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1 RESUMOS DE DIREITO PENAL – EXERCÍCIOS COMENTADOS Quem Sou? Advogada, especialista em Direito Penal, Processo Penal e Direito Tributário. Apaixonada pela produção de conteúdo jurídico online. Entusiasta na confecção de materiais jurídicos práticos para estudantes e profissionais do Direito. https://www.linkedin.com/in/anna-paula-cavalcante-g-figueiredo/ https://www.linkedin.com/in/anna-paula-cavalcante-g-figueiredo/ 2 FALSIDADE DOCUMENTAL CAPÍTULO III DA FALSIDADE DOCUMENTAL Falsificação do selo ou sinal público Art. 296 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os: I - selo público destinado a autenticar atos oficiais da União, de Estado ou de Município; II - selo ou sinal atribuído por lei a entidade de direito público, ou a autoridade, ou sinal público de tabelião: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. §1º - Incorre nas mesmas penas: I - quem faz uso do selo ou sinal falsificado; II - quem utiliza indevidamente o selo ou sinal verdadeiro em prejuízo de outrem ou em proveito próprio ou alheio. III - quem altera, falsifica ou faz uso indevido de marcas, logotipos, siglas ou quaisquer outros símbolos utilizados ou identificadores de órgãos ou entidades da Administração Pública. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) §2º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte. Falsificação de documento público Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. §1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte. §2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular. 3 §3º - Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) II – na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) III – em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) §4º - Nas mesmas penas incorre quem omite, nos documentos mencionados no §3º, nome do segurado e seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de trabalho ou de prestação de serviços. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) Falsificação de documento particular (Redação dada pela Lei nº 12.737, de 2012) Vigência Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. Falsificação de cartão (Incluído pela Lei nº 12.737, de 2012) Vigência Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, equipara-se a documento particular o cartão de crédito ou débito. (Incluído pela Lei nº 12.737, de 2012) Vigência Falsidade ideológica Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, de quinhentos mil réis a cinco contos de réis, se o documento é particular. (Vide Lei nº 7.209, de 1984) 4 Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte. Falso reconhecimento de firma ou letra Art. 300 - Reconhecer, como verdadeira, no exercício de função pública, firma ou letra que o não seja: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público; e de um a três anos, e multa, se o documento é particular. Certidão ou atestado ideologicamente falso Art. 301 - Atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem: Pena - detenção, de dois meses a um ano. Falsidade material de atestado ou certidão §1º - Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou alterar o teor de certidão ou de atestado verdadeiro, para prova de fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem: Pena - detenção, de três meses a dois anos. § 2º - Se o crime é praticado com o fim de lucro, aplica-se, além da pena privativa de liberdade, a de multa. Falsidade de atestado médico Art. 302 - Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso: Pena - detenção, de um mês a um ano. Parágrafo único - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa. Reprodução ou adulteração de selo ou peça filatélica Art. 303 - Reproduzir ou alterar selo ou peça filatélica que tenha valor para coleção, salvo quando a reprodução ou a alteração está visivelmente anotada na face ou no verso do selo ou peça: Pena - detenção, de um a três anos, e multa. 5 Parágrafo único - Na mesma pena incorre quem, para fins de comércio, faz uso do selo ou peça filatélica. Uso de documento falso Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302: Pena - a cominada à falsificação ou à alteração. Supressão de documento Art. 305 - Destruir, suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento público ou particular verdadeiro, de que não podia dispor: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa, se o documento é público, e reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é particular. 