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Produção Didático-pedagógica: 
O campo de conhecimento da Ginástica: possibilidades de trato na 
Educação Física Escolar 
 
 APRESENTAÇÃO 
 
Esse trabalho tem por objetivo reunir ideias de atividades a partir do campo de 
intervenção da Ginástica, com o intuito de oferecer ao professor possibilidades de trato 
com esse conhecimento nas aulas de Educação Física Escolar. As atividades aqui 
propostas não são rígidas, nem tão pouco constituem uma única forma de abordagem da 
Ginástica, mas vislumbram possíveis caminhos metodológicos para aplicá-la neste 
contexto. Desse modo, espera-se que o professor, a partir dos encaminhamentos 
apresentados, possa (re) criar suas ações de modo a legitimar a Ginástica no contexto da 
escola, tornando-a repleta de sentido e significado na vida dos alunos. 
 
Por que a Ginástica? 
 
Esse conhecimento destaca-se por ser pouco visto nas aulas de Educação Física 
e pelo seu grande valor educativo e lúdico. Tratar a Educação Física pela ótica da 
Ginástica traz incontáveis benefícios aos educandos, pois ao mesmo tempo em que 
educa, possibilita o conhecimento do próprio corpo, de suas possibilidades e limites, 
divertindo, alegrando, proporcionando realização pessoal, por meio de atividades 
desafiadoras. 
 
Institucionalmente, a Ginástica é um dos conhecimentos legítimos da área e nas 
Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná (DCEs-PARANÁ, 2008) ela está presente 
como conteúdo estruturante, e deste ramificam-se outros conteúdos, denominados 
básicos, os quais podemos destacar: a Ginástica Rítmica, Ginástica de Condicionamento 
Físico, Ginástica Artística/Olímpica e a Ginástica Geral. 
 
A partir desse conhecimento espera-se que o aluno tenha condições de conhecer 
as possibilidades do próprio corpo, adquirindo “subsídios para questionar os padrões 
estéticos, a busca exacerbada pelo culto ao corpo e aos exercícios físicos, bem como os 
modismos que atualmente se fazem presentes nas diversas práticas corporais, inclusive 
na ginástica” (PARANÁ, 2008, p.67). A proposta apresentada pelas DCEs é de 
proporcionar ao aluno um conhecimento amplo acerca da Ginástica, englobando não só 
a vivência prática da manifestação, mas também conhecimentos teóricos e críticos que 
permeiam seu surgimento e consolidação da na sociedade. 
 
Em Souza (1997) encontramos outra possibilidade de sistematização da 
Ginástica, a partir de campos de atuação. A autora traz uma organização de cinco 
campos, sendo que alguns deles são também contemplados pelas DCEs. Os campos são: 
 
a) Ginástica de condicionamento físico; 
b) Ginástica de conscientização corporal; 
c) Ginásticas fisioterápicas; 
d) Ginásticas competitivas; 
e) Ginástica de demonstração. 
 
Neste sentido, a partir das orientações das DCEs, a qual norteia o trabalho nas 
escolas públicas do Paraná, e do encaminhamento proposto por Souza (1997) sobre os 
campos de atuação da Ginástica, buscaremos reunir nesse estudo os principais aspectos 
dessa manifestação da cultura corporal, além de indicar propostas de atividades para as 
aulas de Educação Física escolar. Vale salientar que as Ginásticas fisioterápicas não 
serão discutidas aqui, uma vez que pertencem à área da fisioterapia. As demais serão 
tratadas mais detalhadamente, vislumbrando possibilidades de abordagem no contexto 
da escola. 
 
 GINÁSTICA DE CONDICIONAMENTO FÍSICO 
 
São as modalidades ginásticas que objetivam a aquisição ou a manutenção do 
condicionamento físico de indivíduos normais ou de atletas. Dentre elas, podemos 
citar a localizada, aeróbica, musculação, step, entre outras (SOUZA, 1997). 
 
Essa variação ginástica pode ser observada em muitos locais, como as 
academias, os clubes e também os treinamentos desportivos, sendo que sua meta 
principal é atingir alta performance. Assim sendo, ela também se faz presente na 
preparação para os esportes, assumindo papel relevante. Ainda podemos observar essa 
modalidade nas aulas de Educação Física escolar, onde muitas vezes apresenta uma 
conotação de aquecimento e preparação para a aula em si. Sobre esse assunto, Barbosa-
Rinaldi e Souza (2003, p. 118) salientam que 
 
as ginásticas de condicionamento físico também estão presentes no 
treinamento de equipes esportivas, em especial, as de alto nível. 
Talvez, por isso, seja comum seu trato na escola acontecer nos 
mesmos moldes, com caráter utilitarista. Muitas vezes, é usada como 
aquecimento para a parte principal da aula, configurada pelos 
esportes, sobretudo os coletivos, como voleibol, basquete e handebol. 
 
As academias de ginástica, na forma como são estruturadas nos dias atuais, 
foram introduzidas no Brasil a partir do século XIX e apresentavam variados formatos. 
Umas dedicavam-se ao ensino de lutas, outras de ginástica, outras da natação e outras, 
ainda, com um formato semelhante às academias de hoje, agregando o halterofilismo e a 
ginástica associada à dança clássica e/ou moderna (CAPINUSSÚ, 2006). 
 
As variadas formas ginásticas são muito procuradas nas academias, na 
atualidade, sendo que o motivo principal é a busca do corpo perfeito, ideal, aquele corpo 
veiculado pela mídia e aceito pelas pessoas como modelo a seguir. As pessoas lotam as 
academias de ginástica, submetendo-se a uma carga intensa e muitas vezes massacrante 
de exercícios, numa busca desenfreada e inconsciente de um corpo socialmente 
determinado e desejado (SOUZA, 1992). Entretanto, a Educação Física é a área do 
conhecimento mais apropriada para desmistificar este culto, o culto ao corpo perfeito, 
sem falhas, liso, magro. Este corpo, tido como ideal, na realidade, não é o de todos e na 
maioria das vezes não pode ser atingido. Dessa forma, é necessário mostrar ao aluno, 
durante as atividades, essa realidade; proporcionar um direcionamento crítico para a 
aula, de modo que cada um reconstrua seus conceitos sobre o assunto. É importante 
fazer o aluno compreender as várias manifestações da ginástica na contemporaneidade e 
lançar um olhar crítico sobre essa questão, formando uma nova imagem. Não 
permanecendo com um conceito equivocado e turvo sobre essa realidade. 
 
