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DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO

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Disciplina: DPR0234 - DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
Semana Aula: 1
DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA
O Direito Internacional Privado
OBJETIVO
O aluno deverá ser capaz de:
Analisar a introdução ao Direito Internacional Privado
Compreender os conflitos de leis no espaço, e possíveis soluções.
TEMA
O Direito Internacional Privado
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
1 - Definição
2 - Objeto
3 - Relações com as demais disciplinas jurídicas
4 - Métodos
5 - Ligações com o direito comparado
6 - Conflitos de leis no espaço
6.1. Fatos anormais
6.2. Métodos de solução: uniformização jurídica e harmonia jurídica
7 - Fontes: históricas, internas e internacionais
8 - Elementos de conexão
8.1 - Definição
8.2 - Função
8.3 - Classificação: quanto à pessoa; quanto ao fato; quanto à coisa
8.4 - Estatuto pessoal
8.5 - Critério da nacionalidade
8.6 - Critério do domicílio
PROCEDIMENTO DE ENSINO
Aula expositiva com a participação efetiva dos acadêmicos na construção do conhecimento. 
O professor deverá motivar o desenvolvimento das habilidades exigidas ao estudante e operador de justiça, adotando a seguinte metodologia:
Exigência de leitura e interpretação do(s) capitulo(s) da bibliografia obrigatória;
Discussão, interpretação e resolução dos casos concretos, e das questões objetivas, motivando os alunos a desenvolverem a argumentação, reflexão 
crítica e posicionamento próprio.
Quando o tema comportar, análise jurisprudencial.
RECURSO FÍSICO
• Utilização de material VHS, retroprojetor, datashow;
• Incentivo à utilização pelo acadêmico das salas de aulas interativas.
• Utilização de material disponibilizado pelo professor (textos de periódicos, decisões judiciais, pareceres, etc). 
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
Página: 1/45
CASO CONCRETO 1 - Tema: Conflito de leis no espaço
Em junho de 2009, uma construtora brasileira assina, na Cidade do Cabo, África do Sul, contrato de empreitada com uma empresa local, 
tendo por objeto a duplicação de um trecho da rodovia que liga a Cidade do Cabo à capital do país, Pretória. As contratantes elegem o 
foro da comarca de São Paulo para dirimir eventuais dúvidas. Um ano depois, as partes se desentendem quanto aos critérios técnicos de 
medição das obras e não conseguem chegar a uma solução amigável. A construtora brasileira decide, então, ajuizar, na justiça paulista, 
uma ação rescisória com o objetivo de colocar termo ao contrato. Com relação ao caso acima diga como o juiz deverá proceder e qual 
será a lei aplicável.
QUESTÃO OBJETIVA 1
Juiz Federal 5ª região/ 2009 – CESPE
No âmbito do direito internacional, cada vez mais são debatidos temas ligados ao domínio público internacional, conjunto de espaços 
cujo uso interessa a mais de um Estado ou à sociedade internacional como um todo. Nesse sentido, não é tema de domínio público 
internacional:
a) o espaço aéreo;
b) o espaço sideral;
c) o continente antártico;
d) a internet;
e) a sibéria;
QUESTÃO OBJETIVA 2
OAB/2009 - Cespe
Comparando-se as instituições do Direito Internacional Público com as típicas do Direito Interno de determinado país, percebe-se que, 
no direito internacional:
a) Há uma norma suprema como no direito interno;
b) Há um órgão central legislativo para todo o planeta;
c) Há cortes judiciais com jurisdição transnacional;
d) Há um governo central, que possui soberania sobre todas as nações;
CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
Página: 2/45
ATENÇÃO: Para a resolução dos casos desta aula, faça, inicialmente, a leitura do material abaixo indicado:
1) Doutrina
- ARAUJO. Nadia. Direito Internacional Privado – teoria e prática brasileira. Renovar. Cap. 1 a 5
- DOLINGER, Jacob. Curso de Direito Internacional Privado – parte geral. Capítulo 3
2) Legislação:
- arts. 7º ao 17 da LICC
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BIBLIOGRAFIA / JURISPRUDÊNCIA:
CASTRO, Amilca de, ”Direito Internacional Privado”, 5ª ed., Rio de Janeiro: Forense, 1997.
DOLINGER, Jacob, “Direito Internacional Privado: parte geral”, 5ª ed. amp. e aum., Rio de Janeiro: Renovar, 
1997.
................................”Direito Civil Internacional: a família no direito internacional privado – casamento e 
divórcio”, Rio de Janeiro: Renovar, 1997.
................................”Vade-mécum de direito internacional privado: direito positivo nacional e estrangeiro – 
tratados e convenções internacionais”, Rio de Janeiro: Renovar, 1996.
FRAGA, Mirtô, “O conflito entre tratado internacional e norma de direito interno: estudo analítico da situação 
do tratado na ordem jurídica brasileira”, Rio de Janeiro: Forense, 1998.
GUEIROS SOUZA, Artur de Brito, “As novas tendências do direito extradicional”, Rio de Janeiro: Renovar, 
1998.
MORAES, Guilherme Peña, “Nacionalidade: lineamentos da nacionalidade derivada e da naturalização 
extraordinária”, Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2000.
RECHSTEINER, Beat Walter, “Direito Internacional Privado: teoria e prática”, São Paulo: Saraiva, 1996.
SOUZA E SILVA, Luiz Alberto de, Direito Internacional Privado: Lei de Instrodução ao Código Civil, 2a. ed., 
Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2000.
STRENGER, Irineu, “Responsabilidade civil no direito interno e internacional”, 2ª ed. ver. e ampl., São Paulo: 
LTr, 2000.
.................................”Direito Internacional Privado: parte geral, direito civil internacional, direito comercial 
internacional” 4ª ed. aum. e atual., São Paulo: LTr, 2000.
..................................”Direito Internacional Privado”, 3ª ed. aum., São Paulo: LTr, 1996.
TAVARES, Francisco de Assis Maciel Tavares, Ratificação de Tratados Internacionais, 2ª. Ed. Rio de Janeiro: 
Lúmen Júris, 2006 
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Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
Página: 3/45
Disciplina: DPR0234 - DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
Semana Aula: 2
DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA
O Direito dos Tratados.
OBJETIVO
O aluno deverá ser capaz de:
Analisar a introdução o Direito dos Tratados.
Compreender a produção do Texto Convencional.
TEMA
O Direito dos Tratados.
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
1 - Os Tratados Internacionais - Produção do texto convencional
1.2 - Classificação dos Tratados Internacionais
1.3 - Competência para negociar: Chefes de Estado e de Governo, plenipotenciários e delegações
1.4 - Expressão do consentimento
1.4.1 - Pressupostos constitucionais do consentimento – sistema brasileiro;
1.5 - Os acordos em forma simplificada – “acordos executivos”;
1.5.1 - Acordos executivos possíveis no Brasil;
1.6 - Expressão do consentimento;
1.6.1 - Pressupostos constitucionais do consentimento – sistema brasileiro;
1.7 - Entrada em vigor – Incorporação
PROCEDIMENTO DE ENSINO
Aula expositiva com a participação efetiva dos acadêmicos na construção do conhecimento. 
O professor deverá motivar o desenvolvimento das habilidades exigidas ao estudante e operador de justiça, adotando a seguinte 
metodologia:
Exigência de leitura e interpretação do(s) capitulo(s) da bibliografia obrigatória;
Discussão, interpretação e resolução dos casos concretos, e das questões objetivas, motivando os alunos a desenvolverem a 
argumentação, reflexão crítica e posicionamento próprio.
Quando o tema comportar, análise jurisprudencial.
RECURSO FÍSICO
Utilização de material VHS, retroprojetor, datashow;
Incentivo à utilização pelo acadêmico das salas de aulas interativas.
Utilização de material disponibilizado pelo professor (textos de periódicos, decisões judiciais, pareceres, etc). 
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
Página: 4/45
CASO CONCRETO 1 – TEMA: TRATADOS
O País Y celebra com os países X e Z tratado sobre pesquisa genética em seres humanos, com o objetivo de desenvolver novos 
medicamentos contra a AIDS. O tratado dispõe que as pesquisas serão realizadas na região da África subsaariana, onde há grande 
incidência da doença. A comunidade internacional, condenando o tratado celebrado, pugna por sua nulidade, exigindo sua revogação. 
Com base no conceito de norma internacional e nas teoriasque discutem seus fundamentos, explique o fundamento para a nulidade da 
norma internacional em questão, discorrendo sobre suas características e sua relevância para o Direito Internacional Contemporâneo. 
Responda fundamentando na doutrina e na Convenção de Viena sobre Tratados.
QUESTÃO OBJETIVA 1
Procurador do Banco Central 2009 – Cespe
O chefe de missão diplomática do país A no país B, por cerca de 2 anos, negociou um tratado bilateral entre os 2 Estados. Pouco antes de 
um novo governo assumir o poder no país B, o texto desse tratado foi adotado. Agora, o país B alega que o chefe da missão diplomática 
de A não possuía competência para tal ato. Com relação a essa situação hipotética, assinale a opção correta:
a) O argumento de B é correto, pois o chefe da missão diplomática de A necessitava de plenos poderes;
b) O argumento de B é correto, pois a Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados prescreve que qualquer novo governo pode 
contestar a competência para concluir tratados;
c) O argumento de B é incorreto, pois a competência para concluir tratados somente pode ser contestada em tratados multilaterais;
d) O argumento de B é incorreto, pois chefes de missões diplomáticas podem adotar textos, assinar e ratificar quaisquer tratados entre o 
Estado acreditante e o Estado acreditado sem a necessidade de apresentação de plenos poderes;
e) O argumento de B é incorreto, pois chefes de missões diplomáticas podem adotar o texto de um tratado entre o Estado acreditante e 
o Estado acreditado, sem a necessidade de apresentação de plenos poderes.
QUESTÃO OBJETIVA 2
Procurador do Banco Central 2009 – Cespe
Em relação a atos unilaterais, assinale a opção correta:
a) são aplicados pela CIJ como fontes do Direito Internacional, conforme disposto em seu estatuto;
b) criam apenas obrigações morais para os Estados;
c) esses atos são conhecidos também como estoppel;
d) a Comissão de Direito Internacional da ONU se dedicou a estudar tais atos;
e) O Estado brasileiro mantém-se em oposição persistente ao costume que prescreve a existência desses atos.
CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
Página: 5/45
ATENÇÃO: Para a resolução dos casos desta aula, faça, inicialmente, a leitura do material abaixo indicado:
1) Doutrina:
- MELLO. Celso R. D. de Albuquerque. Curso de Direito Internacional Público. Capítulo IV
- REZEK. Francisco. Direito Internacional Público. Capítulo I.
