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RESUMAO PRE 2

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PRINCÍPIOS CIRÚRGICOS 
• Avaliação clinica; 
• Indicações e contra- indicações; 
• Exames complementares; 
• Manobras cirúrgicas e os 
instrumentos; 
• Princípios mecânicos do uso de 
alavancas e fórceps; 
• Cuidados trans e pós operatórios ; 
• Processo cicatricial; 
INDICAÇÕES 
Cárie; Necrose pulpar ; Motivos anatômicos ; 
Dentes fraturados ; Dentes associados à lesões 
;Adequação do meio; 
CONTRA- INDICAÇÕES 
Pericoronarite severa; Primeiro e último 
trimestre de gravidez;Doenças cardíacas 
severas;Diabetes não controlada;Tratamento 
com radiação; Dentes localizados em região de 
tumor maligno; 
ATOS OPERATORIOS EM CIRURGIA ORAL 
1. Antissepsia intra/ extra oral; ( pinça allis 
) 
2. Aposição do campo cirúrgicos; ( pinça 
backhaus ) 
3. Afastamentos dos tecidos moles/ 
visualização; ( minessota ) 
4. Anestesia; ( seringa carpule ) 
5. Diérese incisa ( incisão com bisturi, 
lamina 15 e cabo de número 3 ) 
6. Diérese romba (deslocamento mucosa 
e periósteo, espátula molt ) 
7. Cirurgia propriamente dita; ( alavanca, 
fórceps , caneta de alta rotação, cinzel, 
martelo, alveolotomo) 
8. Regularização do tecido ósseo; ( lima 
para osso, alveolotomo ) 
9. Curetagem; ( cureta de lucas ) 
10. Toilet de ferida cirúrgica; (cuba 
metálica, seringa e soro ) 
11. Hemostasia (controle de sangramento 
– piça halstead- mosquito ) 
12. Síntese; ( porta agulha mayo, tesoura 
íris, pinça reta atraumática ) 
HIGIENIZAÇÃO DAS MAOS 
• Objetivo : reduzir a microbiota das 
mãos, remover os microrganismo 
que colonizam as camadas 
superficiais da pele, a microbiota 
transitória e reduzir microbiota 
residente; falta desse passo 
favorece a transmissão cruzada 
de infecções; 
• A higienização deve durar no 
mínimo 60 segundos; 
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO 
Contato direto ou indireto; Por meio de objetos, 
superfícies e do ambiente; Gotículas de 
secreção respiratória; Pelo ar (EX: poeira) 
Qual se deve realizar a lavagem das mãos ? 
• Antes de tocar no paciente; 
• Antes de realizar procedimentos 
limpo/asséptico; 
• Após o risco de exposição a fluidos 
corporais ou excreções; 
• Após tocar no paciente; 
• Após tocar superfícies próximas ao 
paciente; 
• Ao iniciar o atendimento; 
• Antes de calçar as luvas; 
• Após remover as luvas; 
• Após manipular instrumentos e 
dispositivos; 
• Ao final o atendimento; 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 
1. Manter o corpo afastado da pia; 
2. Abrir a torneira e molhar as mãos sem 
tocar na superfície da pia; 
3. Aplicar o degermante de 3 a 5 ml ou o 
suficiente para cobrir toda a superfície 
da mão; 
4. Ensaboar as mãos, friccionando uma 
na outra por 15 segundos, com o 
objetivo de atingir toda a superfície; 
5. Friccionar entre os dedos das mãos, 
em especial atenção, os espaços 
interdigitais, as unhas e as pontas dos 
dedos; 
6. Esfregar o dorso dos dedos, esfregar 
os polares; esfregar os punhos; 
7. Secar as mãos com materiais estéreis ( 
papel – toalha ) 
Antissepsia das mãos 
• Álcool 70%; 
• Clorexidina 2% degermante; 
• Polivinil pirrolidona iodo (PVPI ) 
• Detergentes que podem provocar 
dermatites superficiais ou lesões 
graves na pele não devem ser usados; 
1. Aplicar produto antimicrobiano 
em quantidades recomendada 
pelo fabricante, suficiente para 
cobrir toda a superfície das 
mãos e antebraço; 
2. Limpar as unhas, 
friccionando- as contra a 
palma da mão ou utilizando 
uma escova macia; 
3. Utilizar escova macia para 
friccionar a pele (opcional ) 
4. Efetuar movimentos de fricção 
iniciando pela extremidade 
dos dedos, continuando pelos 
espaços interdigitais , faces 
das mãos, punhos e 
antebraços ( 2 a 6 minutos ); 
5. Secar as mãos com 
compressa estéril, com 
movimentos compressivos, 
partindo das pontas dos 
dedos e seguindo pelas mãos 
ate chegar ao cotovelo; 
Lavatório para higienização 
Lavatórios exclusivos das mãos; Pias para 
lavagem de material; Lavabos cirúrgicos; 
MICROBIOTA RESIDENTE 
• Colonizam camadas mais 
profundas da pele; 
• Difícil eliminação; 
• Não patogênicas ou 
potencialmente patogênicas; 
• Staphylococcus coagulase 
negativo; 
• É composta por bactérias que 
estão em equilíbrio com o 
hospedeiro; 
MICROBIOTA INFECTANTE 
• Camada superficial da pele; 
• Colonização temporária; 
• Facilmente removíveis; 
• Fontes externas; 
• Gram – negativa, enterobactérias, 
pseudomonas, esporors, fungos e 
virus; 
DESINFECÇÃO 
• É o processo pelo qual se destroem 
particularmente os germes patogênicos 
ou se inativa sua toxina ou se inibe o 
seu desenvolvimento. Os esporos não 
são necessariamente destruídos 
• Possui o objetivo de impedir a 
multiplicação de microorganismos 
capazes de causar infecções, 
reduzindo o número de microrganismos 
e é realizada em seres inanimados; 
ESTERILIZAÇÃO 
• É o processo de destruição de todas as 
formas de vida microbiana (bactérias 
nas formas mais vegetativas e 
esporuladas, fungos e virus ) mediante 
a aplicação de agentes físicos ou 
químicos , toda esterilização deve ser 
precedida de lavagem e exaguadura do 
artigo de remoção de detritos; 
ASSEPSIA 
É o conjunto de medidas que utilizamos para 
impedir a penetração de microrganismos num 
ambiente que logicamente não os tem, logo um 
ambiente asséptico é aquele que está livre de 
infecção; 
ANTISSEPSIA 
É o conjunto de medidas propostas para inibir o 
crescimento de microrganismos ou remove-los 
de um determinado ambiente, podendo ou não 
destruí-los para tal fim utilizamos anticépticos ou 
desinfetantes; 
PREPARO DO PROCEDIMENTO 
Cotovelos junto ao corpo; Altura da cadeira no 
nível do cotovelo; Maxila: plano oclusal à 60° 
com o solo; Mandíbula : plano oclusal à 90° com 
o solo; 
CALÇAR AS LUVAS CIRÚRGICAS 
• Colocar o pacote sobre uma mesa ou 
superfície lisa, abrindo-o sem 
contamina-lo; 
• Expor as luvas de modo que os punhos 
fiquem voltados para si; 
• Retirar a luva esquerda com a mão 
direita , pela dobra do punho; 
• Levanta-la, mantendo-a longe da luva 
para baixo; 
• Introduzir a mão esquerda, tocando 
apenas a dobra do punho; 
• Introduzir os dedos da mão esquerda 
enluvada sob a dobra do punho direito; 
• Puxe a luva por dentro da bainha, 
Deslizar os dedos com a mão calçada 
para desfazer a bainha; 
ANTISSEPSIA EXTRA-ORAL 
Pinça allis : utilizada para fazer apreensão de 
gaze na antissepsia extra oral (vem no kit 
clínico); 
Realizar a antissepsia contornando a boca, asa 
do nariz e queixo – sempre do centro para as 
extremidades; 
APREENSÃO DO CAMPO CIRURGICO 
Pinça backhaus : Tem como função de fixar os 
campos, fenestrados ou não , á derme do 
paciente, impedindo que a sua posição seja 
alterada durante o ato cirúrgico; 
AFASTAMENTO DE TECIDO 
Afastador Minesota: afastamento de tecidos 
moles para melhor visualização do campo; 
sendo o mais utilizado; 
Afastador Farabeuf: afastamento de tecidos 
moles para melhor visualização do campo; 
Afastador de língua Bruenings: serve para 
abaixar a língua, para que não atrapalhe no 
momento do procedimento; 
ANESTESIA 
Seringa carpule : tem a função de executar a 
anestesia local dos tecidos, havendo um espaço 
interno para acoplar o tubete anestésico e uma 
ponta a qual a agulha se encaixa. 
INCISÃO 
Cabo de bisturin°3 :utiliza lâminas menores (1, 
10, 12, 15) destinado a incisões mais delicadas; 
são utilizados na incisão ou diérese incisa; 
Cabo de bisturi n°4:utiliza lâminas maiores (20, 
21, 2, 23, 24, 25) para incisões maiores; 
Lamina n°11: Por se pontiaguda, é utilizada para 
realizar pequenas incisões e na drenagem de 
abcessos; 
Lâmina de bisturi nº 12 : É muito utilizada em 
procedimentos na área mucogengivais, em que 
as incisões são feitas nas faces posteriores dos 
dentes ou na tuberosidade da maxila; é usada 
muito na dentistica, pois permite cortar os 
tecidos gengivais com precisão;lâmina n° 10 e 11 : são utilizadas para corte de 
pele e tecidos; 
lâmina n° 15 : é precisa, já a 15C é mais 
delicada e é utilizada em procedimentos 
periodontais; 
DIERESE INCISA 
• cabo+ lâmina, 15,11 e 12; 
• Paralela à superfície do dente; 
• incisão com bisturi, lâmina 15; 
montagem do bisturi 
1. Apreender a lâmina de bisturi, na sua 
extremidade cortante, com um porta-
agulha mayo; 
 
