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Tutorias TUTORIA 1: CONHECENDO O PBL OBJETIVOS/PERGUNTAS: m Explicar o PBL na Medicina e como ele se aplica nela (Estudar por “conta própria” e com fronteira cognitiva e enfoque epidemiológico na formação profissional) m Diferenciar as metodologias ativas do ensino tradicional (Interdisciplinaridade dentro do PBL; biopsicossocial e andragogia parecem ser métodos não tradicionais) m Identificar os “sete passos” do PBL m Entender as funções de relator e coordenador do PBL m Justificar o uso do PBL no curso de medicina da UNEB Tutoria como Estratégia para Aprendizagem Significativa do Estudante de Medicina https://www.scielo.br/j/rbem/a/Ct8D5cMvW8 P5yd9N5VntYtd/?format=pdf&lang=pt Avaliação, Ensinagem e Metodologias Ativas: uma Experiência Vivenciada no Componente Curricular Mecanismos de Agressão e de Defesa, no curso de Medicina da Universidade do Estado da Bahia, Brasil https://www.scielo.br/j/rbem/a/sjTVkBgYZ4H 3vDTHQV68SJs/?lang=pt Aprendizagem Baseada em Problemas na formação médica e o currículo tradicional de Medicina: uma revisão bibliográfica https://www.scielo.br/j/rbem/a/Scz3tZ5Yprq M7MpH5dFxxzd/?format=pdf&lang=pt Aprendizagem Baseada em Problemas na Graduação Médica – Uma Revisão da Literatura Atual https://www.scielo.br/j/rbem/a/vPcCjTpMg49 vsjZrqhz3G6s/?lang=pt&format=pdf Vantagens Da Utilização Do Método De Aprendizagem Baseada Em Problemas (Mapb) Em Cursos De Graduação Na Área Da Saúde file:///D:/DOCUMENTOS/Downloads/2- 11660-pbl-atualziado-02nov18-revisado-olhar- referencia-jc-mv.pdf Aprendizagem Baseada em Problemas: um método de ensino-aprendizagem e suas práticas educativas https://www.scielo.br/j/ensaio/a/QQXPb5SbP 54VJtpmvThLBTc/?lang=pt&format=pdf Abordagens Tradicional E Ativa: Uma Análise Da Práticaa Partir Da Vivencia No Estágio Supervisionado Em Docência https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf201 7/23074_12729.pdf Método Tradicional De Ensino X Método Da Problematização: Um Estudo Comparativo Para O Alcance Do Perfil Médico Previsto Na Diretriz Curricular Brasileira http://www.editorarealize.com.br/editora/anai s/conedu/2018/TRABALHO_EV117_MD1_SA 4_ID7726_27082018142112.pdf https://www.scielo.br/j/rbem/a/Ct8D5cMvW8P5yd9N5VntYtd/?format=pdf&lang=pt https://www.scielo.br/j/rbem/a/Ct8D5cMvW8P5yd9N5VntYtd/?format=pdf&lang=pt https://www.scielo.br/j/rbem/a/sjTVkBgYZ4H3vDTHQV68SJs/?lang=pt https://www.scielo.br/j/rbem/a/sjTVkBgYZ4H3vDTHQV68SJs/?lang=pt https://www.scielo.br/j/rbem/a/Scz3tZ5YprqM7MpH5dFxxzd/?format=pdf&lang=pt https://www.scielo.br/j/rbem/a/Scz3tZ5YprqM7MpH5dFxxzd/?format=pdf&lang=pt https://www.scielo.br/j/rbem/a/vPcCjTpMg49vsjZrqhz3G6s/?lang=pt&format=pdf https://www.scielo.br/j/rbem/a/vPcCjTpMg49vsjZrqhz3G6s/?lang=pt&format=pdf file:///D:/DOCUMENTOS/Downloads/2-11660-pbl-atualziado-02nov18-revisado-olhar-referencia-jc-mv.pdf file:///D:/DOCUMENTOS/Downloads/2-11660-pbl-atualziado-02nov18-revisado-olhar-referencia-jc-mv.pdf file:///D:/DOCUMENTOS/Downloads/2-11660-pbl-atualziado-02nov18-revisado-olhar-referencia-jc-mv.pdf https://www.scielo.br/j/ensaio/a/QQXPb5SbP54VJtpmvThLBTc/?lang=pt&format=pdf https://www.scielo.br/j/ensaio/a/QQXPb5SbP54VJtpmvThLBTc/?lang=pt&format=pdf https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/23074_12729.pdf https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/23074_12729.pdf http://www.editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2018/TRABALHO_EV117_MD1_SA4_ID7726_27082018142112.pdf http://www.editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2018/TRABALHO_EV117_MD1_SA4_ID7726_27082018142112.pdf http://www.editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2018/TRABALHO_EV117_MD1_SA4_ID7726_27082018142112.pdf Tutorias EXPLICAR O PBL NA MEDICINA E COMO ELE SE APLICA NELA CONTEXTO HISTÓRICO: John Evans assumiu em 1965 a reitoria da escola de medicina de McMaster, na cidade de Hamilton, província de Ontário, no Canadá e tinha o desejo de mudar a forma como a medicina estava sendo ensinada, certo de que o desafio da inovação só poderia se tornar realidade em uma escola que não estivesse impregnada de tradições. Ele selecionou quatro jovens médicos que compactuavam de seu pensamento para formar o Comitê de Educação da McMaster. Foram conhecidos como os Cinco Fundadores. O intuito do Comitê era permitir que seus estudantes de medicina tivessem habilidades para resolver problemas e juntar, avaliar, interpretar e aplicar uma grande quantidade de informações que trouxessem melhores respostas aos pacientes. Saíram em busca de inspiração, visitando algumas escolas e um dos