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Sinais Patognomônicos e Não Patognomônicos

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Ana Luiza Spiassi Sampaio 
@anassampaioo 
 
Patognomônicos 
 
• Unhas de Plummer (descoladas do leito ungueal) 
➝ Hipertireoidismo; 
• Síndrome de Foster Kenedy (cefaleia, anosmia 
unilateral, atrofia de papila homolateral e 
papiledema contralateral) ➝ Meningioma de 
Lâmina Crivosa do Etmóide a direita; 
• Sinal de Koplik (pontos brancos, com halo 
eritematoso difuso, se situa no nível dos pré-
molares superiores) ➝ Angina do Sarampo; 
• Sinal de Troisier (linfonodo supra clavicular 
esquerdo aumentado e endurecido, endurecido e 
indolor, ou linfonodo – Gânglio – de Virchow) ➝ 
Tumor Gástrico com metástase para o esôfago; 
• Linfonodo Epitroclear (doença autoimune 
sistêmica inflamatória – Granulomas) ➝ 
Sarcoidose; 
• Pupilas de Argyll Robertson (mióticas, isocóricas, 
sem reflexo fotomotor, porém com reflexo de 
acomodação) ➝ NeuroLues (NeuroSífilis); 
• Síndrome de Claude Bernard Horner (miose 
unilateral que causa anisocoríase, ptose palpebral, 
anidrose + enolftalmo) ➝ Tumor de Pancoast 
(Ápice de pulmão); 
• Quantidade de CLORETO no suor maior que 60 
mEq/l (normal é 40) – Exame do suor ➝ 
Mucoviscidose ou Fibrose Cística ou Doença do 
beijo salgado; 
• Madarose + Manchas esbranquiçadas (perda de 
sensibilidade a dor e temperatura) ➝ Hanseníase 
Virshowiana; 
• Atrito Pleural (Tem MV diminuído – FTV abolido 
ou muito reduzido) ➝ Pleurite; 
• Sinal de Lemos Torres (abaulamento expiratório 
dos espaços intercostais nas bases pulmonares – na 
face lateral do hemitórax) ➝ Derrame Pleural; 
o Sinal de Signorelli (som maciço durante a 
percussão do 7º ao 11º espaço intervertebral 
esquerdo); 
• Sinal de Boinet (distensão pulsátil unilateral da 
veia jugular direita – compressão do tronco 
braquiocefálico) ➝ Tumor Ganglionar; 
• Sinal de Hirtz (palpação da aorta na fúrcula 
esternal) ➝ Dilatação ou Aneurisma de aorta; 
• Sinal de Musset (pulsação extensora da cabeça) ➝ 
Insuficiência Valvar da Aórtica; 
• Sinal de Faletti (pulsação flexora da cabeça 
frequente) ➝ Aneurisma da Aorta Descendente; 
• Pastia (lesões do rash cutâneo que se localizam em 
áreas como dobras e que formam uma linha 
vermelha) ➝ Escarlatina; 
o Língua em Framboesa (língua bem 
vermelha); 
• Sinal de Nikolski (apertar a pele do paciente e ela 
descamar, por causa da acantólise – destruição dos 
desmossomos - desmogleina) ➝ Pênfigo; 
• Cruz de Escomel (o céu da boca do paciente 
adquire característica em forma de cruz) ➝ 
Leishmaniose; 
• Pirose (é quando o conteúdo gástrico reflui para o 
esôfago) ➝ Refluxo Gastroesofágico; 
• Sinal de Cullen (mancha roxa na região umbilical) 
➝ Pancreatite Necrotizante Aguda; 
o Sinal de Grey- Turner (mancha roxa na 
região lombar d. ou e.) 
• Sinal de Torres Homem (dor a percussão digito-
digital localizada e circunscrita no hipocôndrio 
direito – fígado) ➝ Abscesso Hepático; 
• Sinal de Jobert (percussão timpânica na região de 
macicez hepática – hipogástrio direito) ➝ 
Pneumoperitônio; 
Ana Luiza Spiassi Sampaio 
@anassampaioo 
 