- TAVARES, Francisco de A. Maciel Tavares, Ratificação de Tratados Internacionais, Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2006.
2) Jurisprudência
- RECURSO ESPECIAL Nº 964.439 - RS (2007/0147843-4). 2007.
- ADIN 1480-3 – DF
- HC 92257-SP e HC 87.585-TO.
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BIBLIOGRAFIA / JURISPRUDÊNCIA:
CASTRO, Amilca de, ”Direito Internacional Privado”, 5ª ed., Rio de Janeiro: Forense, 1997.
DOLINGER, Jacob, “Direito Internacional Privado: parte geral”, 5ª ed. amp. e aum., Rio de Janeiro: Renovar, 1997.
................................”Direito Civil Internacional: a família no direito internacional privado – casamento e divórcio”, Rio de Janeiro: 
Renovar, 1997.
................................”Vade-mécum de direito internacional privado: direito positivo nacional e estrangeiro – tratados e convenções 
internacionais”, Rio de Janeiro: Renovar, 1996.
FRAGA, Mirtô, “O conflito entre tratado internacional e norma de direito interno: estudo analítico da situação do tratado na ordem 
jurídica brasileira”, Rio de Janeiro: Forense, 1998.
GUEIROS SOUZA, Artur de Brito, “As novas tendências do direito extradicional”, Rio de Janeiro: Renovar, 1998.
MORAES, Guilherme Peña, “Nacionalidade: lineamentos da nacionalidade derivada e da naturalização extraordinária”, Rio de Janeiro: 
Lumen Juris, 2000.
RECHSTEINER, Beat Walter, “Direito Internacional Privado: teoria e prática”, São Paulo: Saraiva, 1996.
SOUZA E SILVA, Luiz Alberto de, Direito Internacional Privado: Lei de Instrodução ao Código Civil, 2a. ed., Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 
2000.
STRENGER, Irineu, “Responsabilidade civil no direito interno e internacional”, 2ª ed. ver. e ampl., São Paulo: LTr, 2000.
.................................”Direito Internacional Privado: parte geral, direito civil internacional, direito comercial internacional” 4ª ed. aum. e 
atual., São Paulo: LTr, 2000.
..................................”Direito Internacional Privado”, 3ª ed. aum., São Paulo: LTr, 1996.
TAVARES, Francisco de Assis Maciel Tavares, Ratificação de Tratados Internacionais, 2ª. Ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2006 
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Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
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Disciplina: DPR0234 - DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
Semana Aula: 3
DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA
O Conflito entre Fontes: Lei x Tratado e Constituição x Tratado 
OBJETIVO
O aluno deverá ser capaz de:
Analisar a introdução os conflitos entre norma interna e internacional.
Compreender a posição adotada sobre o conflito pelo sistema pátrio.
TEMA
O Conflito entre Fontes: Lei x Tratado e Constituição x Tratado
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
1 - Direito Internacional e Direito Interno
2 - Colocação do problema
2.1 - A querela dualismo x monismo
2.1.1 - A tese dualista
2.1.2 - A tese monista
2.1.2.1 - O monismo com primazia do Direito Interno
2.1.2.2 - O monismo com primazia do Direito Internacional
3 - Prática interna
4 - Prática internacional
5 - A Relevância do Direito Internacional na ordem interna brasileira
6 - As normas Internacionais e a Constituição Federal de 1988
7 – A posição jurisprudencial sobre a querela
PROCEDIMENTO DE ENSINO
Aula expositiva com a participação efetiva dos acadêmicos na construção do conhecimento. 
O professor deverá motivar o desenvolvimento das habilidades exigidas ao estudante e operador de justiça, adotando a seguinte 
metodologia:
Exigência de leitura e interpretação do(s) capitulo(s) da bibliografia obrigatória;
Discussão, interpretação e resolução dos casos concretos, e das questões objetivas, motivando os alunos a desenvolverem a 
argumentação, reflexão crítica e posicionamento próprio.
Quando o tema comportar, análise jurisprudencial.
RECURSO FÍSICO
Utilização de material VHS, retroprojetor, datashow;
Incentivo à utilização pelo acadêmico das salas de aulas interativas.
Utilização de material disponibilizado pelo professor (textos de periódicos, decisões judiciais, pareceres, etc). 
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
Página: 7/45
CASO CONCRETO 1 – Tema: Conflito entre norma interna e internacional
Mucio Andrade financiou a compra de um veículo junto ao Banco Só Lucro S/A. No contrato de financiamento, 
o contratante oferece o próprio veículo à Instituição Financeira como garantia, alienação fiduciária, ao 
cumprimento da sua obrigação. Meses depois, Mucio torna-se inadimplente. 
Após o vencimento da 3ª parcela, o Banco propõe ação de busca e apreensão do veículo, a qual é distribuída 
perante a 6ª Vara Cível da Comarca da Capital. O juízo, com fundamento no Decreto 911/69, determina a 
busca e apreensão liminar do veículo, medida não efetivada pelo oficial de justiça, uma vez que o veículo 
encontra-se em poder de terceiro, do qual não se sabe o paradeiro. Diante de tais fatos, o Banco Só Lucro 
requer ao Juízo a conversão do feito em ação de depósito, com a expedição de mandado de entrega do bem. 
Sem sucesso, requer o Banco a prisão civil de Mucio, com fundamento no parágrafo único do art. 904 do CPC. 
Diante da ameaça à sua liberdade de locomoção, Mucio impetra habeas corpus alegando que a prisão civil do 
depositário infiel constitui violação aos direitos humanos, em especial à Convenção Americana de Direitos 
Humanos (art. 7º, 7) e ao Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos (art. 11). 
A ordem é denegada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Após os recursos cabíveis, o remédio passa a 
apreciação do STF.
Com relação à questão dos tratados de Direitos Humanos e o direito interno, responda:
1) No Brasil, os tratados internacionaissão auto-aplicáveis - têm aplicabilidade direta e efeito imediato?
2) A legislação pátria dispensa procedimento legislativo diferenciado aos tratados sobre direitos humanos, 
quando da sua incorporação ao sistema normativo interno? 
3) Como o STF vem entendendo a questão do conflito entre os tratados sobre direitos humanos e a 
Constituição Brasileira? Aponte os precedentes.
4) Como deveria ser decidida a questão de Mucio pelo Egrégio STF?
QUESTÃO OBJETIVA 1
Juiz Federal 5ª região/ 2009 - CESPE
Considerando a jurisprudência do STF, assinale a opção correta quanto à relação entre tratado e norma de 
direito interno:
a) O STF apregoa o primado do direito internacional em face do ordenamento nacional brasileiro;
b) Tratados e convenções guardam estrita relação de paridade normativa com as leis delegadas editadas pelo 
Poder Executivo;
c) Há sempre a primazia dos tratados internacionais de comércio exterior sobre as normas internas 
aduaneiras;
d) O Decreto-lei nº 911/69, que permite a prisão civil do devedor-fiduciante, foi revogado pelo Pacto de San 
José da Costa Rica;
e) Para decidir conflito entre tratado e norma de direito interno, além do critério da lex posterior derogat 
priori, o STF aplica, ainda, um outro, qual seja, o da lex posterior generalis non derogat legi priori speciali.
QUESTÃO OBJETIVA 2
Havendo um litígio judicial, levado ao STF, em que se discute o conflito entre o direito interno (lei) e o direito 
internacional (tratado), qual deverá prevalecer?
a) O STF adotará a paridade entre a lei e o tratado, decidindo pela prevalência do posterior sobre o anterior, 
do mais específico sobre o mais genérico.
b) O STF decidirá pela superioridade do tratado sobre a lei.
c) O STF decidirá pela superioridade da lei sobre o tratado.
d) O STF remeterá a decisão para o STJ, por não ser sua a referida competência.
CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
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ATENÇÃO: Para a resolução dos casos desta aula, faça, inicialmente, a leitura do material abaixo indicado:
1) Doutrina
- ARAÚJO. Nadia. Direito Internacional Privado: teoria e prática brasileira. Renovar. 2009. Capítulo 7.
- MELLO. Celso R. D. de Albuquerque. Curso de Direito Internacional Público. Capítulo IV
2) Legislação
- Constituição Federal, arts. 5º, §3º , 49, I e 84, VII.
3) Jurisprudência
- RECURSO ESPECIAL Nº 964.439 - RS (2007/0147843-4). 2007.
- ADIN 1480-3 – DF
- HC 92257-SP e HC 87.585-TO.
________________________________________
BIBLIOGRAFIA / JURISPRUDÊNCIA:
CASTRO, Amilca de, ”Direito Internacional Privado”, 5ª ed., Rio de Janeiro: Forense, 1997.
DOLINGER, Jacob, “Direito Internacional Privado: parte geral”, 5ª ed. amp. e aum., Rio de Janeiro: Renovar, 1997.
................................”Direito Civil Internacional: a família no direito internacional privado – casamento e divórcio”, Rio de Janeiro: 
Renovar, 1997.
................................”Vade-mécum de direito internacional privado: direito positivo nacional e estrangeiro – tratados e convenções 
internacionais”, Rio de Janeiro: Renovar, 1996.
FRAGA, Mirtô, “O conflito entre tratado internacional e norma de direito interno: estudo analítico da situação do tratado na ordem 
jurídica brasileira”, Rio de Janeiro: Forense, 1998.
GUEIROS SOUZA, Artur de Brito, “As novas tendências do direito extradicional”, Rio de Janeiro: Renovar, 1998.
MORAES, Guilherme Peña, “Nacionalidade: lineamentos da nacionalidade derivada e da naturalização extraordinária”, Rio de Janeiro: 
Lumen Juris, 2000.
RECHSTEINER, Beat Walter, “Direito Internacional Privado: teoria e prática”, São Paulo: Saraiva, 1996.
SOUZA E SILVA, Luiz Alberto de, Direito Internacional Privado: Lei de Instrodução ao Código Civil, 2a. ed., Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 
2000.
STRENGER, Irineu, “Responsabilidade civil no direito interno e internacional”, 2ª ed. ver. e ampl., São Paulo: LTr, 2000.
.................................”Direito Internacional Privado: parte geral, direito civil internacional, direito comercial internacional” 4ª ed. aum. e 
atual., São Paulo: LTr, 2000.
..................................”Direito Internacional Privado”, 3ª ed. aum., São Paulo: LTr, 1996.
TAVARES, Francisco de Assis Maciel Tavares, Ratificação de Tratados Internacionais, 2ª. Ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2006 
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Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
Página: 9/45
Disciplina: DPR0234 - DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
Semana Aula: 4
DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA
Nacionalidade Originária.
