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PED A4 – Adenomegalia Dalila Fassarella Corrêa Adenomegalia Aumento de 1ou+ nódulos linfáticos; de forma localizada1 ou generalizada2, secundário a alguma patologia. 1) Apenas 1 cadeia comprometida ou até 2 contíguas; secundária a processo localizado. 2) 2ou+ regiões/cadeias não adjacentes envolvidas; secundária a processo sistêmico. Linfadenite Aumento do tamanho + sinais flogísticos associados (calor, rubor, dor). Adenites satélites predominam na prática clínica (gânglios reacionais). Consistência fibroelástica, dor, hiperemia e calor locais. Cervical: secundário a processos virais ou bacterianos (IVAS); os +comuns de encontrar na pediatria. Fisiopatologia Estímulos antigênicos -> resposta das células dos linfonodos -> hipertrofia + ingurgitamento + edema ou transformação maligna. Suspeitos – investigar! Qualquer gânglio nas regiões supraclavicular, poplítea e ilíaca. Período neonatal (geralmente, nessa faixa etária, os gânglios ainda não tiveram os estímulos antigênicos). Tamanhos aceitáveis Axilares: até 1cm. Cervicais: até 2cm. Inguinais: 1,5cm. Epidemiologia Incidência variável conforme faixa etária, história clínica e localização. Até 80% dos casos são benignos. Maiores tamanhos são observados em escolares (4-8anos – pico da proliferação linfóide). Avaliação Anamnese Procedência do pct (dças infectocontagiosas); antecedentes familiares (neoplasias); tempo de evolução; localização e características; histórico de dças infecciosas e sorologias anteriores. Sinais gerais: febre, calor local, emagrecimento, palidez, sufusão hemorrágica, dor abdominal, uso de medicamentos, história vacinal. Exame físico Localização, consistência, tamanho e mobilidade (fixo é suspeito), presença de flogose e/ou fistulização. Aderência aos planos superficial e profundo. Extensão e número de gânglios (coalescência). Hepatoesplenomegalia associada. PED A4 – Adenomegalia Dalila Fassarella Corrêa Sítios de linfadenopatia localizada e doenças associadas Diagnóstico diferencial de linfadenopatia generalizada Quando indicar a biópsia Critérios de Barness. Linfonodos >3cm. Linfonodos palpáveis em RN. Linfonodos cervicais e inguinais de até 2cm são normais até os 12 anos: conduta expectante. Outros. Associação com febre persistente, perda ponderal, sangramento, anemia, hepatoesplenomegalia. Ausência de regressão após tto específico. Nenhuma redução do tamanho em 4-6semanas ou ausência de regressão pro tamanho normal em 8-12semanas. Exames complementares Hemograma completo. PCR. Teste tuberculínico (PPD). DHL. Ácido úrico. RX de tórax. USG / TC / RNM (permitem melhor caracterização do nódulo/massa e sugerem etiologia). Testes sorológicos específicos (suspeita de determinada dça infecciosa). Punção + histopatológico -> padrão ouro: biópsia excisional (retirar todo o gânglio para avaliação). Tratamento Guiado pelo fator etiológico provável. Adenopatia viral: sem tto específico (repouso, hidratação, analgésico/antitérmico se necessário). Adenopatia bacteriana: atb com cobertura pra S. pyogenes e S. aureus. Ausência de resposta em 48hrs -> atb EV, exame de imagem e avaliar necessidade de drenagem (abscesso) – controle de foco. Investigação de gânglios suspeitos -> encaminhar pra oncologia e infectologia. quadro bacteriano, dças com infiltração medular neoplasias
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