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Unidade 3 - Responsabilidade socioambiental como estratégia de gestão

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Unidade 3. 
Responsabilidade socioambiental 
como estratégia de gestão 
 
OBJETIVOS DA UNIDADE 
• bullet 
Contextualizar as ações de gestão ambiental empresarial; 
• bullet 
Explicar sobre as estratégias de gestão ambiental nas empresas; 
• bullet 
Apresentar as principais ferramentas de análise de desempenho ambiental das 
empresas; 
• bullet 
Abordar a importância da divulgação das ações de sustentabilidade. 
TÓPICOS DE ESTUDO 
Clique nos botões para saber mais 
Responsabilidade socioambiental como estratégia de gestão 
– 
// Ações de gestão interna 
// Ações de gestão externa 
// Paradigma econômico, social e ambiental 
// Empresa sustentável 
// Modelos de gestão ambiental 
// Gestão e as políticas socioambientais 
// Princípios, códigos e regulamentos das políticas socioambientais 
empresariais 
Indicadores, certificações, tecnologias e instrumentos de gestão 
– 
// Fontes de orientação estratégica 
// Norma ISO 26000 
// Indicadores e índices de sustentabilidade 
// Tecnologias resultantes da gestão ambiental 
Marketing ambiental 
– 
// Tendências mundiais sobre o perfil do consumidor 
// Iniciativas de marketing ambiental 
 
OBJETIVOS DA UNIDADE 
• bullet 
Contextualizar as ações de gestão ambiental empresarial; 
• bullet 
Explicar sobre as estratégias de gestão ambiental nas empresas; 
• bullet 
Apresentar as principais ferramentas de análise de desempenho ambiental das 
empresas; 
• bullet 
Abordar a importância da divulgação das ações de sustentabilidade. 
TÓPICOS DE ESTUDO 
Clique nos botões para saber mais 
Responsabilidade socioambiental como estratégia de gestão 
– 
// Ações de gestão interna 
// Ações de gestão externa 
// Paradigma econômico, social e ambiental 
// Empresa sustentável 
// Modelos de gestão ambiental 
// Gestão e as políticas socioambientais 
// Princípios, códigos e regulamentos das políticas socioambientais 
empresariais 
Indicadores, certificações, tecnologias e instrumentos de gestão 
– 
// Fontes de orientação estratégica 
// Norma ISO 26000 
// Indicadores e índices de sustentabilidade 
// Tecnologias resultantes da gestão ambiental 
Marketing ambiental 
– 
// Tendências mundiais sobre o perfil do consumidor 
// Iniciativas de marketing ambiental 
 
AÇÕES DE GESTÃO INTERNA 
 
As ações de responsabilidade social internas se relacionam aos 
investimentos em capital humano, saúde, segurança e reestruturação 
responsável, enquanto as ações de responsabilidade ambiental estão 
relacionadas à gestão dos recursos naturais utilizados nos processos 
produtivos com foco no uso consciente e de baixo impacto no planeta. 
Quando adotam esses aspectos, dá-se início à gestão de mudança que 
equilibra a competitividade, a lucratividade e o desenvolvimento sustentável. 
O investimento em capital humano tem seus fundamentos na valorização do 
profissional, proporcionando maior qualidade de vida. Ações que vão do 
recrutamento à aprendizagem ao longo da vida e à participação nos lucros 
formalizam o conceito do empregado como um colaborador. As ações de 
investimento em capital humano são: 
• bullet 
Proibição de práticas discriminatórias; 
• bullet 
Equilíbrio entre vida profissional, familiar e tempo livre; 
• bullet 
Igualdade de contratação, remuneração e de carreira para as mulheres; 
• bullet 
Regime de participação nos lucros e no capital; 
• bullet 
Recrutamento responsável; 
• bullet 
Contratação de pessoas oriundas de minorias étnicas, idosos e desempregados 
de longo prazo; 
• bullet 
Estabelecimento de parcerias para implementação de programas de formação 
focada na melhoria do desempenho profissional. 
Os investimentos em saúde e em segurança do trabalho existem como uma 
obrigação prevista em lei. Como resultante dos movimentos socioambientais 
atuais, questões relacionadas à prevenção dos riscos à saúde e segurança 
passaram a ser de adesão voluntária, mais como um compromisso do que uma 
obrigação da empresa. Foram criados sistemas de gestão focados em práticas 
para o aprimoramento da saúde e segurança dos funcionários com certificados 
internacionais que valorizam a marca diante do mercado consumidor. 
As ações de reestruturação fazem parte dos processos de adaptação das 
empresas ao aprimoramento tecnológico, e resultam em redução de 
despesas, aumento de produtividade e melhora da qualidade dos produtos e 
serviços oferecidos aos clientes. Nas últimas décadas, por não considerarem as 
questões de responsabilidade social e ambiental, ações de reestruturação 
resultaram em demissões em massa, encerramento da atividade de unidades 
fabris e desmotivação dos funcionários. Na atualidade, sabe-se que a 
reestruturação consciente deve: 
• bullet 
Elencar os interesses de todas as partes interessadas; 
• bullet 
Informar e consultar as partes sobre a reestruturação; 
• bullet 
Considerar o aperfeiçoamento do perfil profissional diante da reestruturação; 
• bullet 
Identificar previamente possíveis riscos para a empresa e para os funcionários; 
• bullet 
Salvaguardar e considerar os direitos dos trabalhadores; 
• bullet 
Prever os custos diretos e indiretos; 
• bullet 
Buscar estratégias e políticas alternativas que diminuam as demissões. 
A gestão do impacto ambiental e do uso dos recursos naturais é essencial 
para garantir o desenvolvimento sustentável. Além de ser lei, em muitos 
casos, deve ser visto como um compromisso com a sociedade atual e futura. A 
adoção de uma cultura organizaciona, com ações de responsabilidade 
socioambiental, tem se demonstrado repetidamente vantajosa no sentido de 
reduzir despesas energéticas e custos de matéria-prima. Algumas empresas 
têm adotado ações como: 
• bullet 
Redução do uso de fontes não renováveis de energia; 
• bullet 
Inclusão de fontes de energia-limpa; 
• bullet 
Redução do consumo de água e energia elétrica; 
• bullet 
Utilização de materiais biodegradáveis em componentes e embalagens. 
 
