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Envelhecimento populacional na Ásia e sua relação com o desenvolvimento econômico

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Disciplina: Geografia Geral 
Teleaula: 04 
 
 
 
Caro aluno: 
Nesta aula atividade você está convidado a fazer leituras referentes aos conteúdos que serão 
ministrados nas aulas de Geografia Geral. Este momento é importante para a leitura de alguns 
textos que forneceram bases para a compreensão da Geografia Geral dos continentes. 
 
Fonte: DW. Envelhecimento populacional é desafio na Ásia. 06 de abril de 2018. Disponível 
em : https://www.dw.com/pt-br/envelhecimento-populacional-%C3%A9-desafio-na-
%C3%A1sia/a-45305070 acesso dia 15 de março de 2021. 
Refletindo a partir do texto original: 
1) Qual a relação entre envelhecimento e desenvolvimento econômico? 
2) Produza um texto debatendo as ideias expostas pelo texto e procure conciliar com a 
situação da pirâmide etária brasileira. 
Bom trabalho! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Texto original: https://www.dw.com/pt-br/envelhecimento-populacional-%C3%A9-desafio-na-
%C3%A1sia/a-45305070 
Envelhecimento populacional é desafio na Ásia | DW | 06.09.2018 
Deutsche Welle (www.dw.com) 
8-10 minutos 
Aumento das médias de idade pesa sobre sistemas de seguridade social de países 
asiáticos. Enquanto China planeja abolir limite de filhos por casal, Japão cria 
mecanismos para incentivar maternidade. 
Em muitos países asiáticos, as preocupações com o declínio da taxa de natalidade se 
sobrepõem ao medo de uma superpopulação global. As sociedades em geral estão 
envelhecendo em um ritmo que as taxas de natalidade não conseguem acompanhar – 
um fato que representará um grande desafio para muitos sistemas de seguridade 
social. 
Com exceção da Índia, as mulheres em muitos países industrializados e emergentes 
têm menos de 2,1 filhos, em média, taxa considerada necessária para manter uma 
população. Os governos tentam influenciar o desenvolvimento demográfico de várias 
maneiras. 
Política do filho único 
A China introduziu sua política de um só filho após a era Mao, porque o crescimento 
populacional ilimitado não era compatível com os planos do presidente Deng Xiaoping 
de aumentar a prosperidade. Mas autoridades perceberam que a China, ainda o país 
mais populoso do mundo, pode enfrentar problemas sociais maciços caso a taxa de 
natalidade continue baixa. 
Como resultado, em 2015, Pequim relaxou oficialmente a política do filho único – na 
verdade, várias exceções a haviam transformado numa política do 1,5 filho – e 
começou a permitir que as famílias tivessem dois filhos. Agora, parece que o governo 
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planeja abandonar os limites de quantas crianças as famílias podem ter, de acordo 
com um projeto de lei que deve ser adotado em 2020. 
Para encorajar as mulheres a ter mais filhos, no entanto, o governo precisa facilitar o 
equilíbrio entre trabalho e vida familiar. Desconfiadas da nova política mais favorável à 
maternidade, muitas empresas tentaram evitar empregar mulheres em idade fértil 
para economizar custos. 
Por outro lado, parece que muitas famílias se contentam em ter apenas 
um filho pensando nos custos – em particular, quando se considera uma educação de 
primeira classe – e tendo em vista das obrigações que os casais têm em relação a seus 
próprios pais. 
"Total absurdo" 
Um ano depois de a política do filho único ser relaxada, houve um aumento nos 
nascimentos, embora mais fraco do que o esperado, com 1,3 milhão de crianças 
nascidas, em vez dos 3 milhões projetados pelas autoridades chinesas de 
planejamento familiar. 
Dois cientistas sociais da Universidade de Nanjing apresentaram recentemente uma 
proposta para aumentar as taxas de natalidade. Trabalhadores sem filhos com menos 
de 40 anos poderiam pagar uma porcentagem de seus salários em um fundo para 
bebês recém-nascidos. Se eles tiverem dois filhos, teriam direito a benefícios; mas caso 
tenham apenas um filho, só teriam direito ao reembolso de suas contribuições 
ao fundo após atingirem a idade legal de aposentadoria. 
 