As Diretrizes Curriculares para a Escola Pública do Estado do Paraná já 
demonstram essa preocupação quando trazem os chamados elementos articuladores. 
Eles visam romper com a maneira tradicional com que são tratados os conteúdos e, em 
contrapartida, propõem uma prática mais reflexiva e contextualizada. Os elementos 
articuladores relacionados à prática da ginástica de condicionamento físico podem ser: 
Cultura Corporal e Corpo, Cultura Corporal e Saúde, Cultura Corporal e Mídia, 
entre outros de igual importância. 
 
 De acordo com as DCEs, essas temáticas devem ser abordadas pelo professor 
de Educação Física de maneira que leve o aluno a refletir criticamente o contexto social, 
fazendo-o perceber e discutir a cultura corporal e a partir de suas relações com o Corpo, 
com a Saúde e com a Mídia, entre outras. “As preocupações com o corpo e com os 
significados que o mesmo assume na sociedade constituem um dos aspectos que 
precisam ser tratados no interior das aulas de Educação Física, para que sejam 
desmistificadas algumas perspectivas ingênuas no trato com essa questão” (PARANÁ, 
2008, p. 54). 
 
O documento ainda acrescenta que “os cuidados com a saúde não podem ser 
atribuídos tão somente a uma responsabilidade do sujeito, mas sim, compreendidos no 
contexto das relações sociais, por meio de práticas e análises críticas dos discursos a ela 
relativos” (PARANÁ, 2008, p. 56). A prática pedagógica no contexto da escola, de 
acordo com as diretrizes, deve estar baseada em uma ação crítica e reflexiva que parte 
da ação do professor, principal responsável no processo de construção e reconstrução do 
pensamento. Sendo assim, 
 
a atuação do professor de Educação Física é de suma importância para 
aprofundar a abordagem dos conteúdos, considerando as questões 
veiculadaspela mídia em sua prática pedagógica, de modo a 
possibilitar ao aluno discussão e reflexão sobre: a supervalorização de 
modismo, estética, beleza, saúde, consumo; os extremos sobre a 
questão salarial dos atletas; os extremos de padrões de vida dos 
atletas; o preconceito e a exclusão; a ética que permeia os esportes de 
alto nível, entre outros aspectos que são ditados pela mídia 
(PARANÁ, 2008, p. 62). 
 
Nesse sentido, cabe ao professor de Educação Física cuidar para garantir esse 
direito a seus alunos, tornando as aulas mais produtivas e fazendo do conhecimento 
crítico e consciente a sua principal meta. Transformar a sua aula num espaço para 
ampliar horizontes, tirar dúvidas e fazer o aluno refletir sobre assuntos que nunca antes 
tinha refletido, torna o ensino da Educação Física mais completo e legítimo. 
 
 
Figura 1: Ginástica de Condicionamento Físico – Aula de Ginástica com camas 
elásticas (Fonte: http://search.creativecommons.org/?q=imagensdeginásticas. Acesso 
em: 22/06/2011). 
 
Pensando as Ginásticas de Condicionamento Físico na Educação Física 
Escolar... 
 
1. Apresentação de um vídeo sobre ginásticas de condicionamento físico: 
musculação, aeróbica e treinamento desportivo. Em seguida, realizar discussão do tema 
com os alunos, enfocando questões como os sacrifícios dos atletas, a busca do corpo 
perfeito, o padrão de beleza ditado pela sociedade e propagado pela mídia, os altos 
salários dos jogadores de futebol, entre outros. 
 
2. Realizar um circuito com steps, pesos, abdominais, alongamentos. 
Dividir os alunos em grupos de cinco ou seis, que deverão passar por todas as estações 
por, aproximadamente, dois minutos cada uma. 
 
3. Ao finalizar, discutir com os alunos as impressões causadas pela 
atividade. Perceber como o corpo se comporta antes, durante e após a atividade. 
 
4. Levantar questões como: a) O que você entende por condicionamento 
físico? b) Como seria uma ginástica para melhorar o condicionamento físico? c) Quem 
busca a ginástica nessa perspectiva? d) Em que locais podemos encontrar esse tipo de 
manifestação? Fomentar discussões acerca da Ginástica de Condicionamento Físico, a 
Saúde, a Mídia e os padrões corporais na sociedade contemporânea. 
 
5. Identificar os padrões corporais e suas relações com a ginástica, presente 
nos meios de comunicação e trazer para a próxima aula, para discutirmos a respeito do 
assunto. 
 
 GINÁSTICA DE CONSCIENTIZAÇÃO CORPORAL 
 
São técnicas alternativas que reúnem novas propostas de abordagem do corpo. 
Surgiram na década de 70 no Brasil e tiveram origem na busca de soluções para 
problemas físicos e posturais. Tem como pioneira, a Anti-Ginástica. Mais exemplos 
são a eutonia, a bioenergética, etc. (SOUZA, 1997). 
 
Para Souza (1992, p. 11), algumas palavras definem essas novas tendências 
(Eutonia, Antiginástica, Bioenergética, Biodança, etc.) as quais a autora julga 
fundamentais para quem trabalha com a área da Educação Física, a saber, “consciência 
de si, reeducação postural, toque, distensionamento, relaxamento, respeito ao ritmo 
individual e prazer no movimento”. 
 
Essa nova concepção de ginástica surgiu em contraposição à forma tradicional 
de se praticar atividades físicas, onde o desrespeito à individualidade e a repetição 
mecânica do exercício impedem a percepção do movimento e o conhecimento do 
próprio corpo. Sob essa perspectiva tradicional, os exercícios são feitos de forma 
parcial, não tratando o indivíduo na sua totalidade. Em contrapartida, a proposta da 
Ginástica de Conscientização Corporal, que também recebe outras denominações como 
Propostas Alternativas de Abordagem do Corpo, Ginásticas Suaves, Movimentos 
Alternativos, Ginástica Light, entre outras, propõe como ponto de partida uma visão 
integral do ser humano, não separando suas dimensões, o que leva à Consciência 
Corporal. Muitas pessoas que não se adaptam às atividades físicas convencionais 
demonstram grande aceitação por essas novas tendências, as quais apresentam como 
aspectos imprescindíveis o prazer da prática e a realização pessoal (SOUZA, 1992). 
 
Segundo Dias (2010), o diálogo que a pessoa estabelece com o seu mundo 
vivido é elemento norteador dos processos que organizam e dinamizam a consciência 
corporal desta mesma pessoa, nas mais variadas faixas etárias. Para compreender 
melhor essa temática, e no intuito de oferecer mais subsídios para o trabalho do 
professor na escola, segue abaixo maiores esclarecimentos de algumas manifestações 
que fazem parte desse campo de atuação. 
 
