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APRENDIZAGEM 
NA EDUCAÇÃO 
SUPERIOR
Stella de Melo Silva
1ª Edição, 2021
Fundado em 1915 — www.unasp.br
Missão Educar no contexto dos valores bíblicos para um viver pleno e para 
a excelência no serviço a Deus e à humanidade.
Visão Ser uma instituição educacional reconhecida pela excelência nos serviços prestados, 
pelos seus elevados padrões éticos e pela qualidade pessoal e profissional de seus egressos.
Administração da Entidade 
Mantenedora (IAE)
Diretor-Presidente: Maurício Lima
Diretor Administrativo: Edson Medeiros
Diretor-Secretário: Emmanuel Oliveira Guimarães
Diretor Depto. de Educação: Ivan Góes
Administração 
Geral do Unasp
Reitor: Martin Kuhn
Vice-Reitor Executivo Campus EC: Antônio Marcos da Silva Alves
Vice-Reitor Executivo Campus HT: Afonso Ligório Cardoso
Vice-Reitor Executivo Campus SP: Douglas Jeferson Menslin
Pró-Reitor Administrativo: Telson Bombassaro Vargas
Pró-Reitor Acadêmico: Afonso Ligório Cardoso
Pró-Reitor de Educação à Distância: Fabiano Leichsenring Silva
Pró-Reitor de Pesquisa e Desenvolvimento Institucional: Allan Macedo de Novaes
Pró-Reitor de Desenvolvimento Espiritual, Comunitário e Estudantil: Martin Kuhn
Secretário-Geral: Marcelo Franca Alves
Faculdade Adventista 
de Teologia
Diretor: Reinaldo Wenceslau Siqueira
Coordenador de Pós-Graduação: Vanderlei Dorneles da Silva
Coordenador de Graduação: Adriani Milli Rodrigues
Órgãos Executivos 
Campus Engenheiro Coelho
Pró-Reitor Administrativo Associado: Murilo Marques Bezerra
Pró-Reitor Acadêmico Associado: Everson Muckenberger
Pró-Reitor de Desenvolvimento Estudantil Associado: Bruno de Moura Fortes
Pró-Reitor de Desenvolvimento Espiritual e Comunitário Associado: Ebenézer do Vale Oliveira
Órgãos Executivos 
Campus Hortolândia
Pró-Reitor Administrativo Associado: Claudio Valdir Knoener
Pró-Reitora Acadêmica Associada: Suzete Araújo Águas Maia
Pró-Reitor de Desenvolvimento Estudantil Associado: Daniel Fioramonte Costa
Pró-Reitor de Desenvolvimento Espiritual e Comunitário Associado: Wanderson Paiva
Órgãos Executivos 
Campus São Paulo
Pró-Reitor Administrativo Associado: Flavio Knöner
Pró-Reitora Acadêmica Associada: Silvia Cristina de Oliveira Quadros
Pró-Reitor de Desenvolvimento Estudantil Associado: Ricardo Bertazzo
Pró-Reitor de Desenvolvimento Espiritual e Comunitário Associado: Robson Aleixo de Souza
Editor-chefe Rodrigo Follis
Gerente de projetos Bruno Sales Ferreira
Editor associado Alysson Huf
Supervisor administrativo Werter Gouveia
Gerente de vendas Francileide Santos
Editores Adriane Ferrari, Gabriel Pilon Galvani, Jônathas Sant’Ana e Thamires Mattos
Designers gráficos Felipe Rocha e Kenny Zukowski
Imprensa Universitária Adventista
1ª Edição, 2021
APRENDIZAGEM 
NA EDUCAÇÃO 
SUPERIOR
Imprensa Universitária Adventista 
Engenheiro Coelho, SP
Stella de Mello Silva
Doutora em Educação pelo Instituto de 
Biociências da UNESP
Silva, Stella de Melo.
Aprendizagem no ensino superior [livro eletrônico] / Stella de Melo Silva. Engenheiro Coelho:
Unaspress, 2021.
1Mb, PDF
ISBN 978-65-89185-23-9
1. Metodologia de Pesquisa. I. Título.
CDD-001.4
Dados Internacionais da Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Índices para catálogo sistemático:
1. Metodologia de pesquisa 001.4
Aprendizagem na educação superior
1ª edição – 2021
e-book (pdf)
OP 00123_075
Editoração: Gabriel Pilon
Preparação: Luiza Simões
Revisão: Rochelle Lassarot
Projeto gráfico: Ana Paula Pirani 
Capa: Jonathas Sant’Ana
Diagramação: Kenny Zukowski
Caixa Postal 88 – Reitoria Unasp
Engenheiro Coelho, SP CEP 13448-900
Tel.: (19) 3858-5171 / 3858-5172 
www.unaspress.com.br
Imprensa Universitária Adventista
Validação editorial científica ad hoc:
Debora Pierini Gagliardo
Doutoranda em Engenharia de Estruturas pela Universidade 
Estadual de Campinas – UNICAMP
Conselho editorial e artístico: Dr. Martin Kuhn, Esp. 
Telson Vargas, Me. Antônio Marcos, Dr. Afonso Cardoso, 
Dr. Douglas Menslin, Dr. Rodrigo Follis, Dr. Lélio Lellis, Dr. 
Allan Novaes, Esp. Jael Enéas, Esp. José Júnior, Dr. Reinaldo 
Siqueira, Dr. Fábio Alfieri, Dra. Gildene Lopes, Me. Edilson 
Valiante, Me. Diogo Cavalcante, Dr. Adolfo Suárez
Editora associada:
Todos os direitos reservados à Unaspress - Imprensa Universitária Adventista. 
Proibida a reprodução por quaisquer meios, sem prévia autorização escrita da 
editora, salvo em breves citações, com indicação da fonte.
SUMÁRIO
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM E LETRAMENTO 
CIENTÍFICO E DA INFORMAÇÃO ............................. 11
Introdução ........................................................................................12
Estratégias de aprendizagem .........................................................14
Cognitivaas ..............................................................................20
Metacognitivas ........................................................................21
Letramento científico .......................................................................24
Letramento informacional ...............................................................29
Ferramentas tecnológicas 
de aprendizagem .............................................................................40
O trabalho acadêmico no AVA .........................................................44
Considerações finais.........................................................................49
Referências .......................................................................................54
Referências Complementares ..........................................................56
OS TIPOS DE CONHECIMENTO CIENTÍFICO E OS 
GÊNEROS TEXTUAIS DA ESFERA ACADÊMICA ........ 57
Introdução ........................................................................................58
Os diversos tipos de conhecimento .................................................59
O conhecimento científico ...............................................................63
Projeto de pesquisa: 
primeira etapa de um trabalho de pesquisa ...................................67
Gêneros textuais acadêmicos – 
parte I (resumos e esquemas) .........................................................71
Gêneros textuais acadêmicos – 
parte II (fichamentos e glossários) ..................................................78
Conceito ...........................................................................................84
Sinônimo ..........................................................................................84
Termos relacionados ........................................................................84
Notas de aplicação na área ..............................................................84
Considerações finais.........................................................................85
Referências .......................................................................................90
VO
CÊ
 ES
TÁ
 A
QU
I
EMENTA
Apresentação das ferramentas 
tecnológicas e formas de trabalho 
acadêmico no ambiente virtual de 
aprendizagem (AVA). Desenvolvimento 
de competências e estratégias de 
aprendizagem, letramento científico 
e de informação. Caracterização de 
trabalhos universitários, técnicas 
e tecnologias para a escrita 
colaborativa. Apresentação dos tipos de 
conhecimento científico, levantamento 
e seleção de informação em suas 
diferentes abordagens.