modelos que mais os agradou foi o método de estudo de casos da Harvard Business School, nos Estados Unidos, que envolvia pequenos grupos discutindo casos práticos. (ATRIE et al., 2009). As propostas educacionais, no entanto, eram diferentes. Em Harvard, as discussões dos casos ocorriam nos últimos períodos dos cursos, quando os alunos já tinham conhecimento de grande parte do conteúdo e a concepção curricular da McMaster era desenvolver os conceitos depois de os estudantes receberem uma situação problema (MAMEDE, 2001). Na década 70 do século passado, a ABP foi introduzida na Universidade de Maastricht, na Holanda. Ela se baseia nos conceitos apresentados pelo filósofo John Dewey e pelo psicólogo Jerome Bruner. O filósofo John Dewey acreditava que a educação precisa se basear nas experiências e na reprodução de vivências, o que ajuda a melhorar a aprendizagem e o crescimento das pessoas. Já o psicólogo Jerome Bruner defendia que a educação precisa deixar os alunos em contato com diversos tipos de problemas. Dessa forma, discussões acerca de tais problemas são realizadas, levando ao desenvolvimento de soluções práticas. No Brasil, foi implantado na Escola de Saúde Pública do Ceará em 1993, na Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA) em 1997 e no curso de Ciências Médicas da Universidade de Londrina (UEL) em 1998 (CARLINI, 2006). Atualmente vem sendo empregado em diversas universidades do mundo, assim como no Brasil, não apenas na área da saúde, mas também em outras áreas como engenharia, enfermagem, pedagogia e também na administração (RIBEIRO, 2008). A ABP tem como premissa básica o uso de problemas da vida real para estimular o desenvolvimento conceitual, procedimental e atitudinal do discente. Fonte: https://www.scielo.br/j/ensaio/a/QQXPb5SbP54VJtpm vThLBTc/?lang=pt&format=pdf https://www.scielo.br/j/ensaio/a/QQXPb5SbP54VJtpmvThLBTc/?lang=pt&format=pdf https://www.scielo.br/j/ensaio/a/QQXPb5SbP54VJtpmvThLBTc/?lang=pt&format=pdf Tutorias CONCEITO: O método da ABP se configura como uma estratégia educacional e uma filosofia curricular, em que os discentes autodirigidos constroem o conhecimento de forma ativa e colaborativa e aprendem de forma contextualizada, apropriando-se de um saber com significado pessoal. Não é um método que possa ser utilizado de forma isolada em determinadas disciplinas e está fundamentado nosprincípios sobre os quais se baseia o processo de aprendizagem, com implicações e determinações sobre todas as dimensões organizacionais do processo educacional. Neste método, o aluno precisa desenvolver a capacidade de descobrir e usar informações, construir suas próprias habilidades para resolver problemas e aprender o conteúdo necessário. O currículo que melhor prepara o futuro cidadão e profissional do mercado não é aquele somente baseado em teoria, mas o que, além dos conhecimentos teóricos, mostra como aprender por conta própria e como usar as informações que são adquiridas. Os discentes precisam de um conjunto de conhecimentos essenciais para o uso de forma eficaz na solução de problemas dentro e fora da universidade, ampliação ou melhora do seu conhecimento e desenvolvimento de estratégiaspara lidar com problemas futuros. O problema deve ser claro e inequívoco, permitindo a identificação dos objetivos de aprendizagem e dos aspectos a serem pesquisados. Deve trazer situações semelhantes do cotidiano, gerando estímulo à pesquisa individual e debate em grupo, focando em uma situação que seja compatível com a realidade dos discentes. A estrutura do problema deve estar em consonância com o currículo, responsável por nortear a concepção dos problemas que serão apresentados. A adoção de uma metodologia de ensino-aprendizagem como a ABP exige não apenas uma transformação nos processos institucionais e educacionais como também uma mudança no papel dos docentes e discentes (RIBEIRO, 2008). Para Cyrino e Toralles-Pereira (2004), a ABP exige criatividade do docente, que deve se preocupar não apenas com o “que” o estudante aprende, mas especialmente com o “por que” e “como” ele aprende. A função do docente é estimular o pensamento crítico e o autoaprendizado dos discentes, orientando-os a desenvolver o próprio processo de pensar, além de promover a cooperação mútua entre os discentes que trabalham em grupos. Deve manter o fluxo das discussões em grupo e direcioná-las ao problema evitando desvios de foco. A intervenção do docente deve estimular o grupo a pensar crítica e profundamente, questionar visando auxiliar os estudantes a descobrirem possíveis erros de concepções, detectar possíveis erros de informações e ao