Antiginástica: 
 
Diferentemente do que sugere o nome, não é uma reação contrária ao exercício 
físico. Trata-se de uma técnica corporal que usa movimentos precisos, respeitando a 
anatomia humana, a fisiologia dos músculos e as articulações, e trazendo uma 
consciência mais ampla do próprio corpo. O nome polêmico justifica-se pela época em 
que surgiu. A fisioterapeuta francesa Thérèse Bertherat, hoje com 75 anos, criou a 
técnica durante os anos 70, no auge da contracultura. Sobre a antiginástica, Thérèse 
Bertherat afirma "É uma aliança do corpo, do coração e da cabeça. Ou, ainda, uma 
forma de percepção das emoções que o corpo abriga" (Relatos da fisioterapeuta Thérèse 
Bertherat, CASO, 2006). 
 
Eutonia: 
 
A palavra eutonia (do grego eu = harmonia e tonos = tensão), foi criada em 1957 
por GERDA ALEXANDER, para traduzir a ideia de uma tonicidade harmoniosamente 
equilibrada e adaptada à situação, ou a busca do equilíbrio das tensões. O método 
objetiva tornar o corpo consciente, na tentativa de suprir as tensões e adquirir uma 
gestualidade eutônica, ou seja, econômica, harmônica e fluída. Pretende reencontrar o 
movimento natural do corpo humano, restaurando o equilíbrio comprometido pela vida 
moderna. Estimula o indivíduo a tomar consciência de sua posição habitual, a fim de 
perceber o que se passa em seu corpo (SOUZA, 1992, P. 34). 
 
 
 
 
 
Bioenergética: 
 
Esta variação ginástica tem como ponto de partida o trabalho corporal, buscando 
a integração entre corpo, mente e espírito, já que o homem deve ser visto como uma 
unidade psicossomática. 
 
Souza (1992), afirma que a bioenergética procura tornar os indivíduos mais 
conscientes e sensíveis ao que se passa neles, considerando o corpo como um todo, ou 
seja, algo indivisível, dando enfoque à respiração, que deve ser natural, ampla e 
determinante do ritmo do movimento. 
 
Biodança: 
É uma experiência educacional e re-educacional que busca o desenvolvimento 
pleno das pessoas na sua essência verdadeira, como seres capazes de criar, amar e viver 
em contato consigo mesmas, com os outros e com transcendente (a totalidade). 
Biodança é uma abordagem terapêutica pedagógica, sem ideologias políticas, religiosas, 
culturais, mas com um profundo vínculo com todas as ideologias que se encontram a 
favor da vida e da liberdade (PAULA, 2009). 
Souza (1992, p. 36) sobre a biodança, afirma ainda que uma das características 
presentes nessa prática está na estimulação ao contato ou a aproximação sensorial com o 
outro. E que seu principal objetivo é desenvolver potencialidades do indivíduo, 
definidas como: vitalidade, sexualidade, criatividade, afetividade e transcendência. 
 
Observando essas definições e levando esses exemplos para a escola, podemos 
perceber que é extremamente importante respeitar a individualidade de cada aluno e não 
estabelecer como critério para as aulas um modelo que privilegie apenas a técnica, mas 
que leve em consideração as diferenças e limites de cada um, proporcionando 
oportunidades de reconhecimento do próprio corpo (autoconsciência) e de contato com 
o outro. 
 
Dentre os elementos articuladores apresentados pelas DCEs (PARANÁ, 2008), 
os seguintes poderiam trazer inúmeras discussões em sala de aula, quando o assunto é 
ginástica de conscientização corporal: Cultura Corporal e Corpo, onde “o corpo é 
entendido em suatotalidade, ou seja, o ser humano é o seu corpo, que sente, pensa e 
age” (p.54); Cultura Corporal e Saúde, que propõe que o professor levante 
importantes questões como, por exemplo, “a crítica à lógica do sacrifício e do 
sofrimento – não somente físico -; o excesso de exercícios que aumentam o risco de 
lesões graves e a possível degradação do corpo...” (p. 56); bem como Cultura 
Corporal e Diversidade, que sugere “uma conscientização das diferenças existentes 
entre as pessoas” (p.61). 
 
 Figura 2: Ginástica de Conscientização Corporal: exercício de equilíbrio e 
concentração para o desenvolvimento da consciência corporal (Fonte: 
http://search.creativecommons.org/?q=imagens%20de%20eutonia. Acesso em: 
29/06/2011). 
 
Pensando as Ginásticas de Conscientização Corporal na Educação Física 
Escolar... 
 
1. Distribuir colchonetes aos alunos. Cada um deve se deitar sobre o seu 
colchonete. O professor deve propor um relaxamento geral do corpo. Que se esqueçam 
das coisas de fora da aula. Que se concentrem em seu próprio corpo, livrando-o de 
tensões. 
2. Em seguida, pede para que os alunos deem atenção ao pé direito; que 
sintam cada dedo desse pé, movimentando-o devagar. Em seguida, flexionando, depois, 
estendendo, girando para a direita, para a esquerda... 
3. Assim deverá acontecer com cada parte do corpo: o pé esquerdo, as 
pernas, um braço, depois o outro, as mãos, o tronco, pescoço e cabeça, etc. Sempre 
pedindo que fiquem relaxados e que foquem sua atenção em cada parte designada, 
separadamente. Ao final da atividade, discutir com os alunos sobre as impressões que 
tiveram do exercício. 
 
4. Pesquisar em casa sobre a antiginástica, a eutonia e a biodança, fazendo 
cartazes, ou trazendo informações para apresentar à turma. 
 
5. Na aula seguinte, os alunos deverão expor aquilo que encontraram nas 
pesquisas, fazendo comparações entre os estilos, promovendo um espaço para 
discussões. 
 
6. Levar os alunos a um ambiente espaçoso e livre; propor que vendem os 
olhos e caminhem pelo espaço. Ao encontrar um amigo, tocar sua face, cabelos e corpo, 
tentando descobrir quem é. 
 
7. Propor um futebol com os olhos vendados, utilizando uma bola com 
guizo, a fim de mostrar as limitações dos diferentes, mas não menos importantes que os 
outros. 
 
 
Figura 3: Ginástica de Conscientização Corporal: exercício de alongamento para 
o desenvolvimento da consciência corporal (Fonte: 
http://search.creativecommons.org/?q=imagens%20de%20eutonia. Acesso em 29/06/2011). 
GINÁSTICAS COMPETITIVAS 
 
São todas as modalidades ginásticas que envolvem eventos de competição. Para 
isso, possuem regras pré-estabelecidas que as regulamentam internacionalmente. 
A FIG (Federação Internacional de Ginástica) é o órgão responsável por essa 
regulamentação (BARBOSA-RINALDI, 2010). 
 
