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Unidade I PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Prof. Alessandro Prata Rocha Leite Planejamento Tributário Conceito: É o processo de escolha de ação ou omissão lícita, não simulada, anterior a competência de fato gerador, que vise, direta ou indiretamente, economia de tributos. Tributo (art. 3 do CTN) É toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída por lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculadaadministrativa plenamente vinculada. Tributo (art. 3 do CTN) Tributos (6 requisitos - todos juntos) 1. Prestação Pecuniária. 2. Compulsória. 3. Em moeda ou cujo valor nela se possa exprimirexprimir. 4. Que não constitua sanção de ato ilícito 5. Instituída por lei. 6. Cobrada atividade administrativa plenamente vinculada.p 1. Prestação pecuniária O tributo deve ser pago em dinheiro, não podendo ser pago in natura ou in labore, ou seja, por meio da entrega de bens, produção ou prestação de serviços em troca da quitação de tributos. 2. Compulsória Vontade do sujeito passivo de prever ou desejar o dever jurídico tributário é indiferente para a sua incidência, ou seja, obrigatória ... 3. Em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir O tributo pode ser cobrado em unidades que se transformem em dinheiro, por exemplo: UFESP, UFIR, UFM ou outro indexador, muitos autores consideram esse tópico uma extensão de prestação pecuniária (requisito 1)pecuniária (requisito 1). 4. Que não constitua sanção de ato ilícito A hipótese de incidência da regra jurídica tributária pode ser qualquer fato (ato, fato ou estado de fato), desde que seja lícito. Caso contrário, se for ilícito, o objeto da prestação não será tributo, mas sanção Exemplo: Multas Punitivasmas sanção. Exemplo: Multas Punitivas X Multas de mora. 5. Instituída em lei Nenhum tributo poderá ser exigido sem que a lei o estabeleça, assim sendo, não existe tributo (Imposto ou contribuição etc.) criado por outra forma dentro do ordenamento jurídico. Exemplo: Pirâmide de Kelsen. 6. Cobrada atividade administrativa plenamente vinculada A cobrança de tributos tem seu início com o lançamento, atividade pela qual se verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária, o devedor, assim como o valor devido. Atos de competência privativa da administraçãocompetência privativa da administração tributária. Exemplo: Receita Federal do Brasil. Multas Multa não dedutível = Multa punitiva: As multas por infrações (fiscais, trânsito, como regra geral), não são dedutíveis como custo ou despesa operacional. Multa dedutível = Multa de mora:Multa dedutível Multa de mora: A multa moratória tem natureza compensatória quando não for excluída pela denúncia espontânea e guardar equivalência com a lesão provocada, (exemplo: 0,33% por dia de atraso até o(exemplo: 0,33% por dia de atraso até o limite máximo de 20%, fixado para imposição de multa moratória) (PN CST no 61, de 1979, item 4, e Lei no 9.430, de 1996, art. 61). Pirâmide de KELSEN Interatividade Quanto à definição de tributos no art. 3 do CTN são requisitos: a) Obrigatoriedade, compulsoriedade e o princípio da igualdade. b) Em moeda, prestação pecuniária e queb) Em moeda, prestação pecuniária e que seja sanção de ato ilícito. c) Sanção de ato ilícito e princípio da anterioridade . d) Atividade privada regularmente vinculada, compulsória e prestação pecuniáriacompulsória e prestação pecuniária. e) Prestação pecuniária, compulsória e em moeda ou valor que se possa exprimir. Divisão dos tributos 1. Impostos (IRPJ, IOF, ICMS, ITCMD, II, IE, IRPF, IPI, ISSQN...) 2. Contribuições de Melhoria (Asfalto, benfeitorias...) 3. Taxas (Taxa de expedição - em troca de3. Taxas (Taxa de expedição em troca de contraprestação de serviço público) 4. Empréstimos Compulsórios (em caso de calamidade, guerra ...) 5. Contribuições Sociais (CSLL, PIS, COFINS INSS )COFINS, INSS ...) Divisão dos tributos Lembrete : “Todo imposto é um tributo mas nem todo tributo é um imposto.” Ex. PIS, COFINS e CSLL CSLL PIS COFINS IRPJ IOF COFINS IRPF ITR IPI FEDERAL I.I. e I.E. INSS Retenções CSRF-IRRF TRIBUTOS ICMS IPVA ITCMD ESTADUAL ISSQN IPTU ITBI MUNICIPAL Principais tributos Esfera municipal: ISSQN. Imposto sobre serviços de qualquer natureza. Principais tributos Esfera estadual: ICMS. Imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços. Principais tributos Esfera federal: IRPJ IPI CSLL PIS COFINS Planejamento tributário Esses são os principais tributos para fins de economia nas atividades das empresas: ISSQN ICMS IRPJ IRPJ CSLL IPI PIS COFINS COFINS Planejamento tributário Fato gerador na atividade empresarial: ISSQN – Serviços. ICMS - Venda/Serviços/Circulação. IRPJ - Faturamento/Lucro. CSLL - Faturamento/Lucro. IPI – Industrialização. PIS – Faturamento. COFINS – Faturamento. Apuração de tributos Fato gerador: Hipótese de incidência tributária. Base de cálculo: após existência do fato gerador mensura-se o valor que deverá ser oferecido a tributação. Alíquota: Percentual aplicado na base de cálculo para definição do valor devido ou não ao FISCO. Regimes de tributação De acordo com a receita federal do Brasil as empresas podem optar por quatro regimes de tributação de acordo com a sua constituição e faturamento, tendo IRPJ e CSLL (os principais tributos federais como base para opção); são as possibilidades:base para opção); são as possibilidades: Simples federal. Lucro arbitrado. Lucro presumido. Lucro real Lucro real. Regimes de tributação Com base no faturamento anual da empresa temos as seguintes opções: De R$ 0,01 até R$ 3.600.000,00 Opção: Simples, lucro presumido e lucro reallucro real De R$ 3.600.000,01 até R$ 48.000.000,00 Opção: Lucro presumido e lucro real Acima de R$ 48.000.000,00 Opção: Lucro realpç * Obs. Alteração de 2.400.000 no simples Interatividade Quanto a divisão dos tributos, qual alternativa apresenta somente impostos: a) ICMS, ISSQN, IRPJ e PIS. b) PIS, ICMS, ISSQN e CSLL. c) IPI ICMS ISSQN e IRPJc) IPI, ICMS, ISSQN e IRPJ. d) ISSQN, ICMS, IOF e COFINS. e) PIS, CSLL, CSRF e COFINS. Planejamento tributário Sã õ d l id d f São ações desenvolvidas de forma estritamente preventiva, com o objeto de apurar/informar/planejar quais serão os ônus tributários incidentes sobre determinados atos administrativos. Assim é legal toda e qualquer Assim é legal toda e qualquer providência, não contrária à lei e tomada antes da ocorrência do fato gerador, mesmo que visando única e exclusivamente a economia fiscal. São exemplos: abertura de filial,São exemplos: abertura de filial, lançamento de novos produtos, aquisição e/ou alienação da empresa, processos societários de reestruturação (cisão parcial, fusão, incorporação) exportação, mudança de regime tributário etc. Planejamento tributário Não recolher tributo algum; Diminuir o “quantum” a recolher. Recolher no maior prazo possível. Reduzir os custos das obrigações acessóriasacessórias. Evitar sanções fiscais. Planejamento tributário Não recolher tributo algum: Verificar a incidência do fato gerador e base de cálculo, e assim retirar a hipótese de tributação com base na legislação corrente, lembrando que tal situação só ocorre quando o produto vendido ou serviço prestado se encaixa na situação pretendida, desde que haja enquadramento técnico na operação desejada. Planejamento tributário Não recolher tributo algum. Exemplos: Troca de venda no mercado interno para venda no mercado externo (exemplo de isenção constitucional de tributos).isenção