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Curso de Graduação Online | UNISUAM PEDAGOGIA Avaliação Educacional e da Aprendizagem UN ID AD E 4 http://www.unisuam.edu.br Avaliação da Aprendizagem Nesta unidade vamos decorrer sobre a avaliação na escola atual, assim como técnicas e instrumentos avaliativos. E, para facilitar o seu aprendizado, esta unidade está estruturada em cinco tópicos: T1. Avaliação da Aprendizagem na Escola de Hoje T2. Avaliação por Competências T3. Técnicas e Instrumentos Avaliativos T4. Avaliação por Rubricas, Mapas Conceituais, Portfólio T5. Avaliação Autônoma e Cooperativa na Prática Fonte: Apostila Geografia Avaliação Educacional e da Aprendizagem Pedagogia Online | UNISUAM 2 4 T1 Esperamos que, ao final da aula, você tenha aproveitado o período de estudo, com as construções desenvolvidas nesse rico processo, sendo capaz de entender as técnicas e instrumentos avaliativos, assim como, a propor avaliações autônomas e cooperativas na prática. Vamos iniciar? Avaliação da Aprendizagem na Escola de Hoje Ainda hoje, a avaliação da aprendizagem é vista por muitos como o ato de medir o conteúdo que foi aprendido pelo aluno em cada período escolar. A avaliação da aprendizagem é elemento integrante do processo ensino- aprendizagem e ganhou na atualidade espaço muito amplo nos processos de ensino, o que requer preparo com componentes especializados e grande capacidade de observação dos profissionais envolvidos. Mas, hoje em dia, muitos educadores modificaram sua percepção sobre o que é avaliar, pois passaram a perceber a ampliação do conhecimento do aluno no cotidiano e não apenas um momento único, além de perceber as peculiaridades de cada discente. Porém, a avaliação ainda se configura como a obtenção de um resultado objetivo, por meio de notas. Sabemos que a avaliação da aprendizagem possibilita a tomada de decisão e a melhoria da qualidade de ensino, informando as ações em desenvolvimento e a necessidade de regulações constantes para encontrar parâmetros que possam estabelecer quais as melhores formas de chegar ao educando, de modo que ele consiga agregar os conteúdos ao seu cotidiano. A AvAliAção dA AprendizAgem é vistA por muitos educAdores como Ato de medir o que foi Aprendido Fo nt e : D e si g n W e e k 3 Unidade 04 Avaliação da Aprendizagem Mendéz (2002) ressalta que, no âmbito educativo, a avaliação deve ser entendida como atividade crítica de aprendizagem, porque se assume que avaliação é aprendizagem no sentido de que, por meio dela, adquirimos conhecimento. Ao longo da história, as alterações que ocorreram no sistema de ensino admitiram estabelecer um novo exemplo de avaliação da aprendizagem escolar, com ênfase para avaliação formativa com base no diagnóstico; sendo assim, corrigindo as modalidades de ação no seu percurso, possibilitando um olhar mais atento sobre como os alunos constroem seus próprios conhecimentos. Avaliação Emancipadora Para realização da prática com o novo olhar sobre a avaliação, é necessária a constituição de uma nova cultura escolar, com alterações e variações nas condições de trabalho apresentadas ao professor, da estrutura da escola e do preparo técnico e pedagógico para o corpo docente, atuando com práticas inovadoras e com afeto. Grandes educadores, como Freire, Anísio Teixeira, Freinet, Ferreiro, dentre outros, contribuíram para uma educação mais emancipadora, democrática, participativa e consonante com as realidades dos aprendizes, contribuindo para uma avaliação emancipadora. Hadji (2001 apud SOUZA, 2005) revela que nos dias atuais a avaliação é um exercício autoritário e verticalizado, centrado nas mãos do professor, voltado para a verificação da aprendizagem dos conteúdos, atitudes, hábitos e comportamentos, de maneira a favorecer o disciplinar das condutas cognitivas e sociais. A AvAliAção dA AprendizAgem como umA possibilidAde de um olhAr mAis Atento sobre como os Alunos constroem seus próprios conhecimentos Fo nt e : F re e p ik Avaliação Educacional e da Aprendizagem Pedagogia Online | UNISUAM 4 O que percebemos é que, no modelo social vigente, a busca desenfreada pela pontuação ou nota, que serve de chave de passagem para o próximo ano letivo, deixa o mais importante, o ensinamento profundo ou o aprendizado verdadeiro, relegado a um constrangedor segundo plano. Firme (2014), educadora que atua como consultora em avaliação, tem vários artigos sobre esse tema tão instigante que trata da avaliação no século XXI, em que menciona que: dessa desafiadora concepção da avaliação resulta, como imprescindível, a capacitação de educadores, líderes, dirigentes e profissionais, nos vários âmbitos disciplinares, para a melhor utilização da avaliação. Mais especificamente, a formação do avaliador é um desafio consequente para a avaliação do novo século. É, pois, na medida em que avaliados e avaliadores dialoguem, instituições e sistemas se sintonizem e inteligências múltiplas se complementem, que