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➢ ESTADO, GOVERNO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Conceitos, Elementos, Poderes, Natureza, Fins e Princípios: 1. ESTADO: É pessoa jurídica territorial soberana. Estado em sentido formal, orgânico ou subjetivo, designa o conjunto de órgãos e outros agentes estatais, que estejam no exercício da função administrativa, independentemente do poder a que pertençam (Poder Executivo, Judiciário ou Legislativo ou a qualquer outro organismo estatal). Estado em sentido material, ou objetivo, acaba se confundindo com a função administrativa, e pode ser considerada como a atividade administrativa realizada pelo Estado, que vai em direção à defesa concreta do interesse público. 1.1 ELEMENTOS: Povo, Território e Governo Soberano. a) Povo: é a população do Estado, considerada pelo aspecto puramente jurídico. É o grupo humano encarado na sua integração numa ordem estatal determinada; é o conjunto de indivíduos sujeitos às mesmas leis, são os súditos, os cidadãos de um mesmo Estado, detentores de direitos e deveres. b) Território: é a base espacial do poder jurisdicional do Estado onde este exerce o poder coercitivo estatal sobre os indivíduos humanos, sendo materialmente composto pela terra firme, incluindo o subsolo e as águas internas (rios, lagos e mares internos), pelo mar territorial, pela plataforma continental e pelo espaço aéreo. c) Governo Soberano: é o poder supremo. No âmbito interno refere-se à capacidade de autodeterminação e, no âmbito externo, é o privilégio de receber tratamento igualitário perante os outros países. 1.2 FORMAS DE ESTADO: Simples/Unitário ou Composto. a) Estado Simples: neste modelo, temos a centralização política, em que há apenas uma pessoa jurídica de direito público, e deste poder central decorrem todas as decisões. b) Estado Composto: nesta forma de Estado, há uma organização do poder que cria dois planos distintos de governo, um central e outro regional, cada qual com sua autonomia política, administrativa e judiciária. O Estado composto pode ser uma Confederação ou uma Federação. b.1) Confederação: caracteriza-se pela associação de Estados soberanos, criada, em regra, por meio de tratados internacionais, com a finalidade de trabalhar conjuntamente para lidar com determinados assuntos como defesa, comércio internacional, relações exteriores, aspectos monetários etc. b.2) Federação: temos um único Estado soberano, ou seja, soberania é da Federação, e não dos estados membros, e há uma divisão em regiões, sendo que estas terão autonomia política e administrativa e podem ser denominadas de várias formas, Estados, Províncias etc. 2. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: É a forma como o Estado governa, ou seja, como executa as suas atividades para o bem estar de seu povo. Desse modo, podemos entender a atividade administrativa como sendo aquela voltada para o bem toda a coletividade, desenvolvida pelo Estado com a finalidade de privilegiar a coisa pública e as necessidades da coletividade. Administração Pública pode ser compreendida em sentido subjetivo, formal ou orgânico e em sentido objetivo, material ou funcional: a) Em sentido subjetivo, formal ou orgânico, ela designa os entes que exercem a atividade administrativa; compreende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos incumbidos de exercer uma das funções em que se triparte a atividade estatal: a função administrativa; b) Em sentido objetivo, material ou funcional, ela designa a natureza da atividade exercida pelos referidos entes; nesse sentido, a Administração Pública é a própria função administrativa que incumbe, predominantemente, ao Poder Executivo”. 3. GOVERNO: É o conjunto das funções necessárias à manutenção da ordem jurídica e da administração pública. A palavra governo tem dois sentidos, coletivo e singular. O primeiro, como conjunto de órgãos que orientam a vida política do Estado. O segundo, como poder executivo, órgão que exerce a função mais ativa na direção dos negócios públicos. 3.1: A forma de governo é a maneira como se dá a instituição do poder na sociedade e como se dá a relação entre governantes e governados. As formas de governo são: MONARQUIA E REPÚBLICA. 