2. Deslizar a lâmina pelo sulco existente 
na extremidade do cabo bisturi, até que 
ocorra o encaixe; 
Desmontagem do bisturi 
1. Apreender a lâmina de bisturi com 
porta-agulha mayo na extremidade não 
cortante da lâmina; 
 
2. Realizar uma leve pressão para cima e 
deslizar a lâmina no sentido oposto do 
encaixe; 
 
3. Descartar o bisturi em um lixo para 
perfurocortante imediatamente para 
que não ocorram acidentes; 
Incisão 
• A lâmina deve ser posicionada 
perpendicular ao tecido; 
• A incisão deve iniciar à 45°; 
• A incisão deve ser contínua e firme e 
não fracionada; 
• A lâmina finalizar em 90° para ser 
removida; 
• Dessa forma é possível evitar danos 
desnecessários ao tecido e 
proporcionar uma melhor cicatrização; 
DIERESE ROMBA 
• É realizada com o objetivo de descolar 
mucosa e periósteo juntos; 
• Espátula de molt/ descolador de molt 
nº 9: serve para descolar tecido do 
osso, utilizado na diérese Romba; 
 
• Descolador Freer: tbm é utilizado na 
diérese Romba; 
 
• Cureta de Molt: utilizado na diérese 
Romba, e serve para deslocamento do 
periósteo. 
APREENSÃO DE TECIDO MOLE 
Pinça de Adson: delicada e pequena é utilizada 
para estabilizar (apreender) com delicadeza o 
tecido mole para sutura; 
Pinça Dietrich: é a mais utilizada; 
Pinça dente de rato : serve para segurar e 
prender tecidos; 
PINÇAS ATRAUMATICAS 
• São pinças que não traumatizam o 
tecido; 
REMOÇÃO OSSEA 
• Deve ser realizado quando necessário. 
Como em caso de dentes inclusos ou 
impactados; 
• Caneta de alta rotação: serve para 
remover tecido ósseo, além de fazer a 
irrigação com broca cirúrgica; 
• A peça reta é utilizada em locais mais 
difíceis, principalmente quando tem 
limitações de abertura; 
• É realizada com o auxilio de fórceps e 
alavancas; 
• Cinzel + martelo + Alveolotomo: serve 
para remover osso, só é utilizado hoje 
em dia quando não tem o mecanismo 
de alta rotação; 
alavanca 
• elevadores ou alavancas :utilizadas 
para luxação de dentes. 
• seldin, heidbrink ou apexo: auxilia no 
deslocamento de dentes e ossos; 
 