CONHEÇA O CONTEÚDO
Aprendizagem na educação superior... Qua-
tro palavras nesta expressão... 
Aprendizagem – Mais um pouco dela. 
Tudo começou no pré, na educação infan-
til. Conhecendo outras crianças, ouvindo 
canções singelas, pintando cartolinas, sur-
preendendo-se com as primeiras letras. 
Posteriormente, o ensino fundamental: uma 
mochila maior, outros contextos sociais, 
outros recortes de leitura e novas descober-
tas intelectuais. Logo em seguida, o ensino 
médio: Enem, vestibulares, a necessidade 
de “tomar um rumo na vida”. Mas agora é 
o ensino superior... Aquela criança do início 
do parágrafoprecisa continuar descobrindo, 
tendo curiosidade, levantando hipóteses, 
fortalecendo laços sociais, potencializando 
capacidades e habilidades para se mostrar 
um adulto diferenciado. Vamos conversar 
sobre isso aqui.
Na... preposição “em” mais artigo femini-
no “a”. Palavra com valor de lugar, espaço, 
território. A educação superior é seu novo 
lugar. Vamos conversar sobre isso aqui.
Educação – Quem não quer? Quem não pre-
cisa? Quem nunca investiu nisso? Quem não 
evolui depois de adquiri-la? Quem não deseja 
refiná-la? Vamos conversar sobre isso aqui.
Superior – somos todos. Sem prepotência, 
mas com autoestima. Dotados do milagre do 
pensamento. Científico. Informacional. Reli-
gioso. Filosófico. Popular. Vamos conversar 
sobre isso aqui.
Aceita o convite? Então, seja bem-vindo! 
OB
JE
TI
VO
S - Apresentar os tipos de conhecimento 
científico, levantamento e seleção de 
informação em suas diferentes abordagens;
- Caracterizar trabalhos universitários, técnicas 
e tecnologias para a escrita colaborativa.
OS TIPOS DE CONHECIMENTO 
CIENTÍFICO E OS GÊNEROS 
TEXTUAIS DA ESFERA ACADÊMICA
UNIDADE 2
58
APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
INTRODUÇÃO
Olá, estudante!
É um prazer ter você aqui, na segunda unidade da 
disciplina de Aprendizagem na educação superior. Certamente, 
lhe encontro mais maduro na caminhada acadêmica, mais 
consciente da importância do autoconhecimento e da apreensão 
dos conteúdos científicos e informacionais – sobre os quais já 
estudamos na primeira unidade.
Agora cabe, portanto, especificarmos um pouco mais 
nosso estudo, não só no quesito “conhecimento” (seus 
diversos tipos e aquele mais específico – o científico), mas 
também nos gêneros textuais acadêmicos que embasarão a 
organização e o compartilhamento das informações que forem 
se transformando em conhecimento durante o curso. O projeto 
de pesquisa é um desses gêneros, mas também vamos tratar dos 
resumos e dos esquemas, dos fichamentos e dos glossários.
A partir deste contexto, ao final desta unidade, 
esperamos que você: 
• relembre os gêneros textuais: resumos, 
esquemas, fichamentos e glossários;
59
OS TIPOS DE CONhECIMENTO CIENTíFICO E OS GêNEROS TExTUAIS DA ESFERA ACADêMICA
• conheça o gênero textual “Projeto de Pesquisa”;
• aproprie-se dos diversos tipos de 
conhecimento; em especial, o científico.
Bons estudos!
OS DIVERSOS TIPOS DE CONHECIMENTO
Seguindo a lógica de concepção desta disciplina, já 
entendemos, na unidade 1, que o conhecimento depende de uma 
série de variáveis para se constituir como tal. Deter a informação 
não basta; é necessário que, além disso, tenhamos conhecimento 
de mundo e autoconhecimento para viabilizar a aplicabilidade da 
informação que apreendemos, transformando-a em conhecimento. 
Mas, talvez, ainda fique uma dúvida: esse conhecimento é de uma 
única ordem ou existem vários tipos de conhecimento?
Tente refletir sobre o seu próprio processo de construção 
de conhecimento… Certamente, você já se percebeu replicando 
comportamentos ou ideias que seus pais ou avós defendiam e 
sobre os quais você nunca se questionou “por que faço isso”?; 
“por que penso dessa forma”? Quando agimos movidos pelo 
senso comum, estamos fazendo-o motivados pelo conhecimento 
60
APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
popular, vulgar, e não pelo conhecimento 
científico. Uma coisa é fazermos um bolo 
de chocolate delicioso a partir da receita 
de família, compartilhada de geração em 
geração; outra coisa é fazermos a mesma 
iguaria depois de termos frequentado um 
curso de culinária baseado em pesquisa, 
experimentação e validação ou refutação 
dos resultados de cunho físico-químico. 
Resumindo: um tipo de conhecimento 
não exclui o outro! Para se ter acesso à 
verdade não é preciso, necessariamente, 
buscar a ciência de modo totalitário – 
mesmo porque, tanto o cientista quanto o 
homem comum podem observar o mesmo 
objeto ou um fenômeno qualquer, só que 
de formas diferentes. 
A fim de entender melhor o 
assunto, a Figura 11 apresenta – a partir 
da obra Fundamentos da metodologia 
científica, de Marconi e Lakatos (2008), 
referindo-se à Trujillo (1974-11) – uma 
sistematização das características dos 
quatro tipos de conhecimento:
Tanto o 
cientista 
quanto o 
homem 
comum podem 
observar 
o mesmo 
objeto ou um 
fenômeno 
qualquer, só 
que de formas 
diferentes. 