OBJETIVO
O aluno deverá ser capaz de:
Analisar a importância da nacionalidade como espécie de Direitos Fundamentais. 
Compreender os elementos atributivos da nacionalidade. 
TEMA
Nacionalidade Originária.
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
1 - Definição
2 - Modalidades
3 - Formas de aquisição
4 - Nacionalidade e Cidadania
5 - Tratado de Amizade Brasil – Portugal
5.1 - Direitos Especiais dos Portugueses
6 - Nacionalidade Originária no Direito Brasileiro: Hipóteses Constitucionais
PROCEDIMENTO DE ENSINO
Aula expositiva com a participação efetiva dos acadêmicos na construção do conhecimento. 
O professor deverá motivar o desenvolvimento das habilidades exigidas ao estudante e operador de justiça, adotando a seguinte 
metodologia:
Exigência de leitura e interpretação do(s) capitulo(s) da bibliografia obrigatória;
Discussão, interpretação e resolução dos casos concretos, e das questões objetivas, motivando os alunos a desenvolverem a 
argumentação, reflexão crítica e posicionamento próprio.
Quando o tema comportar, análise jurisprudencial. 
RECURSO FÍSICO
Utilização de material VHS, retroprojetor, datashow;
Incentivo à utilização pelo acadêmico das salas de aulas interativas.
Utilização de material disponibilizado pelo professor (textos de periódicos, decisões judiciais, pareceres, etc).
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
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CASO CONCRETO 1 – Tema: Nacionalidade
João da Silva Smith, filho de Ana Maria da Silva, brasileira, natural dos Estados Unidos da América, cometeu um homicídio em Nova York 
em 26 de janeiro de 2000. No dia 28 de janeiro de 2000 fugiu para o Brasil. Ao chegar aqui, João da Silva Smith opta pela nacionalidade 
brasileira na Justiça Federal de acordo com os artigos 12, I, c e 109, X da CRFB/88. No ano de 2001, antes de se concluir o processo de 
opção de nacionalidade, o governo norte-americano pede a extradição de João da Silva Smith ao Brasil pelo homicídio cometido em 
2000. Pergunta-se: o Brasil vai extraditá-lo? Por quê?
QUESTÃO OBJETIVA 1
No que concerne à perda e à reaquisição da nacionalidade brasileira, assinale a opção correta.
a) A Eventual pedido de reaquisição de nacionalidade feito por brasileiro naturalizado será processado no Ministério das Relações 
Exteriores.
b) A reaquisição de nacionalidade brasileira é conferida por lei de iniciativa do presidente da República.
c) Em nenhuma hipótese, brasileiro nato perde a nacionalidade brasileira.
d) Brasileiro naturalizado que, em virtude de atividade nociva ao Estado, tiver sua naturalização cancelada por sentença judicial só 
poderá readquiri-la mediante ação rescisória.
QUESTÃO OBJETIVA 2
Procurador do Banco Central 2009 – Cespe
Com relação aos princípios gerais da nacionalidade do direito internacional, assinale a opção correta:
a) é discricionário dos Estados privar alguém de sua nacionalidade;
b) a nacionalidade rege-se pelo princípio da efetividade;
c) a nacionalidade dá-se apenas pelo jus soli;
d) é permitido aplicar o banimento a indivíduo com comprovado envolvimento no tráfico de drogas ilícitas;
e) nacionalidade originária é aquela que se adquire por naturalização;
CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
Página: 11/45
ATENÇÃO: Para a resolução dos casos desta aula, faça, inicialmente, a leitura do material abaixo indicado:
1) Doutrina
- DOLINGER, Jacob. Curso de Direito Internacional Privado – parte geral. Capítulo VII (Nacionalidade).
2) Legislação
- Constituição Federalart.12
- Lei 6815 de 1980 – arts. 111 a 124
- Dec. 86715 de 1981 – arts. 119 a 134
3) Artigos:
- VARGAS: Daniela Trejo. A nacionalidade brasileira dos filhos brasileiros nascidos no exterior in O Direito Internacional Contemporâneo. 
Estudos em homenagem ao professor Jacob Dolinger. 2006. Renovar. 
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BIBLIOGRAFIA / JURISPRUDÊNCIA:
CASTRO, Amilca de, ”Direito Internacional Privado”, 5ª ed., Rio de Janeiro: Forense, 1997.
DOLINGER, Jacob, “Direito Internacional Privado: parte geral”, 5ª ed. amp. e aum., Rio de Janeiro: Renovar, 1997.
................................”Direito Civil Internacional: a família no direito internacional privado – casamento e divórcio”, Rio de Janeiro: 
Renovar, 1997.
................................”Vade-mécum de direito internacional privado: direito positivo nacional e estrangeiro – tratados e convenções 
internacionais”, Rio de Janeiro: Renovar, 1996.
FRAGA, Mirtô, “O conflito entre tratado internacional e norma de direito interno: estudo analítico da situação do tratado na ordem 
jurídica brasileira”, Rio de Janeiro: Forense, 1998.
GUEIROS SOUZA, Artur de Brito, “As novas tendências do direito extradicional”, Rio de Janeiro: Renovar, 1998.
MORAES, Guilherme Peña, “Nacionalidade: lineamentos da nacionalidade derivada e da naturalização extraordinária”, Rio de Janeiro: 
Lumen Juris, 2000.
RECHSTEINER, Beat Walter, “Direito Internacional Privado: teoria e prática”, São Paulo: Saraiva, 1996.
SOUZA E SILVA, Luiz Alberto de, Direito Internacional Privado: Lei de Introdução ao Código Civil, 2a. ed., Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 
2000.
STRENGER, Irineu, “Responsabilidade civil no direito interno e internacional”, 2ª ed. ver. e ampl., São Paulo: LTr, 2000.
.................................”Direito Internacional Privado: parte geral, direito civil internacional, direito comercial internacional” 4ª ed. aum. e 
atual., São Paulo: LTr, 2000.
..................................”Direito Internacional Privado”, 3ª ed. aum., São Paulo: LTr, 1996.
TAVARES, Francisco de Assis Maciel Tavares, Ratificação de Tratados Internacionais, 2ª. Ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2006 
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Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
Página: 12/45
Disciplina: DPR0234 - DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
Semana Aula: 5
DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA
Nacionalidade Derivada.
OBJETIVO
O aluno deverá ser capaz de:
Analisar os tipos de naturalização
Compreender o processo de naturalização.
Compreender os fatores que motivam a perda da nacionalidade
TEMA
Nacionalidade Derivada.
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
1 - Definição
2 - Tipos de Naturalização:
2.1 - Ordinária 
2.2 - Extraordinária
3 - Natureza Jurídica da Naturalização
4 - Processo de naturalização
5 - Hipóteses de Perda da Nacionalidade Brasileira
6 - Reaquisição de Nacionalidade Brasileira
7 - Hipóteses de Acumulação de Nacionalidades
8 - Conflito Positivo e Negativo de Nacionalidades
PROCEDIMENTO DE ENSINO
Aula expositiva com a participação efetiva dos acadêmicos na construção do conhecimento. 
O professor deverá motivar o desenvolvimento das habilidades exigidas ao estudante e operador de justiça, adotando a seguinte 
metodologia:
Exigência de leitura e interpretação do(s) capitulo(s) da bibliografia obrigatória;
Discussão, interpretação e resolução dos casos concretos, e das questões objetivas, motivando os alunos a desenvolverem a 
argumentação, reflexão crítica e posicionamento próprio.
Quando o tema comportar, análise jurisprudencial.
RECURSO FÍSICO
Utilização de material VHS, retroprojetor, datashow;
Incentivo à utilização pelo acadêmico das salas de aulas interativas.
Utilização de material disponibilizado pelo professor (textos de periódicos, decisões judiciais, pareceres, etc). 
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
Página: 13/45
CASO CONCRETO 1 – Tema: Naturalização – Perda da nacionalidade
Geor e Gia, naturais do Brasil, formam uma dupla de vôlei de praia com destaque nas competições internacionais, contudo, sem 
oportunidade de serem convocados para as Olimpíadas pela delegação brasileira, já que outras duas duplas obtiveram melhores índices 
técnicos, resolvem voluntariamente naturalizarem-se na Geórgia, país que passaram a representar na referida competição. Os dois 
atletas mantêm a nacionalidade brasileira? Explique sua resposta.
QUESTÃO OBJETIVA 1
Leia as afirmativas abaixo e marque a opção correta:
I. o processo de opção de nacionalidade é protocolado na polícia federal. (J.F.)
II. o processo de naturalização é protocolado na justiça federal. (Min. Da justiça)
III. o Brasil adota o critério do ius soli para conceder sua nacionalidade originária. (Misto –art. 12 da CRFB)
IV. o inglês pode se naturalizar brasileiro após um ano de permanência em nosso território.
a) I e II são verdadeiras e III e IV são falsas; 
b) I e II são falsas e III e IV são verdadeiras; 
c) todas são falsas; 
d) todas são verdadeiras.
QUESTÃO OBJETIVA 2
A naturalização no Brasil é de competência: 
a) Do Supremo Tribunal Federal.
b) Do Ministério da Justiça.
c) Da Polícia Federal.
d) Do Tribunal de Justiça de cada Estado.
CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
Página: 14/45
ATENÇÃO: Para a resolução dos casos desta aula, faça, inicialmente, a leitura do material abaixo indicado:
1) Doutrina:
- DOLINGER, Jacob. Curso de Direito Internacional Privado – parte geral. Capítulo VII (Nacionalidade).
2) Legislação:
- Constituição Federal art.12
- Lei 6815 de 1980 – arts. 111 a 124
- Dec. 86715 de 1981 – arts. 119 a 134
________________________________________
BIBLIOGRAFIA / JURISPRUDÊNCIA:
CASTRO, Amilca de, ”Direito Internacional Privado”, 5ª ed., Rio de Janeiro: Forense, 1997.
DOLINGER, Jacob, “Direito Internacional Privado: parte geral”, 5ª ed. amp. e aum., Rio de Janeiro: Renovar, 1997.
................................”Direito Civil Internacional: a família no direito internacional privado – casamento e divórcio”, Rio de Janeiro: 
Renovar, 1997.
................................”Vade-mécum de direito internacional privado: direito positivo nacional e estrangeiro – tratados e convenções 
internacionais”, Rio de Janeiro: Renovar, 1996.
FRAGA, Mirtô, “O conflito entre tratado internacional e norma de direito interno: estudo analítico da situação do tratado na ordem 
jurídica brasileira”, Rio de Janeiro: Forense, 1998.
