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FP078-Trabalho

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FP078 - Interculturalidade e educação
Trabalho conv. ordinaria
Curso: Mestrado em Educação de Professores
Professor Tutor: Nivia Núñez
Nome e sobrenome: Antonia Cléa Alves Morais
 Francisca Martins Bezerra 
 Priscila Silva Mendonça 
 Sidennya Mercya Lima de Sousa Pires 
Código: BRFPMME4750730 
 BRFPMME4747303
 BRFMME4747271
 BRFPMME4747275 
Grupo: 2022-02
Data: 31/10/2022
_____________________________________________________________________
CRITÉRIOS PARA COMBATER O RACISMO NO ÂMBITO DO CONTEXTO ESCOLAR.
_____________________________________________________________________
ÍNDICE
Introdução--------------------------------------------------------------------------------------------- 3
1. Exposição do problema----------------------------------------------------------------------- 4
2. Estratégias para combater o racismo no âmbito escolar------------------------4
3. Desdobramento de intervenção------------------------------------------------------------5
4. A intervenção sobre o combate do racismo na escola ------------------------------------6
5. Fatores para o desenvolvimento da interculturalidade------------------------------------7
6. Considerações finais--------------------------------------------------------------------------10
7. Referências bibliográficas------------------------------------------------------------------------11
INTRODUÇÃO:
A diferença racial no Brasil é indiscutível e persiste devido a impermanência de políticas públicas para o seu enfrentamento. Na educação, essa desigualdade é evidente e o combate ao racismo é inevitável para que haja qualquer mudança, de modo que sem uma educação permanentemente antirracista não é possível pensar em uma sociedade equitativa pois, na sociedade brasileira as diferenças sociais entre brancos e negros são evidentes no cotidiano do âmbito escolar.
Todovia, o Brasil, foi a última nação do ocidente a revogar a escravatura, no fim do século XIX e início do XX, não criou nenhuma condição para a inserção digna da população negra na sociedade. Em oposição, diversas obras, políticas e instituições dissiparam a ideia de um país mestiço, no qual o convívio era concordante entre as diferentes raças. Assim sendo, o racismo estrutural foi sendo construído como processo histórico, que, segundo Pires e Silva (p.66), hoje funciona como: “uma espécie de sistema de convergência de interesses, fazendo com que o racismo, de um lado, implique a subaltemização e destituição material e simbólica dos bens sociais que geram respeito e estima social aos negros – ciclo de desvantagens – e, de outro, coloque os brancos imersos em um sistema de privilégios assumido como natural, como norma.” Pires e Silva p.66. Então, as sociedades foram constituídas, sob princípios econômico e raciais que serviram para classificar as pessoas em diferentes níveis, a partir da origem (étnica, socioeconômica e fenótipo), pois no topo, estão os brancos os quais determinava os rumos da sociedade da época.
1. EXPOSIÇÃO DO PROBLEMA
Sugere-se uma atividade intercultural a ser realizada na Escola de Ensino Fundamental João Miguel da Fonseca Lobo, com o intuito de oferecer aos alunos do 5º Ano Ensino fundamental anos iniciais, vivências com experiências no desenvolvimento do ensino- aprendizagem que possibilite, promover a identidade, cultura e a educação intercultural que permita aos nossos alunos com: formação, organização, regulação, otimização de estratégias didáticas, base para reflexão. Treinamento, adequação e ajuste de experiência-prática docente que permita uma vivência de aprendizagem e de atividade e ensino-aprendizagem significativo, flexível, democrático, intercultural e pacífico Bordenave & Pereira (2012), onde os graves problemas sociais, econômicos e políticos existe e causa muita preocupação, pois está acontecendo com muita frequência em nosso país, a violência contra os negros, mortes de negros brasileiros e estrangeiros. A sociedade é formada por pessoas que apesar de terem semelhanças em comum são diferentes entre si, ou seja, culturalmente diferenciadas no referente à raça, as questões étnicas linguísticas, às crenças e práticas religiosas, assim como, á pertença nacional, têm múltiplas expressões no percurso da história. Alguns dos sistemas que sustentam estas diferenciações se caracterizam pelos modelos de exclusão e dominação social de alguns grupos étnicos e populações sobre outros. Tendo em vista que nenhuma pessoa é igual a outra, cada ser humano é único e exclusivo. Atualmente, defende -se com muita força a compreensão da interculturalidade como um conceito desejável para a interpretação das realidades das populações e das nações