descobrir a dificuldade dos alunos em encontrar o caminho correto, prover de informações, seja com breve explicação, seja com exemplos práticos, para que o grupo retome a discussão. A observação e análise do andamento dos trabalhos é também função do docente que deve contribuir com os grupos por meio de um feedback, informando sobre a qualidade das discussões, objetivando melhorar a participação individual dos membros de cada grupo. O docente faz intervenções durante o processo de aprendizagem sem, no entanto, dar a solução do problema, usando perguntas para explorar e estimular o pensar e “desenvolver a capacidade de raciocínio, melhorar as habilidades de comunicação, adotar comportamentos e atitudes profissionais, bem como desenvolver habilidades de autoavaliação e de avaliação dos seus pares”. Desse modo, não cabe ao docente o papel de sistematizar o conhecimento necessário à análise ou Tutorias resolução do problema, mas o de acompanhar o discente intervindo com informações e estabelecendo uma ponte entre os conhecimentos prévios do estudante e o novo conteúdo a ser aprendido, desafiando o aluno a pensar de forma crítica. No modelo pedagógico norteado pela ABP, busca-se, principalmente, fornecer ao estudante condições de desenvolver habilidades técnicas, cognitivas e atitudinais aplicáveis tanto para o cuidado dos pacientes, quanto para a manutenção da postura de estudar para aprender pelo resto da vida profissional. Nesse modelo, em que o foco do processo educativo está centrado no estudante, estimula-se a capacidade de autoformação, fomentada pela busca ativa de informações. O estudante é estimulado a construir ativamente sua aprendizagem, articulando seus conhecimentos prévios com os de outros estudantes do grupo, para a resolução de problemas selecionados para o estudo, visando ao desenvolvimento do raciocínio crítico, de habilidades de comunicação e do entendimento da necessidade de aprender ao longo da vida2 . Fonte: https://www.scielo.br/j/rbem/a/Scz3tZ5YprqM7MpH5dFxxzd /?format=pdf&lang=pt Nas citações que seguem, Freire (1996) mostra a importância do estímulo à autonomia do estudante e reflete sobre a relação dialógica professor-aluno: [...] ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.” Nesse contexto de ensino- aprendizagem o estudante não deve ser visto como um agente passivo, e sim incentivado a participar ativamente da construção do conhecimento através da busca e análise de informações disponíveis por meio da orientação do professor, responsável pelo direcionamento, acompanhamento e estímulo dos estudantes durante o processo de aprendizado. Fonte: file:///D:/DOCUMENTOS/Downloads/2- 11660-pbl-atualziado-02nov18-revisado-olhar- referencia-jc-mv.pdf https://www.scielo.br/j/rbem/a/Scz3tZ5YprqM7MpH5dFxxzd/?format=pdf&lang=pt https://www.scielo.br/j/rbem/a/Scz3tZ5YprqM7MpH5dFxxzd/?format=pdf&lang=pt file:///D:/DOCUMENTOS/Downloads/2-11660-pbl-atualziado-02nov18-revisado-olhar-referencia-jc-mv.pdf file:///D:/DOCUMENTOS/Downloads/2-11660-pbl-atualziado-02nov18-revisado-olhar-referencia-jc-mv.pdf file:///D:/DOCUMENTOS/Downloads/2-11660-pbl-atualziado-02nov18-revisado-olhar-referencia-jc-mv.pdf Tutorias SESSÕES TUTORIAIS Os encontros tutoriais ocorrem em dois momentos distintos: “abertura” e “fechamento” de estudo de caso ou problema. Na “abertura”, após a escolha pelos alunos de um coordenador e um relator para cada grupo tutorial (TUTs e os “sete passos” da ABP), ocorre a apresentação do problema. Estes, foram construídos pelos docentes, com uma visão interdisciplinar sobre assuntos e situações atuais e contextualizados, levando- se em consideração a enfermidade, o desencadeamento da resposta imune frente à agressão e os agentes etiológicos relacionados. Após a identificação do problema, os estudantes elaboram perguntas e formulam hipóteses para respondê-las, com base no conhecimento prévio e, então, listam os objetivos de aprendizagem. Em nova sessão tutorial, para o “fechamento do caso”, acontece a discussão elucidativa do problema apresentado, baseada na construção do conhecimento individual e coletivo, com trocas de informações entre os componentes de cada TUT. Para avaliar o estudante em cada etapa do processo, o tutor utiliza um instrumento desenvolvido para auxiliá-lo no desafio de quantificar comportamentos, atitudes e conhecimentos, em cada sessão tutorial. Na sessão de abertura, são observados pelo tutor, os seguintes aspectos: pontualidade, expressão verbal, capacidade de escuta, contribuição no levantamento dos objetivos de aprendizagem e conhecimento prévio dos estudantes sobre o tema. Com referência a este