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Tipos de Estudos 3 4 (IARA)

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Anna Clara G Guimarães 
Eixo 3.4 segundo ciclo 
Iara 
ESTUDO DE COORTE – MEDE A INCIDÊNCIA GRUPO DE PESSOAS COM AS MESMAS CARACTERISTICAS 
 
Vídeo do youtube: 
“Grupo de individuos definidos por uma certa caracteristica, representa pessas definidas. Estudo observacional e longitudinal”. 
Estudos como esse são ideais para estudar a história natual de uma doença 
São muito úteis para a determinação de fatores de riscos associados 
Vantagens: o estudo pode ser planejado com exatidão; o risco de chegar a conclusões flasas é menor; expostos e não expostos 
são conhecidos 
Desvantagens: Dificildade de ser reprodudizo; Custo elevado Dificildade de manter uniformidade no trabalho 
Explicam comportamentos de exposição em relação a um desfecho/consquência. Estuda grupos de população que irão ser 
classificados em expostos e não expostos (exposição do fator que quero estudar) 
FONTES DE INFORMAÇÕES PARA O ESTUDO COORTE, VISANDO ACOMPANHAR AS PESSOAS NO PRESENTE, OU 
ENTENDER O PASSADO: 
→ Dados de registros 
→ Questionario de autopreenchimento 
→ Entrevista por telefone 
→ Entrevistas pessoais 
→ Exame Físico 
→ Testes médicos 
→ Medidas ambientais 
FATORES QUE INFLUENCIAM NA VALIDADE DE RESULTADOS EM ESTUDO COORTE: 
→ As variações confundidoras que podem ser simultaneamente um fator de exposição e eu não consigo entender se é um 
fator de risco, podendo levar a confusão. 
EX: estudo que busca avaliar: nivel de atividade fisica e a mortalidade. A idade nesse caso pode confundir a relação entre estas 
duas variaveis, pois individuos mais velhos costam ser mais sedentários e o envelhecimento aumenta a probabilidade de 
óbito. 
→ Viés de seleção também pode influenciar na pesquisa (pegar um voluntário), a auto seleção da população, a perda de 
seletiva de seguimento 
→ Viés de informação que são os erros obtidos no momento da coleta da informação (preencheu errado no prontuário) 
 
→ O estudo coorte pretendem descrever a INCIDÊNCIA de desfechos e analisar associações entre as variáveis. No 
momomento em que o grupo de pessoas é reunido para a pesquisa os participantes não devem apresentar o desfecho 
para estudo. Por exemplo, se o objetivo da pesquisa é verificar os fatores de risco para o desenvolvimento de cancer de 
estomago, nenhum individuo deve apresentar indicios da doença quando for recrutado para estudo. 
→ São estudos observacionais onde a minha intenção é estudar a situação dos participantes quando à exposição de interesse 
determinada sua seleção para o estudo. 
→ Os individuos são monitorados ao longo do tempo 
→ A variável tempo é muito importante no estudo Coorte 
Vantagem Do Coorte: 
✓ Mesmo com as informações do passado consigo 
calcular a incidência, e o RISCO RELATIVO 
✓ A exposição quanto é variável preditora é definida 
no inicio do estudo, não sofrendo influência da 
presença ou ausência do desfecho de interesse. 
✓ Permite estudar múltiplos desfechos e 
consequências. 
 
 
 
Desvantagens Do Coorte: 
✓ Possíveis viés de confusões já que nesse posso me 
perder nos fatores. 
 Anna Clara G Guimarães 
 
ESTUDO DE COORTE PROSPECTIVOS: SÃO ESTUDOS CONCORRENTES. 
• A exposição/fator de risco pode ou não ter acontecido antes do início do estudo mas o desfecho ainda não aconteceu. 
(A população não está doente mas a exposição PODE ter acontecido) 
✓ O pesquisador deverá acompanhar a população do estudo por um tempo suficientemente longo para permitir que os 
casos do desfecho de interesse ocorram. 
✓ Se eu tiver tempo é melhor fazer prospectivos uma vez que tenho o controle em minhas mãos 
 
