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Órgãos Linfáticos

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→ Os órgãos e tecidos linfáticos 
primários (locais em que as células tronco se 
dividem e se tornam imunocompetentes): 
medula óssea (dos ossos chatos e epífises 
de ossos longos nos adultos) e timo. 
→ Os órgãos e tecidos linfáticos 
secundários (locais em que ocorre a maior 
parte das respostas imunes): linfonodos, 
baço e nódulos linfáticos (folículos). 
→ O timo, os linfonodos e o baço são 
considerados órgãos porque são circundados 
por uma cápsula de tecido conjuntivo; os 
nódulos linfáticos, por outro lado, não são 
considerados órgãos, porque carecem de uma 
cápsula.
→ O timo é um órgão bilobado localizado 
no mediastino entre o esterno e a aorta. 
→ O córtex do timo é composto por uma 
grande quantidade de linfócitos T e células 
dendríticas dispersas, células epiteliais e 
macrófagos. 
→ Os linfócitos T imaturos (células préT) 
migram da medula óssea para o córtex do 
timo, onde se proliferam e começam a 
maturar. As células dendríticas, que são 
derivadas dos monócitos, auxiliam no 
processo de maturação. As células epiteliais 
ajudam a “educar” as células préT em um 
processo conhecido como seleção positiva. 
Os macrófagos do timo ajudam a remover os 
detritos de células mortas e morrendo. Os 
linfócitos T sobreviventes entram na medula. 
→ A medula do timo consiste em 
linfócitos T mais maduros e amplamente 
dispersos, células epiteliais, células 
dendríticas e macrófagos. Algumas das 
células epiteliais se dispõem em camadas 
concêntricas de células planas que 
degeneram e ficam cheias de grânulos de 
queratohialina e queratina. Estes 
agrupamentos são chamados corpúsculos 
tímicos. Embora seu papel seja incerto, eles 
podem servir como locais de linfócitos T 
mortos na medula. 
→ Os linfócitos T que saem do timo pelo 
sangue migram para os linfonodos, baço e 
outros tecidos linfáticos, onde colonizam 
partes destes órgãos e tecidos.
→ Localizados ao longo dos vasos 
linfáticos estão aproximadamente 600 
linfonodos em forma de feijão. Eles estão 
espalhados por todo o corpo, tanto superficial 
quanto profundamente, e geralmente ocorrem 
em grupos. 
→ Grandes grupos de linfonodos estão 
presentes perto das glândulas mamárias e nas 
axilas e virilha. 
→ Os linfonodos medem de 1 a 25 mm de 
comprimento. As extensões capsulares, 
chamadas trabéculas, dividem o linfonodo 
em compartimentos, fornecem suporte e 
proporcionam uma via para os vasos 
sanguíneos até o interior de um linfonodo. 
Internamente à cápsula está uma rede de 
apoio de fibras reticulares e fibroblastos. A 
cápsula, as trabéculas, as fibras reticulares 
e os fibroblastos constituem o estroma 
(estrutura de apoio do tecido conjuntivo) de 
um linfonodo.
→ O parênquima (parte funcional) de um 
linfonodo é dividido em um córtex superficial 
e em uma medula profunda. 
→ O CÓRTEX é constituído por um córtex 
externo e um córtex interno. Dentro do 
córtex externo estão agregados de 
linfócitos B em forma de ovo chamados de 
nódulos linfáticos (folículos). 
→ Depois que os linfócitos B em um 
nódulo linfático primário reconhecem um 
antígeno, o nódulo linfático primário se 
desenvolve em um nódulo linfático 
secundário. O centro de um nódulo linfático 
secundário contém uma região de células de 
coloração clara chamada centro 
germinativo. No centro germinativo estão 
linfócitos B, células dendríticas foliculares 
e macrófagos. 
→ Células dendríticas foliculares 
“apresentam” um antígeno ➔ linfócitos B 
proliferam e se tornam plasmócitos produtores 
de anticorpos ou linfócitos B de memória.
→ O córtex interno não contém 
linfonodos. Ele consiste principalmente em 
linfócitos T e células dendríticas que entram 
no linfonodo a partir de outros tecidos. 
→ Células dendríticas apresentam os 
antígenos aos linfócitos T ➔ linfócitos T 
recentemente formados então migram do 
linfonodo para áreas do corpo em que há 
atividade antigênica. 
→ A MEDULA de um linfonodo contém 
linfócitos B, plasmócitos e macrófagos. A 
linfa flui por um linfonodo unidirecionalmente. 
Ela entra por meio de vários vasos linfáticos 
aferentes que penetram na face convexa do 
linfonodo em diversos pontos. Os vasos 
aferentes contêm válvulas que se abrem em 
direção ao centro do linfonodo, direcionando a 
linfa para dentro. 
→ Dentro do linfonodo, a linfa entra nos 
seios, uma série de canais irregulares que 
contêm ramificações de fibras reticulares, 
linfócitos e macrófagos. 
→ Dos vasos linfáticos aferentes, a linfa 
flui para dentro do seio subcapsular, 
imediatamente abaixo da cápsula. Daqui a 
linfa flui para os seios trabeculares, que se 
estendem ao longo do córtex paralelamente 
às trabéculas, e para os seios medulares, 
que se estendem ao longo da medula. 
→ Os seios medulares drenam para um ou 
dois vasos linfáticos eferentes. Eles contêm 
válvulas que se abrem para longe do centro do 
linfonodo para transportar a linfa, anticorpos 
secretados por plasmócitos e linfócitos T 
ativados para fora do linfonodo. Os vasos 
linfáticos eferentes emergem de um lado do 
linfonodo em uma leve depressão chamada de 
hilo. Os vasos sanguíneos também entram e 
saem do linfonodo pelo hilo. 
→ Os linfonodos funcionam como uma 
espécie de filtro. Conforme a linfa entra uma 
extremidade de um linfonodo, as substâncias 
estranhas são “capturadas” pelas fibras 
reticulares nos seios do linfonodo. Em 
seguida, os macrófagos destroem algumas 
substâncias estranhas por fagocitose, 
enquanto os linfócitos destroem outras por 
meio da resposta imune. A linfa filtrada então 
sai pela outra extremidade do linfonodo. 
→ Como há muitos vasos linfáticos 
aferentes que trazem linfa para o linfonodo e 
apenas um ou dois vasos linfáticos eferentes 
que transportam a linfa do linfonodo, o fluxo 
lento da linfa dentro dos linfonodos possibilita 
tempo adicional para a linfa ser filtrada. Além 
disso, toda a linfa flui por múltiplos linfonodos 
em seu trajeto pelos vasos linfáticos. Isto a 
expõe a múltiplos eventos de filtragem antes 
que ela retorne ao sangue.
 