AÇÕES DE GESTÃO EXTERNA 
 
É importante considerar que as empresas não são ambientes isolados que 
trabalham somente diante dos posicionamentos de acionistas e empregados, 
pelo contrário, dependem de agentes externos, como fornecedores, parceiros 
comerciais, autoridades públicas e clientes. 
Entende-se também como fator de influência externa o respeito aos direitos 
humanos e às preocupações com o meio ambiente. Nesse contexto, para 
promover a acumulação do capital social, as práticas de responsabilidade 
socioambiental devem abranger todas essas esferas, incluindo as 
peculiaridades da região e da comunidade local. Além disso, as 
multinacionais, os mercados globais e os perfis globalizados de consumo 
também devem ser levados em consideração. 
As empresas dependem muito do nível de desenvolvimento do local, da 
salubridade e da estabilidade das comunidades locais em que estão inseridas, 
bem como da opinião da população sobre sua reputação, pois refletem direta e 
indiretamente em sua competitividade e desempenho no mercado. A atuação 
de uma empresa pode mudar o perfil de uma região: 
• bullet 
Recrutando pessoas excluídas socialmente; 
• bullet 
Por meio de ações de melhoria da qualidade de vida, como por exemplo, 
financiando/patrocinando a formação de espaços de lazer comunitários; 
• bullet 
Disponibilizando estruturas de cuidado à infância para filhos de trabalhadores; 
• bullet 
Patrocinando eventos culturais e desportivos por meio de parcerias; 
• bullet 
Por meio de ações de caridade a grupos de vulneráveis. 
As relações empresariais definem a complexidade dos processos e os custos, 
podendo, muitas vezes, definir a agilidade da entrega e a qualidade de 
produtos e serviços. Além disso, os clientes estão cada vez mais interados 
sobre a cadeia produtiva dos produtos que consomem, sendo as relações 
empresariais questões que determinam a escolha pela compra ou não do 
produto. Assim, a escolha de parceiros comerciais e fornecedores deve 
considerar o desempenho e a reputaçãosocial e ambiental das empresas com 
as quais se mantém relações. 
Outra relação empresarial que pode refletir em ações de responsabilidade 
socioambiental está baseada no modo com que as grandes empresas se 
relacionam com as pequenas. Seja como fornecedora de matéria-prima, 
componentes ou terceirizando uma parte de sua produção, pequenas empresas 
sempre devem estar envolvidas em grandes negócios. O incentivo a pequenas 
empresas ou startups inovadoras e sustentáveis, por participações 
minoritárias ou preferência nas relações comerciais, são modos de exercer a 
responsabilidade socioambiental dentro de sua área de atuação pela promoção 
do espírito empresarial compromissado. 
 
Como parte da responsabilidade socioambiental empresarial, as empresas 
devem procurar fornecer, de modo ético, eficiente e ecológico, produtos e 
serviços que os seus clientes buscam. Vale ressaltar que a obtenção de lucros 
mais elevados é uma consequência da construção de relações duradouras entre 
empresas e seus clientes. 
É importante abordar a dimensão dos direitos humanos, uma vez que elenca 
fatores políticos, jurídicos e morais que regulam o bom desempenho de uma 
empresa. Os códigos de conduta impõem o cumprimento dos direitos 
humanos que devem ser executados de acordo com normas e padrões 
cuidadosamente elaborados. A verificação de conduta em relação ao 
cumprimento dos aspectos legais e sociais dos direitos humanos deve ser feita 
pelas autoridades públicas, pelos sindicatos e pelas organizações não 
governamentais (ONGs). Naturalmente, o equilíbrio entre os agentes de 
verificação e o cumprimento integral dos aspectos legais e sociais internos e 
externos pode aumentar a rentabilidade das empresas. 
 
CONTEXTUALIZANDO 
Em 2011, o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (CDH) 
aprovou o documento Princípios Orientadores sobre Empresas e 
Direitos Humanos, que é estruturado em três 
pilares: proteger, respeitar e reparar. Para saber mais, acesse o site 
do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. 
ACESSE O SITE 
No Brasil, tem-se o Programa Nacional dos Direitos Humanos instituído 
pelo Decreto n° 7.037, de 21 de dezembro de 2009, e atualizado pelo Decreto 
n° 7.177, de 12 de maio de 2010, que abrange os direitos humanos e as 
responsabilidades das empresas e deve ser utilizado como base para a 
definição dos parâmetros de atuação empresarial. 
A economia se refere aos recursos disponíveis e à sua disponibilidade e 
administração em escala regional ou global. É preciso ter a consciência de que 
a solução para a cser_educacional ambiental e social depende de um modelo 
de desenvolvimento econômico comprometido com a manutenção de relações 
harmônicas com o meio ambiente, garantindo sua conservação e refletindo em 
uma economia positiva. Logo, considerando o poder das empresas no 
desempenho econômico dos países, quanto maior o seu comprometimento 
com o meio ambiente, menores devem ser os riscos ambientais. 
 
PARADIGMA ECONÔMICO, SOCIAL E 
AMBIENTAL 
 
https://www.gov.br/mdh/pt-br/navegue-por-temas/empresas-e-direito-humanos/principios-orientadores-sobre-empresas-e-direitos-humanos
As instituições públicas zelam pelo que é de interesse coletivo da população 
por meio de normas, valores e regras. As instituições particulares possuem 
caráter privado uma vez que guardam os interesses individuais. 
Apesar das distinções entre instituições públicas e privadas, o meio ambiente, 
pelo fornecimento de recursos, e a sociedade, por meio da sua força de 
trabalho, além de estarem intimamente relacionados e possuírem caráter 
público, são as bases para a existência empresarial. Assim, pode-se dizer que 
as empresas se colocam como instituições públicas com função social, pois 
lidam subjetiva e materialmente com a sociedade e com o meio ambiente, que 
são de extrema importância para a humanidade e pauta internacional. 
Consequentemente, espera-se que as empresas possuam uma postura 
compromissada, que deve se espelhar nas questões econômicas, sociais e 
ambientais. Desse modo, devem exercer suas atividades com base nas três 
dimensões da sustentabilidade para que trabalhem em equilíbrio com as 
questões econômicas, sociais e ambientais. 
Por muitos anos, na economia capitalista, a obtenção de lucro se mostrou um 
dos principais meios para se estimar o sucesso empresarial. Decorre disso o 
fato de que, muitas vezes, as empresas se esquecem da ética e agem a partir de 
atos oportunistas. Os países se diferem quanto às leis sociais e ambientais que 
possuem, geralmente, refletindo seu grau de desenvolvimento. Um país em 
desenvolvimento pode se tornar menos atrativo para a permanência de 
empresas devido às leis sociais, fiscais ou ambientais que venham a 
promulgar. Diversas vezes é possível constatar que agir de acordo com o que 
as leis preconizam pode não ser suficiente para atender às expectativas da 
sociedade em relação às empresas. As relações entre países e instituições 
públicas e privadas devem ser fortalecidas para garantir a transparência das 
atividades empresariais. 
 
Diversas são as partes interessadas (stakeholders) que afetam e são afetadas, 
influenciam e são influenciadas pelas empresas e que, muitas vezes, possuem 
interesses conflitantes entre si e em relação à empresa (Diagrama 1). É 
importante entender que buscar o melhor para si não resulta em atingir o 
melhor para todos, então, as partes interessadas devem atuar de modo que se 
equilibrem, considerando os três pilares da sustentabilidade. 
 