VANTAGEM: 
➢ Permite estudar diversos fatores de risco em um 
mesmo grupo de individuo 
➢ Permite que o pesquisador determina todas as 
variáveis que serão coletadas 
 
 
DESVANTAGENS: 
➢ São caras, devido longo periodo de tempo 
➢ Pode ocorrer de perder seguimentos, perder 
pessoas que fazem parte da pesquisa 
➢ Desfecho pode demorar muito tempo para 
acontecer e isso pode gerar confusão ao interpretar 
o desfecho ansiedade no pesquisador 
ESTUDO RETROSPECTIVOS: SÃO ESTUDOS NÃO CONCORRENTES OU HISTÓRICO 
✓ Tanto a exposição como o desfecho já ocorreram ANTES DO INICIO DO ESTUDO. (A pessoa tem que estar com a doença 
para que eu consiga entender os fatores do passado com o que ele tem hoje) 
✓ As variáveis, por elas já terem acontecido, é mais dificil de quantifica-lar e certifica-las, assim tenho que acreditar na fala 
da pessoa. 
✓ Se eu não tiver tempo é fundamental que usamos esse estudo uma vez que já trabalho com dados prontos. 
✓ Além disso, os dados registrados podem estar incompletos e algunss dados de interresse para estudos podem não estar 
acessiveis para coleta 
VANTAGEM: 
➢ São mais rápidas que as prospectivas pois os dados 
já foram coletados para outra finalidade 
➢ São menos custosas financeiramente , pois não há 
necessidade de acompanhamento dos participantes 
 
DESVANTAGEM: 
➢ As aferições das variáveis de interesse podem não 
estaar padronizadas ou apresentar registros 
incompletos 
➢ Só permitem avaliar as variáveis já registradas 
 
 
Finalidades do Estudo Coorte 
1- Avaliação da etiologia da doença. Ex: associação entre fumo e câncer 
de pulmão 
2- Avaliação da história natural da doença. Ex: evolução de pacientes HIV 
positivos 
3- Estudo do impacto de fatores prognósticos. Ex: marcadores tumorais e 
evolução do câncer 
4- Estudo sobre as intervenções diagnósticas e terapêuticas. Ex: Impacto da 
realização da colpocitologia sobre a mortalidade por câncer de colo 
uterino; Impacto do tipo de tratamento cirúrgico de fraturas de colo de 
fêmur em idosos sobre a mortalidade. 
 Anna Clara G Guimarães 
 
 
A) Incidência = 56/462 = 12,12% 
B) RR = incidencia de expostos/ incidencia de não exposto 
RR = A/A+B /// C/C+D 
RR= 1,40 = O risco de desenvolver pré eclampsia em gestantes sedentária é de 1,40% maior do que em gestantes não 
sedentárias. OU 40% maior 
Risco relativo e razão de risco é a mesma coisa. Estimam o risco de adoecimento. 
Ao Fina da conta é preciso interpretar o valor o RR 
RR = 1 não tenho relação entre fator de risco e desfecho 
RR = MENOR que 1 significa que o desfecho e o comportamento de exposição vem a proteger o individuo 
RR = MAIOR que um é fator de risco 
EX: A aplicação do OD no Estudo Coorte Retrospectiva. Aplicar RR no Estudo Prospectivo 
 
 
 
 Anna Clara G Guimarães 
 
 
INTERPRETANDO ARTIGOS: 
 
 
 
