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Exame Físico Específico - Ectoscopia e Oroscopia

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Ectoscopia e Oroscopia 
EXAME FÍSICO → ECTOSCOPIA E OROSCOPIA 
 Paciente preferencialmente sentado; 
 EXAME FÍSICO 
 Geral; 
 Regional → região da cabeça e pescoço 
 Local → boca 
 ECTOSCOPIA → geral e regional 
 OROSCOPIA → olhar a boca, exame físico local 
 
Ectoscopia 
AVALIAÇÃO GERAL do paciente → Sinais vitais → Pressão arterial, pulso, temperatura, frequência respiratória 
 A avaliação geral do paciente começa desde a chegada ao consultório, onde deve ser observado o modo de andar, 
falar e se portar do paciente; 
 Necessário observar para saber o tipo de anamnese que deve ser realizada com o paciente. 
 
Sinais vitais 
1- Pressão arterial 
 É a pressão que o sangue exerce contra a parede dos vasos, quando o coração contrai na sístole e quando o coração 
contrai na diástole. 
 Pressão diferencial → pressão de pulso → diferença entre sistólica e diastólica 
 Normalmente 40mmHg 
 Ruídos de Korotkoff → sons produzidos pela turbulência do sangue em artéria obstruída. 
 Pressões sistólica (máxima) e diastólica (mínima) 
 Aparelhos: Estetoscópio e esfigmomanômetro; 
 PA aumenta ao exercício físico; 
 PA diminui em situações de repouso ou relaxado como o sono. 
 Pressão Diferencial 
 É a pressão de pulso, a diferença entre a pressão sistólica e diastólica; 
 Se < 40 mm Hg → pressão convergente [a sistólica está próxima da diastólica] 
Ex.: insuficiência cardíaca; 
 Se > 40 mm Hg → pressão divergente 
Ex.: ateroesclerose 
 Aferição 
 Método palpatório: gestante, choque, exercício 
o Não utiliza o estetoscópio e sim o tato, palpação da artéria radial do paciente e tentar localizar a pressão 
sistólica 
 Método auscultatório: estetoscópio e esfigmomanômetro 
o O braço precisa estar na altura do coração e apoiado para que não ocorra alteração na pressão arterial. 
 Hipotensão Ortostática 
 Pacientes que fazem uso de remédios hipertensivos 
 Vertigem após mudança postural abrupta 
Ex.: levantar-se repentinamente 
 Uso de anti-hipertensivo [diuréticos] 
Ex.: captopril, furosemida, propranolol, hidroclorotiazida. 
 Hipertensão 
 Sintomatologia → nenhuma ou cefaléia diurna pulsátil na região occipital, respiração ofegante, epistaxe, 
zumbido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, SBC, 2016 
 
 Aumento da PA (hipertensão) 
 Fatores Incontroláveis: 
o Hereditariedade: pai e mãe hipertensos, este paciente tem 60% de chances; 
o Idade: acima dos 65 anos, contêm 60% de chances; 
o Gênero: Homens > Mulheres [até a menopausa] 
o Raça: Melanodermas [Pretos] 
 Fatores Controláveis: 
o Obesidade: 50 a 70% dos obesos são hipertensos; 
o Álcool: consumo fora refeição; 
o Anticoncepcional; 
o Sal: retem água; 
o Tabagismo: nicotina estreita vasos; 
o Sedentarismo: ricos de 30% maior; 
o Estresse: estímulos agudos; 
o Colesterol: 
✓ LDL → leva colesterol para células; 
✓ HDL → retira excesso 
✓ Os colesteróis precisam está em harmonia para que o corpo esteja saudável. 
 Arteriosclerose 
 Endurecimento normal das arterial devido a deposição de sais de cálcio em camadas medias e adventícias nas 
grandes artérias. 
 Aterosclerose 
 Deposição ateromas LDL em alimentos ricos em colesterol, ou seja, entupimento. 
 
