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Portfólio Clínico. Operadora: Alexia Motta. Auxiliar: Gisele Carvalho. Volante: Liliane Souza. Procedimento: Preparo cavitário + Restauração definitiva. - Kit Restauração composta. - Kit clinico. - Kit RTC. - Broca 1013. - Broca 3118 F. - Broca CA 6. - Broca CA 8. - Grampo 0,00,26 e 200. - Pote dappen. - Borracha do sugador. - Mandril. - Porta Matriz. - Pinça Muller. - Espátula Suprafill n° 1. - Anestésico de lidocaína. - Pedra pomes. - Paleta de cor de dentina. - Fita poliéster. - Ácido autocondicionante. - Microbrush. - Fotopolimerizador. - Primer. - Bond. - Sistema adesivo de dois passos (CLEAR FILL). - Disco de sorflex. - Disco de feltro. - Pasta diamantada. - RC de esmalte. - RC de dentina ou corpo. - 1º Passo: Profilaxia. - 2ºPasso: Seleção de cor. - 3ºPasso: Anestesia. - 4ºPasso: Isolamento absoluto. - 5º Passo: Restauração. - 6ºPasso: Acabamento e polimento. - Radiografia dos dentes 46,47 para verificar a extenção da cárie. - Passo a Passo das Tomadas Radiográficas: 1. Posicionar o filme 2. Posicionar a cabeça do paciente; Instrumentais: Passos: Radiografia: 3. Utilizar o tempo de exposição correto; 4. Posicionar o aparelho de raio X; 5. Processar o filme. - Posicionamento do Filme Radiográfico – Sensor: ° Método Convencional: Face de cor única voltada para o aparelho radiográfico. Aleta do filme: Deve estar voltado para trás. Picote direcionado para oclusal/incisal. Filme posicionado 3 a 5mm além das bordas oclusais/incisais. Radiografia de incisivos e caninos: Filme posicionado verticalmente. Radiografia de pré-molares e molares: Filme posicionado horizontalmente. - Angulação do cabeçote: - Posicionamento da Cabeça do Paciente: ° Essencial para a Técnica da Bissetriz. Utiliza princípios: Plano Sagital Mediano: Linha que divide a face em direita e esquerda. Plano de Camper: Linha que liga o lobo da orelha a asa do nariz. Linha Tragus Comissura Labial: Linha que liga o lobo da orelha a comissura labial. A cabeça do paciente deve estar sempre perpendicular ao plano sagital mediano, seja para radiografias periapicais de maxila ou mandíbula. Radiografias da maxila: Utiliza o Plano Sagital Mediano + Plano de Camper - Radiolúcido: São imagens de estruturas pouco densas que absorvem pouco os raios x, permitindo melhor a passagem do feixe com pouco ou nenhuma resistência. - Escuro/preto. - Radiopaco: São imagens de estruturas densas que possuem maior poder de absorção dos raios x, resistindo a passagem de feixes. - Claro/branco - Radiografia periapical: Deve mostrar todo o dente incluindo o osso alveolar circunjacente. - Indicações: ° Processos de cárie; ° Excesso ou falta de material restaurador; ° Relação dentição decídua e permanente; ° Mineralização e nódulos pulpares; ° Reabsorções radiculares; ° Anomalias dentárias; ° Lesões periapicais; ° Tratamento endodôntico. - Exame periapical completo: Exame da boca toda, maxila e mandíbula são dividias em 7 regiões- 14 filmes periapicais. - Radiografia interproximal: Deve mostrar apenas as coroas dos dentes e a crista alveolar adjacente. Realizada apenas em dentes posteriores. Uso obrigatório dos Posicionadores. - Indicações: ° Cáries (em esmalte e dentina). ° Restaurações. ° Cálculos dentais. ° Lesões de furca. - Técnica de posicionamento: ° Pré-molares: O cilindro deve permanecer paralelo à haste do posicionador. A haste do posicionador deve dividir o cilindro ao meio (permanecer no centro), para que tenha a mesma proporção de dentes superiores e inferiores. Os dentes devem permanecer centralizados na radiografia. ° Molares: O cilindro deve permanecer paralelo à haste do posicionador. A haste do posicionador deve dividir o cilindro ao meio (permanecer no centro), para que tenha a mesma proporção de dentes superiores e inferiores. Os dentes devem permanecer centralizados na radiografia; Obs.: Visualização de terceiro molar não é obrigatório na radiografia interproximal. Exame interproximal completo: São 4 radiografias. Pré-molar direito e esquerdo, molares direto e esquerdo. - Processamento radiográficos: ° O filme radiográfico pode ser processado manualmente ou por processamento automático. ° O processamento radiográfico manual é obtido pela passagem da película radiográfica em soluções: Revelador, água, fixador, água. ° Câmara escura – método temperatura- tempo. ° Dessa maneira, o processamento