Diagrama 1. Partes interessadas (stakeholders) que afetam o desempenho de uma 
empresa. Fonte: BARBIERI; CAJAZEIRA, 2016, p. 22. (Adaptado). 
Atualmente, sabe-se a importância do desenvolvimento sustentável para 
garantir melhor qualidade de vida para a população e um futuro sustentável 
para as gerações seguintes. A atuação empresarial, nesse contexto, deve agir 
ativamente e em articulação com projetos que evitem a cser_educacional 
social e ética de paradigmas econômicos, sociais e ambientais. 
 
PARADIGMA ECONÔMICO, SOCIAL E 
AMBIENTAL 
 
As instituições públicas zelam pelo que é de interesse coletivo da população 
por meio de normas, valores e regras. As instituições particulares possuem 
caráter privado uma vez que guardam os interesses individuais. 
Apesar das distinções entre instituições públicas e privadas, o meio ambiente, 
pelo fornecimento de recursos, e a sociedade, por meio da sua força de 
trabalho, além de estarem intimamente relacionados e possuírem caráter 
público, são as bases para a existência empresarial. Assim, pode-se dizer que 
as empresas se colocam como instituições públicas com função social, pois 
lidam subjetiva e materialmente com a sociedade e com o meio ambiente, que 
são de extrema importância para a humanidade e pauta internacional. 
Consequentemente, espera-se que as empresas possuam uma postura 
compromissada, que deve se espelhar nas questões econômicas, sociais e 
ambientais. Desse modo, devem exercer suas atividades com base nas três 
dimensões da sustentabilidade para que trabalhem em equilíbrio com as 
questões econômicas, sociais e ambientais. 
Por muitos anos, na economia capitalista, a obtenção de lucro se mostrou um 
dos principais meios para se estimar o sucesso empresarial. Decorre disso o 
fato de que, muitas vezes, as empresas se esquecem da ética e agem a partir de 
atos oportunistas. Os países se diferem quanto às leis sociais e ambientais que 
possuem, geralmente, refletindo seu grau de desenvolvimento. Um país em 
desenvolvimento pode se tornar menos atrativo para a permanência de 
empresas devido às leis sociais, fiscais ou ambientais que venham a 
promulgar. Diversas vezes é possível constatar que agir de acordo com o que 
as leis preconizam pode não ser suficiente para atender às expectativas da 
sociedade em relação às empresas. As relações entre países e instituições 
públicas e privadas devem serfortalecidas para garantir a transparência das 
atividades empresariais. 
 
Diversas são as partes interessadas (stakeholders) que afetam e são afetadas, 
influenciam e são influenciadas pelas empresas e que, muitas vezes, possuem 
interesses conflitantes entre si e em relação à empresa (Diagrama 1). É 
importante entender que buscar o melhor para si não resulta em atingir o 
melhor para todos, então, as partes interessadas devem atuar de modo que se 
equilibrem, considerando os três pilares da sustentabilidade. 
 
Diagrama 1. Partes interessadas (stakeholders) que afetam o desempenho de uma 
empresa. Fonte: BARBIERI; CAJAZEIRA, 2016, p. 22. (Adaptado). 
Atualmente, sabe-se a importância do desenvolvimento sustentável para 
garantir melhor qualidade de vida para a população e um futuro sustentável 
para as gerações seguintes. A atuação empresarial, nesse contexto, deve agir 
ativamente e em articulação com projetos que evitem a cser_educacional 
social e ética de paradigmas econômicos, sociais e ambientais. 
EMPRESA SUSTENTÁVEL 
 
Segundo Carroll (1979), a responsabilidade social das empresas compreende as 
expectativas econômicas, legais, éticas e discricionárias que a sociedade tem em 
relação às organizações em um determinado período. 
Uma empresa responsável socioambientalmente deve ter como objetivo 
o desenvolvimento sustentável e, por meio dele, exercer, em suas relações 
internas e externas, o cumprimento das questões legais e o posicionamento 
ético de modo integrado, considerando todas as expectativas das partes 
interessadas. 
Sempre haverá dificuldades para implantar as práticas de responsabilidade 
socioambiental, já que envolvem uma diversidade de questões que se 
traduzem em direitos, obrigações e expectativas de diferentes públicos, 
internos e externos à empresa (BARBIERI; CAJAZEIRA, 2016). 
Todavia, no Brasil, a Constituição Federal definiu que as empresas devem 
observar os seguintes princípios: 
 
• bullet 
Soberania nacional; 
• bullet 
Propriedade privada; 
• bullet 
Função social da propriedade; 
• bullet 
Livre concorrência; 
• bullet 
Defesa do consumidor; 
• bullet 
Defesa do meio ambiente; 
• bullet 
Redução das desigualdades regionais e sociais; 
• bullet 
Busca do pleno emprego; 
• bullet 
Tratamento favorecido para empresas de pequeno porte que tenham sua sede e 
administração no País. 
Desse modo, a Constituição Federal brasileira traz à tona a ideia de 
desenvolvimento sustentável, colocando-o como uma das razões para a 
limitação da atuação de uma empresa quando ameaça o uso racional dos 
recursos. 
Empresas sustentáveis não esperam que leis ambientais sejam elaboradas 
pelos países, e sim pensamglobalmente e agem localmente, adotando as três 
dimensões da sustentabilidade em suas atividades (Diagrama 2). Essas três 
dimensões abrangem a sustentabilidade econômica, social e ambiental, mas 
também abarca questões de: 
Clique nos botões para saber mais 
Sustentabilidade espacial 
– 
Referente a uma configuração rural-urbana equilibrada, que avalia 
soluções para os assentamentos humanos. 
Sustentabilidade cultural 
– 
Referente ao respeito pela pluralidade apropriada à cultura local. 
Sustentabilidade política 
– 
Ressalta a necessidade de processos democráticos consolidados. 
Sustentabilidade institucional 
– 
Relacionada à atividade pública e às suas relações com outras 
instâncias da sociedade. 
 
