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TCC O USO DAS TECNOLOGIAS NO ENSINO FUNDAMENTA I

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0 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO ÍTALOBRASILEIRO 
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
ELIZABETH RIBEIRO DE SOUZA 
GENILDA SOUZA MENDES 
JAQUELINE LOPES PEREIRA 
MARIA VERA O. G. DE SOUZA 
RENATA MARIA COSTA 
SABRINA ASSUNÇÃO 
SILVIA SOUZA 
TATIANA FERREIRA 
VIVIAN CAETANO LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO 
FUNDAMENTAL I (ciclo II): 
 NO MUNICIPÍO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2015 
1 
 
ELIZABETH RIBEIRO DE SOUZA 
GENILDA SOUZA MENDES 
JAQUELINE LOPES PEREIRA 
MARIA VERA O. G. DE SOUZA 
RENATA MARIA COSTA 
SABRINA ASSUNÇÃO 
SILVIA SOUZA 
TATIANA FERREIRA 
VIVIAN CAETANO LIMA 
 
 
 
 
 
 
O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO 
FUNDAMENTAL I(ciclo II): 
NO MUNICIPÍO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Monografia do Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentada ao Centro Universitário Ítalo 
Brasileiro, como parte dos requisitos para 
obtenção do título de licenciado em Pedagogia, 
sob orientação do Prof. Dr. José Luiz Germano 
Martins e da Prof.ªMs. AngelicaCostalunga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2015 
2 
 
 
ELIZABETH RIBEIRO DE SOUZA 
GENILDA SOUZA MENDES 
JAQUELINE LOPES PEREIRA 
MARIA VERA O. G. DE SOUZA 
RENATA MARIA COSTA 
SABRINA ASSUNÇÃO 
SILVIA SOUZA 
TATIANA FERREIRA 
VIVIAN CAETANO LIMA 
 
 
 
 
 
 
O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO 
FUNDAMENTAL I(ciclo II): 
NO MUNICIPÍO DE SÃO PAULO 
 
Monografia de Conclusão de Curso de Graduação apresentada ao Centro 
Universitário Ítalo Brasileiro, como parte dos requisitos para obtenção do título de 
Licenciatura em Pedagogia, sob as orientações do Prof. Dr. José Luiz Germano 
Martins e da Prof.ªMs. AngelicaCostalunga. 
 
 
 
Nota ___________________________ 
 
 
Data da Aprovação: ____/____/______ 
 
 
BANCA EXAMINADORA: 
 
Professor(a):___________________________________ 
Assinatura_______________________________________ 
 
 
Professor(a):_____________________________________ 
 
Assinatura_______________________________________ 
 
 
3 
 
AGRADECIMENTOS 
 
ADeus por ter nos dado saúde e força para superar as dificuldades. 
A esta universidade, seu corpo docente, direção e administração que 
oportunizaram a janela que hoje vislumbramos um horizonte superior, eivado pela 
acendrada confiança no mérito e ético aqui presente. 
A ProfªMs.Angélica Costalungae ao Prof. Dr. José Luiz Germano pela orientação e 
pelo suporte, pelas suas correções e incentivos. 
Aos meus familiares, pelo amor, incentivo e apoio incondicional. 
E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da nossa formação, o nosso 
muito obrigado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
RESUMO 
 
 
Este trabalho apresenta uma reflexão clara e abrangente da importância do 
uso das ferramentas tecnológicas nas series iniciais.Objetiva-se analisar com esta 
pesquisa o uso da tecnologia nas séries iniciais, mostrando como o professor pode 
torná-la uma ferramenta proveitosana construção do conhecimento dos 
estudantes.E a maneira dos professores estarem sempre buscando novos 
conhecimentos. Procurou-se fazer ainda uma reflexão sobre a formação do docente 
mediante as novas tecnologias inseridas no contexto atual da nossa sociedade, e 
ainda discutir sobre algumas formas de utilização que a tecnologia disponibiliza para 
impulsionar o aprendizado do estudante. Foi realizada pesquisa com professores 
em diferentes escolas, procurou-se com isso fazer um comparativo de como é 
aproveitado essa ferramenta. Devemos assim utilizar a tecnologia para proporcionar 
um desenvolvimento completo no processo de aprendizagem. 
Palavras chaves: Tecnologia, Formação e Aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
This paper presents a clear and comprehensive reflection of the importance of 
the use of technological tools in the initial series. The objective is to analyze this 
research the use of technology in the early grades, showing how the teacher may 
make it a useful tool in building the knowledge of students. And the way teachers are 
always seeking new knowledge. Efforts were also to reflect on the training of 
teaching through new technologies inserted in the current context of our society, and 
also discuss some ways to use the technology available to boost student learning. 
research was conducted with teachers in different schools, he tried to make it a 
comparative advantage of how this tool. We thus use the technology to provide a 
complete development in the learning process. 
 
Key words: Technology, Training and Learning. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................... 7 
2 O USO DO COMPUTADORNO ENSINO......................................................... 10 
2.1 O Computador e a Internet................................................................................13 
2.2 Softwares educacionais.................................................................................... 13 
2.2.1 Logo..................................................................................................................... 13 
2.2.2 Processador de textos......................................................................................... 15 
2.2.3 Os jogos digitais.................................................................................................... 15 
2.3 Possíveis problemas.......................................................................................... 15 
3 A FORMAÇÃO DO PROFESSOR..................................................................... 18 
3.1 Proinfo.................................................................................................................. 20 
3.2 TV Escola............................................................................................................. 20 
3.3 Cursos oferecidos em São Paulo..................................................................... 21 
4 APLICAÇÃO DO COMPUTADOR E DA INTERNET COMO 
RECURSO PEDAGÓGICO................................................................................. 23 
4.1 Aplicabilidadesda Internet................................................................................ 24 
4.2 Outras Ferramentas da Internet........................................................................ 26 
5 O USO DO HIPERTEXTO NOS ANOS INICIAIS............................................. 27 
5.1 Hipertexto................................................................................................. 28 
5.2 Blog.....................................................................................................................30 
6DEFINIÇÃO DE PESQUISA................................................................................32 
6.1 Tipos de Pesquisa..............................................................................................33 
6.2 PROCEDIMENTOS TÉCNICOS........................................................................34 
6.2.1Pesquisa Bibliográfica.......................................................................................34 
6.2.2Pesquisa Documental........................................................................................34 
6.2.3Pesquisa Experimental...................................................................................... 34 
6.2.4Pesquisa de Campo...........................................................................................35 
6.2.5Estudo de Caso.................................................................................................35 
6.3 Técnicas de Pesquisa........................................................................................35 
6.3.1Documentação................................................................................................... 35 
6.3.2Questionário......................................................................................................366.3.3Como criar um blog..........................................................................................38 
6.4Características das Escolas..................................................................43 
7PROCEDIMENTO DE ANÁLISE..............................................................46 
7.1Conclusão do Questionário................................................................. 50 
8CONCLUSÃO...............................................................................................51Referência
s..............................................................................................................53 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
O presente trabalho levanta questões sobre a inserção das novas tecnologias 
como ferramenta de apoio ao aprendizado no ensino fundamental I.É um desafio 
tanto para os professores quanto para os educandos administrar o uso dessa 
ferramenta que disponibiliza múltiplas informações ao mesmo tempo. 
As novas tecnologias de informação e comunicação, as digitais, só surgiram e 
começaram a se tornar populares com o término da fabricação do primeiro 
computador, o ENIAC, EM 1945. Essas mudanças adquiriram um novo significado 
com o uso comercial e a popularização da internet a partir de 1993 (nos Estados 
Unidos) e 1995 (no Brasil). Elas mudaram a nossa maneira de viver, de trabalhar e 
nos divertir, a nossa formar de pensar, agir, e aprender. O uso das novas 
tecnologias de informação e comunicação mudaram as tradicionais formas de 
circulação social dos textos verbais e não verbais. Com isso novos desafios são 
impostos ao processo de aprendizagem, nos convidando a uma reflexão sobre as 
novas formas de construção do conhecimento dos alunos de hoje. A esse respeito, 
[...] a internet pode ser considerada a mais completa, abrangente e 
complexa ferramenta de aprendizado. Podemos, através dela, 
localizar fontes de informação que, virtualmente, nos habilitam a 
estudar diferentes áreas do conhecimento. É uma ferramenta 
tecnológica de comunicação global. Com esse recurso, a escola abre 
as portas de um universo mágico aos seus alunos, como também 
derruba as fronteiras do tempo e do espaço. Ampliando assim, o 
universo de pesquisa em todas as áreas do conhecimento humano 
(CAETANO; MARQUES, 2002, p.158). 
Esse novo papel para a escola precisa ser pensado com plena consciência de 
que os alunos, não só têm um perfil diferente como têm inúmeras oportunidades 
extraescolares de aprender, em especial com o auxílio da tecnologia e de ambientes 
de aprendizagem, formais e não formais que a tecnologia (em especial a internet) 
ajuda a prover. É preciso ressaltar que os professores não estão imunes a essas 
mudanças; mudando-se o papel da escola, é preciso repensar o papel dos 
professores. Nessa perspectiva, levantamos as seguintes questões: 
- Que contribuições a utilização de computadores traz para educação? 
8 
 