61
OS TIPOS DE CONhECIMENTO CIENTíFICO E OS GêNEROS TExTUAIS DA ESFERA ACADêMICA
Figura 11 – Tipos de conhecimento
CONHECIMENTO POPULAR CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Valorativo
Reflexivo
Assistemático
Verificável
Falível
Inexato
Real (factual)
Contingente
Sistemático
Verificável
Falível
Aproximadamente exato
CONHECIMENTO RELIGIOSO CONHECIMENTO FILOSÓFICO
Valorativo
Inspiracional
Sistemático
Não verificável
Infalível
Exato
Valorativo
Racional
Sistemático
Não verificável
Infalível
Exato 
Fonte: Trujillo (1974 apud MARCONI e LAKATOS, 2008, p, 77-78) 
Numa tentativa de direcionar seus estudos para a 
ótica do conhecimento científico - visto que agora você é um 
universitário e precisa ajustar seu pensamento para esta 
esfera de circulação de informação – traçaremos um paralelo 
entre dois dos conhecimentos supra apresentados: o popular 
e o científico, para que sejam esclarecidas as diferenciações 
entre ambos, valorizando-os cada qual em sua linha de 
atuação. Para tanto, leia com atenção a Figura 12:
62
APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
Figura 12 – Paralelo entre conhecimento popular e conhecimento científico
CONHECIMENTO POPULAR CONHECIMENTO CIENTÍFICO
• Valor ativo: valores do observador são 
agregados ao objeto estudado.
• Real (factual): trabalha a partir de fatos 
e ocorrências.
• Reflexivo: a formulação de hipóteses
fica comprometida frente ao grau de 
familiaridade do observador frente ao objeto.
• Contingente: hipóteses podem ser 
validadas ou refutadas por meio da 
experimentação.
• Assistemático: a organização dos 
elementos observados é mediada por 
fatores subjetivos.
• Sistemático: parte do pressuposto 
de que a formulação de ideias 
correlacionadas deve dar conta do objeto 
de estudo.
• Verificável: o que pode ser verificável está 
relacionado ao que pode ser observado dentro 
da esfera do observador.
• Verificável: hipóteses validadas
permanecem no âmbito da ciência; as 
refutas são extintas do âmbito científico.
• Falível: baseia-se no que é observável e 
assimilado pelo senso comum.
• Falível: a despeito das experimentações, 
acredita-se que nada é definitivo, 
absoluto ou final.
• Inexato: visto que é falível, não
há possibilidade de formulação de
hipóteses verificáveis - filosófica e
cientificamente falando.
• Aproximadamente exato: novos estudos, 
novos experimentos, novas metodologias 
e tecnologias podem reformular o 
conhecimento já existente.
Fonte: elaborado pelo autor
63
OS TIPOS DE CONhECIMENTO CIENTíFICO E OS GêNEROS TExTUAIS DA ESFERA ACADêMICA
Portanto, o que se pode depreender de ambas as figuras 
últimas? Que o homem é um ser multifacetado, passível de 
construir e compreender vários tipos de conhecimento. Que 
o conhecimento popular/vulgar, o senso comum, é usual e
primordial, mas não pode ser o único conhecimento aplicado à
vida. Que o conhecimento científico, principalmente na esfera
acadêmica, dá credibilidade à informação circulante neste
âmbito social. Que o conhecimento acadêmico, diferentemente
do popular, exige procedimentos de experimentação,
observação dos fatos, levantamento de hipóteses, lógica
organizacional e o mínimo de fidelidade às metodologias e
tecnologias de pesquisa.
Sendo assim, avancemos para o próximo capítulo, no qual 
aprofundaremos o estudo sobre o conhecimento científico; este, 
que baliza toda a trajetória acadêmica.
O CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Agora que está claro o que aproxima e o que distancia o 
conhecimento popular do conhecimento científico, este capítulo 
vai apresentar dois vieses sobre o este último tópico: um, é a 
conceitualização do termo conhecimento científico pela mestra 
e doutoranda emEngenharia e Gestão do Conhecimento – da 
64
APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
Universidade Federal de Santa Catarina - Rayse Kiane; o outro, 
é uma entrevista esclarecedora de Sarita Albagli, professora 
do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação/
Ibict-UFRJ, para o Instituto Brasileiro de Informação em 
Ciência e Tecnologia, em abril de 2020. Nela, a pesquisadora 
faz importantes analogias entre a pandemia do Coronavírus e a 
ciência contemporânea, mas, acima de tudo, ela avalia o papel 
da informação nesse processo, bem como o inegável espaço do 
compartilhamento de dados nesse contexto. 
Partamos, portanto, do conceito do termo “conhecimento 
científico” – tácito e explícito, lendo a Figura 13:
Figura 13 – Conceito de “conhecimento científico” tácito e explícito
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
"[...] conhecimento produzido a partir de atividades cientí	cas, envolvendo experimentação e coleta 
de dados, sendo seu objetivo demonstrar, por argumentação, uma solução para um problema 
proposto, em relação a uma determinada questão. É derivado da aplicação de métodos mais formais 
que visam aumentar o rigor em relação a diferentes posições sobre validade e con	abilidade." 
EXPLÍCITO
"[...] aquele formalizado em artigos, revistas, manuais, bases de dados, portais do 
conhecimento, ou seja, pode ser comunicado por sistemas estruturados ou meios 
formais, compreendendo a literatura cientí	ca."
TÁCITO
"[...] possui uma difícil transmissão por textos ou sistemas, sua transmissão 
acontece nas relações entre cientistas e está atrelado a experiência e a 
competência do pesquisador."
Fonte: http://bit.ly/2Y7p7FM (Acesso em 30 dez. 2020)
65
OS TIPOS DE CONhECIMENTO CIENTíFICO E OS GêNEROS TExTUAIS DA ESFERA ACADêMICA
Ou seja, o conhecimento que circula no âmbito 
tácito necessita, inclusive, para avançar e progredir, ser 
compartilhado em redes de colaboração de pesquisa, em 
eventos acadêmicos, com a sociedade civil e acadêmica. Caso 
contrário, instauram-se feudos informacionais que pouco 
contribuem com a melhoria do mundo. 
Agora, em continuidade à estrutura programada para este 
capítulo, leia a entrevista da professora Sarita Albaglo (UFRL), 
como uma espécie de aplicabilidade dos conceitos expostos da 
última figura, já que o pano de fundo é o contexto pandêmico 
da COVID-19 e o papel da ciência aberta, do conhecimento 
científico explícito e tácito. Continue a leitura do ebook a partir 
daqui apenas depois de assistir a entrevista, pois ela será 
fundamental para continuarmos o nosso aprendizado. Acesse a 
entrevista no link a seguir: https://www.youtube.com/watch?
v=y5JbOGT4aCs&ab_channel=EscritosIBICT
Creio ter ficado clara a relação entre a entrevista de Albagli 
e tudo o que temos estudado nesta disciplina! A começar 
pela tomada de consciência de que todos vocês, alunos desta 
instituição de ensino superior, precisam dominar as estratégias 
de aprendizagem para potencializarem o pensamento crítico 
e a leitura de mundo a partir das informações recebidas; 
perpassando pela necessidade de um letramento científico e 
informacional para validarem com maior precisão seus próprios 
https://www.youtube.com/watch?v=y5JbOGT4aCs&ab_channel=EscritosIBICT
66
APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
estudos; e por fim, compreendendo que os vários tipos de 
conhecimento mas, em especial o científico, lhes ajudam a 
fortalecer os argumentos acadêmicos de pesquisa. 