a avaliação irá emergindo com as suas características mais notáveis de propulsora das necessárias transformações educacionais, sociais e culturais e advogada na defesa dos direitos humanos (FIRME, 2014, p. 2-3). A autora também escreveu sobre a preocupação dos estudiosos da área em definir padrões de excelência para a avaliação, que gerou um substancial conjunto de critérios agrupados em quatro categorias, são elas: utilidade, viabilidade, ética e previsão. Vejamos o que a autora trata dessas categorias: A dimensão da utilidade, o que significa que uma avaliação não deverá jamais ser realizada se não o for para ser útil. A dimensão da viabilidade, segundo a qual ela terá que, além de útil, ser conduzida considerando aspectos políticos, práticos e de custo-efetividade. A ética com que deve ser realizada, no respeito aos valores dos interessados, incluindo grupos e culturas. E, finalmente, se for possível desencadear uma avaliação útil, viável e ética, então será importante considerar a característica precisão, no que tange às dimensões técnicas do processo. Tais critérios de excelência clamam, portanto, por avaliações sensíveis à responsabilidade situacional, metodologicamente f lex ível , d inâmica no entendimento pol í t ico e substancialmente criativa para integrarem todas essas dimensões na direção do desenvolvimento e do aperfeiçoamento de seu objeto seja ele um projeto, um programa, uma instituição, um sistema ou indivíduos. Cada avaliação deve, pois, revestir-se de características próprias em sintonia com o contexto social, político, cultural e educacional onde se realiza e de forma tal que o avaliador é essencialmente um historiador, que descreve, registra e interpreta a história singular de cada cenário (FIRME, 2014, p. 3, grifo nosso). 5 Unidade 04 Avaliação da Aprendizagem Avaliação por Competências O termo competência surge muito antes da educação profissional, faz referência à utilização do termo já na Idade Média para indicar que determinada corte, tribunal ou indivíduo era competente para realizar um dado julgamento. A partir dos anos 1980, especialmente na economia e na sociologia, e com origens na mudança do paradigma de produção de Taylor para os modelos de gestão e produção que o substituíram: O termo competência passa a indicar a associação entre conhecimentos e habilidades manifestadas nas ações de uma pessoa. O conceito de competência é usualmente associado com a habilidade para dominar situações complexas ultrapassando os níveis de conhecimento e capacidades. Ao discutir o conceito, torna-se necessário esclarecer os tópicos conhecimento, compreensão, capacidades cognitivas: [...] que representam a habilidade de lidar com situações complexas e imprevisíveis; esta definição inclui conhecimentos, capacidades, atitudes, metacognição e pensamento estratégico e pressupõe tomada de decisões intencional e consciente (WESTERA, 2007, p.14). Na área da educação, Perrenoud (1999, p. 7) define competênciacomo “uma capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação”. T2 Fonte: Freepik competênciA indicA A AssociAção entre conhecimentos e hAbilidAdes Avaliação Educacional e da Aprendizagem Pedagogia Online | UNISUAM 6 Colsing (2004) postula que, para se enfrentar qualquer situação da melhor maneira possível, solucionando-a com eficácia e pertinência, devem- se mobilizar vários recursos cognitivos, entre os quais conhecimentos previamente adquiridos. A Forma de Avaliar por Competência A avaliação por competência é a forma de avaliar o aluno a qual leva em consideração o que o aluno já sabe (diagnóstico), o que o aluno aprendeu com a aula e como ele coloca em prática o que aprendeu com a realidade de sua profissão, a fim de atender às expectativas do mercado de trabalho e do perfil profissional. Para alguns, a noção de competência remete a práticas do cotidiano, que mobilizam apenas saberes de senso comum, saberes de experiência. Disso concluem que desenvolver competências desde a escola prejudicaria a aquisição dos saberes disciplinares que ela tem a vocação de transmitir. Perrenoud (2001) conceitua que uma competência não é nada mais que uma aptidão para dominar um conjunto de situações e de processos complexos agindo com discernimento. Hager, Gonczi e Athanasou (1994) mencionam que são identificados três princípios básicos da avaliação por competências: Selecionar os métodos relevantes para o tipo de desempenho a avaliar O primeiro refere-se à necessidade de selecionar os métodos diretamente relacionados e mais relevantes para o tipo de desempenho a avaliar, dentre os quais sugerem-se os seguintes: a) técnicas de perguntas; b) simulações; c) provas de habilidades; d) observação direta; e) evidências de aprendizagem prévia. Mesclar métodos para inferência da competência O segundo princípio afirma que, quanto mais estreita a base de evidência, menos generalizáveis serão os resultados para o desempenho de outras tarefas. Recomenda-se, então, utilizar uma mescla de métodos que permitam a inferência da competência. Utilizar integrados (conhecimento, habilidades, atitudes etc.) para um maior grau de validez. Por fim, considera-se conveniente a utilização de integrados, visando a um maior grau de validez da avaliação. A integração significa a combinação de conhecimento, compreensão, resolução de problemas, habilidades técnicas, atitudes e ética na avaliação. 