3.2: O sistema de governo não pode ser confundido com a forma de governo, pois o sistema de governo é a maneira como o poder político é dividido e exercido no âmbito de um Estado. Existem diversos tipos de sistemas de governo, senão vejamos: PARLAMENTARISMO; PRESIDENCIALISMO. a) Presidencialismo: Há unidade no Poder Executivo, sendo que este é, ao mesmo tempo, chefe de Estado e chefe de governo, o Presidente da República, ou seja, exerce tanto a chefia do Estado (plano interno) quanto a representação política (plano internacional). b) Parlamentarismo: Há dualidade no Poder Executivo. O Chefe de Estado é o presidente ou monarca. O chefe de Governo é o Primeiro Ministro. 3.3: O Regime de Governo: Regimes de governo democráticos; Regimes de governo autoritários; Regimes de governo totalitários. ESTADO BRASILEIRO FORMA DE ESTADO: FEDERAÇÃO. FORMA DE GOVERVO: REPÚBLICA. SISTEMA DE GOVERNO: PRESIDENCIALISMO. REGIME DE GOVERNO: DEMOCRÁTICO. QUESTÕES 01. (TRT /8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Área Administrativa – CESPE) A respeito dos elementos do Estado, assinale a opção correta. (A) Povo, território e governo soberano são elementos indissociáveis do Estado. (B) O Estado é um ente despersonalizado. (C) São elementos do Estado o Poder Legislativo, o Poder Judiciário e o Poder Executivo. (D) Os elementos do Estado podem se dividir em presidencialista ou parlamentarista. (E) A União, o estado, os municípios e o Distrito Federal são elementos do Estado brasileiro. 02. (IF/AP - Auxiliar em Administração – FUNIVERSA) No sistema de governo brasileiro, os chefes do Poder Executivo (presidente da República, governadores e prefeitos) exercem, ao mesmo tempo, as funções administrativa (Administração Pública) e política (governo). No entanto, são funções distintas, com conceitos e objetivos bem definidos. Acerca de Administração Pública e governo, assinale a alternativa correta. (A) Administração Pública e governo são considerados sinônimos, visto que ambos têm como objetivo imediato a busca da satisfação do interesse coletivo. (B) As ações de Administração Pública têm como objetivo a satisfação do interesse público e são voltadas à execução das políticas públicas. (C) Administração Pública é a atividade responsável pela fixação dos objetivos do Estado, ou seja, nada mais é que o Estado desempenhando sua função política. (D) Governo é o conjunto de agentes, órgãos e pessoas jurídicas de que o Estado dispõe para colocar em prática as políticas públicas. (E) A Administração pratica tanto atos de governo (políticos) como atos de execução das políticas públicas. 03. (STJ - Técnico Judiciário – Administrativa – CESPE) Julgue o item a seguir, acerca dos conceitos de Estado, governo e administração pública. A Presidência da República integra a administração pública federal direta. ( ) Certo ( )Errado 04. (MPOG - Atividade Técnica - Direito, Administração, Ciências Contábeis e Economia – FUNCAB) A soberania, que permite afirmação na ordem externa,é atributo: (A) da Administração Pública. (B) do Governo. (C) do Estado. (D) do Poder Executivo. (E) do Poder Judiciário. 05. (TJ/CE - Analista Judiciário - Área Administrativa – CESPE) No que se refere ao Estado, governo e à administração pública, assinale a opção correta. (A) O Estado liberal, surgido a partir do século XX, é marcado pela forte intervenção na sociedade e na economia. (B) No Brasil, vigora um sistema de governo em que as funções de chefe de Estado e de chefe de governo não são concentradas na pessoa do chefe do Poder Executivo. (C) A administração pública, em sentido estrito, abrange a função política e a administrativa. (D) A administração pública, em sentido subjetivo, diz respeito à atividade administrativa exercida pelas pessoasjurídicas, pelos órgãos e agentes públicos que exercem a função administrativa. (E) A existência do Estado pode ser mensurada pela forma organizada com que são exercidas as atividades executivas, legislativas e judiciais. 06. (SEGER/ES - Todos os Cargos – CESPE) Acerca de governo, Estado e administração pública, assinale a opção correta. (A) Atualmente, Estado e governo são considerados sinônimos, visto que, em ambos, prevalece a finalidade do interesse público (B) São poderes do Estado: o Executivo, o Legislativo, o Judiciário e o Ministério Público. (C) Com base em critério subjetivo, a administração pública confunde-se com os sujeitos que integram a estrutura administrativa do Estado. (D) O princípio da impessoalidade traduz-se no poder da administração de controlar seus próprios atos, podendo anulá-los, caso se verifique alguma irregularidade (E) Na Constituição Federal de 1988 (CF), foi adotado um modelo de separação estanque entre os poderes, de forma que não se podem atribuir funções materiais típicas de um poder a outro. 