GUEIROS SOUZA, Artur de Brito, “As novas tendências do direito extradicional”, Rio de Janeiro: Renovar, 1998.
MORAES, Guilherme Peña, “Nacionalidade: lineamentos da nacionalidade derivada e da naturalização extraordinária”, Rio de Janeiro: 
Lumen Juris, 2000.
RECHSTEINER, Beat Walter, “Direito Internacional Privado: teoria e prática”, São Paulo: Saraiva, 1996.
SOUZA E SILVA, Luiz Alberto de, Direito Internacional Privado: Lei de Introdução ao Código Civil, 2a. ed., Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 
2000.
STRENGER, Irineu, “Responsabilidade civil no direito interno e internacional”, 2ª ed. ver. e ampl., São Paulo: LTr, 2000.
.................................”Direito Internacional Privado: parte geral, direito civil internacional, direito comercial internacional” 4ª ed. aum. e 
atual., São Paulo: LTr, 2000.
..................................”Direito Internacional Privado”, 3ª ed. aum., São Paulo: LTr, 1996.
TAVARES, Francisco de Assis Maciel Tavares, Ratificação de Tratados Internacionais, 2ª. Ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2006 
________________________________________
Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
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Disciplina: DPR0234 - DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
Semana Aula: 6
DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA
Situação Jurídica do Estrangeiro - Entrada no Território Nacional.
OBJETIVO
O aluno deverá ser capaz de:
Analisar o direito de ir e vir do estrangeiro no território nacional.
Compreender a situação dos refugiados.
TEMA
Situação Jurídica do Estrangeiro - Entrada no Território Nacional.
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
1- Direito de Ir e Vir do Estrangeiro versus Soberania do Estado2 - Ingresso no país: Princípios da Reciprocidade e Hospitalidade
3 - Permanência no país
4 - Igualdade de direitos
5 - Entrada no Direito Comparado
6 - Situação do refugiado
7 - Vistos de Entrada
8 - Cidades Limítrofes
PROCEDIMENTO DE ENSINO
Aula expositiva com a participação efetiva dos acadêmicos na construção do conhecimento. 
O professor deverá motivar o desenvolvimento das habilidades exigidas ao estudante e operador de justiça, adotando a seguinte 
metodologia:
Exigência de leitura e interpretação do(s) capitulo(s) da bibliografia obrigatória;
Discussão, interpretação e resolução dos casos concretos, e das questões objetivas, motivando os alunos a desenvolverem a 
argumentação, reflexão crítica e posicionamento próprio.
Quando o tema comportar, análise jurisprudencial.
RECURSO FÍSICO
Utilização de material VHS, retroprojetor, datashow;
Incentivo à utilização pelo acadêmico das salas de aulas interativas.
Utilização de material disponibilizado pelo professor (textos de periódicos, decisões judiciais, pareceres, etc).
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
Página: 16/45
CASO CONCRETO 1 ? Tema: Ingresso no país
Christian Anders, nacional da Dinamarca decide vir ao Brasil, conhecer o Paço Imperial, no Rio de Janeiro. Para tanto, solicita concessão 
de visto no Setor Consular da Embaixada brasileira, situado em Copenhague. Após os trâmites de estilo, ele recebe visto de turista. Com 
alguma dificuldade econômica, adquire as passagens e providencia reserva em hotel. Ao desembarcar no território nacional, agentes da 
imigração desconfiam de Christian. Resolvem entrevistá-lo e percebem que o estrangeiro tem péssimo domínio da língua portuguesa e 
não traz consigo dinheiro suficiente para permanecer no Brasil. O desfecho do incidente é a denegação de entrada. Christian é detido e 
informado no próprio aeroporto, que voltará no primeiro vôo para Dinamarca. Transtornado com o ocorrido e com a perda do 
investimento feito (passagem, hotel etc.), ele é surpreendido por Armando Augusto, advogado recém formado, que assistiu o episódio e 
resolve ajudá-lo, pleiteando medida judicial urgente a fim de evitar tal constrangimento, com base no art. 5º, XV, da Constituição 
Federal. Assiste razão ao nobre advogado? Responda com fundamento na legislação pertinente, na doutrina e nos apontamentos de sala 
de aula.
QUESTÃO OBJETIVA 1
A respeito dos vistos, assinale a alternativa incorreta:
a) o visto oficial é específico das autoridades diplomáticas estrangeiras acreditadas junto ao Governo Brasileiro;
b) o visto de cortesia é oriundo de convite feito pelas autoridades do nosso Governo a pessoas amigas do Brasil e de reconhecido valor;
c) o visto diplomático é específico das autoridades diplomáticas estrangeiras acreditadas junto ao Governo Brasileiro;
d) o visto oficial é concedido ao estrangeiro que vem ao Brasil em missão oficial bem como aos funcionários de órgãos internacionais.
QUESTÃO OBJETIVA 2
Qual das respostas abaixo está certa?
a) O visto de turista é condição para ingresso de estrangeiro no território nacional.
b) Estrangeiro domiciliado em cidade fronteira com o Brasil não precisa de visto para trabalhar na cidade brasileira fronteira com o seu 
país.
c) O visto para estudos no Brasil permite ao estrangeiro desenvolver atividades laborativas nos finais de semana.
d) Estrangeiro com visto de turismo não pode adquirir bens no Brasil.
CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
Página: 17/45
ATENÇÃO: Para a resolução dos casos desta aula, faça, inicialmente, a leitura do material abaixo indicado:
1) Doutrina:
- DOLINGER, Jacob. Curso de Direito Internacional Privado ? parte geral. Capítulo VIII .
2) Legislação:
- Lei 6815 de 1980
- Dec. 86715 de 1981
- Dec. 1983 de 1996 com a redação dada pelo Dec. 5978 de 2006.
________________________________________
BIBLIOGRAFIA / JURISPRUDÊNCIA:
CASTRO, Amilca de, ?Direito Internacional Privado?, 5ª ed., Rio de Janeiro: Forense, 1997.
DOLINGER, Jacob, ?Direito Internacional Privado: parte geral?, 5ª ed. amp. e aum., Rio de Janeiro: Renovar, 1997.
................................?Direito Civil Internacional: a família no direito internacional privado ? casamento e divórcio?, Rio de Janeiro: 
Renovar, 1997.
................................?Vade-mécum de direito internacional privado: direito positivo nacional e estrangeiro ? tratados e convenções 
internacionais?, Rio de Janeiro: Renovar, 1996.
FRAGA, Mirtô, ?O conflito entre tratado internacional e norma de direito interno: estudo analítico da situação do tratado na ordem 
jurídica brasileira?, Rio de Janeiro: Forense, 1998.
GUEIROS SOUZA, Artur de Brito, ?As novas tendências do direito extradicional?, Rio de Janeiro: Renovar, 1998.
MORAES, Guilherme Peña, ?Nacionalidade: lineamentos da nacionalidade derivada e da naturalização extraordinária?, Rio de Janeiro: 
Lumen Juris, 2000.
RECHSTEINER, Beat Walter, ?Direito Internacional Privado: teoria e prática?, São Paulo: Saraiva, 1996.
SOUZA E SILVA, Luiz Alberto de, Direito Internacional Privado: Lei de Introdução ao Código Civil, 2a. ed., Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 
2000.
STRENGER, Irineu, ?Responsabilidade civil no direito interno e internacional?, 2ª ed. ver. e ampl., São Paulo: LTr, 2000.
.................................?Direito Internacional Privado: parte geral, direito civil internacional, direito comercial internacional? 4ª ed. aum. e 
atual., São Paulo: LTr, 2000.
..................................?Direito Internacional Privado?, 3ª ed. aum., São Paulo: LTr, 1996.
TAVARES, Francisco de Assis Maciel Tavares, Ratificação de Tratados Internacionais, 2ª. Ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2006 
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Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
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Disciplina: DPR0234 - DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
Semana Aula: 7
DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA
Situação Jurídica do Estrangeiro - Estatuto dos Refugiados e Direito de Asilo.
OBJETIVO
O aluno deverá ser capaz de:
Analisar a situação do refugiado.
Compreender as espécies de asilo.
TEMA
Situação Jurídica do Estrangeiro - Estatuto dos Refugiados e Direito de Asilo.
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
1 - Situação do refugiado
2 - Imigração Dirigida
3 - Direito de asilo:
3.1 - Asilo diplomático
3.2 - Asilo territorial
PROCEDIMENTO DE ENSINO
Aula expositiva com a participação efetiva dos acadêmicos na construção do conhecimento. 
O professor deverá motivar o desenvolvimento das habilidades exigidas ao estudante e operador de justiça, adotando a seguinte 
metodologia:
Exigência de leitura e interpretação do(s) capitulo(s) da bibliografia obrigatória;
Discussão, interpretação e resolução dos casos concretos, e das questões objetivas, motivando os alunos a desenvolverem a 
argumentação, reflexão crítica e posicionamento próprio.
Quando o tema comportar, análise jurisprudencial.
RECURSO FÍSICO
Utilização de material VHS, retroprojetor, datashow;
Incentivo à utilização pelo acadêmico das salas de aulas interativas.
Utilização de material disponibilizado pelo professor (textos de periódicos, decisões judiciais, pareceres, etc).
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
Página: 19/45
CASO CONCRETO 1 ? Tema: Refugiados
Marion é fervorosa seguidora dos ensinamentos e defensora da religião católica. Em seu país, após uma guerra civil que se prolongou 
por muitos anos, subiu ao governo um grupo de religiosos fundamentalistas. Imediatamente após tomarem o poder, o grupo de 
fanáticos religiosos determinaram a prisão dos pregadores e adeptos das outras religiões. Marion conseguiu fugir para o Brasil onde 
requereu proteção. Qual espécie de proteção lhe poderá ser deferida, conforme previsão no Direito brasileiro?
QUESTÃO OBJETIVA 1
Assinale, dentre as afirmativas abaixo, a verdadeira:
a) O estrangeiro que dedicar-se à mendicância poderá ser expulso do país; 
b) A naturalização produzirá efeitos após o deferimento do Ministro da Justiça com a publicação no Diário Oficial;c) Estrangeiro que pratique crime no Brasil será extraditado; 
d) A sentença estrangeira para execução no Brasil depende, apenas, de exequatur do Ministro da Justiça.
QUESTÃO OBJETIVA 2
São princípios fundamentais para a concessão da qualificação de refugiado:
a) Fundado temor e não devolução.
b) Reserva legal e fundado temor.
c) Impessoalidade e reserva legal.
d) Não devolução e não expulsão.
CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
Página: 20/45
ATENÇÃO: Para a resolução dos casos desta aula, faça, inicialmente, a leitura do material abaixo indicado:
Leitura recomendada:
1) Doutrina
- DOLINGER, Jacob. Curso de Direito Internacional Privado ? parte geral. Capítulo VIII (Condição jurídica do estrangeiro/entrada e direito 
dos estrangeiros admitidos).
2) Legislação
- Lei 6815 de 1980
- Dec. 86715 de 1981
- Dec. 1983 de 1996 com a redação dada pelo Dec. 5978 de 2006.
- lei 9464 de 22/07/1997.
- Convenção sobre asilo de 1954
- Convenção de 1951 sobre refugiados 
________________________________________
BIBLIOGRAFIA / JURISPRUDÊNCIA:
CASTRO, Amilca de, ?Direito Internacional Privado?, 5ª ed., Rio de Janeiro: Forense, 1997.
DOLINGER, Jacob, ?Direito Internacional Privado: parte geral?, 5ª ed. amp. e aum., Rio de Janeiro: Renovar, 1997.
................................?Direito Civil Internacional: a família no direito internacional privado ? casamento e divórcio?, Rio de Janeiro: 
Renovar, 1997.
................................?Vade-mécum de direito internacional privado: direito positivo nacional e estrangeiro ? tratados e convenções 
internacionais?, Rio de Janeiro: Renovar, 1996.
FRAGA, Mirtô, ?O conflito entre tratado internacional e norma de direito interno: estudo analítico da situação do tratado na ordem 
jurídica brasileira?, Rio de Janeiro: Forense, 1998.
GUEIROS SOUZA, Artur de Brito, ?As novas tendências do direito extradicional?, Rio de Janeiro: Renovar, 1998.
MORAES, Guilherme Peña, ?Nacionalidade: lineamentos da nacionalidade derivada e da naturalização extraordinária?, Rio de Janeiro: 
Lumen Juris, 2000.
RECHSTEINER, Beat Walter, ?Direito Internacional Privado: teoria e prática?, São Paulo: Saraiva, 1996.
SOUZA E SILVA, Luiz Alberto de, Direito Internacional Privado: Lei de Introdução ao Código Civil, 2a. ed., Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 
2000.
STRENGER, Irineu, ?Responsabilidade civil no direito interno e internacional?, 2ª ed. ver. e ampl., São Paulo: LTr, 2000.
.................................?Direito Internacional Privado: parte geral, direito civil internacional, direito comercial internacional? 4ª ed. aum. e 
atual., São Paulo: LTr, 2000.
..................................?Direito Internacional Privado?, 3ª ed. aum., São Paulo: LTr, 1996.
TAVARES, Francisco de Assis Maciel Tavares, Ratificação de Tratados Internacionais, 2ª. Ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2006 
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Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
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Disciplina: DPR0234 - DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
Semana Aula: 8
DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA
Situação Jurídica do Estrangeiro - Expulsão e Deportação.
OBJETIVO
O aluno deverá ser capaz de:
Analisar as medidas compulsórias.
Compreender as diferenças entre as espécies de medidas compulsórias.
TEMA
Situação Jurídica do Estrangeiro - Expulsão e Deportação.
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
1 - Medidas compulsórias
1.1 - Deportação
1.2 - Expulsão
2 - Definição
3 - Fundamento
4 - Princípios internacionais
5 - Requisitos de Concessão
PROCEDIMENTO DE ENSINO
Aula expositiva com a participação efetiva dos acadêmicos na construção do conhecimento. 
O professor deverá motivar o desenvolvimento das habilidades exigidas ao estudante e operador de justiça, adotando a seguinte 
metodologia:
Exigência de leitura e interpretação do(s) capitulo(s) da bibliografia obrigatória;
Discussão, interpretação e resolução dos casos concretos, e das questões objetivas, motivando os alunos a desenvolverem a 
argumentação, reflexão crítica e posicionamento próprio.
Quando o tema comportar, análise jurisprudencial.
RECURSO FÍSICO
Utilização de material VHS, retroprojetor, datashow;
Incentivo à utilização pelo acadêmico das salas de aulas interativas.
Utilização de material disponibilizado pelo professor (textos de periódicos, decisões judiciais, pareceres, etc). 
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
Página: 22/45
CASO CONCRETO 1 – Tema: Deportação
Andreas Schaeffer, súdito alemão, portador do visto temporário para estudos no Brasil, foi localizado pela Polícia Federal trabalhando 
como gerente de uma pousada em Búzios. Embora tenha alegado e comprovado que se casou com a brasileira Cláudia, com quem possui 
dois filhos nascidos no Rio de Janeiro, Friedrich e Hanna, Andreas Schaeffer foi deportado. Pergunta-se: Está correta a conduta do 
governo brasileiro em deportar Andreas Schaeffer? 
QUESTÃO OBJETIVA 1
O estrangeiro deportado do Brasil poderá retornar ao país?
a) Não, por ser considerado perigoso à comunidade brasileira.
b) Sim, desde que legalize sua entrada no Brasil.
c) Sim, depois de cinco anos transcorridos da deportação.
d) Sim, desde que haja prescrição do fato que o motivou.
QUESTÃO OBJETIVA 2
Sobre as medidas coercitivas adotadas pelo Brasil para a retirada do estrangeiro de nosso território, podemos afirmar que:
a) A expulsão é a medida adequada para impedir a entrada do estrangeiro irregular em nosso país.
b) O estrangeiro que cometer um delito no Brasil será extraditado pelo Supremo Tribunal Federal para ser processado e julgado em seu 
país de origem.
c) O estrangeiro foragido em nosso país será deportado para o seu país de origem a fim de que cumpra a sanção penal que lhe foi 
imposta por crime cometido em nosso território.
d) A deportação é medida que deve ser aplicada pela Polícia Federal para impedir a permanência irregular de um estrangeiro em nosso 
país.
CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
Página: 23/45
ATENÇÃO: Para a resolução dos casos desta aula, faça, inicialmente, a leitura do material abaixo indicado:
1) Doutrina
- DOLINGER, Jacob. Curso de Direito Internacional Privado – parte geral. Capítulo IX (saída compulsória do estrangeiro).
2) Legislação
- Lei 6815 de 1980
- Dec. 86715 de 1981.
- Constituição Federal.
- Regimento Interno do STF.
________________________________________
BIBLIOGRAFIA / JURISPRUDÊNCIA:
CASTRO, Amilca de, ”Direito Internacional Privado”, 5ª ed., Rio de Janeiro: Forense, 1997.
DOLINGER, Jacob, “Direito Internacional Privado: parte geral”, 5ª ed. amp. e aum., Rio de Janeiro: Renovar, 1997.
................................”Direito Civil Internacional: a família no direito internacional privado – casamento e divórcio”, Rio de Janeiro: 
Renovar, 1997.
................................”Vade-mécum de direito internacional privado: direito positivo nacional e estrangeiro – tratados e convenções 
internacionais”, Rio de Janeiro: Renovar, 1996.
FRAGA, Mirtô, “O conflito entre tratado internacional e norma de direito interno: estudo analítico da situação do tratado na ordem 
jurídica brasileira”, Rio de Janeiro: Forense, 1998.
GUEIROS SOUZA, Artur de Brito, “As novas tendências do direito extradicional”, Rio de Janeiro: Renovar, 1998.
MORAES, Guilherme Peña, “Nacionalidade: lineamentos da nacionalidade derivada e da naturalização extraordinária”, Rio de Janeiro: 
Lumen Juris, 2000.
RECHSTEINER, Beat Walter, “Direito Internacional Privado: teoria e prática”, São Paulo: Saraiva, 1996.
SOUZA E SILVA, Luiz Alberto de, Direito Internacional Privado: Lei de Introdução ao Código Civil, 2a. ed., Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 
2000.
STRENGER, Irineu, “Responsabilidade civil no direito interno e internacional”, 2ª ed. ver. e ampl., São Paulo: LTr, 2000.
.................................”Direito Internacional Privado: parte geral, direito civil internacional, direito comercial internacional” 4ª ed. aum. e 
atual., São Paulo: LTr, 2000.
..................................”Direito InternacionalPrivado”, 3ª ed. aum., São Paulo: LTr, 1996.
TAVARES, Francisco de Assis Maciel Tavares, Ratificação de Tratados Internacionais, 2ª. Ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2006 
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Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
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Disciplina: DPR0234 - DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
Semana Aula: 9
DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA
Situação Jurídica do Estrangeiro - Extradição.
OBJETIVO
O aluno deverá ser capaz de analisar a extradição como medida compulsória.
TEMA
Situação Jurídica do Estrangeiro - Extradição.
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
1 - Extradição
1.1 - Definição
1.2 - Fundamento
1.3 - Nacionalidade e extradição
1.4. Princípios internacionais
2 - Tratados de extradição
3 - Gravidade da infração
4 - Natureza da infração
4.1 - Crime político
4.2 - Crime conexo
5 - Extradição e pena de morte
6 - Extradição no Direito brasileiro
7 - Processo de extradição
8 - Tratados de extradição ratificados pelo Brasil
PROCEDIMENTO DE ENSINO
Aula expositiva com a participação efetiva dos acadêmicos na construção do conhecimento. 
O professor deverá motivar o desenvolvimento das habilidades exigidas ao estudante e operador de justiça, adotando a seguinte 
metodologia:
Exigência de leitura e interpretação do(s) capitulo(s) da bibliografia obrigatória;
Discussão, interpretação e resolução dos casos concretos, e das questões objetivas, motivando os alunos a desenvolverem a 
argumentação, reflexão crítica e posicionamento próprio.
Quando o tema comportar, análise jurisprudencial.
RECURSO FÍSICO
Utilização de material VHS, retroprojetor, datashow;
Incentivo à utilização pelo acadêmico das salas de aulas interativas.
Utilização de material disponibilizado pelo professor (textos de periódicos, decisões judiciais, pareceres, etc). 
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
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CASO CONCRETO 1 – Tema: Extradição
Juan Carlo, espanhol, veio ao Brasil para trabalhar em empresa metalúrgica em São Paulo, onde conheceu a gaucha Sofia. Não demorou 
muito se casaram e logo veio o filho do casal, atualmente com 10 anos de idade. Além disso, em 2010 foi deferida a naturalização de 
Juan. Ocorre que o Ministro Relator do procedimento extradicional junto ao STF, requerido pela Espanha, determinou a prisão de Juan 
em face da condenação naquele país por trafico de entorpecentes.
Responda e explique, qual adequada defesa poderá evitar a extradição de Antônio.