constitucional de tributos). Aplicação financeira, para obtenção de alíquota zero de PIS-COFINS sobrereceita financeira (Decreto 5.442/05) ao invés de outro investimento. Planejamento tributário Diminuir o “quantum” a recolher: Verificar a possibilidade de enquadramento em regime ou sistema em que o tributo final a recolher diminua. Difere do tópico anterior (não recolher), pois a empresa continua pagando o tributo, porém, com valor menor, é a mais comum forma de planejamento, principalmente nos tributos não cumulativos ICMS, IPI, PIS e COFINS. Planejamento tributário Diminuir o “quantum” a recolher. Exemplos: Opção pelo simples Federal e diminuição de alíquota e recolhimento de PIS, COFINS, CSLL, IRPJ, IPI e ICMS.COFINS, CSLL, IRPJ, IPI e ICMS. Utilização de CIAP e créditos possíveis para ICMS ao invés de Crédito Outorgado em determinados setores. Planejamento tributário Recolher no maior prazo possível: Recolher no maior prazo possível significa que a empresa ganha retorno financeiro, o aumento do prazo em questão, objetiva a menor retirada de recursos do caixa/banco, com isso o valor não recolhido e postergado pode virar capital de giro ou mesmo dinheiro aplicado em operações financeiras para retorno em forma de juros. Planejamento tributário Recolher no maior prazo possível. Exemplos: Opção pelo recolhimento por balancete de redução/suspensão, que em determinados casos suspende odeterminados casos suspende o recolhimento de CSLL e IRPJ por meses. Alteração de NCM ou nomenclatura de serviço prestado, que em alguns casos afasta a incidência de retenção na fonte de tributos (ISSQN, CSRF e IRRF).de tributos (ISSQN, CSRF e IRRF). Planejamento tributário Reduzir os custos das obrigações acessórias: Hoje em dia as obrigações acessórias são fonte de cruzamento de informações pelos Órgãos Públicos, além da criação de ônus para as empresas pelo preenchimento incorreto, ou falta de entrega e ainda apresentação fora do prazo. São obrigações acessórias: DIPJ, DCTF, SPED CONTÁBIL, EFD, GIA, DIRF, DACON DES ITR DFP IAN entre outrasDACON, DES, ITR, DFP, IAN, entre outras. Planejamento tributário Reduzir os custos das obrigações acessórias. Exemplos: Entrega em atraso de DIPJ (Receita Federal), possibilidade de multa de 2%Federal), possibilidade de multa de 2% sobre o faturamento da empresa. Erro na apresentação do demonstrativo DACON (RFB sobre PIS-COFINS) que cruza informações com DIPJ, DCTF, DIRF e EFD, o que acarreta fiscalização eDIRF e EFD, o que acarreta fiscalização e pode provocar multa (75% a 225%). Planejamento tributário Evitar sanções fiscais: Evitar sanções fiscais significa evitar riscos de fiscalização e validar as operações da empresa, sem que esta corra qualquer risco de auto de infração ou punição por parte do FISCO, se garante a legalidade das operações relacionadas com tributos e guarnece a empresa contra multas e outras punições para a entidade empresarial. Planejamento tributário Evitar sanções fiscais. Exemplos: Créditos extemporâneos com oferecimento a tributação e apuração extra contábil, como PIS-COFINS ouextra contábil, como PIS COFINS ou ICMS. Estudo de operações vinculadas com operação da empresa para utilização de benefícios fiscais, como REIDE, RECOF, DRAWBACK, etc.DRAWBACK, etc. Interatividade Uma empresa consegue, através de adequação de CNAE, a alteração de recolhimento de ICMS do dia 02 para o último dia do mês, com isso temos uma clara situação de Planejamento Tributário, realizada através de:realizada através de: a) Não recolher tributo algum. b) Diminuir o “quantum” a recolher. c) Recolher no maior prazo possível. d) Reduzir os custos das obrigaçõesd) Reduzir os custos das obrigações acessórias. e) Evitar sanções fiscais. Elisão fiscal: Conceitua-se como um conjunto de sistemas legais que visam diminuir o pagamento de tributos. O contribuinte tem o direito de estruturar o seu negócio da maneira que melhor lhe pareça, procurando a diminuição dos custos deprocurando a diminuição dos custos de seu empreendimento, inclusive dos tributos. Elisão fiscal: Duas formas: Escolher a melhor forma da lei: opção por Lucro Real ou Presumido. Aproveitar as brechas na legislação: crédito de PIS-COFINS sobre bens quecrédito de PIS COFINS sobre bens que pertenceram ao ativo imobilizado da empresa (locação). Elisão fiscal Dentro da lei. Planejamento Tributário. Positivo (Bom). Evasão fiscal: Conceitua-se a evasão ilícita como “a ação consciente e voluntária do indivíduo tendente a, por meios ilícitos, eliminar, reduzir ou retardar o pagamento de tributo efetivamente devido ”devido.” Evasão fiscal: A fraude ou sonegação fiscal consiste em utilizar procedimentos que violem diretamente a lei fiscal ou o regulamento fiscal. É uma fraude dificilmente perdoável porque ela é flagrante e também porque o contribuinte se opõetambém porque o contribuinte se opõe conscientemente à lei. Evasão fiscal Crime. Sonegação fiscal. Negativo (Ruim). Elisão e evasão fiscal no mundo: O tema em questão é tratado e estudado em diversas partes do mundo. A relação entre países também é objeto de tributação, por isso, faremos uma breve tratativa dos métodos relacionados ao Planejamento Tributário e a SonegaçãoPlanejamento Tributário e a Sonegação Fiscal em outros países. Evasão fiscal na prática Operação sem emissão de Notas Fiscais. Espelhamento de Notas Fiscais. Omissão de receitas. Criação de empresas para fins diversos à atividade empresarial escolhidaatividade empresarial escolhida. Adoção de regime que é vedado à atividade da empresa. Elisão fiscal na prática Opção pelo melhor regime tributário. Admissão de créditos extemporâneos. Planejamento tributário para empresas que faturam até R$ 48.000.000,00 entre Lucro Presumido e Lucro Real.Lucro Presumido e Lucro Real. ICMS – Definição de Uso e Consumo de Materiais. Elisão fiscal na prática Compensação de Prejuízos Fiscais. Compensação de saldo credor de IPI com outros tributos federais. Reintegra. Taxas de Depreciação Taxas de Depreciação. Aquisição de Imobilizado para PIS- COFINS não cumulativo. Interatividade Assinale a alternativa correta quanto ao conceito de elisão fiscal: a) Planejamento Tributário, Brechas na legislação tributária e Procedimento dentro da lei. b) Crime, Procedimento dentro da lei e Planejamento Tributário. c) Sonegação Fiscal, Crime e Planejamento Tributário. d) Planejamento Tributário Crime ed) Planejamento Tributário, Crime e Procedimento fora da lei que lesa o erário público. e) Crime, Legislação Tributária e Evasão Fiscal. ATÉ A PRÓXIMA! Unidade II PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Prof. Alessandro Prata Rocha Leite Planejamento tributário Conceito: É o processo de escolha de ação ou omissão lícita, não simulada, anterior a competência de fato gerador, que vise, direta ou indiretamente, economia de tributos. ICMS (LC 96/87 e CF 1988) A sigla ICMS identifica o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicações. ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Imposto Não cumulativo Competência estadual Sistema de crédito e débito ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Cada Estado da Federação tem seu próprio regulamento sobre o ICMS, o grande entrave é que uma mercadoria passa em determinada situação por mais de um Estado, causando interpretações diferentes para o mesmo fato geradordiferentes para o mesmo fato gerador. ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Incidência Tributária Por ser um tributo complexo, devemos ter bem conceituado o fato gerador do imposto, que é regido pela Lei Complementar n. 96/1987 em seu artigo segundo. ICMS (LC 96/87 e CF 1988) O artigo 2º da Lei Complementar nº 87/96 dispõe que o imposto incide sobre: I. Operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimentode alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares; ICMS (LC 96/87 e CF 1988) I. Operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares; Exemplo: Circulação de mercadorias em geral como compra e venda de comidas, bebidas, roupas, peças, sapatos etc . Artigo base. ICMS (LC 96/87 e CF 1988) O artigo 2º da Lei Complementar nº 87/96 dispõe que o imposto incide sobre: II. prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores; ICMS (LC 96/87 e CF 1988) II. prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores; Exemplo: Transportes – fretes de compras e vendas (mercadorias) desde que não sejam municipais e transporte de pessoas. ICMS (LC 96/87 e CF 1988) O artigo 2º da Lei Complementar nº 87/96 dispõe que o imposto incide sobre: III. Prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza; ICMS (LC 96/87 e CF 1988) III. Prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;de comunicação de qualquer natureza; Exemplo: Serviços de Comunicação em geral (Rádio, TV e Jornal) Interatividade 1. Sobre ICMS é correto afirmar que é: a) Imposto, não cumulativo e estadual. b) Imposto, cumulativo e estadual. c) Imposto, não cumulativo e federal. d) Contribuição, não cumulativo e estadual. e) Contribuição, cumulativo e municipal. ICMS (LC 96/87 e CF 1988) O artigo 2º da Lei Complementar nº 87/96 dispõe que o imposto incide sobre: IV.Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos municípios. ICMS (LC 96/87 e CF 1988) IV.Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos municípios. Exemplo: Fornecimento de mercadorias de um Estado para outro que não entrem na prestação de serviços municipais. ICMS (LC 96/87 e CF 1988) O artigo 2º da Lei Complementar nº 87/96 dispõe que o imposto incide sobre: V. Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual. ICMS (LC 96/87 e CF 1988) V. Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadualsujeitar à incidência do imposto estadual. Exemplo: Vide Lei Complementar 116/2003 e a correlação entre serviços tributados pelo ISSNQ e pelo ICMS. ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Parágrafo 1º – O imposto incide também: I. sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja sua finalidade; II. sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; ICMS (LC 96/87 e CF 1988) III. sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrializaçãocomercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente. ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Fato gerador: O fato gerador do ICMS encontra-se na Lei Complementar nº 87/96, artigo 12, que compreende a circulação de mercadorias ou a prestação de determinados serviços. Assim, a Lei Complementar nº 87/96 dispõe que: ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Fato gerador. Artigo 12 – Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento: I. da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, aindaestabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; II. do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento; ; ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Fato gerador. III. da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado, no Estado do transmitente; IV.da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente; V. do início da prestação de serviço de p ç ç transporte interestadual e intermunicipal, de qualquer natureza; ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Fato gerador. VI.do ato final do transporte iniciado no exterior; VII.das prestações onerosas de serviços de comunicação, feita por qualquer meio,comunicação, feita por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza; ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Fato gerador. VIII.do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços: a) não compreendidos na competência tributária dos municípios;tributária dos municípios; b) compreendidos na competência tributária dos municípios e com indicação expressa de incidência do imposto de competência estadual, como definido na lei complementar aplicável; p p ; ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Fato gerador. IX. do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior; X. do recebimento, pelo destinatário, deX. do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior; XI. da aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens importados do exterior apreendidos ou abandonados; ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Fato gerador XII. da entrada no território do Estado de lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização; XIII.da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada à operação ou prestação subsequente. Interatividade 2. Qual dessas operações não é um fato gerador de ICMS? a) O desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior. b) O ato final do transporte iniciado no exterior. c) A saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular. d) A transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado no Estado do transmitentedepósito fechado, no Estado do transmitente. e) As operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. ICMS (LC 96/87 e CF 1988) O ICMS tem como principais características o princípio da não cumulatividade e o princípio da seletividade. Esses princípios foram instituídos pela Constituição Federal de 19881988. O ICMS tem compensação do valor devido em cada operação de circulação de mercadorias ou prestação de serviços com montantes cobrados nas operações anteriores pelo mesmo ou por outroanteriores pelo mesmo ou por outro Estado ou pelo Distrito Federal. ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Princípios constitucionais. Princípio da Não Cumulatividade: o valor pago na operação anterior será abatido do imposto devido em cada operação. Princípio da Seletividade: quanto maisPrincípio da Seletividade: quanto mais supérfluo for o produto, maior será a incidência do imposto. ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Para a compensação a que se refere o princípio da não cumulatividade, o crédito do imposto anteriormentecobrado é assegurado em operações que tenham resultado na entrada de mercadorias reais ou simbólicas nomercadorias reais ou simbólicas no estabelecimento - inclusive mercadorias destinadas a uso, consumo ou ativo permanente ou serviços de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicação.comunicação. ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Definição de insumos Conjunto de fatores da produção (matérias-primas, mão de obra utilizada, energia consumida no processo produtivo etc.) que entram na produção de determinada quantidade de bens (produtos) ou serviços. ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Créditos de ICMS INSUMO: toda mercadoria empregada para integração de um produto novo ou para consumo no respectivo processo dessa industrialização e a empregada na produção rural e na prestação de serviço sujeito ao ICMS. ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Créditos de ICMS Mercadoria: aquela resultante do processo de industrialização e a revendida no estado em que foi adquirida; Energia elétrica: o crédito do ICMS de energia elétrica é restrito, porém, nos estados onde a legislação permite, o crédito deverá ser tomado quando a energia for consumida no processo industrial; ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Crédito de ICMS Matéria-prima: é a base do processo industrial (exemplos: madeira na indústria de móveis; algodão na fabricação de tecidos; borracha na fabricação de pneus etc.). ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Crédito de ICMS Material intermediário ou secundário: esse tipo de material costuma gerar muitas dúvidas, pois há definições que o caracterizam como o material que se consome em contato direto com o produto que está sendo fabricado e nele incorporado. ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Crédito de ICMS Embalagens: todo material que é empregado no acondicionamento do produto acabado e que não retornará à empresa. A embalagem acompanha o produto final. Há também produtos que acompanham a embalagem e, por essa razão, dão crédito do ICMS, tais como: etiquetas, papel de embrulho, cordas para amarrar, fitilhos, lacres etc. ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Crédito de ICMS Combustíveis: utilizados pela indústria no processo industrial para gerar calor ou força, como os derivados de petróleo, gás natural, lenha, carvão, os quais são usados para acionar máquinas e equipamentos necessários à produção. ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Crédito de ICMS Máquinas, aparelhos e equipamentos: utilizados para a industrialização dos produtos que são objeto da atividade econômica da empresa; Veículos: utilizados pelos setores de compras, vendas e prestação de serviços do estabelecimento; Interatividade 3. Qual dessas aquisições não geram crédito de ICMS na entrada? a) Embalagens. b) Matéria-prima. c) Insumosc) Insumos. d) Material de uso e consumo não utilizado na produção. e) Combustíveis no processo produtivo. ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Não incidência de ICMS I. Operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão; II. Operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtosexterior mercadorias, inclusive produtos primários e produtos industrializados semielaborados ou serviços; ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Não incidência de ICMS III. Operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos, quando destinados à industrialização ou à comercialização; IV.Operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial; ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Não incidência de ICMS V. Operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas na prestação, pelo próprio autor da saída, de serviço de qualquer natureza definido em lei complementar como sujeito ao imposto sobre serviços, de competência dos municípios; ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Não incidência de ICMS: VI. Operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie; VII. Operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusive a operação efetuada pelo credor em decorrência do inadimplemento do devedor; VIII. Operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário; ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Não incidência de ICMS: IX. Operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de bens móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras. ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Não incidência de ICMS: Equipara-se às operações a saída de mercadoria realizada com o fim específico de exportação para o exterior, destinada a: I. empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou estabelecimento da mesma empresa; II. armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro para companhias seguradoras.p p g ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Alíquotas de ICMS. Alíquota é o percentual definido em lei que, aplicado sobre a base de cálculo, determina o valor total do imposto a ser pago. A alíquota interna do ICMS é estabelecida pela legislação de cada estado. A fixação das alíquotas interestaduais e de exportação do ICMS fica sob a responsabilidade do Senado Federal. ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Alíquotas de ICMS. São diferenciadas entre os estados: 7% em operações ou prestações interestaduais com estados do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e o estado doNordeste, Centro Oeste e o estado do Espírito Santo; ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Alíquotas de ICMS. São diferenciadas entre os estados: 12% para as regiões Sul e Sudeste *** Obs. SP, RJ, MG, PR, SC e RS ( exceção feita somente ao ES)( exceção feita somente ao ES). ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Alíquotas de ICMS. São diferenciadas entre os estados: 18% nas operações internas e importações em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro e 17% nos demaise Rio de Janeiro e 17% nos demais estados; ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Alíquotas de ICMS. São diferenciadas entre os estados: 7% nas operações com produtos da cesta básica; ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Alíquotas de ICMS. São diferenciadas entre os estados: 25% em operações internas, interestaduais e importações de perfumes, cosméticos, cigarros armas,perfumes, cosméticos, cigarros armas, munições, bebidas alcoólicas, entre outros. ICMS (LC 96/87 e CF 1988) Substituição tributária: É uma modalidade de responsabilidade tributária pelo pagamento do imposto, prevista para os impostos que a princípio deveriam ter várias fases, como é o caso do ICMS. Essa substituição consiste na atribuição a um determinado contribuinte (substituto) da responsabilidade de pagamento do imposto devido em determinadas operações subsequentesoperações subsequentes. Interatividade 4. Qual é alíquota de ICMS nas operações envolvendo venda de arroz e feijão? a) 18% para SP. b) 12% para a Região Sul e Sudeste. c) 17% para o Espírito Santoc) 17% para o Espírito Santo. d) 7% em todas operações. e) 9,25% para o Nordeste. ATÉ A PRÓXIMA! Unidade III PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Prof. Alessandro Prata Rocha Leite Planejamento tributário Conceito: É o processo de escolha de ação ou omissão lícita, não simulada, anterior a competência de fato gerador, que vise, direta ou indiretamente, economia de tributos. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Base legal: Inciso IV do artigo 153 da Constituição Federal. Esse imposto, instituído pelas Leis 4502/64 e 5.172/66, está regulamentado pelo Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Imposto. Não cumulativo. Competência federal. Sistema de crédito e débito. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Competência: O IPI é um tributo indireto cobrado pela União. A Constituição de 1988 define o IPI em seu artigo 153: “competeà União instituir impostoscompete à União instituir impostos sobre [...] produtos industrializados” (CF, 1988). IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) O IPI é de competência da União e não está sujeito ao princípio constitucional da anterioridade, razão pela qual suas alíquotas podem ser alteradas durante o exercício financeiro. Entre os princípios constitucionais que regem o IPIconstitucionais que regem o IPI, destacam-se a não cumulatividade e a seletividade. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Incidência Tributária: Conforme o artigo 2º do Decreto nº 7.212/2010, o IPI incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros, com base nas especificações presentes na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (Tipi). IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Industrialização: Qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, acabamento, apresentação ou finalidade do produto, ou ainda aperfeiçoe para consumo, tal como: IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Transformação: I. a que, exercida sobre matéria-prima ou produto intermediário, importe na obtenção de espécie nova. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Beneficiamento: II. a que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do produto; IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Montagem: III. a que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal; IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Acondicionamento ou Reacondicionamento: IV.a que importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação da embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria; IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Renovação ou Recondicionamento: V. a que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização. Interatividade São fatos com incidência de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), as operações de: a) Montagem, Beneficiamento e Frete. b) Industrialização, Transformação e Lucro.b) Industrialização, Transformação e Lucro. c) Montagem, Armazenagem e Serviços. d) Transformação, Montagem e Beneficiamento. e) Manutenção, Transformação e Medicina. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Não se considera industrialização: I. o preparo de produtos alimentares, não acondicionados em embalagem de apresentação: IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Não se considera industrialização: a) na residência do preparador ou em restaurantes, bares, sorveterias, confeitarias, padarias, quitandas e semelhantes, desde que os produtos se destinem a venda direta a consumidor; IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Não se considera industrialização: b) em cozinhas industriais, quando destinados a venda direta a corporações, empresas e outras entidades, para consumo de seus funcionários, empregados ou dirigentes; IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Não se considera industrialização: II. o preparo de refrigerantes, à base de extrato concentrado, por meio de máquinas, automáticas ou não, em restaurantes, bares e estabelecimentos similares, para venda direta a consumidor; IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Não se considera industrialização: III. a confecção ou preparo de produto de artesanato; IV.confecção de vestuário, por encomenda direta do consumidor ou usuário, emdireta do consumidor ou usuário, em oficina ou na residência do confeccionador; IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Não se considera industrialização: V. o preparo de produto, por encomenda direta do consumidor ou usuário, na residência do preparador ou em oficina, desde que, em qualquer caso, seja preponderante o trabalho profissional; IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Não se considera industrialização: VI.a manipulação em farmácia, para venda direta a consumidor, de medicamentos oficinais e magistrais, mediante receita médica; VII.a moagem de café torrado, realizada por comerciante varejista como atividade acessória; IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Não se considera industrialização: VIII.a operação efetuada fora do estabelecimento consistente na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte: a) edificação (casas, edifícios, pontes, hangares, galpões e semelhantes, e suas coberturas); IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Não se considera industrialização: b) instalação de oleodutos, usinas hidrelétricas, torres de refrigeração, estações e centrais telefônicas ou outros sistemas de telecomunicação e telefonia, estações, usinas e redes de distribuição de energia elétrica e semelhantes; IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Não se considera industrialização: IX.a montagem de óculos, mediante receita médica; X. o acondicionamento de produtos classificados nos Capítulos 16 a 22 daclassificados nos Capítulos 16 a 22 da TIPI, adquiridos de terceiros, em embalagens confeccionadas sob a forma de cestas de natal e semelhantes; IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Não se considera industrialização: XI. o conserto, a restauração e o recondicionamento de produtos usados, nos casos em que se destinem ao uso da própria empresa executora do reparo. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Não se considera industrialização: XII. o reparo de produtos com defeito de fabricação, inclusive mediante substituição de partes e peças, quando a operação for executada gratuitamente, ainda que por concessionários ou representantes, em virtude de garantia dada pelo fabricante; IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Não se considera industrialização: XIII.a restauração de sacos usados, executada por processo rudimentar, ainda que com emprego de máquinas de costura; XIV.a mistura de tintas entre si, ou com concentrados de pigmentos, sob encomenda do consumidor ou usuário, em estabelecimento varejista. Interatividade Não se considera industrialização: a) Montagem. b) Beneficiamento. c) Transformação. d) Acondicionamento. e) Confecção de artesanato. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Contribuintes: O artigo 51 do Código Tributário Nacional (CTN) define quem são os contribuintes do IPI: o importador em relação ao fatoo importador em relação ao fato gerador decorrente do desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira; IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Contribuintes: o industrial em relação ao fato gerador decorrente da saída de produto que industrializar em seu estabelecimento e aos demais fatos geradores decorrentes de atos que praticar; IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Fato gerador do IPI: na importação: no desembaraço aduaneiro de produtos de procedência estrangeira; na operação interna: na saída dena operação interna: na saída de produtos de estabelecimento industrial ou equiparado a industrial. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Imunidade: São imunes da incidência do IPI: I. os livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão; II os produtos industrializadosII.os produtos industrializados destinados ao exterior; IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Imunidade: São imunes da incidência do IPI: III. o ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial;cambial; IV. a energia elétrica, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Prazos de recolhimento: até o 25º (vigésimoquinto) dia do mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores, para os produtos em geral; IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Prazos de recolhimento: para os produtos classificados no código NCM 2402.20.00 até o 10º dia do mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores. Se o vencimento não for dia útil, considerar-se-á antecipado o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) TIPI: TIPI - Tabela do IPI, é uma lista de produtos com sua respectiva alíquota. Obs. Imposto de apuração mensal. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Capítulo 83 Obras diversas de metais comuns. Notas. 