07. (UFAL - Auxiliar em Administração – COPEVE-UFAL) O termo Administração Pública, em sentido estrito e objetivo, equivale (A) às funções típicas dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. (B) à noção de governo. (C) ao conceito de Estado. (D) ao conceito de função administrativa. (E) ao Poder Executivo. 08. (INSS - Perito Médico Previdenciário – CESPE) Acerca do direito administrativo, julgue os itens a seguir. Povo, território e governo soberano são elementos do Estado. ( ) Certo ( ) Errado 09. QUADRIX - Agente Administrativo (CRBM 4 PA)/2021 (e mais 1 concurso) A respeito de Estado, governo e Administração Pública, julgue o item a seguir. Em linhas gerais, o Estado pode ser compreendido como uma nação politicamente organizada, dotada de soberania, com personalidade jurídica de direito privado e composta pelos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Certo Errado 10.QUADRIX - Agente Administrativo (CRBM 4 PA)/2021 (e mais 1 concurso) A respeito de Estado, governo e Administração Pública, julgue o item a seguir. A Administração Pública, em sentido formal, orgânico ou subjetivo, pode ser conceituada como o conjunto dos órgãos e agentes públicos, dotados de prerrogativas e sujeições e destinados à satisfação do interesse público. Certo Errado ORGANIZAÇÃO POLÍTIC0-ADMINISTRATIVA Separação dos Poderes: O Estado brasileiro adotou a tripartição de poderes, assim são seus poderes o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, conforme se infere da leitura do art. 2º da Constituição Federal: “São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.” a) Poder Executivo: No exercício de suas funções típicas, pratica atos de chefia do Estado, de Governo e atos de administração, ou seja, administra e executa o ordenamento jurídico vigente. É uma administração direita, pois não precisa ser provocada. Excepcionalmente, no exercício de função atípica, tem o poder de legislar, por exemplo, via medida provisória. b) Poder legislativo: No exercício de suas funções típicas, é de sua competência legislar de forma geral e abstrata, ou seja, legislar para todos. Tem o poder de inovar o ordenamento jurídico. Em função atípica, pode administrar internamente seus problemas. c) Poder judiciário: No exercício de suas funções típicas, tem o poder jurisdicional, ou seja, poder de julgar as lides, no caso concreto. Sua atuação depende de provocação, pois é inerte. A partir do momento que a controvérsia é julgada em decisão transitada em julgado, é impossível modificá-la. ➢ PRINCÍPIOS DA ADMINISRAÇÃO PÚBLICA Devemos atentar que o estudo dos princípios é muito importante no Direito Administrativo. Na verdade os princípios são importantes para qualquer área do direito. Os Princípios e as Regras Jurídicas são espécie do gênero NORMA JURIDICA. A diferença básica entre os dois é que as REGRAS dirigem-se a fatos concretos e determinados enquanto os PRINÍPIOS dirigem-se a fatos gerais e indeterminados. A regra aplica-se ao caso que encontra adequação nela. Já os princípios aplicam-se a todos os casos. FIQUE ESPERTO Tanto a REGRA JURIDICA quanto os PRINCÍPIOS possuem FORÇA COGENTE por serem normas jurídicas. Portanto sua observância a aplicação são obrigatórios. PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO– Conforme dito acima, por vivermos em um ESTADO DE DIREITO, presume-se que todas as suas ações devem ser pautadas pelo interesse público, ou seja, a “vontade geral”. Importante notar que deste princípio nasce uma relação VERTICAL entre ESTADO e particular. Não há igualdade nesta relação. Diferente de uma relação entre particulares onde há uma relação HORIZONTAL, onde os direitos dos mesmos deve ser tratado em “pé de igualdade”, no Regime Jurídico Administrativo, a relação é diferente. O ESTADO, em nome do interesse publico, possui prerrogativas especiais. Desta forma, existindo conflito entre interesse público e interesse privado, o PUBLICO prevalece. Em nome deste princípio, um indivíduo pode sofrer a DESAPROPRIAÇÃO de um patrimônio seu se for de interesse da coletividade. As clausulas de um Contrato Administrativo decorrente de um Processo de Licitação são mais benéficas para a Administração, também em nome deste princípio. Pode o Poder Público apreender mercadorias ou fechar um restaurante se o mesmo não obedece as normas da vigilância sanitária. Portanto, decorrerão do PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INSTERESSE PÚBLICO, diversas situações em que o particular estará em situação de desvantagem sobre a coletividade. FIQUE ESPERTO 1 –Numa eventual disputa entre o interesse público e o interesse de um particular, haverá sempre uma predominância daquele em prol desse. Isso porque o interesse da maioria deve, em regra, prevalecer sobre o interesse individual. 