ESTUDO CASO-CONTROLE – ESTUDO OBSERVACIONAL – RETROSPECTIVO 
→ O desfecho na maioria das vezes é a doença, ou seja, o objetivo do estudo caso controle é ESTUDAR ATRAVÉS DA 
OBSERVAÇÃO RETROPESTECTIVA FATOR DE RISCO PARA A OCORRÊNCIA DA DOENÇA 
→ Palavra-chave: CHANCE 
→ É um estudo de analisa somente através da observação, o pesquisador que está fazendo esse estudo não tem ação direta, 
não aplica nenhuma intervenção na população, apenas ANALISA ATRAVÉS DA OBSERVAÇÃO 
→ O pesquisador analisa o que? Analisa o fator de risco, o fator de exposição que na maioria das vezes aconteceu num 
passado mais próximo de mim como investigador. 
→ Esse estudo trabalha com 2 grupos amostrais: um chamado CASO – pessoas que já tem a doença, outro chamado de 
CONTROLE – pessoas que não tem a doença estabelecida 
→ O objetivo do estudo é quantificar fatores que ocorreram com maior ou menos frequência nos casos e nos controles. Ou 
seja, com esse estudo eu vou estimar e mostrar para o pessoal do CONTORLE quanto eles têm de chance de adoecer se 
continuar com aquele habito ou manter em contato com o fator de exposição 
→ Alertar a população do controle!!! 
→ É uma medida que faz menção ao passado “Se você continuar com essa exposição, sua chance está aumentada em 30 
vezes de adoecimento” 
→ É uma medida que antecede o risco relativo uma vez que estima UMA CHANCE DE ADOECIMENTO 
→ Caso controle = estima as chances de adoecimento de acordo com o passado da pessoa 
→ Coorte = confirmao risco de adoecimento (estudo mais top da hierarquia) 
→ Chance antecede o risco, ou seja, na hierarquia de estudos caso controle vem primeiro que estudo coorte 
→ Usar a RAZÃO DE CHANCES DE EXPOSIÇÃO (OR) me permite comparar 
 
Interpretando o OR. Fator de exposição e doença tem relação? Para saber se há relação ou não, é preciso analisar o 
resultado final de OR, podendo ser menor que 1, igual a 1 ou maior que 1. 
 
No caso da variável Colesterol sérico 
na V1 e PTH no soro na V1, não tem 
relação, uma vez que o RR é igual a 1. 
Além disso, o p é maior que 0,005 que 
é insignificante e por fim o IC passa 
pelo “1” deixando as variáveis sem 
relação com fator de risco na 
progressão da DRC. 
 
Sexo, etnia, cakut, e bicarbonato 
sérico na V1 são variáveis que não 
corroboram para a doença. RR menor 
que 1 significa um fator protetor, 
contra o desenvolvimento da doença. 
Além disso, o P é maior que 0.005 o 
que significa que eles são 
insignificantes. Por fim, o IC passa pelo 
“1”, logo as variáveis acima não tem 
relação com o fator de risco 
analisado. 
 
Na variável anemia, podemos ver que 
o p é bem menor que 0,05, o RR 2,98 e 
o IC entre 1,64 5,43 o que nos mostra 
que a anemia é sim uma variável 
significativa. 
 
 Anna Clara G Guimarães 
 
 
• Razão de chances (OR) = 0,5 significa que a CHANCE DE DOENÇA CAI PELA METADE, quando as pessoas estão expostas 
ao fator sob estudo. 
OR menor que 1 significa que pode funcionar como proteção, a chance de adoecer é diminuída 
 
• Razão de chances (OR) = 1 não identifico relação 
 
• Razão de chances (OR) = 3 significa que a exposição ao fator sob estudo AUMENTA 3X A CHANCE DE ADOERCER. OR 
maior que 1 é n vezes aumentada a chance de ficar doente 
FATORES QUE INFLUENCIAM NA COMPARABILIDADE ENTRE CASOS E CONTROLES: 
Pode existir confusão, pessoas por exemplo, podem não ter 100% de certeza/clareza que estava/esteve doente, 
consequentemente eu posso classificar esse indivíduo erroneamente 
 