Se todas estas etapas foram assimiladas, então a entrevista 
fez sentido, porque nela lemos que: a relação entre ciência e 
sociedade precisa ser fortalecida (e, como universitários em 
formação, vocês se colocam tanto como pesquisadores quanto 
como cidadãos); a sociedade deve apoiar com capital, dados, 
conhecimentos e questões a ciência (e vocês, universitários, 
interpretam e produzem conhecimento científico o tempo 
todo, apoiando a ciência de alguma forma); novas linguagens, 
formas e meios de comunicação precisam ser estabelecidos 
entre a ciência e a sociedade (como universitários, vocês 
estão recorrentemente criando espaços comunicacionais para 
compartilharem suas descobertas e reconhecerem as descobertas 
de outros); a sociedade precisa se formar, se capacitar, ter 
perspectiva crítica em filtrar e utilizar a informação disponível 
(é tudo o que vocês, enquanto universitários, fazem enquanto 
estudam: se capacitam criticamente para depreenderem o que 
leem); grupos de pesquisa precisam dialogar, gerando escrita 
colaborativa sobre ciência, de preferência multi e interdisciplinar 
(se vocês, como universitários, ainda não se aliaram a algum 
grupo de pesquisa do curso, façam isso o quanto antes – estarão 
contribuindo para o avanço da ciência)
67
OS TIPOS DE CONhECIMENTO CIENTíFICO E OS GêNEROS TExTUAIS DA ESFERA ACADêMICA
PROJETO DE PESQUISA: 
PRIMEIRA ETAPA DE UM 
TRABALHO DE PESQUISA
Não caberia a esta disciplina 
explicitar, detalhe a detalhe, o processo 
de confecção de um projeto de pesquisa. 
A intenção deste capítulo 3, em 
específico, é apresentar as características 
gerais deste gênero textual cuja 
importância é indiscutível, já que precede 
os trabalhos finais de conclusão de curso 
– as monografias, os artigos científicos, 
os portfolios, dentre tantos outros. Já 
nos capítulos seguintes – capítulos 4 e 
5 - serão apresentados outros gêneros 
de texto que facilitarão o identificar e o 
sistematizar das informações necessárias 
para a escrita eficiente do texto em 
questão. Sempre é importante lembrar 
que, antes de mais nada, o estudante 
pesquisador precisa ter claro, em sua 
mente: se o tema com o qual deseja 
trabalhar na pesquisa é interessante; se 
A informação organizada, 
gera conhecimento. O 
conhecimento planejado, 
gera pesquisa. A pesquisa 
criteriosa, gera uma socie-
dade mais bem equipada 
para a vida.
Fonte: Shutterstock (http://shutr.bz/3iFBDpn)
68
APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
já possuiu algum conhecimento sobre 
o assunto; se haverá tempo necessário 
para a pesquisa que deseja empreender; 
se o tema escolhido contribui, de 
alguma forma, com o avanço da 
ciência, da educação ou da sociedade; 
qual o problema que o tema escolhido 
pretende resolver; se existem fontes 
fidedignas e acessíveis para a realização 
da pesquisa. Ou seja: o ideal é investir 
tempo para refletir sobre o “tema” da 
pesquisa e todas estas questões colocadas 
anteriormente, porque são as respostas 
a estes dilemas que dirão se seu projeto 
será promissor ou trará mais do mesmo.
Com o avançar do curso, na 
disciplina de Iniciação Científica, você 
receberá orientações pontuais sobre 
como escolher e fixar um tema de 
pesquisa; como selecionar, ler e estudar 
as fontes de pesquisa; como selecionar 
os problemas de pesquisa e formular 
hipóteses para respondê-los; como 
decidir sobre o tipo de pesquisa.
 Invista 
tempo para 
refletir sobre 
o “tema” da 
pesquisa. São 
as respostas 
encontradas 
que dirão se 
seu projeto será 
promissor ou 
trará mais do 
mesmo.
69
OS TIPOS DE CONhECIMENTO CIENTíFICO E OS GêNEROS TExTUAIS DA ESFERA ACADêMICA
Entretanto, por agora, atente à estrutura básica deste 
gênero textual da esfera acadêmica, já imaginando sobre qual 
tema gostaria de tratar neste processo.
3.1. INTRODUÇÃO
É neste capítulo que você explica o motivo pelo qual escolheu 
o tema da pesquisa, aponta os principais teóricos que embasam 
seu tema, explicita o método que usará para pesquisar e descreve 
as hipóteses e os resultados que pretende conseguir, todos eles, 
obviamente, relacionados ao seu problema de pesquisa.
 3.2. JUSTIFICATIVA
Neste momento do projeto de pesquisa, é preciso pontual 
qual a relevância do tema escolhido, a partir da ótica social, 
científica, pessoal e educacional. Também é muito importante 
relacionar estas contribuições aos resultados que você espera 
alcançar com sua pesquisa.
3.3. OBJETIVOS
Na maioria dos projetos de pesquisa exigidos pelas 
instituições de ensino, os objetivos subdividem-se em gerais e 
específicos. Os primeiros, grafados com verbosno infinitivo, 
apontam para o que se deseja alcançar por intermédio da 
pesquisa. Já os segundos, apontam paras as subdivisões dos 
objetivos gerais, especificando o curso da pesquisa. 
70
APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
3.4. PROCEDIMENTOS
Os procedimentos de uma pesquisa têm por objetivo 
descrever de que maneira e por quais meios serão realizadas a 
coleta de dados, a análise de dados etc.
3.5. RECURSOS NECESSÁRIOS
Este item do projeto de pesquisa visa projetar quais 
e quantos recursos serão necessários para a realização do 
trabalho, sejam eles materiais (papel, computador, livros, 
câmeras, laboratórios), humanos (professores, alunos, 
cientistas, cidadãos comuns) ou financeiros (xerox, viagens, 
softwares, gasolina, passagens).
3.6. CRONOGRAMA
Talvez seja neste item do projeto que o estudante tenha a 
maior clareza do todo, porque é no cronograma que ele articula 
as atividades necessárias para a pesquisa ao tempo que deverá 
disponibilizar para cada fase dela.
3.7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Todas as obras que forem citadas no corpo do texto de seu 
projeto e todas as outras que serviram como fonte de consulta 
para sua pesquisa devem, respeitando as normas técnicas de 
escrita acadêmica (ABNT), devem ser inseridas neste capítulo. 