7 Unidade 04 Avaliação da Aprendizagem http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/avacom.html Com a reconceitualização da avaliação que este contexto determina, esta tem de incluir mais do que testes de papel e lápis, ou seja, exige-se uma diversificação de procedimentos, técnicas e instrumentos de avaliação, que inclui, em particular, a valorização do domínio das atitudes e das capacidades e a adoção de outros instrumentos de avaliação. Ao nos preocuparmos com as competências, estaremos, acima de tudo, lutando por uma formação profissional dos professores baseada na realidade das práticas (PERRENOUD, 1999). Os docentes que seguem a linha de avaliação por competência embasada nos estudos de Perrenoud acreditam que um ensino centrado no pensamento crítico e na resolução de problemas encoraja este tipo de avaliação (LARA; SILVA, 2004). Cabe ao professor procurar a formação e a informação a respeito da avaliação por competência. Assim como as instituições de ensino capacitarem sua equipe de docentes ou optar pela contratação de profissionais aptos a realizarem avaliações que tornem o aluno preparado para o mercado de trabalho e atendendo às expectativas da profissão, transformando-os em profissionais diferenciados. Fo n te : G e tt in g S m ar t Clique no link abaixo e assista à entrevista com a prof.ª Viviane Mosé, que trata da necessidade da quebra total de paradigmas para adotar a avaliação de competência na educação. h t t p s : // w w w . y o u t u b e . c o m / watch?v=NA10YpXiZiY saiba mais? nA AvAliAção por competênciA é considerAdo o que o Aluno já sAbe, o que Aprendeu e como é colocAdo em práticA o conhecimento Adquirido Avaliação Educacional e da Aprendizagem Pedagogia Online | UNISUAM 8 Técnicas e Instrumentos Avaliativos Os instrumentos de avaliação de aprendizagem devem permitir ao professor colher informações sobre a capacidade de aprendizado dos alunos, medida, em especial, pela competência deles para resolver problemas e instrumentalizar o conhecimento para a tomada de decisões, e devem ser largamente utilizados ao longo do período letivo. Cabe ao professor definir os instrumentos que serão utilizados para melhor acompanhar o processo de aprendizado de seus alunos. Não existem instrumentos específicos de avaliação capazes de detectar a totalidade do desenvolvimento e aprendizagem. É diante da limitação que cada instrumento de avaliação comporta que se faz necessário pensar em instrumentos diversos e mais adequados com suas finalidades, para que deem conta, juntos, da complexibilidade do processo de aprender. T3 Fonte: Phys.org A pArticipAção em sAlA de AulA pode ser um instrumento de AvAliAção AdequAdo Ao processo de AprendizAgem, por exemplo. 9 Unidade 04 Avaliação da Aprendizagem Alguns Exemplos de Instrumentos de Avaliação Vamos, agora, conhecer alguns exemplos de instrumentos de avaliação em que o educador pode adotar no processo de aprendizagem. O seu uso deve ser adequado de acordo com a finalidade do processo de aprender. ObServAçãO A observação exige do professor: • Eleger o objeto de investigação (um aluno, uma dupla, um grupo etc.); • Elaborar objetivos claros (descobrir dúvidas, avanços etc.); • Identificar contextos e momentos específicos (durante a aula, no recreio etc.); • Estabelecer formas de registros apropriados (vídeos, anotações etc.). Indicações Observações em atividades livres, no recreio, individuais etc. Aspectos Negativos É um instrumento de pouca utilização de registro e de falta de sistematização; os dados colhidos, muitas vezes, se perdem ou não são utilizados de forma produtiva para refletirem sobre a prática pedagógica e o desenvolvimento dos alunos. Aspectos Positivos Por meio da observação, os educadores podem conhecer melhor os alunos, analisar seu desempenho nas atividades em sala de aula e compreender seus avanços e dificuldades. Ao mesmo tempo, os alunos poderão tomar consciência dos processos vividos pelo grupo. regiStrO/FichAS Tem como função acompanhar o processo educativo vivido por alunos e professores, é por ele que se torna possível realizar uma análise crítica e reflexiva do processo de avaliação. Permite aos educadores perceberem e analisarem ações e acontecimentos, muitas vezes despercebidos no cotidiano escolar. Aspectos Positivos Contribui para que os dados significativos da prática de trabalho não se percam. Alguns recursos podem ser utilizados, são eles: 1. Caderno de campo do professor: registro de aulas; 2. Caderno de anotações para cada grupo de