2 - Por mais que o ESTADO possua prevalência nos seus interesses, devemos atentar que há limites para a sua atuação. Devem ser sempre respeitados os Direitos e Garantias Individuais do cidadão assegurados pela CF/88. Desta forma, a garantia do contraditório, ampla defesa, direitos adquiridos, etc., devem ser observados. 3 – O Princípio da Supremacia do Interesse público não é absoluto, assim como nenhum outro princípio. Na verdade o direito de um particular só deve ser sacrificado em prol da coletividade se for realmente necessário. 4 – Não é sempre que o ESTADO atua com esta SUPREMACIA. Isto porque não é sempre necessário. Existem atividades exercidas pelo ESTADO em que ele não age necessariamente com Poder de Império. Também conhecido como Poder Extroverso, o Poder de Império ocorre quando ao particular é imposto obrigações ou a este são restringidos direitos ou atividades privadas. É a verdadeira relação VERTICA em que o Poder Público exerce a sua supremacia. Agora, em muitos casos, o ESTADO atua sem precisar subordinar nenhum particular. Isso ocorre quando ele simplesmente executa atos de gestão, atividades meio naprestação dos seus serviços ou quando desempenha atividades de intervenção no domínio econômico. Ex1: Quando o Poder Público aluga uma residência para instalar um ÓRGÃO seu, como uma Secretaria de Saúde, por exemplo, não terá o ESTADO supremacia sobre o particular. Neste caso, deve haver igualdade com o proprietário da residência, tendo em vista que não há necessidade de suprimir o direito de um particular. O aluguel de uma casa é um ato de gestão e não se exige a aplicação da supremacia do interesse público. Ex2: Quando houver ação do ESTADO para intervir no Domínio Econômico e se por ventura na sua atividade também houver uma empresa privada exercendo aquela atividade, como no caso dos Bancos, em que há Bancos Públicos e Privados, não pode haver supremacia do Poder Público frente ao particular. Ambos devem ter o mesmo tratamento da lei,dos poderes e dos aplicadores do direito. PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO– Outro SUPRAPRINCÍPIO que faz parte do Regime Jurídico Administrativo e que tem bastante importância nesta matéria. Deixa-se claro para quem Administra os interesses da coletividade que o DONO da COISA PÚBLICA é o povo. Não pode a Administração “usar e abusar” da coisa pública como bem entende. Pelo contrário, os atos de um Agente Público sempre devem estar pautados na lei. E porque o ESTADO deve observar a Lei? Porque a LEI é a tradução da vontade geral (pelo menos em teoria). FIQUE ESPERTO A Doutrina vem esclarecendo, e isto esta sendo cobrado em concursos, que a conceituação de interesse público pode ser dividida em duas partes. a) Interesse Público Primário – Que seria o retrato fiel da vontade geral, ou seja, aquilo que a coletividade deseja, sendo um fim a ser buscado pelo ESTADO. São interesses diretos do povo. b) Interesse Público Secundário – Seria a vontade do ESTADO enquanto Pessoa Jurídica. Seriam interesses meramente patrimoniais em que o ESTADO busca aumentar suas riquezas. ➢ PRINCÍPIOS DA ADMINISRAÇÃO PÚBLICA DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS Além do Princípio da Supremacia do Interesse Público e do Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público existem outros princípios que regem o Direito Administrativo. Dentre eles encontram-se os estabelecidos no Art. 37 da Constituição Federal, senão vejamos: CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. (Grifo Nosso) L Legalidade I Impessoalidade M Moralidade P Publicidade E Eficiência - PRINCÍPIO DA LEGALIDADE É a base do Estado Democrático de Direito e garante que TODOS, indistintamente, estão submissos ao “império da lei”. O Princípio da Legalidade é o postulado basilar do ESTADO DE DIREITO, e submete a Administração Pública à vontade popular. Cabe ao administrador seguir as “regras do jogo”, não podendo inventá-las sem o devido processo legislativo ou suprimi-las por sua conta. O Administrador não pode agir ou deixar de agir, senão de acordo com a lei, na forma determinada por ela. Este princípio encontra sua razão na cláusula universal de reserva de lei, definido no Art. 5, II da Constituição Federal: CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 5º (...) II– Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude de lei. (Grifo Nosso) Devemos entender a palavra lei descrita no inciso II do Art. 5º da