QUESTÃO OBJETIVA 1
Juiz Federal 5ª região/ 2009 - CESPE
Com relação ao Estatuto do Estrangeiro, assinale a opção correta:
a) A posse ou a propriedade de bens no Brasil confere ao Estrangeiro o direito de obter visto de qualquer natureza ou autorização de 
permanência no território brasileiro;
b) O visto de trânsito pode ser concedido ao estrangeiro que, para atingir o país de destino, tenha de entrar em território brasileiro;
c) O registro do estrangeiro deve ser mantido mesmo se o registrado obtiver naturalização brasileira;
d) Deve ser concedida a extradição do estrangeiro quando o fato que motivar o pedido de extradição não for considerado crime no Brasil 
ou no Estado requerente;
e) Deve ser concedida a extradição do estrangeiro quando o fato que motivar o pedido de extradição constituir crime político;
QUESTÃO OBJETIVA 2
Pierre de Oliveira nasceu na França, filho de pai brasileiro (que à época se encontrava em viagem privada de estudos) e mãe francesa. 
Viveu até os 25 anos em Paris, onde se formou em análise de sistemas e se pós-graduou em segurança de rede. Em 2007, Pierre foi 
convidado por uma universidade brasileira para fazer parte de um projeto de pesquisa destinado a desenvolver um sistema de segurança 
para uso de instituições financeiras. Embora viajasse com frequência para a França, Pierre passou a residir no Brasil, optando, em 2008, 
pela nacionalidade brasileira. 
No início de 2010, uma investigação conjunta entre as polícias brasileira e francesa descobriu que Pierre fez parte, no passado, de uma 
quadrilha internacional de hackers. Detido em São Paulo, ele confessou que, entre 2004 e 2005, quando ainda vivia em Paris, invadiu 
mais de uma vez a rede de um grande banco francês, desviando recursos para contas localizadas em paraísos fiscais.
Com relação ao caso hipotético acima, é correto afirmar que: 
a) se a França assim requerer, Pierre poderá ser extraditado, pois cometeu crime comum sujeito à jurisdição francesa antes de optar pela 
nacionalidade brasileira.
b) a critério do Ministério da Justiça, Pierre poderá ser expulso do território nacional pelo crime cometido no exterior antes do processo 
de aquisição da nacionalidade, a menos que tenha filho brasileiro que, comprovadamente, esteja sob sua guarda e dele dependa 
economicamente.
c) Pierre poderá ser deportado para a França, a menos que peça asilo político.
d) Pierre não poderá ser extraditado, expulso ou deportado em qualquer hipótese.
CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
ATENÇÃO: Para a resolução dos casos desta aula, faça, inicialmente, a leitura do material abaixo indicado:
1) Doutrina
- DOLINGER, Jacob. Curso de Direito Internacional Privado – parte geral. Capítulo IX (saída compulsória do estrangeiro).
2) Legislação
- Lei 6815 de 1980
- Dec. 86715 de 1981.
- Constituição Federal.
- Regimento Interno do STF.
3) Jurisprudência
.STF
. Ext 841-República Federal da Alemanha, rel. Min. Carlos Velloso, 23.10.2003.(EXT-841)
. Ext 855/República do Chile, rel. Min. Celso de Mello, 26.8.2004. (Ext-855)
Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
Página: 26/45
. Ext 955/DF
. STJ
. HC 22.446-RJ, Rel. originária Min. Eliana Calmon, Rel. para acórdão Min. Humberto Gomes de Barros, julgado em 11/9/2002. MS 
PREVENTIVO. ANISTIA. 
4) Artigos: 
- MELLO. Celso R. D. de Albuquerque. Extradição. Algumas observações in O Direito Internacional Contemporâneo. Estudos em 
homenagem ao professor Jacob Dolinger. 2006. Renovar. 
________________________________________
BIBLIOGRAFIA / JURISPRUDÊNCIA:
CASTRO, Amilca de, ”Direito Internacional Privado”, 5ª ed., Rio de Janeiro: Forense, 1997.
DOLINGER, Jacob, “Direito Internacional Privado: parte geral”, 5ª ed. amp. e aum., Rio de Janeiro: Renovar, 1997.
................................”Direito Civil Internacional: a família no direito internacional privado – casamento e divórcio”, Rio de Janeiro: 
Renovar, 1997.
................................”Vade-mécum de direito internacional privado: direito positivo nacional e estrangeiro – tratados e convenções 
internacionais”, Rio de Janeiro: Renovar, 1996.
FRAGA, Mirtô, “O conflito entre tratado internacional e norma de direito interno: estudo analítico da situação do tratado na ordem 
jurídica brasileira”, Rio de Janeiro: Forense, 1998.
GUEIROS SOUZA, Artur de Brito, “As novas tendências do direito extradicional”, Rio de Janeiro: Renovar, 1998.
MORAES, Guilherme Peña, “Nacionalidade: lineamentos da nacionalidade derivada e da naturalização extraordinária”, Rio de Janeiro: 
Lumen Juris, 2000.
RECHSTEINER, Beat Walter, “Direito Internacional Privado: teoria e prática”, São Paulo: Saraiva, 1996.
SOUZA E SILVA, Luiz Alberto de, Direito Internacional Privado: Lei de Introdução ao Código Civil, 2a. ed., Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 
2000.
STRENGER, Irineu, “Responsabilidade civil no direito interno e internacional”, 2ª ed. ver. e ampl., São Paulo: LTr, 2000.
.................................”Direito Internacional Privado: parte geral, direito civil internacional, direito comercial internacional” 4ª ed. aum. e 
atual., São Paulo: LTr, 2000.
..................................”Direito Internacional Privado”, 3ª ed. aum., São Paulo: LTr, 1996.
TAVARES, Francisco de Assis Maciel Tavares, Ratificação de Tratados Internacionais, 2ª. Ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2006 
Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
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Disciplina: DPR0234 - DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
Semana Aula: 10
DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA
Direito Penal Internacional.
OBJETIVO
O aluno deverá ser capaz de:
Compreender o Direito Penal Internacional,seu objeto, a aplicação da lei penal no espaço, a territorialidade da lei penal e as 
possibilidade de aplicação extraterritorial.
Compreender o Direito Internacional Penal e principalmente conhecer e estudar os principais aspectos do Estatuto de Roma do Tribunal 
Penal Internacional, como tratado-constituição do primeiro Tribunal penal permanente de jurisdição supranacional.
TEMA
Direito Penal Internacional.
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
1 - Conflitos de leis penais no espaço.
2 - Aplicação da lei penal no espaço: sistemas que regem a competência penal internacional.
3 - Direito brasileiro: aplicação da lei penal no Código Penal. Aplicação da lei estrangeira.
4 - O Tribunal Penal Internacional.
PROCEDIMENTO DE ENSINO
Aula expositiva com a participação efetiva dos acadêmicos na construção do conhecimento. 
O professor deverá motivar o desenvolvimento das habilidades exigidas ao estudante e operador de justiça, adotando a seguinte 
metodologia:
Exigência de leitura e interpretação do(s) capitulo(s) da bibliografia obrigatória;
Discussão, interpretação e resolução dos casos concretos, e das questões objetivas, motivando os alunos a desenvolverem a 
argumentação, reflexão crítica e posicionamento próprio.
Quando o tema comportar, análise jurisprudencial.
RECURSO FÍSICO
Utilização de material VHS, retroprojetor, datashow;
Incentivo à utilização pelo acadêmico das salas de aulas interativas.
Utilização de material disponibilizado pelo professor (textos de periódicos, decisões judiciais, pareceres, etc). 
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
Página: 28/45
CASO CONCRETO 1 – Tema: Lei penal aplicável
O cônsul do Haiti em São Paulo, Gerge Samuel Antoine, apareceu em reportagem exibida na noite do dia 13 de janeiro de 2010, no 
programa de televisão "SBT Brasil", exibido em rede nacional, dizendo que o recente terremoto que atingiu o Haiti, causando imensa 
destruição e morte de milhares de pessoas, estaria "sendo bom" para seu trabalho e que a tragédia poderia ter ocorrido por causa da 
religião praticada por boa parte dos haitianos, descendentes de africanos, os quais são qualificados por ele, na reportagem, como 
“amaldiçoados”. A CUFA – Central Única das Favelas, tomando conhecimento do fato, entrou com uma representação junto ao 
Ministério Público de São Paulo solicitando instauração de inquérito criminal por conta das declarações proferidas em rede nacional pelo 
Srº Gerge Samuel Antoine, cônsul geral do Haiti em São Paulo. Nos termos do vídeo que acompanha a notícia-crime, o cônsul afirmou: "A 
desgraça de lá está sendo uma boa pra gente aqui, fica conhecido. Acho que de, tanto mexer com macumba, não sei o que é aquilo… O 
africano em si tem maldição. Todo lugar que tem africano lá ta... (expressão de baixo calão). Diante dos fatos, a CUFA requereu a 
consequente instauração de Ação Penal Pública Incondicionada, alegando eventual prática de crimes de preconceito racial e religioso, 
tipificados no artigo 20, da Lei n.º 7.716, de 05 de janeiro de 1989 – Fonte: http://polivocidade.wordpress.com/2010/03/03/cufa-
protocola-notcia-crime-contra-cnsul-geral-do-haiti/ Acesso em 07/11/2010, às 19:00 hs.
Com base nos fatos acima narrados, responda, com fundamento no princípio de Direito Penal Internacional pertinente: de qual Estado 
será aplicada a lei penal? 
QUESTÃO OBJETIVA 1
Nos termos do Estatuto do Tribunal Penal Internacional, assinado em Roma, em 1998, ao qual o Brasil aderiu em 2000, é competência 
deste tribunal julgar, exceto: (PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL 2006)
a) Crimes de genocídio, a exemplo de ofensas graves à integridade física ou mental de membros de grupo. 
b) Crimes contra a humanidade, a exemplo de agressão sexual, prostituição forçada, escravatura sexual, gravidez forçada, esterilização 
forçada ou outra forma de violência no campo sexual de gravidade comparável.
c) Crimes de guerra, a exemplo da destruição ou apropriação de bens em larga escala, quando não justificadas por quaisquer 
necessidades militares e executadas de forma ilegal e arbitrária.
d) Crimes políticos, a exemplo de manipulação de eleições, do forjamento de dados e de agressões à liberdade de expressão.
e) A transferência, direta ou indireta, por uma potência ocupante de parte da sua população civil para o território que ocupa ou a 
deportação ou transferência da totalidade ou de parte da população do território ocupado, dentro ou fora desse território.