Entre as ginásticas competitivas de responsabilidade da FIG estão: 
 
 
 
As diferentes modalidades descritas acima são totalmente distintas e definidas 
no regulamento técnico e no código de pontuação editado pela FIG. Cada modalidade 
conta com suas regras pré-definidas que são respeitadas em competições regionais, 
nacionais e internacionais. A FIG, por meio do seu Comitê Executivo e dos Comitês 
Técnicos, determina o formato e título das competições, dimensões dos aparelhos, 
valorização dos elementos, número e grau de dificuldade exigido em cada aparelho, 
padrão de uniforme para ginastas e árbitros, número e função dos árbitros nas bancas, 
formas de sorteio e o sorteio dos inscritos, normas disciplinares para ginastas, técnicos, 
árbitros, federações filiadas e sansões aplicáveis (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA 
DE GINÁSTICA, 2011). 
 
As Ginásticas Competitivas, como a Artística, constituem modalidades elitistas, 
por si só, visto que a maioria esmagadora dos adeptos não atinge o alto nível. 
Entretanto, as mesmas propiciam grande desenvolvimento dos domínios corporal e 
- Ginástica Acrobática; 
 
- Ginástica Aeróbica; 
 
- Ginástica Artística; 
 
- Ginástica Rítmica; 
 
- Ginástica de Trampolim. 
cognitivo, que podem vir a ser utilizados em outras atividades, como o giro de pivô, 
numa partida de basquetebol ou o salto com vara, no atletismo, citando apenas dois 
exemplos (TSUKAMOTO e NUNOMURA, 2005, p. 162). Por esses e muitos outros 
motivos são atividades que podem, e devem, ser tratadas nas aulas de Educação Física 
escolar. 
 
Ao abordarem as ginásticas competitivas no contexto escolar, Soares et al., 
(1992, p. 77) afirmam que a falta de aparelhos e instalações adequadas, unidas a uma 
tendência à esportivização, que fixa normas de movimento, sexismo das provas, e a 
capacidade individual inata, gera o que podemos chamar de elitização da ginástica, 
criando um desestímulo para o professor ensiná-la. No entanto, neste contexto, o trato 
com as ginásticas competitivas pode ir além da simples execução perfeita de 
movimentos, sendo que em conexão com os elementos articuladores propostos pelas 
DCEs podem promover valiosas experiências de discussão e reflexão. 
 
Dentre os elementos articuladores que podem provocar discussões com o 
universo da Ginástica Competitiva, podemos citar: Cultura Corporal e Corpo, 
Cultura Corporal e Mundo do Trabalho, Cultura Corporal e Desportivização, 
Cultura Corporal Técnica e Tática e Cultura Corporal e Mídia. 
 
As relações com o trabalho se evidenciam uma vez que, para a maioria dos 
atletas de alto nível, o esporte deixa de ser amador e torna-se uma profissão. A 
desportivização por sua vez pode ser discutida quando, em muitos casos, sendo usada 
pela mídia a fim de mascarar problemas sociais sérios como a fome, ou ainda quando a 
padronização corporal se sobrepõe ao processo criativo da expressão corporal. Sob a 
ótica da técnica e da tática, faz-se necessário um conhecimento mais amplo da 
manifestação esportiva, não apenas pelo viés dos gestos mecânicos, técnicos e táticos. 
E, por fim, propiciar discussões acerca das práticas corporais transformadas em 
espetáculo e objeto de consumo, as quais são exibidas nos meios de comunicação, 
vinculadas à divulgação e venda de produtos (PARANÁ, 2008). 
 
Buscando conhecer melhor as modalidades competitivas reunidas pela FIG, 
segue abaixo uma sinopse de cada uma delas com suas características principais. 
 
Ginástica Acrobática: 
 
É a mais nova modalidade da FIG e é caracterizada pela execução de exercícios 
de força, equilíbrio, agilidade e flexibilidade. Consiste num esporte bonito, dinâmico e 
espetacular para homens e mulheres. Possui muitos movimentos de solo da Ginástica 
Artística nas suas séries, e movimentos rítmicos que ligam exercícios dinâmicos, 
estáticos e individuais. Está dividida em cinco categorias: 
 
1. Dupla mista; 
2. Dupla feminina; 
3. Dupla masculina; 
4. Trio feminino; 
5. Quarteto masculino. 
 
 
Figura 5: Ginástica Competitiva - Ginástica Acrobática: exercício estático 
realizado por trio feminino (Fonte: 
http://search.creativecommons.org/?q=imagensdeginasticas. Acesso em 22/06/2011). 
 
Suas séries são apresentadas num tempo máximo de 2 minutos e 30 segundos, 
em um tablado de 12x12 metros e acompanhadas por música e coreografia 
(CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GINÁSTICA, 2011). 
Os estudos realizados por Merida e Nista-Piccolo (2008) e Merida, Nista-Piccolo 
e Merida (2008) mostram que a Ginástica Acrobática tem alto valor pedagógico para a 
área da Ginástica e da Educação Física, uma vez que pode proporcionar vivências 
motoras valiosas, necessita de poucos materiais e permite a participação de ginastas 
com diferentes estruturas físicas. “Esta característica particular permite a longevidade 
da participação esportiva e pode desencorajar a especialização precoce que, não raras 
vezes, ocorre em certas modalidades esportivas” (MERIDA; NISTA-PICCOLO; 
MERIDA, 2008, p. 160). 
 
Ginástica Aeróbica: 
 
Figura 6: Ginástica Competitiva - Ginástica Aeróbica: poseem série individual 
feminina (Fonte: http://search.creativecommons.org/?q=imagensdeginasticas. Acesso 
em: 22/06/2011). 
 
Modalidade onde se executam padrões de movimentos aeróbicos complexos, 
continuamente e com alta intensidade, originários da dança aeróbica tradicional, 
utilizando a estrutura e o estilo da música, e interpretando-a. As coreografias devem 
demonstrar força, flexibilidade, agilidade e equilíbrio. O praticante deve apresentar-se 
de forma alegre, porém com naturalidade, sem expressões faciais exageradas 
(CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GINÁSTICA, 2011). 
 
Poucos são os estudos realizados na área da Ginástica Aeróbica, e no Brasil ela 
ainda é uma modalidade pouco conhecida. Em competições ela pode ser apresentada em 
cinco categorias diferentes: 
 
1) Individual Feminino 
2) Individual Masculino 
3) Par Misto 
4) Trio (de homens, de mulheres ou misto) 
5) E grupos de seis ginastas (de homens, de mulheres ou misto). 
 
De acordo com o Código de Pontuação da modalidade as principais 
características da Ginástica Aeróbica são: Complexidade, Coordenação, Originalidade, 
Variedade, Dinamismo, Alta frequência de movimentos, Vigor, Energia, Intensidade, 
Resistência, Potência, Velocidade, Força, Flexibilidade, Ritmo, Dança, Aeróbica, 
Música, Expressão, Alegria, Carisma e Personalidade (FEDERAÇÃO 
INTERNACIONAL DE GINÁSTICA, 2009). 
 