2. ESTRATÉGIAS PARA COMBATER O RACISMO NO ÂMBITO ESCOLAR
Entendemos que o racismo, está conectado, em alguns âmbitos, um deles perceptível pelas migrações de pessoas de vários lugares do mundo, com isso, devemos pensar nos negros como seres humanos, pois temos os brancos nas relações de dominação desde o tempo colonial sua expansão até os grandes imperadores transcorrido pelos dias atuais. Desta maneira esse tema se faz proveniente, pois o “RACISMO” não pode mais acontecer em pleno século XXI, pois a Educação é um meio utilizado para tentar nos convencer de que os limites físicos e geográficos não constituem limites para o intercâmbio cultural com ele; vem o crescimento da preocupação com o “Combate ao Racismo,” tanto a nível nacional como internacional, entre pessoas, meios de comunicação e nas formas culturais Aber- Lughod (1991). Assim na luta da transformação das ferramentas usadas pela sociedade, a educação é reconhecida como uma instituição para a reprodução social, afirma; Bordieu e Passeron (2014, 1964), desta forma a educação Intercultural surge na maioria dos casos, como proposta para a modificação da realidade.
As principais especificidades detectadas do problema, tendo como referência o modelo crítico de educação intercultural foram:
· A ausência de diálogo fazendo com que haja discriminação religiosa social e cultural.
· Falta de conhecimento dos alunos sobre a diferença de Cor da pele, ver história e a soberania dos brancos sobre os negros em todo o período da história do Brasil.
· A falta de entendimento e informação em relação ao racismo, que é normalmente um problema entre os colegas.
· Os valores familiares são conflitantes com valores éticos proporcionados pela escola.
· A ausência de conhecimento sobre a cultura da população negras.
· A falta de uma troca de ideia a respeito do assunto sobre a personalidades históricas e eventos marcantes na história da luta racial.
· O julgamento aos alunos ditos não negros é maior a respeito do preconceito.
3. DESDOBRAMENTO DE INTERVENÇÃO
Assim nosso trabalho procura possibilitar alternativas, apontando a concepção que rompem os regimes hegemônicos construídos ao longo de vários séculos; fortalecendo o conhecimento de forma intercultural, com o objetivo de desenvolver abordagens didáticas que estimulem a prática crítica da educação intercultural; com planejamento e avaliação a partir de uma concepção intercultural sobre o “Racismo”. Contudo, a interculturalidade deverá ser um instrumento de transformação da realidade trabalhada pela educação para criar um clima que oportunize relações educativas interculturais, que permite a desconstrução de junções de poder hegemônico e histórico que subjuga os demais, principalmente as minorias, “neste sentido constrói-se diversas orientações de educação intercultural que emergem na maioria dos casos como propostas políticas para transformação da realidade.” FUNIBER, (2021,.2). Com tudo o Racismo, assim com outros modelos de discriminação e segregação, é uma das manifestações de problemática de gestão da diversidade cultural, baseados em princípio que ainda perpassa e tem força atualmente em nossa sociedade, onde o Genocídio, Holocausto,o Apartheid, a “Limpeza étnica”, são algumas das expressões em épocas e lugares diversos de Luta. PNUD, (1999). Para o desenvolvimento do diálogo que será a orientação e a confirmação da implantação da interculturalidade na instituição escolar incentivaremos os estudantes a formarem grupos e pesquisarem sobre personalidades históricas e eventos marcantes na história da luta racial, no Brasil e no mundo. Para entender e compreender inicialmente que é preciso que haja uma relação entre os alunos em relação a história.