 
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"Um total absurdo", foi o comentário da CCTV. A emissora estatal argumentou que 
melhorar as opções para as famílias jovens para incentivá-las a ter mais filhos é o 
caminho a se trilhar – e não adicionar encargos financeiros. 
"E se o estado assumisse uma porcentagem dos custos de educação, saúde e custo de 
vida desde o nascimento de uma criança até ela atingir a maioridade?", propôs o 
pedagogo Xiong Bingqi, no jornal Beijing News. "Ter um filho não custa nada no início, 
 
 
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mas depois fica caro", disse, argumentando que o plano poderia ser testado em 
regiões subdesenvolvidas. 
Altos e baixos no Irã 
O Irã, onde as taxas de natalidade diminuíram rapidamente em meados do século 20, 
mesmo sem limites obrigatórios, também testou várias políticas de planejamento 
familiar. Durante o governo do xá Mohammad Reza Pahlavi, o país lançou um 
programa de planejamento familiar apoiado pelos EUA, que, no entanto, não teve 
muito efeito sobre o comportamento reprodutivo das pessoas. 
Na época da Revolução Iraniana, em 1979, as iranianas tinham uma média de seis 
filhos, e até um recorde de 6,5 crianças por mulher nos anos 80, uma reação patriótica 
aos apelos do líder religioso do país, o aiatolá Ruhollah Khomeini, durante a guerra 
com o Iraque, para criar um exército de 20 milhões de pessoas. 
Diante de uma economia em desaceleração e do desafio de uma população cada vez 
mais jovem após a guerra, o Irã mudou de rumo sob os presidentes reformistas Akbar 
Hashemi Rafsanjani e Mohammad Khatami. Dois filhos tornaram-se a norma, graças a 
um programa de planejamento familiar. 
Em 2005, o linha-dura conservador Mahmoud Ahmadinejad assumiu a presidência, e 
ter um grande número de crianças filhos foi novamente declarado uma bênção, 
enquanto o planejamento familiar foi descartado como estratégia do Ocidente para 
enfraquecer o Irã. O sucessor de Khomeini, o aiatolá Ali Khamenei, chamou as políticas 
dos governos anteriores de um "erro que precisava ser corrigido". 
 
 
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Fim dos controles de natalidade gratuitos, proibição de esterilização, incentivos 
financeiros para famílias maiores, menos programas de educação sexual para 
adolescentes, admissão limitada em faculdades para mulheres que buscam 
determinadas profissões – até 2014, o Irã tentara várias formas diferentes de forçar 
um baby boom. Em vão, no entanto: as mulheres iranianas têm, em média, dois filhos. 
 
 
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O Irã está numa fase demográfica favorável: crescimento populacional moderado, 
junto com uma grande população produtiva. No entanto, com o país novamente 
atormentado pelas sanções dos EUA, muito precisaria melhorar economicamente para 
o Irã se beneficiar desse "dividendo demográfico". 
Dividendo demográfico da Índia 
A Índia também tem um grande número de jovens. No entanto, com o crescimento 
econômico em declínio, a automação em ascensão e menos empregos no setor 
agrícola, o país não conseguiu criar empregos suficientes. 
Diferentemente de China, Irã e Japão, a Índia possui uma população em crescimento, e 
não houve flutuações súbitas – mesmo que a tendência geral tenha sido uma 
diminuição gradual desde 1965. Ainda assim, não se espera que a taxa de natalidade 
da Índia caia abaixo da marca de 2,1 até 2040. 
Atualmente, limitar o crescimento populacional não é prioridade na agenda hindu-
nacionalista do primeiro-ministro Narendra Modi. 
Japão planeja com antecedência 
O Japão já temuma população relativamente idosa. Uma em cada quatro pessoas tem 
mais de 65 anos, e sua proporção está aumentando. Espera-se que a população atual 
do Japão, de 128 milhões, caia para 112 milhões até 2045. 
Em 2005, o Japão criou um posto de gabinete responsável por elevar a taxa de 
natalidade. Há alguns anos, especialistas criaram mecanismos para ajudar a remover 
os obstáculos que impedem as pessoas de se casarem e promoveram incentivos 
financeiros – o que não resultou num aumento da taxa de natalidade. 
Ao contrário da Índia e do Irã, no entanto, o Japão tem mais vagas de emprego do que 
pessoas procurando emprego. Muitas empresas tentam atrair os trabalhadores 
oferecendo benefícios – desde recreação e horários flexíveis até aconselhamento 
matrimonial e folga para procriação. 
 
 
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Nenhuma dessas iniciativas, no entanto, parece trazer uma mudança significativa, e 
algumas empresas já estão se preparando para adotar linhas de montagem 
completamente automatizadas para serem executadas 24 horas por dia, sete dias por 
semana. O Japão tem até planos de robôs e inteligência artificial assumirem tarefas de 
enfermagem no futuro.

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