último, é importante destacar que a diversidade do corpo discente da UNEB, particularmente após a implantação do SISU, contribui significativamente para a discussão do tema, na etapa denominada de “tempestade de ideias” (brainstorming). Na sessão de fechamento o professor tutor avalia, além dos aspectos atitudinais, a contribuição significativa do estudante para o esclarecimento dos objetivos levantados na abertura. Outro instrumento utilizado é a avaliação do relatório e do mapa conceitual sobre o caso estudado, que devem ser elaborados pelo grupo e entregues pelo relator até uma semana após a sessão de fechamento. Recorre-se aqui, aos comentários de Luna e Bernardes16 em artigo recente intitulado “Tutoria como Estratégia para Aprendizagem Significativa do Estudante de Medicina”. Os princípios da Tutoria trazem aproximações com as teorias de alguns autores, entre elas a Aprendizagem Significativa de David Ausubel, que se caracteriza pela interação cognitiva entre o novo e o prévio conhecimento. O conhecimento prévio é, isoladamente, a variável que mais influencia a aprendizagem, o que fortalece a necessidade de realizar problematização no contato com uma situação-problema (SP). Neste contexto, o aprendiz não é um receptor passivo, mas deve fazer uso dos significados que já internalizou, de maneira substantiva e não arbitrária. Essa forma de aprendizagem traz estreita relação com a forma de se trabalhar na Tutoria, com valorização do saber do estudantee estímulo para que possa “aprender a aprender”. A diversidade do corpo discente tem se constituído uma fonte eclética de experiências e conhecimentos sobre os temas trabalhados e, também, de valores morais, religiosos, políticos e cognitivos. A avaliação feita pelo estudante, dele próprio e do grupo tutorial, na sessão de fechamento de cada problema, é importante para que eles sejam estimulados a assumir o papel de protagonista do seu aprendizado e, também, do seu grupo. O emprego desta metodologia contribui para que o graduando alcance o objetivo de “aprender a aprender” ao identificar Tutorias conhecimentos prévios, desenvolver a curiosidade e formular questões para a busca de respostas científicas. Desta forma, constroem-se sentidos para a identidade profissional e avalia-se criticamente as informações obtidas, preservando a privacidade das fontes2. DIFERENCIAR AS METODOLOGIAS ATIVAS DO ENSINO TRADICIONAL A metodologia tradicional, historicamente, rege a formação dos profissionais de saúde, sendo caracterizada por um modelo pedagógico pautado no acúmulo mecânico de informações propedêuticas, compartimentalizando o conhecimento em campos altamente especializados, em busca da eficiência técnica (CAPRA, 2006). Desse modo, na escola tradicional o conhecimento humano possui um caráter cumulativo, que deve ser adquirido pelo indivíduo pela transmissão dos conhecimentos a ser realizada na instituição escolar (Mizukami, 1986). O papel do indivíduo no processo de aprendizagem É basicamente de passividade, como se pode ver: “...atribui-se ao sujeito um papel irrelevante na elaboração e aquisição do conhecimento. Ao indivíduo que est· adquirindo conhecimento compete memorizar definições, enunciados de leis, sínteses e resumos que lhe são oferecidos no processo de educação formal a partir de um esquema atomístico. (Mizukami, 1986. p.11)” O ensino tradicional pretende transmitir os conhecimentos, isto É, os conteúdos a serem ensinados por esse paradigma seriam previamente compendiados, sistematizados e incorporados ao acervo cultural da humanidade. Dessa forma, É o professor que domina os conteúdos logicamente organizados e estruturados para serem transmitidos aos alunos. A Ênfase do ensino tradicional, portanto, está na transmissão dos conhecimentos. Como dito anteriormente, o ensino tradicional estruturou-se através do método pedagógico expositivo, cuja matriz teórica pode ser identificada nos cinco passos formais de Herbart. A seguir veremos uma síntese dos métodos de Herbart (1776-1841) Tutorias Fonte: https://www.scielo.br/j/cp/a/PwJJHWcxknGG MghXdGRXZbB/?format=pdf&lang=pt Fonte: file:///D:/ESTUDOS/Medicina/1%C2%BA%20 Semestre/Morfofuncional%20- %20Tutorias/Tutoria%201/5%20Autoefic%C3 %A1cia%20Tradicional%20versus%20ABP.pdf Metodologias consideradas inovadoras no campo educacional atendem pelo nome de Metodologias ativas: “[...] compreende-se a categoria de metodologias ativas como campo de aplicação de diferentes processos de ensino- aprendizagem [...]” (PAIVA, et al., 2016, p. 2). As metodologias ativas promovem “[...] o desenvolvimento da autonomia do aluno, o rompimento com o modelo tradicional, o