PARADIGMA ECONÔMICO, SOCIAL E 
AMBIENTAL 
 
As instituições públicas zelam pelo que é de interesse coletivo da população 
por meio de normas, valores e regras. As instituições particulares possuem 
caráter privado uma vez que guardam os interesses individuais. 
Apesar das distinções entre instituições públicas e privadas, o meio ambiente, 
pelo fornecimento de recursos, e a sociedade, por meio da sua força de 
trabalho, além de estarem intimamente relacionados e possuírem caráter 
público, são as bases para a existência empresarial. Assim, pode-se dizer que 
as empresas se colocam como instituições públicas com função social, pois 
lidam subjetiva e materialmente com a sociedade e com o meio ambiente, que 
são de extrema importância para a humanidade e pauta internacional. 
Consequentemente, espera-se que as empresas possuam uma postura 
compromissada, que deve se espelhar nas questões econômicas, sociais e 
ambientais. Desse modo, devem exercer suas atividades com base nas três 
dimensões da sustentabilidade para que trabalhem em equilíbrio com as 
questões econômicas, sociais e ambientais. 
Por muitos anos, na economia capitalista, a obtenção de lucro se mostrou um 
dos principais meios para se estimar o sucesso empresarial. Decorre disso o 
fato de que, muitas vezes, as empresas se esquecem da ética e agem a partir de 
atos oportunistas. Os países se diferem quanto às leis sociais e ambientais que 
possuem, geralmente, refletindo seu grau de desenvolvimento. Um país em 
desenvolvimento pode se tornar menos atrativo para a permanência de 
empresas devido às leis sociais, fiscais ou ambientais que venham a 
promulgar. Diversas vezes é possível constatar que agir de acordo com o que 
as leis preconizam pode não ser suficiente para atender às expectativas da 
sociedade em relação às empresas. As relações entre países e instituições 
públicas e privadas devem ser fortalecidas para garantir a transparência das 
atividades empresariais. 
 
Diversas são as partes interessadas (stakeholders) que afetam e são afetadas, 
influenciam e são influenciadas pelas empresas e que, muitas vezes, possuem 
interesses conflitantes entre si e em relação à empresa (Diagrama 1). É 
importante entender que buscar o melhor para si não resulta em atingir o 
melhor para todos, então, as partes interessadas devem atuar de modo que se 
equilibrem, considerando os três pilares da sustentabilidade. 
 
Diagrama 1. Partes interessadas (stakeholders) que afetam o desempenho de uma 
empresa. Fonte: BARBIERI; CAJAZEIRA, 2016, p. 22. (Adaptado). 
Atualmente, sabe-se a importância do desenvolvimento sustentável para 
garantir melhor qualidade de vida para a população e um futuro sustentável 
para as gerações seguintes. A atuação empresarial, nesse contexto, deve agir 
ativamente e em articulação com projetos que evitem a cser_educacional 
social e ética de paradigmas econômicos, sociais e ambientais. 
EMPRESA SUSTENTÁVEL 
 
Segundo Carroll (1979), a responsabilidade social das empresas compreende as 
expectativas econômicas, legais, éticas e discricionárias que a sociedade tem em 
relação às organizações em um determinado período. 
Uma empresa responsável socioambientalmente deve ter como objetivo 
o desenvolvimento sustentável e, por meio dele, exercer, em suas relações 
internas e externas, o cumprimento das questões legais e o posicionamento 
ético de modo integrado, considerando todas as expectativas das partes 
interessadas. 
Sempre haverá dificuldades para implantar as práticas de responsabilidade 
socioambiental, já que envolvem uma diversidade de questões que se 
traduzem em direitos, obrigações e expectativas de diferentes públicos, 
internos e externos à empresa (BARBIERI; CAJAZEIRA, 2016). 
Todavia, no Brasil, a Constituição Federal definiu que as empresas devem 
observar os seguintes princípios: 
 
• bullet 
Soberania nacional; 
• bullet 
Propriedade privada; 
• bullet 
Função social da propriedade; 
• bullet 
Livre concorrência; 
• bullet 
Defesa do consumidor; 
• bullet 
Defesa do meio ambiente; 
• bullet 
Redução das desigualdades regionais e sociais; 
• bullet 
Busca do pleno emprego; 
• bullet 
Tratamento favorecido para empresas de pequeno porte que tenham sua sede e 
administração no País. 
Desse modo, a Constituição Federal brasileira traz à tona a ideia de 
desenvolvimento sustentável, colocando-o como uma das razões para a 
limitação da atuação de uma empresa quando ameaça o uso racional dos 
recursos. 
Empresas sustentáveisnão esperam que leis ambientais sejam elaboradas 
pelos países, e sim pensamglobalmente e agem localmente, adotando as três 
dimensões da sustentabilidade em suas atividades (Diagrama 2). Essas três 
dimensões abrangem a sustentabilidade econômica, social e ambiental, mas 
também abarca questões de: 
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Sustentabilidade espacial 
– 
Referente a uma configuração rural-urbana equilibrada, que avalia 
soluções para os assentamentos humanos. 
Sustentabilidade cultural 
– 
Referente ao respeito pela pluralidade apropriada à cultura local. 
Sustentabilidade política 
– 
Ressalta a necessidade de processos democráticos consolidados. 
Sustentabilidade institucional 
– 
Relacionada à atividade pública e às suas relações com outras 
instâncias da sociedade. 
 
GESTÃO E AS POLÍTICAS SOCIOAMBIENTAIS 
 
Vale ressaltar que o processo de globalização e a economia baseada no 
consumismo e descarte rápido de produtos têm aquecido os mercados globais, 
entretanto, não caminham em sincronia com as questões ambientais. 
Cientes dos danos, provavelmente irreversíveis, os consumidores e as 
organizações não governamentais têm cobrado uma postura ética das 
empresas, exercendo diversas ações socioambientais. As empresas têm o 
compromisso de considerar as questões relativas à sustentabilidade regional e 
global propostas pelas partes que as compõem para, então, buscar soluções 
cabíveis. Nesse contexto, a intervenção governamental como agente 
regulamentador das ações do setor privado na construção de ações 
socioambientais é indispensável. Partindo desse pressuposto, as políticas 
públicas socioambientais atuam no sentido de dar legitimidade e efetividade 
às questões ambientais, fornecendo orientação, auxiliando no planejamento e 
realizando o monitoramento das ações e atividades desenvolvidas. 
Segundo Appio (2005), as políticas públicas podem ser definidas como os 
instrumentos de execução de programas políticos baseados na intervenção 
estatal na sociedade com a finalidade de garantir a igualdade de oportunidade 
entre os cidadãos, tendo por escopo assegurar as condições materiais de uma 
existência digna a todos. Essas políticas são promovidas por meio da criação 
de planos e programas elaborados pelo Estado, mas com a participação das 
esferas públicas e privadas para garantir um processo totalmente democrático. 
Os planos determinam prioridades, objetivos e períodos para execução, já os 
programas são compostos por ações e atividades para o estabelecimento de 
questões de interesse público. As atividades têm papel de instaurar as ações, 
ou seja, torná-las reais e efetivas. 
 