71
OS TIPOS DE CONhECIMENTO CIENTíFICO E OS GêNEROS TExTUAIS DA ESFERA ACADêMICA
AGORA É COM VOCÊ
Que tal tentar rascunhar seu projeto de pesquisa? Observe a estrutura 
apresentada nesta unidade, abra uma pasta em seu Office chamando-a 
de “Pré-projeto de Pesquisa” e insira ali artigos, entrevistas, livros em 
PDF que contribuam, em primeira instância, com sua pesquisa inicial. 
Além disso, tente organizar o sumário de seu pré-projeto! Parece insano 
começar uma pesquisa do sumário, mas não é! Organizando o sumário, 
você começa a ter uma noção geral do assunto que deseja pesquisar e 
pode identificar capítulos e subcapítulos que se adequam melhor à lógica 
de seu raciocínio. E se tiver mais coragem ainda, tente inserir, em tópicos, 
algumas informações nesta estrutura básica de projeto de pesquisa que 
apresentamos acima. Tente! Será um exercício bem interessante neste 
início de carreira acadêmica!
GÊNEROS TEXTUAIS ACADÊMICOS – 
PARTE I (RESUMOS E ESQUEMAS)
Como dito no capítulo anterior, os dois próximos capítulos 
têm por objetivo apresentar gêneros de texto que facilitarão o 
identificar e o sistematizar das informações necessárias para a 
escrita eficiente de um projeto de pesquisa.
Para tanto, na intenção de fazermos um recorte de estudo 
para este capítulo 4, sugerimos os seguintes gêneros textuais: 
72
APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
o resumo e o esquema. Certamente, você deve estar se 
perguntando sobre as motivações que impulsionaram a escolha 
por estes gêneros, em específico. Resposta: são, inicialmente, 
os gêneros que lhe ajudarão, de maneira mais eficiente e 
eficaz, a estabelecerem as diferenciações marcantes entre o 
conhecimento popular e o conhecimento científico; entre o que 
é acadêmico e o que é senso comum. Iniciemos, portanto, com o 
conceito do gênero “resumo”:
[...] processo de condensação; é preciso destacar as ideias 
(os fatos) principais do texto-base, e respeitar a progressão 
dessas ideias ou fatos e o modo como se correlacionam. 
[...] o autor deve expressar objetivamente, com as próprias 
palavras, o que o texto-base contém de essencial. Não 
se trata de fazer ‘colagem’ de frases pinçadas nem de 
traçar comentários e avaliações sobre o conteúdo do texto 
original, mas sim de destacar suas ideias centrais.
GOLDSTEIN; N.; LOUZADA, M.S.; IVAMOTO, 
R. O texto sem mistério: leitura e escrita na 
universidade. São Paulo: Ática, 2009, p.161.
Observe que é possível fazer um “resumo” do próprio 
conceito de “resumo”, ou seja: resumir é destacar ideias 
principais do texto-base de forma progressiva, com texto 
próprio, sem avaliações a respeito do conteúdo originário.
73
OS TIPOS DE CONhECIMENTO CIENTíFICO E OS GêNEROS TExTUAIS DA ESFERA ACADêMICA
Mas e o “esquema”? Qual a definição para este gênero 
textual? Esquema é a mesma coisa que resumo? Vejamos o que 
Pereira e Silva (2007, p. 757) conceituam como “esquema”:
[...] um gênero textual de meio de produção gráfica que 
tem como função sociocomunicativa apresentar de forma 
sintética e de rápido reconhecimento as principais partes de 
um conteúdo ou assunto lido. Por ser um instrumento de 
estudo do texto, o esquema de leitura é bastante utilizado 
pelos interactantes dos domínios acadêmico e escolar.
Perceba que, aparentemente, o gênero textual esquema 
pode ser muito parecido com o resumo, mas, se olhado com 
maior critério, a conclusão será que o segundo se alimenta 
do primeiro; se o resumo é a condensação de um texto-base, 
o esquema é a condensação do resumo, em linhas gerais. 
Leia a Figura 14 e observe as maiores diferenciações entre 
ambos os gêneros:
Figura 14 – Diferenças entre resumo e esquema
CONHECIMENTO POPULAR CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Registro de pontos específicos do 
texto escrito, mas registrado em texto 
sintaticamente elaborado.
Registro de pontos específicos do 
texto escrito, mas registrado em texto 
graficamente elaborado.
74
APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
CONHECIMENTO POPULAR CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Não é necessário que o leitor externo 
tenha leitura prévia do texto-base para 
compreender o resumo.
Para ser entendido por um leitor 
externo, é necessário que este tenha 
uma compreensão maior do texto-base.
Escrito em prosa, com parágrafos de 
sentido completo. 
Escrito em tópicos objetivos e 
sentenças sucintas.
Apoia-se nas ideias gerais do texto-base 
e seu encadeamento original.
Apoia-se na hierarquia das palavras, 
das frases e dos parágrafos-chave.
Fonte: elaborado pelo autor
É curioso notar que o diferencial mais importante entre 
resumos e esquemas seja a apresentação estética que possibilita, 
por meio da representação gráfica, diversas formas de a 
informação corresponder ao modo de estruturação do estudante. 
Algumas possibilidades de organização de esquemas são citados 
por Ângela Dionísio e Leila Vasconcelos (2013) no artigo de 
GUIMARÃES, D.; NUNES, G.; PEREIRA, R. (2017, p.45):
a. esquema de setas ou flechas: caracteriza-
se pela presença de setas e pode assumir 
a forma linear, horizontal ou vertical, 
piramidal, circular ou, ainda, retangular; 
75
OS TIPOS DE CONhECIMENTO CIENTíFICO E OS GêNEROS TExTUAIS DA ESFERA ACADêMICA
b. esquema de chavetas: contém o sinal 
gráfico chaves em forma linear-horizontal, 
cuja função é concatenar ideias primárias a 
secundárias e assim sucessivamente; 
c. esquema de subordinação: possui dois 
subtipos: o numerado e o de letras. O 
numerado configura-se por meio da 
enumeração de ideias, e o que diferencia as 
ideias principais das complementares são 
as sequências numéricas, as quais devem 
ser de um tipo para as ideias principais e de 
outro tipo para as ideias complementares. O 
subtipo de letras assemelha-se ao numerado 
e segue a mesma lógica hierárquica deste, a 
única coisa que os discrimina são as letras, 
utilizadas no lugar dos números;
d. esquema de retângulos: constitui-se por 
meio de retângulos ligados por linhas e sua 
organização pode ser linear, horizontal ou 
vertical, piramidal ou retangular; 
e. esquema de ideias: tipo mais confundido 
com o diagrama, possui uma ideia central 
76
APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
e dela saem diversas linhas que têm a 
função de ligar a ideia fundamental às 
subordinadas, apresentando uma hierarquia; 
f. esquema misto: apresenta dois ou mais tipos 
de esquema.
