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HISTÓRIA	NAVAL
A	HISTÓRIA	DA	NAVEGAÇÃO
Introdução
Objetivos
Identificar	os	tipos	básicos	de	navios	da
antiguidade
Os	Navios	de	Madeira
Galés:	eram	embarcações	movidas
principalmente	por	remos,	algumas
com	muitos	remadores,	embora
pudessem	também	ter	velas.
Navio:	uma	embarcação	grande,
construída	há	mais	de	dois	mil	anos.
Empregava-se	a	madeira,	pois	ela	foi
o	primeiro	material	que	se	mostrou
mais	adequado	para	a	construção
naval.
Os	Navios	Portugueses
CARAVELAS:	menores,	com		velas	latinas,
próprias	para	navegar	com	qualquer	vento,
e	por	isso,	adequadas	às	explorações.
NAU:	denominação	genérica	dada	a	navios
de	grande	porte,	utilizados	na	Era	das
Grandes		Navegações	em	viagens	de
grande	percurso
GALEÃO:	navio	de	guerra	maior	e	com
mais	canhões,	para	combater	turcos	no
Oriente,	corsários	e	piratas.	Foi	a	origem
do	navio	de	guerra.
Navios	de	Guerra
Por	que	surgiram	os	navios	de	guerra?
Para	proteger	os	navios	mercantes	de
ataques	piratas.	Eram	mais	estreitos	e	de
fundo	chato,	visando	oferecer	pouca
resistência	à	água,	daí	serem	chamados
de	“navios	compridos”.	A	propulsão
principal	dos	navios	de	guerra	era	o
remo,	inicialmente	manejados	pelos
próprios	guerreiros,	depois	por	escravos,
e	eles	não	fundeavam,	tendo	que	ser
puxados	para	terra.
Conclusões
Necessidades	específicas	de	emprego
levaram	ao	desenvolvimento	de
diferentes	tipos	de	navios	na	antiguidade
Desenvolvimento	da	Navegação
Oceânica
Objetivos
Identificar	os	desenvolvimentos
tecnológicos	necessários	para	as	grandes
navegações
Desenvolvimento	Tecnológico
Quais	foram	os	desenvolvimentos
tecnológicos	que	somados	as
questões	politicas,	puderam	fazer	com
que	Portugal	pudesse	liderar	as
navegações	oceânicas	a	partir	do	final
do	século	XV?
BÚSSOLA:	Rumo
ASTROLÁBIO-	Cálculo	da	
latitude
CARTAS	NÁUTICAS	(imprecisas):
imprensa
VELA	LATINA:	Navegar	contra	o
vento
CRONÔMETROS:	Rudimentares
PROJEÇÃO	DE	MERCATOR:	Meridianos
e	paralelos	(linhas	em	90°º)
A	EXPANSÃO	MARÍTIMA		EUROPEIA	E
O		DESCOBRIMENTO	DO	BRASIL
Grandes	Navegações
Objetivos
Descrever	o	emprego	do	poder	marítimo
no	desenvolvimento	de	Portugal
Expansão	Marítima	de	Portugal
Por	que	Portugal	estava	em	vantagem
para	liderar	as	navegações	oceânicas
no	século	XV?
Estabilidade	política
União	de	interesses	entre	a	realeza	e	a
burguesia	mercantil.
A	expansão	marítima	portuguesa
caracterizou-se	por	duas	vertentes:
A	primeira,	de	aspecto	imediatista,
realizada	ao	norte	da	africa,	visava	à
obtenção	de	riquezas	acumuladas
naquelas	regiões	através	de	prática	de
pilhagens.
Na	segunda	,	o	objetivo	colocava-se	mais
a	longo	prazo,	já	que	se	buscava
conquistar	pontos	estratégicos	das	rotas
comerciais	com	o	Oriente,	criando	ali
entrepostos	(feitorias)	controlados	pelos
comerciantes	lusos.
O	desenvolvimento	da	navegação	oceânica	e
reconhecimento	do	litoral	africano	culminou
com	a	chegada	de	Vasco	da	Gama	à	Índia
(1498),	após	circunavegar	a	África.
