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Pré e pós operatório

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1 Priscila Hipólito | T 16 
Cirurgia | Teórica | Aula 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Não existe cirurgia (procedimento invasivo) sem 
risco 
 HISTÓRIA DE VIDA DO PROFESSOR: “uma vez ele 
presenciou em SP 2 residentes (um já formado em 
cirurgia geral) fazendo uma cirurgia ambulatorial de 
postectomia (retirada de fimose) no hospital. 
Apenas usando anestesia local, cirurgia de baixo 
risco, o paciente saudável, mas teve uma parada 
cardiorrespiratória por uma dose tóxica de 
anestésico local. O paciente acabou ficando bem, 
sem demais complicações”. 
 Longevidade → Aumento número de cirurgia → 
Elevado risco de complicações 
 Principais fatores relacionados ao risco cirúrgico: 
 Condição do paciente (pessoas idosas com 
baixa reserva fisiológica tem risco maior de 
desfecho ruim do que jovens sem quaisquer 
comorbidades) 
 Local / tipo da intervenção proposta (uma 
cirurgia cardíaca de revascularização tem uma 
maior mortalidade do que uma prostatectomia 
a nível ambulatorial) 
 Tipo de anestesia (a anestesia mais invasiva, 
geral, é a mais indicada pois o anestesista tem 
domínio maior das funções fisiológicas durante 
o estresse cirúrgico. 
 
 
 
 
 
 
 Objetivos: 
 Determinar o risco do procedimento proposto 
(nesse caso leva-se em conta a condição do 
paciente, o porte e tipo de cirurgia e a 
anestesia). 
 Minimizar riscos conhecidos 
 Como? 
 Identificando comorbidades desconhecidas e 
ou fatores de risco 
 Otimizando condições medicais no pré-
operatório 
 quando uma cirurgia é proposta a comunicação 
entre as diversas especialidades. 
 Divergência entre solicitante e solicitado:12-24% até 
um quarto das avaliações pré-operatórias o 
especialista que está avaliando não sabe nem 
porque nem para que aquele procedimento está 
sendo proposto ao paciente. 
COMO DEVE SER FEITA A AVALIAÇÃO? 
 Consulta inicial 
 Anamnese 
 Tem palpitação? Arritmia? Tem dificuldade 
subir dois lances de escada?(sinais de 
comprometimento cardiopulmonar 
 Toma medicamento ? (indício que existe algum 
problema de base 
 Exame físico 
 Identificar comorbidades e alergias 
 Definir necessidade de exames complementares 
Pré-operatório 
Introdução 
Avaliação pré-operatório 
Índice: 
1. Introdução 
2. Avaliação pré-operatória 
3. Cardiovascular 
4. Sistema Pulmonar 
5. Sistema Renal 
6. Sistema Hepatobiliar 
7. Sistema Endócrino 
8. Sistema Hematológico 
9. Estado nutricional 
10. Antibióticoprofilaxia 
11. Medicamentos 
12. Jejum no pré-operatório 
13. Consulta pré-anestésica 
 
 
2 Priscila Hipólito | T 16 
Cirurgia | Teórica | Aula 3 
 Avaliação com especialistas 
 Estabelecer diagnóstico, incluindo alergias 
 Propor tratamento cirúrgico 
 Aplicar termo de consentimento livre e esclarecido 
 O paciente precisa entender o que está 
acontecendo com ele mesmo e o 
procedimento que está sendo proposto. 
 Estabelecer vínculo médico-paciente-família 
 Vínculo e confiança que é fundamental/ 
primordial para um bom resultado cirúrgico. 
 Tudo isso é feito na primeira consulta ou no 
momento que se idealiza algum procedimento, seja 
ele cirúrgico ou intervencionista. 
COMO AVALIAR? 
 História clínica e exame físico 
 Identificação de fatores de riscos e doenças 
coexistentes ou comorbidades não conhecidas 
 Exames complementares 
 Idade, sexo, doenças associadas e tipo de 
cirurgia 
 Depende se o paciente é jovem ou idoso, se 
tem comorbidades ou não. Tem doença de 
base? Como é o estado nutricional desse 
paciente? 
 Avaliações especializadas 
 Doenças graves associadas 
 A necessidade de avaliação de um 
especialista pode ser tanto para ou 
diagnosticar uma suspeita/tratar e otimizar ou 
otimizar uma doença prévia 
EXAMES PRÉ OPERATÓRIOS (CI RURGIAS NÃO 
CARDÍACAS) 
 Procedimentos de pequenos e médicos porte que 
não são cirurgias cardíacas nem todos os pacientes 
precisam de exames complementares. 
 Exemplo: Paciente jovem de 20 anos para realizar 
uma colecistectomia não há necessidade de 
exames complementares desde que haja a 
realização de uma boa anamnese. Essa anamnese 
deve estar em busca de sinais e sintomas que 
sugiram alguma alteração de algum sistema. 
 O paciente abaixo de 40 anos teoricamente não há 
necessidade de nenhum exame complementar. 
Acima de 40 anos acaba variando quais exames 
são necessários). 
 ECG 
 >40 anos em homens e > 50 anos em mulheres 
 Lembrar que em mulheres quando se começa 
a menopausa aumenta exponencialmente os 
riscos cardiovasculares. 
 Rx de Tórax 
 >60-65 anos 
 Hemograma 
 Procedimentos com risco de sangramento > 
500ml 
 Procedimentos de grande porte 
 Creatinina 
 >40-50 anos 
 Coincide com as alterações do ECG 
 Glicemia 
 >40-45 anos 
 Sumário de urina 
 Se indicação de sondagem vesical 
 B-HCG 
 mulheres em idade fértil 
 toda mulher em idade fértil deve-se confirmar 
que não está em uma gestação não 
conhecida, a fim de não colocar o feto em 
risco. 
SISTEMA DE ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO 
 diretamente ligada a taxa de mortalidade 
 Sistema de estratificação de risco de Anestesia da 
Sociedade Americana de Anestesia(ASA): 
I. Paciente normal e saudável (sem nenhuma 
comorbidade) 
II. Paciente com doença sistêmica leve. 
Incluindo: IMC 30-40; DM controlado, 
fumantes... 
III. Paciente com doença sistêmica grave que 
limita atividades, mas não o deixa 
incapacitado. Incluindo: DM não controlado; 
IMC > 40 (obesidade mórbida); dependentes 
químicos... 
IV. Paciente com doença que o deixa 
incapacitado e que é uma ameaça constante 
à vida 
V. Paciente moribundo, que não tem expectativa 
de sobreviver 24h com ou sem uma operação 
(paciente em estado terminal) 
 Preditor independente de mortalidade 
 