CF, como gênero, do qual são espécies: emendas à Constituição, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas, medidas provisórias, decretos legislativos e resoluções (Art. 59 CF), bem como a tratados e convenções internacionais, costumes. A Administração também deve obedecer aos PRINCÍPIOS. Na verdade, devemos considerar que a Administração deve atentar para a LEI e o DIREITO. Este conjunto de normas e princípios de que a atuação administrativa está sujeita chama-se de BLOCO DE LEGALIDADE. Por meio deste princípio, o Estado se autolimita, se autocontêm, assegurando a sociedade, que o criou, a certeza da segurança jurídica. FIQUE ESPERTO Distinções necessárias: 1 - A doutrina costuma distinguir o significado do princípio da legalidade aplicado para o setor privado e ao setor público (Pergunta recorrente em concursos). Vejamos: a) Para o direito privado: O PARTICULAR PODE FAZER TUDO AQUILO QUE A LEI NÃO PROÍBE. Prestigia-se a autonomia da vontade nas relações desenvolvidas pelos particulares na defesa de seus próprios interesses. Estabelecido no Art. 5, II da Constituição Federal. b) Para o direito público: PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, SÓ É PERMITIDO FAZER O QUE ESTIVER PREVISTO EM LEI. É o chamado Princípio da Legalidade Estrita. Dessa forma, se a administração pública pretender praticar certo ato e a lei não se manifestar sobre isto, significa que não poderá fazê-lo, sendo, portanto, proibido. 2 - “Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza”. (Prof. Hely Lopes Meirelles) Para os PARTICULARES a regra é a AUTONOMIA DA VONTADE. Para a Administração NÃO HÁ esse AUTONOMIA. A ATIVIDADE ADMINISTRATIVA trata de gestão da COISA ALHEIA, isso porque, o bem público é DO POVO. Para a ADMINISTRAÇÃO agir, faz-se necessário que a LEI imponha ou autorize determinada atuação administrativa para que ela possa validamente ocorrer (PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL). Portanto, a atividade administrativa é SUBLEGAL ou INFRALEGAL, ou seja, está SEMPRE dependendo da existência de uma lei para exercer a sua atuação. A ADMINISTRAÇÃO também não pode praticar atos que contrariem a LEI (PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA LEI). Do PRINCÍPIO DA LEGALIDADE, decorrem os princípios da FINALIDADE, RAZOABILIDADE, ISONOMIA e PROPORCIONALIDADE que veremos mais adiante. QUESTÃO Quando se afirma que o particular pode fazer tudo o que a lei proíbe e que a Administração só pode fazer o que a lei determina e autoriza, estamos diante do princípio da: a) Legalidade b) Obrigatoriedade c) Moralidade d) Proporcionalidade e) Contradição O Princípio da Legalidade impõe que o agente público observe, fielmente, todos os requisitos expressos em Le: CERTO_____ ERRADO_____ O Princípio da Legalidade vincula a Administração aos mandamentos da Lei (Estado de Direito). Em todos os Estados contemporâneos se admite que a Administração está vinculada pela regra de Direito. CERTO_____ ERRADO_____ O Princípio da Legalidade impede que a Administração crie direitos de qualquer espécie mediante ato administrativo. CERTO_____ ERRADO_____ - PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE O Administrador deve atuar de forma impessoal, sem preferências ou aversões pessoais ou partidárias, IMPARCIAL. Está impedido de realizar discriminações e privilégios. Não deve atuar para beneficiar ou prejudicar pessoas, tendo em vista que no exercício de sua função, o mesmo deve visar o interesse público. FIQUE ESPERTO Deve-se interpretar o presente princípio sob duas óticas: 1ª – O Administrador deve buscar o INTERESSE PÚBICO (FINALIDADE). O Agente Público não pode praticar um ato administrativo visando os seus interesses pessoais ou para atender os interesses de terceiros. Deve o Agente atender a vontade geral, que como dito anteriormente, traduz-se na vontade da lei. Desta forma, não podem haver PERSEGUIÇÕES, DISCRIMINAÇÕES, BENEFÍCIOS, FAVORECIMENTOS ou qualquer ação que não esteja previsto em lei. ATENÇÃO: Qualquer ato praticado fora dos limites legais SERÁ CONSIDERADO NULO por DESVIO DE FINALIDADE. 