1. Na acepção do presente Capítulo, as partes de metais comuns devem serpartes de metais comuns devem ser classificadas na posição correspondente aos artigos a que se referem. Todavia, não se consideram como partes de obras do presente Capítulo os artigos de ferro fundido, ferro ou aço das posições 73.12,fundido, ferro ou aço das posições 73.12, 73.15, 73.17, 73.18 ou 73.20, nem os mesmos artigos de outros metais comuns (Capítulos 74 a 76 e 78 a 81). IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Capítulo 83 Obras diversas de metais comuns. 83.01 Cadeados, fechaduras e ferrolhos (de chave, de segredo ou elétricos), de metais comuns; fechos e armações commetais comuns; fechos e armações com fecho, com fechadura, de metais comuns; chaves para estes artigos, de metais comuns. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Capítulo 83 Obras diversas de metais comuns NCM – Descrição – Alíquota 8301.10.00 - Cadeados - 10 % 8301.20.00 - Fechaduras dos tipos utilizados em veículos automóveis - 10% 8301.30.00 - Fechaduras dos tipos utilizados em móveis - 10% 8301.40.00 - Outras fechaduras; ; ferrolhos - 5% IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) 8301.50.00 - Fechos e armações com fecho, com fechadura - 10% 8301.60.00 - Partes - 5% 8301.70.00 - Chaves apresentadas isoladamente - 0%isoladamente 0% IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Capítulo 83 Obras diversas de metais comuns. 83.06 Sinos, campainhas, gongos e artefatos semelhantes, não elétricos, de metais comuns; estatuetas e outrosmetais comuns; estatuetas e outros objetos de ornamentação, de metais comuns; molduras para fotografias, gravuras ou semelhantes, de metais comuns; espelhos de metais comuns. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Capítulo 83 Obras diversas de metais comuns NCM – Descrição – Alíquota 8306.10.00 - Sinos, campainhas, gongos e artefatos semelhantes 12%artefatos semelhantes - 12% 8306.2 - Estatuetas e outros objetos de ornamentação: 8306.21.00 - Prateados, dourados ou platinados - 15% 8306.29.00 - Outros - 15% 8306.30.00 - Molduras para fotografias, gravuras ou semelhantes; espelhos - 12% Interatividade Operação com imunidade na apuração do tributo IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados? a) Venda no Mercado Interno. b) Revenda no Mercado Interno.b) Revenda no Mercado Interno. c) Serviços de Industrialização. d) Beneficiamento no Mercado Interno. e) Exportação - Venda Mercado Externo. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Incentivo aos Exportadores: São imunes da incidência do imposto, os produtos industrializados destinados ao exterior, contemplando todos os produtos, de origem nacional ou estrangeira. Além disso, o estabelecimento exportador pode creditar-se do IPI pago na aquisição dos insumos que industrializou. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Créditos de IPI: Existem, basicamente, dois tipos de crédito de IPI, os passíveis de incentivo como os oriundos de exportação (ou Presumido para PIS-COFINS) e o crédito referente a saldo credor de apuração, que geralmente é formado no mercado interno pelos diferenciais de alíquota entre compra e venda de produto. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Créditos de IPI: No crédito oriundo de operações de exportação, a sistemática é simples, a Receita Federal permite a manutenção do crédito das operações de entrada, mesmo tendo o produto exportado alíquota zero, ou seja, não se paga nada na saída e os valores de IPI são creditados normalmente na entrada. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Créditos de IPI: No crédito relacionado ao mercado interno a operação é normal, portanto a diferença entre o valor creditado na entrada e debitado na saída é favorável ao consumidor, assim tal “sobra” pode ser objeto de Pedido de Ressarcimento, assim como o crédito de exportação. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Créditos de IPI: Operacionalização: Os saldos credores incentivados ou de apuração normal corrente podem se tornar objeto de Pedido de Ressarcimento, e dessa forma, utilizado para pagar débitos vencidos e vincendos administrados pela Receita Federal do Brasil, desde que devidos pela própria Pessoa Jurídica e suas filias. Não é permitida a transmissão de créditos de IPItransmissão de créditos de IPI. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Créditos de IPI: Diferenças PER-DCOMP. PER - Pedido de Restituição. PER - Pedido de Ressarcimento. DCOMP - Declaração de Compensação. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Créditos de IPI: PER - Pedido de Restituição. Pedido garantidor de crédito com correção selic. Ex. IRPJ e CSLL pagos a maior ou Pagamento Indevido ou amaior ou Pagamento Indevido ou a maior. PER - Pedido de Ressarcimento. Pedido garantidor de crédito sem correção selic. Ex. PIS e COFINS ou Créditos de IPICréditos de IPI. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Créditos de IPI: DCOMP - Declaração de Compensação. Declaração de Compensação, pode ser oriunda de um Pedido de Restituição (ex. IRPJ a maior) ou Pedido deIRPJ a maior) ou Pedido de Ressarcimento (ex. Crédito de IPI) e obrigatoriamente tem que relacionar um tributo para diminuir o direito creditório e compensar (pagar) o tributo devido. Também pode ser utilizado de formaTambém pode ser utilizado de forma direta sem o pedido precedente (forma não indicada). IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Créditos de IPI: Tributos passíveis de compensação com créditos de IPI via Pedido de Ressarcimento: O próprio IPI;O próprio IPI; PIS; COFINS; IRPJ; CSLL;; IOF; IRRF; CSRF (4,65%) entre outros. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Créditos de IPI: Tributos e situações impossibilitadas de compensação: Multas punitivas (Auto de infração). Imposto de importação Imposto de importação. Tributos relacionados à importação (Desembaraço aduaneiro). PIS importação. COFINS importação.p ç IPI importação. Tributos não administrados pela Receita Federal (ICMS, ISSQN, INSS ***). IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Máquinas agrícolas: A fim de subsidiar a agricultura e baratear os alimentos para a população – ou isentar o setor de produção de bens de capital para fortalecer determinado setor industrial. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Crise mundial: No final de 2008 o Governo estimulou o consumo interno ao baixar as alíquotas de IPI de produtos como eletrodomésticos, veículos e itens da linha branca. Alguns deles chegaram à alíquota zero. Interatividade Qual dos tributos abaixo relacionados não poderá ser compensado (pago) via DCOMP com créditos de IPI? a) PIS mercado interno. b) IRPJ.b) IRPJ. c) CSLL. d) ICMS. e) IPI mercado interno. ATÉ A PRÓXIMA! Unidade IV PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Prof. Alessandro Prata Rocha Leite Planejamento tributário Conceito: É o processo de escolha de ação ou omissão lícita, não simulada, anterior a competência de fato gerador, que vise, direta ou indiretamente, economia de tributos. ISSQN (Imposto sobre Serviçosde Qualquer Natureza) O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza é um tributo de competência dos municípios e incide sobre os serviços prestados pelas empresas (Pessoas Jurídicas) ou por profissionais autônomos desde que o fato gerador doautônomos desde que o fato gerador do serviço já não seja de competência tributária do Estado ou da União. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Base legal: * A base legal para incidência do ISS é tratada no inciso III do artigo 156 da Constituição Federal e regulamentado em suas normas básicas pelo Decreto-lei nº 406/68. e pela Lei Complementar nº 116/2003. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Imposto. Competência municipal. Sistema de apuração mensal e retenção na fonte. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Competência: O ISSQN é um tributo de competência dos municípios e incide sobre serviços prestados pelas empresas ou por profissionais autônomos, desde que o fato gerador não seja tributado pela União ou pelo Estado, como o fornecimento de energia elétrica e os serviços de comunicação e telecomunicação. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Fato Gerador: O fato gerador corresponde à prestação de serviços constante da lista anexa à Lei Complementar nº 116/2003, mesmo que tais serviços envolvam o fornecimento de mercadorias. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Fato Gerador: O fato gerador em relação à retenção do ISSQN, que a ocasiona é a emissão da nota fiscal/documento fiscal diante dos serviços prestados constantes na lista de serviços. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Contribuintes e responsáveis: Os contribuintes desses impostos são os prestadores dos serviços especificados na lista citada anteriormente, ou seja, pessoas jurídicas ou naturais, com ou sem estabelecimento fixo. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Contribuintes e responsáveis: Não são considerados contribuintes: Quem presta serviços com vínculo empregatício. Os trabalhadores avulsos Os trabalhadores avulsos. Os diretores e membros dos conselhos consultivos e fiscal. Interatividade São fatos com incidência de ISSQN (Imposto sobre Serviços de qualquer Natureza), as operações de: a) Prestação de Serviços de Medicina. b) Venda de Mercadorias no Mercadob) Venda de Mercadorias no Mercado Interno. c) Empregado com Vínculo Trabalhista. d) Receita Financeira na Aplicação de CDB. e) Receita de Dividendos. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Base de cálculo: A base de cálculo é o preço do serviço. Considera-se preço do serviço a receita bruta a ele correspondente, sem nenhuma dedução, com exceção dos descontos e abatimentos concedidos de qualquer condição. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Base de cálculo: Diferente do INSS, onde é possível descontar o material utilizado na prestação de serviços, por exemplo na Limpeza ou Segurança, o ISSQN permite somente a dedução de material utilizado nas sobras de construção civil. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Alíquotas: A alíquota máxima permitida é de 5% e dependerá do município onde a empresa foi estabelecida. Além disso, deve-se respeitar o limite constitucional mínimo de 2%. Alíquota Mínima: EC nº 37/2002 (2%) Alíquota Máxima: LC 116/2003 (5%) ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Guerra de alíquotas: Alíquota Mínima: EC nº 37/2002 (2%) Alíquota Máxima: LC nº 116/2003 (5%) Antes da unificação: Alíquotas de 0,25%, 0,50%, 1,00% e 1,25% Sedes fantasmas - fachada (matriz). ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Retenção do ISSQN: A retenção do ISS está prevista nos artigos 3º e 6º da Lei Complementar nº 116/2003 e abrangerá os diversos serviços especificados nos incisos I a XXII do referido artigo. Ela será realizada nos serviços prestados sempre que o imposto for devido no local de prestação do serviço. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Local do serviço: O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos itens I a XXII do art. 3 da Lei Complementar 116/2003. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) ISSQN na exportação: Lembrando que o Contribuinte é o prestador de serviços, o ISSQN não incidirá sobre as exportações de serviços para o exterior do País. Obs.: Se o serviço for prestado no Brasil, mesmo que ou por estrangeiro e o resultado se verifique aqui, será devido ISSQN na operação. Interatividade Qual a base legal que orienta a tributação de ISSQN e também retenção na fonte? a) Lei Complementar 116/2003 b) Lei 10.833/03 c) Decreto 5 554/05c) Decreto 5.554/05 d) RICMS e) TIPI ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Município de São Paulo: A DES (Declaração Eletrônica de Serviços) foi criada em 2005 Com a implantação da Nota Fiscal de Tomador de Serviços fica extinta a DES (Declaração Eletrônica de Serviços), bem como a consulta ao CPOM (Cadastro de Empresas de Fora do Município), que passa a ser realizada automaticamente pelo sistema, não sendo mais necessária sua consulta pelos tomadores desua consulta pelos tomadores de serviço. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) NFTS - Nota Fiscal Eletrônica do Tomador/Intermediário de Serviços: A Nota Fiscal Eletrônica do Tomador/Intermediário de Serviços – NFTS foi instituída pela Lei Nº 15.406, de 8 de julho de 2011, e se destina à declaração dos serviços tomados ou intermediados pelas pessoas jurídicas e pelos condomínios edilícios residenciais ou comerciais por ocasião da contratação de serviçoscontratação de serviços. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Obrigatoriedade: Deverão emitir a Nota Fiscal Eletrônica do Tomador/Intermediário de Serviços – NFTS todas as pessoas jurídicas e os condomínios edilícios residenciais ou comerciais por ocasião da contratação de serviços, ainda que não haja obrigatoriedade de retenção na fonte do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS, nas seguintes hipóteses: ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) I. quando os serviços tiverem sido tomados ou intermediados de prestador estabelecido fora do Município de São Paulo; II. quando responsáveis tributários nos termos do § 1º do art. 7º da Lei 13.701/03, no caso dos serviços terem sido tomados ou intermediados de pessoa jurídica estabelecida no Município de São Paulo que não emitir NFS-e, Cupom Fiscal Eletrônico ou outro documentoFiscal Eletrônico ou outro documento fiscal cuja obrigatoriedade esteja prevista na legislação. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Observações: A obrigatoriedade se estende às pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional. O Microempreendedor Individual - MEI, optante pelo Sistema de Recolhimentooptante pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional – SIMEI, está desobrigado da emissão da NFTS. A obrigatoriedade se estende a todas asA obrigatoriedade se estende a todas as pessoas jurídicas que tomarem serviços, mesmo que imunes ou isentas. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Observações: Não é necessário declarar a ausência de serviço tomado durante o mês. Caso não tenha tomado serviços durante o mês, basta não emitir a NFTS. O tomador de serviços deverá emitir uma NFTS para cada serviço tomado, sendo vedada a emissão de uma mesma NFTS que englobe serviços enquadrados em mais de um código de serviço. As pessoas físicas não devem declarar os serviços tomados ou intermediados por meio da emissãoda NFTS. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Lista de serviços sujeitos ao ISSQN: 1. Serviços de informática e congêneres. 2. Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza. 3 Serviços prestados mediante locação3. Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres. 4. Serviços de saúde, assistência médica e congêneres. 5. Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres. 6. Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Li t d i j it ISSQNLista de serviços sujeitos ao ISSQN: 7. Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil, manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e congênerescongêneres. 8. Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza. 9 Ser iços relati os a hospedagem9. Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres. 10. Serviços de intermediação e congêneres. 11. Serviços de guarda, estacionamento, vigilância e congêneres. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Lista de serviços sujeitos ao ISSQN: 12. Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres. 13. Serviços relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia.fotografia, cinematografia e reprografia. 14. Serviços relativos a bens de terceiros. 15. Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ouautorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito. 16. Serviços de transporte de natureza municipal. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Li t d i j it ISSQNLista de serviços sujeitos ao ISSQN: 17. Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e congêneres. 18. Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros;vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres. 19. Serviços de distribuição e venda de19. Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Lista de serviços sujeitos ao ISSQN: 20. Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários. 21. Serviços de registros públicos,21. Serviços de registros públicos, cartorários e notariais. 22. Serviços de exploração de rodovia. 23. Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres. 24. Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres. 25. Serviços funerários. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Li t d i j it ISSQNLista de serviços sujeitos ao ISSQN 26. Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congênerescourrier e congêneres. 27. Serviços de assistência social. 28. Serviços de avaliação de bens de qualquer natureza. 29. Serviços de biblioteconomia. 30 Serviços de biologia biotecnologia e30. Serviços de biologia, biotecnologia e química. 31. Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Li t d i j it ISSQNLista de serviços sujeitos ao ISSQN: 32. Serviços de desenhos técnicos. 33. Serviços de desembaraço aduaneiro e despachantes. 34. Serviços de investigações particulares, d i êdetetives e congêneres. 35. Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas. 36. Serviços de meteorologia. 37. Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins. 38. Serviços de museologia. 39. Serviços de ourivesaria e lapidação. 40. Serviços relativos a obras de arte. Interatividade No Município de São Paulo, qual a obrigação acessória criada para declarar os serviços tomados de outros municípios? a) NFTS. b) DACON.b) DACON. c) DCTF. d) GIA. e) DES. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Retenção na fonte: Tributos passíveis de retenção na fonte: PIS (CSRF); COFINS (CSRF); IRPJ (IRRF); CSLL (CSRF); INSS; IRRF; ISSQN ISSQN. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Retenção na fonte: Reter = Pegar Reter = Descontar Reter = Segurar Reter = Prender Reter = Diminuir Reter = Deter Reter = Conter R t G d Fonte = Origem Reter = Guardar ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Retenção na fonte: Na instituto da retenção na fonte (desconto na origem) existem 3 sujeitos: 1. Tomador de serviços (Contratante). 2 Prestador de serviços (Contratado)2. Prestador de serviços (Contratado). 3. Órgão público (Arrecadador). ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Retenção na fonte. 1. Tomador de serviços (Contratante) Na retenção na fonte faz a função do Órgão Público (Receita Federal, INSS e prefeituras Municipais).prefeituras Municipais). Responsável pela contratação e pagamento do serviço. Corresponsável tributário, tem responsabilidade solidária em caso de não recolhimento do tributo e suanão recolhimento do tributo e sua retenção na fonte. Na retenção na fonte “trabalha” para o Governo. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Retenção na fonte: 2. Prestador de serviços (Contratado) Responsável por prestar o serviço, ou seja, efetuar o objeto do contrato. Ex. Serviços de Limpeza, Conservação,Serviços de Limpeza, Conservação, Segurança, Medicina etc. Tem uma parte do valor do serviço descontado pelo Tomador de Serviços. Tal valor, chamado retenção na fonte, será utilizado na apuração do tributoserá utilizado na apuração do tributo, diminuindo o valor a pagar ou substituindo todo montante devido (ISSQN). ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Retenção na fonte. 3. Órgão público (Arrecadador) Órgão público é o responsável por receber o valor retido pelo Tomador e verificar a situação tributária doverificar a situação tributária do Prestador. Através de obrigações acessórias verifica a veracidade das informações prestadas, além do real valor do tributo devido comparado ao valor recolhido dedevido comparado ao valor recolhido de forma antecipada. Ex. Prefeitura Municipal para ISSQN e Receita Federal para CSRF e IRRF. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Atividades em que o ISSQN deve ser recolhido no local da prestação do serviço - retenção na fonte. Lista da Lei Complementar 116/03 (Códigos Tributários Municipais em sua maioria reproduziram o diploma em questão). ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) 3.05 – Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário. 7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagemconcretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) 7.04 – Demolição. 7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres. 7.09 – Varrição, coleta, remoção,7.09 Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer. ISSQN (Impostosobre Serviços de Qualquer Natureza) 7.10 – Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres. 7.11 – Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores. 7.12 – Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos. 7.16 – Florestamento, reflorestamento,7.16 Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) 7.17 – Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres. 7.18 – Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres. 7.19 – Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo. 11.01 – Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, deveículos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcações. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) 11.02 – Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas. 11.04 – Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie. 12 – Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) 16.01 – Serviços de transporte de natureza municipal. 17.05 – Fornecimento de mão de obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço. 17.10 – Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres. ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) Exceto *** 12.13 – Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congênerescongêneres. 20 – Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários. Interatividade Em relação à retenção na fonte do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, quem é o responsável pelo desconto e recolhimento do valor correspondente? a) Prestador de Serviços. b) Órgão Público. c) Tomador de Serviços. d) Prefeituras Municipais. e) Receita Federal do Brasil. ATÉ A PRÓXIMA!
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