 
 Avaliar risco de complicações cardíacas em 
procedimentos não-cardíacos 
 O corpo não consegue reconhecer se o trauma é 
em benefício do organismo ou se é acidental, ele 
responde da mesma forma, independente do 
trauma. O que regula a REMIT (resposta endócrina, 
metabólica e imunológica ao trauma) é a 
intensidade na qual ela ocorre. Ou seja, quanto 
menor o trauma, cirurgias de pequeno porte ou 
pequenos acidentes, certamente menor a REMIT 
comparada a uma cirurgia de grande porte ou 
grandes acidentes. 
 O corpo sempre responde a REMIT pelo sistema 
hipófise-hipofisário- hipotalâmico 
 Você nesse momento deve estar se perguntando: o 
que é REMIT? Por que ele fala tanto disso? Não se 
preocupa xuxu, na última página desse resumo 
Sistema cardiovascular 
 
 
3 Priscila Hipólito | T 16 
Cirurgia | Teórica | Aula 3 
deixarei breves comentários sobre e um link para 
acessar um resumo completo meu da matéria. 
 Deve-se saber se o paciente tem reserva para ser 
submetido aquele estresse cirúrgico 
 Exemplo: Nas cirurgias vasculares a maior causa de 
morte após correção de aneurisma de aorta 
através da cirurgia convencional é infarto, uma vez 
que é uma cirurgia de grande porte onde há 
interrupção de fluxo de aorta e grande área de 
isquemia e reperfusão e muitas vezes o individuo 
não tem reserva suficiente para ser submetido a tal 
estresse. 
 Patologias: 
 HAS (PA < 140x90mmHg) 
 ICC 
 DAC 
 Arritmias 
 São riscos para que apareçam eventos 
cardiovasculares perioperatórios. 
 Exames: 
 ECG 
 Ecocardiograma (função de contratilidade) 
 Teste ergométrico 
 Ergoespirometria 
 Cintilografia miocárdica 
 CATE 
 Saber se o indivíduo tem reserva para o estrese ao 
qual será submetido 
MANTER MEDICAMENTOS DE USO HABITUAL 
 Geralmente de modo universal, os cardiologistas 
utilizam a escala de risco (acima) para 
estratificar/predizer os riscos de eventos 
cardiovasculares perioperatórios. 
 Com isso, quanto maior a pontuação certamente 
maior taxa de eventos cardiovasculares 
perioperatórios. 
 Paciente sadio, sem comorbidade,com menos de 
40 anos, sem alterações cardiovasculares tem risco 
de 1% que é natural. 
 O professor trouxe um fluxograma enorme e disse 
que não teria objetivo em detalha-lo, por isso ele 
estará também nas últimas folhas deste resumo a 
nível de curiosidade. Refarei abaixo a parte 
referente ao que ele quer destacar. 
 Com o gráfico abaixo podemos concluir que o 
indivíduo que teve uma reconstrução ou 
revascularização coronariana nos últimos 5 anos, ou 
seja, não é recente (ele teve um infarto prévio, foi 
submetido a uma angioplastia) dentro desses 5 
anos não apresentou nenhuma alteração clínica, 
ele é considerado um paciente tratado com 
reserva fisiológica, diferentemente se esse paciente 
tiver apresentado algum sinal ou sintoma 
cardiovascular dentro desse período, ou se estiver 
fora desse período, uma vez que, nesse caso, 
necessita de uma nova avaliação. 
OBSERVAÇÕES: 
 Paciente podem necessitar de revascularização 
miocárdica, modificação na escolha da anestesia 
e/ou uso de monitoramento invasivo intraoperatório 
 Devem ser submetidos previamente, seja por 
cateterismo, seja por correção de medicação, 
por mudança de estilo de vida. Estratégia em 
comum acordo para o paciente, o cirurgião e 
o cardiologista. 
 Aguardar 4-6 semanas após angioplastia 
 Durante esse tempo esses pacientes 
comumente então duplamente agregado, 
fazer cirurgias sobre o uso de antiagregantes 
plaquetário (AAS) não traz grande aumento de 
morbimortalidade, mas realizar procedimentos 
invasivos em pacientes duplamente agregado 
traz maior risco de sangramento. 
 Aguardar 4-6 semanas após IAM 
 2 lances de escada = 4 METs (reserva moderada). 
 Para cirurgias não oncológicas pode-se alongar o 
período de otimização da função cardiovascular 
para chegar no melhor momento. 
 Se for cirurgia oncológica que não dá para se 
postergar por tempo indeterminado precisamos 
chegar ao meio termo da otimização possível, uma 
vez que prolongar demais um tratamento cirúrgico 
frente a uma doença oncológica talvez estejamos 
deixando de tratar o paciente. 
 
 
 Maior atenção: cirurgias torácicas e de andar 
superior do abdome 
 As cirurgias torácicas comumente durante o 
procedimento trabalham somente com um 
pulmão funcionando, o outro geralmente está 
Sistema pulmonar 
 