Colombo	adotou	estratégia	diferente	e,
navegando	para	oeste,	chegou	à	América
(1492)
Conclusões
O	desenvolvimento	do	poder	marítimo
depende	de	vários	fatores,	principalmente
políticos,	culturais	e	econômicos
O	investimento	na	tecnologia	aplicada	ao
poder	marítimo	traz	benefícios	à	sociedade
Descobrimento	do	Brasil
Objetivos
Descrever	o	reconhecimento	da	costa
brasileira
Tratado	de	Tordesilhas
Para	defender	seus	interesses,	enquanto
aumentava	seu	conhecimento	náutico,
Portugal	negociou	um	tratado	com	a
Espanha,	em	1494
Chegada	de	Pedro	Álvares	Cabral
Na	segunda	expedição	portuguesa	para	as	
“Índias”,	ao	afastar-se	demais	da	África	para
fugir	das	correntes	e	ventos	contrários,
Cabral	“descobre”	o	Brasil	(1500)
Conclusões
Portugal	encontra-se	diante	de	um	novo
mundo	a	ser	explorado	economicamente
Primeiras	Expedições
Obejtivos
Descrever	os	principais	motivos	e
resultados	das	primeiras	expedições
A	Expedição	de	1501/1502
A	primeira	expedição	oficial	portuguesa
chegou	ao	Brasil	com	o	objetivo	de
explorar	a	recém	descoberta	costa
brasileira.	Estava	comandada	por	Gonçalo
Coelho,	com	o	navegador	Américo
Vespúcio	à	bordo.
A	Expedição	de	1502/1503
Resultado	de	arrendamento	de	exploração
das	terras	por	judeus	convertidos	ao
cristianismo,	que	em	contra-partida	tinha
que	enviar	todo	ano	seis	navios	e	descobrir	
300	léguas	avante	da	costa,	como	também
construir	fortalezas.
A	Expedição	de	1503/1504
Navegando	em	direção	ao	Sul,	sob	o	comando
de	Gonçalo	Coelho,	chegaram	até	o	Rio	de
Janeiro.	Depois	de	alguns	meses,	carregaram
seus	navios	de	pau-brasil	e	regressou	a	Lisboa.
As	Expedições	Guarda-Costas
Tentando	coibir	a	extradição	de	pau-brasil
pelos	franceses,	a	Coroa	Portuguesa
organizou	as	expedições	guarda-costas	para
patrulhamento	da	costa
A	Expedição	Colonizadora	de	Martim
Afonso	de	Souza
Em	1531,	foi	enviada	ao	Brasil	a	expedição		com
o	objetivo	de	ocupar	e	explorar	a	terra,	pois	o
comércio	com	o	Oriente	declinava,	e	as
invasões	ao	território	brasileiro	eram	muito
frequentes
INVASÕES	ESTRANGEIRAS	AO	BRASIL
Guerra	de	Corso
Objetivos
Descrever	o	surgimento	da	estratégia	naval
conhecida	como	“Guerra	de	Corso”
Identificar	as	consequências	da	guerra	de
corso	para	o	Brasil	colonial
O	que	é	um	Corsário?
Corsários	eram	particulares	que	recebiam
autorização	de	um	país	em	conflito	(Carta	de
Marca	ou	Patente	de	Corso),	para	operar	sob
sua	bandeira	em	ataques	ao	comércio
marítimo	e	às	colônias	do	adversário
Motivação
Os	demais	reinos	da	Europa,	principalmente
França	e	Inglaterra,	não	aceitaram	a	divisão
dos	mares	e	terras	descobertas	entre	Portugal
e	Espanha,	e	começaram	a	atacar	o	tráfego
mercante	destes	países,	causando	uma	série
de	conflitos.