6 ANOTAÇÕES INICIAIS ➢ Documento: o Definição: É todo escrito devido a um autor determinado, contendo exposição de fatos ou declaração de vontade, dotado de significação ou relevância jurídica e que pode, por si só, fazer prova de seu conteúdo. o Requisitos: ▪ Forma escrita ▪ Que tenha autor certo ▪ O conteúdo deve ter relevância jurídica ▪ Valor probatório ➢ A fotocópia sem autenticação não tem valor probatório (art. 232, parágrafo único, do CPP), razão pela qual não é considerada documento. o Se autenticada, haverá valor probatório e a fotocópia será considerada um documento. ➢ Art. 296, do CP - Falsificação de selo ou sinal público o O crime se consuma no momento da falsificação ou alteração do selo ou sinal. A consumação acontece independentemente de qualquer resultado. o A tentativa é possível. ➢ Art. 297, do CP - Falsificação de documento público o É a falsidade material. o O documento público é elaborado por funcionário público, conforme formalidades legais, no desempenho de suas funções. o O crime pode ser praticado por particular ou por funcionário público. o Espécies de documento público: ▪ Formal e substancialmente público – é elaborado por funcionário público, com conteúdo e relevância jurídica de direito público (atos legislativos, executivos e judiciários). ▪ Formalmente público e substancialmenteprivado – é elaborado por funcionário público, mas com conteúdo de interesse predominantemente privado. Ex.: escritura de compra e venda de imóvel particular. o Não se exige qualquer finalidade especial por parte do agente, tampouco que se demonstre a que fim o documento falso se destinava. 7 o O crime se consuma com a falsificação ou alteração, sendo crime de perigo, que se aperfeiçoa independentemente do uso. o A tentativa é possível. o Atos preparatórios ao crime são impuníveis. o Se o documento foi ou devia ter sido emitido por autoridade federal, a competência é da Justiça Federal. Se foi ou devia ter sido emitido por funcionário público estadual ou municipal, a competência é da Justiça Estadual. ▪ A falsificação de CNH é de competência da Justiça Estadual – a emissão é feita por autoridade estadual, embora válido em território nacional. o Súmula 62, STJ - Compete à Justiça Estadual processar e julgar o crime de falsa anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, atribuído à empresa privada. ▪ Se a finalidade da falsificação for fraudar a previdência social, a competência será da Justiça Federal. ➢ Art. 298, do CP - Falsificação de documento particular o O registro em cartório não altera a natureza do documento particular. Da mesma forma, a autenticação do documento privado não o torna público. o Consuma-se com a falsificação ou alteração, pois é crime de perigo, que se aperfeiçoa independentemente do uso. o É possível a tentativa. o Súmula 104, do STJ: Compete à Justiça Estadual o processo e julgamento dos crimes de falsificação e uso de documento falso relativo a estabelecimento particular de ensino. ➢ Art. 299, do CP - Falsidade ideológica o É chamada de falsidade intelectual, ideal ou moral. o A falsidade está nas declarações contidas no documento. o Falsidade imediata – nas ações de omitir e inserir – a pessoa que confecciona o documento é a mesma que comete a falsidade. o Falsidade mediata – na ação de fazer inserir – a pessoa que comete a falsidade é diversa daquela que confecciona o documento. o Exige-se, como elemento subjetivo específico, a vontade do agente de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante. o A falsa declaração de pobreza para a obtenção de gratuidade de justiça é conduta atípica. Somente haverá crime se declaração particular, por si só, puder criar obrigação, prejudicar direito ou 8 alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante. Não há crime se a declaração particular for sujeita a exame obrigatório por parte de funcionário público (exame oficial). o É crime formal, que se consuma quando o documento fica pronto com a efetiva omissão ou inserção de declaração, de forma a tornar falso o seu conteúdo, ainda que o agente não atinja a sua finalidade de prejudicar direito, criar obrigação etc. o A tentativa é possível nas formas comissivas (inserir ou fazer inserir) ➢ Art. 300, do CP - Falso reconhecimento de firma ou letra o Para a configuração do crime não se exige um especial fim de agir. o Trata-se de crime próprio, que somente pode ser cometido por tabelião, escrevente do tabelionato, oficial do cartório de registro civil etc. ▪ O particular que colabora com o delito poderá responder na condição de partícipe. o A tentativa é possível. ➢ Art. 301, do CP - Certidão ou atestado ideologicamente falso o A conduta recai sobre atestado ou certidão feito por funcionário público acerca de fato ou circunstância. o Exige-se que o falso tenha a finalidade de: ▪ habilitar alguém a obter cargo público; ▪ isentar de ônus ou de serviço de caráter público; ▪ levar à obtenção de qualquer outra vantagem. o É preciso que o funcionário saiba da falsidade da informação e da finalidade a que se destina o atestado ou certidão. o Prevalece que se trata de crime formal, que