 
4 Priscila Hipólito | T 16 
Cirurgia | Teórica | Aula 3 
colabado para que se ganha espaço da 
cavidade no procedimento. 
 As cirurgias de esôfago, toracoscopia ou 
toracotomia, também mantêm um pulmão 
colabado. 
 Devido a proximidade com o diafragma e 
entendendo que a dor pós-operatória limita a 
amplitude de ventilação pode levar a 
atelectasia de base e pneumonias. Com isso, 
paciente com baixa reserva pulmonar essas 
atelectasias podem trazer repercussões na 
função pulmonar. 
 Indicação: Idade > 60 anos com doença pulmonar 
de base, fumantes com sintomas pulmonares 
 Avaliação: Rx de tórax e espirometria: VEF1, 
capacidade vital forçada e a capacidade de 
difusão do monóxido de carbono 
 A avaliação de raio x se tem uma ideia de 
trama e parênquima pulmonar, enfisemas, 
consolidações, lesões, nódulos, elevações de 
cúpulas diafragmática, desvio de mediastino. 
 Avaliação direta da função pulmonar através 
de espirometria 
 Fatores gerais de complicações: 
 Idade avançada 
 Nível de albumina baixo (representa uma 
desnutrição) 
 Estado funcional dependente 
 Perda de peso 
 Obesidade (uma vez que o aumento do peso da 
caixa torácica dificulta a ventilação nesses 
pacientes) 
 Lembrar que obesos acometidos por covid tem 
prognostico pior do que os não obesos. 
OBSEVAÇÃO: 
 Outras comorbidades tem relação com a 
alteração da função pulmonar 
 Comorbidades 
 AVC, ICC, IRA, uso crônico de esteroide e 
transfusões sanguíneas 
 Fatores Pulmonares 
 DPOC, tabagismo, produção de escarro, 
pneumonia, dispneia e apneia obstrutiva do 
sono 
 Desde que a cirurgia seja eletiva deve-se 
postergar o procedimento porque mesmo que 
a infecção não tenha correlação com o sítio 
que será operado essa infecção deve ser 
tratada. 
 Falando da REMIT: no início da resposta (fase 
catabólica) apesar de termos ativação do 
sistema imunológico, temos uma 
imunodeficiência relativa, porque também 
temos altos níveis de cortisol (hormônio principal 
da RMEIT), e assim como o corticoide exógeno 
da imunossupressão por corticoideterapia, isso 
traz uma imunodepressão. Portanto, mesmo 
que não seja o foco do procedimento, 
qualquer infecção deve ser primeiramente 
tratada e a cirurgia postergada (desde que 
eletiva). 
 Eu escrevi acima e achei uma bagunça o que 
o professor falou, então vamos lá: A REMIT é 
uma resposta adaptativa para restabelecer a 
homeostase após o estresse (o estresse pode 
ser acidental, quando trauma, ou eletivo, 
quando cirúrgico). Na sua primeira fase tem um 
hormônio essencial chamado de cortisol. O 
cortisol ajuda em inúmeros fatores , dentre eles 
estimular produção de nova glicose (para 
reparo so tecido lesionado), libera nutrientes 
para o reparo tecidual, estimula liberação de 
aminoácidos que promovem gliconeogênese e 
proteínas de fase aguda como fibrinogênio e 
PCR, libera ácidos graxos etc. Apesar disso 
tudo, um dos efeitos “colaterais” desse 
hormônio é diminuir a resposta imunológica, o 
que leva a um potencial dano em órgãos que 
estão comprometidos, como no caso relatado, 
o pulmão. 
 Intervenções pré-operatórias: 
 Suspensão de cigarro (> 2 meses), terapia 
broncodilatadora, tratar infecções existentes 
(ATB), pré-tratamento da asma com esteroide 
 O tratamento da asma deve ser feito sobretudo 
em pacientes que serão entubados, uma vez 
que a presença de um corpo estranho na via 
aérea principal pode ativar broncoespasmo. 
 Observação em relação ao cigarro: existe 3 
cenários para paciente tabagista: 
 O primeiro que para de fumar 8 semanas antes 
do procedimento cirúrgico 
 O segundo que para de fumar dentro das 8 
semanas que antecede o procedimento 
cirúrgico 
 O terceiro que paciente que não para de 
fumar. 
 O nosso pensamento intuitivo nos leva a pensar 
que quem continua fumando é pior, mas isso 
não é uma verdade. O paciente que 
interrompe o tabagismo dentro do período de 
8 semanas que antecede ele tem um 
prognostico pior, uma morbimortalidade maior 
do que aqueles que continuam fumando até o 
risco da cirurgia. 
 Mas qual o motivo disso? Na nossa via aérea 
inferior há cílios que fazem a todo o tempo o 
movimento de toalete na nossa via aérea, 
tanto de corpo estranhos como bactérias com 
o objetivo de deixar sempre a via aérea pérvia 
(que se da passagem, onde se pode penetrar 
livremente) e aberta para o fluxo aere. O 
tabaco inibe a produção de secreção e 
lubrificante juntamente a inibição das 
movimentações ciliares citadas acima. 
Quando se interrompe esse procedimento o 
 
 
5 Priscila Hipólito | T 16 
Cirurgia | Teórica | Aula 3 
paciente costuma tossir bastante, produzir 
muita secreção, contudo o retorno dos cílios 
não acontecem com a mesma rapidez. Com 
isso esses pacientes passam a acumular muita 
secreção sem fazer o toalete da via aérea 
interior adequadamente. Submetido a cirurgia 
e ventilação mecânica isso facilita a 
proliferação bacteriana e o aparecimento de 
atelectasias e pneumonias. 
 Portanto, o melhor cenário é melhor que o 
paciente interrompa o tabagismo antes das 8 
semanas que antecede o procedimento, 
sendo que se ele não conseguir é preferível que 
vá ao procedimento fumando. 
 
 
 Identificar transtornos cardiovasculares, 
circulatórios, hematológicos e metabólicos 
secundários a disfunção renal 
 Identificar transtornos e consequências 
relacionadas as disfunções renais da IRC 
(insuficiência renal crônica), nefropatias, síndromes 
nefrótica. Mas, do ponto de vista populacional o 
mais comum são as disfunções renais crônicas. Lembre-se de que os fatores de risco para doença 
renal crônica são os mesmos para doença 
cardiovascular. 
 ECG, exames laboratoriais e hemograma completo 
 Anemia crônica – reposição de eritropoetina no 
pré-operatório 
 Podem necessitar de hemodiálise no 
perioperatórios – controle de volume e eletrólitos. 
Pode inclusive necessitar no intraoperatório, a 
depender do quadro clínico. 
 Pacientes dialíticos – dialisar no pré-operatório (Ex: 
faz a dialise de manhã e o procedimento a tarde; 
evitar procedimentos cirúrgicos longe do dia da 
dialise). Podem necessitar também no pós-
operatório. 
 Evitar em pacientes com doença limítrofe, ou seja, 
o renal crônico não dialítico medicamentos que 
podem trazer prejuízos a função renal, que sejam 
metabolizados e excretados pelo rim, o que faria 
aumentar a meia vida da medicação). 
 Atentar para metabolização de agentes 
anestésicos e medicamentos 
 Evitar drogas nefrotóxicas 
 Efeito prolongado 
 
 
 Hepatopatia crônica – tem que ser muito bem 
avaliados quanto aos riscos perioperatórios e se 
realmente existe ou não a necessidade de 
submeter o paciente ao procedimento invasivo. 
 Não há terapia de substituição 
 Exames de função hepática 
 Bilirrubina, Albumina, fibrinogênio, 
protrombina/INR 
 Fator V 
 Refletem a função hepática do indivíduo. 
 Infamatórios e colestáticos: TGO, TGP, FA, GGT 
 Enzimas inflamatória para saber não so a 
função, mas também o processo inflamatório 
em vigência no órgão. 
 Etiologia da hepatopatia: Sorologias para hepatite 
 Saber se havendo sangramento há risco de 
transmissão de doenças. Cuidados com a 
equipe no operatório. 
 Hepatite aguda – adiar procedimento até 
avaliação. está excluído transplante de fígado por 
insuficiência hepática aguda grave, por hepatite 
fulminante onde o procedimento é um salvador da 
vida. 
 Presença de infecção eleva o risco cirúrgico 
 Em pacientes hepatopatas nem sempre um 
diagnostico de infecção esta claro, o paciente as 
vezes pode não fazer febre nem leucocitose, 
precisando de uma busca ativa por foco de 
infecção e não uma busca passiva. 
 Classificação de Child Pugh (mortalidade): 
A. 10% - baixa mortalidade em um ano 
B. 31% - doença hepática descompensada 
C. 76% - doença hepática descompensada 
 classificação clínico laboratorial, onde os 
fatores clínicos levaram em consideração 
encefalopatia e ascite e laboratoriais como 
bilirrubina, albumina e inr. 
 No caso de Chid B e C deve ser avaliado cada 
caso/ paciente isoladamente. 
 