Discutir o tema racismo por meio de busca em pesquisa, sendo a pesquisa com o foco em eventos brasileiros a respeito de racismo. Vale destacar que como proposta de ensino a ação de pesquisar determina um sentido responsável, por isso determinamos a consultar em grupos, de forma que a equipe tenha um breve debate entre eles, para que em seguida cada um irá dar a sua opinião. Dando continuidade ao assunto, será proposto no segundo momento aos alunos, um debate entre os grupos sobre o que descobriram durante a pesquisa feita. Após o debate os alunos, cada um irá comentar a respeito do assunto, o que de fato chamou a atenção.
 Serão enfatizados os pontos positivos e negativos das pesquisas realizadas e qual o seu ponto de vista, sobre o assunto. Os debates serão distribuídos com os alunos entre 10 a 11 anos, vindo de diferentes contextos sociais, religiosos, culturais e étnicos, construindo e promovendo um novo relacionamento com todos eles, visando à diversidade cultural, mesmo entendendo a sua complexidade do tema sobre o racismo, uma vez que, para além do contexto escolar, “de admitir a complexidade sociocultural das relações interculturais”. (FUNIBER,22021, p 54). Assim, optando por “uma dimensão emancipatória que ultrapassa para uma das outras dimensões das relações que se estabelecem entre interlocutores interculturas (etnia, cultura, diversidade etc.). Diante do exposto, é assumida uma posição complexa que favorece a construção de soluções com a participação de interlocutores. (FUNIBER,2021, p 54).
4. A INTERVENÇÃO SOBRE O COMBATE DO RACISMO NA ESCOLA
Ao iniciar o desenvolvimento da intervenção que será proposta para a concretização da implantação da interculturalidade no ambiente escolar, sugerimos inicialmente os alunos que realizem uma pesquisa em grupo, pois para atender a diversificação os grupos devem ser compostos de forma heterogênea buscando integrar os mais “diversos tipos de relação, trabalhos práticos, de pesquisa, de observação, de análise, de exposição, de debate de e interpretação.” (FUNIBER,2021, p. 73). Visando as estratégias do combate ao racismo, que teve um enfoque, na forma de organização social, as vestimentas e suas culturas, através de trabalhos:
· Palestras com as pessoas que desenvolvem atividades da educação sobre o racismo dentro da unidade de ensino;
· A conscientização e o respeito ao outro independente da Cor;
· O estudo da Legislação que trata da discriminação racial, com um ponto positivo no estudo das transversalidades nas escolas.
· Debates sobre o tema, a respeito do que foi coletado pelos alunos.
· Observar o cotidiano escolar e ver se houve mudanças de comportamento nos alunos que participaram da intervenção.
No entanto, os alunos deveriam, expor seu ponto de vista sobre o tema. Além de apresentar a culinária dos povos negros, suas danças, artesanatos, poesia, contos populares e manifestações culturais.
5. FATORES PARA O DESENVOLVIMENTO DA INTERCULTURALIDADE.
A educação intercultural, desde o modelo crítico, adequa uma dimensão emancipatória, e essa é, um desafio que constituem os sistemas educacionais, que demandam um perfil de professorado que ofereça as condições de possibilidade para a atuação de maneira eficaz nesse contexto. Contudo, algumas normas básicas devem ser pensadas para a implementação da interculturalidade na sala de aula, como:
· O contexto sociocultural da Unidade Escolar;
· A realidade intercultural dos alunos e suas famílias;
· O aspecto dos docentes e suas relações com a comunidade dos alunos e suas famílias.
Essas particularidades de expressão em cada instituição, informam que os ambientes escolares não são iguais, e que as diferenças entre escolas, docentes e comunidade, devem orientar os enfoques, os métodos e os conteúdos da educação. Walsh, (2017c). Assim os critérios que são apresentados para o desenvolvimento da interculturalidade podem ser usados como transversais aos programas curriculares, e de maneira simultânea, como eixos temáticos nas unidades escolares de cada programa entre eles estão:
· A autoestima e o reconhecimento próprio;
· Os Conhecimentos; os saberes e as prácticas;
· A Identificação e o reconhecimento das diferenças e da “alteridade”;
· Conhecimentos e práticas de “otros”;
· A problemática de conflitos culturais, racismo e relações culturais negativas;
· A Comunidade, inter-relação e cooperação;
· Unidade e diversidade.