→ Viés de seleção, classificar corretamente quem é caso e quem é controle. 
→ Viés de falha nas respostas dos questionários – quando aplico a pergunta no questionário, e o indivíduo responde 
incompletamente, me deixando inseguro com sua resposta 
→ Viés de memória – indivíduo não ter tanta certeza da sua resposta 
→ Viés do observador – não saber classificar (dúvidas) os casos e controle, principalmente no momento da aplicação do 
questionário 
→ Viés pareamento – procedimento utilizado para garantir que os casos e controles tenham as mesmas características, com 
peso de comparação. “Para isso pareiam-se os casos e controles segundo aquelas variáveis confundidores, ou seja, que 
podem interferir no momento da seleção. Ex: idade, sexo, residência. 
✓ Vantagens: por ter características muito parecidas, o tamanho da amostra é reduzido, aumentando a eficiência do 
estudo. Permite controle de variáveis que podem ser difíceis de medir, isso ajuda na interpretação 
✓ Desvantagens: pode ser difícil identificar variáveis confundidores, pode ser demorado e difícil encontrar os controles 
com todas as características necessárias. Uma vez que a variável é usada no pareamento, não é possível investigar a 
associação dela com a doença estudada 
 
EX: ESTUDO SOBRE RELAÇÃO ENTRE CONSUMO DE ÁLCOL NA GRAVIDEZ E BAIXO PESO AO NASCER 
Tabagismo: fator de confundimento 
 
Neste contexto o pareamento levaria que para cada caso de mãe que tivesse fumado na gravidez um CONTORLE 
selecionado seria aquele que TAMBÉM havia fumado durante a gravidez 
 
Independente se a criança nasceu com baixo peso, eu estou pareando as mães, todas são iguais diante o ato de fumar. 
 
• Vantagem do estudo caso-controle 
✓ Relativamente barato, uma vez que trabalha com 
amostras pequenas 
✓ Útil para doenças raras, DESFECHO RAROS 
✓ Estudo rápido quando queremos entender 
comportamentos raros (doenças, desfecho) 
✓ Geralmente o tamanho da amostra é menor do 
que o estudo COORTE 
✓ Consigo estudar vários fatores de risco, uma vez 
que a doença é rara eu posso pesquisar como foi 
o habito dessa pessoa no passado, com maior 
proximidade 
 
• Desvantagens do estudo caso-controle 
✓ Seleção difícil para achar os controles, pessoa 
pode mentir... 
✓ Não é adequado para exposição raras 
(EXPOSIÇÃO) como a exposição pode ser rara, 
dificilmente a pessoa irá lembrar 
✓ Suscetível a vieses de informação (pois analisa a 
exposição após o diagnóstico 
 
 Anna Clara G Guimarães 
 
Interpretação: Não existe associação entre a exposição e o desfecho da doença. Ou seja, não tem associação entre o consumo de álcool e o câncer 
de estômago. 
 
 
a. Sim, as conclusões seriam diferentes. Se na amostra controle tivéssemos mais critérios de pareamento, a amostra poderia ser diferente, o 
que implicaria, também, em resultados diferentes. 
 
• INTERPRETANDO EM ARTIGOS: 
 
ANALISANDO A CARACTERISTICA HISTÓRIA FAMILIAR 
 
1- Olhar o OR ajustado que está MAIOR QUE 1, OK, é um fator de risco 
2- Para ter certeza, tenho que olhar o IC. Assim, podemos ver que todos os IC passam pelo 1 e que os valores são 
enormes, sendo assim, ANULAM A ASSOCIAÇÃO 
3- O p valor foi de 0,32, bem maior que 0,05, me mostrando também que NÃO HÁ ASSOCIAÇÃO ENTRE HISTORIA 
FAMILIAR E CÂNCER DE MAMA (p valor não significativo) 
 
ANALISANDO A CARACTISTICA ESCOLARIDADE BAIXA 
1- OD maior que 1, sendo 8,49, OK, é um fator de risco 
2- IC não passa pelo 1, sendo entre 1,55 - 46,5, É UM FATOR DE RISCO AUMENTANDO A CHANCE DE CANCER DE 
MAMA 
Obs: nesse estudo estou falando DA CHANCE DE ADOECIMENTO, para ter certeza do risco precisaria fazer um 
estudo COORTE. 
 