radiográfico manual é realizado na câmara escura, passando por 4 etapas: revelador – água – fixador – água. - Revelação: Imegir colgadura com o filme e agitar 5 segundos : tempo de 1 min. - Lavagem intermediária: Imegir na água por 30 seg em movimento. -Fixação: Imergir em solução fixadora por 3 min e agitar por 5 s - Lavagem e secagem: Lavar em água corrente 30s e remover a umidade ao final. Objetivo: Remover todo o biofilme amolecido e restos de alimentos deixando os dentes limpos e polidos. Instrumentais: Caneta de baixa rotação, escova de Robinson, pasta profilática e fio dental. Passo a Passo: caneta de baixa rotação com a pasta profilática nas faces livres, seguindo com a escova de Robinson juntamente com a pasta profilática nas regiões oclusais. Deve ser realizada a limpeza nas regiões proximais utilizando o fio dental. - Correlação entre esmalte e dentina. - Seleção sobre luz natural para melhor percepção da cor. - Fazer antes do isolamento absoluto. - Sistema tridimensional de Munsell: Matiz, Croma e Valor ° PROTOCOLO CLÍNICO DO PREPARO CAVITARIO DE CLASSE III: ° ALGUNS PRINCIPIOS GERAIS DO PREPARO CAVITARIO: • Matiz: Cor propriamente dita (A/B/C/D). • Croma: intensidade da cor (Ex: A1, A2). Profilaxia: Seleção de cor: • Valor: Só é possível ver na escala preto e branco, pois está relacionado a quantidade de pigmentos brancos dentro de uma cor, ou seja, quanto mais claro, maior o valor. - Translucidez e opacidade: ° Relacionadas a passagem de luz através do material. ° Depende da absorção e reflexão da luz. - Opalescência: Evidencia tons alaranjados visíveis nas bordas incisais e superfícies proximais por vestibular e lingual, respectivamente. - Fluorescência: Emissão de luz por um objeto em comprometimento de onda diferente do da luz que incidiu sobre ele. - Esmalte: Apresenta translucidez. Em região cervical apresenta uma camada mais delgada, no terço médio o esmalte é mais espesso que em região cervical, região de borda incisal o esmalte é mais espesso com aparência violeta. - Dentina: Apresenta opacidade. Em região cervical apresenta camada mais espessa, no terço médio a dentina é mais delgada do que em terço cervical, região de borda incisal dentina é bem mais delgada que nos terços médio e cervical. - Anestesia tópica: ° Objetivo: Insensibilização das mucosas ou tecidos cutâneos, para evitar a sensação dolorosa na hora da penetração da agulha. ° É denominada de anestesia tópica. ° Pode ser por: Refrigeração (gelo, cloreto de etila), pulverização ou fricção. - Anestesia intra- septal: ° Normalmente realizada após anestesia suprapériosse. ° Agulha curta 27G. ° Preparar o tecido local de injeção. ° A agulha deve ser introduzida na papila interdentárias, a 45° relativamente ao longo eixo do dente, e a 90° relativamente aos tecidos moles. ° Orientar o bisel da agulha para o osso. ° Injetar algumas gotas de anestésicos ao longo do percurso da agulha até atingir o osso, a fim de diminuir a dor característica desta técnica. ° Aplicar pressão, empurrando a agulha até o septointerdentário. ° Injetar lentamente a solução anestésica. ° Remover a seringa lentamente e reencapá-la. ° Antes de iniciar o tratamento, esperar cerca de 3-5 min. Anestesia: - Bloqueio do nervo alveolar inferior. - Posicionar o paciente levemente inclinado (posição sentada semi-reclinada), com o occipúcio apoiado e a boca bem aberta, de modo que o local da injeção (lado medial do ramo) permaneça acessível. - Operadores destros devem permanecer à direita do paciente e os sinistros à esquerda. - Instruir o paciente a abrir bem e confortavelmente a boca. - Colocar a ponta do polegar ou dedo indicador na incisura da mandíbula para ajudar a visualizar a altura vertical em que a agulha entrará, e retrair a bochecha para expor o triângulo pterigomandibular. - Colocar e manter o corpo da seringa sobre o 1.