EXEMPLIFICANDO 
Quando falamos em meio ambiente, o foco dos planos e/ou programas 
estatais é a contenção da cser_educacional ambiental. Como exemplo, 
pode-se citar o Plano de Ação para Produção e Consumo 
Sustentáveis (PPCS). Trata-se de um documento-base das ações de 
governo, do setor produtivo e da sociedade que direcionam o Brasil 
para padrões mais sustentáveis. 
ACESSE O SITE 
A atuação nacional se fortaleceu, em 1981, com a criação do Programa 
Nacional do Meio Ambiente (PNMA) e do Sistema Nacional do Meio 
Ambiente (SISNAMA). O SISNAMA é a estrutura adotada para a gestão 
ambiental no Brasil, em que o meio ambiente é caracterizado como 
patrimônio público da humanidade, devendo ser protegido por e para todos, 
considerando os cidadãos de hoje e as gerações futuras. O SISNAMA tem 
como órgão consultivo e deliberativo o Conselho Nacional do Meio Ambiente 
(CONAMA) e é representado pelos órgãos municipais, estaduais e federais, 
pela sociedade civil e pelo setor empresarial. O CONAMA, por meio de suas 
resoluções, define critérios, estabelece procedimentos e parâmetros técnicos, 
altera resoluções antigas e têm diversos modos de atuação na área ambiental. 
Inclui também os Estudos de Impactos Ambientais (EIA) e o Relatório de 
Impacto Ambiental (RIMA) que foram incluídos pela PNMA como 
instrumentos de política ambiental e são obrigatórios e prévios a qualquer 
projeto que venha a causar impactos no meio ambiente. 
O EIA é um estudo meramente técnico, elaborado de modo imparcial, de 
avaliação das consequências e danos ambientais para determinado projeto 
(industrial, residencial, comercial etc.) e aponta quais procedimentos devem 
ser utilizados para que o projeto seja executado em harmonia com o meio 
ambiente. Trata-se de um documento extremamente importante para o 
desenvolvimento sustentável, pois auxilia na prevenção e mitigação dos 
impactos negativos ao meio ambiente. 
 
O RIMA é um relatório técnico conclusivo de impacto ambiental do EIA que 
contém os levantamentos e as conclusões pelo qual o órgão público designado 
deve analisar e conceder ou não a licença ao projeto a ser executado. 
https://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/producao-e-consumo-sustentavel/plano-nacional.html
As resoluções do CONAMA fornecem as diretrizes gerais para a elaboração 
do EIA e do RIMA, bem como as atividades técnicas mínimas que precisam 
ser cumpridas em relação ao diagnóstico, previsão, análise, acompanhamento 
e monitoramento ambiental do local de estudo. 
 
PRINCÍPIOS, CÓDIGOS E REGULAMENTOS DAS 
POLÍTICAS SOCIOAMBIENTAIS EMPRESARIAIS 
 
A difusão da responsabilidade socioambiental empresarial ocorre pela adoção 
de instrumentos norteadores e por um conjunto de códigos e normas 
elaborados, levando em consideração os aspectos estratégicos da empresa. 
Esses instrumentos e normas devem ser implementados desde o início da 
organização para que resultem em desempenho positivo. A elaboração ou 
reformulação de aspectos estratégicos, como a definição 
da visão, valores e missão devem ser baseados em instrumentos norteadores 
mundialmente conhecidos, tais como: 
• bullet 
Direitos Humanos; 
• bullet 
Agenda 21; 
• bullet 
Protocolo de Quioto; 
• bullet 
Declaração sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento; 
• bullet 
Carta da Terra; 
• bullet 
Pacto Global; 
• bullet 
Agenda 2030; 
• bullet 
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. 
Os códigos e regulamentos são instrumentos socioambientais empresariais que 
devem ser construídos considerando os aspectos estratégicos políticos, os 
aspectos relacionados aos recursos e os perfis liderança. Os códigos e normas 
fornecem recomendações para ações focadas, como as convenções da 
Organização Internacional do Trabalho, a Organização para a Cooperação e 
Desenvolvimento Econômico e o combate à corrupção. 
As convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) fornecem 
códigos e normas considerando a estrutura tripartite que envolve 
empregadores, empregados e governos. As convenções e recomendações da 
OIT são voltadas para as relações de trabalho de qualquer organização, 
inclusive estatais (BARBIERI; CAJAZEIRA, 2016) (Quadro 1). 
 
Quadro 1. Principais convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT). 
 
CURIOSIDADE 
A Organização Internacional do Trabalho possui convenções 
ratificadas no Brasil desde 1934. Algumas convenções ratificadas não 
estão mais em vigor por terem sido alteradas, ou revistas ou 
denunciadas. Você pode consultar todas elas e conhecer um pouco 
mais sobre a OIT acessando o site da organização. 
CLIQUE AQUI 
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico 
(OCDE) possui diretrizes para grandes empresas que compõem um código de 
conduta sobre diversas questões empresariais nas áreas sociais, econômicas e 
ambientais. Entre as diretrizes básicas mais importantes, pode-se destacar as 
que abordam: 
• bullet 
http://www.ilo.org/brasilia/convencoes/lang--pt/index.htm
As relações de emprego; 
• bullet 
As publicações de informações; 
• bullet 
Os cuidados com o meio ambiente; 
• bullet 
O combate à corrupção; 
• bullet 
O atendimento aos interesses dos consumidores; 
• bullet 
O desenvolvimento científico e tecnológico; 
• bullet 
As boas práticas de governançacorporativa; 
• bullet 
As boas práticas de concorrência. 
O combate à corrupção está associado a atos ética e moralmente 
condenáveis, praticados, principalmente, por quem ocupa posições de 
destaque nas relações hierárquicas de instituições públicas e privadas. A 
corrupção praticada pelas instituições é um tema atual e contrário às práticas 
de responsabilidade socioambientais, que pode resultar em danos ambientais e 
impactos sociais irreversíveis. São exemplos de práticas de corrupção: 
• bullet 
Coagir física ou moralmente para a prática de ações ilegais ou eticamente 
contrárias aos ideais do coagido; 
• bullet 
Lavagem de dinheiro; 
• bullet 
Suborno de agentes fiscalizadores; 
• bullet 
Fraudar laudos ou perícias técnicas; 
• bullet 
Burlar leis praticando obstrução à justiça ou conluios entre empresas. 
Deve-se considerar também os aspectos operacionais que causam impactos 
econômicos, ambientais e sociais. Considerando a formação ou a 
reestruturação de uma empresa, esses aspectos devem ser construídos por 
meio de procedimentos operacionais padrão (POPs) de uma cultura 
organizacional com processos bem definidos, por normas ISO e relatórios de 
desempenho que considerem as ações de responsabilidade socioambiental. 
 
Indicadores, certificações, tecnologias e 
instrumentos de gestão 
Seção 3 de 4 
 
A sobrevivência e o sucesso de uma organização estão diretamente 
relacionados à sua capacidade de atender às necessidades e expectativas dos 
proprietários, dos clientes e da sociedade. 
De acordo com a ABNT (2012), uma vez que as decisões e atividades têm 
impacto ambiental, ações entre organizações públicas ou privadas e o meio 
ambiente devem atuar no sentido de reduzi-los, sendo conveniente que a 
organização adote uma abordagem integrada que considere as implicações 
econômicas, sociais, na saúde e no meio ambiente de suas decisões e 
atividades, direta e indiretamente. 
Muito se tem trabalhado ao longo das últimas décadas para garantir que as 
práticas de responsabilidade socioambiental sejam exercidas pelas empresas e 
para que estejam alinhadas ao conceito de desenvolvimento sustentável. 
 