• Alavanca de Seldin Curva: função de 
luxação e expansão alveolar antes da 
extração; 
 
• Alavanca apical Goiva: auxilia em 
processos de remoção de raízes dos 
dentes; 
 
• Alavanca Pott: semelhante a anterior, 
diferença é a empunhadura; 
 
 
• triangular (bandeirinhas): possui um 
formato de bandeira e é fornecida em 
par, sendo mais sutilizada quando a 
raiz fraturada fica no alvéolo dentário e 
o alvéolo adjacente se encontra vazio; 
FORCEPS 
• possui formatos e angulações 
diferentes, para cada dente, serve para 
remover o dente do osso alveolar; 
 
• 18 R : Molares superiores do lado 
direito; 
 
• 18 L : Molares superiores do lado 
esquerdo; 
 
• 150 : Incisivos, caninos e pré – molares 
superiores; 
 
• 151 : Incisivos, caninos e pré – molares 
inferiores; 
 
• 17 : remoção de molares inferiores, 
ambos os lados, ele encaixa na região 
da furca, devido os inferiores ter só 2 
raízes; 
 
• 16: possui formato de chifre de boi, que 
facilita na adaptação em furca , 
molares inferiores; 
 
• 65 e 69 : remoção de restos 
radiculares; 
 
Empunhadura para dentes superiores/ maxilar 
 
Empunhadura para dentes inferiores / 
mandibulares 
 
 
REGULARIZAÇÃO DO TECIDO ÓSSEO 
• lima para osso : o serrilhado serve para 
raspar o osso, e tirar irregularidades, É 
utilizada para raspar o rebordo 
alveolar, regularizando o tecido; possui 
a função de fazer pequenas 
• modelagens e alisamentos finais nos 
dentes antes de ser realizada a sutura 
 
• Alveolótomo: É utilizado para remover 
espículas ósseas; 
CURETAGEM 
Cureta de Lucas: serve para curetagem de 
alvéolos, É utilizada para remover tecido mole de 
defeitos ósseos. Como: granulomas, pequenos cistos 
e outros; 
TOILET DE FERIDA CIRÚRGICA 
 cuba metalica: para guardar liquidos (ex: soro 
fisiológico)Seringa luer (descartável): para soro 
fisiológico; 
HEMOSTASIA 
• controle de sangramento; 
SINTESE 
Porta agulha Mayo: apresenta ranhaduras 
dispostas de forma quadriculada, a agulha fica 
mais estável; Tesoura íris: corte de fios de 
sutura;Porta agulha de Castroviejo: para cirurgia 
periodontal, é mais delicada; Pinça reta 
atraumática: possui ranhaduras no mesmo 
sentido, com isso não estabiliza a agulha de 
forma correta; Porta agulha com ponta de Videa: 
da mais firmeza na agulha, são mais caros e 
delicados, com isso, tem mais chances de 
danificar; 
 PERIOGRAMA 
Periograma : é um exame detalhado, realizado 
para analisar, milimetricamente as bolsas 
gengivais e o nível de inserção, sendo 
indispensável para o diagnostico de 
periodontite; 
Tratamento periodontal : Tratamento de fase I – 
supragengival; Tratamento de fase II- 
subgengival ; 
Tratamento de fase I – supragengival: 
• ISG e PSR inicial; 
• Raspagem supragengival + 
Aplicação de flúor ( ATF) ; 
• IHO + remoção dos fatores 
retentivos de placa ( RASG, 
exodontia e fechamento de 
cavidade de carie ) 
• Reavaliação do ISG e PSR em 7 
dias; 
• Persistência de códigos 3, 4 e * -
vai para a fase II; 
Tratamento de fase II- subgengival 
• Periograma inicial; 
• Raspagem subgengival; 
• Reavaliação após 45 dias; 
Periograma- instrumentos : Sondas 
milimetradas: Carolina do Norte (15mm) ou 
Williams (10mm); Sonda Nabers; Sonda de 
pressão controlada ( eletrônica ); 
O que a periograma avalia ? profundidade de 
sondagem; recessão gengival; perda de 
inserção; sangramento; 
Profundidade de sondagem ( PS): É a distância 
da margem gengival ao fundo de sulco ou bolsa; 
É REALIZADA EM 6 PONTOS; Vestibular : 
mesial, central e distal;Palatina/ lingual : mesial, 
central e distal; 
Recessão gengival (RG): É a medida da 
margem gengival até a junção 
amelocementária;Eu coloco a quantidade de 
milímetros de onde a gengiva sofre uma 
recessão ou houve uma hiperplasia; Positivo: 
perdeu milímetros de gengiva; Negativo : 
ganhou milímetros de gengiva; Hiperplasia e 
falsa bolsa periodontal = negativo Recessão 
gengival = postiço ; 
Perda de inserção (PI): É a soma da P.S. e 
recessão gengival; PI = PS + RG; 
O que pode ser visto no periograma ? 
supuração a sondagem; mobilidade; 
Supuração : Infecção ativa e inflamação aguda; 
Mobilidade dental : Ate 0,2mm é considerado 
fisiológico; Utilizar cabo do espelho e dedo ou 
cabo do espelho e outro instrumento metálico; 
Movimento vestibulolingual; Movimento de 
mesiodistal; Movimento vertical; 
GRAU 1: 0,2 – 1mm/ sentido horizontal; 
GRAU 2: > 1 mm- sentido horizontal; 
GRAU 3 : mobilidade vertical e horizontal; 
Envolvimento de furca : Deve ser realizado em 
dentes multiradiculares; onde elas começam a 
se separar do tronco radicular. Quando essa 
separação se intensifica, denomina-se lesão de 
furca, que é a destruição dos tecidos de suporte 
dos dentes multirradiculares, definido pela perda 
de inserção no espaço radicular, com retração 
de gengiva, expondo a furca e as raízes. 
• - Grau l: Perda horizontal dos tecidos 
de suporte não excedendo um terço da 
largurado dente; perda de ate 3mm ou 
1/3 da ponta da sonda; 
• - Grau ll: Perda horizontal dos tecidos 
de suporte excedendo um terço da 
largura do dente, mas não envolvendo 
toda a largura do dente; perda de 6mm 
ou 1/3 a 2/3 da extensão da sonda; 
 
