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Displasia do desenvolvimento do quadril · Definições: · Anormalidade do quadril que podem ser congênitas ou desenvolver-se após o nascimento. · A displasia implica em deformidade progressiva do quadril, no qual o fêmur proximal, o acetábulo e a capsula articular são defeituosos. · A luxação da cabeça do fêmur poderá ocorrer no útero, ao nascimento ou após o nascimento. Raio x de uma criança com displasia. Do lado esquerdo uma articulação normal (congruente) e do lado direito do paciente uma articulação anormal (incongruente). Onde podemos ver que a articulação esta totalmente afastada não realizando a articulação das estruturas coxo-femoral. · Classificação: · Teratológica: associada a outras desordens · Deformidade graves = acetábulo, capsula e fêmur proximal. · Normalmente esta ligada a Mielomeningocele, artrogripose, agenesia lombossacral e anomalias cromossômicas. · Típica: acontece em crianças normais sem outras deformidades. · Incidência: · 1 – 1,5: 1.000 n.v · Feminino 4:1 associação com a relaxina. Sendo mais comum devido relaxina que é uma proteína encontrada nas articulações. · Baixa incidência em povos Bantu da Africa e Chineses. · Alta incidência nos índios, Navajo Norte Americanos. · Epidemiologia: · Mais comum no lado esquerdo · E depois é mais comum bilateral · Mais raro e de pior prognostico é isolado à direita · Associado: NEM COMENTOU · Torcicolo congênito (5 – 20%) · PTC não · Primeiro filho · Etiologia: · Doença multifatorial · Associada à: · Laxidão ligamentar · Posição intra-uterina (Sentado) · Posição pós natal (crianças em rotações) · Displasia acetabular primária: mais improvável de acontecer. · Anteversão femoral excessiva · Laxidão ligamentar: é uma das causas de DDQ · Relaxina é presente na gravida, hormônio responsável pela elasticidade da pelve passa a placenta e afeta o fato. O que explica a maior incidência no sexo feminino. · DDQ (luxação ou subluxação da cabeça do fêmur ou acetábulo em crianças) tem maior proporção entre colágeno tipo III e colágeno tipo I. · O excesso de frouxidão da capsula é o principal fator na falha de manter a cabeça congruente e por conseguinte desenvolver a DDQ. · A capsula tem papel mais importante que a estrutura óssea em si. Essas manobras conseguimos avaliar o grau de frouxidão ligamentar presente no paciente. · Posição intrauterina: · 16% dos DDQ nasceram de pélvico · Pélvico, pior se ambos flexão e rotação externa (36% terão DDQ). · Cesárea diminui a incidência se pré-termo (8,1% -> 3,7%) · Apresentação pélvica esquerda favorece o quadril esquerdo a ter DDQ porque fica contra o sacro. Por isso que é comum do lado esquerdo. · Desenvolvimento do quadril: · Começa na 7ª semana de gestação · A forma do acetábulo se desenvolve a partir do contato com a cabeça femoral. · Ao nascimento o acetábulo é completamente formado por cartilagem e tem o labrum de fibrocartilagem. · Acetábulo tem continuidade com a cartilagem trirradiada · O acetábulo do neonato é como uma placa fisária. Ele também cresce e favorece o acetábulo se ligar na cabeça do fêmur. · O labrum atua na formação acetabular também e deve ser manipulado cuidadosamente no tratamento. · O acetábulo assume sua forma definitiva por volta dos 8 anos. Ou seja, temos tempo para corrigir a criança, mas para isso devemos fazer o diagnostico precoce. · O fêmur proximal se desenvolve em um padrão complexo e não tão bem esclarecido. · Surge um centro de ossificação na cabeça do fêmur por volta dos 4 – 7 meses. · Esse centro vai crescendo e a cartilagem cedendo espaço a ele até o fim da adolescência. · Cartilagem