trabalho em equipe, a integração entre teoria e prática, o desenvolvimento de uma visão crítica da realidade [...]” (IBIDEM, p.7). As Leis de diretrizes e bases atuais para os cursos de medicina recomendam as metodologias ativas de ensino e este fato tem permitido a articulação entre a universidade, o serviço e a comunidade, por possibilitar uma leitura e intervenção consistente sobre a realidade. Nesse sentido, duas metodologias vêm sendo reconhecidos como ativadores da integração ensino e serviço de saúde, o Team Based Learn (TBL) e o Problem Based Learn (PBL). Estas metodologias são utilizadas principalmente por instituições americanas, mas há décadas são utilizadas por várias instituições brasileiras. O processo ensino-aprendizagem é complexo, apresenta um caráter dinâmico e não acontece de forma linear como uma somatória de conteúdos acrescidos aos anteriormente estabelecidos (Bordenave, 1997). As Leis de diretrizes e bases atuais para os cursos de medicina recomendam as metodologias ativas de ensino e isso tem permitido a articulação entre a universidade, o serviço e a comunidade, por possibilitar uma leitura e intervenção mais consistente sobre a realidade, valorizar todos os atores no processo de construção coletiva e seus diferentes conhecimentos e promover a liberdade no processo de pensar e no trabalho em equipe. Nesse sentido, dois instrumentos vêm sendo reconhecidos como ativadores da integração ensino e serviço de saúde: O Problem Based Learn (PBL) e o Team Based Learn. Fonte: https://www.conic- semesp.org.br/anais/files/2016/trabalho- 1000023291.pdf Especificamente no curso de Medicina, os estudantes precisam desenvolver habilidades para resolução de problemas, tomada de decisão e julgamento clínico, e, uma vez que o conhecimento médico se encontra https://www.scielo.br/j/cp/a/PwJJHWcxknGGMghXdGRXZbB/?format=pdf&lang=pt https://www.scielo.br/j/cp/a/PwJJHWcxknGGMghXdGRXZbB/?format=pdf&lang=pt file:///D:/ESTUDOS/Medicina/1º%20Semestre/Morfofuncional%20-%20Tutorias/Tutoria%201/5%20Autoeficácia%20Tradicional%20versus%20ABP.pdf file:///D:/ESTUDOS/Medicina/1º%20Semestre/Morfofuncional%20-%20Tutorias/Tutoria%201/5%20Autoeficácia%20Tradicional%20versus%20ABP.pdf file:///D:/ESTUDOS/Medicina/1º%20Semestre/Morfofuncional%20-%20Tutorias/Tutoria%201/5%20Autoeficácia%20Tradicional%20versus%20ABP.pdf file:///D:/ESTUDOS/Medicina/1º%20Semestre/Morfofuncional%20-%20Tutorias/Tutoria%201/5%20Autoeficácia%20Tradicional%20versus%20ABP.pdf https://www.conic-semesp.org.br/anais/files/2016/trabalho-1000023291.pdf https://www.conic-semesp.org.br/anais/files/2016/trabalho-1000023291.pdf https://www.conic-semesp.org.br/anais/files/2016/trabalho-1000023291.pdf Tutorias em constante evolução, é essencial que os estudantes desenvolvam habilidades de aprendizagem autorregulada (AAR) para que possam se manter atualizados ao longo da vida. No PBL, as atividades embasadas na resolução de problemas, as simulações e o desenvolvimento de projetos podem levar a experiências pessoais positivas e ao aumento na crença pessoal de capacidade de realização de determinada tarefa. Nesse sentido, as metodologias ativas possibilitam o envolvimento ativo dos alunos em seu próprio processo de formação. Em estudo realizado por Reeve20, o autor enfatizou que os estudantes que se percebiam como autônomos em suas interações acadêmicas apresentavam resultados positivos em relação à motivação e à percepção de competência. IDENTIFICAR OS “SETE PASSOS” DO PBL Segundo um estudo de Annechien Deelman e Babet Hoeberigs sobre a aplicação de PBL na Universidade de Maastricht, há uma estratégia de etapas chamada de “sete passos” com o objetivo de auxiliar os estudantes na resolução de um determinado problema, a partir do levantamento de causas, buscando analisar os processos ou princípios subjacentes dos fenômenos descritos. 1. esclarecer frases e conceitos confusos na formulação do problema; 2. definir o problema: descrever exatamente que fenômenos devem ser explicados e entendidos; 3. chuva de ideias (Brainstorming): usar conhecimentos prévios e senso comum próprios. Tentar formular o máximo possível de explicações; 4. detalhar as explicações propostas: tentar construir uma “teoria” pessoal, coerente e detalhada dos processos subjacentes aos fenômenos; 5. propor temas para a aprendizagem autodirigida; 6. procurar preencher as lacunas do próprio conhecimento por meiodo estudo individual; 7. compartilhar as próprias conclusões com o grupo e procurar integrar os conhecimentos adquiridos em uma explicação adequada dos fenômenos. Comprovar se sabe o suficiente. Avaliar o processo de aquisição