O professor José Artur Teixeira Gonçalves (2019) 
compartilhou, em seu blog, uma apresentação visual das 
possibilidades dos esquemas apresentados anteriormente. 
Observe na Figura 15:
Figura 15 – Tipos de esquemas
Fonte: http://bit.ly/3c67yhj (Acesso em 05 jan. 2021)
77
OS TIPOS DE CONhECIMENTO CIENTíFICO E OS GêNEROS TExTUAIS DA ESFERA ACADêMICA
Portanto, é importante perceber que você, ao longo de sua 
trajetória escolar,certamente já se debruçou sobre resumos e 
esquemas, mas, a partir de agora, estes gêneros demandarão 
maior atenção de sua parte porque, na universidade, ambos 
potencializam e otimizam sua aprendizagem, colaborando para 
o aprimoramento da seleção e hierarquização de informação 
- elementos estes tão importantes para o ato do pesquisar, 
de organizar e aplicar o conhecimento científico discutido 
na academia. A proposta, agora, é conhecermos cada qual 
sua maneira particular de aprender e, de forma intencional, 
elaborarmos resumos e esquemas de estudo que contribuam 
para o sucesso acadêmico.
MATERIAL COMPLEMENTAR
Legenda das expressões “tipo”, “gênero” e “espécies” tex-
tuais: Segundo o artigo A caracterização de categorias 
de texto: tipos, gêneros e espécies, de Luiz Carlos Travaglia 
(2007, p. 41), “tipo”, “gênero” e “espécies” textuais são as-
sim conceituados: “O tipo pode ser identificado e carac-
terizado por instaurar um modo de interação, uma ma-
neira de interlocução, segundo perspectivas que podem 
variar constituindo critérios para o estabelecimento de 
tipologias diferentes. Alguns tipos que podemos citar, 
divididos em sete tipologias, são: a) texto descritivo, dis-
sertativo, injuntivo, narrativo;
78
APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
b) texto argumentativo stricto sensu e argumentativo 
não- stricto sensu; c) texto preditivo e não preditivo; d) 
texto do mundo comentado e do mundo narrado; e) 
texto lírico, épico/narrativo e dramático; f ) texto humo-
rístico e não-humorístico; g) texto literário e não lite-
rário. O gênero se caracteriza por exercer uma função 
sociocomunicativa específica. Estas nem sempre são 
fáceis de explicitar. A espécie se define e se caracteriza 
“apenas” por aspectos formais de estrutura (inclusive 
superestrutura) e da superfície linguística e/ou por as-
pectos de conteúdo”. 
Disponível em: <http://bit.ly/3c1oyp4>. Acesso em: 30 dez. 2020.
GÊNEROS TEXTUAIS ACADÊMICOS – 
PARTE II (FICHAMENTOS E GLOSSÁRIOS)
Há um senso comum na universidade, por vezes até velado 
por professores e alunos, que os primeiros (e talvez únicos!) 
gêneros textuais desta esfera de circulação devam ser aqueles 
nos quais os discentes-pesquisadores já apresentem seus dados 
de pesquisa, seu arcabouço teórico, sua metodologia de análise. 
Entretanto, o que se observa – na maioria das vezes – é que 
o alunado não consegue chegar a estes gêneros de maneira 
satisfatória, exatamente porque não domina os gêneros que 
precedem um pré-projeto de pesquisa, um projeto de pesquisa, 
uma monografia, um artigo científico. 
79
OS TIPOS DE CONhECIMENTO CIENTíFICO E OS GêNEROS TExTUAIS DA ESFERA ACADêMICA
É entendendo tal contexto que avançamos, neste capítulo, 
frente às possibilidades de gêneros textuais mais úteis, 
ferramentais do início da carreira acadêmica, dando ênfase para 
aqueles que nos auxiliarão no processo de aprendizagem do 
conhecimento científico; desta forma, serão estudados agora os 
fichamentos e os glossários. 
Assim como os resumos e esquemas, existem vários tipos 
de classificação de fichamentos e isso acontece por conta da 
esfera em que estes gêneros circulam, das intencionalidades 
de quem os elabora, do contexto em que os interlocutores 
estão inseridos, enfim. De qualquer modo, para este ebook, 
optamos pela classificação apresentada por Henrique e 
Medeiros (1999, p.59): i) fichamento de transcrição (ou 
citação direta); ii) fichamento de indicação bibliográfica; e iii) 
fichamento de resumo. 
1.1. FICHAMENTO DE TRANSCRIÇÃO OU CITAÇÃO DIRETA
O fichamento de transcrição textual também é chamado 
de fichamento de citação direta porque, como a própria 
nomenclatura sinaliza, é uma transcrição exata das ideias e 
das frases que serão usadas, eventualmente, na redação do 
seu trabalho acadêmico futuro: sua monografia, seu artigo 
científico e assim por diante. Veja um exemplo deste tipo 
de fichamento:
80
APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
MAPAS MENTAIS PARA TODAS AS OCASIÕES (pp. 66 – 67). Sexto capítulo.
BUZAN, Tony. Mapas mentais: métodos criativos para estimular o raciocínio e 
usar ao máximo o potencial do seu cérebro. Rio de Janeiro: sextante, 2009.
“A agenda no formato de Mapa Mental representa todas as instruções associadas à criação 
de um simples Mapa Mental: cores, imaginação, símbolos, códigos, humor, sonhos, 
abrangências, perspectiva, associação e ritmo visual” (p.66)
“Seu planejamento anual pode ser organizado por tema, estação do ano, mês ou em 
qualquer estilo de ordenação básica que você considere apropriado” (p. 67)
“Ramificações divisórias geralmente incluem assuntos (ideias de ordenação básicas) como: 
família e amigos; finanças e trabalho; criatividade e lazer; saúde e bem-estar.” (p.67)
1.2. FICHAMENTO DE INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA
O fichamento de indicação bibliográfica é uma espécie 
de “apresentação” da obra lida, total ou parcialmente. Aqui, 
o texto-base é descrito e comentado, na intenção de delimitar 
o conteúdo do livro/artigo para facilitar futuras consultas 
acadêmicas. Observe o modelo:
BUZAN, Tony. Mapas mentais: métodos criativos para estimular o raciocínio e 
usar ao máximo o potencial do seu cérebro. Rio de Janeiro: sextante, 2009.
A obra insere-se no campo da neurociência e da metodologia de pesquisa. O autor trabalha 
com a conceituação do termo “Mapas Mentais” e ensina a técnica passo a passo. O livro 
ainda apresenta possibilidades da mesma técnica de esquematização da informação 
também ser aplicada no ambiente escolar, mercadológico, no âmbito pessoal e social.