 
 
 
 Anna Clara G Guimarães 
ESTUDOS DE INTERVENÇÃO OU ENSAIOS CLINICOS - PROSPECTIVOS 
Estudo de intervenção ou ensaio clinico, são sinônimos 
É utilizado para descrever estudos que aplicam uma intervenção e um efeito nos participantes de estudo, avalia 
as consequências, se teve mudança do antes e depois das pessoas que receberam essa intervenção 
Analisando todos os fatores que se produziram e manifestaram alterações 
Essas intervenções podem ser usadas para tratar doença, e não necessariamente são ensaios clínicos vinculados 
a medicamentos. 
Esse ensaio clinico, a forma mais clássica é quando tenho um grupo de indivíduos que recebe a intervenção e 
outro grupo que não recebe a intervenção. Assim, irei comparar o desfecho nos 2 grupos 
Os estudos de intervenção são do tipo prospectivos, ou concorrentes. 
Saiaio de uma população para ter uma amostra representativa dessa população. Assim, os ensaios clinicos 
trabalham com amostras que serão divididas em 2 grupos, 1 grupo chamado INTERVENÇÃO – que recebe a 
intervenção, grupo 2 chamado CONTROLE – que não recebe essa intevenção. 
 
As condições desse estudo precisam estar bem identificadas, desde a seleção amostral, uma vez que preciso limitar os fatores 
confundidores, estou medindo efeito de uma intervenção, assim, se eu não tomar cuidado posso ter um desfecho errôneo 
e/ou equivocados 7 
➢ Os ensaios clínicos podem ser classificados de 
2 tipos: 
• Ensaios clínicos terapêuticos: 
✓ Tem por função avaliar o efeito de um tratamento em 
cima de uma intervenção (medir comportamento 
relacionados ao desfecho dessa intevenção, tentar 
controlar a doença) 
✓ A maioria dos estudos terapêuticos trabalham com 
procedimento cirúrgico, técnicas de inserção de 
dispositivos 
 
• Ensaio clínicos preventivos: 
✓ Tem por função avaliar um procedimento, como um 
exame de imagem, para reduzir o desfecho/reduzir a 
doença. Trabalha com exames laboratoriais, assim 
consigo medir a eficácia 
✓ Tem procedimentos que envolvem a coleta de exames, 
imagens ou laboratoriais e aconselhamentos 
terapêuticos (como pratica de exercício e dieta para 
uma população em risco por exemplo. 
➢ Qual seria a forma prevista de estudos? Temos 2 
olhares para conduzir o estudo: 
 
• Ensaio clínico randomizados:✓ É o ideal para usar a forma de controle de intervenção 
✓ Participantes ficam de forma aleatória nos grupos de 
intervenção e controle (aleatorização é o primeiro passo) 
✓ Considerado padrão ouro na hierarquia de estudos de 
evidência 
✓ Deve ser capaz de controlar a maioria dos fatores que 
podem ameaçar a validade de um estudo 
 
 
• Ensaio clínico quase-experimentais: 
✓ Como o próprio nome diz, “quase” ele não é padrão ouro, 
não confiável 
✓ Não é feito de forma aleatória, tendo assim menos critérios 
na hora de selecionar 
✓ 2 grupos com características iguais (?) 
 Anna Clara G Guimarães 
FASES DO ENSAIO CLÍNICO: 
→ Para cada fase tenho um objetivo especifico: 
 
✓ FASE 1: É uma fase curta, em que o objetivo é validar e avaliar o perfil de segurança da intervenção. Envolve voluntários 
saudáveis, com poucos participantes (menos de 100) ”testar se não faz mal a ninguém” EX: estou aplicando a vacina da 
covid em quem não tem a doença para ver se tem efeito colateral, analisando sua segurança 
 