de conhecimentos (DEELMAN; HOEBERIGS, 2009, p. 84). Segundo a educadora Silva Mamede (2001) descreve os sete passos desenvolvidos pelos alunos, como um ciclo de aprendizagem que se inicia em grupo, com a leitura da situação-problema proposta pelo docente. Os termos que porventura não estejam claros Tutorias devem ser tratados e inteiramente compreendidos pelos participantes, havendo consenso quanto à interpretação às expressões do texto. O grupo deve identificar e definir os conceitos a serem investigados para posterior análise do problema, considerando os conhecimentos prévios existentes de cada membro do grupo, debatendo livremente o tema com base nas experiências individuais. O grupo estrutura e sistematiza os diversos aspectos debatidos com propostas de pesquisa, identificando os objetivos de aprendizagem. O ciclo dentro do grupo é interrompido para que, individualmente, os elementos possam pesquisar e adquirir os conhecimentos necessários para que os objetivos sejam alcançados. Uma vez que os alunos tenham encerrado o seu período de estudo individualizado, devem voltar a se reunir para socializar os resultados que foram obtidos, justificando suas análises fundamentadas na bibliografia encontrada. Por fim, o grupo deve formular uma proposta sistematizando as informações que foram anteriormente debatidas. Tabela: https://www.scielo.br/j/tinf/a/6qbtPRd5BKJx Hx4s4RMYnjJ/?format=pdf&lang=pt Os Sete Passos do grupo tutorial estão relacionados com os fundamentos do aprendizado, discutidos anteriormente. O Quadro 3 apresenta essas relações de forma mais didática. Na prática, é difícil correlacionar cada princípio de aprendizado a um único passo. A aquisição de conhecimentos dentro de um contexto, por exemplo, decorre da própria utilização de problemas similares àqueles da prática profissional e está, assim, presente em todo o ciclo do PBL. Aspectos relacionados ao contexto do problema e/ou à dinâmica do grupo podem incrementar ou limitar a aplicação de determinado princípio nos diversos passos do ciclo. De modo geral, os passos três, quatro e cinco estão relacionados à estruturação do conhecimento em torno do problema e os passos seis e sete com a elaboração e aquisição de novos conhecimentos. https://www.scielo.br/j/tinf/a/6qbtPRd5BKJxHx4s4RMYnjJ/?format=pdf&lang=pt https://www.scielo.br/j/tinf/a/6qbtPRd5BKJxHx4s4RMYnjJ/?format=pdf&lang=pt Tutorias http://funab.se.df.gov.br/wp- content/uploads/2018/11/Toledo-Jr-e-outros-2008.-ABP- Uma-Nova-Refer%C3%AAncia-para-a- Constru%C3%A7%C3%A3o-do-Curr%C3%ADculo- M%C3%A9dico.pdf The seven steps of PjBL model was designed and developed by Nizwardi. This model was validated by expert judgment with Aiken coefficient 0,796 and this model reliable to be implemented in vocational learning process [13]. The seven steps of PjBL model consists of three main stages (primary) then they are broken down into seven stages (secondary). The primary stages consist of 1) skill competences debriefing, which aims to make students have an understanding about the expected outcome capabilities, have a high motivation because their project task to be solved in the real-world, have an understanding the concept of teaching material, and have the skills of essential learning content conducted, 2) Project work, the student assignment as a project work in PjBL model lifted from real-world issues and processing of work stages realistic to a real workplace and relevant to learning outcome, and 3) evaluation, aims to reveal the achievement of the learning process and students competences, so that it becomes a matter for assessment and evaluation. More details of the seven steps of project-based learning model about the role of faculty, student interaction and learning resources are listed below. file:///C:/Users/User/Downloads/25884523. pdf Ler isso aqui também: https://www.ies.be/handbooks/tempus/Seve n-steps-Logic-potential-shortcomings.pdf Brainstorming significa tempestade cerebral ou tempestade de ideias. É uma expressão inglesa formada pela junção das palavras "brain", que significa cérebro, intelecto e "storm", que significa tempestade. A técnica de brainstorming propõe que um grupo de pessoas se reúnam e utilizem seus pensamentos e ideias para que possam chegar a um denominador comum, a fim de gerar ideias inovadoras que levem um determinado projeto adiante. Nenhuma ideia deve ser descartada ou julgada como errada ou absurda, todas devem estar na compilação ou anotação de todas as ideias ocorridas no processo, para depois evoluir até a solução final. 