-Como utilizar essa ferramenta para potencializar a construção de saberes 
significativo? 
- Qual a formação do docente e quais desafios ele enfrenta para ensinar na era 
digital? 
-Quando o uso das TICs (tecnologias de informação e comunicação) se torna 
prejudicial para o desenvolvimento pedagógico do estudante? 
O aluno que tem acesso ao uso da tecnologia de forma correta tem a 
oportunidade de um melhor desempenho na sua formação acadêmica, contudo o 
mau uso dessa ferramenta pode comprometer a aprendizagem do estudante 
levando-o a estagnação do pensamento. Compreendemos que só o fato de dispor 
de recursos tecnológicos não garante o aprendizado dos alunos, uma vez que o 
ensino deve ser direcionado é necessário que o professor saiba lhe dar com esses 
recursos. 
O objetivo geral do presente trabalho é: 
Estudar as diferentes possibilidades que o uso das TICsfornecem como 
ferramenta educacional, e como é o processo de preparação dos professores para 
ensinar nesse novo contexto, proporcionando uma reflexão sobre o processo de 
aprendizagem atrelado a difusão das novas tecnologias na escola. 
Os objetivos específicos são: 
- Analisar as vantagens e desvantagens da tecnologia dentro da escola. 
- Avaliar quais as ferramentas tecnológicas disponíveis para serem utilizadas na 
educação do ensino fundamental I. 
No segundo capítulo apresentaremos uma visão ampla sobre o uso do 
computador e sua como ferramenta de apoio ao ensino e os tipos de mídia que são 
mais utilizados na educação acrescentando ainda alguns dos novos recursos que 
estão hoje disponibilizados para que enriqueçamos cada vez mais nossas aulas não 
deixando de relatar os possíveis problemas que podeminfluenciar o aprendizado de 
maneira positiva ou negativa. 
9 
 
Em continuidade, no capítulo três abordaremos a formação dos 
professores,cursos de graduação que temos hoje disponíveis no mercado e, como 
eles podem qualificar-se para que o rendimento de suas aulas melhore, através da 
formação continuada. 
Abordaremos o capítulo seguinte relatando como o computador e a internet 
pode ser utilizada em sala, e apontando maneiras que oprofessor pode se apropriar 
para fazer uso de tais recursos, mesmo que utilizados de forma simples. 
Deixamos o capítulo cinco para falar dos hipertextos e do blog ferramentas que se 
usadas de forma adequada contribuem para o desenvolvimento da leitura e escrita 
do estudante. 
Estará explicitado também o procedimento de análise que usaremos para 
realização da pesquisa de campo. Explicamosno capítulo seis do que se trata o 
questionário, que foi o procedimento de pesquisa selecionado para realização das 
análises, e quais os processos que devem ser obedecidos durante sua aplicação. 
Por último, estão contidas no capítulo sete as análises feitas a partir do questionário 
realizado com professores ativos na docência de duas escolas públicas diferentes, 
localizadas em localidades distintas da periferia de São Paulo. 
E por fim a conclusão, na qual apresentamos os resultados obtidos com o 
presente trabalho, e o que pode-se concluir a partir dos dados coletados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
2 O USO DO COMPUTADOR NO ENSINO 
 
O computador é uma máquina que executa tarefas com a máxima eficiência, 
dependendo de quem o usa. Trabalhar com o computador em sala de aula 
pressupõe uma escolha, pois a intencionalidade com que a escola deve executar as 
suas tarefas exige que haja uma consciência dos motivos que determinam cada 
escolha. As mudanças introduzidas pelo computador podem ser profundas fazendo-
se necessária estar alerta. Por outro lado, um dos pontos positivos do computador 
no campo da educação é o de respeitar o ritmo de aprendizagem de cada estudante. 
(LOLLINI, 2001). Ainda nesse sentido: 
[...] o computador instaura uma situação de aprendizagem na qual 
não há risco de bloqueio cognitivo devido a problemas de 
emotividade ou de diminuta capacidade de relacionamento. Como 
subsídio didático o computador é um animal dócil e paciente. Ao 
contrário dos seres humanos, não se queixa, não grita, não castiga 
em caso de erro. Uma máquina que repete docilmente o trabalho, 
aceita perguntas e, no momento oportuno, cala-se ao toque de uma 
tecla garante não provocar constrangimentos emotivos durante as 
atividades de aprendizagem (LOLLINI, 2001, p.38). 
 Para o autor, a rapidez com a qual o computador processa informações é de 
grande utilidade na aula. O banco de dados da ferramenta organiza e procura 
informações em segundos, enquanto uma pesquisa em acervo tradicional levaria 
dias, meses ou anos, quase sempre com resultados não muito satisfatórios, 
acrescenta que buscando informações com o auxilio do computador o aluno pode 
dedicar-se á construção e interpretação de dados mais do que ao trabalho manual. 
 Segundo Kampff (2007), a utilização adequada de computadores na 
educação traz contribuições importantes tanto sociais quanto pedagógicas, já que o 
uso da atual ferramenta tem sido requisitado em diferentes contextos.No contexto 
educacional, os computadores podem contribuir para qualificar a aprendizagem. 
Para tanto, é preciso conhecer recursos existentes e propostas pedagógicas. 
Conforme assinala Sancho (1998, p.41 apudCAETANO; MARQUES, 2002, 
p.133): 
O ritmo acelerado de inovações tecnológicas exige um sistema 
educacional capaz de estimular nos estudantes o interesse pela 
11 
 
aprendizagem. E que esse interesse diante de novos conhecimentos 
e técnicas seja mantido ao longo da sua vida profissional, que, 
provavelmente, tenderá a se realizar em áreas diversas de uma 
atividade produtiva cada vez mais sujeita ao impacto das novas 
tecnologias. 
 
“Desta forma, a escola incorporando os computadores passará a ser um lugar 
mais atraente para os alunos, que não acharão tanta diferença com o resto das 
atividades sociais que participam” (CAETANO;MARQUES, 2002, p.132). 
Segundo Perrenoud (2000), o professor deve apropriar-se das tecnologias, e 
utilizá-las, conforme seu planejamento, em situações que favoreçam o aprendizado. 
Algumas possibilidades que o autor destaca são: 
-Utilizar editores de texto, que permitem a construção contínua do texto, 
escrevendo, e reescrevendo ou mesmo ligando uma idéia a outra por meio da 
inclusão de links; 
-Empregar diferentes softwares existentes, para desenvolver projetos no 
contexto educacional. 
Mas é importante ressaltar, conforme escreveu Moran (2000) que não é só a 
incorporação das tecnologias que vai trazer mudanças para as salas de aula. 
Ensinar e aprender podem ser entendidos como processos sociais que sofrem 
influências culturais de diversas maneiras. 
Desse modo deve-se estar preparado para lidar com as mais variadas 
consequências que podem surgir com a adoção dos recursos digitais. 
 
2.1 O Computador e a Internet 
 
De acordo com Pais (2010), entre as habilidades exigidas pela nova 
sociedade está o uso da internet, uma importante ferramenta criada para melhoria 
dos sistemas de informação, ampliando as formas de aprender e de ensinar. A 
utilização da internet como recurso didático torna as situações favoráveis à formação 
12 
 
exigida pela sociedade da tecnologia, mas também lança desafios que modificam as 
condições de trabalho do professor e de atividades realizadas no âmbito 
educacional. 
“O conhecimento adquirido pela internet estabelece uma dinâmica diferente 
daquela encontrada nos livros, na medida em que aproxima o aluno não só de 
outras realidades, mas da sua versatilidade e agilidade na 
comunicação”(CAETANO;MARQUES, 2002, p.158). 
Neste sentido, Behrens (2008, p.99) salienta que: 
O uso da internet com critério pode tornar-se um instrumento 
significativo para o processo educativo em seu conjunto. Ela 
possibilita o uso de textos, sons, imagens e vídeo que subsidiam a 
produção do conhecimento. Além disso, a internet propicia a criação 
de ambientes ricos, motivadores, interativos, colaborativos e 
cooperativos. 
Explorando bem as potencialidades do ambiente virtual nas situações de 
ensino-aprendizagem, possibilita-se a maior interação do aluno no processo, 
conforme destaca Moran (2008, p.06): 
A internet é uma tecnologia que facilita a motivação dos alunos, pela 
novidade e pelas possibilidades inesgotáveis de pesquisa que 
oferece. Essa motivação aumenta, se o professor a faz em um clima 
de confiança, de abertura, de cordialidade com os alunos. Mais que a 
tecnologia, o que facilita o processo de ensino-aprendizagem é a 
capacidade de comunicação autêntica do professor, de estabelecer 
relações de confiança com os seus alunos, pelo equilíbrio, 
competência e simpatia com que atua. 
O autor ressalta que na internet, encontram-se vários tipos de aplicações 
educacionais. Os estudantes tendem a distrair-se em meio a tantas conexões, tendo 
dificuldade em escolher o que é significativo. Acumulam textos, lugares e idéias, 
colocando os dados em sequência ao invés de confrontá-los. Ainda nesse sentido: 
Falzetta (1998, p.12 apud CAETANO; MARQUES, 2002, p.158) 
 
 Alerta que: no começo, entrar na internet parece mágica. O mundo 
inteiro está ali, à frente dos olhos. Pesquisar qualquer assunto 
parece fácil. Mas, o excesso de informações pode ser o maior defeito 
da internet. As principais armadilhas: a internet tem muito lixo, muita 
informação repetida, banalidades e muito marketing; muitos alunos 
têm o costume de tirar cópias de qualquer informação que apareça, 
deixando de lado a avaliação do que esta pesquisando; e na internet 
qualquer informação pode entrar no computador do usuário, mesmo 
se estiver totalmente incorreta. 
13 
 
2.2 Softwares educacionais 
 
Software é o conjunto de programas escritos em uma das linguagens de 
programação que ativam o computador conforme os objetivos do usuário. O 
programa pode ser entendido como uma série de instruções fornecidas ao 
computador numa sucessão lógica (LOLLINI,2001). 
De acordo com Coscarelli(1998, p.36 apudCAETANO; MARQUES, 2002, p.155). 
Os programas devem: fornecer suporte para a reflexão; encorajar a 
flexibilidade no uso de estratégias e criar oportunidades para 
considerar ideias de muitas perspectivas; fornecer feedback rico e 
explicativo; explorar erros como oportunidades para desenvolver a 
aprendizagem; explorar diferenças individuais de interesse, 
conhecimento e habilidades; e fornecer medidas significativas de 
avaliação. 
 
