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Trabalho G1- gian,henrique e rafa

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(1) Qual o nome dos alunos que realizam a atividade e qual o número do processo? 
Nomes: Rafael Antochevis Möller, Henrique Oliveira e Gianlucca Vieira
Nº do processo: CARTA ROGATÓRIA Nº 16991 - EX (2021/0353852-5)
(2) Qual o tipo de ação judicial e medida apreciada pelo Poder Judiciário? 
Trata-se de uma carta rogatória por meio da qual a justiça espanhola solicita a citação de A. C. C. DA S. para responder a ação de homologação de sentença estrangeira. 
(3) Qual o Tribunal e órgão julgador? Qual o fundamento da competência de tal tribunal para julgar o feito? 
O Tribunal competente é o STJ, isso porque a concessão do exequatur depende exclusivamente da análise do presidente do STJ. A concessão do Exequatur, concretiza o juízo de delibação, exercido pelo STJ nas cartas rogatórias, nos termos do Art. 105, I, i CF, resolução nº9/2005, STJ e regimento interno STJ. 
(4) Apresente, brevemente e com as próprias palavras, breve resumo do caso. Deixe claro qual é o conflito internacional tratado no precedente jurisprudencial. 
O presente caso trata-se de uma carta rogatória expedida pela justiça espanhola visando a citação de um cidadão brasileiro para responder uma ação de homologação de sentença estrangeira. 
No caso em tela a parte interessada se manifestou anuindo ao pedido de homologação, inclusive comparecendo de forma espontânea ao processo. 
O exequatur foi concedido, já que objeto da presente carta rogatória não atenta contra a soberania nacional, a dignidade da pessoa humana e/ou a ordem pública. 
Assim, ocorreu a devolução dos autos à justiça espanhola (rogante) através da autoridade central competente. 
(5) Aponte qual(is) o(s) elemento(s) de conexão suscitado(s) no caso em voga, ressaltando qual deles (na existência de mais de um) foi utilizado como solução para o caso. 
(6) Aponte a fundamentação legal utilizada para resolução do caso concreto. 
Os fundamentos são os art. 216-O, c/c o art. 216-P do RISTJ e art. 216-X do RISTJ. 
(7) A solução adotada no caso concreto foi adequada? Explique e justifique (mínimo 150 palavras).
 
A solução a qual a veio a ser adotada, foi adequada de maneira correta, no que diz a respeito que fundamento no art. 216-O, c/c o art. 216-P do RISTJ, foi concedido o exequatur determinando a devolução dos autos à Justiça rogante por intermédio da autoridade central competente (art. 216-X do RISTJ), independentemente do trânsito em julgado. Tendo o Ministério Público Federal reconhecido que a comissão foi cumprida, tendo em vista a manifestação espontânea da parte interessada nos autos, e opinou pela remessa dos autos à Justiça rogante.
(8) Que outra(s) soluções poderia(m) ser adotadas, desde a perspectiva do Direito Internacional Privado, para a resolução de um caso de mesma natureza? Seriam adequadas? Explique. 
Caso o STJ entendesse que o objeto da carta rogatória violasse soberania nacional, a dignidade da pessoa humana e/ou a ordem pública, não seria concedido o Exequatur, conforme art. 216-O, c/c o art. 216-P do RISTJ.
(9) No precedente jurisprudencial em análise, há terminologias técnicas ou específicas de Direito Internacional Privado? Há terminologias não usualmente utilizadas em se tratando de direito interno? Se sim, aponte-a(s), especificando o significado de ao menos uma delas.
Sim, existem terminologias especificas de direito internacional privado, sendo elas: 
i) Carta Rogatória: É solicitação proveniente de um juízo estrangeiro para a realização de alguma diligência processual – como a comunicação de atos processuais, a coleta de prova e pedidos de penhora de bens – em juízo não nacional. Portanto, é um meio de cooperação judicial entre as nações. 
ii) Exequatur: É a ordem que permite que a medida processual rogada seja cumprida. 
iii) Ação de homologação de sentença estrangeira: É um processo que visa a conferir eficácia a um ato judicial perfectibilizado em um país estrangeiro.
EMENTA: CARTA ROGATÓRIA Nº 16991 - EX (2021/0353852-5) DECISÃO Cuida-se de carta rogatória por meio da qual a Justiça espanhola solicita a citação de A. C. C. DA S. para responder a ação de homologação de sentença estrangeira. A parte interessada manifestou-se à fl. 81, declarando sua anuência ao pedido de homologação. O Ministério Público Federal reconheceu que a comissão foi cumprida, tendo em vista a manifestação espontânea da parte interessada nos autos, e opinou pela remessa dos autos à Justiça rogante (fls. 88-89). É, no essencial, o relatório. Decido. O objeto da presente carta rogatória não atenta contra a soberania nacional, a dignidade da pessoa humana e/ou a ordem pública, razão pela qual, com fundamento no art. 216-O, c/c o art. 216-P do RISTJ, concedo o exequatur. Diante do comparecimento espontâneo da parte interessada (fl. 81) , considero consumado o objeto da comissão, sendo desnecessária a remessa dos autos à Justiça Federal. Assim, determino a devolução dos autos à Justiça rogante por intermédio da autoridade central competente (art. 216-X do RISTJ), independentemente do trânsito em julgado. Publique-se. Intimem-se. Brasília, 08 de abril de 2022. MINISTRO HUMBERTO MARTINS Presidente
(STJ - CR: 16991 EX 2021/0353852-5, Relator: Ministro HUMBERTO MARTINS, Data de Publicação: DJ 11/04/2022)

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