alunos: anotações periódicas sobre acontecimentos significativos. DebAte O debate nos permite, nas situações de interação, trocar ideias com as pessoas, compreender as ideias do outro, e ampliar conhecimentos sobre o tema ou assunto discutido. Aspectos positivos Favorável para que alunos e professores incorporem conhecimentos, exige que se expressem com suas próprias palavras, exemplifiquem e estabeleçam relações com outros conhecimentos, pois o aluno expõe à turma sua forma de compreender o tema em questão. AUtOAvAliAçãO É uma atividade de reflexão fundamental na aprendizagem, que incentiva a consciência crítica dos alunos, em relação aos modos de agir que utilizam frente às tarefas que lhes são propostas. Aspectos Positivos Visa levantar: • o caminho percorrido pelo aluno para as suas respostas e resultados; • as evidências de que conseguiu aprender; as dificuldades que ainda enfrenta e, a partir delas, o reconhecimentodas superações que precisam ser conquistadas. trAbAlhO eM grUpO É todo tipo de produção realizada em parceria pelos alunos, sempre orientada pelo professor. Permite um conhecimento maior sobre as possibilidades de verbalização e ação dos alunos em relação às atividades propostas. Avaliação Educacional e da Aprendizagem Pedagogia Online | UNISUAM 10 Aspectos positivos Estimula os alunos à cooperação e realização de ações conjuntas, propicia um espaço para compartilhar, confrontar e negociar ideias. É necessário que haja uma dinâmica interna das relações sociais, mediada pelo conhecimento, potencializado por uma situação problematizadora, que leve o grupo a colher informações. pArticipAçãO eM SAlA De AUlA Trata-se de analisar o desempenho do aluno em fatos do cotidiano da sala de aula ou em situações planejadas. Aspectos Positivos Permite que o professor perceba como o aluno constrói o conhecimento, já que é possível acompanhar de perto todos os passos desse processo. É necessário que o professor faça anotações no momento em que os fatos a serem considerados ocorrem, ou logo em seguida, para que sejam evitados as generalizações e os julgamentos com critérios subjetivos. Habilita o professor a elaborar intervenções específicas para cada caso e sempre que julgar necessário. SeMiNáriO É a exposição oral que permite a comunicação das informações pesquisadas de forma eficaz, utilizando material de apoio adequado. Aspectos Positivos Contribui para a aprendizagem tanto do ouvinte como do expositor, pois exige desta pesquisa planejamento e organização das informações, além de desenvolver a capacidade de expressão em público. Aspectos Negativos Às vezes, alguns professores utilizam de comparações nas apresentações entre o inibido e o desinibido. Outras Variações das Provas Ao longo dos anos, as provas foram tomando diferentes formatos. Vamos conhecer algumas de suas variações: prOvA DiSSertAtivA Caracteriza-se por apresentar uma série de perguntas (ou problemas, ou temas, no caso da redação), que exijam capacidade de estabelecer relações, de resumir, analisar e julgar. Aspectos Positivos Avalia a capacidade de analisar um problema central, abstrair fatos, formular ideias e redigi-las: permite que o aluno exponha seus pensamentos, mostrando habilidades de organização, interpretação e expressão. prOvA cOM cONSUltA Apresenta características semelhantes às provas dissertativas, diferenciando- se pelo fato de o aluno poder consultar livros ou apontamentos para responder. Aspectos Positivos Se bem elaborada, pode permitir que o aluno demonstre não apenas o seu conhecimento sobre o conteúdo objeto da avaliação, mas, ainda, a sua capacidade de pesquisa, de buscar a resposta correta e relevante. 11 Unidade 04 Avaliação da Aprendizagem prOvA ObjetivA Caracteriza-se por uma série de perguntas diretas para respostas curtas, com apenas uma solução possível, ou em que o aluno tenha que avaliar proposições, julgando-as verdadeiras ou falsas. Aspectos Negativos Favorece a memorização e sua análise não permite constatar, com boa margem de acerto, quanto o aluno adquiriu em termos de conhecimento. prOvA OrAl Situação em que os alunos expõem individualmente seus pontos de vista sobre o conteúdo ou resolvem problemas em contato direto com o professor. Pontos Positivos Bastante útil para desenvolver a oralidade e a habilidade de argumentação. Avaliação por Rubricas, Mapas Conceituais, Portfólio A alteração do cenário encontra resistências inúmeras, advindas dos mais variados elementos. Afinal, mudar as práticas avaliativas, conferindo-lhes um sentido mais diagnóstico-formativo, solicita transformações no contexto escolar. Suscita a necessidade de evolução dessas práticas avaliativas no sentido de promover a efetivação de procedimentos que ajudem o aluno a aprender e o professor a ensinar (PERRENOUD, 1999). T4 Fonte: The Huffington Post Avaliação Educacional e da Aprendizagem Pedagogia Online | UNISUAM 12 Rubricas Um dos instrumentos atuais que auxiliam na tarefa da