Conclusões
As	disputas	políticas	dos	modernos	Estados
europeus	passaram	a	depender	dos
recursos	obtidos	pela	expansão	colonial
O	poder	marítimo	tornou-se	a	base	para	o
desenvolvimento	econômico	dos	Estados
Estados	com	menor	poder	naval	precisaram
utilizar	estratégias	indiretas	para	obtenção
de	recursos	econômicos,	como	o	Corso
Invasões	Francesa
Objetivos
Descrever	as	motivações	que	levaram	a
França	a	invadir	a	colônia	de	Portugal
Descrever	a	expulsão	dos	franceses	do
território	brasileiro
França	Antártica	(Rio	de	Janeiro,	1555-1567)
Uma	expedição	com	cerca	de	cem	homens,
distribuídos	em	dois	navios,	comandada	por
Villegagnon,	dirigiu-se	à	baía	de	Guanabara
no	Rio	de	Janeiro,	visando	a	estabelecer	um
núcleo	de	colonização
A	reação	portuguesa	ocorreu	quando	o
Governador	Mem	de	Sá,	organizou	uma
força	naval	de	soldados	e	índios	que
trouxera	da	Bahia,	e	posteriormente	uma
força	naval	comandada	pelo	sobrinho
França	Equinocial	(Maranhão,	1611-1615)
Representou	a	segunda	tentativa	dos
franceses	de	se	fixarem	no	Brasil,	quando
foram	expulsos	definitivamente	do	território.
Como	os	franceses	foram	expulsos	do
Maranhão	no	Brasil	colônia?
A	expulsão	dos	franceses	do	Maranhão	foi
obtida	com	a	contribuição	de	uma	força
naval	comandada	pelo	brasileiro	Jerônimo	de
Albuquerque
Conclusões
A	discordância	da	França	com	o	Tratado	de
Tordesilhas	culminou	nas	invasões
Uma	Força	naval,	pela	primeira	vez
comandada	por	um	brasileiro,	realiza	um
feito	de	grande	importância	na	história
do	Brasil
Invasões	Holandesas
Objetivos
Descrever	as	motivações	que	levaram	a
Holanda	a	invadir	a	colônia	de	Portugal
Descrever	a	expulsão	dos	holandeses
do	território	brasileiro
Bahia	(1624-1625)
Para	controlar	a	produção	e	comercialização
do	açúcar,		os	holandeses	iniciaram	sua
primeira	invasão	do	Brasil	em	1624
Atacaram	a	cidade	de	Salvador,	na	época	o
centro	administrativo	da	colônia.	Mas,	um
ano	após	terem	chegado,	foram	expulsos,
sem	grandes	dificuldades
Pernambuco	(1630-1654)
Esta	nova	tentativa	de	invasão,	resultou	
numa	enorme	ocupação	do	território
nordestino	pelos	holandeses
Em	1653,	uma	frota	da	Companhia	do	Brasil
portuguesa	chegou	ao	Brasil.	Sob	o
comando	de,	Pedro	Jaques	de	Magalhães,
fez-se	um	bloqueio	naval	em	Recife.
Resultando	na	expulsão	dos	holandeses
Conclusões
As	invasões	holandesas	deixou	algumas
marcas	que	perduram	até	hoje,	como	a	cidade
de	Recife
FORMAÇÃO	DA	MARINHAIMPERIAL	BRASILEIRA	-
Parte	A
A	Vinda	da	Família	Real
Objetivos
Descrever	os	antecedentes	históricos
do	processo	de	independência	do
Brasil
Motivo
Napoleão	declarou	o	Bloqueio
Continental	,	que	proibia	o	comércio
das	nações	europeias	com	a	Inglaterra
Por	que	a	família	Real	fugiu	para	o
Brasil?
O	descumprimento	por	Portugal
levou	Napoleão	a	invadir	esse	país.