• - Grau lll: Perda horizontal dos tecidos 
de suporte de um lado a outro na área 
da furca; quando a ponta da sonda 
atravessa até o outro ladoda raiz; 
Quando deve ser realizado um periograma ? 
Quando for realizado uma reavaliação do PSR e 
do ISG e houver uma persistência de códigos 3, 
4 e *; 
 Código 3 : área colorida da sonda parcialmente 
visível , presença de calculo supra e 
subgengival ou áreas retentivas, presença de 
sangramento a sondagem; > 3,5; 
Código 4 : área colorida da sonda não visível , 
presença de calculo ou áreas retentivas e 
sangramento á sondagem; > 5,5; 
 * : Recessão gengival maior que 3mm, 
mobilidade, envolvimento de furca, problemas 
mucogengivais e sapuração; 
Plano de tratamento : Emergência; Adequação 
do meio bucal; Periodontia; Cirurgias; 
Endodontia; Dentistica; Ortodontia; Prótese; 
RASPAGEM SUBGENGIVAL 
DIAGNOSTICO- FASE II 
• Periograma 
➔ Exame detalhado; 
➔ Sangramento á sondagem; 
➔ Profundidade de sondagem; 
➔ Recessão gengival; 
➔ Perda de inserção; 
➔ Sonda milimetrada; 
RASPAGEM 
• Processo pelo qual a placa e o cálculo 
são removido da superfície dentaria 
supra e subgengival; 
ALISAMENTO RADICULAR 
• Processo pelo qual o cálculo incrustado 
e as porções de cemento são 
removidos das raízes para produzir 
uma superfície lisa, dura e limpa; 
FASE DE MANUTENÇÃO 
• Protocolo (todos os exames; instrução 
de higiene oral); 
• Periodicidade (colaboração ) 
DETECÇÃO DOS DEPÓSITOS DE CALCULO 
• Exame visual ( ar comprimido ) 
• Exploração tátil ( sondas periodontais e 
exploradores ) 
SONDAS PERIODONTAIS 
• são usadas para localizar, mensurar e 
indicar as bolsas, assim como 
determinar seus cursos em superfícies 
dentárias individuais. 
• A sonda da Organização Mundial de 
Saúde (OMS) tem marcações 
milimetradas e uma extremidade 
arredondada e pequena; 
• Idealmente, essas sondas são finas e a 
haste é angulada para permitir a fácil 
inserção dentro da bolsa. As áreas de 
furca podem ser melhores avaliadas 
com as sondas curvas e rombas de 
Nabers; 
EXPLORADORES 
• são usados para localizar os depósitos 
de cálculo e cárie; 
INSTRUMENTOS DE RASPAGEM, 
ALISAMENTO RADICULAR E CURETAGEM 
• são usados para remoção de biofilme e 
depósitos calcificados da coroa e raiz 
de um dente, remoção do cemento 
alterado da superfície radicular 
subgengival e debridamento do 
revestimento de tecido mole da bolsa; 
INSTRUMENTOS 
• Gracey 
• Mini gracey (possui uma lâmina 50% 
mais curta, possuem uma haste 3mm 
mais longa que as curetas gracey 
padrão; adaptam-se com mais 
perfeição às curvaturas radiculares, 
pincipalmente de dentes posteriores; 
melhor adaptação em bolsas profundas 
, furcas e sulcos de desenvolvimento , 
reduzida distenção vertical e sem 
trauma ao tecido. ) 
Cureta mini gracey 5-6 : faces livres e 
interproximais de dentes anteriores 
Cureta mini gracey 7-8 : faces livres de dentes 
posteriores; 
Cureta mini gracey 11-12 : mesial de dentes 
posteriores. 
Cureta mini gracey 13-14 : distal de dentes 
posteriores. 
OBS: não utiliza foices para raspagem 
subgengival. 
PRINCÍPIOS GERAIS DE INSTRUMENTAÇÃO 
• Acessibilidade ao campo; 
• Visibilidade, iluminação, afastamento; 
• Condição e afiação dos instrumentos; 
• Manutenção de um campo limpo; 
• Posição de trabalho; 
ACESSIBILIDADE AO CAMPO 
• O profissional deve estar sentado em 
um mocho confortável, posicionado de 
forma que os pés estejam planos ao 
solo e com as coxas paralelas ao solo; 
• O profissional deve ser capaz de 
observar o campo operatório, enquanto 
mantém a coluna reta e a cabeça 
ereta; 
• O paciente deve estar em uma posição 
supina e colocado de forma que a boca 
esteja próxima ao apoio de cotovelo do 
profissional; 
• arcada superior, deve-se pedir ao 
paciente que eleve levemente o queixo, 
possibilitando ótimas visibilidade e 
acessibilidade; 
• arcada inferior, pode ser necessário 
elevar levemente o recosto da cadeira 
e pedir que o paciente abaixe o queixo 
até que a mandíbula esteja paralela ao 
solo. Isso facilitará o trabalho 
sobretudo nas superfícies linguais dos 
dentes anteroinferiores; 
• maxila : cadeira alta com o encosto 
inclinado para baixo; 
• mandíbula : cadeira baixa com o 
encosto inclinado para cima, quase 
sentado; 
VISIBILIDADE, AFASTAMENTO E 
ILUMINAÇÃO 
• Sempre que possível, a visão direta 
com a iluminação direta do foco 
dentário é o mais desejável; 
• Se isso não for possível, a visão 
indireta pode ser obtida usando um 
espelho de boca; 
• Iluminação indireta : pode ser obtida 
usando-se um espelho para refletir a 
luz onde ela for necessária; 
• Iluminação direta: o refletor ilumina 
diretamente o dente; 
• O espelho pode ser usado para afastar 
as bochechas ou a língua; o dedo 
indicador é usado para afastar os 
lábios ou as bochechas; 
PRINCÍPIOS DE INSTRUMENTAÇÃO EM 
PERIODONTIA 
• Empunhadura do instrumento ,Apoio 
digital ( estabilização do instrumento ) 
• Adaptação da lamina ao dente, 
Angulação, pressão lateral, 
movimentos de ativação ( ativação do 
instrumento) 
Empunhadura 
• Empunhadura padrão : caneta 
modificada; 
• O polegar, o dedo indicador e o dedo 
médio são usados para segurar o 
instrumento como se fosse uma 
caneta, 
• dedo médio é posicionado de forma 
que o lado da polpa do dedo próximo à 
unha é repousado na haste do 
instrumento; 
• O dedo indicador fica um pouco acima 
do dedo médio; 
• O polegar fica entre o dedo médio e o 
indicador; 
APOIO DIGITAL 
• Estabilizar a mão e o instrumento 
durante os movimentos; Evitar 
lacerações da gengiva e tecidos; 
• Apoio digital intra oral ( convencional, 
arco cruzado, arco oposto, dedo no 
dedo ) 
• Apoio digital extra oral( palma da mão 
para cima, palma da mão para baixo ) 
APOIO DIGITAL INTRA ORAL- 
CONVENCIONAL 
• Em superfícies dentárias 
imediatamente adjacente à área de 
trabalho; 
APOIO DIGITAL INTRA ORAL – 
ARCO CRUZADO 
• Em superfícies dentárias no lado 
oposto do mesmo arco; 
APOIO DIGITAL INTRA ORAL- ARCO 
OPOSTO 
• Em superfícies dentárias no arco 
oposto; 
APOIO DIGITAL INTRA ORAL – 
DEDO NO DEDO 
• Apoio no dente indicador ou no 
polegar da mão não operatória; 
APOIO DIGITAL EXTRA ORAL – 
PALMA DA MÃO PARA CIMA 
• Apoiar o dorso dos dedos de apoio 
na lateral da mandíbula no lado 
direito da face; 
APOIO DIGITAL EXTRA ORAL – 
PALMA DA MÃO PARA BAIXO 
• Apoiar as superfícies anteriores 
dos dedos de apoio na lateral da 
mandíbula no lado direito da face; 
ADAPTAÇÃO DA LAMINA AO DENTE 
• A ponta ativa deve ser posicionada 
paralela a superfície dentária 
durante os movimentos dentro da 
bolsa, o terço inferior deve sempre 
ser mantido em contato com a raiz; 
• Evitando que a ponta do 
instrumento cause trauma e 
desconforto em tecido mole; 
• A pressão deve ser firme e 
moderada ou leve. Dependendo do 
cálculo e dos movimentos a serem 
empregados; 
• A pressão para o alisamento 
radicular deve ser mais leve; 
• Pressão muito grande pode fazer 
com que a superfície radicular seja 
lascada; 
ATIVAÇÃO 
• Angulação correta para inserção da 
lamina : 0° 
• Angulação correta para raspagem 
e alisamento radicular : 45-90°; 
MOVIMENTOS 
• Sonda exploradora : leve e 
sensível; dimensões da bolsa; 
detectar cálculos; irregularidades 
na superfície dental; 
• Curetas: instrumento adaptado 
com leve pressão, movimento 
exploratório alternado com os de 
raspagem e alisamento radicular; 
PRINCÍPIOS RASPAGEM 
• Percepção tátil e visual( É 
realizada por meio da sonda 
periodontal; Com empunhadura 
caneta modificada, para uma 
máxima sensibilidade tátil) 
TÉCNICA DE RASPAGEM SUBGENGIVAL E 
ALISAMENTO RADICULAR 
• Calculo subgengival é mais difícil 
de remover ( maior rigidez, com 
frequência esta preso a 
irregularidade da raiz ); 
• Sensibilidade tátil é mandaria na 
avaliação; 
• Instrumentos : curetas, limas e 
instrumentos ultra-sonicos; 
• Cureta é prensa em caneta 
modificada; 
• Apoio digital é estabelecido; 
• Adaptaçãoda cureta- face da 
lamina nivelada a superfície do 
dente; 
• Movimento exploratório ate a base 
da bolsa; 
• Angulação de trabalho 45°-90° e 
aplica -se pressão lateral; 
• Movimentos curtos, controlados, 
sobrepostos e fortes; 
• Remoção do cálculo; 
• Movimentos leve e longos de 
alisamento radicular; 
• Superfície lisa e dura; 
 