As práticas de responsabilidade socioambiental reestruturam a cultura 
organizacional das empresas, influenciando as diversas instâncias da gestão 
empresarial, tais como: a gestão financeira, o marketing, a produção, a gestão 
de pessoas, a logística e o desenvolvimento de produtos. 
Desse modo, é importante entender melhor os indicadores, certificações, 
tecnologias e instrumentos de gestão que podem ser adotados pelas empresas 
em busca de um desempenho ambiental eficiente. 
 
Indicadores, certificações, tecnologias e 
instrumentos de gestão 
Seção 3 de 4 
 
A sobrevivência e o sucesso de uma organização estão diretamente 
relacionados à sua capacidade de atender às necessidades e expectativas dos 
proprietários, dos clientes e da sociedade. 
De acordo com a ABNT (2012), uma vez que as decisões e atividades têm 
impacto ambiental, ações entre organizações públicas ou privadas e o meio 
ambiente devem atuar no sentido de reduzi-los, sendo conveniente que a 
organização adote uma abordagem integrada que considere as implicações 
econômicas, sociais, na saúde e no meio ambiente de suas decisões e 
atividades, direta e indiretamente. 
Muito se tem trabalhado ao longo das últimas décadas para garantir que as 
práticas de responsabilidade socioambiental sejam exercidas pelas empresas e 
para que estejam alinhadas ao conceito de desenvolvimento sustentável. 
 
As práticas de responsabilidade socioambiental reestruturam a cultura 
organizacional das empresas, influenciando as diversas instâncias da gestão 
empresarial, tais como: a gestão financeira, o marketing, a produção, a gestão 
de pessoas, a logística e o desenvolvimento de produtos. 
Desse modo, é importante entender melhor os indicadores, certificações, 
tecnologias e instrumentos de gestão que podem ser adotados pelas empresas 
em busca de um desempenho ambiental eficiente. 
 
A NORMA ISO 26000 
 
A obtenção de certificados pelo atendimento de padrões técnicos sobre 
produtos, processos produtivos, métodos e ensaios é um grande diferencial 
para as empresas. 
Em alguns casos, a norma que fornece o certificado é tão importante que se 
torna uma lei. Criada em 1947 e mais conhecida por sua sigla ISO, a principal 
organização de normalização é a International Organization for 
Standardization. O objetivo da ISO é desenvolver padrões e atividades para 
facilitar as trocas de bens e serviços no mercado internacional e promover a 
cooperação entre os países nas esferas científicas, tecnológicas e produtivas 
(BARBIERI; CAJAZEIRA, 2016). 
As normas de gestão da ISO se aplicam a qualquer organização, pois não são 
normas de conteúdo, mas de procedimentos que podem se adequar ao 
segmento da empresa que a adota. Todas elas adotam o ciclo PDCA para 
melhoria contínua dos processos. A certificação requer auditorias periódicas 
de avaliação. 
A ISO possui normas adotadas mundialmente, entre as mais importantes estão 
as séries ISO 9000, de gestão da qualidade, e a ISO 14000, sobre sistemas de 
gestão ambiental. 
 
A norma ISO 26000 foi desenvolvida para organizações que querem adotar 
um sistema de gestão focado em responsabilidade social e desenvolvimento 
sustentável. Por fazer uso de termos como “pode” ou “convém que” em seu 
texto, pode-se dizer que é uma norma-guia não certificável que busca, por 
meio de suas diretrizes, mais fazer indicações e recomendações do que exigir 
ou tornar algo obrigatório. 
A norma ISO 26000 aborda sete temas centrais voltados para a 
responsabilidade social das organizações: 
• bullet 
Governança organizacional; 
• bullet 
Direitos humanos; 
• bullet 
Direitos humanos; 
• bullet 
Meio ambiente; 
• bullet 
Práticas leais de operação; 
• bullet 
Questões relativas aos consumidores; 
• bullet 
Envolvimento e desenvolvimento da comunidade. 
Essa norma elenca princípios específicos associados ao meio ambiente, que 
discutem quatro questões centrais definidas por uma descrição de expectativas 
relacionadas ao desenvolvimento sustentável, sendo: 
Clique nos botões para saber mais 
Princípio da responsabilidade ambiental 
+ 
Princípio da precaução 
+ 
Gestão de risco ambiental 
+ 
Poluidor pagador 
+ 
Desse modo, as empresas devem considerar o emprego da gestão ambiental 
seguindo abordagens estratégicas, como: ciclo de vida de produtos, avaliação 
de impacto ambiental, produção mais limpa e ecoeficiência, abordagem por 
sistemas de produto-serviço, uso de tecnologias e práticas ambientalmente 
saudáveis, práticas de compras sustentáveis (priorizar produtos ou serviços 
com impactos minimizados e fazer uso de sistemas de rotulagem confiáveis) e 
aprendizagem e conscientização. 
O Quadro 2 destaca as principais questões abordadas pela ISO 26000. 
 
Quadro 2. Questões centrais sobre o meio ambiente abordadas pela norma ISO 26000. 
Se a organização elaborou e mantém um sistema de gestão ambiental 
seguindo os requisitos da norma ISO 14001, deve haver grandes chances dos 
princípios da norma ISO 26000 terem sido atendidos, principalmente o 
princípio da gestão do risco ambiental. A série ISO 14001 possui normas de 
gestão ambiental que permitem que a empresa pratique ideias de mitigação 
dos possíveis danos ambientais decorrentes de sua atividade, objetivando se 
tornar sustentável no curto e no longo prazo. A norma ISO 14001 estabelece 
práticas de responsabilidade ambiental como: 
• bullet 
Implementação de um sistema de gestão ambiental; 
• bullet 
Rotulagem ambiental; 
• bullet 
Análise de desempenho ambiental; 
• bullet 
Análise de ciclo de vida; 
• bullet 
Integração de aspectos ambientais no projeto e desenvolvimento de produtos; 
• bullet 
Comunicação ambiental; 
• bullet 
Mitigação das mudanças climáticas. 
 