Seguindo esses critérios, Ramírez, (2011) fala que se faz necessário abordar a questão didática na educação intercultural, assim; ele afrima que: “A Interculturalidade com projeto educativo, ético, político, social e cultural requer um esforço permanente de médio e longo prazo. Com tudo, há muito por fazer, como abrir e aprofundar o diálogo entre parceiros e com os estudantes, dando lugar a novos vínculos com o conhecimento nas práticas de ensino. Desta maneira, Gimero (1988), citando por Escalante, (2018),fala que para estabelecer um perspectiva intercultural e definir o marco didático das aulas é importante considerar que as pessoas aprendem em meio a este contexto; Assim os critérios Metodológicos para uma didática intercultural, ”Não é possível separar o fato do aprendizado em si ( como se fosse uma experiencia de laboratório ) do contexto cultural a partir do qual as pessoas vivem e interpretam com dois critérios metodológicos Escalante, (2018), um é a criação de um marco de aprendizado onde se sustenta nos referenciais culturais que possui os participantes; outros é o tradicionalmente dicotómicos. Nesse sentido, é necessário cuidar a maneira que esses os intercâmbios se produzem. Quais são as exigências para isso? Pois, um marco de relações (na sala de sala), onde a comunidade e a interação se construam a partir do respeito pelo outro. Não é possível implementar uma didática orientada sob esses critérios sem que o professorado assuma uma compreensão diferente do processo pedagógico, onde o aprendizado somente é possível em condições interrelações interculturais. Entao, e preciso que seja criado um clima que favoreçam as relações educativas interculturais, mas a partir de que metodologia, pois são necessárias metodológicas que permitam a criação de um clima relacional na sala de aula que favoreça a confiança mútua, a aceitação a segurança, o respeito. Assim como fala, Escalante, (2018), propondo, uma pedagogia no enfoque cooperativo, socioafetivo e enfoque comunicativo, pois o fundamental ao estabelecer esta metodologia, e poder realizar uma “comunicação intercultural”. Com tudo, o aprendizado deve ser adaptado ao contexto no qual se produz um enfoque curricular aberto e flexível. Assim, utilizando um didática que se pretenda ser intercultural deve praticar a diversificação em diferentes momentos e âmbitos utilizando os princípios da diversificação são eles:
· Organização da sala de aula e dos grupos; com motivações e a busca pelo interesse com grupos grandes grupos pequenos ou individuais .
· Técnicas e modalidades de trabalho; com trabalho prático de pesquisa de observação de análise de exposição de debate de interpretação.
· Materiais e apoios alternando a partir das necesidades e das atividades orais, escritas audiovisuais etc.
· Atividades de aprendizado podendo ser diversas para o mesmo conteúdo, para os objetivos atividades com diferentes grau de independencia podendo ser guiadas.
· Atividades de avaliação as modalidades, os momentos e os instrumentos de avaliação devem alternar-se dependiendodos objetivos, as atividades e das inámicas que forem aplicada autoavaliação: prévios, coavaliação etc. avaliação dos conhecimentos.
· A partir desses princípios, ocorre uma didática intercultural, com ferramentas que permitam atividades que traga:
· Estímulo não só uma perspectiva intelectual, mas também promover compromisos pessoais; 
· Exijan a colaboração de pessoas alheias ao ámbito escolar.
· Promovam a transferência dessas análise.
· Se beneficie de conteúdo que posibilitem interpretar e analizar situações do entorno imediato.