º e 2º pré-molares inferiores contralaterais. - Manter a agulha paralela — e cerca de 1 cm acima — ao plano oclusal mandibular, no plano vertical da incisura mandibular. - Para estabelecer o ângulo de aproximação e o ponto de entrada corretos, colocar o lado da ponta da agulha contra a borda lateral da rafe pterigomandibular, de tal modo que a ponta agora seja direcionada ao triângulo pterigomandibular, com o bisel voltado para o ramo. Manter esse ângulo de inserção à medida que avança a agulha. - Avançar levemente a ponta da agulha na mucosa. Aspirar, para descartar inserção intravascular, e injetar algumas gotas do anestésico para aliviar a dor causada pela inserção da própria agulha. Repetir essas pequenas injeções após avanços incrementais ligeiramente < 1 cm. - Se o paciente tem parestesia súbita e aguda, tranquilizá-lo de que a agulha está no local correto. Retirar levemente e então redirecionar a agulha pode aliviar essa sensação, mas manter o direcionamento ao ramo medial e ao forame mandibular. - Avançar a agulha até alcançar o ramo (tipicamente depois de inserir cerca de 2 a 2,5 cm) e remover a agulha a 1 mm do osso. - Se a agulha não alcançar o osso mandibular, ela pode estar muito posterior (p. ex., na parótida). Retirar a agulha e redirecioná-la (de modo mais anterior/lateral). - Depois de chegar ao ramo, retirar a agulha afastando-a a 1 mm do osso. - Aspirar, para descartar colocação intravascular. - Se a aspiração revelar inserção intravascular, remover a agulha 2 a 3 mm e aspirar novamente antes da injeção. - Injetar lentamente cerca de 2 a 4 mL de anestésico, mas manter cerca de 0,5 mL na seringa para bloquear o nervo bucal. - Demonstração da técnica: - Objetivo: O objetivo principal é impedir que a saliva chegue até o campo a ser trabalhado. Desse modo, mantendo o campo completamente livre de umidade, tanto da saliva quanto dos líquidos irrigadores para que o dentista possa obter sucesso em seu procedimento e ter uma maior qualidade restauradora. ° Vamos isolar de molar a molar (dente 38 a 48) - Vantagens: ° Fornece mais proteção aos tecidos moles. ° Mantém a área mais asséptica. ° Maior visibilidade do campo a ser trabalhado. - 1º técnica: Lençol de borracha e depois o grampo (Técnica de Ryan). ° Marcação do lençol de borracha (dividi-lo em 4 quadrantes). ° Conjunto lençol de borracha e arco Young adaptados. ° Marcação do ponto de localização do dente no lençol com a caneta retroprojetor. Isolamento absoluto: ° Perfuração do lençol no local de marcação com o perfurador de borracha de Ainsworth. ° Conjunto arco de Young e lençol de borracha sendo adaptados ao dente. ° Conjunto do grampo sobre o dente com a pinça porta grampo de Palmer. ° Perfuração do lençol no local de marcação com o perfurador de borracha de Ainsworth. ° Adaptação do grampo sobre o lençol de borracha. ° Conjunto grampo e borracha sendo adaptados ao dente com a pinça porta grampo de Palmer. ° Realizar a adaptação do arco de Young no lençol de borracha. ° Promover a liberação do lençol de borracha que estava fixado sobre a asa do grampo para evitar a passagem de fluidos. - Remoção de restauração insatisfatória: - Pontas diamantadas ou brocas multilaminadas em altarotação. - Acesso cavitário com broca esférica diamantada. - Proteção do dente adjacente com matriz metálica. - Identificação do tecido cariado. - Remoção de tecido cariado com broca esférica carbide em baixa rotação. - Inserção da matriz metálica. - Inserção da cunha de madeira. - Condicionamento ácido seletivo em esmalte por 30s. - Lavagem abundante. - Aplicação do adesivo universal. - Remoção de excesso do adesivo. - Fotopolimerização por 20s. - Aplicação de resina de dentina. - Fotopolimerização por 20s. - Aplicação de resina de esmalte. -Fotopolimerização por 20s. -Acabamento: etapa de refinamento anatômico, com remoção dos excessos, e melhor definição dos detalhes anatômicos (ex; sulcos de desenvolvimento). ° Dica: Pode ser feito no mesmo momento, mas para uma melhor conveniência do paciente e não estender demais a sessão, fazemos um acabamento mais grosseiro e posteriormente (de 1 a 7 dias depois), fazemos o refinamento. Material utilizado: ► Lâminas de bisturi n° 11. ► Brocas multilaminadas (12-6 lâminas). ► Pontas diamantadas de granulação fina (45m). Remoção de restauração insatisfatória: Preparo cavitário: Acabamento e polimento: ► Tiras e discos de lixa flexíveis de granulação grossa e média. Polimento: texturização final da restauração, para que ela tenha sua superfície mais parecida com superfície de esmalte. Nessa etapa o poder de corte ou desgaste diminui. Material utilizado: ► Brocas multilaminadas (20 a 30 lâminas) ► Pontas diamantadas de granulação fina e ultrafina. ► Discos de lixa (do mais escuro para o mais claro) ► Borrachas impregnadas de abrasivos (finos e ultrafinos). ► Disco de feltro com pasta diamantada.
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