 
DIABETES MELITO: 
 Identificar complicações cardíacas, circulatórias, 
retinopatia, neuropatia ou nefropatia 
 Exames complementares: 
 Glicemia jejum e pós-prandial, hemoglobina 
glicada 
 Eletrólitos, ureia, creatinina – alterações renais 
Sistema hepatobiliar 
Sistema endócrino 
Sistema renal 
 
 
6 Priscila Hipólito | T 16 
Cirurgia | Teórica | Aula 3 
 ECG – alterações renais e cardíacas 
 De modo geral, suspender antidiabéticos orais no 
pré-operatório –Sulfoniureias, metformina 
 Os hipoglicemiantes sempre devem ser suspensos 
no pré-operatório, uma vez que os pacientes 
podem ter hipoglicemia, situação mais deletéria 
que a hiperglicemia, uma vez que o paciente vai 
precisar ficar em jejum para realizar o 
procedimento. 
 Algumas outras medicações atualmente não 
precisam ser suspensas, como a metiformina, um 
dos seus efeitos colaterais é a acidose lática. Apesar 
dos efeitos colaterais achados na teoria, na prática 
não os temos, portanto em procedimentos de 
pequeno porte deve-se manter o uso da 
metiformina. 
MANEJO PRÉ-OPERATÓRIO: 
 Insulinas 
 Longa duração: suspender completamente no 
dia da cirurgia 
 Usar doses menores de insulina de duração 
intermediária no dia (1 3⁄ a 
1
2⁄ da dose) 
 Operar nas primeiras horas do dia, onde se 
diminui o risco de jejum nesse paciente 
 Não bagunce, a hipoglicemia é mais mortal que a 
hiperglicemia. 
 Utilizar solução glicosada 5% ou 10% no 
intraoperatório, com insulinas de duração 
rápida sob demanda 
 Na REMIT temos a estimulação do sistema 
simpático, a estimulação do sistema hipotalâmico-
hipofisário, liberação de cortisol, glucagon, que são 
hormônios hiperglicemiantes, com ideia de ofertar 
fonte de energia para a reparação tecidual. 
Porém, se essa oferta for exacerbada, leva a um 
prejuízo na própria cicatrização. Portanto, níveis 
glicêmicos elevados, acima de 200 estão 
relacionados a maior taxa de infecção, a maior 
tempo de internação hospitalar e maior 
mortalidade. Esses desfechos podem ser ainda pior 
em pacientes que não tem DM prévia, o racional 
para isso não é confirmado teoricamente, mas o 
paciente diabético já esta melhor adaptado a 
níveis hiperglicêmico. Enquanto pacientes não 
diabéticos não tem essa adaptação orgânica 
adequada. 
 Controle pós-operatório: 
 Glicemia capilar a cada 4 horas 
 Deve ser corrigido com insulina de curta 
duração de acordo com glicemia >>>> basal + 
bolus 
 Atentar para alimentação do paciente 
 Melhores controles glicêmicos estão associados 
com melhor cicatrização de ferida e menor risco de 
infecção hospitalar 
 Níveis de glicose no perioperatórios: 
 80 – 150 mg/dL >>>> 110 – 180 mg/dL 
 Em pessoas idosas é tolerável até 200 de 
glicemia. 
DOENÇA TIREOIDIANA: 
 Avaliação da função tireoidiana 
 TSH, T4, T4 livre 
 O TSH é também um hormônio presente na 
REMIT e a presença de crise tireotóxica 
desregula a REMIT. 
 Hipertireoidismo: 
 Adiar procedimento – risco de crise tireotóxica 
 Manter medicamentos: propiltiluracil ou 
metilmazol, betabloqueadores ou digoxina 
 Hipotiroidismo: 
 Grave – corrigir antes da cirurgia – associado 
com disfunção do miocárdio, distúrbios de 
coagulação e eletrolíticos (hipoglicemia) 
 Manter hormônios tireoidianos em caso de 
reposição 
 
 
7 Priscila Hipólito | T 16 
Cirurgia | Teórica | Aula 3 
USUÁRIOS CRÔNICOS DE 
CORTICOSTEROIDES: 
 O cortisol é o principal hormônio da REMIT e o seu 
uso exógeno suprime o eixo hipotalâmico-
hipofisário e quando o paciente é submetido ao 
estresse não é possível depender apenas desse eixo 
para a REMIT. 
 Pacientes em uso crônico de corticoide devem ter 
a medicação aumentada para que se mimetize 
uma curva fisiológica de níveis de cortisol. Esse 
manejo depende do porte da cirurgia. 
 Supressão do eixo hipotálamo-hipofisário 
 50 a 75 mg/dia de hidrocortisona por um ou dois 
dias 
 Procedimentos menores. Pequeno porte não 
costuma nem fazer alteração da dose, mas de 
médio porte como colecistectomia deve-se 
alterar o cortisol. 
 100 a 150 mg/dia de hidrocortisona por dois a três 
dias(desde que não haja nenhuma complicação, 
caso haja deve ser mantida até que se resolva a 
fase de catabolismo e entre na fase de anabolismo) 
 Procedimentos de maiores porte 
 Sistema imunológico 
PACIENTE COM IMUNOSSUPRESSÃO: 
 Devem ser avaliados caso a caso 
 Maior risco de complicações de ferida operatória e 
infecção 
 Seja ela de sítio operatório superficial ou 
profundo. 
 HIV: manter imunossupressão 
 Deve ser mantida a sua medicação. 
 
 
 
ANEMIA 
 Anormalidade laboratorial mais frequente no pré-
operatório 
 Exames complementares(devem ser solicitados 
quando suspeitados): 
 Hemograma completo, reticulócitos, perfil de 
ferro (ferro sérico, capacidade total de ligação 
de ferro, ferritina), ácido fólico, vitaminaB12 
 Tratamento pré-operatório 
 Transfusão sanguínea: em geral não são 
necessárias, mesmo em procedimentos de grande 
porte 
 Lembre-se sempre de acatar as decisões dos seus 
pacientes em relação a não querer receber 
transfusão de sangue. 
 Paciente hígido, até 40 anos, desde que se faça 
uma boa avaliação clínica não precisa de exames 
complementares. 
 
COAGULAÇÃO: 
 Avaliação: história pessoal ou familiar de 
sangramentos anormais (perguntar se quandoescova o dente sangra, se quando se fere o 
sangramento demora de parar; uma vez que são 
indícios que existe uma patologia de base na 
coagulação.) 
 Existem doenças que atrapalham a coagulação, 
como as hepáticas, por exemplo. Não so nos fatores 
de coagulação 2, 7, 9, 10, 5, fatores que são 
produzidos no fígado, como as proteínas C, S, do 
sistema de fibrinólise. Mas também as plaquetas, 
por exemplo, hepatopata ou paciente com 
hipertensão portal, mesmo que não seja por 
hepatopatia há sequestro esplênico de plaquetas. 
Acaba que a transfusão ou não de plaquetas 
depende também do corte, da emergência e da 
doença de base. Exemplo, pacientes com 
trombocitopenia idiopática não há necessidade de 
se transfundir, uma vez que após a ligadura, deixa-
se o fluxo seguir e o paciente ganha o volume 
plaquetário que é sequestrado no baço. 
 É importante saber se os pacientes fazem uso ou 
não de anticoagulante, e se há necessidade de 
reverter a anticoagulação. 
 Paciente anticoagulado pode ter a formação de 
trombos e consequentemente a formação de 
eventos tromboembólicos como a tromboembolia 
pulmonar. Se o risco for muito alto da suspensão do 
anticoagulante é necessária a colocação de um 
filtro de veia cava para se evitar eventos 
tromboembólicos 
 Preparo pré-operatório: 
Sistema hematológico 
 