CIRURGIA ODONTOLÓGICA→ CONTRAINDICAÇÃO 
 Quando a mínima 110mmHg 
 
2 - Pulso 
 Artéria radial → palpação do pulso radial 
 Frequência cardíaca 
 60 a 90 batimentos por minuto (bpm) 
 Taquicardia X Bradicardia 
 Taquicardia: < 90bpm [aumento da frequência cardíaca] 
 Bradicardia: > 60bpm [diminuição da frequência cardíaca] 
 
3- Frequência Respiratória: 12 a 20 respirações por minuto 
 Observar discretamente 
 
4- Temperatura 
 Febre leve: até 37,5o C 
 Febre moderada: 37,5 a 38,5o C 
 Febre alta: acima de 38,5o C 
 Hipertermia→ acima de 37o C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame Físico Regional 
 Palpação de linfonodos; 
 Palpação glandular; 
 Palpação da ATM; 
 Palpação muscular 
 
PALPAÇÃO MUSCULAR 
 
PALPAÇÃO DA ATM 
 
PALPAÇÃO LINFONODOS 
 Mais ou menos 600 linfonodos em todo o corpo, são pouco palpáveis e com tamanho entre 1 a 3 mm; 
 Tem função de drenagem linfática, pois retiram o líquido intersticial do interstício para filtrar esse líquido para 
levar ao sangue. 
 Vaso que chega a cadeia de linfonodos → AFERENTE 
 Vaso que sai da cadeia de linfonodos → EFERENTE 
 PALPAÇÃO 
 Palpação suave com firmeza, paciente ereto e as partes a serem examinadas precisam estar livres de tensão. 
 LINFADENOPATIA 
 Qualquer alteração, como: forma, tamanho, consistência ou sensibilidade dos linfonodos 
 Inflamatória [quando ocorre uma reação inflamação na cadeia linfática] ou Neoplásica [primária ou 
metastática]; 
o Neoplasia Primaria – quando a alteração tem como local de origem os linfonodos; 
o Neoplasia Metastáticas – quando ocorre um escape da célula da boca e vai se reproduzir no linfonodo. 
 METÁSTASE 
 Regionais → perto do local de origem; 
 Distância → longe do local de origem 
 Classificação TMN 
 Reprodução de uma lesão a distância; 
 Células tumorais vão para outros locais por 2 vias → sanguínea e linfática 
 Via linfática → preferencial de carcinoma 
 Linfonodo inflamatório: móvel, dolorido, aumentado de volume, consistência normal (macia) 
 Linfonodo metastático: indolor, fixo, endurecido e aumentado de tamanho. 
 Esclerose: endurecimento que ocorre por causa de fibrosamento do tecido linfonodal por causa de infecções 
recorrentes e não compromete a atividade funcional do linfonodo → palpável, firme, indolor, móvel. 
 A diferença de linfonodo metastático e com esclerose, é que o esclerótico móvel e o metastático é fixo. 
 Linfoma é o câncer do linfonodo. 
 
 
 
 
 
 
 
CADEIAS LINFÁTICAS DA CABEÇA 
1-Cadeia Parotídea→ Parótida, lábio superior, couro cabeludo, olho 
 Fazem parte de 1 a 4 linfonodos; 
 Localizados pré e infra-auriculares; 
 Recebem aferentes → da parótida e lábio superior, couro cabeludo e olhos; 
 Palpação é bilateral. 
 
2-Cadeia Submandibular→ Glândula submandibular; bochecha; partes laterais do nariz, dos lábios superior e 
inferior (menos porção média); partes médias da pálpebra e da língua, e assoalho da boca; parte anterior do palato; 
dentes superiores e inferiores posteriores e gengivas correspondentes 
 Fazem parte de 3 a 6 linfonodos; 
 Localizada, sob a borda inferior interna da mandíbula [junto a glândula submandibular]; 
 Bilateral 
 Palpação unilateral precisa ser livre de tensão, ou seja, se for palpar do lado esquerdo a cabeça precisa está 
inclinada do lado esquerdo para que assim fique livre de tensão; 
 Recebe aferentes da glândula submandibular; bochecha; partes laterais do nariz, dos lábios superior e inferior 
(menos porção média); partes médias da pálpebra e da língua, e assoalho da boca; parte anterior do palato; dentes 
superiores e inferiores posteriores e gengivas correspondentes. 
 Infecção origem dentária → linfoadenopatia submandibular inflamatória 
 Eferente para os cervicais 
 