2ª – A atuação dos agentes é imputada ao Estado e não ao agente. Veda-se a pessoalização das realizações da Administração Pública, ou seja, não deve haver promoção pessoal por parte do Administrador. A Publicidade de um ato da Administração Pública, por exemplo, como obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos, deve ter caráter EDUCATIVO, INFORMATIVO E DE ORIENTAÇÃO SOCIAL. Não pode a publicidade dos órgãos estar de forma alguma ligada ao NOME ou PARTIDO do Agente Público. QUESTÃO Entre os requisitos ou elementos essenciais à validade dos atos administrativos, o que mais condiz com o atendimento da observância do princípio fundamental da impessoalidade é o relativo à finalidade: CERTO_____ ERRADO_____ - PRINCÍPIO DA MORALIDADE Prima pela probidade dentro da Administração. O administrador deve ser probo, retilíneo, ético, deve agir com decoro, deve agir com boa-fé. Segundo os autores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, este princípio torna jurídica a exigência de atuação ética dos agentes da Administração Pública. Portanto, uma ato praticado contraa MORAL ADMINISTRATIVA, é NULO de pleno direito e não apenas inoportuno ou inconveniente. Importante notar aqui que o agente deve aplicar a lei e observar a conduta ética de sua ação. Portanto, alem do ato administrativo estar dentro dos parâmetros das leis, deve o Administrador analisar se ele preenche requisitos éticos. Não deve o Administrador buscar as “brechas” da lei. Portanto, segundo os autores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, o Princípio da Moralidade torna o Princípio da Legalidade mais efetivo, visto que o Agente Público deve atuar dentro dos parâmetros da lei e sempre observando se a sua atuação é moral. FIQUE ESPERTO No PRINCÍPIO DA MORALIDADE NÃO se exige o elemento subjetivo da conduta, ou seja, a intenção do agente. As convicções pessoais e internas do agente são irrelevantes. Aqui, temos uma noção de moral OBJETIVA, ou seja, não tem importância alguma as convicções de foro íntimo sujeito. Devemos diferenciar a moral comum da moral administrativa. Enquanto a moral comum é orientada por uma distinção puramente ética, entre o bem e o mal, distintamente, a moral administrativa é orientada por uma diferença prática entre a boa e a má administração. A intenção do agente é irrelevante. O que se analisa é o comportamento do mesmo. Irrelevante será pesquisar fatores subjetivos e motivações psicológicas de quem realizou o comportamento censurável. Manifestação do Princípio da Moralidade no Supremo Tribunal Federal: FIQUE ESPERTO 1 - Súmula Vinculante nº 13 STF: A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. 2 - A nomeação cruzada ou transversa também é proibida. Isso ocorre quando duas autoridades trocam favores e nomeiam os parentes uns dos outros. Desta forma o parente de X é nomeado para o gabinete de Y em troca da nomeação de um parente de Y em troca do gabinete de X. 3 – A nomeação de PRIMOS é permitida e legitima já que a súmula faz referência aos parentes até o terceiro grau. Os primos são parentes de quarto grau. Devemos atentar também, que a PROBIDADE ADMINISTRATIVA esta diretamente ligada a este princípio. O Agente Público deve se PROBO, HONESTO. Os autores administrativistas dizem que quando o Agente Público é IMPROBO, DESONESTO há uma LESÃO QUALIFICADA ao Princípio da Moralidade. O ato ímprobo lesa a moralidade e como consequência traz sanções aos responsáveis. Vejamos o que estabelece a norma contida no Art. 37 da CF/88: CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 37 (...) § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. FIQUE ESPERTO No nosso ordenamento jurídico existem diversos instrumentos que podem ser utilizados diversos instrumentos jurídicos pelos particulares aptos a controlar os atos do Administrador Público e nortear a sua atuação colocando-a nos “eixos” da moralidade. O Direito de Petição e a Ação Popular são exemplos disso. CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 5º (...) LXXIII – Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e de ônus da sucumbência. Vejamos os instrumentos para a defesa da moralidade constantes em nosso ordenamento: • Lei de Improbidade Administrativa; • Ação Popular (Lei n. 4.717/65 - Todo do cidadão é legitimado); • Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa (Lei n. 8.429/92); • Controle Exercido pelos Tribunais de Contas; • Controle Exercido pelas CPIS. - PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE Os administrados possuem o direito de saber o que está acontecendo com a máquina administrativa. A publicidade dos atos é uma forma de controle da administração, visto que, conhecendo seus atos, contratos, negócios, pode o particular cogitar de impugná-los interna ou externamente. A Administração tem o dever de divulgar seus atos oficialmente e de forma transparente. O princípio propicia, ainda, a obtenção de informações, certidões, atestados da Administração, por qualquer interessado, desde que observada a forma legal. CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 5º CF(...) XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal; (Grifo Nosso) LXXII - conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo; A Lei nº 12.527/2011(Lei de Acesso a Informação) vem fortalecer o Princípio da Publicidade. Esta lei garante a qualquer cidadão a possibilidade de obter os atos da administração pública. FIQUE ESPERTO 1 – Do PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE decorrem duas OBRIGAÇÕES para a Administração: a) Transparência – Dever de prestar informações. b) Divulgação Oficial – Dever de publicar o conteúdo de atos praticados pela administração. 