se consuma independentemente da obtenção do fim visado. o Em razão do tópico acima, prevalece a possibilidade de tentativa. o Trata-se de crime de menor potencial ofensivo (pena inferior a 2 anos), portanto, de competência do Juizado Especial Criminal. ➢ Art. 301, § 1º, do CP - Falsidade material de atestado ou certidão o Predomina que se trata de crime comum, que pode ser praticado por qualquer pessoa. o A consumação acontece quando o atestado ou certidão é falsificado ou alterado, independentemente da produção de qualquer resultado. o É possível a tentativa. o Também é crime de menor potencial ofensivo. ➢ Art. 302, do CP - Falsidade de atestado médico 9 o Se o médico fornece o atestado falso no desempenho de função pública, comete o crime do art. 301, do CP (certidão ou atestado ideologicamente falso). Se obtém alguma vantagem para a emissão do atestado falso, haverá crime de corrupção passiva. o Sujeito passivo - o Estado e qualquer outra pessoa prejudicada pelo uso do atestado falso. o A tentativa é possível. ➢ Art. 303, do CP - Reprodução ou alteração de selo ou peça filatélica o Revogado pelo art. 39, da Lei nº 6.538/1978. ➢ Art. 304, do CP - Uso de documento falso o É crime acessório, pois a sua existência pressupõe a ocorrência de um crime anterior (falsificação do documento). o Para a configuração do crime exige-se que o documento falso seja efetivamente apresentado a alguém, tornando-o acessível à pessoa que se pretende iludir. ▪ Essa apresentação precisa ter a finalidade de fazer prova de fato relevante. o A posse e o porte de documento falso são condutas atípicas. o Em caso de fotocópia, só haverá o crime se for autenticada. o Se o uso for feito por quem falsificou o documento haverá post factum impunível. o O crime se consuma com o uso do documento falso, sendo irrelevante que o agente obtenha qualquer vantagem e até mesmo que não engane o destinatário. o Não é possível a tentativa. ➢ Art. 305, do CP - Supressão de documento o Para a configuração do crime se exige o elemento subjetivo específico: a intenção de obter vantagem em proveito próprio ou alheio ou causar prejuízo a terceiro. O sujeito passivo pode ser qualquer pessoa, inclusive o proprietário do documento. o Trata-se de crime formal, que se consuma quando o agente destrói, suprime ou oculta o documento, ainda que não atinja sua finalidade de obter vantagem ou causar prejuízo. o É possível a tentativa. 10 QUESTÕES DE CONCURSOS 1 - (Ano: 2021 / Banca: CESPE – CEBRASPE / Órgão: DEPEN / Prova: CESPE - CEBRASPE - 2021 - DEPEN - Cargo 8 - Agente Federal de Execução Penal) Com relação a direito penal, julgue o item a seguir. A realização de perícia em documento ideologicamente falso é desnecessária, haja vista a falsidade encontrar-se no conteúdo, e não na forma. ( ) Certo ( ) Errado GABARITO: CERTO. Na falsidade ideológica o documento é válido, mas lhe são inseridas informações falsas. Conforme jurisprudência predominante, para este crime, não é possível a realização de prova pericial, pois o falso não deixa vestígios materiais (art. 158, do CPP). Para a comprovação da fraude faz-se necessária a verificação das informações constantes no documento. ATENÇÃO! IDEOLÓGICO vem de IDEA; portanto, relaciona-se ao CONTEÚDO e à INFORMAÇÃO Não se esqueça: na falsidade ideológica as informações do documento são falsas, apesar de o documento ser verdadeiro. A falsidade diz respeito unicamente ao conteúdo dos documentos. Na falsidade de documento público ou privado, o documento é materialmente falsificado. A falsidade material diz respeito aos elementos exteriores que compõem o documento. Portanto, trata-se de uma falsificação referente à forma. 11 2 - (Ano: 2021 / Banca: FUNDATEC / Órgão: GHC-RS / Prova: FUNDATEC - 2021 - GHC-RS - Advogado) Conforme dicção do Código Penal e entendimento sumulado pelo SuperiorTribunal de Justiça, assinale a alternativa INCORRETA sobre os crimes contra a fé pública e contra a administração pública. (A) O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a administração pública. (B) Para efeitos penais, considera-se funcionário público quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública. (C) O crime de falsificação de documento público compreende o ato de falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro, incorrendo nas mesmas penas quem insere ou faz inserir em documento contábil, ou qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado. (D) A omissão, em documento público ou particular, de declaração que dele deveria constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa, diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante, configura o crime de falsidade ideológica. (E) A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da qualificação do órgão expedidor. GABARITO: Letra (E). Letra (A) - CERTO - A Súmula 599, do STJ, determina que “não se aplica o princípio da insignificância quando é crime contra a administração pública”. Letra (B) - CERTO - O conceito de funcionário público para fins penais é dado pelo art. 327, do CP. Vejamos: “considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública”. E, no §1º, “equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e 12 quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública”. Letra (C) - CERTO - A falsificação de documento público é crime previsto no art. 297, do CP. A conduta tipificada é a de “falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro”. E, no §3º, do mesmo dispositivo legal, determina-se, ainda, que “nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: (I) na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório; (II) na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita; (III) em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado”. Letra (D) - CERTO - O crime de falsidade ideológica está previsto no art. 299, do CP, com a seguinte definição típica: “omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante”. Letra (E) - ERRADO - Nos termos da Súmula 546, do STJ, “a competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor”. ATENÇÃO! Em relação ao princípio da insignificância aos crimes contra a Administração Pública é preciso dizer que tanto no STJ quando no STF admitem a sua aplicação para o crime de descaminho, quando o montante não ultrapassar 20 mil reais. 3 - (Ano: 2021 / Banca: CESPE - CEBRASPE / Órgão: Polícia Federal / Prova: CESPE - CEBRASPE - 2021 - Polícia Federal - Delegado de Polícia Federal) No que concerne aos crimes previstos na parte especial do Código Penal, julgue o item subsequente. 13 Em se tratando do crime de falsidade ideológica, o prazo prescricional se reinicia com a eventual reiteração de seus efeitos. ( ) Certo ( ) Errado GABARITO: ERRADO. Informativo nº 672, do STJ – Publicado em 19 de junho de 2020 “TERCEIRA SEÇÃO Processo: RvCr 5.233-DF, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, Terceira Seção, por unanimidade, julgado em 13/05/2020, DJe 25/05/2020 Ramo do Direito: DIREITO PENAL Tema: Falsidade ideológica. Crime instantâneo, cujos efeitos podem se protrair no tempo. Prescrição da pretensão punitiva. Termo inicial. Consumação do delito. DESTAQUE: Na falsidade ideológica, o termo inicial da contagem do prazo da prescrição da pretensão punitiva é o momento da consumação do delito e não o da eventual reiteração de seus efeitos. INFORMAÇÕES DO INTEIRO TEOR A falsidade ideológica é crime formal e instantâneo, cujos efeitos podem se protrair no tempo. A despeito dos efeitos que possam, ou não, gerar, ela se consuma no momento em que é praticada a conduta. Diante desse contexto, o termo inicial da contagem do prazo da prescrição da pretensão punitiva é o momento da consumação do delito e não o da eventual reiteração de seus efeitos. No caso, os falsos foram praticados em 2003 e 2007, quando as sócias "laranja" foram incluídas, pela primeira vez, no contrato social da empresa. Erra-se ao afirmar que teriam sido reiterados quando, por ocasião das alterações contratuais ocorridas em 21/06/2010, 1°/06/2011 e 26/07/2011, deixou-se de regularizar o nome dos sócios verdadeiramente titulares da empresa, mantendo-se o nome dos "laranjas". Isso porque não há como se entender que constitui novo crime a omissão em corrigir informação falsa por ele inserida em documento público, quando teve oportunidade para tanto. Tampouco há como se entender que 14 a lei pune um crime instantâneo porque ele continua produzindo efeitos depois de sua consumação”. 4 - (Ano: 2020 / Banca: VUNESP / Órgão: Câmara Municipal de Pindorama - SP / Prova: VUNESP - 2020 - Câmara Municipal de Pindorama - SP - Procurador Jurídico) Falsificar, no todo ou em parte, documento emanado de entidade paraestatal, as ações de sociedade comercial e o testamento particular configura o crime de (A) falsificação de documento público. (B) falsificação de documento particular. (C) falsidade ideológica. (D) falsidade material de atestado ou certidão. (E) falsificação do selo ou sinal público. GABARITO: Letra (A). Letra (A) - CERTO - Art. 297, do CP: “Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro”. No § 2º do dispositivo legal determina-se que “para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular”. Letra (B) - ERRADO - Art. 298, do CP: “Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro”. No parágrafo único do dispositivo determina-se que “para fins do disposto no caput, equipara-se a documento particular o cartão de crédito ou débito”. Letra (C) - ERRADO - Art. 299, do CP: “Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante”. Letra (D) - ERRADO – Art. 301, §1º, do CP: “Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou alterar o teor de certidão ou de atestadoverdadeiro, para prova de fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem”. Letra (E) - ERRADO - Art. 296, do CP: “Falsificar, fabricando-os ou alterando-os: (I) selo público destinado a autenticar atos oficiais da União, de Estado ou de 15 Município; (II) selo ou sinal atribuído por lei a entidade de direito público, ou a autoridade, ou sinal público de tabelião. 