3-Cadeia Submentoniana → -Parte média do lábio inferior; dentes e gengivas anteriores inferiores; mandíbula; ápice 
língua; porção anterior do assoalho; pele do mento 
 Drenam para linfonodos submandibulares ou para cervicais profundos 
 Localizados entre a linha média, abaixo e atras do mento, entre o mento e o osso hióideo e entre os ventres 
anteriores do digástrico. Logo, é considera uma cadeia de difícil palpação. 
 Pequeno número de linfonodos de 2 a 3; 
 Recebem aferentes da parte média do lábio inferior; dentes e gengivas anteriores inferiores; mandíbula; ápice 
língua; porção anterior do assoalho e pele do mento; 
 Palpação mais difícil em pacientes obesos; 
 Eferentes → linfonodos submandibulares ou para cervicais profundos 
 
4-Cadeia cervical 
 A palpação deve ser realizada quando se desconfiade carcinoma; 
 Dividida de acordo com fáscia muscular do musculo esternocleidomastoideo em cervicais profundos e cervicais 
superficiais. 
 Cervicais profundos 
 grande número→ divididos em vários grupos (anteriores e posteriores, superiores e inferiores) ao m. 
esternocleiodomastoideo 
 Sede de metástase 
 Drenam a: base da língua, região sublingual, parte posterior do palato, cavidade nasal, orofaringe, nasofaringe, 
região occipital; 
 Júgulo-digástrico e o Júgulo-omo-hióideo são sedes muito comum de metástase; 
o Sede metástase → carcinoma. 
o Júgulo-digástrico 
✓ Recebe aferentes da língua [1/3 posterior] e da tonsila palatina. 
o Júgulo-omo-hióideo 
✓ Drena a língua em geral; 
 
 Cervicais superficiais→ +- 4 
 Recebe aferentes Lóbulo da orelha e entre a borda posterior do ramo da mandíbula e o 
esternocleidomastoideo; 
 
5-Cadeia geniana ou facial→ Pequeno número 
 Junto às veias e artérias faciais 
 Palpação: Próximo ao ângulo da boca, bochecha e ao lado da asa do nariz 
 
Glândulas Salivares 
 Função de secreção de saliva; 
 Glândulas salivares menores: lábio inferior, palato mole, ventre da língua, porção posterior do palato duro e 
mucosa jugal; 
 Glândulas salivares maiores: pares e simétricas → parótidas, submandibulares e sublinguais. 
 Volume total de saliva por dia é de 600 a 1200ml 
 pH deve ser entre alcalino entre 6,8 e 7,2; 
 Tipos de Secreções 
 Serosa → + aquosa, fluida; 
 Mucosa → + espessa. 
 Modificação do Fluxo salivar 
 Xerostomia → sensação de boca seca [sintoma]; 
 Hipossalivação → redução acentuada do fluxo salivar [sinal]; 
o Fisiológica: ocorre no sono e em casos de emoções intensas; 
o Patológica: inflamação, síndrome de Sjöegren [SS], pós-radioterapia. 
o Consequências 
✓ Caries e infecções 
o Saliva artificial 
 Sialorreia → excesso de saliva 
Ex.: Fisiológica → estímulo olfatório, visual, erupção dentaria e mastigação; 
 Patológica → distúrbios neurológicos e ulcerações de boca. 
 Glândulas Salivares Maiores 
o Glândulas submandibular e sublingual→ secreção mista 
o Glândula parótida→ secreção serosa (fluida, aquosa) 
o Glândulas salivares menores→ secreção mucosa (espessa, viscosa) 
 
1-Glândula Submandibular 
 Secreção mista; 
 Arredondadas do tamanho de uma noz; 
 Localizada na fóvea submandibular, a frente do ângulo da mandíbula do lado interno do osso mandíbular 
 Ducto da glândula submandibular (Wharton), desemboca na carúncula sublingual 
 Única facilmente palpável. 
 
2-Glândula Sublingual 
 Secreção mista, porém, mais mucosa; 
 Localizada no assoalho bucal, próximo de onde é inserido a língua 
 Ducto sublingual maior→ Bartholin→ desemboca carúncula sublingual 
 Ductos sublinguais menores→ Rivinus→ desemboca prega sublingual 
 Pacientes com reabsorção do rebordo possuem glândula mais evidente. 
 