irradiada: · Ilio, isquio e púbis · Centrada perfeitamente no fundo do acetábulo · Morfologia em estrela de 3 pontas = condição essencial para o crescimento concêntrico. · Dividida em 3 centros de epifisários: *NÃO VAI PEDIR NA PROVA* · Os acetabulum maior dos 3, aos 8 anos -> parede anterior e parte do púbis. · Epífise acetabular aos 8 anos acetábulo superior e parte do ilio. · Posterior/isquiática aos 9 anos fusão aos 17 anos. · Elementos envolvidos no crescimento normal: · Cartilagem subcapital: · Crescimento do colo do femur · Cartilagem do trocanter maior: · Dela depende a determinação do ângulo de variação · É solicitada pelas forças de tração (glúteo médio) · Quando teremos o glúteo médio tracionando a cartilagem, poderá se desenvolver mais. · Cartilagem trirradiada (“y”): · Crescimento e morfologia do acetábulo · 50% do desenvolvimento da pelve. · Terminologia: * IMPORTANTE * · Displasico: achado radiográfico, com obliquidade e perda da concavidade acetabular, com arco de shenton intacto. · Normal: cabeça do fêmur com encaixo no acetábulo. · Displasico: a cabeça do fêmur não encaixa no acetábulo onde ele estará reto. · Subluxação: cabeça sem contato total com o acetábulo, e quebra do arco de Shenton. · Luxado: cabeça femoral sem contato com o acetábulo. · Desenvolvimento na DDQ: · Flexão do quadril nos últimos meses de gestação + apresentação pélvica = displasia residual ou luxação. · instabilidade: se tiver uma instabilidade coxi-femoral tem mais chance de ter DDQ. · Quadril esta contido e reduzido, mas, e isso é instável. · Luxavel, em decorrência da frouxidão capsuligamentar. · Pode haver ou não displasia concomitante. · Evolução: · 60% se estabilizam na primeira semana de vida · 88% se estabilizam até 2 meses de vida (sem tto). · 10% tendem a evoluir para subluxação/luxação Ou seja, na pediatria temos que nos atentar para esses diagnósticos de forma precoce para serem encaminhados. · Deformação de estruturas que se desenvolveram normalmente embriologicamente. · Ao nascimento, subluxação e reduz fácil Rima posterosuperior do acetabula achatada. O quadril, acetábulo e cabeça do fêmur que se articulam, quando ficam incongruentes a capsula fica frouxa e o ligamento também. Tudo isso favorece a luxação ou subluxação do quadril. Com o passar do tempo, se não corrigir, cada vez mais a frouxidão se instala e o acetábulo se torna reto. · Conforme essa instabilidade continua, a parte posterosuperior do acetábulo/labrum se inverte e hipertrofia Neolimbus. · Quando você reduz faz um “clunk” cabeça passando pela “lombada” do neolimbus. · Deste ponto alguns ainda podem reduzir e ficar normais. Com a ausência de tratamento, forma-se uma estrutura aumentada, deixando a articulação e o membro desproporcional (Acetabulum), que dificulta ainda mais para manter as estruturas articuladas. E quando realizamos o exame de Barlow, o paciente não consegue ficar com o quadril no lugar. · Se continuar luxado -> o pulvinar cresce e não deixa mais voltar. · O ligamento redondo alonga e engrossa e também impede. · A capsula contrai abaixo da cabeça, mais estreita que seu diâmetro. A cabeça do fêmur por não articular diretamente com o acetábulo, forma-se uma nova articulação por cima da cabeça do fêmur. · Se reduz e mantem reduzido, a tendencia é que o acetábulo e a cabeça se tornem congruentes novamente -> “Apoitamento do fêmur”. A cabeça do fêmur tem sua importância de articular com o acetábulo, pois não deixara ele reto. · O ângulo acetabular vai horizontalizando após a redução. · Já se não reduzir (ate 4 – 8 anos) -> não tem consenso · Vai ficando cada vez mais vertical, pode passar de concavo