O professor tem a tarefa didática de realizar a análise de softwares educativos 
que surgem cada vez em maior número, a leitura direcionada dos livros não se 
aplica ás opções de escolha que oferece um programa hipertexto. O trabalho com os 
dispositivos computacionais requer estratégias ainda pouco conhecidas no âmbito 
pedagógico. Por esse motivo, é possível ocorrer uma compreensão ilusória, induzida 
pelas propagandas, predominando a idéia de que os problemas educacionais seriam 
solucionados com o uso desses recursos. Essa visão facilitadora ao invés de 
possibilitar uma oportunidade de ampliação do processo didático pode levar ao 
fracasso pedagógico (PAIS, 2010). 
 
2.2.1 Logo 
 
Segundo Lollini (2001), o logo pode ser considerado o primeiro programa 
pensado para ser usado na escola, o programa foi desenvolvido com base nos 
estudos das teorias de Piaget sobre o desenvolvimento operatório na criança e no 
adolescente, com fins educativos de caráter geral o instrumento é fácil de ser 
ensinado. O logo é um ambiente educativo e de programação em que se faz a 
14 
 
mente trabalhar através de pesquisas, um ambiente de investigação. Ainda nesse 
sentido: 
O logo insere os alunos em situações abertas, sem respostas 
obrigatórias. A solução dos problemas requer procedimentos 
criativos, divergentes, lógicos e econômicos ao mesmo tempo. Os 
alunos se tornam aptos a estabelecer uma relação entre os seus 
movimentos e o mundo das ações e conexões objetivas com as suas 
representações figurativas e simbólicas. A própria natureza da 
linguagem faz com que os conhecimentos por ela estimulados 
possam ser transferidos para diversas situações mediante um 
transfert de atitudes (LOLINNI, 2001, p. 99). 
 
Essa linguagem é popularmente conhecida como a “linguagem da tartaruga”, 
pois o elemento principal é assim representado (KAMPFF, 2007). 
 
2.2.2 Processador de textos 
 
No início do primeiro ano primário, as crianças brincam com as frases e as 
palavras, essas ações mediadas pelo professor têm um importante significado para 
a aprendizagem. Mas a presença de um processador pode simplificar o trabalho 
necessário para dominar a ortografia. Esse programa apresenta-se como 
instrumento para escrever brincando, cria em volta da ação de produzir pensamento 
por escrito um ambiente lúdico que é garantia de toda verdadeira aprendizagem, 
seja infantil ou adulta (LOLLINI, 2001). 
Como ferramenta educativa, o processador de textos além de auxiliar na 
produção de materiais didáticos, promove a produção de contos, poesias,redações, 
fôlderes escolares,e textos produzidos pelo estudante como o jornal da escola 
(KAMPFF, 2007). 
Existem no mercado softwares que propiciam diversas formas de 
aprendizagem e podem ser aplicados a todos os conteúdos curriculares do ensino 
fundamental, se faz necessário uma seleção apurada do professor (LOLLINI, 2001). 
 
15 
 
2.2.3 Os jogos digitais 
 
Segundo Kampff (2007), os jogos podem auxiliar no desenvolvimento da 
coordenação viso-motora e da discriminação auditiva. 
Alguns jogos eletrônicos preparados para aprendizagem linguística têm a 
estrutura da sequência de frases ou palavras. Esses jogos podem auxiliar na 
alfabetização e na fixação ortográfica. Para as crianças do primeiro ciclo existem 
versões, em que se destacam palavras de uma frase (LOLLINI,2001). Como aponta 
a imagem abaixo: 
Figura 1. O computador tem guardado na memória várias combinações de letras, e oferecer-se como 
adversário em um jogo de “descobrir” que pode ser parecido com o dominó. 
 
Fonte: LOLLINI, 2001, p.175. 
Kampff (2007, p.43) ressalta, 
Os jogos de computador costumam atrair crianças e adolescentes 
por combinarem mídias em enredos e desafios que estimulam a 
participação ativa daqueles que interagem com eles. O professor 
pode, então, escolher jogos que estejam alinhados com suas 
propostas pedagógicas, abordando conteúdos ou estratégias que 
pretende desenvolver, de uma forma lúdica e prazerosa para os 
alunos. 
 
Para a autora uma boa utilização desses recursos passa pela escolha com 
critérios definidos pelo professor, dando sentido a atividade, estabelecendo relações 
com os objetos de estudo. 
 
2.3 Possíveis problemas 
16 
 
Com a quantidade de informação produzida pela humanidade, a escola 
precisa estabelecer uma nova relação com o saber, para que os estudantes não 
apenas reproduzam as informações recebidas, mas adquiram habilidades para 
utilizá-las e avaliá-las, construindo um pensamento crítico. Para atingir esse ideal, o 
uso das novas tecnologias como ferramenta não pode ser visto como máquinas que 
substituem o professor, pelo contrário o professor deve assumir o papel de mediador 
da aprendizagem apontando caminhos. Assim o professor tem que adquirir 
habilidades técnicas e pedagógicas, respondendo aos desafios que envolvem o uso 
do computador na educação. Poucos professores estão preparados para integrar 
esses diferentes domínios na sua prática em sala de aula (CAETANO;MARQUES, 
2002).Valente cita que 
Se a função do computador não for bem compreendida e ele for 
implementado na escola, como um virador de páginas de um livro 
eletrônico, ou um recurso para fixar conteúdo, corremos o risco de 
informatizar uma educação obsoleta,fossilizando-a 
definitivamente(1996, p.368 apud CAETANO; MARQUES, 2002, 
p.139). 
 
Criam-se todos os dias milhares de novas páginas de informações e serviços 
na rede. Muitos alunos se perdem em meio às possibilidades de navegação, 
deixando-se arrastar para áreas de interesse pessoal, perdendo tempo com 
informações pouco significativas para seu próprio aprendizado (MORAN, 2008). 
Ainda nesse sentido 
Sancho (1999, p.45 apudCAETANO; MARQUES, 2002, p.150) acrescenta, 
No campo da educação, o importante não é que uma máquina possa 
resolver equações, simular um fenômeno complexo ou permitir o 
acesso a um enorme volume de documentos multimídia. O principal 
problema, depois de garantir um mínimo de ordem social, é a 
construção de significados, a aprendizagem autônoma, a adotação 
de sentido, a compreensão e o aprender a aprender. 
 
Na opinião de Moran (2008),há certa facilidade de dispersão, os estudantes 
são tão ansiosos para verificar uma grande quantidade de páginas, que acabam por 
adquirir conhecimentos superficiais. 
17 
 
O autor ainda acrescenta que conciliar os diferentes tempos dos estudantes 
também pode ser um problema, precisa de muita coordenação do professor e 
citaque a participação dos professores é desigual, alguns se empenham em 
empregar as tecnologias de forma pedagógica enquanto outros utilizam a ferramenta 
a esmo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
3 A FORMAÇÃO DO PROFESSOR 
 
 
Segundo Mercado (2002), com as novas tecnologias surgem novas 
possibilidades à educação, exigindo uma nova postura do educador. O acesso às 
redes de computadores permite que a aprendizagem ocorra frequentemente no 
espaço virtual, que precisa ser inserido às práticas pedagógicas, diante desta 
situação, as instituições educacionais enfrentam o desafio não apenas de incorporar 
as novas tecnologias com os conteúdos de ensino, mas também de desenvolver 
práticas que promovam o desenvolvimento do aluno de uma forma reflexiva. Na 
sociedade da informação, processos de aquisição do conhecimento ganham um 
papel de destaque e passam a exigir um profissional crítico, o professor, neste 
contexto de mudança, precisa saber orientar os alunos sobre onde colher 
informação, e como utilizá-la. Com o uso do computador e da internet adentrando as 
escolas, novas formas de realização do trabalho didático-pedagógico se tornaram 
necessárias, bem como a formação contínua do professor para atuar com essas 
novas ferramentas no processo de ensino-aprendizagem. 
 
Como afirma Mercado(2002, p.18): 
Ao professor cabe o papel de estar engajado no processo consciente 
não só das reais capacidades da tecnologia do seu potencial e de 
suas limitações para que possa selecionar qual a melhor utilização a 
ser explorado num determinado conteúdo. 
 
Ter a clareza destas novas tarefas e responsabilidades e assumir novos 
conhecimentos e atitudes manter-se em constante formação, torna-se fundamental. 
Um processo de formação contínua que possibilite condições para o professor 
construir conhecimentos sobre as novas tecnologias, principalmente dando a ele 
suporte teórico e técnico para a contextualização do aprendizado e experiências 
vividas à nova situação de ensino aprendizagem agora postos pela nova sociedade 
da informação deve ser preocupação constante dos sistemas e profissionais da 
educação.Por isso, a formação deveconsiderar o contexto educativo em que o 
professor esteja inserido, para que incorpore em seu fazer pedagógico de forma 
19 
 
consistente. Conhecer e debater o uso destas tecnologias se faz necessário. 
Permitindo que cada professor, dentro de sua realidade de formação de atuação, 
incorpore de maneira consciente essas ferramentas e, não como simples objetos 
para animar ou ilustrar suas salas(MERCADO, 2002). 
Para o autor, o objetivo principal da formação continuada em tecnologia do 
uso do computador e da internet, além da aquisição de metodologias específicas 
para esse fim, deverá ser também conhecer o processo de aprendizagem, 
possibilitando o professor poder intervir de maneira efetiva na relação aluno-
computador na aquisição de conhecimento. O processo de formação de professores 
que irão atuar, nesse novo contexto educacional, ainda é muito recente, embora 
haja algum investimento nesta área, as tentativas para incluir o estudo das novas 
tecnologias nos cursos de formação de professores, quase sempre, esbarram-se 
nos custos operacionais e, sobretudo na falta de profissionais que superem a antiga 
prática com um tipo de formação que não leva em conta as reais necessidades do 
professor, onde predomina um treinamento técnico, que quase nada acrescenta a 
prática- pedagógica. 
A implantação de disciplina específica nos cursos de formação de futuros 
professores parece ser o caminho. “Mastem sido crítica e não tem sido privilegiada 
de maneira efetiva pelas políticas em educação, nem pelas 
Universidades”(MERCADO, 2002, p. 14). 
Os cursos de capacitação devem atender as necessidades específicas e 
variar em função da experiência do professor, enfatizando a necessidade de atitudes 
pedagógicas de inovação e interação interdisciplinares, possibilitando a análise e 
conhecimento do computador e da internet como ferramentapedagógica no 
processo de ensino eaprendizagem, só então o professor irá utilizá-lo para o apoio 
didático-metodológico. Nessa perspectiva, é evidente que uma formação em 
tecnologias deverá proporcionar ao professor a análise do computador e da internet, 
ligada a sua experiência e domínio de conteúdos em estratégias que lhe permitam 
avaliar o impacto das tecnologias na sociedade, a utilidade de seu uso e a prática 
pedagógica que irá fundamentarsua inserção na escola e em sua ação 
docente(ALMEIDA, 1997). 
Para que a inserção das tecnologias favoreça mudanças nas práticas 
pedagógicas em salas de aula, temos hoje osseguintesrecursos didático-
pedagógicos disponibilizadospara as escolas públicas: 
20 
 