2 – EXCEÇÕES À PUBLICIDADE a) Segurança do Estado (Art. 5º XXXIII CF); b) Segurança da Sociedade (Art. 5º XXXIII CF); c) Segurança da Intimidade das pessoas (Art. 5º X CF). 3 – Quando os atos da Administração são direcionados para apenas um indivíduo, como um servidor público, a publicação pode ser feita por atos internos publicados no mural da entidade ou comunicado diretamente ao indivíduo. 4 – Quando os atos forem gerais, ou seja, dirigidos a pessoas indeterminadas ou atos que interessem a varias pessoas, a publicação do ato deve ser no Diário Oficial. 5 – A publicação do ato gera a eficácia do mesmo, ou seja, se o mesmo não for publicado não será eficaz no mundo jurídico. QUESTÃO A declaração de sigilo dos atos administrativos, sob a invocação do argumento da segurança nacional, é privilégio indevido para a pratica de um ato administrativo, pois o princípio da publicidade administrativa exige a transparência absoluta dos atos, para possibilitar o seu controle de legalidade. CERTO_____ ERRADO_____ Com base no princípio da publicidade, os atos internos da administração pública devem ser publicados no Diário Oficial. CERTO_____ ERRADO_____ - PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA Princípio trazido pela Emenda Constitucional nº 19/98. Atualmente a boa administração não deve visar apenar a prática de atos aptos simplesmente a produzir os resultados jurídicos esperados. Exigi-se mais. Os atos devem ser praticados com qualidade de excelência, de modo que possibilitem o melhor atendimento possível das finalidades previstas em lei. Nasce, portanto, o conceito de Administração Pública Gerencial, voltada para um controle deresultados na atuação estatal. Metas como economia, rapidez, qualidade no atendimento ao público, produtividade, dentre outros, devem ser levados em consideração pelo administrador como para os servidores públicos. FIQUE ESPERTO 1 – O PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA buscou implementar no Brasil a ideia de Administração Gerencial. No lugar da Administração Burocrática, o Legislador entendeu que o Administrador deveria buscar o melhor resultado nos seus atos assim como fazem as Empresas do setor privado. 2 – Espera-se do Agente Público que ele desempenhe suas atribuições da melhor forma possível, buscando sempre o resultado. 3 – O Administrador deve estruturar e disciplinar a administração pública da forma mais racional possível para alcançar os melhores resultados. 4 – Incidência do princípio da eficiência na Administração: a) Prazo do estágio probatório aumentado de 2 para 3 anos (Art. 41 CF); b) Avaliação de desempenho para o servidor adquirir estabilidade (Art. 41 § 4º CF); c) Avaliação Periódica de Desempenho (Art. 41 § 1º CF). 5 – Segundo os autores MARCELO ALEXANDRINO e VICENTE PAULO, a prestação dos serviços públicos deve ocorrer de modo simples, rápido e econômico. Deve-se buscar a melhor relação custo/benefício da atividade da administração. Portanto, este Princípio esta diretamente relacionado à ECONOMICIDADE, que é outro princípio aplicado à Administração Pública. QUESTÃO O gerenciamento de recursos públicos sem preocupação de obter deles o melhor resultado possível, no atendimento do interesse público, afronta o princípio da eficiência. CERTO_____ ERRADO_____ O princípio da eficiência, introduzido expressamente na Constituição Federal (CF) na denominada Reforma Administrativa, traduz a ideia de uma administração. a) Descentralizada. b) Informatizada. c) Moderna. d) Legalizada. e) Gerencial. QUESTOES PARA REFORÇO 1 - De acordo com o texto a seguir o direito público tem como objetivo primordial o atendimento ao bem-estar coletivo. [...] em primeiro lugar, as normas de direito público, embora protejam reflexamente o interesse individual, têm o objetivo primordial de atender ao interesse público, ao bem-estar coletivo. Além disso, pode-se dizer que o direito público somente começou a se desenvolver quando, depois de superados o primado do Direito Civil (que durou muitos séculos) e o individualismo que tomou conta dos vários setores da ciência, inclusive a do Direito, substituiu-se a ideia do homem como fim único do direito (própria do individualismo) pelo princípio que hoje serve de fundamento para todo o direito público e que vincula a Administração em todas as suas decisões [...]