Ginástica Artística: 
 
Consiste em um conjunto de exercícios corporais sistematizados, aplicados com 
fins competitivos, em que se conjugam a força, a agilidade e a elasticidade. É um 
esporte tanto emocionante quanto belo, que não requer apenas coragem de seus adeptos, 
mas também graça e domínio de corpo. 
 
As provas são sempre executadas individualmente por homens ou mulheres. As 
masculinas: barra fixa, barras paralelas, cavalo com alças, salto sobre a mesa e solo. Já 
as femininas contam com exercícios de solo (com fundo musical), salto sobre a mesa, 
paralelas assimétricas e trave de equilíbrio (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE 
GINÁSTICA, 2011). 
 
 
 
 
Figura 7: Ginástica Competitiva - Ginástica Artística: Prova de Cavalo com 
Alças (Fonte: http://search.creativecommons.org/?q=imagensdeginasticas. Acesso em 
22/06/2011). 
 
De acordo com Nunomura (2000), estudiosos da área da Ginástica Artística 
verificaram que todas as habilidades específicas da modalidade partem de seis Padrões 
Básicos de Movimento (PBMs) e de suas combinações. Ao compreender as 
características de cada um deles o professor têm condições de iniciar o trabalho com 
essa modalidade em qualquer contexto. São elas: Aterrissagens; Posições Estáticas; 
Deslocamentos; Rotações; Saltos e Balanços. “Esses PBMs foram agrupados de acordo 
com princípios mecânicos comuns. Indivíduos que já estão mais familiarizados com as 
habilidades específicas da Ginástica Artística podem notar que, independente do 
aparelho, esses PBMs realmente abrangem qualquer habilidade conhecida na 
modalidade” (NUNOMURA, 2003, p. 31). 
 
Apesar de ser uma modalidade de alto custo, devido aos aparelhos de grande 
porte e preços inacessíveis, trabalhos de sucesso podem ser visualizados na escola. A 
experiência desenvolvida por Schiavon (2005), por exemplo, mostra que a essa 
modalidade pode ser adequada para o contexto escolar com a utilização de materiais 
alternativos. O trabalho desenvolvido em mais de 15 escolas desde o ano de 1997, além 
do baixo custo, solucionou o problema da carência de materiais, foi convidativo para as 
crianças, adaptou sem descaracterizar a modalidade, tornou-se uma alternativa prática e 
eficiente e facilitou o processo de aprendizagem. 
 
Ginástica Rítmica: 
 
Caracteriza-se por ser uma modalidade praticada por homens e mulheres, sendo 
que no Brasil a mais popular é a praticada pelo público feminino. É um esporte bastante 
plástico, que se destaca pela elegância e beleza dos movimentos. A Ginástica Rítmica 
(GR) é caracterizada principalmente pela execução de exercícios corporais realizados 
em harmonia com manejo de aparelhos portáteis e interpretação musical. 
 
 
Figura 8: Ginástica Competitiva - Ginástica Rítmica (Fonte: 
http://search.creativecommons.org/?q=imagensdeginasticas. Acesso em 22/06/2011). 
 
Os aparelhos da Ginástica Rítmica feminina são: corda, bola, arco, maças e fita, 
e para os homens os aparelhos são: corda, bastão, aros e maças (um pouco maiores que 
as femininas). Para crianças, as medidas dos aparelhos podem variar, a fim de facilitar o 
seu manejo (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GINÁSTICA, 2011). 
 
Apesar de ser uma área da cultura corporal que oferece inúmeras possibilidades 
educativas, encontramos pouco ou nada da GR no contexto escolar. Com base em 
Barbosa-Rinaldi e Cesário (2010), notamos que esse problema está vinculado, entre 
outros, à formação profissional em Educação Física, que prioriza a técnica. As autoras, 
em pesquisa realizada nas cidades de Maringá e Londrina, concluíram também que a 
GR ainda está atrelada à ideia de esporte de competição. Os resultados mostraram que 
“tanto os professores pesquisados de Londrina quanto os de Maringá afirmam não se 
considerarem capacitados para trabalhar com a GR por falta de conhecimento e que não 
trabalham por falta de espaço físico e materiais adequados [...]” (BARBOSA-
RINALDI; CESÁRIO, 2010, p. 306). 
 
Portanto, a abordagem dessa modalidade como um esporte de rendimento 
durante o processo de formação profissional “acaba eliminando a possibilidade de 
trabalhos além dos ditados pela modalidade (alto nível de rendimento e performance, 
materiais obrigatórios, espaço determinado e vestimenta estritamente feminina)” 
(BARBOSA-RINALDI e CESÁRIO, 2010, p. 306) 
 
Dessa forma, para contemplar em grande estilo os objetivos almejados pela 
educação e pela Educação Física, faz-se necessário repensar a prática pedagógica da GR 
por parte dos profissionais que atuam na formação inicial, de modo que desenvolvam 
estratégias como a utilização de materiais alternativos, a exploração de diferentes 
espaços escolares, o envolvimento de meninos e meninas, aproveitando a riqueza de 
movimentos corporais em conjunto com aparelhos. 
 
Ginástica de Trampolim: 
 
É difícil especificar exatamente suas origens, mas segundo Brochado e Brochado 
(2005), desde a Idade Média se tem notícias da execução de acrobacias com trampolim 
em apresentações circenses. E em 1941, realizou-se a primeira competição em Dallas, 
Texas, conjuntamente ao campeonato anual de ginástica da “Amateur Athletic Union”. 
E no ano de 1955 ele apareceu, pela primeira vez, nos Jogos Panamericanos. O primeiro 
país a fundar uma federação nacional de trampolim foi a Escócia, em 1958. 
 
A Confederação Brasileira de Ginástica, confirmando o exposto por Brochado e 
Brochado, afirma que a modalidade apareceu há centenas de anos e apesar de não se 
precisar exatamente seu surgimento, sabe-se de seus precursores já na idade média, 
onde acrobatas de circo utilizavam tábuas flexíveis em suas apresentações e trapezistas 
realizavam novos saltos, a partir do impulso da rede de segurança. 
 
Essa modalidade é dividida em quatro provas: Trampolim Individual, 
Trampolim Sincronizado, Duplo Mini Trampolim e Tumbling (CONFEDERAÇÃO 
BRASILEIRA DE GINÁSTICA, 2011). 
 
 
Figura 9: Representação de um movimento ginástico - (Fonte: 
http://search.creativecommons.org/?q=imagensdeginasticas. Acesso em: 22/06/2011). 
 