 
-ProInfo, TV escola e cursos oferecidos pela Secretaria da Educação. 
3.1 Proinfo 
 
Em 1996, o MEC elegeu como uma de suas prioridades a inserção de 
recursos computacionais nas escolas públicas de 1° e 2° graus do Brasil e a 
respectiva capacitação de professoresdentro desse programa, denominado Proinfo. 
 Para que a escola receba os computadores,épreciso apresentar seu projeto 
pedagógico, no qual o computador é instrumento para uso no aprendizado dos 
alunos.Embora o MEC não tenha imposto uma concepção teórica a ser assumida 
pelo programa do estado, houve uma orientação no sentidode respeitar a coerência 
entre a abordagem adotada e as ações previstas. O que caracteriza este programa e 
o distingue dos anteriores é que a meta principal do Proinfo é colocar o computador 
dentro da escola contribuindo não apenas para formação dos professores, mas 
também para que os alunos do sistema público de ensino tenham acesso à 
ferramenta. Os professores multiplicadores são preparados em curso de 
especialização com a duração mínima de 360 horas. Os cursos possuem conteúdos 
que dizem respeito à exploração, à análise e ao uso pedagógico de diferentes 
softwares e ao desenvolvimento de projetos. 
O ProInfo é um grande esforço desenvolvido pelo MEC, por meio da 
Secretaria de Educação a Distância, em parceria com governos estaduais e 
municipais, destinado a introduzir as tecnologias de informática e telecomunicações 
na escola pública. (ALMEIDA, 1997) 
 
 
3.2 TV Escola 
 
TV Escola é canal de televisão do Ministério da Educação, que tem como 
objetivos: a promoção do debate, a divulgação de propostas pedagógicas, estudos 
científicos e políticas públicas realizadas no Brasil no campo da educação e a 
formação continuada de professores. Produzido pela associação de comunicação 
educativa Roquette Pinto - ACERP - sua história, iniciou-se em 1991, e passou por 
mudanças no decorrer dos anos. 
21 
 
Em 1996passou a ser chamada de "Um Salto para o Futuro", nome que 
consolidou o programa. Em formato de séries, eram produzidos 40 programas por 
semestre, focados nas grandes áreas que compõem o ensino fundamental, com 
apoio de parcerias, o projeto foi ampliado para todos os estados do país.Mais uma 
mudança de formato pode ser observada a partir do ano de 2009, quando o 
programa assume os formatos revista e debate. 
A contribuição para a formação dos professores do país, meta estabelecida 
desde a sua concepção, norteia e delineia sua missão no intuitode promover a 
educação pública brasileira (MEC, 2015). 
 
3.3 Cursos oferecidos em São Paulo 
 
Criada em 2009, a Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores 
"Paulo Renato Costa Souza" integra o programa mais qualidade na escola e oferece 
cursos de formação continuada aos 270 mil servidores da secretaria daeducação do 
estado de São Paulo, presentes nos órgãos centrais e vinculados, em 91 diretorias 
de ensino e em 5.300 escolas.Os cursos da EFAP combinam ensino a distância, por 
meio do sistema de videoconferências e ambientes virtuais de aprendizagem, com 
atividades presenciais e em serviço.A escola de formação e aperfeiçoamento dos 
professores "Paulo Renato Costa Souza" (EFAP) tem como objetivo o 
desenvolvimento profissional dos servidores da secretaria estadual da 
educação.Utilizando uma infraestrutura tecnológica composta por ambientes virtuais 
de aprendizagem, ferramentas de colaboração online e uma rede de 
videoconferências, a EFAP programa e estrutura cursos com o foco no 
aperfeiçoamento e no desenvolvimento profissional dos servidores da secretaria da 
educação do estado de São Paulo(MEC,2015). 
Outro programa disponibilizado pela secretaria é o POIE (Plano de Formação 
em TIC direcionado para, EMEF, EMEFM, EMEBS, CIEJA).O programa de 
informática educativa prevê a formação permanente dos educadores para atuação 
no desenvolvimento de habilidades voltadas para inclusão digital dentro do contexto 
social em que a escola está inserida.A formação desses profissionais é reguladapelo 
22 
 
programa de reorganização curricular e administrativa, ampliação e fortalecimento 
da rede municipal de ensino de São Paulo(Mais Educação São Paulo), políticas 
pedagógicas curriculares e pelas orientações curriculares de TIC junto com 
estratégias contidas no caderno de orientações didáticas – Ler e Escrever- 
Tecnologias na Educação e pelas estratégias de formação: socialização, 
aprendizagem colaborativa na web, pesquisa, comunicação e publicação na internet, 
documentação pedagógica na perspectiva de prospecção. O POIE é o gestor destes 
espaços físicos e dos ambientes virtuais elencados para o desenvolvimento de 
aprendizagens dos sujeitos que atuam nesse universo. Cabe a ele dinamizar e 
qualificar o trabalho desenvolvido garantindo que alunos, professores e toda a 
comunidade escolar tenham acesso e se beneficiem dos recursos disponíveis 
nestes ambientes. O POIE assume papel fundamental na promoção de projetos e 
atividades que auxiliem a unidade escolar a ser uma comunidade de aprendizagem 
e alcançar as metas previstas para seus alunos.Esta ação de formação continuada 
tem como objetivo subsidiar o trabalho dos POIE, enquanto regentes, por meio de 
momentos de reflexão sobre o planejamento das ações direcionadas às novas 
formas de ensinar e aprender no contexto digital, nas redes e espaços virtuais de 
comunicação entre alunos, professores e formadores, socialização das práticas e 
vivências de experiências comunicacionais em espaços de formação colaborativa a 
distância e redes sociais para o atendimento as demandas acima 
descritas(MEC,2015). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
4APLICAÇÃO DO COMPUTADOR E DA INTERNET COMO 
RECURSO PEDAGÓGICO. 
 
Segundo Nascimento (2007), para que os recursos e os benefícios da 
informática possam ser utilizados de forma consciente e eficaz, é necessário haver 
discussão e reflexão, é preciso considerar a proposta pedagógica da escola e todas 
as pessoas envolvidas no processo educacional precisam definir como será a 
utilização na escola e qual seu objetivo, levando em consideração questões como, 
por exemplo, o impacto que o uso das tecnologias provoca na vida social dos 
estudantes dentro e fora do cotidiano escolar. A utilização do computador como 
ferramenta pedagógica pode acontecer de forma sistematizada, quando os horários 
são definidos previamente (durante o planejamento das aulas), e não sistematizada, 
quando o uso do ambiente de informática é livre e depende do interesse e 
necessidade do docente que deve agendar seu horário. O importante é questionar o 
objetivo que se quer alcançar ao utilizar um recurso tecnológico no processo de 
ensino aprendizagem. 
Para o autor, é possível classificar a utilização do computador na educação 
de algumas maneiras: 
-Por disciplina, que pode acontecer de forma isolada em sua disciplina 
específica utilizando os computadores como reforço, complementação ou 
sensibilização do conteúdo abordado em sala de aula. 
-Como projetos educacionais, nesse enfoque a utilização acontece de forma 
interdisciplinar no desenvolvimento de propostas de projetos. 
Outra forma de aplicação é a utilização de laboratórios de informática, nesteambiente a aplicação da ferramenta deve seguir algumas orientações para que 
oaprendizado seja efetivo como: 
-Sempre que possível imprimir os trabalhos elaborados pelos alunos, pois a 
impressão dos trabalhos é uma das atividades que mais motivam os estudantes. 
24 
 
Os momentos nos laboratórios de informática devem conter muitas atividades 
práticas, e os alunos devem iniciar todos os programas que irão utilizar dessa forma 
os alunos entenderão melhor o processo de utilização do computador e da internet. 
Nascimento (2007, p.38) acrescenta: 
Com a informática é possível realizar variadas ações, como se 
comunicar, fazer pesquisas, redigir textos, criar desenhos, 
efetuarcálculos e simular fenômenos. As utilidades e os benefícios no 
desenvolvimento de diversas habilidades fazem do computador,hoje, 
um importanterecurso pedagógico. Não há como a escola atual 
deixar de reconhecer a influência da informática na sociedade 
moderna e os reflexos dessa ferramenta na área educacional. 
 