Em	consequência,	a	Corte
portuguesa	fugiu	para	o	Brasil
(1807)	que,	depois,	foi	elevado	a
Reino	Unido	com	Portugal	e	Algarve
(1815),	passos	importantes	para
nossa	independência
Conclusões
A	família	Real	portuguesa	se	viu
obrigada	a	fugir	para	o	Brasil,	devido
a	iminente	invasão	do	exército	de
Napoleão
Política	externa	de	D.	João
Objetivos
Conhecer	os	acontecimentos	da
incorporação	da	Província	Cisplatina
e	a	ocupação	da	Guiana	Francesa
Ocupação	da	Guiana	Francesa
Em	retaliação	a	invasão	francesa	a
Portugal,D.	João,	contando	com
forças	navais	e	terrestres
anglo-luso-brasileira,	ocupa	a
Guiana	Francesa
Ocupação	da	Banda	Oriental
Movimento	importante	de	D.	João	na
política	externa	foi	a	ocupação	da
Banda	Oriental.	Em	1821,	em
assembleia	formada	por	deputados
da	região,	foi	aprovada	a
incorporação	da	Banda	Oriental	ao
Brasil	com	o	nome	de	Província
Cisplatina	(atual	Uruguai)	.
Conclusões
D.		João	ao	chegar	ao	Brasil,
ampliou	a	política	externa	brasileira
FORMAÇÃO	DA	MARINHA
IMPERIAL	BRASILEIRA	-
Parte	A
Independência	do	Brasil
Objetivos
Descrever	o	emprego	do	poder	naval
no	processo	de	independência	do
Brasil
Retorno	de	D.	João
D.João	embarcou	para	Lisboa,	mas
deixou	seu	filho,	D.Pedro	de	Alcântara,
como	regente	em	seu	lugar.	Apesar	de
liberal,	o	novo	governo	português
adotou	uma	política	reacionária	para	o
Brasil,	pretendendo	revertê-lo	à	situação
de	colônia
A	reação	violenta	das	Cortes	portuguesas
levou	D.Pedro	a	proclamar	a
Independência
Nascimento	da	Marinha	do	Brasil
A	Marinha	do	Brasil	nasceu	com	a
Independência	e	seu	grande	artífice	foi
José	Bonifácio
Havia	poucos	navios	e	muita	falta	de
pessoal,	pois	a	profissão	era	proibida	aos
brasileiros	e	questionava-se	a	lealdade
dos	portugueses	que	decidiram
permanecer	no	Brasil.
Com	que	recurso	a	Esquadra	Brasileira
foi	aparelhada?
Alguns	navios	foram	reparados	e
outros	comprados	com	subscrição
pública,	arrecadação	proveniente	da
população,	uma	espécie	de	"vaquinha"
Operações	Navais
As	capitais	das	províncias	ao	norte	do	País
mantiveram	sua	ligação	com	Portugal
Exemplos	que	confirmam	que	a
participação	da	Esquadra	foi
imprescindível	à	integração	nacional	ao
reforçar	o	poder	do	governo	nacional
após	a	consolidação	da	Independência:
Campanha	Cisplatina	(Uruguai)
Campanha	da	Bahia
Confederação	do	Equador
Uma	revolta	na	Província	de
Pernambuco	colocou	em	perigo	a
integridade	territorial	do	Imperio
A	revolta	se	espalhou	por	quase	todo	o
Nordeste
As	forças	rebeldes	foram	derrotadas	com	a
atuação	conjunta	da	Marinha	e	do	Exército
Ações	da	Marinha	do	Brasil
Liderada	por	Almirantes	como
Cochrane,	Taylor	e	Grenfell,	a
Marinha	tinha	as	seguintes	tarefas
que	cabiam	a	Esquadra:
-	Estabelecer	o	bloqueio	naval;
-	Sustentar	a	facção	nacional	junto	aos
núcleos	de	resistência	à	independência;
-	Destruir	ou	neutralizar	as	forças	navais
portuguesas	ainda	no	Brasil.