→ O baço, uma estrutura oval, é a maior 
massa única de tecido linfático do corpo, tendo 
aproximadamente 12 cm de comprimento. 
→ Está localizado na região do 
hipocôndrio esquerdo, entre o estômago e o 
diafragma. Como os linfonodos, o baço tem 
um hilo. Através dele passam a artéria 
esplênica, a veia esplênica e os vasos 
linfáticos eferentes. 
→ Uma cápsula de tecido conjuntivo 
denso envolve o baço e por sua vez é 
recoberta por uma túnica serosa, o peritônio 
visceral. 
→ Trabéculas se estendem internamente 
a partir da cápsula. A cápsula mais as 
trabéculas, fibras reticulares e fibroblastos 
constituem o estroma do baço; o 
parênquima do baço é composto por dois 
tipos diferentes de tecido chamados de polpa 
branca e polpa vermelha. 
→ A polpa branca é composta por tecido 
linfático, que consiste principalmente em 
linfócitos e macrófagos dispostos em torno 
de ramos da artéria esplênica chamados de 
artérias centrais. 
→ A polpa vermelha é constituída por 
seios venosos cheios de sangue e cordões 
de tecido esplênico chamado cordões 
esplênicos ou cordões de Billroth. 
→ Os cordões esplênicos são 
constituídos por eritrócitos, macrófagos, 
linfócitos, plasmócitos e granulócitos. As 
veias estão intimamente associadas à polpa 
vermelha. 
→ O sangue que flui para o baço através 
da artéria esplênica ➔ entra nas artérias 
centrais da polpa branca ➔ Na polpa 
branca, os linfócitos B e os linfócitos T 
desempenham funções imunológicas, 
enquanto os macrófagos do baço destroem 
agentes patogênicos que estão no sangue por 
fagocitose.
→ Dentro da polpa vermelha, o baço 
desempenha três funções relacionadas com 
as células de sangue: (1) remoção de células 
do sangue e plaquetas que estejam 
rompidas, desgastadas ou defeituosas pelos 
macrófagos; (2) armazenamento de até um 
terço do suprimento de plaquetas do 
organismo; e (3) produção de célulassanguíneas (hematopoese) durante a vida 
fetal.
→ Os nódulos linfáticos (folículos) são 
massas ovaladas de tecido linfático que não 
são cercadas por uma cápsula. Como estão 
espalhados por toda a lâmina própria (tecido 
conjuntivo) das túnicas mucosas que 
revestem os sistemas digestório, urinário e 
genital e as vias respiratórias, os nódulos 
linfáticos nessas áreas são também 
chamados de tecido linfoide associado à 
mucosa (MALT). 
→ Embora muitos linfonodos sejam 
pequenos e solitários, alguns ocorrem em 
múltiplos grandes agregados em partes 
específicas do corpo. Entre estes estão as 
TONSILAS na região da faringe e os nódulos 
linfáticos agregados do íleo do intestino 
delgado. Os nódulos linfáticos agregados 
também ocorrem no apêndice vermiforme. 
→ Normalmente há CINCO TONSILAS, 
que formam um anel na junção entre a 
cavidade oral e a parte oral da faringe e na 
junção entre a cavidade nasal e a parte 
nasal da faringe. 
→ As tonsilas estão estrategicamente 
posicionadas de modo a participar das 
respostas imunes contra substâncias 
estranhas inaladas ou ingeridas. 
→ A ímpar TONSILA FARÍNGEA está 
embutida na parede posterior da parte nasal 
da faringe. As duas TONSILAS PALATINAS 
se situam na região posterior da cavidade 
oral, uma de cada lado; estas são as tonsilas 
que costumam ser removidas em uma 
tonsilectomia. O par de TONSILAS 
LINGUAIS, localizadas na base da língua, 
também podem precisar ser removidas 
durante uma tonsilectomia.
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
MARIEB, E.; WILHELM, P.; MALLATT, J. Anatomia 
humana. 7ª ed. São Paulo: Pearson Education do 
Brasil, 2014. 
 
TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de 
anatomia e fisiologia. 14ª. edição. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2016.

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