INDICADORES E ÍNDICES DE 
SUSTENTABILIDADE 
 
Osindicadores e índices podem ser usados para avaliar o desempenho em 
relação aos objetivos do desenvolvimento sustentável e compará-lo entre 
cidades, países, blocos econômicos e organizações públicas e privadas. 
Sendo que estimam se as instituições estão crescendo econômica e 
ambientalmente de acordo com o objetivo proposto. 
Os indicadores são compostos por parâmetros ou valores, analisados em 
grupos ou isoladamente a partir de estratégias de gestão definidas 
antecipadamente. A partir dos indicadores são avaliadas as condições do 
sistema de gestão e se a estratégia adotada previamente está gerando 
resultados. Desse modo, são importantes por informarem às partes 
interessadas sobre o desempenho positivo ou negativo em uma determinada 
questão. 
Nesse sentido, indicadores que avaliam os resultados das ações de 
responsabilidade socioambiental empresarial capturam e antecipam tendências 
para informar os tomadores de decisão, assim como orientam o 
desenvolvimento e o monitoramento de políticas e estratégias. Os indicadores 
do desenvolvimento sustentável (indicadores de 
sustentabilidade) informam se o desempenho da empresa está ocorrendo em 
harmonia com o meio ambiente e têm papel importante no monitoramento, na 
avaliação e na efetivação do desenvolvimento sustentável. Os indicadores de 
sustentabilidade analisam se o impacto ambiental gerado por uma empresa 
permite que o planeta seja resiliente. 
 
Os indicadores ambientais devem ser: 
Clique nos botões para saber mais 
Comparáveis 
– 
Devem permitir comparações e mostrar as mudanças ocorridas; 
Equilibrados 
– 
Devem distinguir o mau e o bom desempenho; 
Contínuos 
– 
Devem ser formulados a partir de critérios similares e considerar 
períodos comparáveis; 
Temporais 
– 
Devem ser revistos regularmente para permitir o uso de medidas 
atualizadas; 
Claros 
– 
Devem ser de fácil compreensão. 
Os indicadores de desenvolvimento sustentável do Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE) são exemplos importantes para mostrar o grau 
de desenvolvimento sustentável no Brasil. O IBGE analisa indicadores de 
sustentabilidade considerando as três dimensões da sustentabilidade, dos quais 
destacam-se: 
• bullet 
Concentrações de poluentes no ar e em áreas urbanas; 
• bullet 
Queimadas e incêndios florestais; 
• bullet 
População residente em áreas costeiras; 
• bullet 
Acesso a tratamento de esgoto; 
• bullet 
Espécies extintas ou em risco; 
• bullet 
Crescimento populacional; 
• bullet 
Mortalidade infantil; 
• bullet 
Consumo de energia per capita. 
 
DICA 
No Brasil, a construção de indicadores de desenvolvimento 
sustentável se integra ao conjunto de esforços para concretização das 
ideias e princípios formulados na Conferência das Nações Unidas 
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, de 1992. 
É importante conhecer as diversas informações sobre como estamos 
trabalhando rumo ao desenvolvimento sustentável. O documento é 
interativo e de acesso gratuito. 
 
ACESSE O SITE 
https://www.ibge.gov.br/geociencias/informacoes-ambientais/estudos-ambientais/15838-indicadores-de-desenvolvimento-sustentavel.html?=&t=o-que-e
Para a formulação de indicadores de desenvolvimento sustentável empresarial, 
pode-se citar os Indicadores Ethos para Negócios Sustentáveis e 
Responsáveis, criados pelo Instituto Ethos. A ferramenta elabora indicadores 
a partir de um questionário e tem como foco avaliar o grau de incorporação da 
sustentabilidade e da responsabilidade social aos negócios, auxiliando na 
definição de estratégias, políticas e processos. Trata-se de uma ferramenta 
gratuita de aprendizagem, avaliação e monitoramento das ações de 
responsabilidade socioambiental, estruturada em temas e subtemas com um 
questionário agrupado em dimensões baseadas na norma ISO 26000. 
Os indicadores são diferentes dos índices. Os índices são feitos da junção de 
um conjunto de indicadores e são instrumentos de tomada de decisão e 
previsão, pois permitem conhecer o endividamento e os riscos associados para 
os investimento e funcionam como um retrato das condições da empresa, 
refletindo sua saúde econômica, social e ambiental. 
Como exemplo, pode-se citar o Índice de Sustentabilidade Empresarial 
(ISE B3), que é uma ferramenta de análise comparativa do desempenho nas 
ações de sustentabilidade das empresas constantes das listas da B3 (Brasil 
Bolsa Balcão) sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada em 
eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança 
corporativa. O ISE B3 está fundamentado na eficiência econômica e na 
equidade ambiental, além de possuir transparência em seus processos, uma 
vez que também possui fundamentos na governança coorporativa e na 
promoção da justiça social. Atualmente, o ISE B3 se caracteriza como um 
norteador para os fundos de investimento e valoriza as empresas de capital 
aberto ao lidar com uma questão tão demandada pela sociedade atual. 
 
DICA 
Entenda o que é, conheça sua missão, fundamentos, objetivos 
estratégicos e a versão atual do Questionário ISE B3. 
CLIQUE AQUI 
Muitas empresas prestadoras de serviços estratégicos fazem a análise dos 
índices de sustentabilidade por meio de softwares de gestão de indicadores 
ambientais, por plataformas de análise de vulnerabilidade e licenciamento 
ambiental, auxiliando na adoção de programas e selos ambientais. 
http://iseb3.com.br/o-que-e-o-ise
Infelizmente, na maioria das vezes, tais serviços estão disponíveis somente 
para empresas de grande porte devido ao seu alto custo. 
 
TECNOLOGIAS RESULTANTES DA GESTÃO 
AMBIENTAL 
 
A adoção de práticas de responsabilidade socioambiental nas estratégias de 
gestão empresarial tem permitido, se não exigido, o desenvolvimento de 
tecnologias inovadora tanto na produção de bens quanto na prevenção de 
impactos negativos ao meio ambiente. 
Tais tecnologias estão disponíveis em diversos segmentos empresariais e, em 
geral, são resultado de demandas dos clientes. Pode-se afirmar que, na 
atualidade, para ser considerado um bom processo ou produto não basta ser 
eficiente industrialmente, também há a necessidade de ser eficiente 
ambientalmente. 
Algumas tecnologias com melhor desempenho ambiental já devem estar 
presentes no seu dia a dia. O Quadro 3 destaca alguns exemplos. 
 
Quadro 3. Exemplos de novas tecnologias adotadas em produtos e processos. 
Tecnologias industriais que resultam na redução do consumo de água ou da 
queima de biomassa, que reduzam a geração de resíduos ou que aumentem a 
eficiência dos processos de tratamento de efluentes, bem como que resultam 
em produtos com menor utilização de elementos tóxicos ou de fontes não 
renováveis têm sido foco dos setores de pesquisa e desenvolvimento de 
empresas e de instituições de pesquisa, pois trazem benefícios econômicos e 
ambientais. 
 