 
8 Priscila Hipólito | T 16 
Cirurgia | Teórica | Aula 3 
 Transfusão de plaquetas quando menor que 50 
mil(procedimentos) 
 Anticoagulantes: 
• Warfarin – suspender no pré-operatório até 
INR 1,5 
• Heparina não fracionada – 6h antes da 
cirurgia 
• Heparina de baixo peso molecular – 12h 
antes da cirurgia 
• Filtro de veia cava no pré-operatório: 
pacientes com embolia pulmonar ou TVP 
proximal recentes (menos de 2 semanas) 
• Profilaxia de TEV – protocolos institucionais 
 
 
TRIAGEM 
 Fundamental atualmente, sobretudo com o 
aumento de volume das cirurgias oncológicas 
 Pacientes com risco nutricional tem IMC<20,5, 
perda de peso de pelo menos 5% nos últimos 3 
meses, redução de ingestão alimentar na última 
semana, saúde gravemente comprometida . 
 Se houver um dos riscos citados acima o paciente 
deve ser submetido a uma estratificação nutricional 
mais detalhada para ver a necessidade ou não 
de terapia nutricional pré-operatória. 
RISCO NUTRICIONAL 
ESTADO NUTRICIONAL: 
 Avaliação complementar: Nível de albumina, 
caquexia, dentição podre, ascite ou edema 
periférico, linfocitometria (reações de 
hipersensibilidade tipo 4 que são dependentes de 
linfócitos não consegue ter uma reação, o que é 
um sinal de desnutrição) 
 Em pacientes oncológicos, por exemplo, não se 
deve pensar que ele vai voltar para o status 
nutricional que tinha antes da cirurgia. A ideia dessa 
terapia é so otimiza a parte nutricional para dar 
uma melhor resposta imunológica ao paciente 
diante do estresse ao qual será submetido. 
 Dura de 10-14 dias com oligoelementos 
imunomoduladores, a ideia não é ganho de peso 
nem de massa, so otimização do sistema 
imunológico para reagis ao estresse ao qual o 
corpo será submetido. 
 Todos incapazes de usar dieta normal 
 5 – 10 dias antes da cirurgia 
 Nasoenteral, parenteral ou ambas 
 A via preferencial sempre é a oral, ela não podendo 
ser utilizada ou se não alcançarmos as 
necessidades calóricas dessa forma tenta-se por via 
enteral. Mesmo assim, não conseguindo o 
procedimento é feito de forma parenteral. 
 Desnutrição grave 
 Nutrição parenteral no pré-operatório por 7 – 10 
dias 
 Redução de 30 – 40% índices de complicações 
 
 
 as instituições hospitalares têm um departamento 
chamado ICCH que é o serviço de controle de 
infecção hospitalar. Existe já protocolos 
determinados tanto os protocolos determinados 
pelo ministério da saúde como protocolos 
particulares entendendo que as infecções 
hospitalares dependem dos germes que ali 
transitam. 
 Quando falamos de antibioticoprofilaxia falamos de 
redução de infecção de sítio operatório (seja 
superficial como infecção de ferida operatória, seja 
profunda com abscessos intracavitários). Quando 
uma cirurgia abdominal é feita e a 
antibioticoprofilaxia é feita não se quer diminuir a 
chance de pneumonia ou de infecção urinário 
Estado nutricional 
Antibioticoprofilaxia 
 
 
9 Priscila Hipólito | T 16 
Cirurgia | Teórica | Aula 3 
 O que diminui a chance de pneumonia é colocar 
esse paciente para deambular rapidamente, fazer 
fisioterapia respiratória, boa analgesia do pós-
operatório. 
 O que diminui risco de infecção no trato urinário 
pós-operatório é evitar sondagens desnecessárias, 
evitar bexigomas (fazer o esvaziamento da bexiga 
de forma sistemática). 
 A ideia principal é trazer pacientes de cirurgias 
limpa-contaminada e contaminada para o mesmo 
risco de um paciente de cirurgia limpa. 
 Em cirurgia infectada a antibioticoprofilaxia não é 
feita, se a cirurgia já é infectada é feita 
antibioticoterapia. Ou seja, so há indicação de 
antibioticoprofilaxia em cirurgias limpa, limpa-
contaminada e contaminada. 
 Algumas cirurgias mesmo que limpas precisam de 
antibioticoprofilaxia, em casos de colocação de 
prótese, mesmo que limpa o prejuízo é alto demais 
se ela contaminar (uma vez que é um corpo 
estranho, onde a adesão bacteriana é maior). 
Outro exemplo é a cirurgia de hernia inguinal com 
a utilização de prótese, apesar de uma cirurgia 
limpa, se ela contamina a prótese e isso leva a uma 
contaminação a cirurgia é perdida. Em casos de 
correção aberta de aneurisma de aorta, por 
exemplo, coloca-se uma prótese vascular para 
substituir a aorta nativa, caso infectado, não se cura 
nunca mais, a não ser que se retire a prótese e 
troque. 
 A antibioticoprofilaxia deve ser feita se o risco de 
infecção traz um prejuízo muito alto ao paciente, 
como é o caso de neurocirurgia, que se infectar 
gera uma potencial meningite. 
 Utilizado em cirurgias potencialmente 
contaminadas e contaminadas 
 Infectada – antibioticoterapia 
 Administrado antes da incisão, a ideia é que já haja 
a presença do medicamento quando se quebra a 
barreira terapêutica. 
 Lembre-se que a pele é uma das propriedades é 
proteger o meio interno do meio externo. 
 Repetições da dose de acordo com meia vida do 
atb utilizado 
 Objetivo de reduzir risco de complicações 
infecciosas no pós-operatório 
 Infecção de sítio operatório superficial e 
profundo 
 Importante: endocardite infecciosa (pacientes 
com válvulas mecânicas) 
PREPARO INTESTINAL 
 Antibióticos orais -> pode aumentar o risco de 
infecção pós-operatória por Clostridium difficile 
 Preparo mecânico do cólon -> pode aumentar o 
risco de deiscência e infecção 
 Não diminui, pelo contrário, aumenta o risco de 
infecção de sítio operatório sobretudo profundo. 
Não é mais utilizado há algumas décadas. 
MEDICAMENTOS 
MANTER: 
 Drogas cardíacas: betabloqueadores e 
antiarrítmicos 
 Se suspenso pode causar uma taquicardia 
rebote. 
 Drogas pulmonares: inalantes e nebulizantes 
 Anticonvulsivantes 
 Alterações metabólicas do estresse da REMIT 
pode desencadear crise convulsiva. 
 A utilização dos anticonvulsivantes aumenta o 
limiar de convulsão 
 Anti-hipertensivos 
 Drogas psiquiátricas 
SUSPENDER 
 Redutores de lipídeos e vitaminas: no dia 
 Antiagregantes plaquetários: AAS e Clopidogrel – 7 
– 10 dias antes*** 
 Não há grandes riscos em se operar um 
paciente com monoterapia antiagregantes. Já 
com dupla agregação deve-se evitar ao 
máximo. 
 AINE: um dia antes 
 Deve ser evitado sobretudo na população 
acima de 60 anos e com comorbidades, uma 
vez que pode desencadear IRA (insuficiência 
renal aguda) com espasmo da arteríola 
aferente. 
 Estrogênio: 04 semanas antes 
 Medicamentos naturais: 1 - 7 dias- Ginko 
JEJUM NO PRÉ-OPERATÓRIO 
 Cuidado: Risco de aspiração / regurgitação 
 Sólidos de 6 – 8 horas 
 Líquidosde 2 horas (Para líquidos claros (água, chá, 
gelatina) 
 Cuidado maior dos anestesistas do que dos 
cirurgiões pelo risco de broncoaspiração 
 Deve-se evitar uma broncoaspiração, um cenário 
com altíssima mortalidade, inicialmente pela 
pneumonite química da secreção gástrica que em 
contato com a via aérea inferior e mais tardiamente 
após 72 horas, entendendo que a secreção 
gástrica é contaminada, surge as pneumonias 
infecciosas. 
 Para alimentos sólidos e leite (que tem alta 
quantidade de gordura lentifica o esvaziamento 
gástrico, então ele é tratado como se fosse um 
alimento sólido) espera-se um jejum de 6-8 horas. 
 