Conclusões
A	Marinha	foi	fundamental	para	apoiar	o
governo	central	na	consolidação	da
independência	do	Brasil	e	na
manutenção	da	unidade	nacional
ATUAÇÃO	DA	MARINHA	NOS
CONFLITOS	DA	REGÊNCIA
Conflitos	Internos
Objetivos
Reconhecer	a	influência	da	Marinha
nos	conflitos	internos
Revoltas
Cabanagem
Guerra	dos	Farrapos	ou	Revolução
Farroupilha
Sabinada
Balaiada
Revolta	Praieira
Conclusões
Em	todas	estas	revoltas,	a	Marinha
não	enfrentou	nenhum	grande
inimigo	no	mar.	Combatendo	as
flotilhas	rebeldes	e	apoiando	as
tropas	terrestres
Conflitos	Externos
Objetivos
Descrever	a	importância	da	Marinha
na	Guerra	Cisplatina
Guerra	Cisplatina
A	Argentina	buscava	a	incentivar
independência	da	Cisplatina	(Uruguai)
e	incorpora-lo	em	seguida,	o	que
ameaça	a	segurança	do	Brasil
A	Marinha	realizou	um	bloqueio	naval
na	foz	do	Rio	da	Prata
A	batalha	de	Monte	Santiago
eliminou	o	poder	combatente
argentino,	restando-lhe	o	corso
Os	altos	custos	da	guerra	para	ambos
os	países,	somados	à	intermediação
inglesa,	levaram	ao	reconhecimento
da	independência	do	Uruguai
Guerra	contra	Oribe	e	Rosas
O	Brasil	apoiou	o	argentino	Urquiza
contra	o	argentino	Rosas,	aliado	do
uruguaio	Oribe,	pois	estes	dois
pretendiam	anexar	o	Uruguai	às
Províncias	Unidas
O	fato	mais	marcante	da	Marinha
brasileira	foi	a	Passagem	de	Tonelero,
onde	esta	transportou	o	Exército	a
uma	posição	estratégica	passando	por
uma	fortificação	fortemente
guarnecida
Conclusões
A	defesa	da	livre	navegação	na	bacia
do	rio	Paraná	levou	o	Brasil	a	intervir
na	política	interna	das	repúblicas	do
Uruguai,	Paraguai	e	Argentina
GUERRA	DA	TRÍPLICE	ALIANÇA
Contexto	Histórico
Objetivos
Identificar	os	motivos	que	causaram	a
Guerra	da	Tríplice
Introdução
A	Guerra	da	Tríplice	Aliança	(1864-1870)
foi	o	maior	conflito	militar	na	América	do
Sul,	unindo	Brasil,	Argentina	e	Uruguai
contra	o	Paraguai
Solano	López	assume	o	governo	do
Paraguai,	com	um	política	de	ampliação	da
política	externa	do	País
O	envolvimento	brasileiro	na	política	interna
uruguaia	(1864),	em	apoio	a	Venâncio	Flores
(Partido	Colorado),	levou	López	a	declarar
guerra	ao	Brasil	e	invadir	o	Mato	Grosso
López	enviou	10.000	soldados	ao	Uruguai,	mas
como	não	obteve	permissão	para	cruzar	o
território	argentino,	também	invadiu	esse	país
Marinha	do	Brasil	no	início	da	guerra
Os	navios	brasileiros	eram	adequados	para
operar	no	mar	e	não	nos	rios	do	teatro	de
operações,	devido	ao	seu	calado.	A
possibilidade	de	encalhar	era	um	perigo
sempre	presente.
Os	navios	possuíam	casco	de	madeira,	sendo
muito	vulneráveis	à	artilharia	de	terra,
posicionada	nas	margens.	Essas	características
obrigaram	o	Brasil	a	obter,	rapidamente,
navios	encouraçados	com	pequeno	calado.
Conclusões
A	postura	diplomática	de	Solano	López	causou
uma	guerra	de	grandes	proporções,	que
exigira	grandes	esforços	da	Marinha	da	Brasil
Atuação	da	Marinha	na	Guerra
Objetivos
Descrever	a	importância	da	participação	da
Marinha	do	Brasil	na	Guerra	da	Tríplice	Aliança
Bloqueio	Naval
A	missão	Marinha	seria,	mais	uma	vez,	o
bloqueio	naval	e	o	apoio	logístico	às	forças	de
terra.	Posteriormente,	quando	o	território
paraguaio	fosse	invadido,	seria	muito
importante	o	apoio	de	fogo	contra	as
fortalezas	do	rio	Paraguai
Batalha	Naval	do	Riachuelo
(11/06/1865)
A	inversão	da	iniciativa	na	Guerra	da	Tríplice
Aliança
A	batalha	valia	controle	dos	rios,	principais
artérias	do	teatro	de	operações	de	guerra,
garantindo	seu	uso	pelos	aliados	e
negando-o	aos	paraguaios	(bloqueio	naval)
Como	foi	decidida	a	batalha?