4.1 Aplicabilidades da Internet 
 
A internet é uma ferramenta de comunicação, uma de suas aplicações mais 
comum é o correio eletrônico(e-mail), o sistema de correio eletrônico baseia-se em 
um único endereço eletrônico por usuário, traz a vantagem de poder anexar arquivos 
de qualquer tipo, é a aplicação mais popular da internet nos dias atuais. Outra 
utilização ocorre através da Web(plataforma virtual)que nos permite pesquisar um 
grande número de informação ao mesmo tempo. Através da internet pode- se visitar 
museus virtuais, bibliotecas, visualizar mapas e explorar territórios. A própria 
utilização da internet como meio de pesquisa é uma forma de aplicação, nesse 
ambiente virtual o estudante dispõe dos mais diversos temas sobre qualquer área do 
conhecimento e com o nível desejado desde o fundamental até conteúdos 
universitários(SANCHO,2001). 
Para aautora, a internet está se tornando o principal instrumento na revolução 
tecnológica da educação à distância devido à sua facilidade de apresentar 
conteúdos e incentivar a interação. No ensino fundamental, uma das propostas de 
atividade é utilizá-la como instrumento de comunicação, o aluno deveencontrar um 
estudante em outra escola dentro ou fora do país em que se reside para se 
corresponder, nessa atividade trabalha-se com a interdisciplinaridade, objetivando 
conhecer os costumes entre outras propostas que podem ser desenvolvidas pelo 
docente. Uma segunda maneira de aplicação do uso da internet são os projetosque 
25 
 
partem da iniciativa do docente, mas que envolvem o estudante em atividades de 
pesquisa que resultam em novos saberes, nesse sentido há uma troca não só de 
correio eletrônico, mas também de dados de diferentes colaboradores. 
Sancho (2001, p.315) ressalta, 
[...] a internet permite-nos aprender de diversas maneiras.O simples 
fato de ter acesso à informação de forma fortuita já é uma maneira 
de aprender e este é um dos usos mais comuns da rede. Um passo á 
frente consiste em aprender através do acesso aos dados ou 
informação específica que necessitamos em uma atividade 
educacional [...]. 
Na internet, existem vários tipos de aplicações educacionais, de divulgação, 
de pesquisa e de comunicação, podemos conseguir textos, imagens esons, 
utilizando-os como um elemento a mais, junto com livros, revistas entre outros,e 
assimintroduzir formas de pesquisa não presenciais, que nos ajudarão a renovar a 
forma de dar aula, relacionando o conteúdo dentro e fora da sala de aula.Diante de 
tantas possibilidadesoprofessor precisa estar atento, porque a tendênciaé de que o 
aluno se distraia devido à diversidade de informação. Em primeiro momento, o 
estudante encanta-se quando vê que uma pesquisa apresentardiversos resultados, 
depois desanima, ao perceberque não pode esgotá-la, e que há inúmeras 
repetições, o docente deve coordenar pesquisas com objetivos bem específicos, 
monitorando de perto cada etapa da busca, pedindo que anotem os dados mais 
importantes e que reconstruam ao final os resultados (MORAN, 2008). Ainda nesse 
sentido: 
Com frequência, encontram-se assuntos novos, diferentes dos 
buscados e que também podem interessar a alguém em particular. O 
educador não deve simplesmente dizer ao aluno que aquele assunto 
não faz parte da aula. Pode pedir-lhe que grave rapidamente o que 
achar mais importante e que deixe para outro momento o 
aprofundamento desse novo assunto, para voltar mais que logo ao 
tema específico da aula (MORAN, 2008, p.5). 
As estratégias que o docente adota para orientar o uso dos recursos 
tecnológicos são importantes para a qualidade do ensino, ao docente cabe definir as 
regras, e as formas de utilização da ferramenta, de maneira a possibilitar a interação 
do estudante de forma ativa, assim quando o docente estiver procurando temas ou 
problemas para propor aos estudantes, deve pensar nos exemplos de vida real 
26 
 
dessa formairão compreender a importância e o valor dos projetos nos quais estão 
envolvidos (MIRSHAWKA; MIRSHAWKA V. JR,2002). 
 
4.2 Outras Ferramentas da Internet 
 
Assim como as atividadescitadas anteriormente,o chat é uma maneira de uso 
da internet no qual as pessoas se conectam para enviar e receber mensagens, 
através dele é possível manter conversas com pessoas em qualquer lugar do 
mundo.As conversas estão organizadas em canais dedicados a temas determinados 
e é possível criar um canal para falar de um tema específico, o qual pode ser 
assinado por todos interessados no assunto. Outra aplicação é a vídeo-conferência, 
a conversa entre uma ou mais pessoas que além das mensagens nos permite ver a 
imagem dos participantes. E temos a transferência de arquivos, esse tipo de serviço 
denomina-se FTP (file transferprotocol),com essa opção as pessoas podem 
conectar-se com os serviços de armazenamento de informação (em formato 
eletrônico) das universidades, das empresas, dos órgãos oficiais e de outras 
instituições para ler e gravarqualquer documento que não esteja bloqueado. Esses 
documentos podem ser livros, relatórios, artigos acadêmicos. Existe também a 
possibilidade não só de efetuar pesquisas de imagens e outros arquivos, mas de 
colocá-los à disposição de todo mundo, ou para um grupo de pessoas 
autorizadas(SANCHO, 2001). 
 
 
5O USO DE HIPERTEXTOS NOS ANOS INICIAIS 
Segundo Lorenzi ePádua (2012 apud ROJO;MOURA,2012), para 
compreender os contextos sociais e sua relação com as práticas escolares, 
possibilitando a ligação das práticas não escolares com o aprendizado da leitura e 
escrita, levando em consideração que a vivência e a participação em atos de 
letramento,atrelado à diversidade de textos disponíveis, podem alterar as condições 
27 
 
de alfabetização, é importante que a escola proporcione aos alunos o contato com 
diferentes gêneros, suporte e mídias de textos escritos, incorporando cada vez mais 
o uso das tecnologias digitais para que os alunos e os educadores possam aprender 
a ler, escrever e expressar-se por meio delas. No espaço digital, a autoria se 
confronta com o leitor,e os espaços de produção são cada vez mais interativos e 
colaborativos, passando a exigir o desenvolvimento de diferentes habilidades, 
criando uma nova área de estudos relacionada com os novos letramentos digitais. 
As autorasacrescentam que astecnologias digitais estão introduzindo novas 
formas de comunicação, como a criação e o uso de imagens, de som e animação, 
por permitir uma ampla exploração dos elementos citados, fazendo com que a 
criança se aproprie das capacidades de comunicação, do sistema de escrita, do 
conteúdo trabalhado e das tecnologias, se faznecessário refletir sobre a 
multimodalidade e o ensino, ampliando a visão sobre as novas habilidades que vêm 
se construindo por meio de um conjunto de suportes interativos (mídia 
didática)Dessa forma, 
Saber como utilizar a tecnologia não é um processo diferente de 
aprendizagem? São os neurônios que se conectam. Amudança está 
no contexto do processo educacional, com outras linguagens, com 
trabalhos compartilhados em rede e outros recursos (VALENTE apud 
SILVIA, 2009, apud LORENZI; PÁDUA, 2012, p.40). 
 As possibilidades de ensino são multiplicadas se utilizarmos ferramentas 
digitais. É possível formar redes para incentivar a interação, por meio de novos 
recursos midiáticos, como o blog que foi idealizado como um diário virtual, mas ao 
longo do tempo, adquiriu várias finalidades, e tornou-se um ambiente que possibilita 
liberdade para produzir, reproduzir e difundir a escrita de maneira interativa, assim, 
pode ser um espaço para as práticas de leitura e escrita, proporcionandonovas 
formas de acesso à informação, bem como novas formas de ler e 
escrever(LORENZI, PÁDUA, 2012 apud ROJO, MOURA, 2012). 
5.1 Hipertexto 
 Hipertexto é um conjunto de nósligados por conexões,podem ser 
palavras,páginas, imagens gráficas ou partes de gráficos, sequências sonoras, 
documentos complexos que podem eles mesmos ser hipertextos. É um tipo de 
28 
 
programa para a organização de conhecimento ou dados, a aquisição de 
informações e comunicação. O hipertexto retoma e transforma antigas interfaces da 
escrita. A noção de interface, na verdade, não deve ser limitada às técnicas de 
comunicação,no momento em que foi inventada, possibilitou uma relação com o 
texto e com o manuscrito, viabilizando o exame rápido do conteúdo,assim, o 
hipertexto constitui uma rede original de interfaces que possibilita aos estudantes 
fazerpesquisas por palavras – chaves,e a organizar informações que remetem aos 
bancos de dados clássicos como: índice,sumário elegendas,similares a uma 
consulta feita em um dicionário, onde cada palavra de uma definição ou de um 
exemplo remete a uma palavra definida ao longo de um circuitovirtualmente sem fim, 
isto se torna um novo sistema de escrita. Ohipertexto ou a multimídia interativa 
adequam-seaos usos educativos pelo papel fundamental do envolvimento pessoal 
do estudante no processo de aprendizagem, quantomais ativamenteparticipar da 
aquisição de um conhecimento, maisirá integrar e reter aquilo que aprende. A 
multimídia interativa, graças à sua dimensão não linear, favorece uma atitude 
exploratória, ou mesmo lúdica,diante do material a ser assimilado,portanto, um 
instrumento bem adaptado a uma pedagogia ativa (LÉVY, 2010). 
Segundo Sancho (2001), o uso de hipertextos é mais um problema de 
concepção dos docentes que dos meios, o processo de passar de texto para 
hipertexto não consiste apenas em desenvolver ligações entre um texto e outro, o 
mesmo texto precisa ser modificado adaptando-o ao novo apoio de leitura. Para 
preparar um hipertexto, é preciso recorrer a uma linguagem adequada, da mesma 
maneira que, para preparar um texto impresso. 
Para a autora, alguns docentes não levamem consideração a revolução que a 
introdução dos hipertextos traz para educação, não se trata apenas das formas de 
leitura que se trabalha, mas também da ordem da aquisição do conhecimento antes 
imposto de uma maneira autoritária, e acrescenta que em um hipertexto,a ordem da 
informação édeterminada pelo estudante, partindo do princípio de que diferentes 
estudantes terão acesso a diferentes informações sobre um mesmo conteúdo ainda 
que esteja pré- determinado. 
“Nesta área, como em todas, existem doutrinas, pessoas que definem “o que 
é e o que não é” um hipertexto.Consideramosque o professor que começa não se 
29 
 