avaliação são as rubricas: instrumentos que possibilitam avaliar os resultados de um processo de aprendizagem de forma autêntica, com foco na produção do aluno a partir do conhecimento construído por ele próprio. Para Ludke (2003, p. 74), “as rubricas partem de critérios estabelecidos especificamente para cada curso, programa ou tarefa a ser executada pelos alunos e estes eram avaliados em relação a esses critérios”. Segundo Porto (2005), os pontos mais importantes a partir das definições de rubricas são: • necessitam ser feitas sob medida para as tarefas ou produtos que se pretende avaliar; • precisam descrever níveis de desempenho, de competências, na realização de tarefas específicas, ou de um produto específico. Esses níveis devem ser descritos em detalhe e serem associados a uma escala de valores. Russell e Airasian (2014, p. 205), corroborando, afirmam que “as rubricas estabelecem critérios para níveis diferentes de desempenho, que normalmente são descritivos, em vez de numéricos”, tornando a avaliação mais adequada, talvez até mais justa. Segundo Mattar (2012) as rubricas não apenas reduzem a subjetividade do processo, com critérios objetivos e claros quanto aos objetivos de aprendizagem, mas também, funcionam “como um instrumento de avaliação formativa, permitindo ainda o envolvimento dos alunos no processo de aprendizagem e avaliação” (IDEM, 2012, p. 1). exemplo de rubrica Fo nt e : P o rt al d o P ro fe ss o r Clique no link abaixo para ter acesso ao artigo de Biagiotti (2005), em que apresenta as maneiras de aplicar as rubricas em avaliações. Boa Leitura! http://www.abed.org.br/congresso2005/ por/pdf/007tcf5.pdf saiba mais? 13 Unidade 04 Avaliação da Aprendizagem Portfólio A palavra portfólio, como ensinam Depresbiteris e Tavares (2009), origina-se do latim na junção dos termos portaré e fólium, que, traduzidas para o português, significam portar folhas, sendo essa uma de suas atribuições, visto que nele geralmente consta uma sequência de folhas arquivadas, pretendendo oferecer a visualização de um determinado objetivo. No Brasil, a adoção e utilização do portfólio no âmbito escolar vêm crescendo nas últimas décadas. Na educação, o portfólio tem por finalidade maior registrar a trajetória de aprendizagem dos alunos, pois mantém armazenadas as principais etapas por eles vivenciadas na apropriação do saber. Entretanto, não pode ser confundido com uma mera pasta acumuladora de tarefas, pois implica, [...] para o professor e para o aluno, um retrato dos passos percorridos na construção das aprendizagens. Essa característica de registro diário tem o sentido de mostrar a importância de cada aula, de cada momento, como uma situação de aprendizagem. “O aluno é, então, avaliado por todos esses momentos” (PERNIGOTTI et al., 2000, p.55). Os portfólios são apresentados, também, como um espaço de diálogo entre educadores e educandos, pois são construídos, elaborados e reelaborados, compartilhados e interpretados, no decorrer de todo o trabalho pedagógico. Fonte: Nova Escola nA educAção, o portfólio é utilizAdo pArA registrAr A trAjetóriA de AprendizAgem do Aluno Avaliação Educacional e da Aprendizagem Pedagogia Online | UNISUAM 14 Eles possibilitam documentar, registrar e estruturar as tarefas produzidas, as estratégias selecionadas para a resolução de problemas, as aprendizagens edificadas – bem como aquelas ainda em curso. Evidenciam, então, a dimensão formativa da avaliação da aprendizagem. Portanto, enquanto ferramenta avaliativa, o portfólio favorece a reflexão sobre as aprendizagens edificadas e aquelas ainda em curso, gerando uma aprendizagem mais integral, porque contínua e progressivamente registrada, analisada, revista e repensada, quando possibilita [...] refletir sobre os assuntos abordados em sala de aula e verificar o que de fato foi aprendido, até porque [...] aprendernão é um processo linear: constrói-se por tentativas e experimentações que implicam a formulação de hipóteses, a aceitação do erro (SILVA; SOUZA, 2014, p. 1300). O Volume que reúne todos os trabalhos produzidos pelo aluno durante o período letivo presta-se tanto para a avaliação final como para a avaliação do processo de aprendizagem do aluno. Aspecto positivo do portfólio Como aspecto positivo, o portfólio evidencia as qualidades do estudante, registra seus esforços, seus progressos, o nível de raciocínio lógico atingido e, portanto, seu desempenho na disciplina. Também ensina ao aluno a organização. Tem finalidade de auxiliar o educando a desenvolver a capacidade de refletir e avaliar seu próprio trabalho. Enquanto construção progressiva e longitudinal, o portfólio avaliativo abarca três princípios: a) a avaliação, que é um processo em desenvolvimento; b) os alunos são participantes ativos desse processo porque aprendem a identificar e revelar o que sabem e o que ainda não sabem; c) a reflexão pelo aluno sobre sua aprendizagem é parte importante do processo (VILLAS BOAS, 2004, p. 39). A diversidade de instrumentos de avaliação é a estratégia mais segura para obter informações a respeito dos processos de aprendizagem. É fundamental a utilização de diferentes códigos, como o oral, o escrito, o gráfico, o pictórico, o numérico. Além da prova e do teste, podem-se acrescentar a observação sistemática (por meio de registros em tabelas, listas de controle, diário de classe etc.) e a análise das produções dos alunos. 