 
 
10 Priscila Hipólito | T 16 
Cirurgia | Teórica | Aula 3 
 
 
 Orientações quanto ao jejum pré-operatório 
 Avaliação de via aérea difícil 
 Medicação sedativa pré-anestésica 
 Revisão das medicações de uso habitual e alergias 
 Considerar reserva de hemoderivados / tipagem 
 Considerar reserva de unidade fechada (UTI) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Consulta pré-anestésica 
 
 
11 Priscila Hipólito | T 16 
Cirurgia | Teórica | Aula 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Relevância: alterações súbitas das funções 
fisiológicas e metabólicas normais 
 Fatores determinante as: 
 Tipo e porte da cirurgia 
 Idade e condição do paciente influenciam, 
juntamente com o tipo de cirurgia e de 
anestesia 
 Dor, jejum, perda sanguínea, redução de 
perfusão tissular, distúrbios funcionais de órgãos 
 Objetivo dos cuidados pós-operatórios: 
 Manutenção da homeostase, controle da dor, 
prevenção e detecção de complicações 
 
 
 
 
 A função do pós-operatório é modular e dar conta 
da REMIT em benefício do paciente, uma vez que 
se a resposta for muito exacerbada ou 
desorganizada isso traz prejuízo ao corpo. 
 O procedimento causa alterações súbitas das 
funções fisiológicas e desencadeia uma RMEIT ao 
trauma com suas alterações. 
 
 
 
 O paciente deve-se recuperar em zona limpa na 
sala de recuperação anestésica, saído esse 
paciente do procedimento deve-se aguardar o 
retorno as funções fisiológicas mínimas que de ao 
paciente condições mínimas de ir a enfermaria ou 
a um quarto onde a vigilância é menor, a fim de 
diminuir efeitos adversos inesperados. 
 Espera-se desse paciente no centro de 
recuperação pós-anestésica (CRPA) que ele volta 
a respirar de forma normal, que esteja acordado, 
com movimentos ativos, com sinais vitais mínimos, 
sem dor preferencialmente (uma vez que ali o 
anestesista esta ao lado para otimizar a anestesia 
pós operatória) 
 Acima de 8 o paciente tem condições de retornar 
ao leito. 
 Permanência de 1-3h 
 Monitoramento dos sinais vitais 
 Retorno à função basal dos sistemas 
cardiovascular, respiratório e neurológico 
 Escala de Aldrete e Kroulik (>8) 
 Destino: quarto 
Pós-operatório 
Índice: 
14. Introdução 
15. Sala de recuperação pós-
anestésica 
16. Como avaliar? 
17. Prescrição médica 
18. Repouso 
19. Nutrição 
20. Antibiótico 
21. Analgesia 
22. Gastrite de estresse 
23. Cuidados com dispositivos 
24. Prescrição padrão 
 
Introdução 
Sala de recuperação pós-anestésica 
 
 
12 Priscila Hipólito | T 16 
Cirurgia | Teórica | Aula 3 
 Unidade fechada não precisa de CRPA 
 Exclui-se dessa situação pacientes que tem 
necessidade de fazer o procedimento em uma 
unidade fechada, seja em uma unidade de 
terapia intensiva (UTI) seja em uma unidade 
coronariana. Como nesses dois ambientes são 
super vigiados não faz sentido o paciente parar 
na CRPA. 
 
 
 
 Exame físico: 
 Avaliações repetidas 
 Exames complementares: 
 De acordo com a demanda do paciente 
 Rotina em cirurgias maiores 
 Depende da condição do paciente e da 
cirurgia a qual ele foi submetido 
 
 
 
 Repouso: relativo; ao leito; cabeceira elevada a 
30º.. 
 Dieta (dieta 0, liquida fracionada, pastosa, branda) 
 Reposição de hidroeletrolítica (quando houver 
necessidade) e analgesia 
 Medicações especiais. Ex: antibiótico 
 Sintomáticos: analgesia; antiemético; antipirético... 
 Profilaxia de TEV, gastrite de estresse e antibiótico– 
Situações específicas 
 Medicamentos de uso habitual 
 Cuidado com cateteres e drenos, quando 
presentes 
 Cuidados funcionais: fisioterapia motora e 
respiratória 
 Curativos 
 
 
 Estimular a recuperação rápida do paciente 
 Manter o corpo ativo tendendo a anabolizar 
diminui a fase catabólica e perdas da fase 
catabólica quando está presente e estimula mais 
rapidamente a recuperação sobretudo a força 
muscular e o trânsito intestinal. 
 Lembra que conversamos lá em cima sobre a 
REMIT? A REMIT tem a primeira fase catabólica, 
onde ocorrem quebras de sustâncias para fornecer 
suprimentos a cicatrização, portanto aí que está a 
dadiva do exercício físico. Ele estimula que essa 
fase passe mais rapidamente, causando menos 
danos ao organismo e comece a fase seguinte da 
REMIT, denominada de fase anabólica. Por isso que 
o professor citou sobre os músculos, quem é o rei da 
fase catabólica? O cortisol. O que esse maldito faz? 
Ele degrada Aminoácidos dos músculos para usar 
como substrato para a gliconeogênese, 
cicatrização de feridas e síntese hepática das 
proteínas de fase aguda (fibrinogênio e PCR). 
Porém, quando a tão esperada fase anabólica 
chega ocorre o início do processo de anabolismo 
com consequente queda desses hormônios 
catabólicos, e aí diminui-se a destruição dessas 
proteínas e ocorre o aumento da massa magra. 
 Deambulação precoce 
 Cabeceira elevada a 30º 
 Como em pacientes com risco de 
broncoaspiração 
 Paciente que fez neurocirurgia, uma vez que se 
colocado na posição horizontal pode 
aumentar a pressão intracraniana 
 Fisioterapia motora e respiratória 
 Prevenção de atelectasia 
 