3-Glândula Parótida 
 Secreção serosa; 
 Localizada a frente do ouvido; 
 Inervado pelo N. facial 
 Ducto parotídeo (Stenon ou Stensen); 
 O ducto protídeo desemboca na papila parótidea que está localizada na mucosa jugal, altura do segundo molar 
superior. 
 Glândulas Salivares Menores 
 Secreção serosa 
 Mucocele → quando ocorre o entupimento de um ducto salivar menor por causa de um trauma decorrente a 
uso de aparelho ortodôntico ou mania de morder o lábio. O conteúdo dessa bolha é a própria saliva e deve ser 
tratada por meio da remoção da glândula por meio de biopsia incisional. 
 Inspeção 
o Orifício do ducto protídeo → papila parótidea → comparar bilateralmente; 
o Carúncula sublingual; 
o Glândulas salivares menores → inspeção labial detalhada; 
 Palpação 
o Glândulas salivares menores → palpação bidigitais → labiais; 
o Glândula sublinguais → palpação bimanual → intra e extrabucal. 
 Ordenha 
o Exame secreção salivar; 
o Secreção → clara, viscosa e purulenta. 
 Estímulo da glândula 
o Gotas de limão, mascar borracha, balas sem açúcar, pilocarpina; 
o Observar a quantidade de saliva produzida e depois comparar com os valores normais de secreção por 
minuto. 
 Exames complementares 
o Semelhanças clínicas patológias das glândulas salivares e limitações de exames → pedir exames 
complementares. 
o Hemograma completo pode dar indícios de infecções; 
o No exame sorológico, avaliar se o paciente tem SS [Fator reumatoide+]; 
o Cultura e antibiograma, recomendado em pacientes internados que estão fazendo tratamento com 
antibiótico e não está tendo efeito; 
o Biopsia excisional, retirar toda a glândula salivar menor; 
o PAAF, em lesões nodulares; 
o Rx oclusal para observar cálculos salivares. 
o Sialografia, injeção de substância de contraste radiopaca [Lipiodol 40%] para ser realizada uma 
radiografia e assim ser observado os ductos. 
o Cintilografia, injeção endovenosa periférica de tecnécio 99 que é um isótopo radioativo que fixa no 
parênquima glândula por conta do metabolismo. No metabolismo acentuado ocorre grande concentração 
deste isótopo por causa das intensas divisões celulares que aquele tecido pode estar passando. 
o Ultrassonografia [US], varredura de ondas ultrassônicas, com áreas hiperecoicas [brancas com menos 
água e mais densas] e hipoecoicas [escuras, mais água e menos densa], dá para observar estrutura 
glandular quanto a forma, textura e consistência, traz benefícios pois não usa radiação ionizante e possui 
baixos custos. Indicado em casos de processos infeccioso, sialolitos e tumores. 
o Tomografia computadorizada 
o Ressonância magnética [RM] 
 Diagnostico Diferencial 
 Inflamação → desenvolvimento rápido, aumento de volume considerável e dor; 
 Fenômeno de extravasamento de muco → lesão mais antiga, crescimento assintomático e remissões 
periódicas; 
 Infecções → dor, exsudação, inflamação e febre; 
 Neoplasia benigna ou maligna de baixo grau de agressividade → desenvolvimento lento, contínuo e gradual; 
 Neoplasia maligna agressiva → crescimento rápido, infiltrativo e indolor. 
 
 
 
 
 
Exame Físico Local (Oroscopia) 
 Delimitações da boca; 
 Deve ser ordenado e sistemático; 
 Paciente sentado 
 Repouso → boca é uma cavidade virtual 
1° Semimucosa labial e comissuras labiais 
 Semimucosa 
 Entre pele e rima bucal; 
 Avermelhada, estrias sagitais; 
 Constantemente umedecida pela língua; 
 Semimucosa labial inferior: + sujeita a injurias. 
o Mais comum ocorrer mucocele nesta região, e injurias solares [carcinoma]; 
 Comissuras Labiais 
 União semimucosa labial superior e inferior; 
 
2° Mucosa labial 
 Localizada da rima bucal até o fundo de sulco e mucosa jugal; 
 Contém freios e bridas 
 Formada pelo musculo orbicular do labio; 
 Glândulas salivares menores 
 
 
3° Mucosa jugal – bochecha 
 Da comissura labial até o pilar anterior; 
 Papila parótidea → abertura do ducto parotídeo [de Stenon ou Stensen]; 
 Musculo bucinador mantem a tensão durante a mastigação; 
 Papila parótidea; 
 Poucas glândulas salivares menores. 
 