✓ FASE 2: O objetivo é avaliar a eficácia pré eliminar da intervenção, com isso devo trabalhar com participantes que tem a 
doença, e essa fase tem uma duração limitada. EX: estou aplicando a vacina em quem tem a doença, estou começando 
rastrear e perceber seus efeitos, acompanhando as consequências por 2 meses 
 
✓ FASE 3: É a avaliação de fato da eficácia da intervenção. Vou avaliar registrando todas as interações, anotando as 
contraindicações também. Trabalha com mais pessoas, e é mais demorada podendo durar anos e anos 
 
✓ FASE 4: Fase de vigilância, quando o medicamento está pronto para o uso no mercado, avaliar e monitorar a longo prazo 
a segurança do fármaco que ele colocou no mercado. EX: soltei um fármaco x no mercado e estou na fase 4, ou seja, 
estou acompanhando a segurança desse fármaco. Após 10 anos percebe-se que esse fármaco x é prejudicial em alguns 
casos, assim, tem-se a suspensão do medicamento no mercado 
 
 
 
 
ENSAIOS QUASE-EXPERIMENTAIS: 
Trabalho com grupo controle sem distribuição aleatória, ou trabalho SEM um grupo controle (sem rigor metodológico) 
Faço um estudo antes e depois e falo que estou fazendo um estudo quase-experimental 
Faço um estudo de grupo controle só que sem preocupar com as características e sem forma aleatória (sem estar pareado 
por idade, ou sexo...) 
Faço estudo com grupo controle, mas quero perceber a condução histórica, ao longo de um tempo, sem pensar com o grupo 
de intervenção, somente com o controle 
Posso fazer antes e depois, ou só o depois 
• Vantagens de fazer esse estudo: 
→ Aplicabilidade mais factível, mais próximo do dia a dia 
→ Permitem uma abordagem experimental em situações 
de inconveniência ética e logística 
→ Consigo avaliar os efeitos de intervenção dentro de 
uma comunidade e assim consigo aplicar políticas de 
saúde 
• Desvantagem: 
→ Não aleatorização na distribuição 
→ Alguns desenhos não utilizam grupo de comparação 
(grupo controle) 
→ A fragilidade na determinação na relação de 
intervenção e resultados 
Fase 1: perfil de segurança Fase 3: avaliação da eficácia 
Fase 2: preliminar de eficácia Fase 4: monitoramento de segurança/vigilância em larga escala mercado 
 Anna Clara G Guimarães 
 
 
ENSAIOS CLINICOS RANDOMIZADOS (ECR) – PADRÃO OURO PARA ESTUDAR INTERVENÇÃO E DESFECHO 
É um estudo de intervenção, de natureza prospectiva 
Compara desfecho em grupos de participantes nos quais o pesquisador atribui uma intervenção 
É de forma aleatória por meio da randomização 
 
Para esse delineamento, o pesquisador deve fazer alguns passos 
1- PASSO 1: selecionar a amostra de participante que tem interesse 
2- PASSO 2: mensurar as variáveis na amostra 
3- PASSO 3: dividir os participantes em grupos, utilizando a randomização 
4- PASSO 4: iniciar a intervenção nos grupos, e o outro grupo de controle recebe um placebo 
5- PASSO 5: acompanhar os participantes, mensurar o desfecho sem conhecer qual grupo o individuo pertence para que não 
use algo mais favorável 
6- PASSO 6: as diferenças no desfecho entre os grupos intervenção e controle 
 
 Anna Clara G Guimarães 
 
 
• Vantagem do Ensaio Clínico Randomizado: principal 
vantagem do ECR em relação aos demais 
delineamentos é A CAPACIDADE DE DEMONSTRAR A 
RELAÇÃO ENTRE CAUSA (INTERVENÇÃO) E EFEITO 
(DESFECHO). TEM A CAPACIDADE DE TRABALHAR COM 
GRUPO QUE ME POSSIBILITE A ELIMINAÇÃO DE FATORES 
QUE PODEM ME CONFUNDIR A AÇÃO DE CEGAMENTO 
“SER CEGO NAS ANALISES” PARA EVITAR INTERFERENCIAS 
DE VIESES NA MENSURAÇÃO DOS DESFECHOS ENTRE OS 
GRUPOS 
 
• Desvantagens do Ensaio Clínico Randomizado: 
exige muito tempo, investimento, aborda uma 
questão de pesquisa clínica muito especifica, 
sendo restrita. É difícil controlar a intervenção e as 
consequências para todos os participantes. Deve 
ser bem planejado e executado, apenas para 
questões de pesquisas relevantes com um certo 
amadurecimento cientifico. 
 