1. discuss the case and make sure everyone understands the problem 2. identify the questions that need to be answered to shed light on the case 3. brainstorm what the group already knows and identify potential solutions 4. analyse and structure the results of the brainstorming session 5. formulate learning objectives for the knowledge that is still lacking 6. do independent study, individually or in smaller groups: read articles or books, follow practicals or attend lectures to gain the required knowledge 7. discuss the findings https://www.maastrichtuniversity.nl/education /why-um/problem-based-learning ENTENDER AS FUNÇÕES DE COORDERNADOR E RELATOR NO PBL Os grupos são formados por oito a 10 alunos e um tutor, geralmente um professor. Antes do início da reunião, é escolhido entre os alunos um coordenador, para dirigir a sessão, e um relator, para registrar as discussões do grupo. A função do tutor é facilitar o funcionamento do grupo (ajudando o coordenador, se necessário) e garantir que o grupo atinja os objetivos de aprendizado de acordo com o que foi definido no currículo. Pode ser necessário que o tutor tenha papel mais ativo, certificando-se de que o grupo faça a análise adequada do problema. http://funab.se.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/11/Toledo-Jr-e-outros-2008.-ABP-Uma-Nova-Refer%C3%AAncia-para-a-Constru%C3%A7%C3%A3o-do-Curr%C3%ADculo-M%C3%A9dico.pdf http://funab.se.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/11/Toledo-Jr-e-outros-2008.-ABP-Uma-Nova-Refer%C3%AAncia-para-a-Constru%C3%A7%C3%A3o-do-Curr%C3%ADculo-M%C3%A9dico.pdf http://funab.se.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/11/Toledo-Jr-e-outros-2008.-ABP-Uma-Nova-Refer%C3%AAncia-para-a-Constru%C3%A7%C3%A3o-do-Curr%C3%ADculo-M%C3%A9dico.pdf http://funab.se.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/11/Toledo-Jr-e-outros-2008.-ABP-Uma-Nova-Refer%C3%AAncia-para-a-Constru%C3%A7%C3%A3o-do-Curr%C3%ADculo-M%C3%A9dico.pdf http://funab.se.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/11/Toledo-Jr-e-outros-2008.-ABP-Uma-Nova-Refer%C3%AAncia-para-a-Constru%C3%A7%C3%A3o-do-Curr%C3%ADculo-M%C3%A9dico.pdf file:///C:/Users/User/Downloads/25884523.pdf file:///C:/Users/User/Downloads/25884523.pdf https://www.ies.be/handbooks/tempus/Seven-steps-Logic-potential-shortcomings.pdf https://www.ies.be/handbooks/tempus/Seven-steps-Logic-potential-shortcomings.pdf https://www.maastrichtuniversity.nl/education/why-um/problem-based-learning https://www.maastrichtuniversity.nl/education/why-um/problem-based-learning Tutorias As intervenções do tutor devem limitar-se ao mínimo necessário, para evitar-se que ele assuma o papel do coordenador ou dite a direção da resolução do problema, o que pode ser desestimulante e prejudicial para as próximas sessões. JUSTIFICAR O USO DO PBL NO CURSO DE MEDICINA DA UNEB Após a análise do resultado de 10 pesquisas sobre aplicabilidade do PBL no curso de medicina nos Estados Unidos, Holanda e Canadá, observa-se queos resultados dos cursos com ABP são mais positivos do que os dos cursos com o currículo tradicional (Quadro 2). No que se refere aos resultados positivos dos cursos com ABP, observa-se que os graduados se sentiram mais preparados ou foram avaliados mais positivamente por seus supervisores do que os graduandos dos cursos tradicionais, principalmente na dimensão social. Nessa dimensão, destacam-se de forma recorrente as competências de: comunicar-se de forma eficiente10,11,16; efetivar relacionamento interpessoal9,10; lidar com pacientes de culturas diferentes11,16; levar em conta os aspectos psicossociais no adoecimento e no tratamento11,13,15; atuar em equipe e lidar com questões éticas11,15,16. Koh et al4 , com base em sua revisão sistemática, constataram que a ABP desenvolvida nas escolas de Medicina tinham efeitos positivos na competência médica após a graduação, principalmente na dimensão social. Ainda em relação aos resultados mais positivos nos cursos de ABP do que nos de currículo tradicional, destacam-se capacidades pessoais evidenciadas em mais de um estudo: autoaprendizagem e busca por conhecimento9,10; iniciativa10; lidar com a crítica e com limites pessoais10,12; aceitar responsabilidade10,; lidar com a incerteza11, 12,16 e lidar com a saúde pessoal e bem- estar11,15. Entre essas capacidades, foram classificadas como de forte nível de evidência nos cursos de ABP por Koh e colaboradores4 as capacidades de responsabilidade, lidar com a incerteza e lidar com a saúde pessoal e bem- estar. Quanto às competências técnicas que envolvem habilidades médicas específicas, cinco foram apontadas com avaliações mais vantajosas nos cursos de ABP do que nos de currículo