Marketing ambiental 
Seção 4 de 4 
 
O marketing ambiental ou marketing verde é uma estratégia adotada para 
promover a divulgação e aumentar as vendas de produtos e serviços que 
tenham bases ambientalmente corretas. Por meio dele é possível vincular uma 
marca, produto ou serviço a uma imagem ecologicamente correta. 
Os produtos e serviços passíveis do marketing ambiental devem ser resultado 
de um impacto ambiental mínimo, tanto ao se considerar os elementos que 
compõem o produto quanto os que estão relacionados ao seu processo 
produtivo. 
Diante da crescente demanda por práticas de sustentabilidade, o marketing 
ambiental pode trazer às empresas vantagens competitivas, o recrutamento de 
novos clientes e a garantia de sua sobrevivência no mercado. 
Existem quatro pilares elaborados para que as empresas possam aplicar o 
marketing ambiental em seus produtos ou serviços de modo sustentável: 
• bullet 
Ser ecologicamente correto; 
• bullet 
Ser economicamente viável; 
• bullet 
Ser socialmente justo; 
• bullet 
Ser culturalmente aceito. 
 
TENDÊNCIASMUNDIAIS SOBRE O PERFIL DO 
CONSUMIDOR 
 
Na maioria dos países, a preocupação com o meio ambiente cresceu. 
Questões sobre o uso de fontes de energia renováveis, sobre o desmatamento, 
as mudanças climáticas e a poluição atmosférica são apontadas como os 
maiores problemas ambientais da atualidade. 
Os consumidores, de modo geral, consideram importante comprar produtos e 
serviços de empresas que respeitam o meio ambiente, mas quando são 
questionadas sobre o que é importante para decidir consumir de uma empresa, 
preocupações básicas relacionadas a custo-benefício são listadas antes de 
questões sobre responsabilidade socioambiental e produtos ambientalmente 
corretos. Preço bom, qualidade, confiabilidade e atendimento ao cliente estão 
entre os atributos empresariais mais importantes entre os consumidores. Essas 
respostas indicam que, de acordo com o posicionamento dos clientes, as 
empresas não devem sacrificar os fundamentos da marca para as questões 
ambientais, entretanto, devem manter um equilíbrio entre os atributos 
desejados e o compromisso com o desenvolvimento sustentável. 
 
Em geral, consumidores estão dispostos a comprar mais produtos 
ambientalmente corretos e a pagar até 10% a mais para produtos ecológicos, 
mas muitos relatam problemas que prejudicam a compra, como a rotulagem 
confusa ou não confiável, preço muito discrepante quando comparados aos 
produtos não verdes, falta de disponibilidade e pouca variedade. 
Os consumidores de produtos ambientalmente corretos procuram produtos que 
usem menos embalagens plásticas, e sim biodegradáveis ou recicláveis; além 
disso, apoiam-se nas informações presentes nas embalagens e em certificações 
para decidir sobre qual produto comprar. 
 
INICIATIVAS DE MARKETING AMBIENTAL 
 
É necessário que as empresas realizem a divulgação de ações de marketing 
ambiental aos seus clientes somente depois de realmente adotarem uma 
postura ambientalmente correta em sua cultura organizacional, por meio de 
ações de responsabilidade socioambiental. 
Para fazer propagandas sobre essa postura ambientalmente correta, as 
pequenas e grandes empresas podem: 
• bullet 
Adotar os 3 Rs da sustentabilidade: reduzir, reutilizar e reciclar; 
• bullet 
Incorporar os 4 Ss: aceitação social, satisfação do consumidor, segurança e 
sustentabilidade; 
• bullet 
Usar selos verdes (certificação ambiental) para legitimar o posicionamento da 
empresa; 
• bullet 
Participar de programas de promoção dos três pilares da sustentabilidade; 
• bullet 
Escolher fornecedores e parceiros ecologicamente corretos. 
Empresas conhecidas no mundo todo têm adotado iniciativas ambientais e 
divulgado suas ações em todos os meios de comunicação disponíveis, sendo 
exemplos de destaque: 
Clique nos botões para saber mais 
Microsoft 
– 
Já foi eleita a empresa mais sustentável do mundo. Desenvolveu, por 
exemplo, um sistema de inteligência artificial para combater o 
aquecimento global; 
Coca-cola 
– 
Em 2012, mudou a cor das latas e rótulos para conscientizar a 
sociedade sobre a necessidade proteção dos ursos polares, um dos 
personagens símbolos da marca; 
Nike 
– 
Criou o Making App para inspirar designers de moda a trabalhar com 
materiais ecológicos a partir de seus produtos; 
Toyota 
– 
Desenvolveu o Prius, o primeiro veículo híbrido do mundo. 
 
Agora é a hora de sintetizar tudo 
o que aprendemos nessa 
unidade. Vamos lá?! 
SINTETIZANDO 
 
Nesta unidade, vimos que os planos e os programas de instituições 
governamentais e não governamentais despertam o consumidor para a 
importância e urgência das questões ambientais. Nesse sentido, as empresas, 
enquanto instituições de caráter particular e público, estão desenvolvendo 
estratégias de gestão voltadas para o meio ambiente. Visando promover e 
zelar pelos três pilares da sustentabilidade, essas empresas estão adotando 
ações de gestão internas e externas para a promoção do acúmulo de capital 
econômico, social e ambiental. 
Visto que a responsabilidade socioambiental é uma temática atual e discutida 
internacionalmente, deve ser adotada em todos os níveis hierárquicos dentro 
de uma empresa e deve tomar como parâmetros movimentos como OIT, 
OCDE, a Agenda 21, a Carta da Terra e os ODSs. Nesse contexto, destacamos 
que, para se orientarem, as empresas podem utilizar como estratégias o ciclo 
PDCA e as normas ISO, bem como os indicadores e índices de 
sustentabilidade. 
Por fim, vimos que a divulgação do resultado do trabalho ambientalmente 
correto das empresas deve ser feita por estratégias de marketing ambiental 
bem definidas, que trazem maior lucratividade, competitividade e dão 
credibilidade internacional. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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ISSO 26000: Diretrizes de responsabilidade social. Rio de Janeiro: ABNT, 
2012. 
APPIO, E. Controle judicial das políticas públicas no Brasil. Curitiba: 
Juruá, 2005. 
BARBIERI, J. C.; CAJAZEIRA, E. R. Responsabilidade social empresarial 
e empresa sustentável: da teoria à prática. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. 
BERLATO, L. F.; MERINO, G. S. A. D.; FIGUEIREDO, L. F. G. A 
contribuição da gestão de design para a sustentabilidade empresarial. In: 
Colóquio Internacional de Design, 2017. Anais... São Paulo: Blucher Design 
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http://pdf.blucher.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/designproceedings/cid2017/01.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d7037.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d7037.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/decreto/d7177.htm
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E TECNOLOGIA. Compreendendo a responsabilidade social ISO 26000 e 
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<http://www.inmetro.gov.br/qualidade/responsabilidade_social/cartilha_comp
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https://www.gov.br/mdh/pt-br/navegue-por-temas/empresas-e-direito-humanos/principios-orientadores-sobre-empresas-e-direitos-humanos
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