15 Unidade 04 Avaliação da Aprendizagem Mapas Conceituais Uma possibilidade no uso dos mapas conceituais está na avaliação da aprendizagem, no sentido de obter informações sobre o tipo de estrutura que o aluno vê para um dado conjunto de conceitos. Pode-se solicitar ao aluno que construa o seu mapa ou este pode ser obtido indiretamente por meio de suas respostas a testes escritos, entrevistas orais. A principal ideia da avaliação por mapas conceituais é a de avaliar o que o aluno sabe em termos conceituais, isto é, como ele estrutura, relaciona, discrimina, hierarquiza, diferencia, integra, conceitos de um determina unidade de estudo. Portanto, o uso de mapas conceituais como instrumentos de avaliação implica uma postura que, para muitos, difere da usual. Para Ausubel (1978), aquilo que o aluno já sabe, isto é, seu conhecimento prévio, parece ser o fator isolado que mais influencia a aprendizagem subsequente. Os mapas conceituais apresentam uma “nova” maneira de organizar, estruturar e hierarquizar os conteúdos de disciplinas – ou de qualquer assunto ou tema – por meio da organização cognitiva daqueles que os elaboram. Logo, os mapas conceituais proporcionam não somente a organização de um dado ou informação meramente disponível, mas sim, em conhecimento e inteligência. Fo nt e : B lo g V iv e n d o a B io lo g ia mApA conceituAl como instrumento de AvAliAção dA AprendizAgem Avaliação Educacional e da Aprendizagem Pedagogia Online | UNISUAM 16 De acordo com Aguiar (2012), o mapa conceitual abre uma possibilidade de estudantes e professor dialogarem para a construção de conhecimentos com base nos conteúdos ministrados em sala de aula. De certo modo, a estratégia de aprendizagem mediante mapa conceitual traz à tona alguns questionamentos: a) um dos problemas apontados por pedagogos e por demais docentes acerca da dificuldade de interpretação de conteúdos podem ser resolvidos pelo mapa conceitual? b) o professor está preparado para lidar com tal dinâmica em sala de aula? c) será que a proposta de mapa conceitual pode ser adequada para qualquer disciplina? Tais questões podem ser esclarecidas com base em pesquisas empíricas futuras. O uso de vários instrumentos de avaliação e, principalmente, de avaliação continuada permite que o professor acompanhe passo a passo o aprendizado de seus alunos e imprime o ritmo adequado de cumprimento do programa do curso. Avaliação Autônoma e Cooperativa na Prática A avaliação escolar não existe e não opera por si mesma; está sempre a serviço de um projeto ou de um conceito teórico, ou seja, é determinada pelas concepções que fundamentam a proposta de ensino, como afirma Caldeira (2000, p. 122): A avaliação escolar é um meio e não um fim em si mesma; está delimitada por uma determinada teoria e por uma determinada prática pedagógica. Ela não ocorre num vazio conceitual, mas está dimensionada por um modelo teórico de sociedade, de homem, de educação e, consequentemente, de ensino e de aprendizagem, expresso na teoria e na prática pedagógica. T5 Fo nt e : U -4 6 F o rw ar d AvAliAr não se limitA em (re)AprovAr, mAs envolve tAmbém seu AprendizAdo dentro do seu cotidiAno 17 Unidade 04 Avaliação da Aprendizagem A avaliação é um processo em transição: apesar das suas raízes ainda estarem fincadas em solos mais tradicionais, seus galhos se lançam em direção às inúmeras possibilidades ofertadas por outros instrumentos e ferramentas – mais direcionados à compreensão do processo que à constatação do produto, apesar de este também merecer atenção. Percebemos que o formato da avaliação promoveu várias modificações no sistema de ensino, dando espaço às reflexões sobre o que é avaliar na escola, em que a inquietação agora não se limita em aprovar e reprovar o aluno, mas envolve também seu empenho com o aprendizado dentro do seu cotidiano. É importante distinguir a avaliação da aprendizagem, distanciando-a do objetivo que é obtenção de uma média favorável apenas para sua reprovação e aprovação do aluno, uma vez que essa forma de avaliar não sofreu nenhuma modificação, pois ainda hoje a avaliação é muito pautada na retenção ou avanço do aluno. Segundo Villas Boas (1998, p. 21): as práticas avaliativas podem, pois, servir à manutenção ou à transformação social. Ainda para a referida autora, a avaliação escolar não acontece em momentos isolados do trabalho pedagógico; ela o inicia, permeia todo o processo e o conclui. TBL e as Metodologias Ativas Durante todas as aulas, percebemos a necessidade