deve deixar influenciar por elas, mas procurar explorar as possibilidades do 
meio”(SANCHO,2010,p.231). 
Na opinião de Lollini (2001), não convém preocupar-se com os erros nem 
tentar corrigi-los em um primeiro momento deve-se deixar que o estudante dedique-
se a exposição escrita dos próprios pensamentos, dessa forma a sensação de estar 
livre transforma o ato de escrever em um ato prazeroso, dando abertura para uma 
maior criatividade aos estudantes que usam o processador de textos. Nesse sentido: 
Qual é a melhor idade para começar a usar o processador de textos? 
Depois do que foi dito, a resposta é uma só: quanto antes! Quando a 
criança aprende a escrever, ou antes, que a criança aprenda a 
escrever. No início do primeiro ano primário, as crianças brincam 
com frases e as palavras. Sobre cartolinas são escritas frases e parte 
delas. Nos primeiros jogos com frases, palavras e sílabas, os 
professores já inventaram os sofisticados mecanismos de 
processador: 
divisão,deslocamento,troca,expansão,redução,cancelamento,compar
ação e controle. Tal metodologia e trabalho são insubstituíveis, 
porque ações físicas de manipular cartõezinhos,cartazes, folhas e 
desenhos representam o terreno mais fecundo para aprendizagem. 
Mas a presença de um processador pode simplificar muito o trabalho 
necessário para dominar uma das aprendizagens mais difíceis e 
importantes da vida humana (LOLLINI, 2001, p.111). 
Segundo Rojo e Moura(2012),a multiplicidade de linguagens nos textos em 
circulação social, é evidente.Uma das características dos novos hipertextos e 
multiletramentos, é que eles são interativos, diferente das mídias anteriores.Essa 
mudança de concepção e de atuação das novas ferramentas permitia interaçãoe 
apropriação dos ditos bens imateriais como a cultura de diversos lugares.A escola 
deve voltar suas práticas para que os estudantes se transformem em criadores de 
sentidos, isso se dá quando há um esforço para trabalhar a busca dos letramentos 
críticos que procuram interpretar os contextos sociais e culturais em circulação, 
fazendo com que o estudante se aproprie do conteúdo trabalhado, utilizando 
diversos modos de linguageme relacionando oralidade, escrita, e imagens. 
5.2 Blog 
A evolução da internet e de suas ferramentas possibilitou uma nova fase para 
ointernauta que passou a ser autor e produtor de suas informações. Essa nova fase 
ficou conhecida como Web 2.0. Um dos maiores exemplos dessa evolução são os 
30 
 
weblogs,palavra composta por web, que significa página na internet, e log, que 
significa diário debordo. Surgidos no final dos anos 90, os weblogs, maisconhecidos 
como blogs, surgiram como um diário virtual que permitia um compartilhamento de 
pensamentos, relatos e reflexões pessoais, mas que exigia um conhecimento 
técnico de programação. Em 1999, foram criados os primeiros aplicativos e serviços 
de weblog,como o blogger, do Google, por exemplo. Foram estes sistemas gratuitos 
e de baixo custo que facilitaram a disseminação da prática do weblog, e permitiram 
que qualquer pessoa pudesse ser um blogueiro (como é chamado o autor de um 
blog). As páginas do blog disponibilizam espaços para que os usuários escrevam 
comentários onde o leitor pode dialogar com o autor e vice-versa, concordando, 
discordando ou acrescentando alguma outra discussão ou elemento, como um link 
para outro blog que discuta a temática abordada. Esse tipo de recurso incentiva a 
interação entre os usuários, diferenciando o ato de ‘blogar’ do ato de ‘navegar’, já 
que ao blogar o internauta não fica restrito ao traçar um percurso de leitura próprio 
que se baseia somente na escolha dos links que o autor disponibiliza,por 
proporcionar e incentivar a interação e a colaboração, os blogs têm sido usados para 
diversos fins: pessoal, corporativo ou de entretenimento. Atualmente, o blog também 
ocupa um lugar de destaque no contexto educacional, esse fato pode ser 
comprovado pelos diversos tipos de blogs com fins pedagógicos (FORCHINI e 
TADDEI,2016). 
 
Silva e Albuquerque (2009), elencam cinco categorias de blogs educacionais, 
blog de professores, utilizado para publicar orientações, textos, vídeos, imagens, 
animações, referências bibliográficas ou links; blogs de alunos, que funcionam como 
portfólios reunindo suas produções que são utilizados pelos professores como 
instrumentos de avaliação; blogs de instituições educativas, voltados à divulgação 
do trabalho desenvolvido e à autopromoção; blogsde projetos educativos, 
destinados à produção e socialização de conhecimentos sobre temas específicos; e 
blogs de grupos de pesquisa, reunindo pessoas de comunidades científicas diversas 
para interlocução, articulação de suas pesquisas, divulgação, análise de resultados 
e avaliação de textos. 
Segundo Gomes (2005),o blog vem despertando, cada vez mais, a atenção 
de pesquisadores que buscam em suas características, potencialidades para 
educação, enquanto recurso pedagógico os blogs podem ser: um espaço de acesso 
31 
 
à informação especializada ou um espaço de disponibilização de informação por 
parte do professor. Já, enquanto “estratégia pedagógica” os blogs podem assumir a 
forma de um portfólio digital, um espaço de intercâmbio e colaboração, um espaço 
de debate e integração permitindoa liberdade na escrita: pensou, escreveu. A partir 
do que foi escrito e da popularidade do blog, surgirá uma infinidade de comentários. 
Pode-se considerar, então, que seu uso é uma boa maneira de estimular os 
estudantes a ler e escrever.Outra forma de utilização dos blogs écomo espaço de 
integraçãovalorizando a comunicação no ambiente escolar onde a população 
estudantil é culturalmente diversificada, a construção de um blog coletivo em que 
todos são chamados a colaborar apresentando as suas perspectivas, experiências e 
realidades culturais pode ser uma forma de promover a compreensão mútua e 
facilitar a integração dos estudantes.Para que essa interação de fato ocorra é 
necessário que o professor participeativamente dos blogs, tornando-se um ser mais 
próximo dos estudantes, principalmente no uso da linguagem, e discutir assuntos 
fora do âmbito acadêmico, os blogs costumam ter uma linguagem bem simples de 
escrever e de ler, criando para os professores a oportunidade de explorar a 
linguagem não verbal. O blogé um gênero que possibilita trabalhar uma variedade 
textual e o desenvolvimento do pensamento reflexivo e autônomo dos estudantes. 
 
Rojo e Moura (2012 p.40) ressaltam, 
Por meio de novos recursos midiáticos, os usuários expandem e 
difundem sua linguagem. O blog pode ser um espaço para as 
práticas de leitura e escrita, proporcionando novas formas de acesso 
á informação, a processos cognitivos, como também ás novas 
formas de ler e escrever, gerando novos letramentos, isto é, uma 
condição diferente de produção para aqueles que exercem práticas 
de escrita e leitura no blog e por meio dele. 
6DEFINIÇÃO DE PESQUISA 
 
Segundo Gil (2002), “pode-se definir pesquisa como um procedimento 
sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são 
propostos”. 
Pesquisa é a atividade científica pela qual descobrimos a realidade. Desse 
modo, soluciona-se problemas por meio da aplicação de métodos científicos. A 
32 
 
pesquisa é requerida quando não se dispõe de informação suficiente para responder 
ao problema, desenvolve-se ao longo de um processo que envolve inúmeras fases, 
desde a adequada formulação do problema até a satisfatória apresentação dos 
resultados. 
Para Gil (2002), há muitas razões que determinam a realização de uma 
pesquisa, no entanto, podem ser classificadas em dois grandes grupos: 
As razões de ordem intelectual que decorrem do desejo de conhecer pela 
própria satisfação de conhecer. 
E razões de ordem prática que decorrem do desejo de conhecer com vistas a 
fazer algo de maneira mais eficiente ou eficaz. 
A elaboração de um projeto depende de inúmeros fatores; o primeiro e mais 
importante refere-se á natureza do problema. Um projeto de pesquisa só pode ser 
elaborado quando se tem um problema claramente formulado, os objetivos bem 
determinados, assim como o plano de coleta e análise dos dados. 
Gil (1996, p.22) ressalta: 
não há, evidentemente, regras fixas acerca da elaboração de um 
projeto. Sua estrutura é determinada pelo tipo de problema a ser 
pesquisado e também pelo estilo de seus autores. É necessário que 
o projeto esclareça como se processará a pesquisa, quais as etapas 
que serão desenvolvidas e quais os recursos que devem ser 
alocados para atingir seus objetivos. É necessário,também, que o 
projeto seja suficientemente detalhado para proporcionar a avaliação 
do processo de pesquisa. 
A elaboração de um projeto é feita mediante a consideração das etapas 
necessárias ao desenvolvimento da pesquisa,é usual a apresentação do fluxo da 
pesquisa sob forma de diagrama, conforme figura1.2: 
33 
 
 
Fonte:GIL,1996, p.24. 
 