 
 
• Critério que os participantes precisam ter para fazer parte da pesquisa: 
→ Homogeneidade entre os grupos 
→ Avaliação ou confirmação de um diagnostico (a pessoa tem a doença?) 
→ Critério de exclusão é tudo que pode levar em risco, as vezes o cidadão tem outras doenças, outros fatores que dificultam 
ele a ajudar no meu estudo, então é melhor eu excluir ele da minha pesquisa. LEMBRAR DA ADESÃO DOS INVIDIDUOS 
 
• Perda de segmento durante o estudo: 
→ Pode ser por mortes, desistência 
→ Isso precisa ser pensado durante todo o seguimento do estudo. 
→ Quando um número de participantes não adere ao protocolo ou é perdido no seguimento, os resultados podem ser afetados 
pelas presenças de vieses e pela diminuição do poder estatístico 
 
• O grupo controle e as caracteristicas amostrais: 
→ Geralmente é controlado por placebo por ser mais barato 
→ Os participantes tem que ser a condição de ficar sem o tratamento durante o estudo (sem prejudicar paciente) 
→ Tem que receber mesma forma de tratamento do grupo de intevenção 
 
• Efeito Hawthorne: 
→ Refere-se à tendencia dos indiviuos de mudarem seu comportamento por serem alvos de interesse e de atenção durante um 
estudo clínico, independetemente da natureza especifica de intervenção que estão recebendo. Assim, a presença de uma 
equipe de coleta de dados e o conhecimento por parte dos participantes de que estão sendo avaliados contribuiem para o 
efeito HAWTHORNE, em que os resultados obtidos são normalmente superiores aos observados na vida real 
 
• Efeito Randomização: 
→ É baseada em inferencia estatistica, garante fidegnifidade da amostra, pegando individuos de forma aleatória 
 Anna Clara G Guimarães 
 
 
 
 
 
 Anna Clara G Guimarães 
ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO CRUZADO (CROSSOVER): 
 
Medidas usadas para quantificar os efeitos do ensaio clínico: 
 
 
 
 
• RAR/ RISCO ATRIBUÍVEL 
Incidência de quem não recebeu 
intervenção – incidência de quem 
recebeu intervenção 
SOMENTE DIMINUIR OS VALORES 
QUANDO É ABSOLUTA 
 
• RRR/ R relativo ou eficácia 
1 -RR x 100 
INDICA A REDUÇÃO PERCENTUAL 
DO GRUPO QUE RECEBEU 
INTERVEÇÃO E DE QUEM NÃO 
RECEBEU 
 
• NNT: quantificam os números de 
pacientes que precisam ser 
tratados 
1/ I não expostos – I expostos 
 Anna Clara G Guimarães 
 
preciso tratar 4 pacientes para evitar 1 evento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Anna Clara G Guimarães 
 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGIA – INVESTIGAÇÃO DE SURTOS E EPIDEMIAS 
É um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de saúde, é um processo 
demorado que precisa de 4 etapas: 
• COLETA 
• ANÁLISE 
• INTERPRETAÇÃO 
• DIVULGAÇÃO 
Existe um sistema que prática e atua nessas 4 fases de vigilância, para isso temos alguns métodos utilizados por um 
sistema. Primeiramente, tenho que entender a coleta de dados, a identificação de problemas prioritários, alvo do 
sistema, adefinição dos objetivos da vigilância de cada doença em particular... 
Temos 3 sistemas que trabalham juntos para fazer as 4 etapas 
1) Sistema de informação 
2) Sistema de inteligência de epidemiologia 
3) Sistema de divulgação de informações 
Então, precisa selecionar o que chama mais atenção naquela comunidade, para começar a identificar fatores de 
riscos e possibilidades intervencionista. Após selecionar qual doença será alvo da vigilância é necessário definir os 
objetivos vinculados ao sistema de vigilância, sendo eles: 
→ Mudança na situação epidemiológica daquela doença na população (local e tempo) 
→ Programas de controle em execução 
 