5 - (Ano: 2020 / Banca: CESPE - CEBRASPE / Órgão: PRF / Prova: CESPE - CEBRASPE - 2020 - PRF - Policial Rodoviário Federal - Curso de Formação - 3ª Turma - 1ª Prova) Ainda com relação a aspectos legais que concernem aos procedimentos policiais, julgue o item seguinte. Para que o crime de falsidade ideológica se configure, é necessário que o objeto da conduta seja a inserção de declarações falsas em documentos públicos, não se configurando esse tipo penal no caso de documentos particulares. ( ) Certo ( ) Errado GABARITO: ERRADO. Nos termos do art. 299, do CP, o objeto material do crime de falsidade ideológica pode ser tanto o documento público, quanto o particular. 6 - (Ano: 2013 / Banca: CESPE – CEBRASPE / Órgão: PGE-BA) Julgue o item que se segue, referentes aos diversos tipos penais. Considere que Paulo, servidor público lotado no INSS, tenha inserido nos bancos de dados dessa autarquia informações falsas a respeito de Carlos, o que possibilitou a este receber quantia indevida a título de aposentadoria. Nessa situação hipotética, Paulo cometeu o crime de falsidade ideológica. ( ) Certo ( ) Errado GABARITO: ERRADO. A conduta descrita na questão é equiparada ao crime de falsificação de documento público, nos termos do art. 297, §3º, II, do CP. Vejamos: 16 Falsificação de documento público Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: (...) §3º. Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) (...) II – na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita; 7 - (Ano: 2005 / Banca: ESAF / Órgão: TRT - 7ª Região (CE)) Dirceu (capaz e imputável) falsifica documento público, alterando o conteúdo do original. Fê-lo de modo grosseiro, perceptível à primeira vista. Consegue, entretanto, obter indevida vantagem econômica porque Breno, deficiente mental, não percebera o engodo. A hipótese caracteriza: (A) crime de falsificação de papéis públicos. (B) crime impossível. (C) estelionato. (D) falsificação ideológica. (E) fato atípico. GABARITO: Letra (C). A falsificação do documento deve ser apta a iludir. Se o falso for grosseiro, perceptível ictu oculi (a olho nu) por toda e qualquer pessoa que manuseie o documento, não haverá crime de falsidade de documento, embora possa subsistir o crime de estelionato. ATENÇÃO! 17 Se o falso for perceptível por policiais acostumados ao manuseio de documentos, mas não é perceptível ao leigo, não se considera grosseira a falsificação. 8 - (Ano: 2013 / Banca: CESPE - CEBRASPE / Órgão: MPU) Com base no direito penal brasileiro, julgue o item a seguir. A inserção, em assentamento de registro civil, de declaração falsa com vistas à alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante configura crime de falsidade ideológica, com aumento de pena em razão da natureza do documento ( ) Certo ( ) Errado GABARITO: CERTO. É crime de falsidade ideológica “omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante” (art. 299, caput, do CP). Ressalta-se que “se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte” (art. 299, parágrafo único, do CP). 9 - (Ano: 2018 / Banca: VUNESP / Órgão: PC-BA / Prova: VUNESP - 2018 - PC- BA - Escrivão de Polícia) Sobre os delitos de falsidade documental, é correto afirmar que (A) o cartão de crédito, embora possua natureza de documento particular, é equiparado, para tipificação penal, a documento público. (B) o crime de Uso de Documento Falso admite a modalidade culposa. (C) para os efeitos penais, equipara-se a documento público o testamento particular. (D) o crime de Falsidade de Atestado Médico pode ser praticado por qualquer pessoa, ainda que sem o concurso necessário de um médico. 18 (E) para os efeitos penais, as ações de sociedade comercial são consideradas documentos particulares. GABARITO: Letra (C). Letra (A) - ERRADO - Nos termos do parágrafo único do art. 298, do CP, o cartão de crédito ou débito equipara-se a documento particular para fins penais. Letra (B) - ERRADO – O crime de uso de documento falso tem previsão no art. 304, do CP, e não admite a modalidade culposa. Letra (C) - CERTO - Nos termos do art. 297, §2º, do CP, o testamento particular equipara-se a documento público para fins penais. Letra (D) - ERRADO - O crime de falsidade de atestado médico é próprio, que somente pode ser praticado pelo médico. Vejamos o art. 302, do CP: “Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso. Pena - detenção, de um mês a um ano”. Letra (E) - ERRADO - Nos termos do art. 297, §2º, do CP, as ações de sociedade comercial são consideradas documentos públicos. ATENÇÃO! Macete para a memorização dos documentos que são equiparados a documentos públicos para fins penais: O documento público ''LATTE'': • Livros mercantis • Ações de sociedade comercial • Título ao portador ou transmissível por endosso • Testamento particular • Emanado de entidade paraestatal 10 - (Ano: 2015 / Banca: VUNESP / Órgão: Prefeitura de Arujá - SP / Prova: VUNESP - 2015 - Prefeitura de Arujá - SP - Assistente Jurídico) Incorre nas penas do crime de falsificação de documento público, tipificado no artigo 297 e parágrafos, do Código Penal, o funcionário público que insere, 19 (A) ou faz inserir, na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório. (B) declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, ou omite, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar. (C) ou falsifica talão, recibo, guia, alvará ou qualquer outro documento relativo a arrecadação de rendas públicas ou a depósito ou caução por que o poder público seja responsável. (D) ou altera selo, ou peça filatélica, que tenha valor para coleção, salvo quando a reprodução ou a alteração está visivelmente anotada na face ou no verso do selo ou peça. (E) ou importa, exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda, fornece ou restitui à circulação selo falsificado destinado a controle tributário. GABARITO: Letra (A). Letra (A) - CERTO - Falsificação de documento público - Art. 297, do CP: “Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro” (...) §3º. Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: (I) na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório”. Letra (B) - ERRADO - Falsidade ideológica - Art. 299, do CP: “Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversada que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante”. Letra (C) - ERRADO - Falsificação de papéis públicos - Art. 293, do CP: “Falsificar, fabricando-os ou alterando-os: (...) (V) talão, recibo, guia, alvará ou qualquer outro documento relativo a arrecadação de rendas públicas ou a depósito ou caução por que o poder público seja responsável”. Letra (D) - ERRADO - Reprodução ou adulteração de selo ou peça filatélica - Art. 303, do CP: “Reproduzir ou alterar selo ou peça filatélica que tenha valor para coleção, salvo quando a reprodução ou a alteração está visivelmente anotada na face ou no verso do selo ou peça”. 20 Letra (E) - ERRADO - Falsificação de papéis públicos - Art. 293, do CP: “Falsificar, fabricando-os ou alterando-os: (...) §1º. Incorre na mesma pena quem: (...) (II) importa, exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda, fornece ou restitui à circulação selo falsificado destinado a controle tributário”. 11 - (Ano: 2020 / Banca: CESPE - CEBRASPE / Órgão: TJ-PA / Prova: CESPE - 2020 - TJ-PA - Oficial de Justiça – Avaliador) A conduta de quem faz declaração falsa de estado de pobreza para fins de obtenção dos benefícios da justiça gratuita em ação judicial é considerada (A) atípica. (B) crime de falsa identidade. (C) crime de falsidade ideológica. (D) crime de falsificação de documento público. (E) crime de falsificação de documento particular. GABARITO: Letra (A). A conduta de fazer falsa declaração de pobreza para conseguir o benefício da justiça gratuita é atípica. Referida declaração está sujeita à revisão por autoridade, o que impede que o crime chegue tenha qualquer potencialidade lesiva. 12 - (Ano: 2019 / Banca: FCC / Órgão: TJ-AL / Prova: FCC - 2019 - TJ-AL - Juiz Substituto) Quanto aos crimes contra a fé pública, (A) compete à Justiça Estadual comum processar e julgar civil denunciado pelos crimes de falsificação e de uso de documento público falso quando se tratar de Carteira de Habilitação de Amador, ainda que expedida pela Marinha do Brasil. (B) há sempre concurso entre os crimes de falsificação de documento público e estelionato, segundo entendimento do sumulado do Superior Tribunal de Justiça. (C) configura crime de falsificação de documento particular o ato de falsificar, no todo ou em parte, testamento particular, duplicata e cartão bancário de crédito ou débito. 