Se caracterizem por incluir a ação sobre o ambiente, aplicando o aprendido.Por fim, Escalante (2018), “resume o que considera completa uma didática intercultural: pedagogia de interação; diversificação; enfoque curriculares aberto e flexível. “Desde modo, compreendemos que a educação intercultural não pode guiar-se por receitas preestabelecidas. Os esforços por ampliar os cenários nos quais se pratica, tem que respeitar os próprios pressupostos da interculturalidade promovendo práticas sociais transformadoras, no sentido de realizar ações encaminhadas a conquistar as demandas históricas dos grupos subalternizados, onde em nossa pesquisa o racismo está marcado pelas migrações, e os receptores se reconhecem sem ferramentas eficazes para o desenvolvimento das práticas educativas. Com tudo buscamos o caráter transformador e emancipador da educação intercultural.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
No decorrer da história, podemos ver inúmeras expressões de diferenças e especificações entre populações e grupos, bem como no contexto educacional, se percebe uma ampla diversidade cultural, o estudo da transversalidade das culturas, sua legislação e todas as suas atividades estabelecidas no currículo escolar sobre o combate o racismo, se percebe uma ampla discursão sobre essa diversidade cultural e suas particularidade, pois é no ambiente escolar que os fenômenos educacionais são compreendido, onde na maioria das vezes, essa diversidade cultural sustentou-se em modelos de exclusão e dominação social, razão pela o enfoque da interculturalidade assume um caráter político, em que nos dias atuais o combate ao racismo, encontra- se em evidencia nas escolas, e se encontra velado em nossa sociedade, com tudo, são grupos que se interrelaciona e a sua coexistência no tempo permitiu a própria diferenciação de sua finalidade, ao tempo que possibilitou a criação de estratégia específicas de praticá-las. Compreendemos a educação intercultural como migrante, devido as diferentes maneiras de entender a interculturalidade. No pensamento de Walsh, (2009ª, p.7) A interculturalidade, é como uma estratégia, ação e processo permanente de relação e negociação entre, em condições de respeito, legitimidade, simetria, equidade e Igualdade; na construção e posicionamento como projeto político, social, étnico e epistémico, de saberes e conhecimento que afirma na necessidade de mudar não só as relações, mas também as estruturas, condições e dispositivos de poder que mantém a desigualdade, inferiorização e discriminação.
Assim, nosso estudo não finaliza na busca de ações transformadoras nas instancias sociais, políticas, educacionais e humanas com enunciação, o foco da problemática do racismo no contexto escolar, pois a interculturalidade não reside somente nas populações indígenas e afro, mas sim em todos os setores da sociedade, com a inclusão dos brancos – mestiços ocidentalizados. Walsh, (20099ª p.7).
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABU-LUGHOD, L (1991). Writing Against Culture.En R. Fox (Ed.), Recapturing Anthropology: WorKing in the Present (pp.137-162). Santa Fe: School of American Research Press.
BARRETO de RAMÍREZ, N. (2011). Conocimiento local y diversidade ética y cultural.Bogotá:UNAD.
BOURDIEAU, P., y PASSERON, J. -C.(2014( 1964)). Os heredeiros: os estudantes e a cultura. Florianópolis: Ed. da UFCS.
ESCALANTE, A (2018). Didáctica com enfoque intercultural y el aprendizaje de los estudiantes de la especialidade de Educación primaria EIB del IESPP “Nuestra Senora de Lourdes” – Ayacucho. (Máster en Ciencias de la Educación),Universidad Nacional de Huancavelica, Huancavelica.Recuperado de http://repositorio.unh.edu.pe/bitstream/
FUNIBER. (2021.p.2). Interculturalidade e Educação: Contextos interculturais. Espanha 2021.
FUNIBER. (2021p 54). Interculturalidade e Educação: O modelo crítico não se esgota nas relações interculturas. Espanha 2021.
FUNIBER (2021 p.73). Interculturalidade e Educação:Os Princípios da diversificação.Espanha 2021.
GIMÉNEZ, C. (1999). Guia sobre interculturalidad. Primera parte: Fundamentos
conceptuales.Guatemala:PENUD/Cuadernos de Q’anil PIRES,SILVA 2015, p.66
https://revistas.ufrj.br/index.php/rjur/article/download/18291/12545
PNUD. (1999). Guia sobre interculturalidad. Primeira parte.Fundamentos conceptuales. ( Vol.Nº 1). Guatemala:Proyecto Q’anil.
WALSH, C. (2009). Hacia uma comprensión de la interculturalidad. Tukari,septiembre-octubre(11),6-7. Recuperado de http://clar.org/assets/haciaunacompresion.pdf.
WALSH, C (2017) Aprender,desaprender y reaprender, junto a los movimentos sociales.Entrevista a Catherine Walsh/Interviewer:Pluralidades. (Vol 5).
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