a convexo. · DDQ no adulto: · Quadril bem mais alto, cercado de capsula espessa. Ou seja, geralmente são aqueles pacientes que não foram tratados previamente. · “Hig Riding dislocation” · Cabeça oval e achatada medial · Lig redondo espesso, se cartilagem no acetábulo · Tração muscular encurta o membro · A cabeça pode ficar sem artrose ate o fim da vida. Pois se não tem articulação coxo-femoral e sim uma falsa articulação, logo não usaremos a verdadeira articulação e sim a “falsa” não desenvolvendo a artrose. · Se não for luxação completa ai desenvolve artrose, pois dai terá envolvimento da articulação verdadeira. · Clinica: *PROVA* · Nascimento aos 6 meses de idade: · Instabilidade = Barlow: mede a instabilidade da articulação coxo-femoral,na tentativa de tirar a articulação do lugar. Se caso não sair é normal, em casos de displasia sairá do lugar. · Luxação = Ortolani: nesse casos, iremos analisar possíveis luxações, quando presente iremos ouvir um “estalido” durante a manobra. · Dos 6 – 12 meses de idade: · Deslocamento progressivo · Raramente Barlow e Ortolani. Pois a criança já tem força no musculo e perde a sensibilidade do teste e pode ter um falso negativo. · Assimetria de pregas glúteas e poplíteas · Assimetria das pregas inguinais · Sinal de galeazzi: é quando colocamos a criança deitada, e medimos a altura do quadril até o joelho, mostrando quadro de LUXAÇÕES. · Limitação de abdução -> mais confiável nessa faixa etária: Em casos de luxação, terá limitação a abdução. Em pacientes mais velhos, perde a sensibilidade devido a presença de uma força maior podendo dar falsos positivos. · Após a marcha: · Unilateral é diferente de bilateral. · Ponta dos pés no lado afetado (+ curto) · O GM puxa o fêmur vai · Faz teste trendeleburg +: ou seja, indicativo de luxação de quadril · Marcha de trendelenburg · Sinal de galeazzi: em casos de luxação bilateral pode dar falso positivo, pois estará um resultado “normal”. Pois não tem comparação anormal entre eles. · Bilateral pode ser difícil de ver · Sinal característico é hiperlordose lombar · Diagnóstico por imagem: · US: · Melhor método ate os 6 meses de idade. Pois nessa faixa etária o paciente só terá cartilagem e não será útil realiza-lo. · 2 métodos: · Método graf: · Imagem coronal do quadril, com 45º de flexão e 15º de rotação interna. · 1 linha de referencia · 2 ângulos: quando maior o ângulo alfa mais congruente e quanto maior o ângulo beta menos congruente. - Alfa: linha de referencia + linha passando pelo teto ósseo. · Medida da inclinação do aspecto superior do acetábulo · Normal > ou = 60º · Quanto maior o ângulo, maior a congruência. Em casos de diminuição do ângulo, indica inicio de luxação. - Beta: linha de referência + linha passando pela cartilagem · Avalia o componente cartilaginoso do acetábulo · Normal < 55º · Aumento do ângulo beta indica luxação. · Conforme subluxa o alfa diminui e o beta aumenta. · Tipo IIc: O mais importante! É o estagio de pré luxação · Ideal para o Graf é USG com pelo menos 6 semanas de idade · Muitos tratam todos os tipos II com órtese de abdução. · Artografia: raramente utilizada · Injeta contraste dentro da cartilagem e defini os limites da capsula · Estruturas que impedem a redução concêntrica: · Neolimbo invertido · Ligamento redondo · Pulvinar hipertrofiado · Constrição capsular em ampulheta · Iliopoas · Ligamento transverso · Radiografia: usada a partir de 6 meses de idade. · Uteis por volta dos 2 – 3 meses · Pelve AP · Linha de Hilgenreiner -> tangente as imagens em lagrima. Passa bem pela cartilagem. · Linha de Perkins -> perpendicular a linha de Hilgenreiner, no ponto mais