incontrolável de modificar o processo de aprendizagem. A aula tradicional, em que o professor é o centro da sala - único agente ativo - e transmite verticalmente o conteúdo ao aluno, que passivamente anota e tenta compreender tudo o que ouve, parece não atender mais aos jovens que “estão plugados” constantemente. Também não parece interessar mais aos adultos, que não aceitam este acumulo de informação sem conexão com a realidade do dia a dia. o tbl difere dA AulA trAdicionAl centrAdA nA figurA do professor Fo nt e : U O L E d u ca çã o Avaliação Educacional e da Aprendizagem Pedagogia Online | UNISUAM 18 Na década de 90, baseado nos princípios de Paulo Freire e sua Pedagogia Libertadora/Problematizadora, define-se o processo de aprendizagem chamado Problematização, em que o conhecimento é construído quando o indivíduo age sobre a realidade. tbl (team-Based Learning) Também no início da década de 90, o professor doutor Michaelsen vem utilizando uma nova metodologia ativa de aprendizagem, denominada TBL – Aprendizagem baseada em equipe. Este método teve uma difusão relativamente rápida em Universidades dos Estados Unidos da América e do Canadá, sendo hoje utilizada em mais de 70 Faculdades de vários cursos. A fundamentação teórica do TBL é baseada no construtivismo, fazendo com que o professor não seja uma figura autoritária, passando a ser um facilitador. Ela é uma estratégia pedagógica embasada em princípios centrais da aprendizagem de adultos, com valorização da responsabilidade individual dos estudantes perante as suas equipes de trabalho. As oportunidades para o estudante adquirir e aplicar conhecimento criados pela metodologia são dadas a partir de uma sequência de atividades que incluem etapas prévias ao encontro com o professor, que terão seu acompanhamento, e também com um componentemotivacional para o estudo que é a aplicação dos conhecimentos adquiridos na solução de questões relevantes no contexto da prática profissional. Fo nt e : F re e p ik tbl é umA estrAtégiA pedAgogiA embAsAdA nA AprendizAgem de Adultos 19 Unidade 04 Avaliação da Aprendizagem O TBL é composto por três etapas, são elas: 1ª Etapa - Preparação Individual (pré-classe) Os alunos têm a responsabilidade de se prepararem para o trabalho em grupo, por meio da realização de determinadas tarefas. É importante ressaltar que a não realização dessas atividades pode acarretar em atraso e perda de eficiência no desenvolvimento do trabalho em grupo. 2ª etapa - garantia de preparo Nessa etapa é realizada uma espécie de teste, que tem como objetivo assegurar e garantir que o aluno realizou a preparação individual de forma satisfatória. Ela consiste de um teste respondido sem consulta, contemplando os principais conceitos abordados na preparação prévia. 3ª Etapa - Aplicação dos Conceitos É o momento em que o professor lança desafios e problemas que mais se aproximem da realidade do aluno, por meio de questões apresentadas na forma de cenários/problemas relevantes e presentes na vida do educando. Essa etapa deve ser estruturada seguindo os 4S’s, expressão em inglês utilizada para representar quatro princípios básicos: • Problema significativo (Significant); • Mesmo Problema (Same); • Escolha específica (Specific); • Relatos simultâneos (Simultaneous report). Os alunos são avaliados pelo seu desempenho individual e também pelo resultado do trabalho em grupo, além de se submeterem à avaliação entre os pares, o que incrementa a responsabilização. É uma característica importante do TBL poder assumir um caráter formativo e/ou somativo e reforça a construção da aprendizagem, além da responsabilização individual. tbl na prática Veremos a seguir duas aplicações de TBL na prática, vamos lá! tbl com discentes e docentes de diferentes cursos e áreas Em 2016, na Universidade Federal X (UFX), a disciplina de Projeto de Inovação Tecnológica aplicou os conceitos do TBL. Tal disciplina era formada por discentes e docentes oriundos de diferentes cursos e áreas presentes na UFX. Algumas áreas foram contempladas com a disciplina, que tinha como principal proposta promover a interdisciplinaridade por meio da criação de uma startup durante todo o semestre, findando na apresentação de um Mínimo Produto Viável (MVP) da solução proposta pelo grupo. Avaliação Educacional e da Aprendizagem Pedagogia Online | UNISUAM 20 Os grupos eram compostos por 5 alunos que trabalharam, durante todo o semestre, em uma solução para problemas propostos pelos próprios alunos. A proposta de interdisciplinaridade e breve preparação para um real ambiente de trabalho (trabalhar com pessoas desconhecidas e de diversas áreas) foi bem atendida ao desafiar os grupos a desenvolverem projetos tecnológicos e inovadores, levando em consideração diferentes áreas. Ao término da disciplina, foi realizado um momento em que todas as soluções rápidas foram apresentadas para uma banca externa, formada por professores, na forma de pitch (apresentação de 5 