QUESTÃO OBJETIVA 2
Em detrimento da adoção, pelo sistema penal brasileiro, da teoria mista:
a) será aplicada a lei penal brasileira se o crime tiver “tocado” o território nacional;
b) considera-se praticado o crime no local em que ocorreu a consumação;
c) leva em consideração o local da ação ou omissão criminosa;
d) nenhuma das alternativas.
CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
Página: 29/45
ATENÇÃO: Para a resolução dos casos desta aula, faça, inicialmente, a leitura do material abaixo indicado:
1) Doutrina:
- GRECO, Rogério. Direito Penal (parte geral). Rio de Janeiro: Impetus
- CHOUKR. Fauzi Hassan. Tribunal Penal Internacional. São Paulo. RT. 
- JAPIASSU, Carlos. O Tribunal Penal Internacional. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2004
2) Legislação:
- Código Penal – art. 5º e 7º
- Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional de 1998.
________________________________________
BIBLIOGRAFIA / JURISPRUDÊNCIA:
CASTRO, Amilca de, ”Direito Internacional Privado”, 5ª ed., Rio de Janeiro: Forense, 1997.
DOLINGER, Jacob, “Direito Internacional Privado: parte geral”, 5ª ed. amp. e aum., Rio de Janeiro: Renovar, 1997.
................................”Direito Civil Internacional: a família no direito internacional privado – casamento e divórcio”, Rio de Janeiro: 
Renovar, 1997.
................................”Vade-mécum de direito internacional privado: direito positivo nacional e estrangeiro – tratados e convenções 
internacionais”, Rio de Janeiro: Renovar, 1996.
FRAGA, Mirtô, “O conflito entre tratado internacional e norma de direito interno: estudo analítico da situação do tratado na ordem 
jurídica brasileira”, Rio de Janeiro: Forense, 1998.
GUEIROS SOUZA, Artur de Brito, “As novas tendências do direito extradicional”, Rio de Janeiro: Renovar, 1998.
MORAES, Guilherme Peña, “Nacionalidade: lineamentos da nacionalidade derivada e da naturalização extraordinária”, Rio de Janeiro: 
Lumen Juris, 2000.
RECHSTEINER, Beat Walter, “Direito Internacional Privado: teoria e prática”, São Paulo: Saraiva, 1996.
SOUZA E SILVA, Luiz Alberto de, Direito Internacional Privado: Lei de Introdução ao Código Civil, 2a. ed., Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 
2000.
STRENGER, Irineu, “Responsabilidade civil no direito interno e internacional”, 2ª ed. ver. e ampl., São Paulo: LTr, 2000.
.................................”Direito Internacional Privado: parte geral, direito civil internacional, direito comercial internacional” 4ª ed. aum. e 
atual., São Paulo: LTr, 2000.
..................................”Direito Internacional Privado”, 3ª ed. aum., São Paulo: LTr, 1996.
TAVARES, Francisco de Assis Maciel Tavares, Ratificação de Tratados Internacionais, 2ª. Ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2006 
________________________________________
Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
Página: 30/45
Disciplina: DPR0234 - DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
Semana Aula: 11
DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA
Direito Processual Civil Internacional - Homologação de Sentença Estrangeira e Carta Rogatória.
OBJETIVO
O aluno deverá ser capaz de:
Compreender os princípios basilares do Direito Processual Civil Internacional.
Analisar a homologação de sentença estrangeira.
TEMA
Direito Processual Civil Internacional - Homologação de Sentença Estrangeira e Carta Rogatória.
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
1 - Princípios básicos
2 - Homologação de sentença estrangeira:
3 - Sistemas e regras gerais
4 - Requisitos
5 - Impedimentos
6 - Recursos
7 - Jurisprudência nacional
8 - Carta Rogatória
8.1 - Finalidades
8.2 - Formas de Transmissão
8.3 - Requisitos8.4 - Competência
8.5 - Procedimento
9 - Cartas Rogatória executórias
PROCEDIMENTO DE ENSINO
Aula expositiva com a participação efetiva dos acadêmicos na construção do conhecimento. 
O professor deverá motivar o desenvolvimento das habilidades exigidas ao estudante e operador de justiça, adotando a seguinte 
metodologia:
Exigência de leitura e interpretação do(s) capitulo(s) da bibliografia obrigatória;
Discussão, interpretação e resolução dos casos concretos, e das questões objetivas, motivando os alunos a desenvolverem a 
argumentação, reflexão crítica e posicionamento próprio.
Quando o tema comportar, análise jurisprudencial.
RECURSO FÍSICO
Utilização de material VHS, retroprojetor, datashow;
Incentivo à utilização pelo acadêmico das salas de aulas interativas.
Utilização de material disponibilizado pelo professor (textos de periódicos, decisões judiciais, pareceres, etc).
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
Página: 31/45
CASO CONCRETO 1 – Tema: Homologação de Sentença estrangeira
Pierre Gateaux obteve provimento judicial do Supremo Tribunal de Algen, República Francesa, que fixou pensão alimentícia devida à ex-
esposa e determinou o direito de visita e hospedagem do filho Paolo, que está sob a guarda da mãe no Brasil.
Pierre alega que vem sendo privado pela ex-esposa, do convívio com seu filho e até mesmo quando vem ao Brasil é impedido de visitá-
lo. Pediu na Justiça Francesa o direito de visitar seu filho e de tê-lo em sua companhia durante as férias escolares na França, tendo a 
Justiça Francesa declarado o direito à visitação durante 8 dias por trimestre no Brasil, e o de tê-lo em sua companhia, na França, no 
período de férias escolares, tudo custeado por Pierre. 
a) Qual a medida apta a dar cumprimento à decisão judicial proferida pelo Tribunal Francês? Qual seu fundamento?
b) Qual o órgão competente para conhecê-la?
c) Quais seus requisitos?
QUESTÃO OBJETIVA 1
Assinale a opção correta.
a) Para que os procedimentos citatórios sejam realizados no Brasil, basta que a autoridade judiciária de outro Estado encaminhe Carta 
Rogatória ao juiz competente para conhecer da matéria objeto de julgamento.
b) Com base no princípio da soberania, a competência jurisdicional do Brasil é absoluta e exclui-se qualquer outra.
c) Os procedimentos decorrentes de Carta Rogatória devem receber o “exequatur” do STJ, antes de serem procedimentalizados pela 
autoridade judiciária brasileira competente.
d) Nenhuma das respostas anteriores.
QUESTÃO OBJETIVA 2
A concessão de exequatur à carta rogatória é de competência:
a) Do Supremo Tribunal Federal
b) Do Superior Tribunal de Justiça
c) Da Justiça Federal - 1ª Instância
d) Da Justiça Estadual
CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
Página: 32/45
ATENÇÃO: Para a resolução dos casos desta aula, faça, inicialmente, a leitura do material abaixo indicado:
1) Doutrina
- ARAÚJO. Nadia. Direito Internacional Privado: teoria e prática brasileira. Renovar. 2007. Capítulo 8 a 13.
- RESCHSTEINER. Beat Walter. Teoria e Prática. Ed. Saraiva. Capítulos 1 a 7. 
2) Legislação
- Constituição Federal
- Resolução nº 9 do Presidente do Superior Tribunal de Justiça.
3) Jurisprudência
- CR 438-BE, Rel. Min. Luiz Fux, julgada em 15/8/2007.
. HC 18.710-RJ, Rel. Min. Fontes de Alencar, julgado em 10/6/2003. 
4) Artigo:
- DA SILVA. Carlos Perlingeiro Mendes. Cooperação jurídica internacional e o auxílio direto in O direito internacional contemporâneo – 
Estudos em homenagem ao professor Jacob Dolinger. Renovar.
________________________________________
BIBLIOGRAFIA / JURISPRUDÊNCIA:
CASTRO, Amilca de, ”Direito Internacional Privado”, 5ª ed., Rio de Janeiro: Forense, 1997.
DOLINGER, Jacob, “Direito Internacional Privado: parte geral”, 5ª ed. amp. e aum., Rio de Janeiro: Renovar, 1997.
................................”Direito Civil Internacional: a família no direito internacional privado – casamento e divórcio”, Rio de Janeiro: 
Renovar, 1997.
................................”Vade-mécum de direito internacional privado: direito positivo nacional e estrangeiro – tratados e convenções 
internacionais”, Rio de Janeiro: Renovar, 1996.
FRAGA, Mirtô, “O conflito entre tratado internacional e norma de direito interno: estudo analítico da situação do tratado na ordem 
jurídica brasileira”, Rio de Janeiro: Forense, 1998.
GUEIROS SOUZA, Artur de Brito, “As novas tendências do direito extradicional”, Rio de Janeiro: Renovar, 1998.
MORAES, Guilherme Peña, “Nacionalidade: lineamentos da nacionalidade derivada e da naturalização extraordinária”, Rio de Janeiro: 
Lumen Juris, 2000.
RECHSTEINER, Beat Walter, “Direito Internacional Privado: teoria e prática”, São Paulo: Saraiva, 1996.
SOUZA E SILVA, Luiz Alberto de, Direito Internacional Privado: Lei de Introdução ao Código Civil, 2a. ed., Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 
2000.
STRENGER, Irineu, “Responsabilidade civil no direito interno e internacional”, 2ª ed. ver. e ampl., São Paulo: LTr, 2000.
.................................”Direito Internacional Privado: parte geral, direito civil internacional, direito comercial internacional” 4ª ed. aum. e 
atual., São Paulo: LTr, 2000.
..................................”Direito Internacional Privado”, 3ª ed. aum., São Paulo: LTr, 1996.
TAVARES, Francisco de Assis Maciel Tavares, Ratificação de Tratados Internacionais, 2ª. Ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2006 
________________________________________
Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
Página: 33/45
Disciplina: DPR0234 - DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
Semana Aula: 12
DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA
Direito Civil Internacional e Aplicação da Lei Estrangeira.
OBJETIVO
O aluno deverá ser capaz de analisar o Direito Civil Internacional e a aplicação da Lei estrangeira.
TEMA
Direito Civil Internacional e Aplicação da Lei Estrangeira.
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
1 - Direito de família
2 - Direito de sucessão
3 - Aplicação da Lei Estrangeira
3.1 - Fundamento
3.2 - Aplicação de ofício e aplicação requerida
3.3 - Interpretação
4 - Controle de constitucionalidade
5 - Lei de país cujo governo não é reconhecido
6 - Reenvio
PROCEDIMENTO DE ENSINO
Aula expositiva com a participação efetiva dos acadêmicos na construção do conhecimento. 