81
OS TIPOS DE CONhECIMENTO CIENTíFICO E OS GêNEROS TExTUAIS DA ESFERA ACADêMICA
1.3. FICHAMENTO DE RESUMO
O fichamento de resumo é uma síntese das ideias centrais 
da obra que você está estudando. Neste caso, diferentemente 
do fichamento de citação, o estudante elabora um texto próprio, 
com suas palavras, mas respeitando a ideia central do autor 
lido. Dê uma lida no exemplo a seguir:
MAPAS MENTAIS PARA TODAS AS OCASIÕES (pp. 66 – 67). Sexto capítulo.
BUZAN, Tony. Mapas mentais: métodos criativos para estimular o raciocínio e usar 
ao máximo o potencial do seu cérebro. Rio de Janeiro: sextante, 2009.
A ideia de Mapa Mental tradicional pode ser um mote para a elaboração de outros gêneros 
textuais que tendem a organizar a rotina mental de um leitor/pesquisador. 
A agenda, o planejamento anual de um aluno, também podem ser organizados respeitando 
as premissas de um Mapa Mental.
Quanto ao gênero glossário, não se engane: ele também se 
subdivide em vários tipos. Conheça alguns deles:
• glossários de obras literárias: explicitam 
neologismos sem comprometer a leitura.
• glossários de trabalhos acadêmicos: explicam 
termos técnicos e específicos ao leitor.
82
APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
• glossário bilíngue: traduzem uma palavra/
expressão de um idioma para outro.
• glossário ambiental: esclarecem vocábulos 
relacionados à área ambiental. 
Dentre todos os outros gêneros até aqui apresentados, 
este é o mais simples de ser organizado; porém, é o menos 
utilizado nas atividades diárias dos estudantes. Isto acontece 
porque, geralmente, ou tentamos entender as palavras que não 
conhecemos pelo contexto do texto (e, para isso, não recorremos 
ao dicionário), ou prosseguimos com a leitura incompreendida 
na esperança de que, futuramente, os significados sejam 
descobertos por si mesmos.
Todavia, partindo da lógica de que a construção de 
significados de um texto começa do mínimo para o máximo 
– ou seja, das palavras para as frases; das frases para os 
parágrafos; dos parágrafos para os capítulos; e assim por 
diante... – se a semântica de alguma expressão não for 
compreendida ou for mal compreendida, compromete-se a 
ideia basal do texto-base.
Conceitualmente, o “glossário” nada mais é do que:
83
OS TIPOS DE CONhECIMENTO CIENTíFICO E OS GêNEROS TExTUAIS DA ESFERA ACADêMICA
“[...] um instrumento lexicográfico que opera um recorte 
no acervo lexical da língua, ou seja, efetua um inventário 
limitado de signos linguísticose, então, procede à sua 
definição por meio da descrição parcial ou total dos seus 
significados. Sua finalidade principal é ser um instrumental 
que sirva de suporte ao estudo de textos de uma mesma 
natureza ou de temática similar.” (CARDOSO, 2012, p. 1-2)
Neste contexto, o glossário não tem uma estética definida, 
mas, sim, obriga-se a atender as necessidades lexicais do 
estudante universitário quanto à sua área de conhecimento 
e a todas aquelas com as quais esta primeira área dialogar. 
Elaborar um glossário é investir na amplitude do vocabulário, 
das associações semânticas que este estabelece com outros 
contextos além do texto-base e, acima de tudo, explicitar termos 
e expressões desconhecidas ao leitor leigo, que desconheça o 
assunto do texto-base analisado.
Veja um exemplo de glossário retirado do ebook Glossário 
de Ciência da Informação e Comunicação (2009, p. 27 e 28). Nele, a 
autora optou por uma sequência de informações relacionadas 
ao termo que escolheu: conceito; sinônimos; termos 
relacionados; notas de aplicação na área; referências. Perceba:
Briefing
84
APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
CONCEITO
É o conjunto de ideias organizadas em forma de 
resumo que orienta equipes de trabalho para organizarem 
um determinado projeto. No briefing são registradas as 
informações relativas às etapas de um projeto, delimitando-se 
as principais instruções para execução de tarefas e ações de um 
planejamento. Ele se constitui como documento de apoio para a 
avaliação e o acompanhamento das etapas de um projeto. 
SINÔNIMO
Plano de pesquisa. Esboço de pesquisa.
TERMOS RELACIONADOS
Comunicação Organizacional. Marketing. Plano de marketing.
NOTAS DE APLICAÇÃO NA ÁREA
No âmbito do planejamento de marketing, ou mesmo para 
melhor direcionar um projeto em uma unidade de informação, 
85
OS TIPOS DE CONhECIMENTO CIENTíFICO E OS GêNEROS TExTUAIS DA ESFERA ACADêMICA
o briefing pode ser utilizado como um importante documento 
de orientação do planejamento e avaliação de serviços em 
uma unidade de informação. Outro papel relevante desse 
documento é facilitar a comunicação organizacional, ajudando 
a melhor definir as especificidades e o alcance de um projeto em 
determinado contexto. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No início desta Unidade 2, comprometemo-nos em 
apresentar os tipos de conhecimento científico, discutir o 
levantamento e a seleção de informação em suas diferentes 
abordagens, caracterizar trabalhos universitários, técnicas 
e tecnologias para a escrita colaborativa. Revisitando o que 
foi estudado até aqui, portanto, percebemos que resumos, 
esquemas, fichamentos e glossários não só fortalecem a escrita 
colaborativa, mas também profissionalizam a escrita acadêmica 
do estudante, o que aprimora a qualidade do levantamento, da 
seleção e da interpretação dos dados de pesquisa, bem como 
valoriza o conhecimento científico e sua divulgação não só entre 
os pares, mas também, para além dos muros da universidade. 
Notou-se, inclusive, que tanto o gênero “fichamento” 
quanto o gênero “glossário” contribuem para o trajeto do 
86
APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
aluno universitário no sentido de: ampliar o vocabulário; 
elucidar termos específicos da área de conhecimento; angariar 
referências acadêmicas fidedignas; colaborar com a escrita 
colaborativa; adequar o registro de escrita ao contexto 
da educação superior. Enfim, ambas são ferramentas que 
auxiliam na autorregulação de sua aprendizagem não só na 
esfera social acadêmica, mas também no âmbito do mercado 
de trabalho – a despeito de não serem as protagonistas dos 
gêneros da esfera universitária.
A sugestão é que você prossiga cultivando o hábito de 
elaborar textos – orais ou escritos – cada vez mais eficazes e 
competentes a partir destes gêneros apresentados e, assim, gere 
maior autoconfiança e promova a confiabilidade entre seus 
interlocutores sociais.