lateral do acetábulo. Delimita os quadrantes de Ombrédanne. · Após traçar essas duas linhas teremos os quadros de Ombrédanne, onde em condições normais a cabeça do fêmur tem que estar no quadrante inferior medial onde ele estará centrado no acetábulo. · Quadrantes de Ombrédanne no quadril normal o núcleo da cabeça localiza-se no quadrante ínfero-medial. · Esses quadrantes e quadrados nos mostrará se a cabeça do fêmur esta na posição correta ou não. · Linha de Shenton segue a curvatura superior do forame obturado e continua em curva junto ao colo do fêmur. É interrompida nas luxações. Para verificar a harmonidade do quadril, em casos de pacientes com desvio dos quadrantes, não terá essa harmonidade das articulações. · Índice acetabular: para medir o ângulo do acetábulo, pois quando mais reto pior será para articular causando a displasia. Onde > 25º podemos falar em displasia. · Entre a linha de Hilgenreiner e a superfície do acetábulo: · Neonatos: 27.5º · 6 meses: 23.5º · 2 anos: 20 º · 30º é o limite máximo do normal · Linha de Calvé: · Estende-se pela margem lateral do ilio a partir da convexidade do acetábulo até o colo do fêmur. · Deve tocar a margem lateral do colo do fêmur. · Tratamento – Suspensório de Pavlik: · Funções: · Manter o quadril em flexão e abdução. · Evitar a extensão e adução. · Manter a cabeça femoral centrada no acetábulo (promove o desenvolvimento do acetábulo) · Promover a redução espontânea da luxação · Contra-indicações: · Desequilíbrio muscular (mielomeningocele, paralisia cerebral) · Frouxidão ligamentar (Ehlers-Danlos) · Rigidez muscular (Artrogripose) · Tiras: · Anterior = limitam a extensão · Posteriores = limitam a adução · Posição: · Flexão = 100 – 120º · Abdução = nunca forçada, tração leve pelas tiras, de modo que abduza mais pela gravidade. · Uso continuado (não retirar para banho) · Não deve ser utilizado após os 6 meses de idade · Passos: 1- Adaptar a cinta torácica, abaixo da linha dos mamilos polêmicos. 2- Colocar os pés nos estribos 3- Flexão de 120º e prender as tiras anteriores. 4- As tiras posteriores são levemente tensionadas, permitindo que o quadril abduza com a gravidade e possa aduzir até quase neutro. · Complicações: · Abdução exagerada = necrose da cabeça · Flexão exagerada = lesão do nervo femoral · Falha na redução (15%) · Desenvolvimento acetabular tardio · Doença de pavlik deforma o acetábulo se permanecer muito tempo luxado achatamento na região póstero lateral. · Tratamento – Neonato: · Se Ortolani ou Barlom + Reduzir e estabilizar 95% bons resultados. · Recomendam bota Pavlik tanto nos luxados quanto nos instáveis, embora boa parte dos instáveis estabilize sozinho. · Pavlik, na 3ª semana é realizada US, e se ok, prossegue · + 3 semanas e o Pavlik é retirado · Acompanhamento é feito com raio x com 4 meses. · Se na 3ª semana estiver luxado, usar órtese em abdução. · Tratamento – 1 – 6 meses: · Iniciar com Pavlik (usar com flexão > 90º) · Se em 3 – 4 semanas não reduzir, buscar outro tratamento. · Se reduziu, manter por mais 6 semanas com acompanhamento assíduo · Após a retirada, pode manter em um aparelho de abdução por mais de 3 – 4 meses. · Tratamento – 6 – 12 meses: · Tração 3 a 8 semanas · Redução incruenta possível: gesso por 6 semanas + 6 + 6 · Redução incongruente impossível: · Contratura dos adutores = tenotomia (aumenta área de segurança) · Interposição de partes moles = redução cruenta · Gesso por 6 semanas + órtese · Evita-se osteotomias nesta idade · Tratamento – Após a marcha: · Redução cruenta + gesso · Retirar o pulvinar e o ligamento transversa · 18 mese – 3 anos (após 24 meses) · Salter · 3 anos – 6 anos: · Salter + encurtamento femoral · > 6 anos: · Chiari Legg – Calvé - Perthes · Etiologia: · Desconhecida. Sabemos que começa ocorrer na cabeça do femur, geralmente por compressão dos vasos sanguíneos locais. · Teorias: · Traumática · Congênita · Vascular · Mecânica · Hormonal · Episodio isquêmico idiopático: · Anormalidades de coagulação · Alteração do fluxo sanguíneo arterial (obstrução na artéria circunflexa medial) · Obstrução da drenagem venosa da epífise e colo femoral · Trauma · Influencia genética · Fatores nutricionais · Sinovite transitória · Teoria unificada: · Criança suscetível sofre um trauma leve provocando a formação de pequenos trombos na área metafisaria do femur, distúrbios da coagulação impediriam a reabsorção dos trombos. · Ramos da A. circunflexa femoral medial: * PROVA * · Vasos epifisários laterais e anteriores · Vasos cervicais ascendentes laterais · = avascularidade – somente uma artéria póstero-superior que penetra na capsula. · Anatomia: · Apenas núcleo secundário de ossificação esta envolvido. · O episodio de isquemia parece fugaz e único, não se repetindo ulteriormente. · A necrose instala-se sempre nos cantos anterior e lateral da epífise e estende-se para as regiões posterior e medial da cabeça femoral. · Patogenia: · 4 fases (Waldestrong): · Necrose (fase inicial – sinovite): dura 6 meses · Altera cor da cabeça (mais densa), diminuição do núcleo · Alargamento espaço medial (pela sinovite,hipertrofia cartilagem) · Fragmentação: começa a partir de 8 meses de evolução · Inicio da reparação (reabsorção e deposição óssea) · Fase inflamatória · Amolecimento tecidual (vulnerabilidade mecânica) · Lateral para medial e anterior para posterior. · Reossificação: 2 – 4 anos · Simultânea à fragmentação · Aumenta área radiodensa, pois é a parte que morreu tudo, ficando mais denso que é a reossificação. · Residual: até o final · Estagio inicial há necrose local da camada mais profunda da cartilagem epífise, com hipertrofia da cartilagem. Fase que devemos tomar mais cuidado. · No segundo estagio, há fragmentação com reabsorção e revitalização tecidual através da aposição de osso novo sobre o tecido necrosado. · A necrose pode estender-se a placa de crescimento do fêmur proximal – fechamento da placa = colo curto e ascensão do grande trocanter. · Fase é de reossificação, podendo estar deformada ou não. · Fase residual que é a ultima fase. · A cartilagem articular não é afetada, pois somente o osso subcondral que será mais afetada. · Acetábulo remodela com a deformidade residual. Onde ele tenta acertar a cabeça do femur. · Placa é mais fina que a normal, com células irregulares. Obs: criança com dor no quadril perde em Perthes · Epidemiologia: · 4 – 8 anos: pico aos 6 anos (2 anos até 16 anos) · Sexo masculino (4:1) · Incidência varia de 1:1.200 até 1:12.500 · Mais frequente em japonês, asiático, esquimó · Raro em negros. · História familiar 1,6 a 20% · Alteração pondero estaturais (atraso) · Últimos partos de mães multíparas · Baixas condições socio econômicas · Bilateralidade em 10% (fases diferentes) · Lado esquerdo mais afetado** · Mais em centros urbanos. · Quadro clinico: · Dor inguinal ou face anterior da coxa · Dor referida na face antero-medial do joelho (pode ser único sintoma) – nervo obturatório. · Acontece pois o nervo obturatorio que fica mais próximo do acetábulo e quando ele inflama surge a dor referida por estar próximo do nervo ou ate mesmo afetando. · Espasmo e contratura da loja adutora. · Claudicação (1º sinal clinico) · Limitação da abdução e rotação interna do quadril pois a necrose começa na região antero lateral (sinal precoce) · Trendelemburg