O professor deverá motivar o desenvolvimento das habilidades exigidas ao estudante e operador de justiça, adotando a seguinte 
metodologia:
Exigência de leitura e interpretação do(s) capitulo(s) da bibliografia obrigatória;
Discussão, interpretação e resolução dos casos concretos, e das questões objetivas, motivando os alunos a desenvolverem a 
argumentação, reflexão crítica e posicionamento próprio.
Quando o tema comportar, análise jurisprudencial.
RECURSO FÍSICO
Utilização de material VHS, retroprojetor, datashow;
Incentivo à utilização pelo acadêmico das salas de aulas interativas.
Utilização de material disponibilizado pelo professor (textos de periódicos, decisões judiciais, pareceres, etc). 
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
Página: 34/45
CASO CONCRETO 1 – Tema: Aplicação da Lei.
Hugo, argentino com 20 anos de idade, residente e domiciliado em Buenos Aires, interessou-se em adquirir um apartamento situado na 
orla de Copacabana, imóvel que pertence ao cidadão brasileiro André. No momento da concretização do negócio, André, conhecedor da 
lei argentina, que prevê a maioridade civil aos 21 anos, questionou ao tabelião se Hugo seria civilmente capaz para o ato, recebendo 
resposta positiva, pois a compra e venda seria realizada no Brasil e, assim, estaria sujeita à lei brasileira. 
a) Você, advogado(da) que acompanhava a transação na defesa dos interesses de André, como se pronunciaria sobre a resposta dada 
pelo tabelião? Estaria ela correta? Fundamente com o dispositivo legal pertinente.
b) Na solução do conflito em tela entre leis no espaço, qual o método de solução próprio do DIPRI deverá ser aplicado?
QUESTÃO OBJETIVA 1
Um testamento celebrado na Itália, segundo a lei italiana, com vistode Consulado do Brasil em Roma e devidamente traduzido para o 
vernáculo, terá eficácia no Brasil para execução, desde que:
a) Seja homologado pelo Supremo Tribunal Federal;
b) Seja ratificado pelo Congresso Nacional;
c) Não ofenda à soberania, à ordem Pública e aos Bons Costumes nacionais;
d) Amparado por protocolos junto ao Ministério das Relações Exteriores.
QUESTÃO OBJETIVA 2
Rodrigo, mexicano, em viagem a passeio pela cidade do Rio de Janeiro, adquire um apartamento em Ipanema. Retornando ao seu país 
de origem, Rodrigo é designado diretor-presidente da filial de sua empresa situada em Roma, Itália, onde fixou residência, vindo a 
falecer anos depois em virtude de um enfarte fulminante. Pergunta-se: Onde poderá ser aberto o inventário dos bens de Rodrigo, 
sabendo que deixou apenas um imóvel situado no Brasil e um filho de nacionalidade italiana:
a) No México, seu país de origem;
b) Apenas em Roma/Itália, onde faleceu; 
c) Apenas no Rio de Janeiro/Brasil, onde está situado o bem a inventariar;
d) Pode o herdeiro optar tanto pelo Rio de Janeiro/Brasil quanto por Roma/Itália.
CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
Página: 35/45
ATENÇÃO: Para a resolução dos casos desta aula, faça, inicialmente, a leitura do material abaixo indicado:
1) Doutrina
- ARAÚJO. Nadia. Direito Internacional Privado: teoria e prática brasileira. Renovar. 2007. Capítulo 15 e 16.
- DOLINGER. Jacob. Direito Internacional Privado – parte geral. Renovar. 5ª edição. Capítulos 9 a 17.
2) Legislação
- Lei de Introdução ao Código Civil (1942).
3) Artigo:
- ARAÚJO. Nadia e VARGAS. Trejo. Os efeitos pessoais e patrimoniais do casamento no Direito Internacional Privado brasileiro, à luz do 
novo código civil in O novo direito internacional – estudos em homenagem a Erik Jayme. Renovar. 2005. 
________________________________________
BIBLIOGRAFIA / JURISPRUDÊNCIA:
CASTRO, Amilca de, ”Direito Internacional Privado”, 5ª ed., Rio de Janeiro: Forense, 1997.
DOLINGER, Jacob, “Direito Internacional Privado: parte geral”, 5ª ed. amp. e aum., Rio de Janeiro: Renovar, 1997.
................................”Direito Civil Internacional: a família no direito internacional privado – casamento e divórcio”, Rio de Janeiro: 
Renovar, 1997.
................................”Vade-mécum de direito internacional privado: direito positivo nacional e estrangeiro – tratados e convenções 
internacionais”, Rio de Janeiro: Renovar, 1996.
FRAGA, Mirtô, “O conflito entre tratado internacional e norma de direito interno: estudo analítico da situação do tratado na ordem 
jurídica brasileira”, Rio de Janeiro: Forense, 1998.
GUEIROS SOUZA, Artur de Brito, “As novas tendências do direito extradicional”, Rio de Janeiro: Renovar, 1998.
MORAES, Guilherme Peña, “Nacionalidade: lineamentos da nacionalidade derivada e da naturalização extraordinária”, Rio de Janeiro: 
Lumen Juris, 2000.
RECHSTEINER, Beat Walter, “Direito Internacional Privado: teoria e prática”, São Paulo: Saraiva, 1996.
SOUZA E SILVA, Luiz Alberto de, Direito Internacional Privado: Lei de Introdução ao Código Civil, 2a. ed., Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 
2000.
STRENGER, Irineu, “Responsabilidade civil no direito interno e internacional”, 2ª ed. ver. e ampl., São Paulo: LTr, 2000.
.................................”Direito Internacional Privado: parte geral, direito civil internacional, direito comercial internacional” 4ª ed. aum. e 
atual., São Paulo: LTr, 2000.
..................................”Direito Internacional Privado”, 3ª ed. aum., São Paulo: LTr, 1996.
TAVARES, Francisco de Assis Maciel Tavares, Ratificação de Tratados Internacionais, 2ª. Ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2006 
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Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
Página: 36/45
Disciplina: DPR0234 - DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
Semana Aula: 13
DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA
Direito Internacional do Mar.
OBJETIVO
O aluno deverá ser capaz de analisar o Direito do Mar.
TEMA
Direito Internacional do Mar.
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
1 - Convenção das Nações Unidas sobre Direito do Mar
2 - Tipos de Navios
3 - Zonas do Domínio Marítimo
4 - Águas Interiores
5 - Mar Territorial
6 - Direito de Passagem Inocente
7 - Zona Contígua
8 - Zona Econômica Exclusiva
9 - Plataforma Continental
10 - Alto-Mar
PROCEDIMENTO DE ENSINO
Aula expositiva com a participação efetiva dos acadêmicos na construção do conhecimento. 
O professor deverá motivar o desenvolvimento das habilidades exigidas ao estudante e operador de justiça, adotando a seguinte 
metodologia:
Exigência de leitura e interpretação do(s) capitulo(s) da bibliografia obrigatória;
Discussão, interpretação e resolução dos casos concretos, e das questões objetivas, motivando os alunos a desenvolverem a 
argumentação, reflexão crítica e posicionamento próprio.
Quando o tema comportar, análise jurisprudencial.
RECURSO FÍSICO
Utilização de material VHS, retroprojetor, datashow;
Incentivo à utilização pelo acadêmico das salas de aulas interativas.
Utilização de material disponibilizado pelo professor (textos de periódicos, decisões judiciais, pareceres, etc). 
APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA
Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
Página: 37/45
CASO CONCRETO 1 – Tema: Espaço territorial marítimo
A bordo do navio mercante “GALÁPAGOS”, de bandeira canadense, houve um violento motim, tendo o marinheiro de convés, Péricles, 
esfaqueado o comandante Wilson. Tratando-se de dois cidadãos americanos e tendo-se em vista que o fato ocorreu a 10 milhas da costa 
brasileira, pergunta-se: onde o crime será julgado? Em que zona do domínio marítimo o mesmo ocorreu? Qual é o regime jurídico 
praticado no referido local? Explique suas respostas. 
QUESTÃO OBJETIVA 1
Assinale a opção correta.
a) Com base no direito de passagem, todos os navios estrangeiros podem trafegar pelo mar territorial dos Estados costeiros.
b) Além da zona contígua o Estado costeiro não pode impedir os demais Estados de realizarem atividades de extração de riquezas no 
solo e subsolo do fundo do mar.
c) Os recursos não vivos e vivos da lamina da água e fundo do mar não pertencem ao Estado costeiro.
d) O mar territorial tem a largura de 12 milhas náuticas.
QUESTÃO OBJETIVA 2
São considerados públicos os navios, exceto:
a) Que estejam transportando em missão oficial os chefes de Estado ou de Governo;
b) Os petroleiros da PETROBRÁS;
c) Os navios militares;
d) Os navios-alfandegários.
CONSIDERAÇÃO ADICIONAL
Relatório - Plano de Aula 25/07/2012 16:10
Página: 38/45
ATENÇÃO: Para a resolução dos casos desta aula, faça, inicialmente, a leitura do material abaixo indicado:
1) Doutrina
--FERREIRA JUNIOR e CHAPARRO, Coordenadores. Direito Internacional Privado. Freitas Bastos, Cap.XIV
- FIORATI, Jane. Disciplina Jurídica dos Espaços Marítimos. Renovar.
2) Legislação
- Lei n.8617-93 e CNUDM.
________________________________________
BIBLIOGRAFIA / JURISPRUDÊNCIA:
CASTRO, Amilca de, ”Direito Internacional Privado”, 5ª ed., Rio de Janeiro: Forense, 1997.
DOLINGER, Jacob, “Direito Internacional Privado: parte geral”, 5ª ed. amp. e aum., Rio de Janeiro: Renovar, 1997.
................................”Direito Civil Internacional: a família no direito internacional privado – casamento e divórcio”, Rio de Janeiro: 
Renovar, 1997.
................................”Vade-mécum de direito internacional privado: direito positivo nacional e estrangeiro – tratados e convenções 
internacionais”, Rio de Janeiro: Renovar, 1996.
FRAGA, Mirtô, “O conflito entre tratado internacional e norma de direito interno: estudo analítico da situação do tratado na ordem 
jurídica brasileira”, Rio de Janeiro: Forense, 1998.
GUEIROS SOUZA, Artur de Brito, “As novas tendências do direito extradicional”, Rio de Janeiro: Renovar, 1998.
MORAES, Guilherme Peña, “Nacionalidade: lineamentos da nacionalidade derivada e da naturalização extraordinária”, Rio de Janeiro: 
Lumen Juris, 2000.
RECHSTEINER, Beat Walter, “Direito Internacional Privado: teoria e prática”, São Paulo: Saraiva, 1996.

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