De forma geral, a Ginástica não é o conteúdo preferido na escola durante as 
aulas de Educação Física, para além de uma questão cultural de tradição na área, 
Nunomura (2008, p. 28) destaca um problema que pode justificar essa não adesão dos 
alunos e que está voltada para as diferenças de gênero na GA: 
 
A ginástica artística é, ao mesmo tempo, graciosa e vigorosa. Por isso 
as meninas também precisam de força - característica tipicamente 
masculina -, assim como os meninos também precisam de 
graciosidade– tipicamente feminina. Não quer dizer nem que as 
meninas vão se masculinizar nem que os meninos vão ficar 
afeminados. Mesmo porque essa força não é usada com brutalidade, 
assim como graça e beleza não são evidenciadas rebolando. 
 
No entanto, as meninas apresentam mais graça nas demonstrações do que os 
meninos devido à mistura de dança e balé nas coreografias, ao passo que eles, quando 
estão em ação, evidenciam muito mais a força e vigorosidade. Portanto, não há motivos 
para se preocupar com essa questão, nem tão pouco deixar de praticar a ginástica em 
função dessa visão machista e equivocada. 
 
 
 
Figura 10: Ginástica Competitiva - Ginástica Rítmica: ginasta realizando uma 
pose com o aparelho Maças (Fonte: 
http://search.creativecommons.org/?q=imagensdeginasticas. Acesso em: 22/06/2011). 
 
 Pensando as Ginásticas Competitivas na Educação Física Escolar... 
 
1. Dividir os alunos em cinco grupos e sortear entre eles as ginásticas de 
competição: artística, acrobática, aeróbica, rítmica e de trampolim. Cada grupo deve 
pesquisar a sua modalidade e trazer para ser apresentada na próxima aula. A 
apresentação deverá conter informações e curiosidades a respeito do tema, podendo 
contar com vídeos, fotos, slides, recortes de jornais e notícias a respeito da ginástica 
competitiva. 
 
2. Montar uma mesa redonda, organizando os alunos em um grande 
círculo. A partir dos materiais trazidos de casa pelos alunos, promover discussões a 
respeito da Ginástica competitiva no panorama mundial. Abordar questões como a 
dicotomia corpo/mente, imagem dos atletas na sociedade, uso de anabolizantes, 
sacrifício e sofrimento físico e emocional, gênero, supervalorização do esporte, a prática 
corporal como espetáculo, usada para atender ao consumismo exacerbado, respeito à 
individualidade e às potencialidades de cada um. 
 
3. Convidar equipes de ginástica, que se dedicam à prática da ginástica 
artística e rítmica, ou outras modalidades competitivas, para fazerem uma demonstração 
na escola para as turmas. Caso isso não seja possível, apresentar vídeos de ginástica aos 
alunos, no intuito de estimular a sua participação nas aulas práticas sobre esse conteúdo. 
 
4. Nas atividades práticas com Ginástica Acrobática: iniciar a aula 
explicando aos alunos a responsabilidade de quem faz a segurança; a importância do 
desenvolvimento da confiança entre os parceiros durante a execução das acrobacias. 
Abordar os aspectos relacionados com o equilíbrio e o desequilíbrio. Explicar o que é 
“base”(aquele que sustenta) e “volante” (aquele que fica no topo do conjunto), bem 
como os elementos “intermediários”(que mediam os movimentos entre o “base” e o 
“volante”). 
 
5. Como aquecimento propor uma atividade com música, onde os alunos se 
movimentam de acordo com o ritmo. Ao parar a música, eles devem ficar em estátua, 
dois a dois, realizando exercícios de equilíbrio, um apoiando no outro. 
 
6. Para um trabalho de força e contração, propor brincadeiras como “João 
Bobo”, em trios. 
 
7. Em duplas, propor exercícios de equilíbrio mais elaborados. Nessas 
atividades pode-se ainda ter a figura da terceira pessoa que dará o suporte necessário. 
 
8. Juntar duas duplas, formando quatro integrantes, e realizar movimentos 
de pirâmides. Assim também, podem-se juntar três duplas, formando seis integrantes, 
para realizar novas combinações. 
 
9. Para finalizar a aula, cada grupo apresenta a toda turma a sua montagem 
acrobática. Os próprios grupos votam na melhor criação, não podendo votar na sua 
própria. 
10. Falar com os alunos sobre a Ginástica Rítmica. Propor a confecção dos 
aparelhos da GR, com materiais alternativos. Dar dicas a respeito do que usar para a 
criação de cada um. Depois de prontos os aparelhos, convidar outros professores e 
alunos de outras turmas para conhecer as criações. Pode-se organizar, também, a 
exposição dos aparelhos confeccionados para demonstração na escola. 
 
SUGESTÕES: 
 
- O professor pode levar câmera fotográfica para registrar os momentos mais 
importantes da aula, especialmente as pirâmides realizadas com ginástica acrobática. 
 
- Para a abordagem das ginásticas competitivas, o professor, após um longo 
trabalho teórico-prático com os alunos, pode promover festivais de ginástica. Os alunos 
ficam responsáveis pela montagem de suas séries e apresentam a partir de suas 
habilidades e criatividade. 
 
 
GINÁSTICAS DEMONSTRATIVAS 
 
São as modalidades ginásticas que tem como principal característica a NÃO 
competitividade, tendo como função a interação social, isto é, a formação integral 
do indivíduo nos seus aspectos: motor, cognitivo, afetivo e social. É representante 
deste grupo a Ginástica Geral (SOUZA, 1997). 
 
Ginástica para Todos: 
 
A Ginástica Geral (GG), também chamada de Ginástica para Todos (GPT), nos 
traz um fato de grande importância: é a única ginástica não competitiva a compor um 
dos comitês da FIG. Barbosa-Rinaldi (2010, p.196) acrescenta que ela é “... a única 
ginástica não competitiva capaz de conviver com outras competitivas”. 
 
 
 
Figura 11: Ginástica Demonstrativa: coreografia de Ginástica para Todos com a 
utilização do paraquedas, material de grande porte. (Fonte: 
http://search.creativecommons.org/?q=imagensdeginasticas. Acesso em: 22/06/2011). 
 
Para a Confederação Brasileira de Ginástica (2011) a GPT é uma manifestação 
abrangente que se fundamenta em outras modalidades ginásticas, como Ginástica 
Artística, Ginástica Rítmica, Ginástica Acrobática, Ginástica Aeróbica e Ginástica de 
Trampolim, além de englobar outras manifestações como as danças, as expressões folclóricas e 
jogos, representados de forma livre e criativa. Seu objetivo é 
 
promover o lazer saudável, proporcionando bem estar físico, 
psíquico e social aos praticantes, favorecendo a performance 
coletiva, respeitando as individualidades, em busca da auto-
superação pessoal, sem qualquer tipo de limitação para a sua 
prática, seja quanto às possibilidades de execução, sexo ou 
idade, ou ainda quanto à utilização de elementos materiais, 
musicais e coreográficos, havendo a preocupação de apresentar 
neste contexto, aspectos da cultura nacional, sempre sem fins 
competitivos. 
 