Almirante	Barroso	investiu	com	a	proa
da	fragata	Amazonas	(não	possuía
esporão)	sobre	os	navios	inimigos
(tática	do	abalroamento)
A	vitória	acabou	definitivamente	com	a
capacidade	combativa	da	esquadra	paraguaia
Passagem	de	Humaitá
O	forçamento	das	estreitas	passagens
fortificadas	dependia	do	uso	de	navios
encouraçados,	preferencialmente	monitores
A	passagem	de	Humaitá	levou	ao	abandono
da	fortaleza,	praticamente	decidindo	a	guerra
Conclusão
A	batalha	naval	do	Riachuelo	foi	o	ponto
de	inflexão	da	guerra	da	Tríplice	Aliança
A	participação	da	Marinha	do	Brasil	foi
fundamental	para	o	resultado	final	da	guerra
Conclusões	da	Guerra	da	Tríplice	Aliança
Nunca	houve	tamanho	desenvolvimento
relativo	em	nossa	Marinha	(quinta	maior
marinha	em	número	de	navios	em	1870);
Nunca	ficou	tão	evidente	a	necessidade	de
sempre	ser	mantida	uma	razoável	força	naval
atualizada	e	pronta,	em	benefício	da
segurança	do	Estado.
As	maiores	dificuldades	para	criarmos	uma
indústria	naval	moderna	no	Brasil	foram:
-	A	falta	de	mão	de	obra	especializada,
engenheiros	e	operários;
-	A	inexistência	de	uma	indústria	nacional
moderna	que	pudesse	ser	mobilizada	e
convertida	para	utilização	militar.
A	MARINHA	NA
REPÚBLICA	-
Parte	A
Reaparelhamento	Naval	de	1904
Programa	Naval
ODeputado	Dr.	Laurindo	Pitta
apresentou	à	Câmara,	em1904,	um
projeto	que	continha	o	programa	naval
do	Almirante	Júlio	de	Noronha,	sendo	o
projeto	finalmente	aprovado,	ele	se
transformou		em	Decreto	em	14	de
novembro	de	1904.
Foi	aprovada	a	aquisição	de	três
encouraçados,	três
cruzadores-encouraçados,	18	torpedeiras	e
três	submarinos	e	outras	modernizações
Conclusões
O	programa	de	reaparelhamento	naval
de	1906	trouxe	meios	modernos	para	a
Marinha,	mas	estes	não	puderam	ser
efetivamente	aproveitados	devido	à
falta	de	capacidade	tecnológica	e
industrial	do	país
Primeira	Guerra	Mundial
Objetivos
Descrever	as	causas	e	consequências	da
participação	da	Marinha
Identificar	a	renovação	da	Marinha
iniciada	durante	o	governo	Vargas
Por	que	entramos	na	guerra?
O	abuso	de	bandeiras	neutras	por	parte
dos	ingleses	levou	a	Alemanha	a	declarar,
em	1917,	a	campanha	submarina	irrestrita
na	zona	de	guerra	ao	redor	das	ilhas
britânicas.	O	afundamento	de	navios
mercantes	brasileiros	por	submarinos
alemães	levou	o	Brasil	a	declarar	guerra
contra	os	impérios	centrais	em	1917
Como	foi	a	participação	da	Marinha?