• Sinal de Murphy (paciente suspende a inspiração 
por dor a compressão do hipocôndrio direito) ➝ 
Colecistite aguda; 
• Sinal de Jackoucheff (ouvir um som do gás 
passando pela fístula quando o paciente respira) ➝ 
Úlcera Perfurada; 
• Sinal de Blumberg ➝ Peritonite; 
• Sinal de Courvoisier (Icterícia e distensão indolor 
da vesícula biliar, que se torna palpável) ➝ 
Neoplasia de cabeça de pâncreas; 
• Sinal de Chvostek – (Dar um peteleco na face com 
contrações faciais) ➝ Hipocalcemia + 
Hipomagnesiemia + Hipopotassemia; 
• Dissociação proteico citológica ➝ Sindrome de 
Guilain-Barré; 
 
SINAIS NÃO PATOGNOMÔNICOS 
• Sinal de Kartegener (Sinusite, situs inversus e 
bronquiectasias) casos de bronquiectasias; 
• Sinal de Williams – Campbell 
traqueobroncomegalia; 
• Sinal do Piparote ou Onda Líquida ➝ Dar um 
peteleco, colocar uma mão no meio e a outra na 
extremidade oposta, e sentir a condução da onda 
mecânica – Ascite com mais de 3l; 
• Sinal de Chilaidite (interposição do cólon ou 
intestino delgado sobre o espaço 
hepatodiafragmático); 
• Sinal de Giornado ➝ Pielonefrite aguda; 
• Sinal de Punhopercussão de Murphy ➝ 
Pielonefrite aguda; 
• Sinal de Cacifo (positivo se a pressão formada na 
pele não se desfizer imediatamente após a 
descompressão); 
 
MENINGITE 
• Sinal de Brudzinski (levantamento involuntário 
das pernas em irritação meníngea quando levantada 
a cabeça do paciente); 
• Sinal de Kerning (resistência e dor quando o joelho 
é estendido com o quadril totalmente flexionado); 
• Rigidez Nucal; 
• Sinal de Lasegue (em decúbito dorsal; com braços 
e pernas esticadas, realizar a flexão da coxa sobre a 
bacia - positivo se a pessoa sentir dor na face 
posterior do membro que está a ser examinado); 
 
 
CÂNCER GÁSTRICO 
• Sinal de Irmã Maria-José (Linfonodo 
periumbilical palpável, endurecido, fixo e indolor); 
• Sinal da Prateleira de Blumer (Metástase de 
fundo do saco de Douglas palpável ao toque retal); 
• Repugnância a carne (suspeita de tumor no corpo 
gástrico); 
 
MANOBRAS 
 
• Técnica de Lemos-Torres (método de palpação do 
fígado); 
• Posição de Shuster (palpação do baço – paciente 
em decúbito dorsal – decúbito lateral, flexiona o 
membro inferior e coloca o membro superior atrás 
da cabeça do paciente e palpa o baço); 
• Toque Retal – detectar Ascite; 
TUMORAÇÃO ABDOMINAL 
• Manobra de Carnett: pedir ao paciente para elevar 
a cabeça e o médico tenta impedir essa ação com 
uma mão e com a outra palpa o abdome; 
• Manobra de Smith-Bates: pedir ao paciente que 
eleve as duas pernas ao mesmo tempo e com uma 
mão palpar o abdome; 
• Se desaparecer ➝ intra-abdominal 
• Se continuar palpável e móvel ➝ subcutâneo 
• Se continuar palpável e fixa ➝ musculatura 
abdominal 
APENDICITE 
• Sinal de Blumberg (dor a descompressão brusca da 
fossa ilíaca); 
• Sinal de Rovsing (dor na FID à palpação da FED); 
• Sinal do Psoas (dor à extensão da coxa direita, 
seguida de abdução); 
• Sinal de Lapinski (fazer a manobra do Psoas 
colocando a mão no ponto de Mc Burney); 
• Sinal de Chutro (desvio da cicatriz umbilical para 
a direita); 
• Sinal de Lenander (variação da TAX e T Anal 
maior que 1ºC); 
• Sinal do Obturador (dor pela rotação interna da 
coxa fletida); 
• Sinal de Dumphing (exacerbação da dor com a 
tosse);

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