21 (D) atípica a conduta de, em situação de autodefesa, atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial. (E) inadmissível proposta de suspensão condicional do processo no crime de falsidade ideológica de assentamento de registro civil. GABARITO: Letra (E). Letra (A) - ERRADO – De acordo com a Súmula Vinculante nª 36, “compete à Justiça Federal comum processar e julgar civil denunciado pelos crimes de falsificação e de uso de documento falso quando se tratar de falsificação da Caderneta de Inscrição e Registro (CIR) ou de Carteira de Habilitação de Amador (CHA), ainda que expedidas pela Marinha do Brasil”. Letra (B) - ERRADO – A Súmula nº 17, do STJ, diz que “quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido”. Letra (C) - ERRADO – Cartões de débito ou débito são considerados documentos particulares para os fins de crime de falsidade de documento público. Mas, a duplicata (título transmissível por endosso) e o testamento particular são equiparados a documentos públicos (art. 297, §2º, do CP) para fins do crime de falsidade de documento público. Letra (D) - ERRADO – Nos termos da Súmula nº 522, do STJ, “a conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa”. Letra (E) - CERTO - O crime de falsidade ideológica tem pena mínima de 1 ano. Se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, a pena é aumentada da sexta parte (2 meses). A suspensão condicional do processo ou sursis processual é benefício processual constante no art. 89, da Lei nº 9.099/1995, sendo aplicável a crimes com pena mínima cominada igual ou inferior a 1 ano. Assim sendo, no caso de falsificação ou alteração de assentamento de registro civil, não será possível a aplicação do sursis processual. 13 - (Ano: 2019 / Banca: CESPE - CEBRASPE / Órgão: Prefeitura de Boa Vista - RR / Prova: CESPE - 2019 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Procurador Municipal) Juan González, estrangeiro, enfermeiro, residente havia dois anos em Boa Vista – RR, apresentava-se como médico no Brasil e atendia pacientes gratuitamente em um posto de saúde da rede pública municipal, embora 22 não fosse funcionário público. Seu verdadeiro objetivo com essa prática era retirar medicamentos do local e revendê-los para obter lucro. Em razão de denúncia anônima a respeito do desvio de medicamentos, Juan, portando caixas de remédios retiradas do local, foi abordado em seu automóvel por policiais logo após ter saído do posto e foi, então, conduzido à delegacia. Para que seu verdadeiro nome não fosse descoberto, Juan identificou-se à autoridade policial como Pedro Rodríguez, buscando, assim, evitar o cumprimento de mandado de prisão expedido por ter sido condenado pelo crime de moeda falsa no Brasil. Questionado sobre a propriedade do veículo no qual se encontrava no momento da abordagem, Juan informou tê-lo comprado de uma pessoa desconhecida, em Boa Vista. Durante a investigação policial, verificou-se que o veículo havia sido furtado por outra pessoa no Brasil e que a placa estava adulterada. Verificou-se, ainda, que a placa identificava um veículo registrado no país de origem de Juan e em seu nome, embora Juan tivesse alegado ter adquirido o veículo já com a referida placa. Considerando essa situação hipotética, julgue o item que se segue. Por ter declarado chamar-se Pedro Rodríguez, Juan deverá responder pelo crime de uso de documento falso, cuja tipificação objetiva a tutela da fé pública. ( ) Certo ( ) Errado GABARITO: ERRADO. Para que fosse configurado o crime de uso de documento falso, Juan teria que ter apresentado um documento falso, com nome de Pedro Rodriguez, para as autoridades policiais. 23 REFERÊNCIAS BRASIL. Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto- lei/del2848compilado.htm >. ________. Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941. Código de Processo Penal. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto- lei/del3689compilado.htm > ________. Lei nº 6.538, de 22 de junho de 1978. Dispõe sobre os Serviços Postais. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6538.htm > ________. Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995. Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm > ________. Superior Tribunal de Justiça. Informativo de jurisprudência nº 672. Publicado em 19/06/2020. Disponível em < https://processo.stj.jus.br/docs_internet/informativos/PDF/Inf0672.pdf > ________. ________. Revisão Criminal nº 5.233-DF, Relatoria do Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, Terceira Seção, por unanimidade, julgado em 13/05/2020, DJe 25/05/2020. Disponível em < https://scon.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/toc.jsp?livre=%27201903276816%2 7.REG. > ________. ________. Súmula nº 17, Terceira Seção, julgada em 20/11/1990, DJ 28/11/1990. Disponível em < https://scon.stj.jus.br/SCON/sumstj/toc.jsp?livre=%28%40NUM+%3E%3D+%221 %22+E+%40NUM+%3C%3D+%22100%22%29+OU+%28%40SUB+%3E%3D+%221 %22+E+%40SUB+%3C%3D+%22100%22%29&tipo=%28SUMULA+OU+SU%29&l= 100&ordenacao=%40NUM > Súmula nº 62, Terceira Seção, julgada em 19/11/1992, DJ 26/11/1992. Disponívelem < https://www.stj.jus.br/publicacaoinstitucional/index.php/sumstj/author/proofG alleyFile/5256/5381 > ________. ________. Súmula nº 104, Terceira Seção, julgada em 19/05/1994, DJ 26/05/1994. Disponível em < https://www.stj.jus.br/docs_internet/revista/eletronica/stj-revista-sumulas- 2010_7_capSumula104.pdf > http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6538.