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1- A plasticidade fenotípica pode ser definida como a habilidade do indivíduo em responder com mudanças em seu fenótipo a diferentes condições ambientais. As espécies com grande potencial para plasticidade em caracteres ligados à sobrevivência apresentam vantagens adaptativas em ambientes instáveis, visto que as mudanças produzidas podem facilitar a exploração de novos nichos, resultando no aumento da tolerância ambiental. Alterações na anatomia da folha, por exemplo, constituem aspectos decisivos na capacidade de aclimatação das espécies expostas a diferentes condições de ambiente. Com relação às modificações foliares, disserte sobre as duas modificações que podem ocorrer em folhas de determinados tipos de plantas e que podem realizar funções para assegurar sua sobrevivência em condições adversas. FONTE: Modificado de Esposito-Polesi et al. Anatomia Ecológica Da Folha De Eugenia Glazioviana Kiaersk (Myrtaceae). Revista Árvore, Viçosa-MG, v. 35, n. 2, p. 255-263, 2011. Resposta esperada *Espinhos: redução de transpiração. Catafilos: proteção das gemas. Gavinhas: fixação. Folhas carnívoras: captura de insetos. Cotilédones: nutrição. *Acadêmico também pode citar: redução na espessura do mesofilo e da lâmina foliar, cutícula grossa, células com paredes espessadas e lignificadas entre outras. 2-As plantas são seres pluricelulares, eucariontes e autotróficas, sendo esta última característica definida como seres capazes de sintetizar o seu próprio alimento por meio da luz. No entanto, nos diferentes ecossistemas existem angiospermas que não realizam fotossíntese, podendo ser comparada a um organismo heterótrofo. Diante dessa informação, descreva como essas plantas conseguiram se adaptar no meio ambiente. Resposta esperada Essas plantas adaptaram-se ao hábito parasitário, como o cipó-chumbo, por exemplo. Estes vegetais retiram a seiva elaborada do hospedeiro através das raízes sugadoras e não possuem folhas clorofiladas, ou seja, não conseguem produzir seu alimento por meio da fotossíntese.