• A vigilância trabalha com a identificação de casos, sendo assim, preciso diferenciar caso suspeito e caso 
confirmado: caso suspeito → usado para sinalizar os desajustes // caso confirmado → utilizo para 
compreender 
 
• As fontes dessas divulgações são expostas para a população pelo DATASUS 
 
• Para fazer as notificações de vigilância existe um centro, o CIEVS, que são monitorados por equipes que 
fazem a notificações para depois fazer a busca e rastreio. 
 
• Existe um comitê que monitora essas notificações 
 
• Após a notificação ser notificada e confirmada, preciso confirmar o diagnostico e entro em contato, e o 
segundo momento em que vou para campo, investigar e monitorar em 3 esferas, municipal, estadual e 
união. → boletim epidemiológico 
 
• Feito por estudos observacionais/analíticos, fazendo uma avaliação → COORTE 
 
APÓS A NOTIFICAÇÃO A EQUIPE DE CAMPO PRECISA FAZER AS SEGUINTES ETAPAS: 
 
 Anna Clara G Guimarães 
 
ANÁLISE EPIDEMIOLOGICA SEGUNDO DIAGRAMA: 
• Saúde x doença - saúde é, portanto, vista com recursos para a vida diária, não objetivo de vida 
• Problemas epidemiológicos – em epidemiologia o problema tem origem quando DOENÇAS acometem GRUPO 
DE INDIVIDUOS. É a necessidade de remover fatores ambientais contrários à saúde ou de criar condições que 
promovam, que determina a problemática própria da epidemiologia 
• Alvo do estudo – são os grupos humanos, população de uma determinada área e um determinado período. 
• Epidemia – elevação brusca 
• Pandemia – larga distribuição geográfica, ultrapassa continentes (COVID 19) 
• Endemia – refere-se a presença usual de uma doença, dentro dos limites ESPERADOS em uma determinada 
área geográfica por um período limitado (DENGUE, GRIPES...) 
• Surto – é uma ocorrência de epidêmica onde todos os casos estão relacionados entre si, atingindo uma área 
geográfica pequena, delimitada, como vilas, bairros... , 
TIPOS DE EPIDEMIA: 
 
 
Curva epidêmica – momento de progressão e regressão, quando estou acima do limiar epidêmico temos o nível 
epidêmico 
 
 
 Anna Clara G Guimarães 
• DIAGRAMA DE CONTROLE: 
 
→ Feita através do diagrama de controle 
→ Dispositivo gráfico destinado ao acompanhamento, no tempo, semana a semana, mês a mês, da evolução 
dos coeficientes de incidência, com o objetivo de estabelecer e implementar medidas profiláticas que possam 
manter a doença sob controle. 
→ Enfim, o processo saúde doença é controlado e acompanhado de forma gráfica através do diagrama de 
controle. 
→ Epidemia = processo de saúde-doença em massa. 
→ Curva epidêmica é a representação genérica de um processo saúde doença 
→ Para construir um diagrama eu preciso calcular a media mensal da doenla em período ANTERIOR, calcular o 
desvio padrão para cada incidência média, calcular o intervalo de variação da incidencia, e colocar os dados 
no gráfico e dados de referência 
→ Após a contrução da curva, irei interpretar as médias, limites e assim entender se há uma endemia ou epidemia 
 
 
Para calcular o diagrama de controle é preciso usar o COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA: 
 
 
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 DESISTI! 
 
 
 
 
 
 Anna Clara G Guimarães

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