 
 
 Necessidade basal de 400Kcal/dia em jejum– SG 5% 
500ml = 25gglicose = 100 Kcal 
 Essa glicose não tem função nutricional ela so 
visa evitar a cetoacidose do jejum prolongado. 
Como avaliar? 
Prescrição médica 
Repouso 
Nutrição 
 
 
13 Priscila Hipólito | T 16 
Cirurgia | Teórica | Aula 3 
 O jejum prolongado sem nenhuma fonte de 
glicose leva a produção de corpos cetônicos 
por catabolismo, o que pode desencadear a 
semelhança da cetoacidose no diabético. 
 Dieta oral precoce 
 Fatores importantes: 
 Condições pré-operatórias, estado nutricional, 
intensidade do trauma operatório, 
complicações (fístula, infecção), idade 
 Existem protocolos hoje que permitem começar o 
tratamento com dietas brandas, mesmo que em 
casos de cirurgia do aparelho digestivo. Não 
necessariamente tendo que fazer dieta clara 
primeiro, depois liquida completa, depois pastosa, 
depois branda e so posteriormente uma dieta geral. 
 O trato digestivo deve-se ser usado o mais 
rapidamente. Quando há um risco por algum 
motivo da dieta oral, como uma esofagectomias, 
podendo levar a uma fístula, deve-se buscar outras 
alternativas, que é a passagem no pré-operatório 
de uma sonda Nasoenteral. 
 Se existe possibilidade de não retorno do TGI nos 5 
primeiros dias após cirurgia, uma dieta parenteral 
deve ser iniciada imediatamente, porque também 
não é possível deixar de ofertar nada do paciente 
para que se faça uma boa cicatrização 
REPOSIÇÃO DE ELETRÓLITOS 
 Perdas diárias 
 800 – 1500ml urina 
 250 ml fezes 
 600 – 900 ml perdas insensíveis 
 Sódio e potássio 
 Necessidade diária – não hipercatabólico 
 Água: 25-30ml/kg/dia (20-25ml/kg/dia) 
 Na: 1-2mEq/kg/dia 
 K: 0,5-1mE/kg/dia 
 Isso para pacientes que não estão utilizando o 
trato digestivo para nutrição 
 Se se faz uma dieta oral ou enteral não e 
obrigatório a reposição hidroeletrolítica 
 Quando ocorre perdas, como pacienteesta 
em jejum, não recebe nada por boca e ainda 
assim está vomitando ou com sonda 
nasogástrica positiva, além desses 20 a 30 
ml/kg/dia que será dado, deve-se calcular e 
acrescentar a perda ao soro de hidratação 
senão estaremos sempre em déficit com o 
paciente podendo leva-lo a desidratação. 
 A depender da secreção perdida perde-se 
importantes quantidades de eletrólitos 
REPOSIÇÃO VOLÊMICA 
 Soro fisiológico 
 Ringer Lactato 
 Ele é mais fisiológico do que o soro fisiológico 
CONTROLE GLICÊMICO: 
 Soro glicosado 5 ou 10% 
 Glicemia entre de 110 – 180(200)mg/dL 
 Glicemia capilar 2/2h, 4/4h,6/6h ou s/n 
(individualizado) 
 Insulina ação rápida se necessário 
 Hipoglicemia 
 Glicose hipertônica 25 ou50% 
 
 
Antibiótico 
 
 
14 Priscila Hipólito | T 16 
Cirurgia | Teórica | Aula 3 
 A necessidade é quando há uma infecção 
documentada, seja ela por consequência da 
cirurgia (apendicite aguda complicada, 
diverticulite aguda complicada, colecistite aguda 
complicada) ou causa dela. 
 Para abdomens agudos inflamatórios não 
complicados como apendicite aguda não 
complicada, colecistite aguda não complicada, 
não há necessidade de antibioticoterapia e 
apenas antibioticoprofilaxia. 
 
 
 
 Operações em andar superior de abdome e tórax 
produzem mais dor 
 Permanência de drenos também aumenta a 
intensidade da dor (pacientes com dreno e tórax 
deve ter pelo menos uma analgesia dupla, deixar o 
paciente apenas com dipirona é quase uma 
iatrogenia, uma vez que ele não vai ventilar 
perfeitamente pela presença do dreno, o que 
favorece atelectasias e pneumonias). 
 Principais medicamentos utilizados: 
1. Analgésico simples (dipirona, paracetamol) 
2. AINE 
3. Opioides (2º linha se idade > 60anos ou 
comorbidades), pelo risco de IRA causada por 
AINES 
4. Outros: Bloqueios – epidural, bloqueio de nervos 
periféricos, raquimedular... 
 
ALTERAÇÕES FSIOLÓGICAS DA DOR (REMT): 
 A presença da dor desencadeia a REMIT, mesmo 
que não haja lesões na pele, uma vez que eleva o 
cortisol, estimula o sistema simpático... 
 Aumento da frequência cardíaca 
 Aumento da pressão arterial 
 Aumento da resistência vascular periférica 
 Aumento do trabalho cardíaco 
 Hipoxemia e retenção de CO2 
 Atelectasias (restrição ventilatória) 
 Dificuldade tossir 
 Diminuição do volume corrente, da capacidade 
residual funcional e alterações na ventilação 
/perfusão 
 Náuseas, vômitos e íleo paralítico 
 Oligúria 
 Retenção urinária 
 Ansiedade, medo, angústia (o estilo de vida 
contemporâneo estressante tem maior risco maior 
de eventos cardiovasculares porque sempre 
estamos com níveis elevados de cortisol, o que 
eleva a FC, a PA, estresse nos vasos e o 
aparecimento de aterosclerose). 
 Fadiga 
 Falta de sono 
 Imunossupressão 
 Dor muscular 
 Estase venosa 
 Tromboembolismo 
ANTIEMÉTICOS / PROCINÉTICOS 
 Anestesia geral e procedimento de trato digestivo 
alto e via biliar 
 Vômitos – dor e risco de deiscência 
 Procinéticos – metoclopramida, bromoprida 
 Tem como intuito retornar mais precocemente 
o ritmo intestinal. 
 Estudos clínicos onde é apenas analisado o 
procinéticos não trouxe nenhum ganho ou 
benefício na recuperação do pós operatório. 
 Ação central (antieméticos)– dramin, ondansetrona 
PROFLAXIA DE TEV 
 Fatores de risco: 
 Idade, obesidade, ACO, doenças 
cardiovasculares (ICC e FA), Câncer, 
traumatismos em membros inferiores e 
imobilização prolongada 
 DEPENDE DO RISCO CIRÚRGICO – protocolos 
institucionais 
 BAIXO RISCO: deambulação precoce e meias 
elásticas 
 RISCO MODERADO / ALTO: heparina não 
fracionada ou de baixo peso molecular, filtro de 
veia cava 
 PROFILAXIA MECÂNICA: meias elásticas, 
compressão pneumática de MMII, 
deambulação precoce 
 PROFILAXIA FARMACOLÓGICA: heparina 
não fracionada ou de baixo peso molecular 
 A profilaxia não medicamentosa é universal, 
independente de ser baixo, médio ou alto risco. 
Seriam as instruções: deambular precocemente, uso 
de meias elásticas. Em casos de pacientes de 
médio ou alto risco faz-se uso também da profilaxia 
medicamentosa. 
 Quais são os pacientes com risco moderado ou alto 
risco? 
Analgesia 
 