. Dl PIETRO, Maria Sylvia Zaretla. Direito Administrativo. 30.ed. Sao Paulo: Atlas, 2017, p 96. Diante disso, as "pedras de toque" do regime jurídico-administrativo são a) a supremacia do interesse público sobre o interesse privado e a impessoalidade do interesse público. b) a supremacia do interesse público sobre o interesse privado e a indisponibilidade do interesse público. c) a indisponibilidade do interesse público e o princípio da legalidade. d) a supremacia da ordem pública e o princípio da legalidade. e) a supremacia do interesse público e o interesse privado e o princípio da legalidade. 2 – “A administração pública deve indicar sempre o que a levou a praticar tal ato, de fato e de direito, pois se trata de base para garantir a legalidade dos atos administrativos, ou seja, para todas as ações dos agentes públicos, deve existir um fundamento de base e direito”. Com base no enunciado acima, podemos afirmar que o princípio da administração pública que busca fundamentar as decisões tomadas pelos agentes públicos é o da: a) Impessoalidade b) Razoabilidade c) Motivação d) Eficiência 3 – O princípio que rege a administração pública, expressamente previsto na Constituição Federal de 1988, e que exige dos agentes públicos a busca dos melhores resultados e um menor custo possível, é o da a) moralidade. b) eficiência. c) legalidade. d) impessoalidade. 4 – Considere as seguintes afirmações a respeito dos princípios constitucionais da Administração pública: I. Viola o princípio da ........ o ato administrativo incompatível com padrões éticos de probidade, decoro e boa fé. II. Atende ao princípio da ........ o agente público que exerce suas atribuições do melhor modo possível, para lograr os melhores resultados para o serviço público. III. Viola o princípio da ........ o ato administrativo praticado com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas. Os trechos acima transcritos tratam, respectivamente, dos princípios da a) I − moralidade, II − eficiência e III − impessoalidade. b) I − moralidade, II − eficiência e III − razoabilidade c) I − moralidade, II − razoabilidade e III − impessoalidade. d) I − dignidade da pessoa humana, II − eficiência e III − igualdade. e) I − dignidade da pessoa humana, II − razoabilidade e III − igualdade. 5 – Secretário de justiça e direitos humanos de determinado estado da Federação que publicar uma portaria e, na semana seguinte, revogá-la, em nova publicação, terá praticado ato revogatório com base no princípio da a) indisponibilidade. b) moralidade. c) autotutela. d) eficiência. e) supremacia do interesse público. 6 - UNISISP - Procurador Jurídico (Pref Guzolândia)/2020 Analise as proposições seguintes: I. O termo "Administração Pública" (como iniciais maiúsculas) é um conselho que coincide com Poder Executivo, designando a "atividade" que consiste na defesa concreta do interesse público. II. O termo "administração pública" (com iniciais minúsculas) designa o conjunto de órgãos e agentes estatais no exercício da função administrativa, independentemente de pertencer ao Poder Executivo, ao Legislativo, ao Judiciário. III. Interesse público primário é o interesse da coletividade, enquanto interesse público secundário é o interesse patrimonial do Estado como pessoa Jurídica. Logo, os interesses do Estado podem não coincidir com os da sociedade. IV. As funções típicas são tarefas precípuas de cada poder, as funções atípicas são temperamentos (ou exceções) ao princípio da tripartição de Poderes. Está correto: A I e IV apenas. B III e IV apenas. C II e III apenas. D I e II apenas. 7 – We Do - Procurador Jurídico (CM SL Oeste)/2020 O Direito Administrativo possui fontes que estabelecem as bases jurídicas que norteiam a atuação dos agentes e entes públicos em sua relação com os cidadãos. Com base em tal premissa é correto afirmar que são fontes subsidiárias de Direito Administrativo: A A Constituição, as leis e a jurisprudência; B A lei, a doutrina e os costumes; C A lei, a jurisprudência e a doutrina; D A lei, a jurisprudência e os costumes; E A jurisprudência, a doutrina e os costumes.
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