EXODONTIA 
Indicações de exodontia 
• Carie; Necrose pulpar; Doença 
periodontal; Motivos ortodônticos; 
Dentes fraturados; Supranumerários ( 
mesiodentes, mais comum ) Dentes 
associados a lesões; Adequação meio 
bucal; 
OBS: avaliar as condições financeiras do 
paciente. 
INTRODUÇÃO 
• Extração de dente = princípios cirúrgico 
+ princípios da física e mecânica; 
Dente ser removido do processo 
alveolar sem sequela ou força 
indesejáveis; Forças excessivas pode 
danificar os tecidos moles locais e lesar 
o osso e dentes adjacentes; Força 
excessiva aumenta o desconforto. 
AVALIAÇÃO CLINICA 
ACESSO 
• Abertura bucal; 
• Visualização; 
• Posição na arcada; 
MOBILIDADE DENTARIA 
• Doenças periodontais ( grau I, II , III) 
• Pouca mobilidade; 
• Dentes com hipercementose; 
• Dentes com anquilose; 
CONDIÇÕES DA COROA DENTAL 
• Caries; 
• Restaurações extensas; 
• Tratamento endodôntico; 
• Presença de calculo 
• Condição do dente adjacente; 
AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA 
Técnica radiográfica periapical; 
PREPARO DO PROCEDIMENTO 
• Organização da mesa cirúrgica; 
Seleção previa do fórceps a ser 
utilizado; 
POSICIONAMENTO 
• Cotovelo junto ao corpo; Altura da 
cadeira odontológica nível do 
cotovelo; Maxila: plano oclusal 
maxilar 60° com o solo; Mandíbula: 
plano oclusal mandibular paralelo com 
o solo; 
PRINCÍPIOS MECÂNICOS – EXODONTIA 
• Alavanca: elevadores, alavancas, 
extratores; mecanismo para transmitir 
uma força modesta, para um pequeno 
movimento contra grande resistência; 
 