minutos para convencer alguém a comprar o seu produto ou serviço). Aula de metodologias ativas utilizando o conceito de tbl na Faculdade Y Nesse caso, o conceito de TBL foi utilizado em dois diferentes momentos: o primeiro, em que cada aluno deveria responder questões individualmente e o segundo, em que foram definidos grupos para discutir sobre as respostas de cada aluno do grupo, a fim de chegar à conclusão sobre qual seria a alternativa correta. Fato curioso é que as questões utilizadas pelo professor eram de concursos, e os alunos não sabiam. Ao término da atividade o professor revelou a origem das questões, despertando neles o sentimento de confiança. Em todas as instituições e em todos os segmentos, há uma constante preocupação com o comprometimento dos alunos com as avaliações de modo geral. Muitos destes nem entendem o principal objetivo da avaliação, o que sugere que os professores são os agentes formadores deste estímulo. O grupo docente deve ser constantemente estimulado com formação continuada e com estratégias para que os alunos compreendam e valorizem as avaliações externas, de modo que as realizem com dedicação. Fo nt e : I M e d N e t S o lu tio n s os grupos trAbAlhArAm em umA solução pArA os problemAs propostos 21 Unidade 04 Avaliação da Aprendizagem Conclusão Chegamos ao final da nossa disciplina, e esperamos que o material de estudo venha instigar as suas reflexões. Descobrimos que uma avaliação no séc. XXI depende dos instrumentos a serem empregados, mas que precisa mesmo é de uma avaliação útil, viável, ética e precisa. Somente assim, ela será útil nas necessárias transformações que os programas e projetos sociais, educacionais e culturais pretendem alcançar. Na prática pedagógica, como na vida, as coisas não acontecem do jeito mais cômodo: “... pelo mapa / ir é fácil ...”, mas sim ao sabor dos versos do poeta espanhol Antonio Machado: “... O caminho se faz ao caminhar”. Não há receitas gerais de sucesso garantido, mas esperamos que seu sucesso esteja próximo! Referências BIAGIOTTI, Luiz Cláudio Medeiros. Conhecendo e Aplicando Rubricas em Avaliações. In: 12º congresso internacional de Educação a Distância – ABED. Florianópolis, 2005. Disponível em: < http://www.abed.org.br/congresso2005/por/pdf/007tcf5.pdf>. Acesso em: 29 ma. 2017. DEPRESBITERIS, Léa; TAVARES, Marialva Rossi. Diversificar é preciso: instrumentos e técnicas de avaliação da aprendizagem. São Paulo: Editora SENAC, 2009. FIRME, Thereza Penna. A Avaliação dos Projetos Culturais em Sintonia com os Avanços da Avaliação no Século XXI. IN: FIRME, Thereza Penna; VENTURI, Gustavo; RAMALHO, Maria do Rosário. Textos de Apoio ao 7º Módulo – Públicos da Cultura. Sesc São José dos Campos: Fundação Cultural Cassiano Ricardo, 2014. Disponível em: <ds>. Acesso em: 27 mar. 2017. HADJI, C. Avaliação Desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001, 136 p. (AUSUBEL, D. P.; NOVAK, J. D.; HANESIAN, H. 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M.; SAENGER, L.; GOULART, L. B.; ÁVILA, V. M. Z. O portfólio pode muito mais do que uma prova. Pátio, Porto Alegre, ano 3, n o. 12, p. 54-56, fev./abr. 2000. PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens, entre duas lógicas. (tradução Patrícia Chittoni Ramos). Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. ____________. Porquê construir competências a partir da escola? Desenvolvimento da autonomia e luta contra as desigualdades. Porto: ASA Editores, 2001. PORTO, S. rubricas: otimizando a avaliação em educação online. Disponível em: <http://www.aquifolium.com/rubricas.html>. Acesso em: 24 fev. 2017. RUSSEL, Michael K.; AIRASIAN, Peter W. Avaliação em Sala de Aula: conceitos e aplicações. Porto Alegre: AMGH, 2014. SILVA, Maria José Perotti; SOUZA, Nadia Aparecida de. Portfólio: limites e possibilidade em uma avaliação formativa. In:vivências em Formação Continuada III: encontros e desencontros da avaliação educacional. GEPAE, Universidade Federal de Uberlândia, 2014. Disponível em: < https://gepaeufu.files.wordpress. com/2014/03/portfc3b3lio-limites-e-possibilidades-em-uma- avaliac3a7c3a3o-formativa.pdf>. Acesso em: 29 mar. 2017. VILLAS BOAS, Benigna M. de Freitas. Planejamento da Avaliação Escolar. Revista Pró-posições. v. 9, n. 3, p. 19-27, nov. 1998. _____________. Portfólio, Avaliação e Trabalho Pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 2004. WESTERA, W. (2001). competenties in education: a confusion of tongues. Journal of Curriculum Studies, 33, 75-88. Disponível em: <http://ou.nl/Docs/Faculteiten/OW/Westera_Competenties%20 in%20Edu.pdf>. Disponível em: 29 mar. 2017. 23 Unidade 04 Avaliação da Aprendizagem http://www.unige.ch/fapse/SSE/groups/life/livres/alpha/P/Perrenoud_2001_D.html http://www.unige.ch/fapse/SSE/groups/life/livres/alpha/P/Perrenoud_2001_D.html http://www.unige.ch/fapse/SSE/groups/life/livres/alpha/P/Perrenoud_2001_D.html
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