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm https://processo.stj.jus.br/docs_internet/informativos/PDF/Inf0672.pdf https://scon.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/toc.jsp?livre=%27201903276816%27.REG https://scon.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/toc.jsp?livre=%27201903276816%27.REG https://scon.stj.jus.br/SCON/sumstj/toc.jsp?livre=%28%40NUM+%3E%3D+%221%22+E+%40NUM+%3C%3D+%22100%22%29+OU+%28%40SUB+%3E%3D+%221%22+E+%40SUB+%3C%3D+%22100%22%29&tipo=%28SUMULA+OU+SU%29&l=100&ordenacao=%40NUM https://scon.stj.jus.br/SCON/sumstj/toc.jsp?livre=%28%40NUM+%3E%3D+%221%22+E+%40NUM+%3C%3D+%22100%22%29+OU+%28%40SUB+%3E%3D+%221%22+E+%40SUB+%3C%3D+%22100%22%29&tipo=%28SUMULA+OU+SU%29&l=100&ordenacao=%40NUM https://scon.stj.jus.br/SCON/sumstj/toc.jsp?livre=%28%40NUM+%3E%3D+%221%22+E+%40NUM+%3C%3D+%22100%22%29+OU+%28%40SUB+%3E%3D+%221%22+E+%40SUB+%3C%3D+%22100%22%29&tipo=%28SUMULA+OU+SU%29&l=100&ordenacao=%40NUM https://scon.stj.jus.br/SCON/sumstj/toc.jsp?livre=%28%40NUM+%3E%3D+%221%22+E+%40NUM+%3C%3D+%22100%22%29+OU+%28%40SUB+%3E%3D+%221%22+E+%40SUB+%3C%3D+%22100%22%29&tipo=%28SUMULA+OU+SU%29&l=100&ordenacao=%40NUM https://www.stj.jus.br/publicacaoinstitucional/index.php/sumstj/author/proofGalleyFile/5256/5381 https://www.stj.jus.br/publicacaoinstitucional/index.php/sumstj/author/proofGalleyFile/5256/5381 https://www.stj.jus.br/docs_internet/revista/eletronica/stj-revista-sumulas-2010_7_capSumula104.pdf https://www.stj.jus.br/docs_internet/revista/eletronica/stj-revista-sumulas-2010_7_capSumula104.pdf 24 ________. ________. Súmula nº 522, Terceira Seção, julgada em 25/03/2015, DJe 06/04/2015. Disponível em < https://scon.stj.jus.br/SCON/sumulas/toc.jsp?livre=522&&b=SUMU&thesaurus= JURIDICO&p=true > ________. ________. Súmula nº 546, Terceira Seção, julgada em 14/10/2015, DJe 19/10/2015. Disponível em < https://scon.stj.jus.br/SCON/sumstj/toc.jsp?livre=%28%40NUM+%3E%3D+%225 01%22+E+%40NUM+%3C%3D+%22600%22%29+OU+%28%40SUB+%3E%3D+%2 2501%22+E+%40SUB+%3C%3D+%22600%22%29&tipo=%28SUMULA+OU+SU%2 9&l=100&ordenacao=%40NUM > ________. ________. Súmula nº 599, Corte Especial, julgada em 20/11/2017, DJe 27/11/2017. Disponível em < https://scon.stj.jus.br/SCON/sumstj/toc.jsp?livre=%28%40NUM+%3E%3D+%225 01%22+E+%40NUM+%3C%3D+%22600%22%29+OU+%28%40SUB+%3E%3D+%2 2501%22+E+%40SUB+%3C%3D+%22600%22%29&tipo=%28SUMULA+OU+SU%2 9&l=100&ordenacao=%40NUM > ________. Supremo Tribunal Federal. Súmula Vinculante nº 36. Disponível em < http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1957 > GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. Direito penal: parte especial. Coord. Pedro Lenza. 11. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021. (Coleção Esquematizado®) https://scon.stj.jus.br/SCON/sumulas/toc.jsp?livre=522&&b=SUMU&thesaurus=JURIDICO&p=true https://scon.stj.jus.br/SCON/sumulas/toc.jsp?livre=522&&b=SUMU&thesaurus=JURIDICO&p=true https://scon.stj.jus.br/SCON/sumstj/toc.jsp?livre=%28%40NUM+%3E%3D+%22501%22+E+%40NUM+%3C%3D+%22600%22%29+OU+%28%40SUB+%3E%3D+%22501%22+E+%40SUB+%3C%3D+%22600%22%29&tipo=%28SUMULA+OU+SU%29&l=100&ordenacao=%40NUM https://scon.stj.jus.br/SCON/sumstj/toc.jsp?livre=%28%40NUM+%3E%3D+%22501%22+E+%40NUM+%3C%3D+%22600%22%29+OU+%28%40SUB+%3E%3D+%22501%22+E+%40SUB+%3C%3D+%22600%22%29&tipo=%28SUMULA+OU+SU%29&l=100&ordenacao=%40NUM https://scon.stj.jus.br/SCON/sumstj/toc.jsp?livre=%28%40NUM+%3E%3D+%22501%22+E+%40NUM+%3C%3D+%22600%22%29+OU+%28%40SUB+%3E%3D+%22501%22+E+%40SUB+%3C%3D+%22600%22%29&tipo=%28SUMULA+OU+SU%29&l=100&ordenacao=%40NUM https://scon.stj.jus.br/SCON/sumstj/toc.jsp?livre=%28%40NUM+%3E%3D+%22501%22+E+%40NUM+%3C%3D+%22600%22%29+OU+%28%40SUB+%3E%3D+%22501%22+E+%40SUB+%3C%3D+%22600%22%29&tipo=%28SUMULA+OU+SU%29&l=100&ordenacao=%40NUM https://scon.stj.jus.br/SCON/sumstj/toc.jsp?livre=%28%40NUM+%3E%3D+%22501%22+E+%40NUM+%3C%3D+%22600%22%29+OU+%28%40SUB+%3E%3D+%22501%22+E+%40SUB+%3C%3D+%22600%22%29&tipo=%28SUMULA+OU+SU%29&l=100&ordenacao=%40NUM https://scon.stj.jus.br/SCON/sumstj/toc.jsp?livre=%28%40NUM+%3E%3D+%22501%22+E+%40NUM+%3C%3D+%22600%22%29+OU+%28%40SUB+%3E%3D+%22501%22+E+%40SUB+%3C%3D+%22600%22%29&tipo=%28SUMULA+OU+SU%29&l=100&ordenacao=%40NUM https://scon.stj.jus.br/SCON/sumstj/toc.jsp?livre=%28%40NUM+%3E%3D+%22501%22+E+%40NUM+%3C%3D+%22600%22%29+OU+%28%40SUB+%3E%3D+%22501%22+E+%40SUB+%3C%3D+%22600%22%29&tipo=%28SUMULA+OU+SU%29&l=100&ordenacao=%40NUM https://scon.stj.jus.br/SCON/sumstj/toc.jsp?livre=%28%40NUM+%3E%3D+%22501%22+E+%40NUM+%3C%3D+%22600%22%29+OU+%28%40SUB+%3E%3D+%22501%22+E+%40SUB+%3C%3D+%22600%22%29&tipo=%28SUMULA+OU+SU%29&l=100&ordenacao=%40NUM http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1957
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