Com	o	envio	de	uma	a	força-tarefa,	a
Divisão	Naval	em	Operações	de	Guerra
(DNOG),	comandada	pelo	Almirante
Frontin,	para	realizar	patrulha
Anti-Submarina	próximo	ao	litoral	da
região	norte	da	África,	compreendida
entre	Dakar	no	Senegal,	e	Gibralta,	na
entrada	do	Mediterrâneo.
Conclusões
O	afundamento	de	navios	brasileiros
por	submarinos	alemães	levou	o	Brasil	a
declarar	guerra	contra	os	impérios
centrais	em	1917
Após	a	IGM,	a	Marinha	iniciou	longo
relacionamento	com	a	marinha
americana,	o	que	muito	contribuiu	para
o	desenvolvimento
A	MARINHA	NA
REPÚBLICA	-
Parte	B
Segunda	Guerra	Mundial
Objetivos
Descrever	as	causas	e	consequências	da
participação	da	MB	na	IIGM
Motivos	do	Brasil	entrar	na	guerra
Submarinos	alemães	afundaram	5	navios
em	nossa	área	pois	assumimos	um
posicionamento	francamente	pós
americano
Como	os	EUA	contribuiu	para
desenvolvimento	de	nossa	Marinha,
pois	o	Brasil	não	detinha	todos	os
meios	necessários?
Através	da	Lei	de	Empréstimos	e
Arrendamento	os	EUA	forneceram
navios	contra-torpedeiros	e	navios
patrulha	para	nossa	tarefa	de	patrulhar	a
costa.	Como	também	a	vinda	de
militares	americanos	para	nos	adestrar
das	novas	táticas	anti-submarina
O	Brasil	era	importante	para	os	EUA
devido	a:
-	Sua	posição	geográfica	(saliente
nordestino);
-	Como	fonte	de	matérias-primas	vitais
para	o	esforço	de	guerra.
Participação	da	Marinha:
Patrulha	Anti-Submarina	e	escolta	de
comboios	na	costa	do	Brasil	até
Antilhas
Força	Naval	do	Nordeste
Com	o	auxílio	dos	EUA,	o	Brasil	criou
uma	segunda	base	para	a	esquadra,	com
a	finalidade	de	patrulhar	os	Oceano
Atlântico	e	escoltar	navios	mercantes
Conclusões
O	auxílio	norte-americano	foi
fundamental	para	adquirimos	a
capacidade	de	controlar	áreas
marítimas
O	recebimento	de	meios	modernos	e
a	assimilação	de	novas	táticas	levaram
a	uma	mudança	de	mentalidade	na
Marinha
Guerra	da	Lagosta
Objetivos
Descrever	as	causas	e	consequências
do	conflito	diplomático	conhecido
como	“Guerra	da	Lagosta
Qual	foi	a	contribuição	da	Marinha
na	Guerra	da	Lagosta?
O	governo	brasileiro	determinou	que
diversos	navios	da	Marinha	do	Brasil	se
dirigissem	para	o	local	da	crise,
mostrando	que	o	País	estava	disposto	a
defender	seus	direitos,	se	necessário
com	o	emprego	da	força.
Conclusões
Durante	o	conflito	diplomático
conhecido	como	“Guerra	da	Lagosta”,
o	uso	do	Poder	Militar	de	COERÇÃO
DETERRENTE	pelo	Brasil	impediu	o
desvio	de	seus	recursos	naturais
O	Emprego	Permanente	do
Poder	Naval
O	Poder	Naval	na	guerra	e	na	paz
Tipos	de	persuasão	naval:
Dissuasão:	evitar	uma	ação	pelo
receio	das	consequências.	É	um
estado	mental	provocado	pela
existência	de	uma	ameaça
credível	de	uma	retaliação
inaceitável
Ex:	Guerra	Fria
Coerção:	pode	ser	positiva	ou
compelente,	quando	a	uma	ação	já
iniciada	é	forçada	uma	determinada
linha	de	ação,	modificando-a,	ou
negativa,	também	chamada	de
deterrente,	quando	inibe	uma
determinada	atitude,	impedindo
que	seja	tomada.
Ex:	Guerra	da	Lagosta
(Coerção	deterrente).

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