 
15 Priscila Hipólito | T 16 
Cirurgia | Teórica | Aula 3 
 Aqueles pacientes com mais de 70 anos, 
acamados, pacientes com eventos 
tromboembólicos prévios, ICC, pacientes com 
trombofilias, cirurgia aberta acima de 2 horas 
que o paciente fica parado sem se mover, 
cirurgias oncológicas (entenda que a trombose 
é uma doença paraneoplasica). 
 As instituições de modo universal tem 
protocolos específicos eu o cirurgião preenche 
que automaticamente já diz se o paciente tem 
indicação de profilaxia. 
 Pacientes com alto risco de eventos 
tromboembólicos e contraindicação de profilaxia 
medicamentosa ou indicação de anticoagulação 
eventualmente indica-se a necessidade no pré-
operatório de colocar-se um filtro de veia cava que 
se formar um trombo ele não entra no coração 
direito, nem na arvore pulmonar, evitando assim um 
evento de embolia pulmonar. 
 
 
 
 
 
 
 Lesão aguda de mucosa gástrica 
 Grandes queimados, trauma grave e choque 
hipovolêmico, sepse, insuficiência respiratória e 
insuficiência de múltiplos órgãos 
 Ocorre um desequilíbrio entre os fatores agressores 
(gastrina e tudo que leva a maior produção de 
ácido clorídrico) e os fatores protetores (mucosa 
gástrica, imunoglobulina A, a espessura da camada 
da mucosa intestinal) 
 O que acontece na lesão aguda de mucosa 
gástrica não é um aumento dos fatores agressores, 
mas uma diminuição dos fatores protetores 
 Quais pacientes devem fazer profilaxia de lesão 
aguda de mucosa gástrica? Paciente em choque, 
grande queimado, trauma cranioencefálico, 
entubado por mais de 48 horas; ou seja, paciente 
que esta mal perfundido, com má perfusão do trato 
digestivo, uma vez que isso leva a diminuição dos 
fatores protetores. 
 Multifatorial 
 Medicamentos: 
 IBP 
 Bloqueadores de receptores H2 
 Antiácidos 
 Sucralfate 
 
 
 
 Independente de qual seja o dispositivo ele deve 
permanecer o menor tempo possível, analisar 
imediatamente quando ele não tem mais 
necessidade de aparelhos. 
 SNG OU CNG 
 Íleo no PO 
 Aspiração gástrica 
 Cirurgias trato digestivo superior 
 Retirar quando drenagem menor que 400ml e 
RHA presente 
 Cateter vesical de demora 
Gastrite de estresse 
Cuidados com dispositivos 
 
 
16 Priscila Hipólito | T 16 
Cirurgia | Teórica | Aula 3 
 Retirar o quanto antes 
 Drenos 
 Terapêutico ou profilático – tubulares, 
laminares, túbulo-laminares 
 Fechados ou abertos 
 Não deve ser rotina – retirar assim que possível 
 Deixar sempre que necessário e retirar sempre 
que possível, para que em caso de deiscência 
isso não traga prejuízo ou aparecimento de 
coleção ou abcesso. Não tem por que se retirar 
o dreno com menos de 4 dias pois as 
deiscências de anastomose começam a 
aparecer no 3° ou 4° dia. No entanto, se 
deixamos um dreno para vigiar sangramento, 
por exemplo, como isso acontece na primeiras 
48 horas, se após esse período não houve 
sangramento, pode-se retira-lo. 
 Curativos: 
 Mantidos nas primeiras 24-48 horas desde que 
limpos e secos (se a ferida estiver seca o 
curativo pode sair pois as cicatrizações por 
primeira intenção já tem uma reepitelização 
após 24-48 horas; desde que não haja 
hematoma ou infecção de sítio operatório) 
• Curativos especiais: Opsite, Tegaderm – 
permanecem por até 05 dias 
 Evitar antissépticos e desinfetantes 
 Infecção: 
• Abertura da ferida 
 
 
1) Repouso relativo com estímulo à deambulação 
2) Dieta branda quando bem acordado (caos o 
paciente esteja em dieta branda não precisa de 
soro de hidratação) 
3) O2 sob cateter nasal 3l/min SN4.SG 5% 500ml + NaCl 
20% 20ml ou Ringer Lactato 500mlUso: EV, contínuo,84ml/h ou 28 gotas/min 
4) Cefazolina 2g, EV, dose única (atb) 
5) Dipirona 2g, EV, 6/6h (sintomáticos analgesia) 
6) Tramadol 100mg, EV, 8/8h, se dor intensa 
(sintomáticos analgesia ) 
7) Metoclopramida 10mg, EV, 8/8h (sintomáticos 
antiemético) 
8) Heparina 5.000UI, SC, 8/8h (profilaxia de trombose 
venosa) 
9) Reconciliação medicamentosa (medicações de 
uso habituais e obrigatoriamente devem ser 
mantidas, se atentar as medicações 
cardiovasculares, anticonvulsivantes, 
antipsicóticos) 
10) Fisioterapia motora ou respiratória 
11) Sinais vitais de 6/6h (para identificar precocemente 
alguma alteração na recuperação pós operatória 
habitual) 
 
Galera, todos concordam que esse resumo esta enorme 
neh? Eu prometi que poria um resumo de REMIT aqui, 
mas como vocês podem ter observado fiz marcações 
em rosa explicando um pouquinho quando o professor 
trazia o tema. Espero ter ajudado, deixo aqui abaixo um 
link com um resumo meu sobre o tema, não está 
supercompleto, mas acho que pode ser bem 
explorado. Espero ter ajudado, até a próxima. 
https://www.passeidireto.com/arquivo/95309839?utm_
medium=mobile&utm_campaign=android 
aos apressados, respirem, teremos aula de REMIT, isso é 
so para vocês entenderem um pouquinho o mecanismo 
do pós-operatório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prescrição padrão 
https://www.passeidireto.com/arquivo/95309839?utm_medium=mobile&utm_campaign=android
https://www.passeidireto.com/arquivo/95309839?utm_medium=mobile&utm_campaign=android
 
 
17 Priscila Hipólito | T 16 
Cirurgia | Teórica | Aula 3

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