 
• Cunha: fórceps/ periótomo; expandir o 
osso e forçar o dente para fora do 
alvéolo, o princípio da cunha é também 
útil quando uma alavanca reta é usada 
para luxar um dente em seu alvéolo; 
 
 
 
• Roda e eixo: elevadores, usados para 
realizar odontosecção; alavanca 
triangular ou tipo bandeira; o cabo 
funciona como eixo e a ponta da 
alavanca triangular atua como uma 
roda e eleva a raiz para fora do alvéolo; 
 
PRINCÍPIOS DO USO DE ALAVANCA E FÓRCEPS 
• Alavancas 
➔ Luxação (expansão do alvéolo) 
• Fórceps 
➔ Expansão óssea e ruptura do 
ligamento periodontal; 
➔ Expansão do alvéolo ósseo com o 
uso das pontas ativas em forma de 
cunha e dos movimentos do 
próprio dente com o fórceps; 
➔ Remoção do dente do alvéolo; 
MOVIMENTOS FÓRCEPS 
• Apical 
➔ Inserção das pontas ativas para 
dentro do espaço do ligamento 
periodontal; 
➔ O centro de rotação do dente é 
deslocado apicalmente; 
 
• Luxação vestibular 
➔ Causam expansão da cortical 
vestibular; 
➔ Também gera pressão lingual no 
ápice; 
 
• Luxação lingual/ palatina 
➔ Expansão da crista óssea lingual; 
➔ Evitar pressões excessivas no 
osso apical vestibular; 
 
 
• Rotação 
➔ Causa cera expansão interna do 
alvéolo dentário; 
➔ Ideais para raízes cônicas; 
➔ Evitar essa técnica para dentes 
que não tenham raízes cônicas ou 
múltiplas raízes; 
 
• Extração 
➔ Remover o dente do alvéolo 
quando já houve devida expansão 
óssea; 
➔ Parte final do processo de 
extração; 
 
PROCEDIMENTO PARA EXODONTIA FECHADA 
1- Deslocamento do tecido mole 
gengival; 
➔ Instrumentos : lamina de bisturi ou 
destaca periósteo; 
 
2- Luxação do dente com uma 
alavanca dentaria 
➔ A alavanca é girada de maneira 
que a parte inferior da lamina se 
apoie no osso alveolar e a parte 
superior é girada ao encontro do 
dente que está sendo extraído; 
➔ Quando uma alavanca reta 
pequena se torna fácil de girar, 
uma alavanca reta mais grossa é 
utilizada para fazer a mesma 
progressão apical; 
 
3- Adaptação do fórceps ao dente 
➔ As pontas ativas dos fórcepses 
são desenhadas para se 
adaptarem anatomicamente ao 
dente; 
➔ Apical à linha cervical, ou seja, na 
superfície da raiz. 
 
4- Luxação do dente com o fórceps 
➔ Na maxila e em todos os dentes 
mandibulares com exceção dos 
molares, o movimento é vestibular; 
 