tradicional, em mais de um estudo: realização de história clínica, diagnóstico físico e prescrição10,11,15; compreensão de princípios de medicina baseada em evidência11,15,16; uso da informática como ferramenta da pratica médica11,15,16; realização de sutura11,15 e uso do eletrocardiograma11,15. Dessas competências, foram classificadas como de forte evidência na revisão sistemática de Koh et al 4 as seguintes: diagnóstico exato; compreensão de princípios de medicina baseada em evidência; uso do eletrocardiograma. Assim como na revisão sistemática de Koh et al 4 , observou-se que a utilização da Aprendizagem Baseada em Problemas nas escolas de Medicina tem efeitos positivos após Tutorias a graduação, principalmente no que se refere às competências da dimensão social. Os estudos trouxeram evidências de que certas competências recomendadas pelas diretrizes brasileiras sobre formação médica1 , a exemplo das relacionadas à área social, foram mais bem alcançadas nos cursos que adotaram o modelo pedagógico da ABP do que naqueles que seguem um modelo tradicional. A ABP pode ser um caminho para a participação ativa do aluno na construção do conhecimento e a integração entre os conteúdos, também recomendada pelas diretrizes curriculares. Fonte: https://www.scielo.br/j/rbem/a/Scz3tZ5Yprq M7MpH5dFxxzd/?format=pdf&lang=pt Um estudo indiano aplicou questionários em 72 estudantes da graduação médica para avaliar os dois métodos. A análise desses questionários revelou que a maioria dos estudantes concordou fortemente em que a ABP ajudou a criar interesse no aprendizado (88,8%), proporcionou melhor compreensão do assunto (86%) e promoveu o estudo autodirigido (91,6%), comparado ao método convencional. Cerca de 97% dos estudantes recomendaram incorporar mais sessões de ABP ao currículo9 No Brasil, alunos de ciências básicas do segundo semestre de uma faculdade de Medicina onde o método de ensino usado era ABP foram avaliados com relação a pontualidade, postura, raciocínio, trabalho em grupo e participação. A maioria dos alunos teve desempenho satisfatório nesses itens, pois se observou uma cumplicidade dentro do grupo para a resolução dos problemas18. A aprendizagem baseada em problemas é um método efetivo, principalmente na melhoria do desempenho das habilidades e no raciocínio crítico. O método tradicional de ensino também deve ser utilizado, pois ajuda o aluno a adquirir conhecimento. Ambos os métodos devem ser mesclados, para melhor efetividade do ensino. Tanto o aluno quanto o professor devem estar atentos às mudanças na formação médica, levando em conta que a forma de utilizá-las deve colaborar com a melhoria na qualidade do ensino médico. Fonte: https://www.scielo.br/j/rbem/a/vPcCjTpMg49 vsjZrqhz3G6s/?lang=pt&format=pdf As Diretrizes Curriculares Nacionais são normas obrigatórias para a educação que orientam o planejamento curricular dos sistemas de ensino do curso de graduação em Medicina. Assim, estabelecem os princípios, os fundamentos e as finalidades da formação, permitindo aos acadêmicos a aquisição de conhecimento, competências e habilidades, também contempla as perspectivas do Sistema Único de Saúde (SUS), capacitando o aluno para atuar com qualidade, eficiência e resolutividade. Considerando os princípios que regem o SUS da universalidade, equidade e integralidade, a formação acadêmica deve ser pautada nesse modelo de assistência, a fim de abandonar a visão reducionista e fragmentada da saúde para um atendimento integral e humanizado. A integralidade é o eixo norteador da prática médica, o ensino deve basear-se em práticas centradas no usuário e não em procedimentos, rejeitando a rigidez engessada da grade curricular tradicional curativa e voltando-se para atividades preventivas (CIUFFO & RIBEIRO, 2008, pp. 125-140). Dessa forma, o graduado em Medicina terá formação geral, humanista, crítica, reflexiva e ética, com capacidade para atuar nos diferentes níveis de atenção da saúde, nos âmbitos individual e coletivo, com responsabilidade social e compromisso, focando na defesa da cidadania, da dignidade https://www.scielo.br/j/rbem/a/Scz3tZ5YprqM7MpH5dFxxzd/?format=pdf&lang=pt https://www.scielo.br/j/rbem/a/Scz3tZ5YprqM7MpH5dFxxzd/?format=pdf&lang=pt https://www.scielo.br/j/rbem/a/vPcCjTpMg49vsjZrqhz3G6s/?lang=pt&format=pdf https://www.scielo.br/j/rbem/a/vPcCjTpMg49vsjZrqhz3G6s/?lang=pt&format=pdf Tutorias humana, da saúde integral do ser humano e tendo como transversalidade em sua prática, a determinação social do processo de saúde e doença (BRASIL, RESOLUÇÃO Nº 3, DE 20 DE JUNHO DE 2014)
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