frequentemente positivo · Exame físico: · Limitação da rotação interna do quadril – “Sinal precoce”. · Limitação da abdução = “problema”. · Exames complementares: · RX (AP + Lauenstein): · Sinais precoces: diminui a altura do núcleo epifisário, aumenta o espaço articular (devido a inflamação), fratura subcondral (sinal de Caffey). · Permite classificação, acompanhamento das fases evolutivas e detecção dos sinais de cabeça em risco. · RNM: útil para o diagnostico precoce (antes do raio x) e preciso. · Cintilografia: detecção precoce do infarto · Artrografia: informações sobre a relação cabeça/acetábulo – tamanho e forma da cabeça e relação com lábio cartilagíneo. Avalia a melhor posição de congruência do quadril. · História natural: · Doença autolimitada · Sequelas dependem de fatores de mau prognostico: · Idade (> 6 anos): menor potencial de remodelação · Extensão do comprometimento do núcleo epifisário · Tempo entre o aparecimento da necrose e sua resolução completa · Obesidade: mais gordo, pior devido a sobrecarga. · Apesar do raio x ruim, muito pacientes vão bem. · + importante é a mobilidade, pois menor dor ele irá sentir. · Grande parte evolui para coxartrose · Deteriora a partir dos 40 anos. · Subluxação lateral · Cistos metafisarios · IMAGEM (PROVA)- FRATURA SUBCONTRAL E NECROSE RESTRITA ou SINAL DE CAFFEY. · Necrose · Reossificação · Reparo · Prognostico: · Deformidade residual (+ importante) · Congruência articular · Idade do aparecimento doença (mais novo = melhor) · Extensão do envolvimento epifisário · Distúrbios secundário do fechamento da fise · Potencial de remodelamento · Tipo de tratamento · Estagio da doença no inicio do tratametno · Cabeça centrada e quadril móvel são os objetivos · Pior prognostico é em meninas e em crianças mais velhas (após 9 – 10 anos de idade), pelo baixo potencial de remodelamento e crescimento da cabeça femoral. · Envolvimento extenso da epífise e diminuição da altura do pilar lateral também são prognósticos. · Coxa vara funcional: sobrecrescimento relativo do trocanter maior, superior ao centro de rotação da cabeça, levando a coxa vara funcional. · Diagnostico diferencial: · Sinovite transitória do quadril · Artrite séptica · Displasia de meyer-bilateral e fases simétricas – BENIGNA · Displasias epifisárias · Mucopolissacaridoses · Hipotireoidismo · Gaucher · Tb · Arj · Osteomielite · Osteoma osteoide · Objetivo: · Centralizar definitivamente a cabeça do fêmur dentro do acetábulo. · Todos os sistemas de classificação de prognostico baseiam-se no aspecto morfológico do quadril após o fechamento das placas de crescimento: · Métodos dos círculos concêntricos de Mose: · Avaliar concentricidade e variância da cabeça (AP ou P) Doença de osgood-Schlatter · Conceitos: · Paciente no pronto socorro, crianças, com dor no joelho após estar jogando bola. Acontece que estiramento do tendão. O tratamento é repouso. · Apofisite por tração do núcleo de crescimento da TAT · Provavelmente representa uma verdadeira avulsão ou fratura por stress · Idade 10 – 15 anos · Mais comum em meninos · Frequente em atletas (saltadores) e patela alta. · 20% bilateral. · Clinica: · Fase aguda ( 4 a 6 m): dor local com sinais inflamatórios, tumoração da TAT · Após (até 2 anos): dor/edema usualmente após atividade física, intermitente, porem persistindo a tumoração; menor limitação funcional. · Resolução espontânea após esse período, com desaparecimento da dor e das restrições funcionais. · Radiografia: · Especialmente se unilateral, para excluir tumor ou infecção. · Fragmentação da TAT · Ossículos livres
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