 Fórceps 17 ( molares inferiores) 
 Fórceps 16 ( chifre de boi, molares 
inferiores ) 
 Fórceps 65 ( raízes residuais ) 
 Fórceps 150 ( pre a pre superior ) 
 Fórceps 151( pre a pre inferior ) 
 18R( molar superior do lado direito ) 
 18L( molar superior do lado esquerdo ) 
 69 (inferiores ) 
5- Movimentação de rotação e 
extração 
➔ Objetivo: usados para a expansão 
do alvéolo e na ruptura das 
inserções do ligamento 
periodontal, favorecendo a 
extração dental. 
PAPEL DA MÃO OPOSTA 
• Afastar os tecidos moles da bochecha, 
dos lábios e da língua. 
• Papel importante na estabilização da 
mandíbula na extração de dentes 
inferiores; 
• Apoia o processo alveolar e fornece 
informações táteis para o cirurgião 
dentista a respeito da expansão do 
alvéolo, durante o período de extração; 
PAPEL DO CIRURGIÃO DENTISTA 
DURANTE A EXTRAÇÃO 
• Auxilia o cirurgião a visualizar e a obter 
acesso à área cirúrgica. 
• Pode afastar o tecido mole para que o 
cirurgião possa usar os instrumentais 
para deslocamento de tecidos moles e 
para adaptar o fórceps ao dente de 
forma mais efetiva. 
• Aspirar sangue, saliva e solução para 
irrigação, durante o procedimento 
cirúrgico. 
PÓS EXODONTIA 
• Curetagem somente se necessário. 
• Irrigação com soro fisiológico. 
• Manobra de Chompret (gazes 
cirúrgicas colocadas na região e 
pressiona as tabuas ósseas do 
alvéolo). 
• Remoção de tecido de granulação. 
• Sutura. 
SUTURA 
O principal objetivo : é posicionar e manter firme 
o retalho cirúrgico. Promovendo uma boa 
cicatrização. Conter ou fixar tecidos e 
estruturas durante a cirurgia; 
Objetivo da sutura : Coaptar as margens da 
ferida; Manter retalho em posição e aproximar 
bordas; Cicatrização rápida e completa; 
Hemostasia; Vitalidade tecido ósseo subjacente; 
Qualidade do fio ideal de sutura : Resistência 
adequada. Mínima reação tecidual. Não se 
degradar em produtos tóxicos. Não facilitar a 
infecção e permanecer estável na sua presença. 
Calibre e resistência constantes. Coeficiente de 
atrito adequado. Capacidade de manter a 
resistência até quando necessária. Velocidade 
de absorção não afetada pelos líquidos 
corporais. 
Agulhas de sutura: Toda agulha cirúrgica tem 
três componentes básicos : a conexão final ( 
serrilhada ou perfurada ), o corpo e a 
extremidade; 
Agulha circular de 3/8: Muito utilizada na 
odontologia em cirurgia oral, periodontal e de 
implante. 
Agulha circular de 1/2: Utilizada na clínica; 
Usada em casos de espaços restritos (molares 
superiores ou para suturar enxertos autógenos 
de tecido mole. 
Agulhas de Corte Invertido: Mais utilizadas em 
cirurgias periodontais, maxilofaciais e de 
implante; caracterizadas por duas bordas 
cortantes opostas, com uma terceira borda 
cortante na curvatura da face externa; Reduz o 
risco de recortes; Utilizados em tecidos 
resistentes, de difícil penetração. São as mais 
utilizadas na odontologia, aspecto triangular; 
Agulhas de Corte Convencional: Compostas por 
duas bordas cortantes e com uma terceira no 
lado interno da curvatura da agulha; Não são 
utilizadas na odontologia, uma vez que recorta 
enquanto sutura. Formato quadrado; 
Agulhas de Corte Cônico: São projetadas para 
uso em tecidos delicados e/ou duros; Tem a 
ponta afiada de corte inverso, com três bordas 
da agulha afiadas, para proporcionar uma ação 
cortante uniforme, ponta romboidal, nunca 
deve ser utilizada na odontologia; 
Apreensão da agulha : As agulhas devem 
seguradas em uma área que seja proximamente 
a metade da distancia entre o encaixe do fio e a 
extremidade; A pegadado porta-agulha próxima 
a área de encaixe do fio deve ser evitada; A 
agulha deve firmemente ser presa as garras da 
porta- agulha a uma distancia de 2,0 mm a 3,0 
mm da ponta; 
Perfuração do tecido : A agulha deve penetrar 
com ponta perpendicular ao tecido; A força 
aplicada deve ser em direção à curvatura da 
agulha; Não deve ser forçada ou torcida; Não 
deve ser utilizada para unir os tecidos; Distancia 
da borda deve ser de 3mm; 
Pegada- polegar- anelar: É seguro com anelar e 
polegar pelos anéis; O dedo indicador se 
estende ao logo do instrumento;Os outros dedos 
são utilizados como apoio; 
Suturas absorvíveis : natural ou sintético, 
monofilamentar; são aqueles que retém a força 
de tensão por mais de 60 dias; 
Suturas absorvíveis-natural- vantagens da 
sutura gut : Elas são absorvíveis; Economizam 
tempo no estado pós- operatório; Reduzem a 
ansiedade do paciente, já que a remoção de 
sutura obrigatória foi eliminada; Demostra 
resistência á tração de media a moderada; 
Suturas absorvíveis-natural- desvantagens da 
sutura gut: É o clinico deve ter cuidado de não 
usar este tipo de material de sutura se o 
paciente relata um histórico de bulimia, de 
refluxo epigástrico, doença de Sjogren; 
esofagite; radioterapia, que envolva a exposição 
das glândulas salivares; Devido ao baixo Ph 
cavidade oral, isso poderia resultar em 
dissolução significativamente mais rápida destas 
suturas naturais absorvíveis; 
Gut liso : Demostram somente resistência media 
á tração e perdem 50 % da força da sutura após 
24 horas de exposição aos fluidos intra-orais; 
Não existe nenhuma remoção obrigatória; Taxa 
de absorção é de 3-5 dias, intra-oralmente; 
Gut crômico : São tratadas com uma solução 
salina de cromo, que condiciona o material a 
resistir as enzimas do organismo por um 
período prolongado de tempo; 7-10 dias, intra-
oralmente; Suas principais vantagens : é 
absorvível, com uma taxa prolongada (7 a 10 
dias ); além disso a utilização destas suturas 
economiza tempo no estado pós- operatório e 
reduz a ansiedade do paciente, já que a sua 
remoção é eliminada; este material de sutura 
mantem aproximadamente de 40 a 50 % de sua 
força durante uns 5 dias; 
Suturas absorvíveis - sintéticas : São 
hidrofóbicas; portanto são dissolvidas, 
principalmente pelo processo de hidrolise 
(divisão por moléculas de água) 
Suturas não absorvíveis : pode ser natural, 
sintético; são aqueles que sofrem degradação 
(enzimática ou hidrolítica) e rapidamente 
perdem sua tensão de estiramento em menos 
de 60 dias; 
Calibre dos fios : O calibre dos fios designado 
por codificação, sendo o de maior calibre o n° 3; 
− A numeração é progressivamente decrescente 
até o número 1, a partir do qual o fio é 
designado por 0, 2-0, 3-0 e assim por diante até 
