai utilizar alguns arquivos que estão no CD-ROM do curso – basta inseri-lo no drive do computador. Ele está programado para iniciar automaticamente. Vamos assistir ao vídeo? Nesta atividade, conte com a ajuda do formador para localizar o arquivo do vídeo sugerido. “Do sonho aos ares” (Santos Dumont) Fonte do ícone: Curso TV na escola e os desafi os de hoje, v.2, p. 45 No vídeo, conta-se uma história que faz parte da evolução da tecnologia humana, a partir do esforço de Santos Dumont em construir um aparelho que permitisse ao homem voar, o que mudou a vida de todos nós. Depois de assistir ao videoclipe de 3 minutos, que faz parte do acervo virtual do portal Domínio Público, procure relacionar os pontos mais importantes que surgiram, a partir das questões que se seguem: Como a história abordada no vídeo pode relacionar-se com a evolução tecnológica em geral e com a informática em particular? Essa evolução afeta nossas vidas? Como a informática pode modifi car a sua vida profi ssional e pessoal? Alguma vez você sentiu necessidade de acessar a Internet? Para qual motivo? [ G L O S S Á R I O ] Portal Domínio Público: biblioteca virtual à disposição de todos os usuários da rede mundial de computadores (Internet). Você pode acessá-lo em: http://www.dominiopublico.gov.br In tr od uç ão à E du ca çã o D ig ita l 64 In tr od uç ão à E du ca çã o D ig ita l 65 Como achar qualquer informação nessa montanha de dados? A Internet permite que qualquer pessoa com um pouco conhecimento técnico publique informações na rede. Esta facilidade é muito boa, pois democratiza a divulgação de idéias. Porém cabe ao internauta a tarefa de selecionar a informação de qualidade e separar o que merece
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