 
De acordo com Ayoub (1998) a proposta do nome Ginástica Geral foi feita pela 
FIG no final da década de 1970 e início da de 1980, a fim de se referir às atividades da 
Ginástica fora da competição, ou seja, para distinguir os Esportes Ginásticos do 
universo não competitivo da Ginástica. 
 
Ao vislumbrar a presença de uma ginástica contemporânea Ayoub (2007, p.39-
40) ressalta a importância da consolidação de uma prática que rompa com os vícios do 
presente e também do passado, de modo a privilegiar, acima de tudo 
 
[...] o humano do homem, o que quer dizer o homem-cultura e não o 
homem-máquina, o homem-sujeito e não o homem-objeto, o homem-
liberto e não o homem-alienado. Uma Ginástica que se reconheça 
científica, mas que consiga reagir aos dogmas da ciência positivista 
para encontrar as suas respostas (ou ainda, as suas perguntas). Uma 
ginástica que esteja aberta aos ensinamentos multifacetados da cultura 
corporal, inclusive os do Esporte, porém sem se render aos apelos e às 
armadilhas da esportivização... Uma Ginástica que procure superar as 
artimanhas do culto ao corpo – objeto de consumo, mercadoria-, com 
seus modismos e imposições. Enfim, uma Ginástica que crie espaço 
para o componente lúdico da cultura corporal, “redescobrindo” o 
prazer, a inteireza e a técnica/arte da linguagem corporal. 
Acredito ser possível projetar essas imagens através da Ginástica 
Geral (1998, p. 48). 
 
 A mesma autora acrescenta ainda que a ludicidade, a liberdade de expressão e 
a criatividade são pontos marcantes na Ginástica Geral. 
 
 Entende-se, portanto, que uma Ginástica para Todos (GPT) é aquela que 
respeita o homem como ser humano, cheio de limites, falhas e que precisaredescobrir 
suas reais possibilidades, no intuito de alcançar felicidade e realização pessoal. Nesse 
sentido, essa modalidade se mostra essencial no meio educacional, já que proporciona 
aos seus praticantes oportunidades ímpares de reconhecimento do próprio corpo, de 
descobertas e satisfação consigo mesmo. 
 
Souza (1997) acrescenta ainda que a utilização de aparelhos tradicionais da 
Educação Física, assim como de materiais alternativos como os adaptados da natureza 
ou de fabricação humana, é uma característica importante da Ginástica Geral, pois é 
uma forma de interação social (nos aparelhos de grande porte são necessárias várias 
pessoas para movimentá-lo), é motivante e facilita o desenvolvimento da criatividade. 
 
Nesse contexto, podemos entender a Ginástica Geral como uma modalidade 
muito apropriada para ser tratada no ambiente escolar, em aulas de Educação Física, já 
que, apoiada na FIG, Ayoub (2007, p.46) define a Ginástica Geral como “a esfera da 
Ginástica orientada para o lazer e engloba programas de atividades no campo da 
Ginástica (com ou sem aparelhos), Dança e Jogos, conforme as preferências nacionais e 
culturais”. Isso significa que ela é realizada com liberdade e pelo prazer em praticar, 
trazendo aspectos culturais em sua essência. Ainda segundo a mesma autora, sua prática 
favorece a saúde, a condição física e a integração social, despertando o interesse pessoal 
para a atividade física, promovendo o bem estar físico e psicológico de seus praticantes, 
além de oferecer a oportunidade da criatividade. 
 
O ápice da Ginástica Geral acontece em um grande evento: a Gymnaestrada 
Mundial, que consiste no mais importante festival internacional da modalidade, sendo o 
evento oficial da FIG, o qual reúne vários países, de quatro em quatro anos, para 
realizarem apresentações, trocar informações sobre os trabalhos de cada um e discutir a 
GPT como importante elemento de aprimoramento humano. Compreende exercícios das 
diferentes variações ginásticas, onde grupos de todas as idades e condições físicas 
mostram, em forma de coreografia, a sua forma de praticar a Ginástica Geral. O ideal da 
Gymnaestrada sintetiza-se na seguinte frase: “Os vencedores na Gymnaestrada são os 
participantes” (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GINÁSTICA, 2011). 
 
O nome “Gymnaestrada” é a fusão de dois termos: Gymna, relativo à Ginástica, 
e strada, que significa rua (street), caminho, palco. Portanto, Gymnaestrada consiste 
em: caminho que leva à Ginástica, ou local onde as atividades gímnicas são 
apresentadas (SOUZA, 1997, p. 38). 
 
Como Ginástica de Demonstração também não podemos deixar de citar as artes 
circenses, as quais constituem grande espetáculo, originadas no século XVIII de forma 
semelhante a que conhecemos hoje. Desde então, o circo vem evoluindo e buscando seu 
espaço na sociedade. Seus praticantes sofreram grande discriminação, já que a 
burguesia do século XVIII não via utilidade em suas façanhas. Muito antes de o 
picadeiro surgir como palco de apresentações circenses, era nas feiras e praças públicas 
que anões, gigantes, palhaços e acrobatas se apresentavam ao público, despertando um 
misto de curiosidade, medo, maravilhamento, temor e satisfação nos espectadores 
(DUPRAT, 2007, p.19). 
 
Figura 12: Arte Circense: Acrobacias de solo em grupo (Fonte: 
http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/File/imagens/4educacao_fisica/6circo
2.jpg. Acesso em: 21/06/2011). 
 
Duprat (2007) esclarece que muitos circos contemporâneos contratam ex-atletas 
(especialmente os de ginástica) para fazerem parte de suas apresentações, como 
podemos observar nas apresentações do Cirque du Soleil. O mesmo autor, citando 
Baroni (2006, p.91) esclarece que a Ginástica presente no circo “se distingue no seu 
objetivo final que ao invés de pontos, tempo e distância, tem um espetáculo artístico a 
ser representado e trocado para e com o público”. Essa colocação deixa claro que as 
práticas circenses também podem estar presentes nos trabalhos desenvolvidos com as 
Ginásticas Demonstrativas. 
 
