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Fratura da epífise proximal do úmero

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Beatriz Rithiely 
INCIDÊNCIA 
 
• Aumenta com a idade 
• 3 a 5% de toas as fraturas 
• 70% das fraturas de úmero 
• Mais comum em mulheres com mais de 60 anos 
 
MECANISMO LESIONAL 
 
• Trauma direto sobre o ombro 
• Queda ao solo com apoio sobre mão ou cotovelo 
• Jovem: trauma grave 
• Idoso: trauma leve, osteoporose 
• Crise convulsiva – por conta da contração muscular 
• Choque elétrico 
• Metástase 
 
LESÕES ASSOCIADAS 
 
• N. axilar 
• Plexo braquial 
• N. supra-escapular 
• N. musculocutâneo 
 
VASCULARIZAÇÃO DA CABEÇA DO 
ÚMERO 
 
• Principal: Artéria circunflexa anterior 
do úmero 
• A. circunflexa posterior do úmero 
• A. supra-escapular 
• A. subescapular 
• A. toracoacromial 
 
 
 Beatriz Rithiely 
CLASSIFICAÇÕES 
 
• Classificação de Neer 
• Classificação AO 
→ Risco de necrose avascular 
→ Níveis crescentes de gravidade e subdivisões 
→ Classifica 1.1 (1- úmero; 1- proximal) 
→ A - extra-articulares e unifocais 
→ B - extra-articulares e + de 2 focos de fratura 
→ C - Intra-articulares 
 
NÃO EXISTE UM ÚNICO MÉTODO DE TRATAMENTO PARA RESOLVER TODAS 
AS FRATURAS 
 
CLASSIFICAÇÃO DE NEER 
 
• Deslocamento mínimo – 80% das fraturas 
→ Deslocamento menor que 1cm ou angulação 
menor que 45º 
→ Independente do nº de fragmentos 
→ Repouso em tipóia ou Velpeau – 2 a 3 semanas 
 
• Duas partes – 10% das fraturas 
→ Um fragmento é deslocado mais de 1cm ou 
mais de 45º de angulação 
→ Colo cirúrgico e colo anatômico 
→ Tubérculo maior do úmero 
→ Tubérculo menor do úmero 
→ 3 focos – se os deslocamentos não desviam 
→ Redução incruenta – redução feita de forma 
fechada – conservadora 
→ Redução cruenta – tubérculo maior – processo cirúrgico (todas) 
→ Fraturas estáveis – redução incruenta – tração flexão e adução 
→ Fraturas instáveis 
- Cirurgia fechada – fios metálicos percutâneos 
- Cirurgia aberta – compressão com pino medular; fixação com amarrias; placas diversas e 
placa angulada PFS-80 
→ Complicações 
- Capsulite adesiva 
- Soltura do material 
- Pseudo-artrose 
- Necrose avascular 
 Beatriz Rithiely 
→ Retardo de consolidação – 40 a 60 dias 
→ Retardo de consolidação – 70 dias 
→ Consolidação viciosa 
 
• Três partes 
→ Fraturas instáveis 
→ Difícil tratamento conservador – não deve ser considerado 
→ Colo cirúrgico, tubérculo maior ou tubérculo menor 
→ Um ou mais fragmentos desviados mais de 1cm ou de 45º 
→ Vascularização da cabeça umeral é adequada 
→ Redução incruenta frustra, redução cruenta inadequada, idosos 
 
• Quatro partes 
→ São deslocados todos os quatro fragmentos da fratura 
→ Cabeça umeral desarticulada e desvascularizada, angulada anterior, posterior, inferior ou 
superiormente 
→ Idosos – osteoporose 
→ Jovens – acidentes automobilísticos, traumas graves 
→ Redução cirúrgica e fixação interna, artrodese e ressecção da cabeça – indicado para 
pacientes mais jovens 
→ Complicações – 3 partes 
→ Hemiartroplastias – indicação x angulações 
→ Fase aguda 
→ Anatomia respeitada 
→ Colocação da prótese 
→ Reabilitação precoce 
 
TRATAMENTO 
 
• Para as fraturas desviadas, tenta-se a redução incruenta, seguida de imobilização 
• Quando as fraturas são irredutíveis e para as fraturas em 3 e 4 partes, o tratamento é cirúrgico 
• Para as fraturas em 4 partes, é realizada a prótese de ombro – ocorrera a necrose da cabeça

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