RESUMO
Nesta unidade, aprendemos que:
• existem diversos tipos de conhecimento (popular, 
científico, religioso, filosófico), mas os eleitos para um 
estudo comparativo nesta disciplina foram: o popular e o 
87
OS TIPOS DE CONhECIMENTO CIENTíFICO E OS GêNEROS TExTUAIS DA ESFERA ACADêMICA
científico – aquele que eu trago da minha experiência de 
vida e o que eu construo na minha trajetória universitária;
• as principais diferenças entre o conhecimento 
popular e o científico são:
CONHECIMENTO POPULAR CONHECIMENTO CIENTÍFICO
• Valor ativo: valores do observador são 
agregados ao objeto estudado.
• Real (factual): trabalha a partir de fatos 
e ocorrências.
• Reflexivo: a formulação de hipóteses 
fica comprometida frente ao grau de 
familiaridade do observador frente ao objeto.
• Contingente: hipóteses podem ser 
validadas ou refutadas por meio da 
experimentação.
• Assistemático: a organização dos 
elementos observados é mediada por 
fatores subjetivos.
• Sistemático: parte do pressuposto 
de que a formulação de ideias 
correlacionadas deve dar conta do objeto 
de estudo.
• Verificável: o que pode ser verificável está 
relacionado ao que pode ser observado dentro 
da esfera do observador.
• Verificável: hipóteses validadas 
permanecem no âmbito da ciência; as 
refutas são extintas do âmbito científico.
• Falível: baseia-se no que é observável e 
assimilado pelo senso comum.
• Falível: a despeito das experimentações, 
acredita-se que nada é definitivo, 
absoluto ou final.
88
APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
CONHECIMENTO POPULAR CONHECIMENTO CIENTÍFICO
• Inexato: visto que é falível, não 
há possibilidade de formulação de 
hipóteses verificáveis - filosófica e 
cientificamente falando.
• Aproximadamente exato: novos estudos, 
novos experimentos, novas metodologias 
e tecnologias podem reformular o 
conhecimento já existente.
• o conhecimento científico pode ser explícito e tácito;
• a relação entre ciência e sociedade precisa ser fortalecida 
(e, como universitários em formação, vocês se colocam 
tanto como pesquisadores quanto como cidadãos); 
• a sociedade deve apoiar com capital, dados, 
conhecimentos e questões a ciência (e vocês, universitários, 
interpretam e produzem conhecimento científico o 
tempo todo, apoiando a ciência de alguma forma); 
• novas linguagens, formas e meios de comunicação 
precisam ser estabelecidos entre a ciência e a sociedade 
(como universitários, vocês estão recorrentemente criando 
espaços comunicacionais para compartilharem suas 
descobertas e reconhecerem as descobertas de outros); 
89
OS TIPOS DE CONhECIMENTO CIENTíFICO E OS GêNEROS TExTUAIS DA ESFERA ACADêMICA
• a sociedade precisa se formar, se capacitar, ter perspectiva 
crítica em filtrar e utilizar a informação disponível (é tudo o 
que vocês, enquanto universitários, fazem enquanto estudam: 
capacitam-se criticamente para depreenderem o que leem); 
• grupos de pesquisa precisam dialogar, gerando escrita 
colaborativa sobre ciência, de preferência multi e 
interdisciplinar (se vocês, como universitários, ainda não se 
aliaram a algum grupo de pesquisa do curso, façam isso o 
quanto antes – estarão contribuindo para o avanço da ciência);
• a estrutura básica de um projeto de pesquisa resume-se em: 
introdução; justificativa; objetivos; procedimentos; recursos 
necessários; cronograma; referências bibliográficas;
• resumir é destacar ideias principais do texto-base 
de forma progressiva, com texto próprio, sem 
avaliações a respeito do conteúdo originário;
• esquematizar tem como função sociocomunicativa 
apresentar de forma sintética e de rápido reconhecimento 
as principais partes de um conteúdo ou assunto lido;
90
APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
• o fichamento pode ser de citações diretas, de 
indicações bibliográficas ou de resumo;
• o glossário é um instrumental que serve de suporte ao estudo 
de textos de uma mesma natureza ou de temática similar. 
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, S. T. Marketing, comunicação e vendas. João Pessoa: 
Universitária, 2000.
CARDOSO, S.A.F. Gênero glossário: suporte parao trabalho 
interdisciplinar. Anais do SIELP. Volume 2, Número 1. 
Uberlândia: EDUFU, 2012. ISSN 2237-8758. p. 1-7. Disponível 
em: https://bit.ly/2MmIs3v (Acesso em 05 jan. 2021)
DIONÍSIO, Angela Paiva e VASCONCELOS, Leila Janot. 
“Multimodalidade, gênero textual e leitor” in GUIMARÃES, 
D.; NUNES, G.; PEREIRA, R. Esquema: um gênero 
facilitador na recepção e construção textual na universidade. 
Revista Leia Escola, Campina Grande, v. 17, n. 2, 2017 – ISSN 
2358-5870 – p. 45. Disponível em: http://bit.ly/3oKK83R 
(Acesso em 05 jan. 2021)
91
OS TIPOS DE CONhECIMENTO CIENTíFICO E OS GêNEROS TExTUAIS DA ESFERA ACADêMICA
GOLDSTEIN; N.; LOUZADA, M.S.; IVAMOTO, R. O texto sem 
mistério: leitura e escrita na universidade. São Paulo: Ática, 
2009, p.161.
GONÇALVES, José. Como elaborar um esquema. Blog 
Metodologia da Pesquisa, Presidente Prudente, 22 de abril de 
2019. Disponível em: http://bit.ly/3c67yhj (Acesso em 05 jan. 
2021)
HENRIQUE, A. & MEDEIROS, J. B. Metodologias e técnicas de 
pesquisa. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 1999.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. 
Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: 
Atlas, 2008. Disponível em https://bit.ly/3pM97oK (Acesso 
em 30 dez. 2020)
PEREIRA, Bruno Alves; SILVA, Williany Miranda da. O gênero 
esquema no evento aula: funcionalidade e repercussões para 
o processo de ensino/aprendizagem. IV Simpósio Internacional 
de Estudos de Gêneros Textuais (SIGET), 2007, Santa Catarina. 
Anais... Santa Catarina: Universidade do Sul de Santa Catarina, 
2007, p. 756-766. Disponível em: http://bit.ly/3cCQnEp 
(Acesso em 04 jan. 2021)
92
APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
SIQUEIRA, J.C. Glossário de Ciência da Informação e 
Comunicação. Ebook. Clube dos autores, 2009, 148 páginas. 
TRAVAGLIA, L.C. A caracterização de categorias de texto: 
tipos, gêneros e espécies. Alfa, São Paulo, 51 (1): 39-79, 2007. 
Disponível em: http://bit.ly/3c1oyp4 (Acesso em 30 dez. 2020)
TRUJILLO FERRARI, Alfonso. Metodologia da ciência. 3. ed. 
Rio de Janeiro: Kennedy, 1974.

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