6.1 Tipos de Pesquisa 
Ao definir o objeto da pesquisa, é importante também ter claro o tipo 
de pesquisa que pretendemos fazer, pois este pode implicar em 
diferentes níveis de abrangência no enquadramento do objeto, em 
diferentes objetos e fontes a serem investigados, em diferentes tipos 
de dados e análise,em diferentes tipos de objetivos, aplicações e 
conhecimento envolvido (VASCONCELOS, 2011, P.157). 
Como afirma Gil(2002),dependendo do ponto de vista analisado, pode-se 
utilizar-se de diversas formas para aplicação da pesquisa. 
 Pesquisa quantitativa: traduz números, em opiniões e informações, para 
classificá-los e organizá-los utiliza-se métodos estatísticos. 
Pesquisa qualitativa: É descritiva e utiliza o método indutivo, objetiva-se 
identificar a presença ou ausência de algo. 
Pesquisa exploratória: Têm como objetivo proporcionar maior conhecimento 
sobre a questão apresentada pode-se dizer que estas pesquisas têm como objetivo 
principal o aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições. 
Pesquisa descritiva: Envolve técnicas padronizadas de coleta de dados, como 
questionários e observação. Procura identificar e descrever características de 
34 
 
determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre 
variáveis. 
Pesquisa explicativa: Procura identificar as causas dos fenômenos estudados, 
por meio de método experimental, matemático ou métodos qualitativos. 
6.2 PROCEDIMENTOS TÉCNICOS 
Para analisar os fatos do ponto de vista prático, e confrontar a visão teórica 
com os dados da realidade, torna-se necessário traçar um modelo conceitual e 
operativo de pesquisa (GIL, 2002). 
6.2.1 Pesquisa Bibliográfica 
 É desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de 
livros e artigos científicos. Entre as características do procedimento está a vantagem 
de permitir ao investigador um amplo acesso as informações, mesmo porque em 
algumas situações, não há outra maneira de conhecer fatos passados. Trabalha-se 
a partir de contribuições dos autores em estudos anteriores (GIL,1999). 
6.2.2 Pesquisa Documental 
 Busca-se documentos não apenas impressos, mas também jornais, fotos, 
revistas entre outros. A pesquisa documental vale-se de materiais que podem ser 
reelaborados de acordo com os objetos de pesquisa nesse caso, o conteúdo 
encontrado é a matéria prima, não existe análises e conclusões a respeito do 
tema(GIL, 1999). 
6.2.3 Pesquisa Experimental 
São pesquisas realizadas em ambiente preparado, também chamadas de 
pesquisas de laboratório. O pesquisador seleciona variáveis e testa as relações 
funcionais entre elas, utilizando grupos controle ou variáveis para testar hipóteses 
que estabelecem relações de causa e efeito (GIL, 1999). 
6.2.4 Pesquisa de Campo 
35 
 
 O objeto estudado é abordado em seu ambiente próprio,sem intervenção ou 
manuseio do ambiente por parte do pesquisador. Basicamente a pesquisa é 
desenvolvida por meio da observação direta das atividades do grupo estudado e de 
entrevistas com informantes para captar suas explicações e 
interpretações(GIL,1999). 
6.2.5 Estudo de Caso 
É uma modalidade de pesquisa amplamente utilizada. Consiste no estudo 
profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e 
detalhado conhecimento(GIL,1999). 
6.3Técnicas de Pesquisa 
As técnicas são procedimentos operacionais que servem de mediação prática 
para realização das pesquisas. O elemento mais importantepara a identificação de 
um delineamento é o procedimento adotado para coleta de dados(GIL,1999). 
6.3.1Documentação: 
 Segundo Gil (2002), técnica da documentação é o registro de dados, 
colocando-os em condições de análise por parte do pesquisador. Podendo ser 
utilizadas de três maneiras: 
 Técnica de coleta, organização e conservação dos documentos; 
 Ciência que elabora critérios para coleta, organização, conservação e 
difusão dos documentos. 
 Técnica de identificação, exploração dos documentos e registro das 
informações. 
6.3.2 Questionário: 
 Técnica de investigação composta por questões apresentadas por escrito ás 
pessoas,tendo por objetivo o conhecimento de opiniões,crenças, sentimentos, 
interesses, expectativas ou situações vivenciadas.As questões devem ser 
pertinentes e adequadas ao público estudado.Construir um questionário consiste em 
traduzir os objetivos da pesquisa em questões específicas, as respostas a essas 
36 
 
questões é que irão proporcionar os dados requeridos para testar as hipóteses ou 
esclarecer o problema da pesquisa. (GIL, 2002). 
Segundo Gil (1999), há três tipos de questões: 
 Questões fechadas- Nas questões fechadas,apresenta-se ao respondente um 
conjunto de alternativas de resposta para que seja escolhida a que menor 
representa sua situação ou ponto de vista. 
 Questões abertas-Nas questões abertas,apresenta-se a pergunta e deixa-se 
um espaço em branco para que a pessoa escreva sua resposta sem qualquer 
restrição. 
 Questões dependentes-Quando uma questão depende da resposta dada a 
outra questão, como por exemplo, para saber quantos cigarros alguém fuma 
antes é necessário perguntar se ele é fumante. 
A elaboração de um bom questionário é complexa e deve ser muito bem 
pensada, planejada e executada, levando em consideração tudo o que se sabe 
sobre o assunto e sobre o público que irá respondê-lo, não fugindo dos objetivos já 
estabelecidos na realização do projeto. Exige cuidado na seleção das questões, 
levando em consideração a sua importância. Não há número mínimo ou máximo de 
perguntas, contudo é imprescindível que atenda às necessidades do pesquisador 
sem cansar quem o irá responder. Para facilitar a tabulação dos resultados, é 
indicado criar uma espécie de código para cada pergunta, porém não é uma regra, 
e, para promover melhor compreensão do entrevistado frente ao trabalho, elaborar 
instruções rápidas para que o mesmo tome ciência do que está sendo solicitado a 
ele. Antes de ser efetivamente aplicado, o questionário deve passar por um pré-
teste, ou seja, ser respondido por um pequeno grupo de pessoas para verificação de 
possíveis falhas, tais como compreensão da linguagem utilizada e, se os dados 
recolhidos são essenciais para a pesquisa. No caso de eventuais modificações, 
estas devem ser realizadas antes que o questionário chegue ao público alvo (GIL, 
1999). 
Utilizaremos como parte prática de pesquisa, o questionário aberto inserido 
em um blog, acreditamos que esta ferramenta é a que melhor se adequa aos 
objetivos do presente trabalho por se tratar da utilização de um recurso tecnológico 
abordado no trabalho. 
37 
 
O blog é um exemplo de tecnologia da informação utilizada na escola 
comorecurso pedagógico, pois sua estrutura é bastante simples de se criar e 
manter,possuecaracterísticas próprias, mas que podem variar conforme as 
suascondições de produção, recepção e circulação. 
 É importante que nós como educadores discutíssemos sobre a influência da 
mídia no processo de aprendizagem, se ela prejudica ou ajuda o desenvolvimento 
do trabalho pedagógico, pois as mídias estão presentes não só no âmbito 
escolarmas em todo contexto social que tanto os educadores quanto os educandos 
estão inseridos. Para responder as nossas questões, elaboramos as seguintes 
perguntas que serão inseridas no blog. 
Roteiro de perguntas: 
1- O que acha sobre a inserção dos jogos digitais dentro da sala de aula como forma 
de estimular a falta de interesse do aluno? 
2-.O que torna a tecnologia uma ferramenta proveitosa para educação? 
3 - A escola oferece o suporte necessário para atualização do seu corpo docente 
frente a tecnologia? 
4-No papel de professor-mediador, como utilizar a tecnologia para trazer resultado 
positivo na evolução do conhecimento? 
5-Acredita que a mídia em si, dentro da sala de aula, é importante para o 
desenvolvimento do aluno, quanto à leitura e a escrita? 
6- Tendo essas reflexões sobre a mídia na educação, você acha que a tecnologia 
ajuda ou prejudica o desenvolvimento do aluno em sala de aula? 
 
6.3.3 Como criar um blog 
1º Passo: Defina seu objetivo. 
 É essencial que você defina o que quer atingir com o seu site. Defina se 
deseja ganhar dinheiro, se quer que seja as suas mostras profissionais ou 
pedagógicas e simplesmente o quer fazer como hobby. Seja qual for a sua intenção 
é prioritário que esteja sempre bem presente o seu objetivo. Este irá influenciar tudo 
38 
 
o que for fazer daqui para frente no seu projeto! Deve pensar em várias alternativas 
e escolher a que mais lhe agrada ou a que mais se adequada à sua situação. 
 
 
 
Figura 1 - Pagina Inicial do Blogger(domínio ou página onde se cria uma conta para o seu 
blog, lembrando que o criador do blog pode optar por outras páginas disponíveis). 
Fonte:https://www.blogger.com/home 
 
 
2º Passo: Defina o tipo de conteúdo que será apresentado em seu blog. 
 
 Este ponto completa o anterior. Depois de definir o que quer que seja o seu 
site ou blog, deve pensar no que irá ser abordado. É aqui que deverá procurar qual o 
nicho (é uma cavidade aberta muito usada em igrejas, residências para colocar 
imagens, urnas, exemplo no caso do blog é utilizado para colocar textos, imagens e 
figuras) de mercado em que se irá inserir. No entanto aconselhamos de que deve 
escolher um tipo de conteúdo com que esteja familiar e pelo qual nutra algum gosto, 
para evitar que o seu site entre em esquecimento no futuro! 
 
 Lembre-se que por vezes, quando se inicia um projeto, estamos cheios de 
vontade de trabalhar, mas quando passa o tempo, vamos perdendo alguma dessa 
vontade inicial. Por essa mesma razão é essencial que goste do que vai fazer no 
seu site. A paixão aliada ao trabalho traz benefícios que não podem ser substituídos 
e por isso mesmo à probabilidade de vir a ter sucesso com o seu site é muito maior. 
 