Entre as práticas circenses mais comuns podemos citar os malabares, tecidos, 
palhaços, acrobacias, contorcionismo, equilibrismo, entre outras. Nas Diretrizes 
Curriculares do Paraná (PARANÁ, 2008) as Artes Circenses são alocadas junto com a 
Ginástica, o que aponta para fronteiras tênues entre as duas manifestações. 
Dos elementos articuladores apontados pelas DCEs (PARANÁ, 2008) e que 
apresentam conexão com as Ginásticas Demonstrativas selecionamos: Cultura 
Corporal e Ludicidade, Cultura Corporal e Lazer e Cultura Corporal e 
Diversidade. 
Nesse sentido, o lúdico se apresenta como parte integrante do ser humano e se 
firma nas interações sociais, sejam elas na infância, na idade adulta ou na velhice. A 
ludicidade deve ser tratada nas aulas não como um meio, mas como um fim, que 
representa ação espontânea, importante para a construção da autonomia. 
 
Já o lazer, segundo as mesmas diretrizes, potencializa o desenvolvimento 
pessoal e social dos indivíduos, podendo objetivar o relaxamento, o prazer pela prática 
ou pela contemplação, permitindo uma melhor compreensão da realidade. O professor 
deve levantar questões como: o que cada um faz com seu tempo livre? De que forma o 
aproveita? Ou até mesmo, quando um atleta (profissional) está desenvolvendo sua 
atividade, ela caracteriza-se como lazer? E para nós, espectadores, tal atividade é lazer? 
É importante trabalhar o conceito de lazer com os alunos. 
 
A diversidade se faz presente uma vez que a Ginástica Geral respeita o 
“diferente”. Com essa mesma visão, também as DCEs preconizam uma conscientização 
das diferenças existentes entre as pessoas, tendo o respeito e o convívio social como 
pressuposto básico de convivência. 
 
Pensando as Ginásticas Demonstrativas na Educação Física Escolar... 
 
1. Iniciar a aula com um aquecimento utilizando movimentos de equilíbrio; 
pedir para os alunos se equilibrarem em dois apoios, excetuando a posição convencional 
de dois pés. Em seguida, três apoios, um apoio, etc. A partir da quantidade de apoios 
solicitada pelo professor o aluno pode criar diferentes formas de se equilibrar. 
 
2. Desenvolver atividades explorando os equilíbrios ginásticos. Pedir aos 
alunos que fiquem em posições de equilíbrio comuns, como: avião, vela, parada de 
mãos, entre outros. Para alguns equilíbrios mais complexos, pode-se abrir mão do 
auxílio do colega. 
 
3. Com a utilização de colchonetes suspensos por bancos, propor exercícios 
de rolamento para frente (com as pernas flexionadas, com as pernas afastadas, com as 
pernas unidas e estendidas, passando por dentro de um arco), rolamento para trás, roda e 
parada de mão. O professor deve fazer as intervenções necessárias para facilitar a 
realização dos movimentos, com total segurança para os alunos. 
 
4. Com a utilização de um banco, propor aos alunos que realizem saltos 
sobre o banco (transpondo-o), dando atenção especial para a postura e finalização. Na 
sequência dessa atividade, o professor deve desafiar os alunos a fazerem alguns saltos 
próprios da ginástica: grupado, com as pernas afastadas lateralmente, tesoura, com as 
pernas afastadas para frente e para trás, entre outros. 
 
5. O professor pode, ainda, trabalhar elementos gímnicos como giros, 
ondas, saltitos, poses, etc., com o intuito de oferecer condições para os alunos 
explorarem suas possibilidades por meio dos movimentos ginásticos mais básicos. Essa 
atividade pode ser realizada a partir da brincadeira do “Siga o Mestre”, em que os 
alunos devem utilizar os elementos ginásticos vistos até aqui, ou outros, de acordo com 
a criatividade de cada um, tudo de uma forma lúdica. 
 
6. Propor aos alunos a realização de combinações dos exercícios já 
realizados. Alguns exemplos podem ser: - uma corrida, um salto e uma pose; - corrida, 
giro, salto e pose; - corrida, salto, rolamento e pose; - saltito,salto, equilíbrio e pose. 
 
7. Reunir os alunos para um feedback sobre o trabalhado até o momento. 
Como tarefa para a próxima aula, todos devem pesquisar sobre Ginástica Geral ou 
Ginástica Para Todos e trazer um conceito particular, que se formará após a pesquisa. 
Após o trabalho de pesquisa, cada aluno deve apresentar, oralmente, o seu conceito 
pesquisado sobre a Ginástica Geral aos demais colegas. O professor pode conduzir as 
discussões sobre o assunto. 
 
8. Desafiar os alunos, individualmente, a montarem uma série de ginástica, 
contando com três exercícios diferentes. Seguidamente, formar duplas e propor que 
unam suas séries já montadas anteriormente. Depois, juntar trios e seguir o mesmo 
procedimento. Cada trio deve demonstrar suas séries para a turma. 
 
9. Promover uma conversa com os alunos, pedindo sugestões de materiais 
que poderiam ser usados para a montagem de séries de GG. Dar o exemplo de guarda-
chuvas coloridos, que podem transformar uma apresentação em algo muito atrativo. 
 
10. Formar três ou quatro grupos com a turma, sendo que cada grupo escolhe 
um material (diferente dos convencionais da ginástica) para ser usado (o professor pode 
fazer um sorteio para ser mais democrático). O próximo passo será a escolha da música 
a ser usada. Auxiliar os alunos na montagem de uma apresentação de GG, em que os 
grupos participarão juntos, cada qual com o seu material. A série deve ser montada 
alternando a execução de cada grupo, dentro de uma mesma coreografia. Depois de 
pronta a coreografia, o professor pode marcar uma data para apresentá-la a toda a 
escola. 
 
SUGESTÕES: 
- Para a escolha da música, o professor deve orientar para que não seja uma 
música “da moda”, pois além de não ser apropriada para o ambiente escolar, a música 
deve transcender os modismos da indústria cultural, valorizando produções artísticas 
mais ricas. E baseados nos apontamentos de Bertolini (2005), a emoção de uma 
apresentação de ginástica geral é sentida não só pelos “olhos”, mas também pelos 
“ouvidos”, podemos entender a importância que a música representa para uma 
coreografia. Por esses motivos, é necessário se tomar muito cuidado na hora dessa 
definição. 
 
- Com relação ao vestuário, por se tratar de uma escola, onde o objetivo maior é 
a participação de todos, pode-se usar o próprio uniforme, realizando apenas algumas 
modificações no mesmo. Ou, ainda, estabelecer uma roupa fácil para todos, como calça 
e blusa preta, por exemplo. Essa escolha facilita a vida do professor e dos pais, além de 
diminuir os empecilhos para a participação de todos. 
 
- Algumas sugestões de formação podem ser trabalhadas com as crianças. 
Bertolini (2005, p.56) dá algumas dicas para facilitar o trabalho com a coreografia: 
 
 
 
 
 
 
x 
 X X X X X 
X X X X X 
X X X X X 
X X X X X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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