12-0, o qual é o mais fino. − O calibre dos fios 
mais utilizados em odontologia é 3-0 a 6-0 e os 
fios de aço 0 a 2; A linha 4-0 é a mais 
comumente usada em odontologia; A linha 5-0 
também é frequentemente usada em 
odontologia, mas tipicamente em cirurgias 
mucogengivais delicadas; 
TÉCNICA DE SUTURA CONTÍNUA DO TIPO 
FESTONADA: 1. Completar primeiro uma sutura 
interrompida simples; 2. Inserir a agulha pelo 
lado externo do retalho vestibular e pela 
superficie subjacente do retalho lingual. 3. 
Passar a agulha pela laçada remanescente da 
sutura e puxar a sutura firmemente, fechando-
a. 4. Continuar este procedimento até que a 
sutura final seja amarrada no término da 
mesma; 
TÉCNICA DE SUTURA CONTÍNUA SIMPLES − 
Técnica: 1. A agulha penetra na superfície 
externa do retalho vestibular a 3 mm da borda 
do retalho; 2. Passa o ponto de contanto e 
penetra pela superfície interna do retalho 
lingual coronal na junção mucogengival, e um 
nó de sutura é atado; 3. O passo seguinte é 
realizar passadas idênticas e simétricas 
sucessivas com distância aproximada de 5mm 
de uma passagem para outra; 4. Completando 
a sutura, na última passagem pelo tecido ata-se 
o nó com a última laçada cortando o fio do nó 
realizado; 5. OBS: a cada passada sucessiva 
devermos realizar o tracionamento do fio 
(reparo do fio) para manter as bordas juntas. 
TÉCNICA DE SUTURA COLCHOEIRO VERTICAL − 
Técnica: 1. Penetrar o retalho do tecido da 
superfície externa, 4.0 a 6,0 mm da margem do 
retalho, um pouco acima do nível da margem 
mucogengival, com a ponta da agulha em uma 
direção coronal (o retalho vestibular é 
penetrado a partir da superfície vestibular); 2. 
Passar a agulha sob o ponto de contato. 3. 
Penetrar a superfície do lado interno do retalho 
cirúrgico lingual 4,0 a 6,0 mm da borda do 
retalho, e em seguida, penetrar outra vez a 
superfície do lado externo do retalho lingual 2 a 
3,0 mm da borda do retalho 4. Passar a agulha 
atrás, sob o ponto de contato; 5. Penetrar o 
retalho cirúrgico vestibular da superfície 
interna, 2,0 a3,0 mm da margem do retalho 6. 
Amarrar na superfície da penetração original da 
sutura, que deve estar na superfície vestibular. 
7. Cortar o fio de sutura 2,0 a 3,0 mm do nó; 
TÉCNICA DE SUTURA COLCHOEIRO 
HORIZONTAL − Técnica: 1. Penetrar o retalho 
cirúrgico vestibular um pouco acima da junção 
mucogengival, aproximadamente 5,0 mm distal 
ao objeto (dente, implante dental, barreira 
regenerativa) que está recebendo uma sutura 
ao seu redor; 2. Passar sob o contato; 3. 
Penetrar a superfície do lado interno do 
retalho, um pouco acima da junção 
mucogengival, emergindo pela superfície 
epitelizada do lado externo, novamente 5.0 
mm lateralmente para o lado) ao objeto que 
está sendo suturado; 4. Penetrar a superfície 
do lado externo, um pouco acima da função 
mucogengival, a 5.0 mm do outro lado do 
objeto que está sendo suturado, de forma que 
o fio de sutura forme uma linha horizontal de 
aproximadamente 10,0 mm de comprimento; 
5. Passar sob o contato; 6. Penetrar o lado 
inferior do retalho, um pouco acima da junção 
mucogengival, 5,0 mm lateralmente do objeto 
(dente, implante dental, barreira regenerativa) 
que está sendo suturado; 7. Amarrar o fio de 
sutura, vestibularmente; 
TÉCNICA DE SUTURA EM X EXTERNO − É 
utilizada em cirurgia mucogengival e em 
extrações. − Técnica: 1. A agulha entra no 
retalho vestibular no ângulo da linha 
distovestibular e sai pelo retalho vestibular no 
ângulo da linha mesiovestibular; 2. A mesma 
manobra é repetida no lado lingual; 3. O nó é 
amarrado de forma a formar uma cruz em cima 
do retalho; 
TÉCNICA DE SUTURA SIMPLES MODIFICADA EM 
OITO − É utilizada em áreas muito restritas. − 
Técnica: 1. Passar a agulha pela superfície 
externa (epitelial) do retalho vestibular; 2. 
Passar a agulha sob o ponto de contato; 3. 
Inverter a direção da agulha e penetrar no lado 
epitelial (externo) do retalho lingual; 4. Passar a 
agulha, por trás, sob o ponto de contato; 5. 
Amarrar a sutura na superfície vestibular de 
forma que o nó não fique na linha da incisão; 6. 
Cortar o fio de sutura 2,0 a 3,0 mm do nó. 
TÉCNICA DE SUTURA SIMPLES (PAPILA) − 
Técnica de sutura mais comumente utilizada na 
odontologia. − É utilizada quando retalhos 
vestibulares e linguais foram elevados. − 
Técnica: 1. Passar a agulha pela superfície 
externa do retalho vestibular; 2. Passar a 
agulha sob o ponto de contato; 3. Passar a 
agulha pela superfície interna do retalho 
lingual; 4. Passar a agulha sob o ponto de 
contato novamente; 5. Dar o laço na superfície 
vestibular do dente de forma que o nó não 
fique na linha da incisão; 6. Cortar o fio de 
sutura 2 a 3mm do nó. 
No de cirurgião : Deixar 1-2cm do fio; 
Posicionar o porta agulha horizontalmente, 
seguro com a mão direita;Enrolar o fio ao redor 
do porta agulha duas vezes no sentindo horário, 
seguro pela pinça com a mão esquerda;Pinçar a 
ponta menor do fio com o porta agulha.Puxar a 
mão esquerda e formar o nó duplo; Repetir os 
mesmo passos, porém realizando apenas uma 
volta ao redor do portaagulha uma vez, no 
sentido anti-horário; Cortar as pontas do fio, 
deixando de 2-3mm; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIPO ORIGEM EXEMPLO DESCRIÇÃO 
Absorvível Animal Catgut ( torcido ) Reabsorve em 7 a 14 
dias; pode ser 
cromado, que 
reabsorve mais lento; 
Absorvível Sintético Vircryl- acido 
poligalatico 
Absorve em 4 
semanas; utilizado em 
pontos intra-dérmicos 
e cirurgias maiores 
Não absorvível Animal Seda Não irritante, barato, 
fácil de manusear, nó 
firme; porém acumula 
placa. 
Não absorvível Vegetal Algodão Multifilamentar, fio 
maleável e agradável 
ao tato, o que propicia 
um nó forte; requerem 
um mínimo de três nós 
para uma fixação 
segura. 
Não absorvível Sintético Poliéster Sintético, 
multifilamentado, 
resistente e com uma 
durabilidade grande; 
requerem um mínimo 
de cinco nós para uma 
fixação estável e 
segura. 
Não absorvível Sintético Nylon Maior resistência, 
flexível, não irritante, 
menor reação tecidual; 
porem difícil de 
manusear, perde 
resistência, não produz 
nó firme. 
Não absorvível Mineral Aço inoxidável Serve para amarrar 
estruturas, dentes, 
estabilizar fraturas e 
luxações.

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