4° Fundo de sulco (fundo de saco) 
 União da mucosa labial e jugal com a mucosa alveolar; 
 Membrana fina e numerosos vasos; 
 
5° Mucosa alveolar 
 Recobre osso alveolar 
 Frouxamente aderida ao osso; 
 União muco gengival → união mucosa alveolar com gengiva inserida; 
 Poucas glândulas salivares menores 
 
6° Gengiva 
A – Livre 
 Gengiva marginal: ao redor do colo do dente; 
 Papila interdental: espaço interdental, forma piramidal, abaixo do ponto de contato; 
 Sulco gengival: entre dente e gengiva; 
 Fluido gengival. 
B – Inserida 
 Rosa-pálido, casca de laranja. 
 
 
7° Língua 
 V lingual (sulco terminal): divide a língua em 2 partes 
 2/3 anteriores (língua propriamente dita) → dorso, ventre, bordos laterais e ápice; 
 1/3 posterior (base da língua ou raiz) → sem papilas, tecido linfoide (tonsila lingual); 
o Mucosa sem papilas; 
o Mucosa recobre massas de tecido linfoide que formam saliências superficiais → tonsilalingual; 
 
 Dorso 
 Sulco mediano, que divide em lado direito e esquerdo; 
A) Papilas Filiformes 
o Altas e estreitas; 
o Terminam no V lingual; 
o Cobrem toda superfície dos 2/3 anteriores da língua; 
o Aspecto piloso; 
o Não possuem botões gustativos; 
o Corpúsculos de tato 
B) Papilas Fungiformes 
o Espalhadas entre as filiformes; 
o Aspecto de fungo → estreita base e arredondada na parte superior; 
o Menos numerosas que as filiformes; 
o > concentração→ ápice da língua 
o Botões gustativos (doce e salgado); 
o Coloração avermelhada. 
C) Papilas Valadas 
o Compõem o V lingual [separa os 2/3 anteriores e 1/3 posteriores]; 
o 10 a 12 
o Botões gustativos→ amargo 
 
 Bordos laterais 
A) Papilas Foliadas ou foliáceas 
 Tecido linfóide [proteção imunológica]; 
 Botões gustativos→ azedo, ácido 
 
 Ápice lingual 
 
 Ventre da língua 
 Mucosa fina; 
 Sem papilas; 
 Freio lingual; 
 Pregas franjadas ou fimbriadas 
 
8 - Assoalho 
 Inicia na gengiva lingual e continua como mucosa alveolar; 
 Após, expande-se por todo soalho bucal; 
 Mucosa fina, flexível; 
 Bastante vascularizada; 
 Freio lingual; 
 Carúncula sublingual – orifício do ducto das glândulas submandibulares e sublinguais 
 Prega sublingual 
 
9 Palato 
 2/3 anterior - Palato duro 
 Fibromucoso; 
 Rosa pálido; 
 Rafe palatina mediana; 
 Papila incisiva, rugosidades palatinas; 
 Parte posterior – orifícios das glândulas salivares menores 
 1/3 posterior - Palato mole 
 Véu palatino; 
 Liso; 
 Rosado; 
 Móvel; 
 Úvula 
 
 Exame dos tecidos moles da boca 
 Termina nos pilares anteriores (arco palatoglosso ou pilar amigdaliano) 
 Orofaringe: onde se localiza tonsilas palatinas (entre os pilares anteriores e posterior) 
 Istmo das fauces: pilar anterior, úvula e base da língua (tonsila lingual). 
 Mucosas da cavidade oral 
 Mucosa de Revestimento 
o Proteção; 
o M. labial, alveolar, jugal, assoalho, palato mole; 
o Não queratinizada. 
 Mucosa Mastigatórias 
o Queratinizada; 
o Gengiva inserida e palato duro. 
 Mucosa Especializada 
o Língua; 
o Ricamente inervada; 
o Papilas e corpúsculos. 
 Mucosa de Transição → Semimucosa labial 
 
10 dentes 
 Exame sistemático, ordenado e completo; 
 Isolamento relativo para observação de caries.

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