39 
 
 
Figura 2 - Cadastro parte 1 
Fonte: 
https://accounts.google.com/IdvChallenge?idvContinueHandler=SERVICE&idvContinueUrl=
http%3A%2F%2Fwww.blogger.com%2Fhome-
new.g%23create%2Ftitle%3Dfaculdade%3Baddress%3Dfaculdadedouglasaguilera%3Btemp
lateName%3DSimples 
 
 
3º Passo: Defina o público alvo de seu blog. 
 
 É importante que saiba para quem vai falar. Tem que fazer a diferença se vai 
fazer um site para ensinar outras pessoas, por exemplo, como a Escola Blog, ou se 
vai simplesmente fazer um blog pessoal. No primeiro caso o seu site será 
direcionado para os leitores, no segundo é direcionado para si. Isto não é sinônimo 
de mais ou menos tráfego no futuro. Há igualmente sites e blogs direcionados para 
os dois lados que têm volumes de tráfegos enormes. Defina conscientemente, uma 
vez que irá afetar toda a construção da sua Web Site! 
 
 Alie este passo aos anteriores e verá que surgirá um conjunto de opções que 
apenas validam um determinado nicho de mercado daqueles que estava a pensar 
entrar. 
 
40 
 
 
Figura 3 - Cadastro parte 2 
Fonte:https://www.blogger.com/home-
new.g#create/title=faculdade;address=faculdadedouglasaguilera;templateName=Simples 
 
 
4º Passo: Escolha o nome e a imagem de marca de seu blog. 
 
 É importante que escolha um nome que defina o conteúdo do seu site! 
Lembre-se que o nome e imagem do seu site vai ser a maneira como vai ser 
conhecido pela web, portanto deverá perder algum tempo neste ponto! As criações 
de uma imagem ou de uma marca dão credibilidade ao seu projeto.Dependendo do 
tipo de conteúdo e do mercado em que está inserido, a imagem ou a marca do seu 
site ou blog será mais ou menos importante para o seu sucesso. No entanto não 
despreze o poder de uma marca e encare este ponto como uma garantia para o 
futuro do seu projeto. 
 
 Enquanto o seu site vai marcando posição no seu nicho a sua marca e o seu 
projeto vão sendo ligados tornando assim uma ótima forma de garantir segurança 
aos seus leitores. Ter uma imagem que defina o seu projeto poderá ser também uma 
vantagem para marketing. 
 
 Nesta fase comece a pensar em criar os seus logótipos, os seus banners e 
todas as identificações visuais do seu projeto e cultive em si próprio a ideia da sua 
marca. 
 
41 
 
 
Figura 4 - Layout do Blog 
Fonte:https://www.blogger.com/home-
new.g#faculdadedouglasaguilera;templateName=Simples 
 
5º Passo: Registre seu domínio. 
 
 
 Como já foi referido na Escola Blog diversas vezes, para ter sucesso num 
projeto é essencial que tenha um domínio próprio. Por vezes os webmasters não 
registram o seu domínio próprio por não quererem gastar dinheiro com uma coisa 
que não sabem se vão ter retorno. No entanto, com apenas cerca de 10 já compra 
um domínio.com e ganhará muito mais credibilidade entre os seus leitores e nos 
motores de busca! Se estiver indeciso, garanto-lhe que ter um domínio próprio lhe 
facilitará imenso as suas tarefas e que no futuro terá muito menos trabalho do que 
se tiver que mudar o seu domínio quando tiver o projeto estabelecido. Afinal, com 
um investimento tão baixo como o da compra de um domínio, não há muitas coisas 
que possa comprar e ter o mesmo retorno! 
 
 
42 
 
 
Figura 5 - Finalização do Blog 
Fonte:https://www.blogger.com/home-
new.g#create/title=faculdade;address=faculdadedouglasaguilera;templateName=pronto 
 
6º Passo: Adicione o conteúdo. 
 
 Antes de publicar o seu site, adicione algum conteúdo! Criar um 
blog,componha alguns artigos para o lançamento. Se for um site com outro objetivo, 
crie algo para ver para os primeiros visitantes. Não quer perder “clientes” por não ter 
nada para eles certo? 
 
 O conteúdo é rei. Esta é uma das frases míticas que, sobretudo os bloqueios, 
devem saber. Gerar muitas visitas e boas taxas de conversão é coisas apenas 
possíveis com um conteúdo de excelência. Aprimore as suas técnicas de escrita e 
invista no conteúdo do seu site. Obviamente que o design do seu site é importante, 
mas o que era o seu site sem o conteúdo que o alimenta? 
 
7° Passo: Crie e divulgue o seu trabalho. 
O trabalho não para por aqui! O primeiro passo já está dado, mas para ter sucesso é 
necessário continuar a obra e divulgá-la! Utilize as redes sociais, agregadores de 
conteúdo, motores de busca, tudo o que puder e lhe gere tráfego! 
 
 O poder das redes sociais hoje em dia é enorme e é impossível ser deixado 
de lado. Face book, Twitter e mesmo o Google+ podem dar uma ajuda extra ao seu 
https://www.blogger.com/home-new.g#create/title=faculdade;address=faculdadedouglasaguilera;templateName=pronto
https://www.blogger.com/home-new.g#create/title=faculdade;address=faculdadedouglasaguilera;templateName=pronto
43 
 
site, abrindo caminho em novos mercados que você por si só não alcançaria. Uma 
boa técnica é divulgar o seu site em diretórios de sites ou blogs e os seus artigos em 
diretórios de artigos. A verdade é que divulgação nunca é de mais, por isso mesmo é 
bom que invista alguns dos seus recursos (mesmo que não seja dinheiro, invista 
tempo) no estabelecimento da sua marca nas redes sociais, após todas as 
instruções para a criação de seu blogbasta colocar em prática e divulgar seu 
trabalho. 
 
6.4 Características das Escolas 
 
Escola A: 
Com intuito de permanecer imparcial e preservar o nome da escola 
pesquisada denominaremos a mesma durante todo relato da pesquisa de escola A. 
Essa escola está situada em uma comunidadeda região do extremo sul do município 
de São Paulo, a estrutura física da escola é de dois andares divididos em: 
 17 salas de aula 
 02 quadras (1sem cobertura e sem arquibancada e uma com cobertura 
e sem arquibancada); 
 01 sala de informática; 
 01 sala de leitura; 
 01 sala de recuperação paralela; 
 01 sala de coordenação pedagógica; 
 01 sala de professores; 
 01 diretoria; 
 01 secretaria; 
 01 almoxarifado; 
 01 pátio (com palco); 
 01 cozinha; 
 banheiros (masculino e feminino); 
 01 sala de inspetor de aluno. 
A escola A não possuielevador para possibilitar o acesso dos cadeirantes às 
aulas do laboratório de informática que se encontra no piso superior, o mesmo 
atende todas as séries em horários diversificados, cada turma tem uma aula por 
44 
 
semana de acordo com o cronograma e a aula é ministrada por professor 
especialista. 
Em torno da escola encontram-se poucos comércios,pois é localizada em 
uma região mais afastada do centro comercial local e o ônibus que faz o percurso do 
bairro até o terminal mais próximo passa de meia em meia hora. 
A escola segue a vertente pedagógica do construtivismo edo sócio 
interacionismo proposta pela rede municipal de ensino, além de atender as diretrizes 
curriculares com atividades permanentes a escola possui projetos esportivos como 
de basquete, projeto de teatro, e dança (hip hop). 
 
 
Escola B: 
Com intuito de permanecer imparcial e preservar o nome da escola 
pesquisada denominaremos a mesma durante todo relato da pesquisa de escola B. 
Essa escola está situada em uma comunidade carente da região sul do município de 
São Paulo, a estrutura física da escola é de dois andaresdivididos em: 
 16 salas de aula 
 Parque infantil; 
 01 sala de enfermagem 
 02 quadras (1 sem cobertura e sem arquibancada e uma com 
cobertura e sem arquibancada); 
 01 brinquedoteca; 
 01 sala de dança/ginástica; 
 01 sala de informática; 
 01 laboratório de ciências; 
 01 sala de leitura; 
 01 sala de recuperação paralela; 
 01 sala de coordenação pedagógica; 
 01 sala de professores; 
 01 diretoria; 
 01 secretaria; 
 01 almoxarifado; 
 01 pátio (com palco); 
45 
 
 01 cozinha; 
 banheiros (masculino e feminino); 
 01 banheiro para deficientes; 
 01 sala de inspetor de aluno; 
 Área verde. 
 
A escola B possui um elevador que possibilita o acesso dos cadeirantes as 
aulas do laboratório de informática que se encontra no piso superior, contudo por 
vezes este se encontra quebrado inviabilizando o acesso ao laboratório que atende 
todas as séries em horários diversificados, cada turma tem uma aula por semana de 
acordo com o cronograma e a aula é ministrada por professor especialista. 
Além de atender as diretrizes curriculares com atividades permanentes 
elaboradas dentro do construtivismoa escola possui projetos como de danças 
regionais, imprensa jovem para alunos do fundamental. 
Sua localização é de fácil acesso, o transporte público que atende a região 
passa de 15 em 15 minutos, ao lado da escola tem uma caçamba de coleta coletiva 
da comunidade o que deixa a escola com uma aparência de abandono. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
7PROCEDIMENTO DE ANÁLISE 
Este questionário é parte integrante para conclusão do curso de Pedagogia 
do Centro Universitário Ítalo Brasileiro, destinado á professores das séries iniciais 
(4°e 5º ano), da rede pública do município de São Paulo. 
 
Temos como objetivo saber como os professores utilizam a internet em suas 
práticas, se encontra dificuldades frente às novas tecnologias e se conhecem os 
meios de utilizá-la na educação. 
 
Para o preenchimento deste questionário é necessário que o professor 
acesse o blog www.tecnologiafundi.blogspot.comleia com atenção todas as 
questões e responda segundo os conhecimentos adquiridosem sua prática. O 
professor terá um prazo de uma semana para acessar o link já citado acima e 
responder a questões. Ressaltamos que o blog foi criado em caráter provisório 
apenas

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